Apostila HP 50g 2017 PDF
Apostila HP 50g 2017 PDF
Apostila HP 50g 2017 PDF
Introdução
Este curso tem por finalidade introduzir o funcionamento da calculadora HP 50g no seu
cotidiano, facilitando-o com algumas de suas diversas aplicações.
Entre os assuntos visados para este curso estão o manuseio e aprendizagem das
aplicações básicas da calculadora, além de plotagem de gráficos, gerenciamento de dados, e a
utilização da mesma para resolução de problemas de Cálculo, estatística e equações diversas.
Como você já deve saber, a calculadora 50g tem inúmeras funções, sendo impossível
passar e aplicar todas elas em um curso como este, de pequena duração. Em síntese, este curso
é simples, mas sua abordagem é de qualidade, direta e concisa.
“Você tem em suas mãos um computador numérico e simbólico compacto que facilitará
o cálculo e a análise matemática de problemas em uma variedade de disciplinas; de matemática
elementar, engenharia avançada e assuntos científicos. Embora mencionada como uma
calculadora por causa de seu formato compacto similar aos dispositivos de cálculo manuais
típicos, a HP 50g deve ser vista como um computador programável/gráfico. ”
© 2003, 2006 Hewlett-Packard Development Company, L.P.
1
1.1 Teclado
As funções da calculadora podem ser acessadas segundo combinações de
teclado. De forma geral, cada tecla possui uma função principal e outras secundárias
associadas. Para localização das teclas, será utilizado o esquema de linhas e colunas
da figura 1.1. A letra L refere-se à linha e a letra C, coluna. Dessa maneira, a tecla √X,
destacada na figura 1, será referenciada na forma L5/C2, assim como as demais.
Figura 1.1: Divisão do teclado em linhas e colunas. Destaque para a tecla √𝑋 (L5/C3).
1.3.1.1 Algébrico:
É o modo de operar da calculadora mais próximo do usual. Nele, insere-se
valores, operações, parênteses, etc., na mesma sequência em que escreve-se no papel,
por exemplo. Está mais próximo de como a calculadora CASIO trabalha.
Um exemplo bem simples é realizar a soma 2 + 2. Selecione o modo Algébrico,
na tela Modos da Calculadora, e retorne à tela principal pressionando a opção de menu
OK(F6) ou ENTER. Digite na sequência: 2→+→2→ENTER. Note que, por mais simples
que seja o exemplo, o que realizou-se foi uma operação na sequência usual. Mas
adiante, tem-se o exercício 1, no qual torna-se difícil manter a sequência dos termos no
modo algébrico.
10
Note na figura 6 que a cada vez pressionada a tecla ENTER, insere-se o valor 2
na pilha. A mesma operação pode ser realizada de maneira mais ágil, dispensando o
uso repetitivo da tecla ENTER, utilizando a tecla SPC (L10/C4). Com ela pode-se inserir
valores em diferentes níveis da pilha utilizando-se apenas da linha de entrada. Para
verificar essa propriedade da tecla SPC para o modo RPN, pressione: 2 → SPC → 2→
ENTER. Repare que os níveis 1 e 2 da pilha estão ocupados pelos valores2. Esse
exemplo foi apenas para mostrar que utilizando SPC opera-se em diferentes níveis da
pilha, porém, a soma 2 + 2pode ser realizada mais rapidamente, sem utilizar-se do
ENTER, na sequência: 2 → SPC → 2 → + (vide figura 1.8).
11
13
Por fim, acionando a opção de menu EVAL, por meio da tecla F4 (L1/C4),
avaliou-se o resultado da expressão. Resposta final: 5.
Edit: Permite editar a entrada de dados na linha de edição. Essa opção é válida para
uma correção de dados já inseridos. Antes de acioná-la é preciso selecionar o termo
15
a ser corrigido. Feito isso, a correção pode ser realizada no modo algébrico.
Curs: Ressalta a expressão e adiciona um cursor gráfico controlado por meio das
teclas UP, DOWN, LEFT e RIGHT.
BIG: Quando acionada, a fonte selecionada para o tamanho dos caracteres do EQW
é a de número 8, correspondente ao maior tamanho de fonte da calculadora. Mais
opções de fonte serão vistas na seção Modos de Exibição.
