Apostila HP 50g 2017 PDF

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CURSO BÁSICO DE CALCULADORA HP 50G

Introdução
Este curso tem por finalidade introduzir o funcionamento da calculadora HP 50g no seu
cotidiano, facilitando-o com algumas de suas diversas aplicações.

Entre os assuntos visados para este curso estão o manuseio e aprendizagem das
aplicações básicas da calculadora, além de plotagem de gráficos, gerenciamento de dados, e a
utilização da mesma para resolução de problemas de Cálculo, estatística e equações diversas.

Como você já deve saber, a calculadora 50g tem inúmeras funções, sendo impossível
passar e aplicar todas elas em um curso como este, de pequena duração. Em síntese, este curso
é simples, mas sua abordagem é de qualidade, direta e concisa.

Esse trecho foi retirado do Guia do Usuário HP 50g:

“Você tem em suas mãos um computador numérico e simbólico compacto que facilitará
o cálculo e a análise matemática de problemas em uma variedade de disciplinas; de matemática
elementar, engenharia avançada e assuntos científicos. Embora mencionada como uma
calculadora por causa de seu formato compacto similar aos dispositivos de cálculo manuais
típicos, a HP 50g deve ser vista como um computador programável/gráfico. ”
© 2003, 2006 Hewlett-Packard Development Company, L.P.
1

Nós do PET- Engenharia Civil desejamos a você um bom curso e aprendizado.


Boa sorte!!

Autores: Marcio Henrique Sena


Leonardo Naoto Bussolin
Guilherme Henrique Ramos

Edição: Guilherme Henrique Ramos


Giordanno Pietro Altoé Marcantonio

Coordenador: Jeselay Hemetério Cordeiro dos Reis

www.petciviluem.com Avenida Colombo, 5790. Bloco C67 (DEC)


– Sala 102A.
[email protected] (44) 3011-5865
Sumário
1. APRESENTAÇÃO GERAL ............................................................................................................. 6
1.1 Teclado ................................................................................................................................ 6
1.2 Tela Principal ....................................................................................................................... 7
1.3 Modos da Calculadora......................................................................................................... 8
1.3.1 Modos de Operação ..................................................................................................... 9
1.3.2 Formato de Número ................................................................................................... 16
1.3.3 FM (vírgula e pontos decimais) .................................................................................. 18
1.3.4 Medida de Ângulo ...................................................................................................... 19
1.3.5 Sistema de Coordenadas ............................................................................................ 19
1.3.6 Beep / Key Click / Last Stack ....................................................................................... 20
1.4 CAS (Sistema Algébrico da Calculadora) ........................................................................... 21
1.4.1 Variável independente ............................................................................................... 21
1.4.2 Módulo ....................................................................................................................... 21
1.4.3 Numeric ...................................................................................................................... 21
2
1.4.4 Approx ........................................................................................................................ 21
1.4.5 Complex...................................................................................................................... 22
1.4.6 Verbose ...................................................................................................................... 22
1.4.7 Step/Step .................................................................................................................... 22
1.4.8 Incr Pow ...................................................................................................................... 22
1.4.9 Rigorous...................................................................................................................... 22
1.4.10 Simp Non-Rational ................................................................................................... 22
1.5 Modos de Exibição ............................................................................................................ 22
1.5.1 Fonte .......................................................................................................................... 23
1.5.2 Edit ............................................................................................................................. 23
1.5.3 Stack ........................................................................................................................... 23
1.5.4 EQW............................................................................................................................ 23
1.5.5 Header ........................................................................................................................ 24
1.5.6 Clock ........................................................................................................................... 24
1.5.7 Analog......................................................................................................................... 24
1.6 Soft MENU ......................................................................................................................... 24

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1.7 Hora e Data ....................................................................................................................... 25

2. GERENCIAMENTO DE DADOS .................................................................................................. 27


2.1 Diretórios........................................................................................................................... 27
2.1.1 Criando e Excluindo Diretórios ................................................................................... 28
2.2 Variáveis ............................................................................................................................ 30
2.2.1 Nomeando variáveis................................................................................................... 30
2.2.2 Criando variáveis ........................................................................................................ 32
2.2.3 Visualizando Variáveis ................................................................................................ 38
2.2.4 Substituindo o conteúdo de Variáveis ....................................................................... 39
2.2.5 Excluindo Variáveis..................................................................................................... 40
2.3 File Manager – Copiar e Mover dados .............................................................................. 40

3. APLICAÇÃO EM CÁLCULO ........................................................................................................ 44


3.1 Limites ............................................................................................................................... 44
3.1.1 Limites no Modo Algébrico ........................................................................................ 44
3
3.1.2 Limites no Editor de Equação (EQW) ......................................................................... 45
3.1.3 Limites em RPN .......................................................................................................... 47
3.2 Derivadas ........................................................................................................................... 48
3.2.1Derivadas em Algébrico .............................................................................................. 48
3.2.2 Derivadas no Editor de Equação (EQW) ..................................................................... 52
3.2.3 Derivadas em RPN ...................................................................................................... 53
3.3 Derivadas Parciais ............................................................................................................. 56
3.3.1 Derivadas parciais em Algébrico ................................................................................ 57
3.3.2 Derivadas parciais no Editor de Equações ................................................................. 58
3.4 Integrais Definidas............................................................................................................. 59
3.4.1 Integrais definidas em Algébrico ................................................................................ 59
3.4.2 Integrais definidas no Editor de Equações ................................................................. 60
3.5 Integrais Indefinidas .......................................................................................................... 62
3.5.1 Integrais Indefinidas em Algébrico ............................................................................. 62
3.5.2 Integrais indefinidas no Editor de Equação (EQW) .................................................... 64
3.5.3 Integrais indefinidas em RPN ..................................................................................... 66

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3.6 Somatórios ........................................................................................................................ 69
3.6.1 Somatórios no modo algébrico .................................................................................. 69
3.6.2 Somatórios no Editor de Equações ............................................................................ 69
3.7 Séries ................................................................................................................................. 70
3.7.1 Função SERIES ............................................................................................................ 70
3.7.2 Função TAYLOR0 ........................................................................................................ 73
3.8 Conversão de Base ............................................................................................................ 74
3.9 Conversão de Unidades Dimensionais .............................................................................. 75
3.10 Conversão de decimais de grau para minutos e segundos ............................................. 77

4. APLICAÇÃO EM ÁLGEBRA LINEAR ........................................................................................... 79


4.1 Listas .................................................................................................................................. 79
4.1.1 Criando Listas ............................................................................................................. 79
4.1.2 Operação entre Escalares e Listas .............................................................................. 80
4.1.3 Operação entre Listas................................................................................................. 82
4.2 Vetores .............................................................................................................................. 83
4
4.2.1 Criando Vetores.......................................................................................................... 83
4.2.1 Operações entre Escalares e Vetores......................................................................... 85
4.2.2 Operações entre Vetores ........................................................................................... 86
4.3 Matrizes ............................................................................................................................. 89
4.3.1 Criando Matrizes ........................................................................................................ 89
4.3.2 Operações entre Escalares e Matrizes ....................................................................... 93
4.3.3 Operações entre Matrizes .......................................................................................... 93

5. APLICAÇÃO EM ESTATÍSTICA ................................................................................................... 97


5.1 Single-Var .......................................................................................................................... 97
5.2 Frequencies ....................................................................................................................... 99
5.3 Fit Data ............................................................................................................................ 100
5.3.1 Interpolação ............................................................................................................. 102
5.4 SummaryStatistics ........................................................................................................... 103

6. SOLUÇÃO DE EQUAÇÕES ....................................................................................................... 104

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6.1 Symbolic Solve ................................................................................................................. 104
6.1.1 Função ISOL .............................................................................................................. 104
6.1.2 Função SOLVE ........................................................................................................... 105
6.1.3 Função SOLVEVX....................................................................................................... 106
6.1.4 Função ZEROS ........................................................................................................... 107
6.2 Numerical Solve............................................................................................................... 108
6.2.1 Solve Polynomial ...................................................................................................... 108
6.2.2 Solve Equation .......................................................................................................... 112

7. SOLUÇÕES DE SISTEMAS DE EQUAÇÕES ............................................................................... 114

8. PLOTAGEM DE GRÁFICOS ...................................................................................................... 116


8.1 Função F(X) ...................................................................................................................... 117
8.2 Função F(X,Y) ................................................................................................................... 130

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1. APRESENTAÇÃO GERAL

1.1 Teclado
As funções da calculadora podem ser acessadas segundo combinações de
teclado. De forma geral, cada tecla possui uma função principal e outras secundárias
associadas. Para localização das teclas, será utilizado o esquema de linhas e colunas
da figura 1.1. A letra L refere-se à linha e a letra C, coluna. Dessa maneira, a tecla √X,
destacada na figura 1, será referenciada na forma L5/C2, assim como as demais.

Figura 1.1: Divisão do teclado em linhas e colunas. Destaque para a tecla √𝑋 (L5/C3).

As teclas SHIFT-LEFT (L8/C1 - cor branca), SHIFT-RIGHT (L9/C1 - cor laranja)


e ALPHA (L7/C1 - cor amarela) são as principais a serem utilizadas no manuseio da
calculadora. Essas serão referenciadas de maneira especial, como segue: SHIFT-LEFT
(SL), SHIFT-RIGHT (SR) e ALPHA (AP). De maneira lógica, as funções associadas à
SL e SR estão escritas na calculadora, logo acima das teclas, nas cores branca ou
laranja e localizadas à esquerda ou direita, respectivamente.

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A tecla ALPHA é utilizada para acionar o teclado alfanumérico. Com AP
acionada, é possível inserir as letras do alfabeto que estão impressas no teclado, na cor
amarela, ao longo das linhas 1 a 6.A combinação AP → SL, insere letra minúscula e AP
→ SR, insere caractere especial associada à tecla, letras do alfabeto grego, por
exemplo. Além das teclas apresentadas, temos a tecla ON (L10/C1), utilizada como
função CANCEL e para desligar a calculadora (SR→ON); tecla ENTER (L10/C5),
utilizada para confirmar algo, e as teclas do cursor (UP, DOWN, LEFT e RIGHT) usadas
para seleção e mobilização na tela.
De início, para o bom andamento na execução das instruções que serão
apresentadas, propõe-se que a memória da calculadora seja apagada. Para tal,
mantenha pressionadas as teclas ON → F1 (L1/C1) → F6 (L1/C6) e solte-as. Será
exibida a mensagem “Tentar recuperar a memória?” com as opções YES e NO
associadas, respectivamente, às teclas F1 e F6. Pressione F6.Se em algum momento,
for necessário reiniciar a calculadora, é possível o fazer mantendo pressionadas as
teclas ON → F3 (L1/C3) e, em seguida, soltando-as. Mais adiante, serão vistos os dois
tipos de modos de operação da calculadora, RPN e Algébrico. Cada modo possui suas
particularidades ao acessar uma função, mas ambos se utilizam das teclas principais
mencionadas até aqui.

1.2 Tela Principal 7

Corresponde à primeira tela exibida ao ligar a calculadora. Didaticamente, pode


ser dividida como segue:

Figura 1.2: Tela principal e suas divisões.

Linha de Anúncio: Exibe símbolos chamados de indicadores. Os três primeiros


são referentes a ativação das tecla principais (SL, SR e AP). Os demais símbolos são,
respectivamente, indicadores de bateria fraca, ocupado e comunicação a um dispositivo
externo.

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Para conseguir visualizar todos os indicadores é necessário aumentar o
contraste da tela. Mantenha pressionada a tecla ON e vá pressionando a tecla + (mais).
Para diminuir o contraste, repita o mesmo procedimento utilizando-se da tecla – (menos)
ao invés de +.
Cabeçalho: Exibe Informações variadas. Conforme figura acima, tem-se RAD
XYZ HEX R= ‘X’ ALG correspondendo, respectivamente à medida de ângulos (RAD -
radiano); coordenadas (XYZ – cartesianas); base numérica (HEX – hexadecimal);
números reais com resultados exatos (R=); variável padrão do CAS (‘X’ – variável X);
modo de operação (ALG – algébrico). Na segunda linha do cabeçalho, encontra-se o
diretório no qual se está trabalhando, no caso, o diretório HOME.
Histórico ou Pilha: Onde ficam registrados os resultados das operações
realizadas.
Linha de entrada ou de edição: Onde localiza-se o cursor. Linha referente à
entrada de dados.
Menu: No caso acima, o menu selecionado é o menu TOOL, acionado pela tecla
TOOL (L2/C3). Cada função desse menu é acessada por qualquer tecla localizada na
linha 1 (teclas F1 a F6). Uma página de menu corresponde às seis primeiras funções do
menu. Caso haja mais de seis funções, pode-se acessá-las pressionando a tecla NXT
(L3/C3). Com NXT podemos percorrer todas as páginas de um menu. Para retornar à
página anterior, pressiona-se SL → NXT.
8

1.3 Modos da Calculadora


Diversas configurações podem ser alteradas na tela Modos da Calculadora,
acessada pela tecla MODE (L2/C2).

Figura 1.3: Tela referente aos Modos da Calculadora.

Na tela, encontram-se as configurações mais básicas da calculadora e um menu,


associado às teclas da linha 1 (F1 a F6), no rodapé. Utilizando as teclas do cursor, é
possível navegar entre as opções. Para verificar as escolhas disponíveis para uma
determinada configuração, seleciona-se a opção de menu CHOOSE, tecla F2 (L1/C2),

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exibindo uma caixa de opções. Essa operação pode ser feita diretamente com a tecla
+/- (L6/C2), sem a necessidade de acionar o menu CHOOSE.
Para as opções FM, BEEP, KEY CLICK e LAST STACK é possível apenas ativar
ou desativar. Note que, ao posicionar o cursor sobre elas, a opção CHOOSE do menu
altera-se para CHECK. Portanto, nenhuma caixa será exibida ao acessá-las. A tecla +/-
(L6/C2), pode ser usada para o mesmo fim. De maneira geral, seja qual for o menu a
ser acessado na calculadora, procede-se dessa maneira para selecionar e ativar suas
opções.
Seguem informações mais detalhadas acerca da configuração dos Modos da
Calculadora:

1.3.1 Modos de Operação:

Figura 1.4: Modos de operação: Algébrico e RPN

1.3.1.1 Algébrico:
É o modo de operar da calculadora mais próximo do usual. Nele, insere-se
valores, operações, parênteses, etc., na mesma sequência em que escreve-se no papel,
por exemplo. Está mais próximo de como a calculadora CASIO trabalha.
Um exemplo bem simples é realizar a soma 2 + 2. Selecione o modo Algébrico,
na tela Modos da Calculadora, e retorne à tela principal pressionando a opção de menu
OK(F6) ou ENTER. Digite na sequência: 2→+→2→ENTER. Note que, por mais simples
que seja o exemplo, o que realizou-se foi uma operação na sequência usual. Mas
adiante, tem-se o exercício 1, no qual torna-se difícil manter a sequência dos termos no
modo algébrico.

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Figura 1.5: Soma no modo algébrico.

1.3.1.2 RPN (Norma Polonesa Reversa):


Selecione o modo RPN, na tela Modos da Calculadora, e retorne à tela principal
pressionando a opção de menu OK (F6) ou ENTER. Repare no cabeçalho que, por estar
selecionado o modo RPN, não é exibida a abreviação ALG. Nesse modo de operação,
o histórico é divido em vários níveis, formando uma pilha (vide figura 1.6). Basicamente,
a ideia é inserir primeiro os valores e depois a operação a ser realizada entre eles.

10

Figura 1.6: Tela principal em modo RPN

Utilizando o mesmo exemplo anterior, para realizar a soma 2 + 2, pressione na


sequência: 2 → ENTER → 2 → ENTER → + (figura 1.7). Novamente, observa-se que,
por mais simples que seja o exemplo, o que realizou-se foi uma operação inversa da
usual. Primeiramente, inseriu-se os valores e depois determinou-se a operação
desejada.

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Figura 1.7: Soma no modo RPN utilizando a tecla ENTER.

Note na figura 6 que a cada vez pressionada a tecla ENTER, insere-se o valor 2
na pilha. A mesma operação pode ser realizada de maneira mais ágil, dispensando o
uso repetitivo da tecla ENTER, utilizando a tecla SPC (L10/C4). Com ela pode-se inserir
valores em diferentes níveis da pilha utilizando-se apenas da linha de entrada. Para
verificar essa propriedade da tecla SPC para o modo RPN, pressione: 2 → SPC → 2→
ENTER. Repare que os níveis 1 e 2 da pilha estão ocupados pelos valores2. Esse
exemplo foi apenas para mostrar que utilizando SPC opera-se em diferentes níveis da
pilha, porém, a soma 2 + 2pode ser realizada mais rapidamente, sem utilizar-se do
ENTER, na sequência: 2 → SPC → 2 → + (vide figura 1.8).

11

Figura 1.8: Soma no modo RPN utilizando a tecla SPC.

De maneira geral, realizar operações no modo RPN é mais rápido do que no


algébrico. O exemplo de soma proposto é muito simples, mas serve para expor a
diferença básica entre os modos de operação, ou seja, a diferente sequência da entrada
de dados. Tal diferença não é restrita apenas às operações matemáticas básicas, mas
estende-se a todas as demais funções da calculadora. A medida que essas forem
apresentadas, será feita ressalva sobre como operar com determinada função em
ambos os modos.

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1.3.1.3 Editor de Equação (EQW):
Outra maneira de avaliar o resultado de uma expressão é utilizando o Editor de
Equação (Equation Writer - EQW). Ele pode ser acessado pressionando em sequência
SR→EQW (letra O – L4/C3).

Figura 1.9: Editor de Equação (EQW).

No EQW a entrada de dados é feita de maneira semelhante ao realizado no


modo Algébrico. Porém, a vantagem do EQW é que a expressão é exibida no modo
textbook, que corresponde a notação matemática gráfica, além de proporcionar maior
facilidade no manuseio da expressão.
Os dados de uma expressão podem ser selecionados com as teclas do cursor
(UP, DOWN, LEFT e RIGHT). As teclas UP e RIGHT selecionam as partes da expressão 12
grifando-as. A tecla UP realiza a seleção termo a termo, já a tecla RIGHT, quando
possível, seleciona vários termos da expressão de uma só vez. Elas são úteis quando
é necessário realizar uma nova operação entre termos da expressão ou para avaliar seu
resultado final. Para exibir o resultado final, basta selecionar toda a expressão e acionar
a opção do menu EVAL, associada à tecla F4(L1/C4). Caso deseje selecionar/grifar toda
a expressão pressione seguidas vezes a tecla UP ou RIGHT. Veja o exemplo do
resultado de uma expressão avaliado no EQW:
Deseja-se realizar uma operação com a fração 5/2. Para tal, utiliza-se as teclas
UP ou RIGHT para selecioná-la/grifá-la.

