Afecções Respiratórias Pequenos Animais

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29/03/2023

AFECÇÕES
RESPIRATÓRIAS

Profa. Dra. Claudine Botelho de Abreu

TRATO RESPIRATÓRIO

Superior:
 cavidade nasal;

 laringe;

 traqueia cervical.

Inferior:
 traqueia torácica;

 brônquios;

 pulmões.

CAVIDADE NASAL

 Olfação;

 Modificação do ar;
 aquecimento;
 umidificação;
 limpeza. Concha Nasal
Ventral Concha Nasal
Dorsal

* epitélio ciliar e glândulas.

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1. RINITE/RINOSSINUSITE
Etiologia:
 Viral: - adenovirus, parainfluenza, cinomose (cães);
- herpesvírus e calicivírus (gatos).

 Fúngica: aspergilose, criptococose, esporotricose.

 Bacteriana: Bordetella bronchiseptica, Mycoplasma sp.;

 Não infecciosas: alergia, trauma, corpo estranho, pólipos;


 Neoplásicas: adenorcarcinoma, carcinoma céls. escamosas;

 Afecções periodontais.

1. RINITE/RINOSSINUSITE
Sinais clínicos:
 secreção nasal uni ou bilateral;
 espirros, tosse;
 estridores;

 dispneia inspiratória;

 deformação facial;
 epífora, conjuntivite;

 letargia, anorexia.

1. RINITE/RINOSSINUSITE

Tipos de secreção

 Serosa: infecção viral, estresse;

 Mucóide/mucopurulenta: doença sistêmica, doença


periodontal, neoplasia, fungo, corpo estranho, bactéria;

 Epistaxe:
doença sistêmica, trauma, neoplasia, fungo,
corpo estranho.

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(Cohn, 2019)

epistaxe/mucopurulenta deformação facial

(Reed, 2019)
mucopurulenta serosa

1. RINITE/RINOSSINUSITE
Diagnóstico:
 Hemograma, bioquímica, urinálise;
 Exames de imagem:
 Radiografia;
 Tomografia;
 Ressonância;
 Rinoscopia.
 Lavado nasal;
 Citologia, biopsia, cultura.

1. RINITE/RINOSSINUSITE

Tratamento:

Rinite alérgica:

 retirar o alérgeno;

 anti-histamínicos;

 hidroxizina, clemastina, clorferinamina.

 corticóides.

 prednisona: 0,25 mg/kg BID VO.

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1. RINITE/RINOSSINUSITE
Tratamento:

Rinite fúngica:

 sistêmico: itraconazol (10 mg/kg VO SID);


 esporotricose: 90 mg/gato SID.

 tópico: clotrimazol 1%.


 anestesia 1h;
 vira cabeça q. 15 min.

(Jericó, 2015)

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1. RINITE/RINOSSINUSITE
Tratamento:
Rinite bacteriana: ANTIBIOGRAMA
 antibióticos de amplo espectro:
 amoxicilina + clavulanato, ampicilina, cefalosporina,
sulfadoxina+trimetoprim , doxiciclina.
 nebulização: 15 min BID/TID.
 descongestionantes nasais;
 oximetazolina, fenilefrina (máx. 3 dias)

 hidratação, nutrição.

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2. DOENÇA DO TRATO RESPIRATÓRIO


SUPERIOR DOS FELINOS

(Complexo respiratório felino)

 Herpesvírus felino (FHV);


 Rinotraqueíte viral felina.

 Calicivírus felino (FCV);

 Chlamydophila felis;

 Bordetella bronchiseptica;

 Mycoplasma sp.

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2. DOENÇA DO TRATO RESPIRATÓRIO


SUPERIOR DOS FELINOS

 Aguda e crônica;

 Muito contagiosa;

 Trasmissão: contato direto, fômites;

 Aglomeração e imunidade;

 Morbidade > mortalidade;


 exceto filhotes.

 Qq idade (filhotes).

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2. DOENÇA DO TRATO RESPIRATÓRIO


SUPERIOR DOS FELINOS
Sinais clínicos:

 letargia, anorexia;

 espirros;

 secreção nasal e/ou ocular;


 hiperemia conjuntival;
 sialorreia;

 dispneia;

 broncopneumonia;

 morte.
(Thiry et al., 2009)

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(Greene, 2012)
(Sykes, 2014)

conjuntivite e rinite ceratite


(Radford et al., 2009)

dermatite rinite e estomatite

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2. DOENÇA DO TRATO RESPIRATÓRIO


SUPERIOR DOS FELINOS

Diagnóstico:

 Histórico + sinais clínicos;

 Hemograma;

 Teste FIV/FeLV;

 Específicos:

 PCR, cultura, sorologia, isolamento viral.