16
Figura 1.18: Formato de número padrão. À direita, o número 123.123123123444 sendo digitado
(com 15 dígitos) e, à esquerda, a resposta da calculadora apenas com 12 dígitos significativos.
1.3.2.2 Fixo (Fixed – Fix):Permite fixar uma quantidade específica de casas decimais
após a vírgula. Com esse formato selecionado, a calculadora ainda considera um
máximo de 12 dígitos significativos.
Note que quando a opção Fix é selecionada, surge o número 0 (zero), logo à
direita. Esse número refere-se à quantidade de casas decimais que está selecionada.
Utilize a tecla RIGTH do cursor e selecione essa nova opção. Para alterar esse número,
digite diretamente no teclado a quantidade desejada. Pode-se também usar a tecla +/-
(L6/C2) para alternar entre as quantidades disponíveis, ou acessá-las pela opção de
17
Figura 1.19: Formato de número fixo. Detalhe para o número 0 (zero) que surge logo à direita
da opção Fix, no caso alterado para 3 (1a tela). Tal número corresponde a quantidade de casas
decimais selecionada. Pode-se exibir até 11 casas decimais, respeitando o limite de 12 dígitos
significativos. Nota-se também, o número 123.123123123444 sendo exibido com um número
de 3 casas decimais após a vírgula (3a tela).
19
1.3.6 Beep / Key Click / Last Stack: São opções que podem ser acionadas de maneira
semelhante ao FM, ou seja, podem ser ativadas ou não. A opção Beep ativa os sinais
sonoros de alerta. Quando Key Click é acionado, cada tecla da calculadora emitirá um
som ao ser pressionada. Por fim, Last Stack ativa as funções UNDO e ANS, que servem
para recuperar o valor da última operação e, se preciso, usá-la para um novo cálculo.
20
No modo RPN a função ANS já está habilitada. Para usar a função UNDO pressione na
sequência SR→UNDO (tecla HIST - L4/C1), para a função ANS, pressione SL→ANS
(tecla ENTER).
No modo algébrico, quando a função ANS é acessada o número 1 aparece entre
parênteses a frente da palavra ANS, ou seja, ela está se referindo a resposta da última
operação realizada. Se você substituir o número 1 por 2, por exemplo, estará se
referindo à resposta da penúltima operação. Isso é útil para realizar novas operações
com resultados anteriores, sejam operações matemáticas, ou operações com funções
da calculadora.
1.4.2 Módulo: Um sistema de contagem de números inteiros dividido em ciclos, tal como
o relógio de ponteiros, é denominado de anel. Pode-se fazer referência a esse sistema
de contagem como aritmética modular de módulo n. Por exemplo, no caso das horas do
relógio, o módulo é n=12. A calculadora possui funções destinadas a aritmética modular.
Tais funções trabalham com base em um sistema modular padrão configurado no CAS,
que é a opção Módulo em questão.
1.4.3 Numeric: Exibe o resultado numérico das operações, além de exibir o resultado
numérico das constantes. Por exemplo, a constante π é exibida como 3,14159...
1.4.4 Approx: Exibe o resultado numérico das operações. Não exibe o resultado
numérico das constantes. Quando desativado, a calculadora está no modo Exact, que
exibe o resultado simbólico das operações algébricas, por exemplo, exibe no formato
de fração as divisões com resultados não inteiros.
1.4.7 Step/Step: Algumas operações são realizadas passo a passo pela calculadora.
Como, por exemplo, o cálculo de uma integral ou operações com matrizes.
1
3. (5 − )
√ 9
+ 𝑒 2,5
233
Resposta: 3,49051563628
1.5.2 Edit: Configurações para a linha de entrada, também chamada de linha de edição.
23
Small: Apenas as entradas de dados no histórico são exibidas em fonte pequena.
Full Page: Permite posicionar o cursor em qualquer lugar da linha de edição
utilizando as teclas LEFT e RIGHT, em parte, funciona como substituição da tecla
SPC (L10/C4).
Indent: Avanço automático do cursor ao introduzir a mudança de linha.
Small: Apenas os números referentes aos níveis da pilha são exibidos em fonte
pequena.