Figura 1.10: Operação no EQW.

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Após a seleção realizada, somou-se a ela mais uma fração e, com as teclas UP
ou RIGHT, a expressão completa foi grifada novamente para realização de mais uma
operação matemática.

Figura 1.11:Operação no EQW.

Com a soma das frações selecionadas, efetuou-se a multiplicação. Novamente,


com as teclas UP ou RIGHT selecionou-se a expressão para posteriormente efetuar a
radiciação, como mostra o próximo passo.

13

Figura 1.12:Operação no EQW.

Por fim, acionando a opção de menu EVAL, por meio da tecla F4 (L1/C4),
avaliou-se o resultado da expressão. Resposta final: 5.

Figura 1.13:Operação no EQW.

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A essência do roteiro apresentado nesse exemplo pode ser estendida para
qualquer operação realizada no EQW. Ou seja, digitar os números e operações entre
eles e quando necessário realizar uma operação entre mais de um termo, selecioná-los
e, em seguida, aplicar operação desejada.
Quando necessitar corrigir alguma parte da expressão, é possível “navegar”
sobre ela e realizar a correção. Para tal, as teclas UP e RIGHT podem ser utilizadas
para seleção dos termos, e a tecla DOWN para desfazer a seleção. Quando a tecla
DOWN é pressionada em sequência até que a seleção da expressão é totalmente
desfeita, o que inicia-se é uma seleção individual termo a termo. Verifica-se essa
seleção individual com o aparecimento de um retângulo “piscando” ao redor de um
termo da expressão. Veja:

Figura 1.14:Correções no EQW. 14


Nesse caso, pressionou-se a tecla DOWN seguidas vezes para que toda a
seleção da expressão fosse desfeita, até o surgimento de uma quadrado vazio em torno
do denominador da primeira fração. A partir do surgimento desse retângulo de seleção
individual, é possível, com as teclas LEFT e RIGHT, selecionar individualmente outros
termos da expressão e alterá-los. Veja na sequência:

Figura 1.15:Correções no EQW.

Pressionando duas vezes a tecla RIGHT, selecionou-se individualmente o


denominador da segunda fração. Feita a seleção, digitou-se o número 8, alterando
assim, o seu valor.

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Figura 1.16:Operação no EQW.

Pressionando seguidas vezes a tecla UP ou RIGHT selecionou-se toda


expressão, e com o comando EVAL (F4) avaliou-se o resultado da expressão alterada.
Pressionando a tecla ENTER, transfere-se o conteúdo do EQW para a pilha. O
valor numérico da expressão transferida, seja no modo Algébrico ou RPN, pode ser
exibido por meio da função NUM pressionando na sequência SR → ENTER.
Na primeira página do menu de rodapé do EQW, são exibidas opções
associadas ás teclas de F1 a F6, são elas:

 Edit: Permite editar a entrada de dados na linha de edição. Essa opção é válida para
uma correção de dados já inseridos. Antes de acioná-la é preciso selecionar o termo
15
a ser corrigido. Feito isso, a correção pode ser realizada no modo algébrico.

 Curs: Ressalta a expressão e adiciona um cursor gráfico controlado por meio das
teclas UP, DOWN, LEFT e RIGHT.

 BIG: Quando acionada, a fonte selecionada para o tamanho dos caracteres do EQW
é a de número 8, correspondente ao maior tamanho de fonte da calculadora. Mais
opções de fonte serão vistas na seção Modos de Exibição.

 Eval: Permite avaliar o valor final de uma expressão.

 Factor: Se possível, realiza a fatoração de uma expressão selecionada.

 Simp: Se possível, simplifica uma expressão selecionada.

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1.3.2 Formato de Número:

Figura 1.17: Formatos de número: padrão, fixo, científico e engenharia

Permite personalizar a forma como os números são exibidos. Seguem as opções


de formatação:

1.3.2.1 Padrão (Standart - Std):Exibe números na calculadora com 12 dígitos


significativos. Por exemplo, selecione o formato de número padrão e digite o número
123.123123123444 (15 dígitos). A calculadora exibira apenas 12 dígitos significativos,
ou seja, 123.123123123.

16

Figura 1.18: Formato de número padrão. À direita, o número 123.123123123444 sendo digitado
(com 15 dígitos) e, à esquerda, a resposta da calculadora apenas com 12 dígitos significativos.

1.3.2.2 Fixo (Fixed – Fix):Permite fixar uma quantidade específica de casas decimais
após a vírgula. Com esse formato selecionado, a calculadora ainda considera um
máximo de 12 dígitos significativos.
Note que quando a opção Fix é selecionada, surge o número 0 (zero), logo à
direita. Esse número refere-se à quantidade de casas decimais que está selecionada.
Utilize a tecla RIGTH do cursor e selecione essa nova opção. Para alterar esse número,
digite diretamente no teclado a quantidade desejada. Pode-se também usar a tecla +/-
(L6/C2) para alternar entre as quantidades disponíveis, ou acessá-las pela opção de

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menu CHOOSE, tecla F3 (L1/C3). Veja, na figura 1.19, o mesmo número
123.123123123444 no formato fixo com 3 casas decimais.

17
Figura 1.19: Formato de número fixo. Detalhe para o número 0 (zero) que surge logo à direita
da opção Fix, no caso alterado para 3 (1a tela). Tal número corresponde a quantidade de casas
decimais selecionada. Pode-se exibir até 11 casas decimais, respeitando o limite de 12 dígitos
significativos. Nota-se também, o número 123.123123123444 sendo exibido com um número
de 3 casas decimais após a vírgula (3a tela).

1.3.2.3 Científico (Scientific – Sci):Apresenta os números em potências de 10, sendo


possível fixar os números de casas decimais a ser exibido após a vírgula. A seleção da
quantidade de casas é feita da mesma maneira realizada para o formato fixo. Veja, na
figura 1.20, o número 123.123123123444 no formato científico com 3 casas decimais.

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Figura 1.20: Formato de número científico para o número 123.123123123444 com 3 casas
decimais fixas.

1.3.2.4 Engenharia (Engineering – Eng):Apresenta os números em potências de 10,


múltiplas de 3, ou seja, as mais comuns na área de engenharia, como giga (109), mega
(106), kilo (103), mili (10-3), micro (10-6), nano (10-9), etc. É possível escolher o número
de casas decimais, da mesma maneira como anteriormente, mas a preferência será em
expressar os valores em potências de base 10 com expoentes múltiplos de 3. Na prática,
números entre 1e 1.000 (mil) serão representados na base 10 com expoente 0 (zero),
números maiores que 1.000.000 (um milhão) serão representados na base 10 com
expoente 6, e assim por diante. A preferência para exibição em potências de 10,
múltiplas de 3, também estende-se para os números entre 0 (zero) e 1, ou seja, com 18
expoentes negativos. Veja, na figura 1.21, o número 123.123123123444 no formato
engenharia com 3 casas decimais. Note que deu-se preferência em expressá-lo na base
10 com expoente 0 (zero), por ser um valor entre 1 e 1.000 (mil), e não em exibi-lo
estritamente com três casas decimais.

Figura 1.21: Formato de número engenharia para o número 123.123123123444 selecionado


com 3 casas decimais. Note que, por ser um número entre 1 e 1.000 (mil), deu-se preferência
em exibi-lo em potência de 10 com expoente 0 (zero).

1.3.3 FM (vírgula e pontos decimais): Alterna entre as opções de se utilizar vírgula ou


ponto para separação entre as partes inteira e decimal de um número. Caso a opção
FM esteja selecionada, opta-se pela vírgula ao invés do ponto.

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Figura 1.22: Opção FM. Alterna entre utilizar vírgula (FM ativada) ou ponto (FM desativada)
para separação de casas decimais.

1.3.4 Medida de Ângulo: Seleciona a forma como os valores de ângulos serão


interpretados. A medida do ângulo afeta as funções trigonométricas (seno, cosseno,
tangente e associadas).

19

Figura 1.23: Medida de ângulo: graus, radianos e grados.

Basicamente, uma circunferência pode ser dividida de 0o a 360o (graus - degree),


0 a 2π radianos (radians) ou de 0g a 400g (grados - grads). Repare no cabeçalho, da
tela inicial, que é exibida a abreviação RAD para radianos, GRD para grados e DEG
para degrees.

1.3.5 Sistema de Coordenadas: A escolha do sistema de coordenadas afetará a forma


como os números complexos são exibidos e inseridos.

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Figura 1.24: Sistema de coordenadas: retangular, polar e esférica.

As opções disponíveis são sistema de coordenada retangular, polar e esféricas.


Note no cabeçalho, da tela inicial, como os símbolos mudam à medida que altera-se a
opção de sistema de coordenadas.

1.3.6 Beep / Key Click / Last Stack: São opções que podem ser acionadas de maneira
semelhante ao FM, ou seja, podem ser ativadas ou não. A opção Beep ativa os sinais
sonoros de alerta. Quando Key Click é acionado, cada tecla da calculadora emitirá um
som ao ser pressionada. Por fim, Last Stack ativa as funções UNDO e ANS, que servem
para recuperar o valor da última operação e, se preciso, usá-la para um novo cálculo.
20
No modo RPN a função ANS já está habilitada. Para usar a função UNDO pressione na
sequência SR→UNDO (tecla HIST - L4/C1), para a função ANS, pressione SL→ANS
(tecla ENTER).
No modo algébrico, quando a função ANS é acessada o número 1 aparece entre
parênteses a frente da palavra ANS, ou seja, ela está se referindo a resposta da última
operação realizada. Se você substituir o número 1 por 2, por exemplo, estará se
referindo à resposta da penúltima operação. Isso é útil para realizar novas operações
com resultados anteriores, sejam operações matemáticas, ou operações com funções
da calculadora.

Figura 1.25:Função ANS no modo Algébrico.

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1.4 CAS (Sistema Algébrico da Calculadora)

Figura 1.26:CAS: Sistema Algébrico da Calculadora.

Corresponde à central de operações matemáticas da calculadora. Várias opções


podem ser configuradas de acordo com o tipo de operação realizada. O CAS pode ser
acessado por meio do menu Modos da Calculadora. Para tal, pressione MODE (L2/C2)
e selecione a opção do menu CAS com a tecla F3 (L1/C3).
Seguem informações mais detalhadas sobre a configuração do CAS:

1.4.1 Variável independente: Denotada por VX, refere-se à variável independente


padrão do CAS. Algumas funções da calculadora são pré-definidas especialmente para 21
essa variável, como, por exemplo, as funções DERVX e INTVX. Comumente atribui-se
a ela a letra X (maiúscula), porém qualquer outra letra pode ser utilizada.

1.4.2 Módulo: Um sistema de contagem de números inteiros dividido em ciclos, tal como
o relógio de ponteiros, é denominado de anel. Pode-se fazer referência a esse sistema
de contagem como aritmética modular de módulo n. Por exemplo, no caso das horas do
relógio, o módulo é n=12. A calculadora possui funções destinadas a aritmética modular.
Tais funções trabalham com base em um sistema modular padrão configurado no CAS,
que é a opção Módulo em questão.

1.4.3 Numeric: Exibe o resultado numérico das operações, além de exibir o resultado
numérico das constantes. Por exemplo, a constante π é exibida como 3,14159...

1.4.4 Approx: Exibe o resultado numérico das operações. Não exibe o resultado
numérico das constantes. Quando desativado, a calculadora está no modo Exact, que
exibe o resultado simbólico das operações algébricas, por exemplo, exibe no formato
de fração as divisões com resultados não inteiros.

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1.4.5 Complex: Permite números complexos. Os números complexos são exibidos em
função de i (i²= -1) ou na forma cartesiana. No modo RPN, resultados na forma complexa
são exibidos na forma cartesiana mesmo sem a opção Complex estar selecionada. No
modo Algébrico, a não ser que a opção Approx ou Numeric esteja selecionada, a
calculadora emite mensagem de alerta perguntado se o modo Complex pode ser
ativado.

1.4.6 Verbose: Informações a respeito de algumas operações são exibidas na tela.

1.4.7 Step/Step: Algumas operações são realizadas passo a passo pela calculadora.
Como, por exemplo, o cálculo de uma integral ou operações com matrizes.

1.4.8 Incr Pow: Organiza os polinômios em ordem crescente de grau de expoentes

1.4.9 Rigorous: Não simplifica |x| por x.

1.4.10 Simp Non-Rational: Simplifica expressões não-racionais o quanto for possível 22

EXERCÍCIO 1: A fim de fixar os conceitos apresentados, avalie o resultado da


expressão abaixo nos modos Algébrico, RPN e usando o EQW. Atente para a maneira
como o CAS está configurado para exibição dos resultados.

1
3. (5 − )
√ 9
+ 𝑒 2,5
233
Resposta: 3,49051563628

1.5 Modos de Exibição


A maneira como é exibido o visor da calculadora pode ser personalizada. No
menu Modos de Exibição é possível configurá-la como desejado. Acesse-o por meio do
menu Modos da Calculadora, pressione MODE (L2/C2) e selecione a opção do menu
DISP com a tecla F4 (L1/C4).

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Figura 1.27: Modos de Exibição.

Seguem informações mais detalhadas sobre as opções desse menu:


1.5.1 Fonte: Escolha do tamanho da fonte exibida no histórico, localizado na tela
principal. São apresentadas três tipos de fontes nos tamanhos 8, 7, 6 e uma quarta
opção, Browse, que corresponde a tipos de fontes adicionadas à calculadora, criadas
pelo usuário ou obtidas por download. A escolha de diferentes tipos de fontes irá alterar
a quantidade de níveis exibida na pilha, por exemplo, com o tamanho de fonte 6 é
possível visualizar 9 níveis na pilha, em RPN.

1.5.2 Edit: Configurações para a linha de entrada, também chamada de linha de edição.
23
 Small: Apenas as entradas de dados no histórico são exibidas em fonte pequena.
 Full Page: Permite posicionar o cursor em qualquer lugar da linha de edição
utilizando as teclas LEFT e RIGHT, em parte, funciona como substituição da tecla
SPC (L10/C4).
 Indent: Avanço automático do cursor ao introduzir a mudança de linha.

1.5.3 Stack: Configurações para a pilha:

 Small: Apenas os números referentes aos níveis da pilha são exibidos em fonte
pequena.
 Textbook: exibe as expressões matemáticas, como frações, integrais e derivadas,
em notação matemática gráfica, ou seja, semelhante ao modo como são escritas a
mão.

1.5.4EQW: Configurações para o Editor de Equação (EQW)

 Small: Quando utilizado o EQW, altera o tamanho da fonte para pequena.


 Small Stack Disp: Exibe na pilha, em fonte pequena, o resultado das operações.

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1.5.5 Header: Altera a quantidade de linhas a serem exibidas no cabeçalho.
1.5.6 Clock: Ativa exibição de relógio digital e data.
1.5.7 Analog: Ativa exibição de relógio analógico.

1.6 Soft MENU

Vale ressaltar o uso de uma ferramenta importante para tais aplicações.


O Soft Menu é utilizado para agilizar o acesso às opções de menu. Pode ser
acessado por meio da opção FLAGS (tecla F1) na tela Modos da Calculadora.

Figura 1.29: MENU no menu FLAGS dentro de Modos da Calculadora. 24


Na tela Modos da Calculadora, acesse a opção de menu FLAGS
relacionada a tecla F1. A tela System Flags será aberta com uma relação de
vários sinalizadores da calculadora que possuem diversas aplicações no seu
manuseio. Com a tecla direcional UP vá até a opção 117 e com a tecla F3 ative-
a.

Figura 1.29: Ativar o Soft MENU no menu FLAGS.

Note que o nome foi alterado para Soft Menu, ou seja, agora o Soft Menu
está ativado. A figura acima, à direita, mostra como o menu CALC é exibido
quando o Soft Menu está desativado, e na sequência, com o SOFT MENU

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ativado, repare que as opções do menu CALC podem ser acessadas pelas teclas
de F1 a F6.

Figura 1.30: CHOOSE boxes vs. Soft MENU.

1.7 Hora e Data


A calculadora possui um relógio interno que pode ser exibido no cabeçalho.
Acesse o menu TIME pressionando em sequência SR → TIME (tecla 9 – L7/C4).

25

Figura 1.31: Menu TIME.

Conforme figura 1.31, uma caixa contendo 4 opções é exibida. Para configurar
hora e data acesse a opção 3, SET TIME, DATE.

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Figura 1.32: SET TIME AND.

Pode-se alterar os valores de horas, minutos e segundos digitando os números


diretamente no teclado, utilizando a tecla +/-(L6/C2) em cada campo, ou por meio do
menu de rodapé pela função CHOOSE (tecla F3). As horas podem ser exibidas no modo
AM/PM ou no formato 24h. As datas são exibidas nos modelos dia/mês/ano (d/m/y) ou
mês/dia/ano (m/d/y).

26

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2. GERENCIAMENTO DE DADOS
Na calculadora, dados podem ser armazenados em variáveis distribuídas em
uma árvore de diretórios. Dessa forma, cabe entender o que são variáveis e diretórios,
como cria-los, manipulá-los e os organizar na calculadora.

2.1 Diretórios

Figura 2.1: File Manager

A figura 2.1 apresenta a memória da calculadora e a árvore de diretórios. O File


Manager pode ser acessado pressionando na sequência SL → FILES (tecla APPS –
L2/C1). São apresentadas as 3 portas de memórias da calculadora: IRAM, ERAM, e 27
FLASH. Elas são usadas para armazenar aplicações de terceiros ou bibliotecas, e para
fazer backups, na frente de cada uma dessas portas são exibidas suas respectivas
capacidades de armazenamento.
A quarta linha do File Manager, e as demais abaixo dela, correspondem à árvore
de diretórios. Um diretório pode ser entendido como uma pasta que armazena arquivos,
tais arquivos são as variáveis ou, até mesmo, outros diretórios (subdiretórios). A árvore
é organizada em hierarquia de tal maneira que podem haver subdiretórios contidos em
outros diretórios, assim como subdiretórios contidos em outros subdiretórios. Exibido na
quarta linha do File Manager, está o diretório HOME e, logo abaixo, o subdiretório
CASDIR.
Na atual tela é possível alternar entre as portas de memória e a árvore de
diretórios utilizando as teclas do cursor UP e DOWN. Há três funções no menu de
rodapé, que podem ser acessadas pelas respectivas teclas localizadas na primeira linha
do teclado (teclas de F1 a F6). A opção de menu CANCEL (F5), cancela a operação e
retorna à tela inicial, o opção OK (F6) acessa o diretório ou memória selecionada e a
opção CHDIR (F1), válida apenas para árvore de diretórios, retorna à tela principal
operando no diretório selecionado.
Para visualizar como funciona a opção CHDIR, selecione o subdiretório CASDIR
e pressione F1. Note, na figura 2.2 que o comando fez com que a calculadora retornasse
a tela principal. Porém, algo foi alterado, repare na segunda linha do cabeçalho que

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você agora está operando diretamente em {HOME CASDIR}, ou seja, o diretório
CASDIR, que por sua vez está contido no diretório HOME.