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2. DOENÇA DO TRATO RESPIRATÓRIO


SUPERIOR DOS FELINOS
Tratamento
 fluidoterapia;

 doxiciclina: 10 mg/kg VO SID 4 sem.;

 fanciclovir (Penvir): 40-90 mg/kg VO TID;

 interferon: 30 UI/gato SID 30 dias;

 oftálmico: trifluridina TID e tobramicina 0,3% QID;

 analgésico: - dipirona: 25 mg/kg VO SID;


- tramadol: 1 mg/kg VO BID.

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2. DOENÇA DO TRATO RESPIRATÓRIO


SUPERIOR DOS FELINOS
Tratamento:
 nutrição;

 estimulante de apetite;
 mirtazapina: 2 mg/gato VO SID;
 ciprohepitadina: 1-4 mg/gato VO SID/BID.
 desobstrução nasal;
 limpeza sol. fisiológica e oximetazolina
 nebulização;

 oxigenoterapia.

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2. DOENÇA DO TRATO RESPIRATÓRIO


SUPERIOR DOS FELINOS
Prevenção:
 isolamento;

 higiene: hipoclorito 5%;

 evitar estresse;

 vacinação.

Início 6 semanas
A cada 3-4 semanas
Até 16-20 semanas
Reforço: 6 meses e anual

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LARINGE

 passagem de ar;

 vocalização;

 deglutição.

1- epiglote;
2- tireoidea;
3- cricóide;
4- aritenóide.

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1. PARALISIA LARÍNGEA

→ Incapacidade das cartilagens aritenóides em abduzir


durante a inspiração.

 uni ou bilateral;

 cães de raças grandes e gigantes;

 idosos (> 9 anos);

 congênita e adquirida.

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1. PARALISIA LARÍNGEA

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1. PARALISIA LARÍNGEA

Sinais clínicos:
 estridores;

 intolerância ao exercício;

 alteração do latido;

 tosse e engasgos;

 disfagia e vômito;

 dispneia;

 cianose;

 síncope.

(Youtube)

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1. PARALISIA LARÍNGEA
Diagnóstico:
 hemograma, bioquímica, urinálise;
 função tireoidiana;
 exame direto da laringe;
 exames de imagem:
 radiografia torácica;
 ultrassonografia;
 laringoscopia;
 tomografia.

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1. PARALISIA LARÍNGEA
Tratamento:

Emergencial:
 oxigenoterapia;

 sedação: - butorfanol: 0,1-0,2 mg/kg IV;


- acepromazina: 0,025 mg/kg IV.
 corticóide: dexametasona (0,2 mg/kg IV);
 controlar hipertermia;
 intubação;

 traqueostomia (?)

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1. PARALISIA LARÍNGEA
 Tratamento:

Conservativo:
 ambiente fresco;
 reduzir exercício e peso;
 corticóide: prednisona (0,5 mg/kg VO BID).

Cirúrgico:
 lateralização unilateral da aritenoide;
 laringectomia parcial.

* pneumonia aspirativa.

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2. SÍNDROME DOS BRAQUICEFÁLICOS

 Estenose de narinas;
 Hiperplasia de palato mole;
 Macroglossia;

 Hipoplasia traqueal;
 Colapso laríngeo;
 Colapso bronquial/traqueal;
 Refluxo gastroesofágico.

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2. SÍNDROME DOS BRAQUICEFÁLICOS


Obstrução crônica vias aéreas superiores

Aumento do esforço inspiratório


(maior pressão negativa)

Eversão dos sáculos


Degeneração das cartilagens (flacidez)

Obstrução
(Colapso laríngeo)

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2. SÍNDROME DOS BRAQUICEFÁLICOS

Colapso laríngeo:
Estágio 1: eversão dos sáculos laríngeos;

(MacPhail, 2019)

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2. SÍNDROME DOS BRAQUICEFÁLICOS


Colapso laríngeo:

Estágio 2: rotação medial do processo cuneiforme;


Estágio 3: sobreposição do processo corniculado →
colapso laríngeo completo.