Textbook: exibe as expressões matemáticas, como frações, integrais e derivadas,
em notação matemática gráfica, ou seja, semelhante ao modo como são escritas a
mão.
Note que o nome foi alterado para Soft Menu, ou seja, agora o Soft Menu
está ativado. A figura acima, à direita, mostra como o menu CALC é exibido
quando o Soft Menu está desativado, e na sequência, com o SOFT MENU
25
Conforme figura 1.31, uma caixa contendo 4 opções é exibida. Para configurar
hora e data acesse a opção 3, SET TIME, DATE.
26
2.1 Diretórios
Figura 2.2: Tela principal. Repare no cabeçalho que, nesse caso, o diretório em que se está
trabalhando é o CASDIR, que por sua vez é um diretório contido em HOME, ou seja, é um
subdiretório de HOME.
Agora, note que a opção selecionada é criar ou não um novo diretório, marque
essa opção pressionando a opção de menu CHK (tecla F3). Perceba que marcando
essa opção, automaticamente o campo Object é apagado, por isso não foi necessário
preenche-lo no início. Para finalizar, aperte OK (F6) ou ENTER. Veja que o diretório
encontra-se no diretório HOME, portanto, trata-se de um subdiretório de HOME.
29
Figura 2.4: Diretório “XXX” após criado. Note que este diretório está contido em HOME, ou
seja, é um subdiretório de HOME.
Suponha-se que queira trabalhar nesse novo diretório. Para tal, basta selecioná-
lo na tela inicial do File Manager e pressionar a opção CHDIR (tecla F1). Repare que é
exibido no cabeçalho da tela principal a mensagem {HOME XXX}. Isso significa que
todas as operações realizadas e variáveis criadas serão armazenadas no diretório XXX,
assim, caso deseje manipulá-las é nele que deve fazê-lo. Pode-se subir níveis na
hierarquia da árvore utilizando a função UPDIR.
Agora, vamos deletar o diretório que acabamos de criar. Acesse o menu File
Manager e entre no diretório HOME. Selecione o diretório XXX e pressione uma vez a
tecla NXT. Na sequência aperte a opção PURGE (tecla F1). A calculadora abrirá uma
nova tela questionando se você tem certeza que deseja excluir o diretório XXX,
pressione YES.
30
2.2 Variáveis
Variáveis podem armazenar qualquer objeto da calculadora, como números,
textos, expressões, equações, vetores, matrizes, listas, programas, etc. Seus nomes
podem ser qualquer combinação de caracteres alfabéticos ou numéricos iniciando com
uma letra (latina ou grega), porém não podem ter os mesmos nomes de funções da
calculadora, como SIN, COS, INTERVX, DERVX, etc. Dessa forma, faz-se necessário
saber nomear variáveis utilizando o teclado alfabético.
Figura 2.7: Biblioteca de caracteres. Por meio dela é possível escrever sem a necessidade de
utilizar a tecla ALPHA e suas combinações.
33
Figura 2.8: Digitação da expressão A² + B² = C² no modo Algébrico.
34
Figura 2.11: Digitação da expressão A² + B² = C² no EQW com sua transação para o modo
Algébrico.
35
Figura 2.13: Variáveis CASDIR, do tipo diretório (DIR), e PITAGORAS, do tipo algébrico (ALG),
contidas no diretório HOME. À direita, a visualização do conteúdo da variável PITAGORAS.
Veja que, nesse diretório, encontra-se uma variável CASDIR, do tipo diretório
(DIR)e a variável PITAGORAS, do tipo algébrico (ALG). Para visualizar o conteúdo
dessa variável, pressione NXT (L3/C3) duas vezes e acesse a opção de menu VIEW
(F2)
36
Aperte ENTER para enviar o nome da variável para a pilha. Depois pressione
STO. Consultando o File Manager, pode-se confirmar que essa variável encontra-se no
diretório HOME.
Acesse a opção de menu NEW apertando a tecla F3. Uma tela denominada Nova
Variável irá abrir-se e o campo Objeto estará selecionado para edição. Nesse campo
digite o conteúdo da varável. Note que o formato em que o conteúdo deve ser escrito é
o algébrico. Se preferir, você pode acessar o editor de equação pressionado SR →EQW,
digitar o conteúdo da variável e pressionar ENTER para transferi-lo para o campo de
edição. Feita a inserção do conteúdo, pressione ENTER e nomeie a variável. Pressione
ENTER novamente, note que a opção é criar ou não um novo diretório, como estamos
criando uma variável, não marque essa opção. Para finalizar, aperte OK (F6). Veja que
a variável encontra-se no diretório HOME junto com as demais.