Figura 2.2: Tela principal. Repare no cabeçalho que, nesse caso, o diretório em que se está
trabalhando é o CASDIR, que por sua vez é um diretório contido em HOME, ou seja, é um
subdiretório de HOME.

Agora, retorne ao File Manager (SL → FILES), selecione o diretório HOME e


pressione a opção de menu CHDIR (tecla F1). Isso faz a calculadora retornar à tela
inicial operando no diretório HOME (veja a mensagem {HOME} no cabeçalho), ou seja,
elevou-se um nível na hierarquia de diretórios, você estava em CASDIR, um subdiretório
de HOME, e agora está em HOME.
Esse procedimento, de elevar-se um nível na hierarquia da árvore, pode ser feito
de maneira mais ágil utilizando o comando UPDIR, acessado pressionando SL→ UPDIR 28
(tecla VAR – L3/C1). Para verifica-lo, retorne ao File Manager e pressione F1 com
CASDIR selecionado. Veja que no cabeçalho da tela principal é exibida a mensagem
{HOME CASDIR}. Agora pressione SL→ UPDIR e repare que a calculadora retorna para
{HOME}.

2.1.1 Criando e Excluindo Diretórios:


Cria-se um novo diretório por meio do File Manager. Acesse-o pressionando
SL→ FILES. O diretório HOME está no topo da hierarquia de diretórios, portanto, é nele
que será criado um novo. Selecione HOME e pressione a tecla RIGHT, ou a opção de
menu OK (F6), para entrar nesse diretório.
Pressione uma vez a tecla NXT (L3/C3) e acesse a opção de menu NEW
apertando a tecla F3. Uma tela denominada Nova Variável irá abrir-se e o campo Objeto
estará selecionado para edição. Como estamos interessados em criar um novo diretório,
não é necessário preencher esse espaço, portanto, pressione DOWN. Estando no
campo Name, nomeie o novo diretório de XXX e pressione ENTER.

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Figura 2.3: Criando diretórios: Note que a opção “Directory” é selecionada, o que faz com que o
campo de “Object” seja apagado.

Agora, note que a opção selecionada é criar ou não um novo diretório, marque
essa opção pressionando a opção de menu CHK (tecla F3). Perceba que marcando
essa opção, automaticamente o campo Object é apagado, por isso não foi necessário
preenche-lo no início. Para finalizar, aperte OK (F6) ou ENTER. Veja que o diretório
encontra-se no diretório HOME, portanto, trata-se de um subdiretório de HOME.

29

Figura 2.4: Diretório “XXX” após criado. Note que este diretório está contido em HOME, ou
seja, é um subdiretório de HOME.

Suponha-se que queira trabalhar nesse novo diretório. Para tal, basta selecioná-
lo na tela inicial do File Manager e pressionar a opção CHDIR (tecla F1). Repare que é
exibido no cabeçalho da tela principal a mensagem {HOME XXX}. Isso significa que
todas as operações realizadas e variáveis criadas serão armazenadas no diretório XXX,
assim, caso deseje manipulá-las é nele que deve fazê-lo. Pode-se subir níveis na
hierarquia da árvore utilizando a função UPDIR.

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Figura 2.5: Tela principal trabalhando-se no diretório XXX. Note no cabeçalho a
mensagem {HOME XXX}.

Agora, vamos deletar o diretório que acabamos de criar. Acesse o menu File
Manager e entre no diretório HOME. Selecione o diretório XXX e pressione uma vez a
tecla NXT. Na sequência aperte a opção PURGE (tecla F1). A calculadora abrirá uma
nova tela questionando se você tem certeza que deseja excluir o diretório XXX,
pressione YES.

30

Figura 2.6: Excluindo o diretório XXX.

2.2 Variáveis
Variáveis podem armazenar qualquer objeto da calculadora, como números,
textos, expressões, equações, vetores, matrizes, listas, programas, etc. Seus nomes
podem ser qualquer combinação de caracteres alfabéticos ou numéricos iniciando com
uma letra (latina ou grega), porém não podem ter os mesmos nomes de funções da
calculadora, como SIN, COS, INTERVX, DERVX, etc. Dessa forma, faz-se necessário
saber nomear variáveis utilizando o teclado alfabético.

2.2.1 Nomeando variáveis:


As letras são impressas em amarelo nas teclas e estão localizadas entre as
linhas L1 e L6.Como já mencionado, o teclado alfabético pode ser acionado pela tecla

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ALPHA (AP). Essa tecla em combinação com SR e SL pode gerar letras minúsculas e
ainda caracteres especiais, como letras do alfabeto grego. Segue abaixo, orientações
para facilitar o uso do teclado alfabético:

 Bloqueio de teclado: Pressionando AP → AP boqueia-se o teclado alfabético, não


sendo necessário apertar AP a cada nova inserção de letra. Note na linha de anúncio
que o sinal referende a tecla ALPHA fica fixo.
 Letras minúsculas: Pressionando AP → SL→LETRA insere-se letra minúscula. Com
o teclado já bloqueado, basta pressionar SL →LETRA para inserir uma letra
minúscula.
 Somente letras minúsculas: Pressionando AP→ AP→ SL →AP bloqueia-se o
teclado alfabético apenas para letras minúsculas. Nesse caso, para inserção de
letras maiúsculas basta pressionar SL → LETRA
 Caracteres especiais: Pressionando AP→ SR → LETRA insere-se caracteres
especiais. Com o teclado bloqueado, seja para letras maiúsculas ou minúsculas,
basta pressionar SR → LETRA. Na maioria das vezes, esses caracteres
correspondem às letras do alfabeto grego como, α (letra A), β (letra B), ∆ (letra C),
δ (letra D), ε (letra E), ρ (letra F), μ (letra M), λ (letra N), π (letra P), σ (letra S), θ
(letra T), τ (letra U), ω (letra V) entre outros.
Outra maneira de escrever na calculadora é usando uma biblioteca de
caracteres, acesse-a pressionando SR → CHARS (letra N – L4/C2). Por meio dela é
possível digitar nomes sem precisar utilizar a tecla AP e suas combinações. Repare na
figura 2.7 que no rodapé encontram-se três opções de menu relacionadas ás teclas F4, 31
F5 e F6, as que nos interessam são as opções ECHO1 (tecla F5) e ECHO (tecla F6).

Figura 2.7: Biblioteca de caracteres. Por meio dela é possível escrever sem a necessidade de
utilizar a tecla ALPHA e suas combinações.

Utilizando as teclas do cursor UP, DOWN, RIGHT e LEFT seleciona-se o


caractere desejado, e com os comandos ECHO1 e ECHO confirma-se a seleção e
transfere-se o caractere para a tela principal. Vale ressaltar que nessa exemplificação
está-se escrevendo diretamente na tela principal, porém é possível acessar a biblioteca
de caracteres em qualquer campo de edição da calculadora. A diferença entre ECHO1
e ECHO é que o primeiro confirma um caractere por vez, retornando à tela inicial a cada
confirmação. O segundo confirma uma série de caracteres por vez, sendo ideal quando
desejar escrever uma palavra inteira. Dessa forma ECHO1 é usado quando for

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necessário escrever apenas um caractere específico, normalmente um caractere
especial que não sabe-se ao certo como acessá-lo diretamente com a tecla AP e suas
combinações.
Para ilustrar o uso da biblioteca, supõe-se que queira-se escrever a palavra
PETCIVIL. Para tal, vamos utilizar o comando ECHO, assim escreveremos a palavra de
uma só vez. Portanto, acesse a biblioteca pressionando SR → CHARS. Com as teclas
direcionais do cursor encontre em sequência as letras P, E, T, C, I, V, I e L e a cada
seleção de letra pressione ECHO. Note que, a princípio parece que nada acontece,
porém cada caractere está sendo escrito na tela principal sem haver a necessidade de
retornar a ela. Ao fim, com a inserção do caractere L pressione ENTER para retornar à
tela principal, ou utilize o comando ECHO1 para inserir esse último caractere,
retornando automaticamente à tela principal.
Observe ainda que, quando o cursor é posicionado sobre um caractere da
biblioteca, no canto inferior esquerdo aparece uma mensagem referente a como deve-
se proceder para inserir tal caractere diretamente pelo teclado. Na figura 27, pode-se
observar que no canto inferior direito do visor aparece a mensagem informando que o
caractere selecionado, no caso θ, pode ser escrito diretamente pelo teclado
pressionando em sequência AP → SR → T.

2.2.2 Criando variáveis:


32
Como já mencionado, uma variável pode armazenar qualquer objeto da
calculadora. A maneira mais comum de criar variáveis é por meio da função STO
(L3/C2). Deve-se proceder de maneira diferente quando cria-se variáveis pelo modo
Algébrico e pelo RPN, cada um possui suas particularidades na sequência dos
procedimentos. Também é possível cria-las por meio do menu File Manager.
Para fins de exemplificação, sugere-se a criação das variáveis da tabela 1.
Ressalta-se que nesse exemplo, o conteúdo das variáveis são todos expressões
algébricas, mas variáveis podem conter qualquer objeto da calculadora.
Tabela 1 – Nomes de variáveis propostas e seus conteúdos:
Nome Conteúdo
PITAGORAS A2 + B2 = C2
EQ1GRAU Y = AX + B
EQDELTA ∆ = B2 – 4AC

2.2.2.1 Criando variáveis no modo Algébrico:


Primeiramente, utilizando o modo Algébrico vamos criar a variável PITAGORAS
com seu respectivo conteúdo. Operando nesse modo, o roteiro a ser seguido,
basicamente, consiste em inserir o conteúdo da variável, pressionar a tecla STO
(L3/C2), e em seguida nomeá-la.

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Portanto, com a calculadora configurada para operar no modo algébrico, digite a
expressão A2 + B2 = C2. Para tal separe as potências usando parênteses, conforme os
passos abaixo:

33
Figura 2.8: Digitação da expressão A² + B² = C² no modo Algébrico.

Primeiramente é necessário inserir parênteses pressionando SL → - (tecla


menos). Em seguida insira a letra A e, para efetuar a potenciação, pressione a tecla Y X
(L5/C1) seguido do número 2. Feito isso, pressione uma vez a tecla do cursor RIGHT e,
após digitar o sinal de soma, repita o mesmo procedimento com a letra B. Para inserir o
sinal de igualdade pressione SR → W. Depois, não necessitando do uso de parênteses,
eleve C ao quadrado conforme mostrado nos passos anteriores.
Como trata-se de uma equação, o editor de equação torna o processo mais fácil.
Acesse-o pressionando SR→ EQW (letra O – L4/C3) e siga o roteiro:
Insira a letra A, eleve-a ao quadrado utilizando a tecla YX (L5/C1) seguida do
número 2. Selecione a potência pressionado uma vez a tecla RIGHT.

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Figura 2.9: Digitação da expressão A² + B² = C² no EQW.

Insira o sinal de adição e digite B2 conforme passo anterior. Depois,


pressionando a tecla RIGHT duas vezes realize a seleção dos termos.

34

Figura 2.10: Digitação da expressão A² + B² = C² no EQW.

Insira o sinal de igualdade pressionando SR → W e digite C2. Para transferir a


expressão completa para a tela inicial, pressione ENTER.

Figura 2.11: Digitação da expressão A² + B² = C² no EQW com sua transação para o modo
Algébrico.

Dando sequência na criação da variável para o modo Algébrico, pressione STO


(L3/C2) e digite o nome PITAGORAS. Para finalizar pressione ENTER. Feito isso, a
variável PITAGORAS está salva no diretório HOME.

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Figura 2.12: Conteúdo A2+B2=C2 sendo destinado à uma variável de nome PITAGORAS por
meio da função STO.

A fim de comprovar que essa variável encontra-se no diretório HOME, acesse o


menu File Manager, e entre no diretório HOME

35

Figura 2.13: Variáveis CASDIR, do tipo diretório (DIR), e PITAGORAS, do tipo algébrico (ALG),
contidas no diretório HOME. À direita, a visualização do conteúdo da variável PITAGORAS.

Veja que, nesse diretório, encontra-se uma variável CASDIR, do tipo diretório
(DIR)e a variável PITAGORAS, do tipo algébrico (ALG). Para visualizar o conteúdo
dessa variável, pressione NXT (L3/C3) duas vezes e acesse a opção de menu VIEW
(F2)

2.2.2.2 Criando variáveis no modo RPN:


Operando em RPN, basicamente, o roteiro a ser seguido é inserir o conteúdo da
variável em um nível da pilha, e depois, no próximo nível, inserir o seu nome, finalizando
com o comando STO.
Conforme mostrado na tabela1, o conteúdo das variáveis são equações. Em
modo RPN pode-se escrever expressões algébricas utilizando aspas simples. Para isso,
basta inserir aspas com a tecla referente à letra O (L4/C3) e digitar o conteúdo desejado
seguindo procedimento semelhante a inserção dos termos realizada anteriormente para
o modo algébrico. Depois, no próximo nível da pilha, digite o nome da variável e, para

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finalizar, pressione STO. Lembre-se de que a inserção de valores e nomes também
pode ser feita pelo editor de equação (EQW). Veja os passos:

Figura 2.14: Digitação da expressão Y = A*X + B no modo RPN.

Primeiramente, insira aspas simples pressionando a tecla referente a letra


O(L4/C3). Em seguida, basta digitar o conteúdo da variável. Não esqueça de efetuar a
multiplicação entre A e X. Se você digitar apenas AX a calculadora interpretará isso
como sendo o nome de uma variável (AX), e não uma multiplicação entre duas variáveis
(A e X).

36

Figura 2.15: Digitação da expressão Y = A*X + B no modo RPN.

Pressione ENTER para enviar o conteúdo da variável para a pilha. Depois


escreva o nome da variável.

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Figura 2.16: Nomeando a expressão Y = A*X + B e salvando-a como uma variável pelo modo
RPN.

Aperte ENTER para enviar o nome da variável para a pilha. Depois pressione
STO. Consultando o File Manager, pode-se confirmar que essa variável encontra-se no
diretório HOME.

2.2.2.3 Criando variáveis pelo File Manager:


Outra forma de criar variáveis é utilizando o File Manager. Para tal, acesse-o
pressionando SL→ FILES (tecla APPS). Como estamos trabalhando no diretório HOME,
selecione-o e pressione a tecla RIGHT, ou a opção de menu OK (F6). Em seguida
37
pressione uma vez a tecla NXT (L3/C3) para avançar uma página do menu de rodapé.

Figura 2.17: Diretório HOME e suas variáveis.

Acesse a opção de menu NEW apertando a tecla F3. Uma tela denominada Nova
Variável irá abrir-se e o campo Objeto estará selecionado para edição. Nesse campo
digite o conteúdo da varável. Note que o formato em que o conteúdo deve ser escrito é
o algébrico. Se preferir, você pode acessar o editor de equação pressionado SR →EQW,
digitar o conteúdo da variável e pressionar ENTER para transferi-lo para o campo de
edição. Feita a inserção do conteúdo, pressione ENTER e nomeie a variável. Pressione
ENTER novamente, note que a opção é criar ou não um novo diretório, como estamos
criando uma variável, não marque essa opção. Para finalizar, aperte OK (F6). Veja que
a variável encontra-se no diretório HOME junto com as demais.

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Figura 2.18: Criando variável pelo File Manager por meio da tela New Variable.

2.2.3 Visualizando Variáveis:


Quando necessário retomar ao conteúdo de uma variável, pode-se
simplesmente escrever seu nome na tela principal e pressionar ENTER. Pelo File
Manager, como já mostrado, é possível visualizar o conteúdo de uma variável com a
opção de menu VIEW. Para acessá-la, entre no diretório HOME pelo File Manager e
pressione a tecla NXT duas vezes para que apareça no menu a opção VIEW (tecla F2),
como mostrado na figura 29. Utilizando as teclas UP e DOWN selecione a variável
necessária e pressione F2.
38
Há um comando na calculadora especialmente destinado ao manuseio de
variáveis, trata-se da função VAR (L3/C1). Pressionando essa tecla, a calculadora
relaciona no menu de rodapé, todas as variáveis do diretório no qual se está
trabalhando, inclusive possíveis subdiretórios que possam haver nele. Dessa forma,
pode-se acessar qualquer variável, ou subdiretório, pertencente ao diretório por meio da
tecla correspondente à primeira linha do teclado, teclas de F1 a F6. No modo RPN,
pode-se fazer essa verificação diretamente, já no modo Algébrico é necessário
pressionar a tecla ENTER para confirmar.
No caso de acessar um subdiretório por meio do menu de rodapé, note no
cabeçalho que a calculadora passa a trabalhar no novo diretório selecionado. Faça essa
verificação. Pressione a tecla VAR e selecione com a tecla F4 o subdiretório CASDIR,
caso esteja no modo Algébrico pressione ENTER para confirmar a seleção. Note a nova
mensagem no cabeçalho: {HOME CASDIR}. Veja figura 2.19.

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Figura 2.19: Função VAR. Note, a esquerda, que as variáveis do diretório HOME encontram-se
no menu de rodapé, inclusive o subdiretório CASDIR. À direita, veja que, acessando o
subdiretório CASDIR pelo menu, por meio da tecla F4, a calculadora passa a trabalhar no
diretório CASDIR e é exibida no cabeçalho a mensagem {HOME CASDIR}.