(MacPhail, 2019)

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2. SÍNDROME DOS BRAQUICEFÁLICOS

Sinais clínicos:
 hipertermia;

 intolerância ao exercício;
 ronco;

 dispneia inspiratória;

 cianose;

 síncope;

 apneia do sono;
 disfagia, vômito, regurgitação.
(Youtube)

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2. SÍNDROME DOS BRAQUICEFÁLICOS

Diagnóstico:

 Histórico + sinais clínicos;

 Testes de tolerância ao exercício;


 trotar de 3 min;
 caminhada (6 min=1000m).

 Exames de imagem:
 radiografia, tomografia, endoscopia.

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2. SÍNDROME DOS BRAQUICEFÁLICOS

Tratamento:

Emergencial e conservativo:
 vide paralisia laríngea.

Correção cirúrgica:
 várias técnicas.

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TRAQUEIA

 condução do ar;

 remoção de secreções e detritos;


 cílios em direção à cavidade oral.

 nervos: reflexo da tosse.

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1. TRAQUEOBRONQUITE INFECCIOSA
CANINA
(Tosse dos canis)
 Vírus:Parainfluenza, Adenovirus-2, Herpesvirus-1,
Influenza, Cinomose, Coronavírus.

 Bactérias: Bordetella bronchiseptica, Mycoplasma


cynos, Streptococcus equi zooepidemicus.

 Alta densidade populacional;


 Transmissão direta e fômites.

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1. TRAQUEOBRONQUITE INFECCIOSA
CANINA

Sinais clínicos:
 subclínicos ou leves: média 1-2 sem.;
 tosse intensa (seca/produtiva);
 secreção nasal (mucopurulenta);
 secreção ocular serosa;
 espirros.

 mais graves: coinfecções/pneumonia bacteriana.


 febre, letargia, perda de apetite,...

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1. TRAQUEOBRONQUITE INFECCIOSA
CANINA

Diagnóstico:
 Histórico + sinais clínicos;

 Hemograma, bioquímica, urinálise;

 Radiografia torácica;

 Lavado traqueal/broncoalveolar;
 cultura bacteriana.

 RT-PCR, isolamento viral, sorologia (?)

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LAVADO TRAQUEAL

5-20 ml sol. salina estéril

X
Transtraqueal Endotraqueal

(MERCHERT et al, 2008) (HAWKINS, 2010)

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1. TRAQUEOBRONQUITE INFECCIOSA
CANINA

Tratamento:
 Sinais autolimitantes (10 dias);
 Antitussígenos: tosse seca;
 codeína: 0,3 mg/kg VO TID.
 Suporte:
 hidratação e nutrição;
 nebulização;
 oxigenoterapia;
 evitar irritações na traqueia: coleira, latido.

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1. TRAQUEOBRONQUITE INFECCIOSA
CANINA

Tratamento:

 Antibioticoterapia: infecção bacteriana


 doxiciclina: 5 mg/kg VO BID 7d (1a escolha);

 amoxicilina-clavulanato: 11 mg/kg VO BID 7d (2a escolha);

 enrofloxacina: 10 mg/kg VO SID (casos graves);

 azitromicina: 5-10 mg/kg VO BID q. 3 dias (casos graves).

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1. TRAQUEOBRONQUITE INFECCIOSA
CANINA
Prevenção:
 Isolamento; Início 6 semanas
A cada 3-4 semanas
 Higienização;
Até 16 semanas
 Evitar estresse; Reforço anual

 Vacinação.

 Cinomose, Adenovírus-2, Parainfluenza, Parvovírus,


Coronavírus e Leptospira canicola, L. grippotyphosa,
L. icterohaemorrhagia e L. pomona.
 Bordetella bronchiseptica: injetável/nasal.

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2. COLAPSO DE TRAQUEIA

 Flacidez e achatamento dos anéis traqueais;


 ↓ glicosaminoglicano e sulfato de condroitina.

 Cães de raças pequenas;


 Yorkshire, Poodle, Pug, Maltês, Spitz, Chihuahua.

 Meia idade a idosos;

 Congênita ou adquirida.

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2. COLAPSO DE TRAQUEIA

Flacidez da cartilagem traqueal

Achatamento dorsoventral dos anéis traqueais

Prolapso da membrana traqueal no lúmen

Estreitamento da traqueia

Colapso das vias aéreas

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2. COLAPSO DE TRAQUEIA

Colapso das vias aéreas

impede a retenção de
inflamação falha
passagem muco nas
edema mucociliar
de ar vias aéreas

 traqueia cervical;
 traqueia intratorácica;

 brônquios (broncomalácia).

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2. COLAPSO DE TRAQUEIA
Sinais clínicos:
 tosse seca persistente (grasnar de ganço);

 intolerância ao exercício;

 taquipneia;

 dispneia;

 cianose;

 síncope.