41
Figura 2.22: Clicar na opção MOVE (F3) do menu de rodapé e selecionar o diretório ABC para
mover as equações selecionadas.
42
Agora, pressione a tecla LEFT para retornar à tela anterior. Pressione ENTER
sobre o diretório ABC e em seguida aperte a opção de menu COPY (F2). A calculadora
retornará novamente à tela inicial do File Manager. Selecione o diretório CASDIR e
pressione OK.
43
3.1 Limites
A função lim está relacionada com a variável VX do CAS. Isso significa que as
variáveis diferentes dela serão interpretadas como constantes pela calculadora. Para
realizar limites na calculadora, certifique-se de que as opções Numeric e Approx estejam
desativadas.
44
A função limite (lim) pode ser acessada por meio do menu CALC pressionando
em sequência: SL → CALC (L8/C2) → LIMITS & SERIES → lim
45
46
Figura 3.5: Digitação da expressão para a função lim e respectivo resultado do cálculo.
Figura 3.8: Acesso à função lim no modo RPN com respectivo resultado do cálculo.
48
3.2 Derivadas
Para se realizar derivadas com diversas variáveis, pode-se usar a função DERIV,
especificando-se a variável. Já a função DERIVX está relacionada com a variável VX do
CAS. Isso significa que as variáveis diferentes dela serão interpretadas como constantes
pela calculadora.
A função de derivada para qualquer variável (DERIV) pode ser acessada por
meio do menu CALC pressionando em sequência: SL → CALC (L8/C2) → DERIV &
INTEG→ DERIV.
49
50
A função de derivada para variável VX do CAS (DERIVX) pode ser acessada por
meio do menu CALC na sequência: SL → CALC (L8/C2) → DERVX.
51
Agora, inserimos a função desejada e2x, lembrando que a variável dessa função
deve ser VX, ou seja, a variável do CAS, no exemplo, VX = X.
52
Agora, inserimos a função desejada e2x, lembrando que a variável dessa função
deve ser VX, ou seja, a variável do CAS, no exemplo, VX = X.
53
Para exemplificar, primeiramente insira a função que deseja. No caso, iremos derivar a 54
função e2Aem relação a variável A. Digite 2 → SPC → AP → A, e em seguida aperte a
multiplicação. Depois, digite SL → Q. Lembre-se que, por estar operando em RPN, a
sequência das operações matemáticas é invertida. Isso torna difícil a tarefa de inserir
funções no modo RPN, portanto é mais fácil inseri-las no editor de equações e depois
transferir para a tela inicial.
55
3.2.3.2 Função DERVX:
Primeiramente inserimos a função a ser derivada e em seguida selecionamos a
função da calculadora, nesse caso a função DERVX.
Figura 3.23: Acesso à função DERVX no modo RPN com respectivo resultado do cálculo.
Figura 3.24: Digitação da expressão para a função Derivada Parcial em modo Algébrico.
Para finalizar, pressione ENTER. O caractere ∂ também pode ser utilizado para
realizar derivada de uma variável, para tal, deve-se proceder da mesma forma como
exposto acima.
58
59
Figura 3.29: Digitação da expressão para a função Integral Definida no modo Algébrico.
60
Para finalizar, pressione ENTER. O resultado aparece na tela, neste caso, como
estamos no modo exato, o resultado apareceu como uma fração.
61
62
Figura 3.34: Acesso à função RISCH pelo modo Algébrico.
Figura 3.35: Digitação da expressão desejada para a função RISCH no modo Algébrico.
63
Figura 3.38: Digitação da expressão desejada para a função INTVX no modo Algébrico.
65
66
Figura 3.44: Digitação da expressão desejada para a função RISCH no modo RPN.
67
Figura 3.46: Acesso à função RISCH no modo RPN com respectivo resultado do cálculo.
Figura 3.48: Digitação da expressão desejada para a função INTVX no modo RPN. 68
Figura 3.49: Acesso à função INTVX no modo RPN com respectivo resultado do cálculo.