2.2.4 Substituindo o conteúdo de Variáveis:


Há três formas de alterar o conteúdo de uma variável. Primeiramente, utilizando
o File Manager, é possível substituir o conteúdo de uma variável simplesmente editando-
o. Para isso, acesse o File Manager e entre no diretório HOME. Selecione a variável
PITAGORAS e pressione a opção EDIT (tecla F1). Um campo de edição será aberto,
sendo possível a alteração do conteúdo da variável.
39
A segunda forma possível consiste em criar uma nova variável com um novo
conteúdo, porém com o mesmo nome da variável que deseja-se alterar. Tecnicamente,
não há nenhuma novidade quanto a isso. Deve-se proceder da mesma forma quando
criou-se as variáveis, o que muda é que o nome da variável criada deve possuir o
mesmo nome da variável que deseja alterar.
A terceira maneira é por meio da função VAR, e procede-se de formas diferente
operando em RPN ou no modo Algébrico. Pressione a tecla VAR (L3/C1) estando com
a calculadora trabalhando no diretório HOME, ou seja, com a mensagem {HOME} no
cabeçalho. Note que as variáveis estão localizadas no menu de rodapé.
Em RPN, para substituir o conteúdo de uma variável, digite o conteúdo para
substituição em um nível da pilha e pressione ENTER. Depois, insira aspas simples
pressionando a tecla referente à letra O. Em seguida aperte a tecla da primeira linha do
teclado, teclas de F1 a F6, correspondente à variável que deseja-se substituir o
conteúdo e, por fim, pressione STO. Operando no modo Algébrico, digite o conteúdo
para substituição e pressione a tecla STO. Na sequência, pressione a tecla de F1 a F6,
correspondente à variável que deseja-se fazer a substituição, para finalizar pressione
ENTER.

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2.2.5 Excluindo Variáveis:
Podem-se excluir variáveis pelo File Manager. Basta acessá-lo e ir ao diretório
no qual encontra-se a variável a ser excluída. Selecione a variável e pressione uma vez
a tecla NXT, em seguida aperte a opção de menu PURGE (tecla F1). A calculadora
abrirá uma nova tela questionando se você tem certeza que deseja excluir a variável,
pressione YES.
Outra forma é utilizando a opção de menu PURGE, que se encontra na função
TOOL. Procede-se de maneira diferente operando em RPN ou no modo Algébrico.
Estando no modo RPN, pressione a tecla VAR, certifique-se de que a calculadora
está operando no diretório no qual se encontra a variável a ser excluída. Insira aspas
simples pressionando a tecla referente à letra O. Em seguida, aperte a tecla da primeira
linha do teclado, teclas de F1 a F6, correspondente à variável que deseja-se excluir.
Agora, pressione a tecla TOOL (L2/C3) e aperte a opção de menu PURGE (tecla F5).
Operando no modo Algébrico, pressione a tecla TOOL (L2/C3) e aperte a opção
de menu PURGE (tecla F5). Na sequência, pressione a tecla VAR e uma tecla de F1 a
F6, correspondente à variável que deseja-se excluir. Para finalizar, pressione ENTER.

2.3 File Manager – Copiar e Mover dados


Como mostrado nos itens anteriores, o File Manager é uma importante 40
ferramenta utilizada no gerenciamento de dados. Ao acessá-lo, pode-se verificar no
menu de rodapés várias opções, acessadas pelas teclas de F1 a F6. Até aqui, quatro
delas foram expostas: EDIT, PURGE, NEW e VIEW.
Porém, vale ressaltar ainda ao menos duas opções, são elas: COPY e MOVE.
Respectivamente, são usadas para copiar e mover dados entre os diretórios da árvore.
Para mostrar como elas funcionam, propõe-se o seguinte: criar um diretório em HOME,
chamado ABC, que contenha as três variáveis anteriormente criadas. Depois copiar
esse diretório para dentro do diretório CASDIR e, por fim, deletar os diretórios ABC de
ambos os destinos. Siga o roteiro abaixo:

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Figura 2.20: Criando o diretório ABC – subdiretório de HOME – que vai conter as variáveis
feitas até aqui.

Primeiramente, conforme instruções da seção 2.1.1, crie um novo diretório em


HOME com o nome de ABC. Em seguida, selecione a variável EQDELTA e pressione
ENTER.

41

Figura 2.21: Selecionar as equações escritas até aqui pressionando ENTER.

Note que um índice de número 1 surgiu à frente no nome da variável EQDELTA.


Pressione ENTER por mais duas vezes, até que as outras duas variáveis abaixo fiquem,
respectivamente, com índices 2 e 3 antes de seus nomes.

Figura 2.22: Clicar na opção MOVE (F3) do menu de rodapé e selecionar o diretório ABC para
mover as equações selecionadas.

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Pressione na sequência SL→ NXT para retornar uma página do menu de rodapé
e aperte a opção MOVE (F3). Imediatamente, a calculadora retorna à tela inicial do File
Manager. Selecione o diretório ABC e pressione OK.

Figura 2.23: Entrar no diretório ABC para conferir o resultado.

Entre no diretório ABC e verifique que as três variáveis anteriormente


selecionadas foram transferidas para ele.

42

Figura 2.24: Selecionar o diretório ABC pressionando a tecla ENTER.

Agora, pressione a tecla LEFT para retornar à tela anterior. Pressione ENTER
sobre o diretório ABC e em seguida aperte a opção de menu COPY (F2). A calculadora
retornará novamente à tela inicial do File Manager. Selecione o diretório CASDIR e
pressione OK.

Figura 2.25: Entrar no diretório CASDIR para conferir o resultado.

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Entre no diretório CASDIR e verifique que o diretório ABC, contendo as três
variáveis, foi copiado para ele. Agora, pressione ENTER, sobre o diretório ABC, contido
em CASDIR, aperte a opção de menu PURGE (F1) e pressione YES. Para finalizar,
repita o mesmo procedimento para excluir o diretório ABC, contido em HOME.

43

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3. APLICAÇÃO EM CÁLCULO
Nesta seção serão apresentadas funções indispensáveis para aplicações em
cálculo, como por exemplo, limites, derivadas, integrais, somatórios e séries. O principal
objetivo aqui é diferenciar a escrita e definições de tais operações no modo RPN, no
modo Algébrico e no EQW, bem como sua resolução.
Para o modo Algébrico e o editor de equações, o roteiro a ser seguido é: inserir
a função da calculadora seguida pelos parâmetros; já no RPN, ocorre o contrário, ou
seja, inserem-se os parâmetros seguidos pela função desejada.
Algumas funções da calculadora são destinadas especialmente a variável VX do
CAS. Para elas qualquer variável diferente de VX é considerada como uma constante
(vide sessão 1.4.1). Este assunto será esclarecido nos passos que seguem referentes
a cada aplicação.

3.1 Limites
A função lim está relacionada com a variável VX do CAS. Isso significa que as
variáveis diferentes dela serão interpretadas como constantes pela calculadora. Para
realizar limites na calculadora, certifique-se de que as opções Numeric e Approx estejam
desativadas.
44

3.1.1 Limites no Modo Algébrico:

Figura 3.1: Acesso à função lim pelo modo Algébrico.

A função limite (lim) pode ser acessada por meio do menu CALC pressionando
em sequência: SL → CALC (L8/C2) → LIMITS & SERIES → lim

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Figura 3.2: Digitação da expressão para a função lim.

No modo algébrico, primeiramente inserimos a função desejada, lim, seguida


dos parâmetros. Os parâmetros devem ser inseridos seguindo uma sequência:
primeiramente a expressão da função, e depois o valor para o qual ela está tendendo,
lembrando que que a variável em questão é VX. Esses parâmetros devem ser
separados por vírgula (SR → SPC) dentro do parênteses da função lim. Como exemplo
utilizamos a função 1/ex com x tendendo ao infinito. Para inserir exponencial, utilize SL
→ Q (L5/C1). O caractere “infinito” pode ser inserido pressionando em sequência SL →
0 (zero).

45

Figura 3.3: Resultado final do cálculo do limite.

Para finalizar, pressione ENTER.

3.1.2 Limites no Editor de Equação (EQW):


Primeiramente entre no editor de equações, SL → EQW(L4/C3), e acesse a
função limite da mesma forma como mostrado anteriormente no modo algébrico.

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Figura 3.4: Acesso à função lim pelo EQW.

Note que no editor de equações a entrada de parâmetros é mais intuitiva, basta


completar as lacunas com as informações necessárias. A ordem de entrada de dados é
a mesma do modo algébrico. Primeiramente insere-se a função desejada e em seguida
o valor ao qual a variável em questão irá tender. Tenha em mente que a função lim tem
como variável padrão a variável VX do CAS.

46

Figura 3.5: Digitação da expressão para a função lim e respectivo resultado do cálculo.

Após inserir os parâmetros necessários, selecione todo o limite pressionando a


tecla RIGTH e em seguida aperte EVAL (F4).

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3.1.3 Limites em RPN:
No modo algébrico, primeiramente inserimos os parâmetros e em seguida a
função da calculadora, nesse caso a função lim. A sequência em que os parâmetros são
inseridos é a mesma exposta anteriormente, ou seja, primeiramente a expressão da
função, e em seguida o valor para o qual a variável independente tende.

Figura 3.6: Digitação da expressão para a função lim no modo RPN.

Para exemplificar, primeiramente insira a função que deseja. No caso, iremos


avaliar o limite da função 1/ex quando X tende ao infinito. Insira a variável X e em seguida
pressione SL → Q. Depois, divida a exponencial por 1. Lembre-se que, por estar
operando em RPN, a sequência das operações matemáticas é invertida. Isso torna difícil
a tarefa de inserir funções no modo RPN, portanto é mais fácil inseri-las no editor de 47
equações e depois transferir para a tela inicial.

Figura 3.7: Digitação da expressão para a função lim no modo RPN.

Depois insira o valor ao qual a variável independente tenderá. Agora, acesse a


função lim, assim como mostrado anteriormente para o modo algébrico e o editor de
equações. A calculadora retornará à tela inicial com a resposta na tela.

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Figura 3.8: Acesso à função lim no modo RPN com respectivo resultado do cálculo.

48
3.2 Derivadas
Para se realizar derivadas com diversas variáveis, pode-se usar a função DERIV,
especificando-se a variável. Já a função DERIVX está relacionada com a variável VX do
CAS. Isso significa que as variáveis diferentes dela serão interpretadas como constantes
pela calculadora.

3.2.1 Derivadas em Algébrico:

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3.2.1.1 Função DERIV:

Figura 3.9: Acesso à função DERIV no modo Algébrico.

A função de derivada para qualquer variável (DERIV) pode ser acessada por
meio do menu CALC pressionando em sequência: SL → CALC (L8/C2) → DERIV &
INTEG→ DERIV.

49

Figura 3.10: Digitação da expressão para a função DERIV no modo Algébrico.

Primeiramente inserimos a função desejada, DERIV, seguida dos parâmetros.


Os parâmetros devem ser inseridos seguindo uma sequência: primeiramente a
expressão da função, e depois a variável em questão. Esses parâmetros devem ser
separados por vírgula (SR → SPC) dentro do parênteses da função DERIV. Como
exemplo utilizamos a função e2A, e derivamos em relação a variável A.

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Figura 3.11: Resultado do cálculo para a expressão desejada.

Para finalizar, pressione ENTER.

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3.2.1.2 Função DERVX:

Figura 3.12: Acesso à função DERVX no modo Algébrico.

A função de derivada para variável VX do CAS (DERIVX) pode ser acessada por
meio do menu CALC na sequência: SL → CALC (L8/C2) → DERVX.

51

Figura 3.13: Digitação da expressão para a função DERVX no modo Algébrico.

Agora, inserimos a função desejada e2x, lembrando que a variável dessa função
deve ser VX, ou seja, a variável do CAS, no exemplo, VX = X.

Figura 3.14: Resultado do cálculo para a expressão desejada.

Para finalizar, pressione ENTER.

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3.2.2 Derivadas no Editor de Equação (EQW):

3.2.2.1 Função DERIV:


Entre no editor de equações (SL → EQW) e acesse a função DERIV da mesma
forma como mostrado anteriormente no modo algébrico.

Figura 3.15: Digitação da expressão para a função DERIV no EQW.

A ordem de entrada de dados é a mesmo do modo algébrico. Primeiramente


insere-se a função desejada e em seguida a variável em questão.

52

Figura 3.16: Resultado do cálculo para a expressão desejada.

Após inserir os parâmetros necessários, selecione toda a derivada pressionando


a tecla RIGTH e em seguida aperte EVAL (F4).

3.2.2.2 Função DERVX:


Entre no editor de equações (SL → EQW) e acesse a função DERVX, SL →
CALC (L8/C2) → DERVX.

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Figura 3.17: Digitação da expressão para a função DERVX no EQW.

Agora, inserimos a função desejada e2x, lembrando que a variável dessa função
deve ser VX, ou seja, a variável do CAS, no exemplo, VX = X.

53

Figura 3.18: Resultado do cálculo para a expressão desejada.

Após inserir a função desejada, selecione toda a derivada pressionando a tecla


RIGTH e em seguida aperte EVAL (F4).

3.2.3 Derivadas em RPN:

3.2.3.1 Função DERIV:


No modo RPN, como já comentado, primeiramente inserimos os parâmetros e
em seguida a função da calculadora, nesse caso a função DERIV. A sequência em que
os parâmetros são inseridos é a mesma exposta anteriormente, ou seja, primeiramente
a expressão da função, e em seguida a variável em relação ao que se derivará.

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Figura 3.19: Digitação da expressão para a função DERIV no modo RPN.

Para exemplificar, primeiramente insira a função que deseja. No caso, iremos derivar a 54
função e2Aem relação a variável A. Digite 2 → SPC → AP → A, e em seguida aperte a
multiplicação. Depois, digite SL → Q. Lembre-se que, por estar operando em RPN, a
sequência das operações matemáticas é invertida. Isso torna difícil a tarefa de inserir
funções no modo RPN, portanto é mais fácil inseri-las no editor de equações e depois
transferir para a tela inicial.

Figura 3.20: Digitação da variável que será o parâmetro da derivação.

Depois insira a variável desejada. Agora, acesse a função DERIV, SL → CALC


(L8/C2) → DERIV & INTEG→ DERIV. A calculadora retornará à tela inicial com a
resposta.

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Figura 3.21: Acesso à função DERIV no modo RPN com respectivo resultado do cálculo.

55
3.2.3.2 Função DERVX:
Primeiramente inserimos a função a ser derivada e em seguida selecionamos a
função da calculadora, nesse caso a função DERVX.

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Figura 3.22: Digitação da expressão para a função DERVX no modo RPN.

Para exemplificar, primeiramente insira a função que deseja. No caso, iremos 56


derivar a função e2X. Digite 2 → SPC → X, e em seguida aperte a multiplicação. Depois,
digite SL → Q.

Figura 3.23: Acesso à função DERVX no modo RPN com respectivo resultado do cálculo.

Agora, acesse a função DERVX, SL → CALC (L8/C2) → DERVX. A calculadora


retornará à tela inicial com a resposta.

3.3 Derivadas Parciais


Derivadas parciais podem ser realizadas pela função DERIV e DERVX, no modo
algébrico, RPN e no editor de equações como exposto nas seções anteriores. Deve-se
ater a alguns detalhes:

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 Por meio de DERIV, basta digitar a função de mais de uma variável e discriminar em
relação a qual variável deseja-se derivar.
 Utilizando DERVX, basta inserir uma função de mais de uma variável na qual uma
delas seja VX, a derivação será feita em relação à VX.
Outra maneira de realizar a derivação parcial é utilizando a letra ∂, SR →
COS(L5/C4). Por meio dela, usaremos apenas o modo algébrico e o editor de equações,
pois para realizar derivadas parciais no modo RPN utilizando a letra ∂ é necessário
escrever a expressão entre aspas e proceder como se estivesse no modo
algébrico.

3.3.1 Derivadas parciais em Algébrico:


Utilizando o caractere ∂, SR → COS(L5/C4), deve-se seguir uma determinada
ordem para derivação parcial. Primeiramente, insere-se a letra ∂ seguida pela variável
em relação à qual se deseja derivar e, em seguida, insere-se a função entre parênteses.
No caso de derivadas de ordem 2, primeiramente deve-se inserir a letra ∂ seguida da
última variável a ser derivada. Na sequência, entre parênteses, insere-se a letra ∂ e a
função a ser derivada.
Para derivadas parciais de ordem superior, procede-se da mesma forma como
realizada a derivação parcial de ordem 2, a diferença está na ordem em que são
inseridas a letra ∂ e as variáveis. Deve-se inserir primeiro a letra ∂ seguida da última 57
variável a ser derivada, e depois a letra ∂ seguida da penúltima variável a ser derivada,
e assim por diante até chegar a primeira variável a ser derivada. Devem-se utilizar
parênteses para separação dos termos referentes a cada derivação. Veja o exemplo a
seguir:
∂2
(𝑌𝑋 4 + 𝑌 2 )
𝜕𝑋 2

Figura 3.24: Digitação da expressão para a função Derivada Parcial em modo Algébrico.

Insere-se a letra ∂, seguida da variável X, depois abre-se parênteses, insere-se


novamente ∂ e a variável X, e, em um novo parênteses, a função a ser derivada.

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Figura 3.25: Resultado do cálculo para a expressão desejada.

Para finalizar, pressione ENTER. O caractere ∂ também pode ser utilizado para
realizar derivada de uma variável, para tal, deve-se proceder da mesma forma como
exposto acima.

3.3.2 Derivadas parciais no Editor de Equações:


Entre no editor de equações (SL → EQW) e acesse a letra ∂ da mesma forma como
mostrado anteriormente no modo algébrico.

58

Figura 3.26: Digitação da expressão para a função Derivada Parcial no EQW.

Para o mesmo exemplo, deve-se inserir a variável X junto da letra ∂. Em seguida,


dentro dos parênteses, insere-se novamente ∂ e a variável X. Na sequência, dentro dos
novos parênteses, insere-se a função a ser derivada.

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Figura 3.27: Digitação da expressão para a função Derivada Parcial no EQW.

Para finalizar, selecione tudo pressionando RIGHT continuamente e depois


pressione EVAL (F4).

59

Figura 3.28: Resultado do cálculo para a expressão desejada.

O resultado aparecerá na tela.

3.4 Integrais Definidas


A função de integral definida está relacionada com o símbolo de integral ∫, SR →
TAN (L5/C5). Por meio dele, usaremos apenas o modo algébrico e o editor de equações,
pois para realizar integrais definidas no modo RPN utilizando o símbolo ∫ é necessário
escrever a expressão entre aspas e proceder como se estivesse no modo algébrico.

3.4.1 Integrais definidas em Algébrico:


Utilizando o caractere de integral definida, ∫, SR → TAN (L5/C5), deve-se seguir
uma ordem de parâmetros, entre parêntese, para realizar a integração. Após inserir o
símbolo ∫ e os parênteses, digita-se em sequência, separados por vírgulas: limite inferior
da integração, limite superior, função e, por fim, a variável em relação a qual está sendo
realizada a integração. No caso de integrais de maior ordem, observe o exemplo a
seguir:

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1 2
∫ ∫ (𝑋𝑌)𝑑𝑌𝑑𝑋
0 1

Figura 3.29: Digitação da expressão para a função Integral Definida no modo Algébrico.