→ Exacerbada por: estresse, excitação, calor, doença


respiratória concomitante, deglutição, coleira.

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2. COLAPSO DE TRAQUEIA

Diagnóstico:
 Histórico + sinais clínicos;
 Hemograma, bioquímica;
 hepatopatia (isquêmica?)
 Radiografia cervical e torácica;
 inspiração e expiração;
 processo dinâmico (?);
 Fluoroscopia;

 Traqueoscopia (Graus 1-4).

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2. COLAPSO DE TRAQUEIA
Tratamento:
Emergencial:
 oxigenoterapia;

 sedação: - acepromazina: 0,01-0,1 mg/kg SC;


- butorfanol: 0,05-0,1 mg/kg SC.
 corticoide: dexametasona (0,1-1 mg/kg IV);

 controlar hipertermia;
 intubação (se necessário).

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2. COLAPSO DE TRAQUEIA
Tratamento:

Conservativo:

 Fatores ambientais:
 ambiente fresco, peitoral, evitar estresse e excitação.

 Redução do peso;

 Antitussígenos: codeína (0,3 mg/kg VO TID);

 Antibioticoterapia:

 doxiciclina (5 mg/kg VO BID 7-10d).

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2. COLAPSO DE TRAQUEIA

Tratamento:

Conservativo:

 Corticóides:

 prednisona: 0,5 mg/kg VO BID 5-7d;


 fluticasona spray 125 µg BID (espaçador).

 Broncodilatadores:

 aminofilina/terbutalina: 10 mg/kg VO BID.

 Condroitina + glicosamina.

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2. COLAPSO DE TRAQUEIA
Tratamento:

Cirúrgico:
 Ausência de resposta a medicação ou grau IV.

Anéis traqueais Stent intraluminal

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BRÔNQUIOS E PULMÃO

 Condução do ar;

 Trocas gasosas.

 Bronquite crônica canina;

 Asma felina;

 Pneumonia.

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1. BRONQUITE CRÔNICA CANINA

 Doença pulmonar inflamatória;

 Tosse crônica diária (2 meses);

 Etiologia desconhecida;

 Cães idosos de qualquer raça.

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1. BRONQUITE CRÔNICA CANINA

Espessamento das vias aéreas


Produção e acúmulo excessivo de muco

Estreitamento do lúmen das vias aéreas

Maior resistência do fluxo expiratório

Aprisionamento de ar nos alvéolos (enfisema)

Disfunção pulmonar

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1. BRONQUITE CRÔNICA CANINA

Sinais clínicos:

 sistemicamente bem;

 tosse produtiva persistente;

 intolerância ao exercício;

 dispneia;

 síncope.

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1. BRONQUITE CRÔNICA CANINA


Diagnóstico:
 Histórico + sinais clínicos;
 Hemograma, bioquímica, urinálise (normais);
 Radiografia, tomografia, broncoscopia;
 Função pulmonar:
 hemogasometria;
 teste de caminhada 6 min (< 400m).
 Lavado broncoalveolar:
 citologia e cultura bacteriana.

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1. BRONQUITE CRÔNICA CANINA


Tratamento:
 Fatores ambientais: poluentes, obesidade, coleira;
 Corticóide:
 prednisona: 1-2 mg/kg/dia VO 7 dias;
 fluticasona 125 µg BID (10-20 µg/kg).
 Antitussígenos: codeína (0,3 mg/kg VO TID);

 Broncodilatadores (?);
 Antibióticos (casos agudos):
 doxiciclina, azitromicina, enrofloxacina.

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2. ASMA FELINA

 Doença inflamatória crônica das vias aéreas


inferiores;
 Comum: 1-5% dos gatos;

 Jovens: 4-5 anos;

 Qualquer raça (Siamês);

 Etiologia: alérgica.
 fumaça, poeira, aerosóis, pólen.

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2. ASMA FELINA

Resposta Th2

IgE específicas (mastócitos)

Degranulação de mediadores

Broncoconstrição
Aumento de permeabilidade vascular
Hipersecreção de muco
Recrutamento de eosinófilos

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2. ASMA FELINA

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2. ASMA FELINA
Sinais clínicos:

 tosse intermitente;

 maior esforço expiratório;

 taquipneia;

 sibilos expiratórios;

 respiração de boca aberta;

 vômito (?).

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2. ASMA FELINA
Diagnóstico:
 Histórico + sinais clínicos;
 Hemograma, bioquímica, urinálise;
 policitemia, eosinofilia
 Radiografia, tomografia, broncoscopia;
 Lavado broncoalveolar:
 citologia e cultura bacteriana.