69
Figura 3.50: Digitação da expressão desejada para a função Somatório no modo Algébrico.
70
3.7 Séries
A função SERIES é utilizada para expressar uma função qualquer em uma série
de Taylor. Por meio dela também é possível representar uma série de Maclaurin
informando convenientemente o parâmetro de entrada relacionado ao ponto de
expansão da série. A função SÉRIES pode ser acessada pressionando em sequência
SL → CALC (L8/C2) → LIMITS & SERIES → SERIES.
Os parâmetros utilizados nessa função são, em ordem: função f(x) a ser
expandida, ponto de expansão da série (a), e a ordem da série a ser produzida. A função
série considera o segundo parâmetro, ou seja, o ponto de expansão da série, como
sendo uma função matemática h(x) = x – a, ou seja, na função SERIES x0 = a Dessa
forma, uma série de Taylor é interpretada pela função SERIES da seguinte forma:
∞
𝑓 (𝑛) (𝑎)
𝑓(𝑥) = ∑ . (ℎ)𝑛
𝑛!
𝑛=0
72
Figura 3.54: Digitação da expressão desejada para a função SERIES no modo Algébrico.
Dento dos parênteses, digite na sequência, separando por vírgula: a função f(x),
o centro da série (no caso, 1), e a ordem da série de Taylor a ser gerada (no caso, 4).
No modo RPN você colocaria cada parâmetro, na ordem estabelecida pela função
SERIES, em um nível diferente da pilha e, em seguida, acessaria a função SERIES
pressionando SL → CALC (L8/C2) → LIMITS & SERIES → SERIES. Para finalizar,
pressione ENTER.
Pressione a tecla TOOL (L2/C3) e a opção de menu de rodapé VIEW (tecla F2).
Utilize a tecla RIGHT para visualizar a resposta completa.
Para gerar a série de Maclaurin, de quarta ordem, dessa mesma função f(x) =
ex, repita o mesmo procedimento descrito nos passos acima substituindo o número 1,
informado no segundo parâmetro, por X. Ou seja, fazendo h(x) = x - x = 0.
Dento dos parênteses, digite a função f(x) = ex. No modo RPN você digitaria a
função f(x) no primeiro nível da pilha e, em seguida, acessaria a função TAYLOR0
pressionando SL → CALC (L8/C2) → LIMITS & SERIES → TAYLOR0. Para finalizar,
pressione ENTER.
74
OBS.: A calculadora possui uma função chamada TAYLR, específica para gerar
séries de Taylor. Porém há um erro em sua formulação, reconhecido pela HP, fazendo
com que ela gere uma série de Maclaurin. É possível usar a função TAYLR tendo
consciência dessa falha da calculadora e corrigi-la com uma substituição de variável
conveniente. Porém esse processo acaba por descaracterizar o objetivo de estar
utilizando a calculadora para facilitar uma tarefa de cálculo de séries. Devido a isso, a
função TAYLR não será exposta aqui.
Figura 3.58: Conversão de base do número 10110 (binário) para base decimal (em RPN).
Acesse o menu BASE, aperte F4 para selecionar binário, e digite #10110. Basta
apertar F2 que o número é convertido em decimal. 75
Acesse o menu UNITS, pressioneF2 para selecionar o menu LENG, e digite 324.
Aperte ENTER.
76
77
Figura 3.61: Acesso ao menu Tools para selecionar o comando para conversão desejado.
Figura 3.64: Conversão do número 108.910293556 (gg,mmss) para o formato decimal e seu
respectivo seno (à direita).
Selecione a função HMS→ (F4). Agora com o valor em graus pode-se calcular o
seno, através de SIN. O resultado aparece na tela.
4.1 Listas
Listas são objetos da calculadora que podem ser uteis para processamento de
dados. Para a calculadora, consistem em uma série de objetos inseridos entre chaves
separados por espaço(SPC), quando em RPN, ou por vírgulas, no modo algébrico.
Listas também são úteis na calculadora para programação, portanto podem armazenar
letras, segmentos de caracteres, operadores, nomes de variáveis, etc. Porém, iremos
nos ater apenas ao números e as operações matemáticas que podem ser realizadas
entre eles.