Insere-se o símbolo ∫, seguido dos limites inferior e superior da última integral a


ser realizada. Em seguida, insere-se um novo símbolo ∫ seguido dos parâmetros
necessários: limite inferior e superior, função e variável a ser realizada a primeira
integração. Na sequência, fora dos parênteses insere-se a variável a ser realizada a
última integração. Todos os parâmetros devem estar dentro dos devidos parênteses e
serem separados por vírgula.

60

Figura 3.30: Resultado do cálculo para a expressão desejada.

Para finalizar, pressione ENTER. O resultado aparece na tela, neste caso, como
estamos no modo exato, o resultado apareceu como uma fração.

3.4.2 Integrais definidas no Editor de Equações:


Entre no editor de equações (SL → EQW) e acesse o símbolo ∫, SR → TAN
(L5/C5).

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Figura 3.31: Digitação da expressão para a função Integral Definida no EQW.

Para o mesmo exemplo, devem-se inserir os limites de integração onde indicado,


e a função a ser integrada, no caso, outra integral definida.

61

Figura 3.32: Digitação da expressão para a função Integral Definida no EQW.

Para finalizar, selecione tudo pressionando RIGHT continuamente e depois


pressione EVAL.

Figura 3.33: Resultado do cálculo para a expressão desejada.

O resultado aparecerá na tela.

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3.5 Integrais Indefinidas
Para realizar integrais com diversas variáveis, pode-se usar a função RISCH,
especificando a variável. Já a função INTVX está relacionada com a variável VX do
CAS, ou seja, as variáveis diferentes dela serão interpretadas como constantes pela
calculadora.

3.5.1 Integrais Indefinidas em Algébrico:

3.5.1.1 Função RISCH:

62
Figura 3.34: Acesso à função RISCH pelo modo Algébrico.

A função de integral indefinida para qualquer variável (RISCH) pode ser


acessada por meio do menu CALC pressionando em sequência: SL → CALC (L8/C2)
→ DERIV & INTEG→ RISCH

Figura 3.35: Digitação da expressão desejada para a função RISCH no modo Algébrico.

Primeiramente inserimos a função desejada, RISCH, seguida dos parâmetros.


Os parâmetros devem ser inseridos seguindo uma sequência: primeiramente a
expressão da função, e depois a variável em questão. Esses parâmetros devem ser

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separados por vírgula (SR → SPC) dentro dos parênteses da função RISCH. Como
exemplo utilizamos a função e2A, e integramos em relação a variável A.

Figura 3.36: Resultado do cálculo para a expressão desejada.

Para finalizar, pressione ENTER.

3.5.1.2 Função INTVX:

63

Figura 3.37: Acesso à função INTVX pelo modo Algébrico.

A função de integral indefinida para variável VX do CAS (INTVX) pode ser


acessada por meio do menu CALC, na sequência: SL → CALC (L8/C2) → INTVX.

Figura 3.38: Digitação da expressão desejada para a função INTVX no modo Algébrico.

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Agora, inserimos a função desejada, INTVX, seguida de um único parâmetro, no
caso, a expressão da função de variável VX. Como exemplo utilizaremos a função e2x.

Figura 3.39: Resultado do cálculo para a expressão desejada.

Para finalizar, pressione ENTER.

3.5.2 Integrais indefinidas no Editor de Equação (EQW):

3.5.2.1 Função RISCH:


Entre no editor de equações (SL → EQW) e acesse a função RISCH, na 64
sequência: SL → CALC (L8/C2) → DERIV & INTEG→ RISCH.

Figura 3.40: Digitação da expressão desejada para a função RISCH no EQW.

A ordem de entrada de dados é a mesmo do modo algébrico. Primeiramente


insere-se a função desejada e em seguida a variável em questão.

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Figura 3.41: Resultado do cálculo para a expressão desejada.

Após inserir os parâmetros necessários, selecione toda a integral


pressionando a tecla RIGTH e em seguida aperte EVAL (F4).

3.5.2.2 Função INTVX:


Entre no editor de equações (SL → EQW) e acesse a função INTVX
pressionando: SL → CALC (L8/C2) → INTVX.

65

Figura 3.42: Digitação da expressão desejada para a função INTVX no EQW.

Insere-se a função desejada, em função de VX.

Figura 3.43: Resultado do cálculo para a expressão desejada.

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Após inserir a função desejada, selecione toda a integral pressionando a tecla
RIGTH e em seguida aperte EVAL (F4).

3.5.3 Integrais indefinidas em RPN:

3.5.3.1 Função RISCH:


No modo RPN, como já comentado, primeiramente inserimos os parâmetros e
em seguida a função da calculadora, nesse caso a função RISCH. A sequência em que
os parâmetros são inseridos é a mesma exposta anteriormente, ou seja, primeiramente
a expressão da função, e em seguida a variável em relação ao que se integrará.

66

Figura 3.44: Digitação da expressão desejada para a função RISCH no modo RPN.

Para exemplificar, primeiramente insira a função que deseja. No caso, iremos


integrar a função e2Aem relação a variável A. Digite 2 → SPC → AP → A, e em seguida
execute a multiplicação. Depois, digite SL → Q.

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Figura 3.45: Digitação da variável que será o parâmetro da derivação.

Em seguida, insira a variável desejada, no caso A. Agora, acesse a função


RISCH, SL → CALC (L8/C2) → DERIV & INTEG→ RISCH. A calculadora retornará à
tela inicial com a resposta.

67

Figura 3.46: Acesso à função RISCH no modo RPN com respectivo resultado do cálculo.

3.5.3.2 Função INTVX:


Primeiramente inserimos a função a ser integrada e em seguida selecionamos a
função da calculadora, nesse caso a função INTVX.

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Figura 3.47: Digitação da expressão desejada para a função INTVX no modo RPN.

Figura 3.48: Digitação da expressão desejada para a função INTVX no modo RPN. 68

Para exemplificar, primeiramente insira a função que deseja em função de VX,


no caso VX = X. No caso, iremos integrar a função e2X. Digite 2→ SPC→ X, e em seguida
efetue a multiplicação. Depois, digite SL → Q.

Figura 3.49: Acesso à função INTVX no modo RPN com respectivo resultado do cálculo.

Agora, acesse a função INTVX, SL → CALC (L8/C2) → INTVX. A calculadora


retornará à tela inicial com a resposta.

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3.6 Somatórios
A função de somatório está relacionada com o símbolo ∑, SR → SIN (L5/C3). Por
meio dele, usaremos apenas o modo algébrico e o editor de equações, pois para realizar
somatórios no modo RPN utilizando o símbolo ∑ é necessário escrever a expressão
entre aspas e proceder como se estivesse no modo algébrico.

3.6.1 Somatórios no modo algébrico:


Utilizando o caractere de somatório, ∑, SR → SIN (L5/C3), deve-se seguir uma
ordem de parâmetros, entre parênteses, para realizar a soma. Após inserir o símbolo ∑
e os parênteses, digita-se em sequência, separados por vírgulas: limite inferior do
somatório (discriminando a variável), limite superior e, por fim, a função. Veja o exemplo:
100
1

𝑋²
𝑋=1

69

Figura 3.50: Digitação da expressão desejada para a função Somatório no modo Algébrico.

Insere-se o símbolo ∑, seguido da variável, sinal de igualdade (SR → W), limite


inferior do somatório, do limite superior e a função a ser somada. Para finalizar,
pressione ENTER. O resultado aparece na tela.

3.6.2 Somatórios no Editor de Equações:


Entre no editor de equações (SL → EQW) e acesse o símbolo ∑, SR → SIN
(L5/C3).

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Figura 3.51: Digitação da expressão desejada para a função Somatório no EQW.

Para o mesmo exemplo, deve-se inserir os limites de soma onde indicado e a


função a ser somada.

70

Figura 3.52: Resultado do cálculo para a expressão desejada.

Para finalizar, selecione tudo pressionando RIGHT continuamente e, para


finalizar, pressione EVAL. O resultado aparecerá na tela.

3.7 Séries

3.7.1 Função SERIES:


Uma função f(x) pode ser expandida em uma série infinita em torno de um
centro x = x0, por meio de uma série de Taylor.

𝑓 (𝑛) (𝑥0 )
𝑓(𝑥) = ∑ . (𝑥 − 𝑥0 )𝑛
𝑛!
𝑛=0

Na qual f(n)(x0) representa a derivada n-ésima da função f(x) em relação a x no


ponto x = x0. Então, f(0)(x0)=f(x0).
No caso especial em que x0 = 0, tem-se uma série de Maclaurin.

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𝑓 (𝑛) (0) 𝑛
𝑓(𝑥) = ∑ .𝑥
𝑛!
𝑛=0

A função SERIES é utilizada para expressar uma função qualquer em uma série
de Taylor. Por meio dela também é possível representar uma série de Maclaurin
informando convenientemente o parâmetro de entrada relacionado ao ponto de
expansão da série. A função SÉRIES pode ser acessada pressionando em sequência
SL → CALC (L8/C2) → LIMITS & SERIES → SERIES.
Os parâmetros utilizados nessa função são, em ordem: função f(x) a ser
expandida, ponto de expansão da série (a), e a ordem da série a ser produzida. A função
série considera o segundo parâmetro, ou seja, o ponto de expansão da série, como
sendo uma função matemática h(x) = x – a, ou seja, na função SERIES x0 = a Dessa
forma, uma série de Taylor é interpretada pela função SERIES da seguinte forma:

𝑓 (𝑛) (𝑎)
𝑓(𝑥) = ∑ . (ℎ)𝑛
𝑛!
𝑛=0

O que deve ser informado nesse segundo parâmetro refere-se ao valor de a.


Portanto, caso queira representar uma série de Maclaurin, basta impor a = 0 e assim x0,
que corresponde ao ponto de expansão da série, será zero, caracterizando uma série
de Maclaurin. Caso queira, por exemplo, a representação de uma função f(x), em série
de Taylor, em torno do centro x0 = 1, informe a = 1, e assim h(x) será h = x – 1, 71
caracterizando uma série de Taylor.
O resultado é exibido em quatro partes, que, na sequência em que são
apresentados, indicam:
1o) Limite da função quando x tende ao valor de a = x0
2o) Valor equivalente da função quando próximo de a = x0
3o) Expressão do polinômio de Taylor
4o) Ordem do resíduo, ou restante.
Vale destacar que a função SERIES está configura para a variável VX do CAS.
Nos passos a serem mostrados, VX = X. Como exemplo, vamos gerar a série de Taylor,
de quarta ordem, da função f(x) = ex em torno do ponto x0 = 1

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Figura 3.53: Acesso à função SERIES pelo modo Algébrico.

Primeiramente, certifique-se de que a calculadora esteja com as opções Numeric


e Approx do CAS desativadas. Acesse a função SERIES pressionando na sequência
SL → CALC (L8/C2) → LIMITS & SERIES → SERIES. Para que a demonstração fique
mais clara, os passos aqui ilustrados estão sendo operados com a calculadora no modo
algébrico.

72

Figura 3.54: Digitação da expressão desejada para a função SERIES no modo Algébrico.

Dento dos parênteses, digite na sequência, separando por vírgula: a função f(x),
o centro da série (no caso, 1), e a ordem da série de Taylor a ser gerada (no caso, 4).
No modo RPN você colocaria cada parâmetro, na ordem estabelecida pela função
SERIES, em um nível diferente da pilha e, em seguida, acessaria a função SERIES
pressionando SL → CALC (L8/C2) → LIMITS & SERIES → SERIES. Para finalizar,
pressione ENTER.

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Figura 3.55: Resultado do cálculo para a expressão desejada com visualização no modo
algébrico (à esquerda) e no EQW (à direita).

Pressione a tecla TOOL (L2/C3) e a opção de menu de rodapé VIEW (tecla F2).
Utilize a tecla RIGHT para visualizar a resposta completa.
Para gerar a série de Maclaurin, de quarta ordem, dessa mesma função f(x) =
ex, repita o mesmo procedimento descrito nos passos acima substituindo o número 1,
informado no segundo parâmetro, por X. Ou seja, fazendo h(x) = x - x = 0.

3.7.2 Função TAYLOR0:


A função TAYLOR0 é destinada especialmente à séries de Maclaurin. Assim 73
como a função SERIES, ela também é configurada para a variável VX do CAS,
comumente VX =X.
O único parâmetro necessário a ser informado para a função TAYLOR0 é a
própria função f(x). Isso porque ela já é configurada para gerar uma série de Maclaurin
de quarta ordem para uma função de VX.
Utilizando o mesmo exemplo do tópico anterior, vamos gerar a série de
Maclaurin para a função f(x) = ex

Figura 3.56: Acesso à função TAYLOR0 pelo modo Algébrico.

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Primeiramente, certifique-se de que a calculadora esteja com as opções Numeric
e Approx do CAS desativadas. Acesse a função TAYLOR0 pressionando na sequência
SL → CALC (L8/C2) → LIMITS & SERIES → TAYLOR0. Para que a demonstração fique
mais clara, os passos aqui ilustrados estão sendo operados com a calculadora no modo
algébrico.

Figura 3.57: Digitação (à esquerda) e resultado do cálculo para a expressão desejada (à


direita).

Dento dos parênteses, digite a função f(x) = ex. No modo RPN você digitaria a
função f(x) no primeiro nível da pilha e, em seguida, acessaria a função TAYLOR0
pressionando SL → CALC (L8/C2) → LIMITS & SERIES → TAYLOR0. Para finalizar,
pressione ENTER.
74
OBS.: A calculadora possui uma função chamada TAYLR, específica para gerar
séries de Taylor. Porém há um erro em sua formulação, reconhecido pela HP, fazendo
com que ela gere uma série de Maclaurin. É possível usar a função TAYLR tendo
consciência dessa falha da calculadora e corrigi-la com uma substituição de variável
conveniente. Porém esse processo acaba por descaracterizar o objetivo de estar
utilizando a calculadora para facilitar uma tarefa de cálculo de séries. Devido a isso, a
função TAYLR não será exposta aqui.

3.8 Conversão de Base


O sistema numeral ao qual estamos acostumados é o de base decimal, ou seja,
possui algarismos de 0 a 9. Porém, existem outras bases numéricas, como por exemplo
a base binária, onde possuímos somente os algarismos 0 e 1. O número 502, em
decimal, pode ser escrito como (5x10² + 0x10¹ + 2x100), assim como número 1011000
pode ser escrito, em binário, como (1x26 + 0x25 + 1x24 + 1x2³ + 0x2² + 0x2¹ + 0x20) =
88.
Pode haver a necessidade de conversão de base de sistemas numéricos. Esse
processo pode ser realizado na calculadora por meio do menu BASE, SR → BASE (tecla
3). Primeiramente, ative o Soft Menu a fim de facilitar as operações, MODE (L2/C2) →
F1 (FLA2GS) → 117 → CHK (F3).

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Acesse o menu BASE e selecione uma base (HEX - hexadecimal, DEC - decimal,
BIN – binária, etc.) por meio do Soft Menu (teclas de F1 a F6). Digite o número na base
desejada precedido de # (SL → 3) e pressione ENTER. Para realizar a conversão de
base, selecione a base para qual o número será convertido dentre as opções do Soft
Menu. Por exemplo, vamos converter 10110 da base binária para a decimal, usaremos
o modo RPN. Para converter para outra base, selecione-a entre as opções.
Por exemplo, vamos converter 10110 da base binária para a decimal. Usaremos
o modo RPN.

Figura 3.58: Conversão de base do número 10110 (binário) para base decimal (em RPN).

Acesse o menu BASE, aperte F4 para selecionar binário, e digite #10110. Basta
apertar F2 que o número é convertido em decimal. 75

3.9 Conversão de Unidades Dimensionais


Há casos em que é necessário uma conversão de unidade dimensional,
principalmente na área da engenharia. Esse processo pode ser feito por meio do menu
UNITS, SR → UNITS (tecla 6). Primeiramente, ative o Soft Menu a fim de facilitar as
operações, MODE (L2/C2) → F1 (FLAGS) → 117 → CHK (F3).
Acesse o menu UNITS, digite um valor qualquer, e selecione a uma unidade entre
as opções do soft menu Repare que as unidades são divididas entre força, distância,
área, etc. Para realizar a conversão para outra unidade, digite SL → unidade desejada.
No exemplo a seguir, converteremos 324km para metros. Usaremos o modo RPN.

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Figura 3.59: Conversão de unidade do número 324 (em comprimento).

Acesse o menu UNITS, pressioneF2 para selecionar o menu LENG, e digite 324.
Aperte ENTER.

76

Figura 3.60: Conversão de unidade do número 324 Km.

Pressione NXT para poder selecionar a unidade km (F5).

Figura 3.61: Conversão de unidade do número 324 (Km – m).

Pressione SL → NXT para voltar uma página do soft menu. Pressione SL e a


unidade para a qual será feita a conversão, neste caso, metros (F1). O resultado
aparece na tela.

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3.10 Conversão de decimais de grau para minutos e segundos
Na área de topografia, por exemplo, é muito útil a conversão de unidade de
grau/decimal para grau/minuto/segundo. Para tal, utiliza-se o menu TIME (SR → tecla
9). A fim de facilitar as operações, primeiramente ative o soft menu, MODE (L2/C2) →
F1 (FLA2GS) → 117 → CHK (F3).
Configure sua calculadora para Degrees em vez de RAD. Assim, a calculadora
entenderá os valores inseridos como graus. Acesse o menu TIME e selecione a opção
tools (opção 4).

Para realizar a conversão de grau/decimal para grau/minuto/segundo, pressione


NXT uma vez e selecione a opção →HMS (F3). Caso contrário, selecione a opção
HMS→ (F4).
Para realizar adição e subtração entre valores graus/minutos/segundos, usam-
se as opçõesHMS+ (adição – F5) e HMS- (subtração – F6).
Por exemplo, vamos converter 30,564738 grau/decimal para grau/
minuto/segundo. Usaremos o modo RPN.

77

Figura 3.61: Acesso ao menu Tools para selecionar o comando para conversão desejado.

Acesse o menu TIME, e selecione a opção 4 (tools).

Figura 3.62: Conversão do número 30.564738 para o formato grau/minuto/segundo (gg.mmss).