→ Diferencial: parasitas pulmonares.

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2. ASMA FELINA
Tratamento:
Emergencial:
 Oxigenoterapia;

 Evitar estresse;
(Pace, 2011)
 Corticóide:
 prednisolona: 2-4 mg/kg q.4-6h IV;
 dexametasona: 0,2-0,4 mg/kg IV, IM, SC.
 Broncodilatador:
 terbutalina: 0,01 mg/kg q. 4h IM;
 albuterol/salbutamol (Aerolin).

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2. ASMA FELINA
Tratamento:
 Evitar alérgenos;
 Controle do peso;
 Corticóide:
 prednisolona: 1-2 mg/kg/dia VO 10-14 dias;
 fluticasona 150-250 µg BID (espaçador).
 Broncodilatadores:
 aminofilina: 5 mg/kg VO BID;
 salmeterol 25 μg BID (espaçador).

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3. PNEUMONIA

→ Doença pulmonar inflamatória que cursa em


hipoxemia;

 Infecciosa: bactérias, vírus, fungo, parasitas;

 Aspiração de fluidos/alimentos;

 Infiltrado inflamatório (eosinofílica);

 Origem idiopática.

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3. PNEUMONIA
Pneumonia bacteriana

Cães Gatos
 Bordetella bronchiseptica;  Pasteurella spp;
 Staphylococcus canis;  Escherichia coli;
 Streptococcus equi subsp  Staphylococcus spp;
zooepidemicus;  Streptococcus spp;
 Mycoplasma cynos.  Pseudomonas spp;

 B. bronchiseptica;

 Mycoplasma spp.

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3. PNEUMONIA
Pneumonia viral

Cães Gatos
 Cinomose;  Hespesvírus;
 Adenovirus;  Calicivírus;
 Parainfluenza;  Influenza.

 Coronavirus;

 Influenza;

 Herpesvirus.

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3. PNEUMONIA

Pneumonia fúngica Pneumonia parasitária


 Cryptococcus neoformans;  Dirofilaria immitis;
 Aspergillus sp;  Aerulstrongylus abtrusus;
 Histoplasma capsulatum;  Paragonimus kellicotti;

 Blastomyces dermatitidis;  Capillaria aerophila;

 Coccidioides immitis.  Eucoleus aerophilla.

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3. PNEUMONIA

Pneumonia aspirativa

 doença esofágica;
 vômitos refratários;
 convulsões;

 disfunção laríngea;

 anestesia geral.

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3. PNEUMONIA

Insulto

Inflamação

Aumento da podução de muco


Lesão tecidual
Perda de função

Troca gasosa inadequada


Colonização bacteriana

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3. PNEUMONIA

(Jericó, 2015)

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3. PNEUMONIA

Sinais clínicos:
 tosse produtiva;
 secreção nasal;
 respiração rápida e superficial (padrão restritivo);
 crepitação e sibilo (sutis, focais, intermitentes);
 febre (16 a 50%);
 anorexia, letargia;
 cianose e ortopneia (casos graves).

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3. PNEUMONIA
Diagnóstico:
 Histórico + sinais clínicos;
 Hemograma, bioquímica, urinálise;
 neutrofilia/eosinofilia

 Hemogasometria/oximetria;

 Radiografia torácica, tomografia, broncoscopia;


 Lavado broncoalveolar.
 citologia, cultura e antibiograma.

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3. PNEUMONIA
Tratamento:

 Hidratação e nutrição;

 Nebulização e tapotagem;

 Oxigenoterapia; (Jericó, 2015)

 Mucolíticos: acetilcisteína (5 mg/kg VO TID);

 Antipirético: dipirona (25 mg/kg VO TID cão e SID gato);

 Antibioticoterapia (até 1-2 sem. após melhora clínica).

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3. PNEUMONIA
(Dear, 2020)

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3. PNEUMONIA
Tratamento:

 Pneumonia parasitária:
 febendazol: 50 mg/kg VO SID 14 dias.

 Pneumonia fúngica:
 itraconazol: 10 mg/kg VO SID.

 Pneumonia aspirativa:
 antieméticos: - maropitant: 1 mg/kg SC SID;
- ondansetrona: 0,3-1mg/kg SC/IV BID.

NÃO UTILIZAR ANTITUSSÍGENO, FUROSEMIDA E CORTICÓIDE.

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OBRIGADA!

[email protected]

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