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Digite 30.564738 e pressione ENTER. Aperte NXT para poder selecionar a
função →HMS (F3).
O resultado aparece na tela, e equivale a 30 graus, 33 minutos e 53 segundos
(30o33’53”). Para grau/minuto/segundo lê-se sempre: gg,mmss.
Agora, vamos somar a este valor, 78o20’44”.

Figura 3.63: Uso do comando HMS+ na adição de números no formato grau/minuto/segundo.

Digite 78.2044 na calculadora e pressione ENTER. Selecione a função HMS+


(F5). O resultado aparece na tela.
Para acharmos qualquer função trigonométrica deste ângulo, precisamos
converter primeiramente para grau/decimal, pois a calculadora sempre entenderá o 78
valor como graus, RAD, ou grados, dependendo da configuração. Neste caso,
configuramos para graus (Degrees).

Figura 3.64: Conversão do número 108.910293556 (gg,mmss) para o formato decimal e seu
respectivo seno (à direita).

Selecione a função HMS→ (F4). Agora com o valor em graus pode-se calcular o
seno, através de SIN. O resultado aparece na tela.

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4. APLICAÇÃO EM ÁLGEBRA LINEAR
Nesta seção serão abordadas algumas aplicações da calculadora em álgebra
linear, como listas, vetores, e matrizes. Dentro destas funções, serão apresentadas as
operações matemáticas possíveis entre elas, como soma, subtração, divisão e
multiplicação.

4.1 Listas
Listas são objetos da calculadora que podem ser uteis para processamento de
dados. Para a calculadora, consistem em uma série de objetos inseridos entre chaves
separados por espaço(SPC), quando em RPN, ou por vírgulas, no modo algébrico.
Listas também são úteis na calculadora para programação, portanto podem armazenar
letras, segmentos de caracteres, operadores, nomes de variáveis, etc. Porém, iremos
nos ater apenas ao números e as operações matemáticas que podem ser realizadas
entre eles.

4.1.1 Criando Listas:


Listas podem ser criadas apenas nos modos algébrico e RPN. Como já
mencionado, são inseridas entre chaves (SL → tecla +), sendo que no modo RPN os
números devem ser separados por espaço(SPC), e no modo algébrico separados por 79
vírgula (SR →SPC).
Para facilitar as demonstrações de como operar com listas, crie as listas da
tabela 2abaixo e salve-as como variáveis no diretório HOME. Instruções sobre como
criar variáveis na seção 2.2.1
Tabela 2 – Nome variável para as respetivas listas:
Nome variável Conteúdo
L1 {7 5 -2 3}
L2 {6 2 -4 9}
L3 {8 3 1 7 -5}
L4 {1 0 -4 6 5}

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Figura 4.1: Diretório HOME no FILE MANAGER com as variáveis criadas. Repare que na
descrição do tipo da variável aparece a descrição LIST.

80

Figura 4.2: Nas duas primeiras telas, lista de números sendo criada em RPN. Nas duas últimas
telas, a mesma lista sendo criada no modo algébrico. Note que no modo RPN os números são
separados por espaço e no modo algébrico por vírgula.

4.1.2 Operação entre Escalares e Listas:


Ao efetuarmos uma operação de adição, subtração, multiplicação ou divisão
entre um escalar e uma lista, tal operação é realizada entre todos os números da lista
termo a termo. Com exceção da adição, as demais operações podem ser realizadas
normalmente, ou seja, segue-se o mesmo procedimento como se estivesse operando
entre dois números quaisquer.

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Quando uma adição entre um escalar e uma lista é realizada com o sinal +, o
que acontece é a inserção desse escalar à lista.

Figura 4.3: Primeiramente a L1 em sua configuração original e em seguida com o número 2


adicionado. Essa adição foi realizada com o operador de adição +.

Para realizar a adição algébrica entre um escalar e os elementos de uma lista, é


preciso usar a função ADD, acessada pelo menu MTH por meio da sequência SL →
MTH (L4/C4) → LIST → ADD.

81

Figura 4.4: Função ADD encontra-se no menu LIST, que por sua vez encontra-se no menu
MTH (SL → MTH).

Figura 4.5: Número 2 sendo somado à lista 1 por meio da função ADD. Repare que todos os
elementos da lista foram acrescidos em duas unidades.

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Nas figuras 32 e 34 as operações foram realizadas no modo algébrico para
facilitar a visualização dos procedimentos executados. Porém o mesmo pode ser
realizado no modo RPN. A diferença é que em RPN primeiramente deve-se inserir o
número e a lista em níveis diferentes da pilha e, em seguida, executar a operação
desejada.

Figura 4.6: Na primeira tela, operação de multiplicação entre a lista 2 e o número 2. Na


segunda tela, operação de divisão entre a lista 3 e o número 2.

4.1.3 Operação entre Listas:


Só é possível realizar as operações de adição, subtração, multiplicação e divisão
entre listas de mesma dimensão, ou seja, listas que contenham o mesmo número de 82
elementos. As operações são realizadas seguindo o procedimento normal realizado
entre números, lembrando que em especial a adição deve ser efetuada com a função
ADD do menu LIST, como mostrado na seção anterior.

Figura 4.7: Na primeira tela, operação de adição entre as listas L1 e L2 realizada com o
operador de adição +, note que houve uma junção dos elementos das duas lista em uma só.
Na segunda tela, operação de adição entre as listas L1 e L2 realizada com a função ADD do
menu LIST, note que a adição foi realizada algebricamente entre os respectivos elementos de
cada lista, ou seja {7+6 5+2-2-43+9}.

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Figura 4.8: Na primeira tela, operação de multiplicação entre as listas L4 e L3 realizada. Na
segunda tela, operação de subtração entre as listas L3 e L4.

4.2 Vetores
Na calculadora, os vetores são representados por uma sequência de números
entre colchetes. Podem ser interpretados como vetores matemáticos de vários
elementos, ou vetores físicos de 2 ou 3 componentes.

4.2.1 Criando Vetores:


83
Vetores podem ser criados nos modos algébrico, RPN e também no Editor de
Matrizes (MATRIX WRITER - MTRW). Como já mencionado, são inseridos entre
colchetes (SL → X - tecla de multiplicação), sendo que no modo RPN os números devem
ser separados por espaço (SPC), e no modo algébrico devem ser separados por vírgula
(SR → SPC).
O Editor de Matrizes (MTRW) pode ser acessado pressionando SL → MTRW
(L4/C3). Consiste em um editor dividido em linhas e colunas em que se pode facilmente
escrever matrizes e vetores.

Figura 4.9: Editor de Matrizes (MTRW).

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No menu de rodapé são apresentadas várias opções, pode-se acessar novas
páginas desse menu com a tecla NXT. Vale ressaltar algumas importantes:
+HID / -HID: Quando selecionadas, respectivamente aumentam e diminuem o
tamanho das células do editor.
GO →: Com essa opção selecionada, a cada nova inserção de valor na célula e,
em seguida, pressionando ENTER, o cursor passa para a próxima célula à direita.
↓GO: Com essa opção selecionada, a cada nova inserção de valor na célula e,
em seguida, pressionando ENTER, o cursor passa para a próxima célula abaixo.
+ROM / -ROM: Respectivamente, adicionam e excluem uma linha.
+COL / -COL: Respectivamente, adicionam e excluem uma coluna.
GO TO: Ao selecionar essa opção, a calculadora exibe uma tela na qual é
possível ir para uma célula específica indicando sua linha e coluna.
DEL: Exclui o valor de uma célula, substituindo-o por 0 (zero).
Obs.: repare que no canto inferior esquerdo é exibido, em sequência, o número
da linha e coluna no qual o editor está selecionando.
Para facilitar as demonstrações de como operar com vetores, crie as vetores da
tabela 3 abaixo e salve-os como variáveis no diretório HOME. Instruções sobre como
criar variáveis na seção 2.2.1 84

Tabela 3 – Nome variável com seu respectivo vetor:


Nome variável Conteúdo
V1 [1 2 3]
V2 [7 5 4]
V3 [1 5 7 6]
V4 [4 2 9 8]

Figura 4.10: Diretório HOME no FILE MANAGER com as variáveis criadas. Repare que na
descrição do tipo da variável aparece a descrição MATRIX, pois um vetor consiste em uma
matriz de apenas uma linha.

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Figura 4.11: Nas duas primeiras telas, vetores sendo criado em RPN. Nas duas últimas
telas, o mesmo vetor sendo criado no modo algébrico. Note que no modo RPN os números são
separados por espaço e no modo algébrico por vírgula.
85

4.2.1 Operações entre Escalares e Vetores:


Teoricamente, as duas únicas operações possíveis entre escalares e vetores
são a multiplicação e a divisão. Deve-se proceder do mesmo modo como se opera entre
números, sendo que em RPN, primeiramente insere-se o escalar e o vetor em níveis
diferentes da pilha e, em seguida, a operação desejada.

Figura 4.12: Na primeira tela, operação de multiplicação entre o vetor V1 e o número 3.


Na segunda tela, operação de divisão entre o vetor V1 e o número 3.

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4.2.2 Operações entre Vetores:
As possíveis operações entre vetores são adição, subtração, produto escalar e
produto vetorial, sendo que a adição e a subtração só podem ocorrer entre vetores de
mesma dimensão.

4.2.2.1 Adição e subtração:


Para somar ou subtrair, procede-se da mesma forma como se estivesse
operando entre números.

Figura 4.13: Na primeira tela, operação de adição entre os vetores V1 e V2. Na segunda
tela, operação de subtração entre os vetores V3 e V4. Repare que adição e subtração são 86
possíveis apenas entre vetores de mesma dimensão.

4.2.2.2 Produto Escalar:


O produto escalar é realizado apenas entre vetores de mesma dimensão e
resulta em um número. Para realizar esse produto, utiliza-se a função DOT, acessada
pelo menu MTH por meio da sequência SL → MTH (L4/C4) → VECTOR → DOT.

Figura 4.14: Função DOT, usada para realizar produto escalar entre vetores. Acessada
pelo menu MATCH (SL →MATH).

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Figura 4.15: Função DOT, usada para realizar produto escalar entre vetores e;
resultado da operação (à direita).

No modo algébrico, deve-se primeiro acessar a função DOT e inserir os vetores,


separados por vírgulas, dentro do parênteses. No caso, foram inseridos os nomes das
variáveis correspondentes aos vetores, porém poderiam ter sido inseridos os vetores
diretamente.

87

Figura 4.16: Função DOT no modo RPN.

No modo RPN deve-se inserir primeiramente os dois vetores e em seguida


acessa a função DOT.

4.2.2.3 Módulo de um vetor:


Pode-se obter o módulo de um vetor por meio da função ABS, acessada
pressionando SL → MTH (L4/C4) → VECTOR → ABS.

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Figura 4.17: Função ABS para vetores no modo Algébrico, que retorna o módulo do
vetor em questão.

No modo algébrico, deve-se primeiro acessar a função ABS e inserir o vetor


dentro dos parênteses. No caso, o nome da variável correspondente ao vetor foi
inserido.

4.2.2.4 Produto Vetorial:


O produto vetorial resulta em um vetor. É realizado apenas entre vetores de duas
dimensões (2D), vetores de três dimensões (3D), ou entre vetores 2D e 3D. Essa
operação é realizada por meio da função CROSS, acessada pelo menu MTH por meio
88
da sequência SL → MTH (L4/C4) → VECTOR → CROSS.

Figura 4.18: Função CROSS, usada para realizar produto vetorial entre vetores.
Acessada pelo menu MTH (SL →MTH).

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Figura 4.19: Função CROSS, usada para realizar produto vetorial entre vetores e;
resultado da operação (à direita).

O procedimento é semelhante ao realizado com a função DOT. No modo


algébrico, deve-se primeiro acessar a função CROSS e inserir os vetores, separados
por vírgulas, dentro dos parênteses. No caso, foram inseridos os nomes das variáveis
correspondentes aos vetores, porém poderiam ter sido inseridos os vetores diretamente.

89

Figura 4.20: Função CROSS no modo RPN.


No modo RPN deve-se inserir primeiramente os dois vetores e em seguida
acessa a função CROSS.

4.3 Matrizes

4.3.1 Criando Matrizes:


Matrizes podem ser criadas no modo algébrico, RPN e no Editor de Matrizes
(MTRW). Para demonstração de como criar matrizes, sugere-se a criação das seguintes
matrizes descritas na tabela 4:

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Tabela 4 – Nome variável e sua respectiva matriz:

Nome Variável Conteúdo

1 2
M1 ⌈ ⌉
3 4

5 6
M2 ⌊ ⌋
7 8

1 2 3
M3 [4 5 6]
7 8 9

1 5 9
M4 [ ]
7 4 2

A maneira mais simples para criar uma matriz é utilizando o editor de matrizes,
no qual os valores são inseridos diretamente nas linhas e colunas correspondentes. A
cada inserção de valor nas células, pressione ENTER para confirmar. Utilize as teclas
do cursor direcional para alternar entre as células. Crie a matriz M1 pelo MTRW e salve 90
ela como vaiável em HOME. Instruções sobre como criar variáveis na seção 2.2.1

Figura 4.21: Criação da matriz M1 por meio do Editor de Matrizes.

No modo algébrico toda a matriz deve ser inserida entre colchetes, assim como
os valores pertencentes a cada linha da matriz.

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Figura 4.22: Criação da matriz M2 por meio do modo Algébrico.

Primeiramente, devem-se inserir os colchetes por duas vezes seguidas e inserir


um novo par de colchetes a cada início de linha. Os valores devem ser separados por
vírgula.

91

Figura 4.23: Criação da matriz M2 por meio do modo Algébrico.

Figura 4.24: Criação da matriz M2 por meio do modo Algébrico.

Para finalizar, pressione ENTER e salve essa matriz em uma variável com o
nome de M2 no diretório HOME.
No modo RPN, pode-se criar uma matriz pelo mesmo procedimento realizado na
criação de matrizes no modo algébrico, utilizando espaço ou parênteses para separação
dos elementos da matriz. Outra forma, mais rápida e direta, consiste em inserir entre

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colchetes apenas os elementos da primeira linha, com os demais valores sendo
inseridos dispensando o uso de colchetes. Veja os passos seguintes:

Figura 4.25: Criação da matriz M3 por meio do modo RPN.

Primeiramente, devem-se inserir os colchetes duas vezes e, em seguida, inserir


os demais valores da matriz. Utilize vírgula ou espaço para separação dos números.

92

Figura 4.26: Criação da matriz M3 por meio do modo RPN.

Para finalizar, pressione ENTER e salve essa matriz em uma variável com o
nome de M3 no diretório HOME. Crie a matriz M3, experimentando utilizar vírgulas ao
invés de espaço, no modo RPN.

Figura 4.27: Diretório HOME no FILE MANAGER com as variáveis criadas. Repare que na
descrição do tipo da variável aparece a descrição MATRIX.

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4.3.2 Operações entre Escalares e Matrizes:
As duas únicas operações possíveis entre escalares e matrizes são divisão e
multiplicação. Deve-se proceder da mesma maneira como quando opera-se entre
escalares e vetores, sendo que no modo RPN insere-se primeiramente o número e a
matriz em níveis diferentes da pilha e, em seguida, a operação desejada.

Figura 4.28: Na primeira tela, operação de multiplicação entre a matriz M1 e o número 5. Na


segunda tela, operação de divisão entre a matriz M2 e o número 2.

4.3.3 Operações entre Matrizes:


As operações possíveis entre matrizes são adição, subtração e multiplicação. A 93
adição e a subtração devem ocorrer apenas entre matrizes de mesma ordem e é
realizada de forma semelhante à adição de dois números.

Figura 4.29: Operações de adição e subtração entre as matrizes M1 e M2.

A multiplicação entre matrizes só pode ocorrer entre matrizes cujo número de


colunas da primeira matriz seja igual ao número de linhas da segunda. O procedimento
é o mesmo de como se estivesse multiplicando dois números.

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Figura 4.30: Operação de multiplicação entre as matrizes M1 e M4.

4.3.3.1 Matriz Identidade:


Uma matriz identidade consiste em uma matriz quadrada cujo os elementos da
diagonal principal são iguais a 1 e os demais elementos da matriz são nulos. Pode-se
obter a matriz identidade de uma matriz por meio da função IDN, pressionando na
sequência SL → MTH (L4/C4) →MATRIX → MAKE →IDN.

94

Figura 4.31: Operação de multiplicação entre as matrizes M1 e M4.

Figura 4.32: Acesso à função IDN para matrizes pelo menu MTH - MATRIX.

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Figura 4.33: Resultado da função IDN para a matriz M3 da tabela4.

No modo algébrico, deve-se primeiro acessar a função IDN e inserir a matriz


dentro dos parênteses. No caso, o nome da variável correspondente à matriz foi
inserido.

4.3.3.2 Matriz Transposta:


A matriz transposta de uma matriz A corresponde à uma matriz cujas linhas e a
colunas são invertidas, ou seja, os elementos das colunas da matriz transposta de A
correspondem aos elementos das linhas da matriz A.
Para obter a transposta de uma matriz, use a função TRN, que pode ser 95
acessada pressionando na sequência SL → MTH (L4/C4) → MATRIX → MAKE → TRN.

Figura 4.34: Matriz transposta da matriz M1

4.3.3.3 Matriz Inversa:


Uma matriz A é dita invertível se existir uma matriz B, tal que a multiplicação
entre A e B resulte na matriz identidade. Se isso for satisfeito, a matriz B será a inversa
da matriz A, e denota-se B = A-1. Para obter a matriz inversa de alguma matriz, basta
elevar a matriz à -1.

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Figura 4.35: Matriz inversa da matriz M1.

4.3.3.4 Determinante de uma Matriz:


É possível obter o determinante de uma matriz por meio da função DET, que
pode ser acessada pressionando na sequência SL → MATRICES (L8/C3) →
OPERATIONS → DET.

96

Figura 4.36: Função DET, acessada pelo menu MATRICES.

Figura 4.37: Resultado da função DET para a matriz M3 da tabela4.

No modo algébrico, deve-se primeiro acessar a função DET e inserir a matriz


dentro dos parênteses. No caso, o nome da variável correspondente à matriz foi
inserido.

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5. APLICAÇÃO EM ESTATÍSTICA
O menu STAT pode ser acessado pressionando em sequência SR → STAT
(L8/C3). Nessa seção iremos apresentar como usar as quatro primeiras opções desse
menu, que são: Single–Variable, Frequencies, Fit Data e SummaryStatistics.

Figura 5.1: Menu STAT.

5.1 Single-Var
Refere-se ao cálculo estatístico de variável individual. Primeiramente, é
necessário inserir os dados a serem analisados na primeira coluna na matriz ΣDAT.
Essa matriz é utilizada para cálculos nas funções do menu estatístico e pode ser 97
acessada pela opção de menu EDIT (tecla F1). Note que corresponde a um editor de
matriz igual ao MTRW.

Figura 5.2: Menu SINGLE–VARIABLE STATISTICS (à esquerda); e matriz ΣDAT (à direita).

Para exemplificar, insira na primeira coluna da matriz ΣDAT os valores a seguir:


2,1 1,2 3,1 4,5 2,3 1,1 2,3 1,5 1,6 2,2 1,2 2,5
Pressione ENTER para retornar ao menu Single-var. Repare que os valores
inseridos anteriormente encontram-se no campo de edição ΣDAT.

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Figura 5.3: Dados inseridos na matriz ΣDAT.

Logo à frente, encontra-se um campo para escolha da coluna da matriz ΣDAT a


ser considerada para os cálculos, no caso a primeira coluna está selecionada. Na
segunda linha do menu, está a opção Type. Nela é possível escolher se os dados
correspondem a uma amostra ou população.

98

Figura 5.4: Opção Type. Escolher se os dados inseridos em ΣDAT correspondem a


uma amostra ou população.

As próximas opções correspondem à média, desvio padrão, variância, somatório


dos valores inseridos, valores máximo e mínimo. Basta ativar as opções referentes a
essas medidas para que seja feito o cálculo.

Figura 5.5: Média, desvio padrão, variância, somatório dos valores inseridos, valores máximo e
mínimo calculados referentes aos dados inseridos na primeira coluna de ΣDAT.

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5.2 Frequencies
Menu relacionado à distribuição de frequência de um conjunto de dados.
Considere um conjunto de n valores aleatórios, sem uma ordem pré-estabelecida.
Deseja-se organizar tal conjunto, e para isso ele é divido em classes. Cada classe
corresponde a um igual intervalo de valores. Uma determinada frequência de uma
classe refere-se a quantidade de valores que se encontram no intervalo.
Assim como anteriormente, no menu FREQUENCIES também é necessário que
os dados a serem analisados sejam inseridos em uma coluna da matriz ΣDAT. A fim de
exemplificar, remova os dados presentes na matriz ΣDAT e insira os seguintes:
1,0 1,3 1,5 2,5 2,8 3,0 3,2 3,3 4,8 6,2 6,3 6,7 8,5 8,7 9,0 9,3 9,5
9,5 9,6 9,9 (n=20)

99

Figura 5.6: Menu FREQUENCIES.

Nesse menu, o campo ΣDAT corresponde aos dados inseridos na matriz, Col
indica qual coluna da matriz que está sendo analisada; X–Mim corresponde ao limite
mínimo da classe; Bin Count remete ao número de classes; e Bin Midth é o valor do
intervalo entre as classes. Insira os valores correspondentes à figura acima e pressione
ENTER para confirmar.

Figura 5.7: Tela inicial com o resultado da função FREQUENCIES.

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A calculadora exibe os resultados por meio de uma coluna e linha de matriz.
Deve-se saber interpretar os dados apresentados: a linha [3 11] significa que, com
relação aos dados inseridos, 3 números estão abaixo do limite mínimo da classe e que
11 números estão acima da última classe; as quatro linhas da coluna indicam que os
dados foram divididos em 4 classes. Como o valor mínimo selecionado foi 2 e o intervalo
entre classes foi de 1 unidade, então a primeira classe corresponde aos valores entre 2
e 3, a segunda classe corresponde aos valores entre 3 e 4, e assim por diante. Os
valores em cada linha da coluna indicam a frequência de cada classe. Dessa forma,
podemos interpretar segunda a tabela 5 abaixo:
Tabela 5 – Intervalo e frequência para cada classe:

Classe Intervalo Frequência


1 [2,3) 2
2 [3,4) 3
3 [4,5) 1
4 [5,6] 0

5.3 Fit Data


Menu destinado a ajustar uma função linear, logarítmica, exponencial ou 100
polinomial para um conjunto de dados inseridos em colunas da matriz ΣDAT. Para
exemplificação, insira os seguintes dados da tabela 6 nas duas primeiras colunas da
matriz.
Tabela 6 – Intervalo e frequência para cada classe:
X Y
0 0,5
1 2,3
2 3,6
3 6,7
4 7,2
5 11

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Figura 5.8: Dados inseridos na matriz ΣDAT (à esquerda); e no menu FIT DATA (à direita).

Na segunda linha, temos as opções X-Col e Y-Col, nas quais, respectivamente,


insere-se qual coluna da matriz ΣDAT será destinada aos valores de X e Y. Em seguida
seleciona-se o modelo de regressão na opção Model.

101

Figura 5.9: Opções de regressões.

No caso para exemplificação, selecione a regressão linear e pressione ENTER.

Figura 5.10: Resultados da regressão linear realizada.

No primeiro nível da pilha é exibida a covariação de XY. No segundo nível


encontra-se o coeficiente de correlação da amostra e por fim, no nível 3, está a equação
resultante da regressão linear. Para visualizar os resultados por completo, acesse a
opção VIEW do menu TOLL (L2/C3).

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5.3.1 Interpolação:
Por meio do Fit Data pode-se também executar interpolação. Aproveitando os
dados do exemplo anterior, retorne à tela do menu Fit Data.

Figura 5.11: Interpolação pelo menu FIT DATA.

Pressione a opção PRED (tela F4). Note que uma nova linha surgiu com os
campos de edição para X e Y.

102

Figura 5.12: Interpolação pelo menu FIT DATA.

Insira o valor 2,5 em X e, em seguida, pressione a opção PRED (tecla F6)


estando com o Y selecionado. Pressione EDIT (tecla F1) para visualizar o resultado
completo. O mesmo pode ser realizado inserindo um valor em Y e depois obter, por
interpolação, um valor para X.

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5.4 SummaryStatistics

Figura 5.13: Menu SUMMARY STATISTICS.

Realiza cálculos com as colunas da matriz ΣDAT que podem ser úteis em
estatística de amostras. O formulário de entrada contém os seguintes campos:
ΣX: Calcula o somatório dos termos da coluna de X
ΣY: Calcula o somatório dos termos da coluna de Y
ΣX2: Calcula o somatório dos termos ao quadrado da coluna de X
ΣY2: Calcula o somatório dos termos ao quadrado da coluna de Y
ΣXY: Calcula o somatório da multiplicação dos respectivos termos das colunas de X e 103
Y
NΣ: Calcula o número de pontos de dados. Corresponde ao número de linhas das
colunas de X e Y.

Figura 5.14: Menu SUMMARY STATISTICS.

Aproveitando os dados do exemplo anterior, obteve-se os dados de todas as


opções exibidas na figura acima, à direita.

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6. SOLUÇÃO DE EQUAÇÕES
Esta seção abordará como resolver as equações anteriormente explicadas
(polinômios, equações algébricas, etc.) por meio do menu SOLVE. Dentre as opções,
será possível obter resultados tanto no SYMBOLIC SOLVE (S.SLV) quanto no
NUMERICAL SOLVE (NUM.SLV).

6.1 Symbolic Solve


Iremos discorrer sobre quatro funções básicas do Symbolic Solve: ISOL, SOLVE,
SOLVEVX e ZEROS.

6.1.1 Função ISOL:


A função ISOL produzirá solução para equação isolando a variável. É necessário
inserir uma equação ou expressão e discriminar a variável desejada. Usaremos o modo
Algébrico para escrever a expressão:
𝐴4 − 5𝐴 = 6

104

Figura 6.1: Acesso à função ISOL pelo menu S.SLV na tecla 7.

Selecione o menu S.SLV (SL → 7) e selecione a opção 2 (ISOL).

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Figura 6.2: Digitação da equação e da variável da mesma (à esquerda); e raízes da equações
(à direita).

Digite a equação desejada e a variável usada, nesta ordem, separados por


vírgula, e aperte ENTER.

6.1.2 Função SOLVE:


A função SOLVE tem a mesma finalidade da função ISOL. É necessário inserir
uma equação ou expressão e discriminar a variável desejada. Usaremos o modo
Algébrico para escrever a mesma expressão do exemplo anterior.

105

Figura 6.3: Acesso à função SOLVE pelo menu S.SLV na tecla 7.

Selecione o menu S.SLV (SL → 7) e selecione a opção 6 (SOLVE).

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Figura 6.4: Digitação da equação e da variável da mesma (à esquerda); e raízes da equações
(à direita).

Digite a equação desejada e a variável usada, nesta ordem, separados por


vírgula, e aperte ENTER.

6.1.3 Função SOLVEVX:


A função SOLVEVX tem a mesma finalidade da função ISOL e SOLVE, porém é
utilizada somente para a variável VX do CAS. É necessário inserir uma equação ou
expressão com a variável do CAS. Usaremos o modo Algébrico para escrever a mesma
expressão do exemplo anterior, com a variável VX.
106

Figura 6.5: Acesso à função SOLVEVX pelo menu S.SLV na tecla 7.

Selecione o menu S.SLV (SL → 7) e selecione a opção 5 (SOLVEVX).

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Figura 6.6: Digitação da equação (à esquerda); e raízes da equações (à direita).

Digite a equação desejada e aperte ENTER.

6.1.4 Função ZEROS:


A função ZEROS tem a finalidade de descobrir as raízes de uma equação, e é
necessário sempre discriminar a variável, mesmo a do CAS. Usaremos o Modo
Algébrico para achar as raízes da seguinte expressão:

𝑋2 − 4 = 0

107

Figura 6.7: Acesso à função ZEROS pelo menu S.SLV na tecla 7.

Selecione o menu S.SLV (SL → 7) e selecione a opção 7(ZEROS).

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Figura 6.8: Digitação da função e da variável da mesma (à esquerda); e raízes da equações (à
direita).

Digite a equação desejada e a variável, separados por vírgula, e aperte ENTER.


As raízes aparecerão na tela.

6.2 Numerical Solve


Iremos discorrer sobre duas propriedades do Numerical Solve, o Solve
Polynomial e o Solve Equation.

108
6.2.1 Solve Polynomial:
O Solve Polynomial pode ser usado para três objetivos básicos: encontrar as
soluções de uma equação polinomial, encontrar os coeficientes da equação através de
suas raízes, e definir a expressão algébrica do polinômio.
Para exemplificar, usaremos a expressão:

𝑋 4 − 8𝑋 3 + 9𝑋 2 + 38𝑋 − 40 = 0
Cuja as raízes são: {1, -2, 4, 5}
Para o primeiro objetivo, encontrar as raízes de uma equação polinomial, temos:

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Figura 6.9: Acesso à função Solve poly pelo menu NUM.SLV na tecla 7.

Acesse o Numerical Solve (NUM.SLV) (SR → 7) e selecione a opção 3 (Solve


poly...). Com o campo referente aos coeficientes (Coefficients) selecionado, aperte F1
(EDIT), a tela do editor de matriz será exibida.

109

Figura 6.10: Digitação dos coeficientes do polinômio na forma matricial.

Digite os coeficientes do polinômio na ordem na primeira linha da matriz e


pressione ENTER. OBS. Caso o polinômio não tenha todos os termos, por exemplo,
X²+1=0, o coeficiente de X¹ é 0.

Figura 6.11: Obtenção das raízes do polinômio pela opção do menu de rodapé SOLVE (F6).

Com o campo referente às raízes (Roots) selecionado, pressione F6 (SOLVE).

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Figura 6.12: Transação das raízes para a tela inicial.

Apertando ENTER, as raízes aparecerão na tela.


Para o segundo objetivo, encontrar os coeficientes da equação a partir de suas
raízes, temos:

110

Figura 6.13: Acesso à função Solve poly pelo menu NUM.SLV na tecla 7.

Acesse o Numerical Solve (NUM.SLV) (SR → 7) e selecione a opção 3 (Solve


poly...). Com o campo referente às raízes (roots) selecionado, aperte F1 (EDIT), a tela
do editor de matriz será exibida.

Figura 6.14: Digitação das raízes do polinômio na forma matricial.

Digite as raízes do polinômio na ordem na primeira linha da matriz e pressione


ENTER.

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Figura 6.15: Obtenção dos coeficientes do polinômio pela opção do menu de rodapé SOLVE
(F6).

Com o campo referente aos coeficientes (Coefficients) selecionado, pressione


F6 (SOLVE).

111

Figura 6.16: Transação dos coeficientes para a tela inicial.

Apertando ENTER, os coeficientes aparecerão na tela. Para melhor


visualização, pode-se apertar F2 (VIEW).
Para o terceiro objetivo, definir a expressão algébrica do polinômio, basta
completar um dos objetivos anteriores.

Figura 6.17: Transformação da expressão matricial para a forma polinomial.

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Então, pressiona-se F5 (SYMB) e depois ENTER. A forma do polinômio
aparecerá na tela. Para melhor visualização, pode-se apertar F2 (VIEW).

6.2.2 Solve Equation:


No Solve equation, podemos resolver equações de uma variável, ou de mais de
uma variável caso as outras sejam conhecidas.
Pode-se salvar uma equação e usá-la no solve equation ou editar uma equação
no campo referente à ela com o Editor de Equações.
Vamos resolver a equação:
𝜋𝑋
𝑒 𝑋 − sin = 0.
3

112

Figura 6.17: Acesso à função Solve equation pelo menu NUM.SLV na tecla 7.

Acesse o Numerical Solve (NUM.SLV) (SR → 7) e selecione a opção 1 (Solve


equation...).

Figura 6.18: Digitação da equação no EQW.

Com o campo Eq selecionado, entre no Editor de Equações (SL → O), digite a


equação desejada e pressione ENTER. Caso queira usar uma já salva, é só pressionar
F2 (CHOOSE) com o campo Eq selecionado e escolher.

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Figura 6.19: Obtenção da raiz da equação pela opção do menu de rodapé SOLVE (F6).

Com o campo da variável selecionado, pressione F6 (SOLVE), e obterá o


resultado.

113

Figura 6.20: Transação da raiz para a tela inicial.

Pressionando ENTER, o resultado aparece na tela.

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7. SOLUÇÕES DE SISTEMAS DE EQUAÇÕES
Quando nos deparamos com situações em que devemos relacionar muitas
equações e variáveis, podemos usar o Solve System da calculadora, dentro do menu
Numerical Solve, para resolvermos um sistema linear de equações.
Por exemplo, temos o sistema de equações:
3𝑋 + 𝑌 + 𝑍 = 20
2𝑋 − 𝑌 − 𝑍 = −15
−4𝑋 + 𝑌 − 5𝑍 = −41
Neste caso, podemos organizar o sistema em matrizes:
3 1 1 𝑋 20
[ 2 −1 −1] [𝑌 ] = [−15]
−4 1 −5 𝑍 −41
Ou seja, o sistema está agora na forma AX = B. Esta é a forma usada pela
calculadora para o cálculo.

114

Figura 7.1: Acesso à função Solve lin sys pelo menu NUM.SLV (tecla 7).

Acesse o Numerical Solve (NUM.SLV) (SR → 7) e selecione a opção 4 (Solve


linsys...). Com o campo A selecionado, pressione F1 (EDIT).

Figura 7.2: Digitação da matriz-coeficientes.

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Coloque os valores referentes à matriz A na forma AX = B do sistema. Depois,
com o campo referente à B selecionado, pressione F1 (EDIT).

Figura 7.3: Digitação da matriz-resultados.

Coloque os valores referentes à matriz B na forma AX = B do sistema. Em


seguida, com o campo referente à X selecionado, pressione F6 (SOLVE).

115

Figura 7.4: Obtenção dos resultados pela opção do menu de rodapé SOLVE (F6).

Assim, obtém-se os valores das variáveis, na ordem. Aperte ENTER e se


necessário F2 (VIEW) para visualizar.

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8. PLOTAGEM DE GRÁFICOS
No contexto das exatas e tecnológicas, geralmente é necessário conhecer o
gráfico de uma função que normalmente é de difícil produção manual. Neste aspecto, a
calculadora oferece vários meios para plotagem de gráficos, uma vez que se trata de
uma calculadora gráfica.
As teclas e funções associadas a essa ferramenta da calculadora estão situadas
na região superior (teclas F1 a F6) do aparelho. O método de acesso para tais funções
consiste em manter pressionada a tecla SL e em seguida selecionar dentre as teclas da
primeira linha a que se deseja utilizar, soltando-se logo após a tecla SL.
Os menus disponíveis na primeira linha, correspondentes as funções gráficas da
calculadora, são:

 Y= (tecla F1): PLOT–[tipo da função] – menu de entrada e escolha de funções;


 WIN (tecla F2): PLOT WINDOW–[tipo da função] – menu de configurações da janela
de plotagem;
 GRAPH (tecla F3): janela de plotagem da função (gráfico);
 2D/3D (tecla F4): PLOT SETUP – é o menu de configurações gerais da função (tipo
de função);
 TBLSET (tecla F5): TABLE SETUP – menu de configurações da tabela de valores
da função;
 TABLE (tecla F6): tabela de valores da função. 116
É válido lembrar que a calculadora é habilitada para plotar vários tipos de
gráficos, desde equações diferenciais, cônicas, polares, histogramas, barras, entre
outros. Porém, nesta apostila serão abordados apenas 2 tipos mais usados e de maior
interesse dentre as diversas opções da calculadora, que são as os gráficos de funções
e as janelas tridimensionais (volumes).
Assim, como serão abordados apenas 2 tipos de gráficos, quando se tratar de
uma função bidimensional (2D), que será rotulada como Função F(X), e representará
uma função ordinária, a janela gráfica terá a forma de um plano formado pelo eixo das
abscissas (X) e pelo eixo das ordenadas (Y). Para funções de duas variáveis, rotuladas
como Função F(X,Y), a janela de plotagem terá a forma de uma pequena visão
tridimensional (3D) da função escolhida.
Em geral, a plotagem de gráficos na calculadora segue o seguinte roteiro:
I) Escolhe-se o tipo da função;
II) Define-se a função a ser plotada;
III) Adequa-se à função a janela de plotagem;
IV) Gera-se o gráfico.

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8.1 Função F(X)
Para plotar o gráfico de uma Função F(X), isto é, uma função de uma única
variável, é necessário primeiramente definir, através do menu PLOT SETUP, o tipo da
função que se irá trabalhar. Para isso, com a tecla SL pressionada, seleciona-se a tecla
F4 (2D/3D).

Figura 8.1:Acesso ao menu PLOT SETUP (tecla F4).

No campo Type, selecione a opção Function. Para digitar a função desejada


existem 3 métodos:
I) No campo Eq (abaixo ao campo Type), pressione EDIT (F1). Está opção irá abrir
uma nova janela (Equation Writer) e nesta basta apenas digitar o valor da função
117
desejada. Por exemplo, ao digitar apenas X neste campo, a calculadora irá
interpretar como F(X) = X. Após digitar a função, basta clicar em ENTER, que
retornará à tela PLOT SEUP;
II) Também no campo Eq, é possível retomar uma função salva na calculadora. Por
exemplo, a função Y1(X) = X está salva na memória da calculadora. Assim, basta
apenas digitar no campo Eq, ao clicar em EDIT (F1), Y1(X), pressionando
ENTER logo em seguida, que a calculadora retomará o valor de Y1(X);
III) Pode-se, também, acessar o menu PLOT–[tipo da função] (neste caso, tipo da
função corresponde a Funtion) mantendo SL pressionado e clicando na tecla F1
(Y=). Nesta janela, é possível editar, adicionar, deletar e selecionar a(s)
função(ões) que serão plotadas. Após selecionada a função, basta retornar ao
menu PLOT SETUP (caso necessário) pelo mesmo procedimento explicado
anteriormente.
Obs. 1: ao posicionar o cursor sobre o campo Eq, é possível acessar o Equation Writer
pelas teclas SR → O diretamente, que tem a mesma função que clicar sobre a tecla F1
(EDIT) no menu PLOT SETUP.
Obs. 2: é possível plotar mais de uma função em uma mesma janela gráfica.
Para exemplificar, será utilizada a seguinte função:

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𝑥2
−2
𝑒
𝐹 (𝑥 ) = − 0,1
√2𝜋

Figura 8.2:Digitação da função desejada pelo método (I). Janela do EQW (à esquerda); e PLOT
SETUP após função digitada (à direita).

118

Figura 8.3: Digitação da função desejada pelo método (II). Janela do EQW e a função Y1(X)
que já é salva na calculadora (à esquerda); e PLOT SETUP após função digitada (à direita).

Figura 8.4: Digitação da função desejada pelo método (III). Menu PLOT – FUNTION (à
esquerda); adicionar uma função ao clicar em ADD (F2) (à direita).

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Figura 8.5: Digitação da função desejada pelo método (III) (continuação). PLOT – FUNTION
após função digitada (à esquerda); e menu PLOT SETUP após digitada a função – o campo Eq
é automaticamente preenchido após digitar a função no PLOT – FUNTION à direita).

Agora, para adequar a janela gráfica à função, isto é, encontrar o melhor intervalo
da função de acordo com seus valores, é necessário acessar o menu de configurações
da janela de plotagem – PLOT WINDOW–[tipo da função], em que “tipo da função”
equivale a Funtion, nesse caso. Para isso, mantenha pressionado SL e acione a tecla
F2 (WIN).

119

Figura 8.6: Janela do menu PLOT WINDOW – FUNTION.

Neste menu, existem duas configurações principais: H-View e V-View, que


correspondem, respectivamente, aos campos referentes aos intervalos do eixo das
abcissas e aos campos referentes aos intervalos do eixo das ordenadas. Para efeito de
cálculo, serão adotados os intervalos segundo a figura 8.6 acima. Para isso, não é
necessário digitar cada valor de intervalo em cada um dos 4 campos acima. Basta,
apenas, selecionar um intervalo para o eixo X, nos dois primeiros campos. Depois,
posicione o cursor sobre o campo de V-View e pressione a tecla F4 (AUTO). Assim, a
calculadora irá adotar o intervalo em Y que corresponde aos extremos selecionados em
X. O processo inverso NÃO é válido.
Agora, com o tipo de função selecionada, a função definida e a janela de
plotagem configurada, pode-se, enfim, plotar o gráfico dado pela função inserida. Para
isso, clique em ERASE (F5), para apagar qualquer gráfico (ou desenho) que possa
haver plotado anteriormente. Em seguida, pressione DRAW (F6) para plotar o gráfico.

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Figura 8.7: Gráfico da função F(X) plotado.

Na janela de plotagem, existem algumas funções que podem ser realizadas com
o gráfico plotado. As opções principais do menu de rodapé dessa janela são:

 ZOOM (F1): abre um novo menu de rodapé com funções relacionadas ao zoom da
janela;
 (X,Y) (F2): mostra os valores de X e Y relacionado ao ponto em que o cursor se
encontra na janela;
 TRACE (F3): prende o cursor à curva da função na janela;
 FCN (F4): abre um novo menu de rodapé com ferramentas relacionadas à
função/gráfico. Ex.: Raiz mais próxima, Interseção mais próxima, Tangente no
ponto, Área, Extremo, Valor da função no ponto, Curva da função derivada, Reta
tangente no ponto e outros; 120
 EDIT (F5): abre um novo menu de rodapé com ferramentas relacionadas à desenhos
na janela;
 CANCL (F6): sai da janela gráfica, retornando à ultima janela que se estava antes
da plotagem.
Abaixo são apresentadas mais explicações e imagens para algumas das opções
listadas acima.

Figura 8.8: Menu de rodapé com as ferramentas de ZOOM (F1) (à esquerda); e função (X,Y)
(F2) (à direita).

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Note que a função (X,Y) retorna o valor de X e Y do ponto no qual se encontra
o cursor. Porém, unido esta função com a ferramenta TRACE, é possível retornar os
valores de X e de Y correspondentes aos pontos que compõem o gráfico da função.

Figura 8.9:Função TRACE (F3) selecionada (à esquerda); e função TRACE unida à função
(X,Y) (à direita).

Agora, clicando na tecla F4, é possível acessar as ferramentas relacionadas com


a função e ao gráfico.

121

Figura 8.10: Primeira aba de ferramentas da opção FCN (F4) (à esquerda); e segunda aba de
ferramentas da opção FCN (à direita).

A ferramenta ROOT (primeira aba – F1) irá retornar na janela gráfica o valor da
raiz mais próxima ao cursor. Caso haja apenas uma raiz, a ferramenta irá retorná-la à
janela da mesma forma. Como a função F(X) utilizada como exemplo possui duas
raízes, é necessário posicionar o cursor próximo daquela que se deseja encontrar.

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Figura 8.11: Raiz negativa da função (à esquerda); e raiz positiva da função (à direita).

A ferramenta ISECT (primeira aba – F2) posiciona o cursor na interseção mais


próxima do ponto no qual se encontra, seja interseção da curva da função com algum
eixo ou com outra curva de função que esteja também plotada na janela, e também
informa as coordenadas desta interseção.

122

Figura 8.12: Interseção da curva da função F(X) com o eixo X (à esquerda); e interseção da
curva da função F(X) com outra curva de função plotada na janela (à direita).

A ferramenta SLOPE (primeira aba – F3) apresenta na janela o valor da derivada


no ponto X correspondente ao X no qual o cursor se encontra.

Figura 8.13: Valor da derivada no ponto X no qual o cursor se encontra.

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A ferramenta AREA (primeira aba – F4) calcula uma área, abaixo da curva, que
é delimitada por dois pontos selecionados. Para selecionar os pontos, basta posicionar
o cursor em um primeiro ponto, que será o inicial, clicar na ferramenta AREA e depois
reposicioná-lo sobre um outro ponto, que será o final, clicar na ferramenta novamente,
e a calculadora retornará na janela o valor da área calculada.

Figura 8.14: Ferramenta AREA, formando uma marcação (“x”) ao primeiro clique. Os pontos
selecionados para este exemplo foram: (a) segunda graduação à esquerda da origem e (b)
segunda graduação à direita da origem.

A ferramenta SHADE (primeira aba – F5) hachura uma região, abaixo da curva
do gráfico, delimitada por dois pontos. A forma de seleção dos pontos se assemelha ao
procedimento utilizado para a função AREA. Caso exista apenas uma função na janela
gráfica, a ferramenta irá “hachurar” uma região limitada pelo eixo X. Se houver mais de 123
uma função na janela, a ferramenta irá “hachurar” uma região limitada pela próxima
curva abaixo da qual for selecionada a princípio.

Figura 8.15: Ferramenta SHADE para uma única função plotada – hachura limitada pelo eixo X.

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Figura 8.15: Ferramenta SHADE para mais de uma função plotada – hachura limitada pelo
curva abaixo à curva inicialmente selecionada.

A ferramenta EXTR (primeira aba – F6) posiciona o cursor sobre o ponto extremo
da curva que se encontra mais próximo do cursor, seja ele positivo ou negativo, além
de indicar as suas coordenadas (X,Y). A ferramenta F(X) (segunda aba – F1) mostra na
janela o valor da função plotada correspondente ao X no qual o cursor se encontra. Isso
significa que o cursor não precisa estar posicionado sobre a curva, tampouco perto da
mesma. O mesmo vale para a função EXTR.

124

Figura 8.16: Ferramenta EXTR (à esquerda); e ferramenta F(X) (à direita).

A ferramenta F’ (segunda aba – F2) insere na janela o gráfico da função derivada


(F’) da função F(X) plotada na janela. É possível repetir este processo quantas vezes
desejado, o que fará que a calculadora insira na janela o gráfico da função derivada
segunda (F’’), derivada terceira (F’’’), e assim sucessivamente. Cada vez que uma nova
função é inserida na janela, esta é automaticamente inserida também nos menus
gráficos (PLOT SETUP; PLOT–FUNTION; PLOT WINDOW–FUNTION; TABLE SETUP;
e TABLE)

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Figura 8.17: Gráfico da função derivada da função F(X) usada de exemplo a partir da
ferramenta F’ (à esquerda); e janela PLOT–FUNTION após gerado o gráfico da função
derivada, na qual é automaticamente gravada a função gerada (à direita).

A ferramenta TANL (segunda aba – F3) gera na janela gráfica uma reta tangente
à curva da função F(X) no ponto X correspondente ao que o cursor se encontra. A
ferramenta também mostra na janela a equação desta reta tangente gerada.

125

Figura 8.18: Reta tangente à curva no ponto correspondente ao ponto X do cursor, gerada pela
ferramenta TANL.

É importante ressaltar que as ferramentas acima foram detalhadas para casos


em que há apenas um gráfico de função plotado na janela gráfica. Quando houver mais
de um gráfico, pode-se desfrutar da ferramenta NXEQ (segunda aba – F4), pois esta
ferramenta alterna, segundo a ordem das funções apresentadas no menu PLOT–
FUNTION, entre as funções apresentadas na janela. Ao clicar nesta ferramenta, ela
apresenta no rodapé o nome ou valor da função que está selecionada. Desta forma,
para realizar todas as ferramentas citadas acima em uma janela com múltiplos gráficos,
basta, através da ferramenta NXEQ selecionar o gráfico que se irá trabalhar, depois
clicar na ferramenta desejada.

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Figura 8.19: Ferramenta NXEQ, que alterna entra a função Y1(X) (à esquerda) e a função
derivada da função Y1(X) (à direita).

Caso houver dúvida sobre qual função está sendo trabalhada, basta manter
pressionada a ferramenta VIEW (segunda aba – F5), que irá mostrar no cabeçalho da
janela o nome ou valor da função que está selecionada no momento.

126

Figura 8.20: Ferramenta VIEW quando a função Y1(X) está selecionada (à esquerda); e
quando a função derivada da função Y1(X) está selecionada (à direita).

A última ferramenta do menu FCN da janela de plotagem é a PICT (segunda aba


– F6). Esta está presente não apenas neste menu, porém em todos os menus principais
da janela gráfica (ZOOM, FCN e EDIT). Sua função é igual em todos eles e é retornar
ao menu anterior ao qual se está, ou seja, volta para a aba de rodapé dos menus
principais da janela de plotagem.
A penúltima opção do menu principal de rodapé da janela gráfica é EDIT (F5),
que abre um novo menu de rodapé no qual existem ferramentas como: desenhar pontos,
linhas, círculos, retângulos, fazer marcas, mostrar os rótulos do gráfico, deletar objetos,
apagar toda janela gráfica, enviar o gráfico para a pilha da tela principal da calculadora,
enviar as coordenadas do cursor para a pilha da tela principal da calculadora, entre
outras. Dentre estas ferramentas, destacam-se:

 ERASE (segunda aba – F5): apaga todo o conteúdo da janela gráfica;


 MENU (segunda aba – F6): esconde/mostra o menu de rodapé;
 PICT→ (terceira aba – F3): envia o gráfico para a pilha da tela principal em forma
de imagem;

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 X,Y→ (terceira aba – F4): envia as coordenadas do cursor para a pilha da tela
principal.
Uma das possibilidades dentre as disponíveis para trabalhar com gráficos é
salvá-lo como uma variável, assim como também é feito com funções, vetores, listas,
equações e outros. Para isso, utilizando a ferramenta PICT→, após sair a janela gráfica,
usa-se o procedimento padrão para salvar uma variável, preferencialmente no modo
RPN. Por exemplo, a seguir, salvar o gráfico da função F(X) usada até agora como uma
variável de nome G.

Figura 8.21: Gráfico da função F(X) na pilha da tela principal (à esquerda); processo padrão
para salvar uma variável pelo modo RPN (à direita).

127

Figura 8.22: Acesso ao FILE MANAGER para visualização da variável salva (à esquerda); e
visualização da variável pelo comando VIEW no FILE MANAGER (à direita).

A última opção do menu principal da janela gráfica é CANCL (F6), que tem por
finalidade apenas sair da janela gráfica e retornar ao último menu gráfico em que se
estava trabalhando.
Os últimos dois menus relacionados aos comandos gráficos da calculadora são
o TABLE SETUP e o TABLE, que são ambos definidos para a configuração da tabela
de valores da função e a própria tabela em si, respectivamente.
Dentro do menu TABLE SETUP é possível configurar o valor inicial da tabela
(START), o valor de incremento (STEP), o fator de zoom, que corresponde em quanto
– em qual proporção – os valores da tabela irão aumentar (ou diminuir) quando acionada

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a ferramenta (ZOOM), o tamanho da fonte, e se o usuário deseja que a tabela seja
construída automaticamente ou manualmente.

Figura 8.23: TABLE SETUP [SL (pressionado) + F5].

Dentro da janela da tabela de valores da função, existem apenas três comandos


disponíveis, que são:

 ZOOM (F1): opções de zoom – incremento – nos valores da tabela;


 BIG (F4): altera o tamanho da fonte da tabela, entre grande e pequena;
 DEFN (F5): mostra, no rodapé da tabela, o nome ou valor da coluna em que se
encontra o cursor.
As opções de zoom disponíveis para a tabela são: 128
 In: multiplica os valores atuais da variável independente X pelo fator de zoom da
TABLE SETUP;
 Out: divide os valores atuais da variável independente X pelo fator de zoom da
TABLE SETUP;
 Decimal: transforma os valores da variável independente X em números decimais,
iniciados em 0 com incremento de 0,1;
 Integer: transforma os valores da variável independente X em valores inteiros,
iniciados em 0 com incremento de 1;
 Trig: transforma os valores da variável independente X em fatores de pi (π);
 Un-zoom: desfaz o último zoom adotado.

Figura 8.24: Tabela de valores (à esquerda); fonte grande com ferramenta BIG (à direita).

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Figura 8.25: Ferramenta DEFN na coluna 1 (à esquerda); e a mesma ferramenta para a coluna
2 (à direita).

129
Figura 8.26: Ferramenta DEFN na presença de mais de uma função plotada. A ordem adotada
para as funções Y[n] é a mesma ordem em que elas aparecem na janela do menu PLOT–
FUNTION. Neste caso, Y1 é a função derivada da função F(X) e Y2 e a função F(X).

Figura 8.27: Ferramenta ZOOM In (à esquerda); e ZOOM Out (à direita).

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Figura 8.28: Ferramenta ZOOM Decimal (à esquerda); e ZOOM Integer (à direita).

Figura 8.29: Ferramenta ZOOM Trig. 130

8.2 Função F(X,Y)


Para plotar uma imagem 3D na calculadora, são seguidos os mesmo passos
citados acima, para plotar um gráfico 2D, com algumas poucas modificações. Como
exemplo de função de duas variáveis X e Y para o uso da ferramenta de plotagem 3D,
será usada a função seguinte
𝑋2 𝑌2
𝐹(𝑋, 𝑌) = −
16 9
que corresponde a função que define um paraboloide hiperbólico (“sela”).
Assim, como para funções 2D, o primeiro passo para criação de um gráfico é
definir o tipo de função que será utilizada. Para isso, basta acessar o menu PLOT
SETUP na tecla F4 (2D/3D). Neste menu, seleciona-se no campo Type a opção Fast3D.
Depois, no campo Eq, digita-se a equação, ou, pelo menu PLOT–FAST3D, digita-se a
função desejada.

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Figura 8.30: Opção Fast3D dentro do menu PLOT–SETUP no campo Type (à esquerda); e
digitação da função do objeto 3D pelo menu PLOT–FAST3D (à direita).

Para configurar a janela gráfica, acesse o menu PLOT WINDOW–FAST3D pela


tecla F2 (WIN). As configurações da janela serão as mesmas da figura 31 abaixo.

131

Figura 8.31: Configuração dos parâmetros da janela gráfica no menu PLOT WINDOW–
FAST3D.

Por fim, basta gerar o objeto 3D apenas clicando sobre o comendo de rodapé
DRAW (F6).

Figura 8.32: Visualização do objeto 3D.

É possível nesta janela rotacionar o objeto para ajustá-lo a sua melhor


visualização. Note que, conforme o objeto é rotacionado, os eixos X, Y e Z, situados no
canto inferior esquerdo da janela, também rotacionam junto ao objeto.

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Dentro da janela, existe apenas uma ferramenta básica: TRACE – com a mesma
função de gráficos 2D. Além desta ferramenta, existe apenas um menu – EDIT (similar
em gráficos 2D). Para acessar este menu, clica-se em EXIT (F6) que ele aparecerá no
menu de rodapé.

Figura 8.33: Ferramenta TRACE (à esquerda); e menu de rodapé com o menu EDIT (à direita).

Assim como em gráficos 2D, é possível salvar o objeto 3D como uma variável.
Para isso, dentro do menu EDIT, utilize a ferramenta PICT→, que o objeto será enviado
para a pilha da tela principal da calculadora. Como exemplo, o objeto será salvo como
a variável de nome “SELA”.

132

Figura 8.34: Ferramenta PICT→, que envia o objeto para a pilha da tela principal (à esquerda);
e salvar o objeto 3D como uma variável (à direita).

Figura 8.35: Objeto 3D salvo na memória da calculadora como uma variável (à esquerda); e
visualização da variável por meio do FILE MANAGER (à direita).

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