80
Figura 4.2: Nas duas primeiras telas, lista de números sendo criada em RPN. Nas duas últimas
telas, a mesma lista sendo criada no modo algébrico. Note que no modo RPN os números são
separados por espaço e no modo algébrico por vírgula.
81
Figura 4.4: Função ADD encontra-se no menu LIST, que por sua vez encontra-se no menu
MTH (SL → MTH).
Figura 4.5: Número 2 sendo somado à lista 1 por meio da função ADD. Repare que todos os
elementos da lista foram acrescidos em duas unidades.
Figura 4.7: Na primeira tela, operação de adição entre as listas L1 e L2 realizada com o
operador de adição +, note que houve uma junção dos elementos das duas lista em uma só.
Na segunda tela, operação de adição entre as listas L1 e L2 realizada com a função ADD do
menu LIST, note que a adição foi realizada algebricamente entre os respectivos elementos de
cada lista, ou seja {7+6 5+2-2-43+9}.
4.2 Vetores
Na calculadora, os vetores são representados por uma sequência de números
entre colchetes. Podem ser interpretados como vetores matemáticos de vários
elementos, ou vetores físicos de 2 ou 3 componentes.
Figura 4.10: Diretório HOME no FILE MANAGER com as variáveis criadas. Repare que na
descrição do tipo da variável aparece a descrição MATRIX, pois um vetor consiste em uma
matriz de apenas uma linha.
Figura 4.13: Na primeira tela, operação de adição entre os vetores V1 e V2. Na segunda
tela, operação de subtração entre os vetores V3 e V4. Repare que adição e subtração são 86
possíveis apenas entre vetores de mesma dimensão.
Figura 4.14: Função DOT, usada para realizar produto escalar entre vetores. Acessada
pelo menu MATCH (SL →MATH).
87
Figura 4.18: Função CROSS, usada para realizar produto vetorial entre vetores.
Acessada pelo menu MTH (SL →MTH).
89
4.3 Matrizes
1 2
M1 ⌈ ⌉
3 4
5 6
M2 ⌊ ⌋
7 8
1 2 3
M3 [4 5 6]
7 8 9
1 5 9
M4 [ ]
7 4 2
A maneira mais simples para criar uma matriz é utilizando o editor de matrizes,
no qual os valores são inseridos diretamente nas linhas e colunas correspondentes. A
cada inserção de valor nas células, pressione ENTER para confirmar. Utilize as teclas
do cursor direcional para alternar entre as células. Crie a matriz M1 pelo MTRW e salve 90
ela como vaiável em HOME. Instruções sobre como criar variáveis na seção 2.2.1
No modo algébrico toda a matriz deve ser inserida entre colchetes, assim como
os valores pertencentes a cada linha da matriz.
91
Para finalizar, pressione ENTER e salve essa matriz em uma variável com o
nome de M2 no diretório HOME.
No modo RPN, pode-se criar uma matriz pelo mesmo procedimento realizado na
criação de matrizes no modo algébrico, utilizando espaço ou parênteses para separação
dos elementos da matriz. Outra forma, mais rápida e direta, consiste em inserir entre
92
Para finalizar, pressione ENTER e salve essa matriz em uma variável com o
nome de M3 no diretório HOME. Crie a matriz M3, experimentando utilizar vírgulas ao
invés de espaço, no modo RPN.
Figura 4.27: Diretório HOME no FILE MANAGER com as variáveis criadas. Repare que na
descrição do tipo da variável aparece a descrição MATRIX.
94
Figura 4.32: Acesso à função IDN para matrizes pelo menu MTH - MATRIX.
96
5.1 Single-Var
Refere-se ao cálculo estatístico de variável individual. Primeiramente, é
necessário inserir os dados a serem analisados na primeira coluna na matriz ΣDAT.
Essa matriz é utilizada para cálculos nas funções do menu estatístico e pode ser 97
acessada pela opção de menu EDIT (tecla F1). Note que corresponde a um editor de
matriz igual ao MTRW.
98
Figura 5.5: Média, desvio padrão, variância, somatório dos valores inseridos, valores máximo e
mínimo calculados referentes aos dados inseridos na primeira coluna de ΣDAT.
99
Nesse menu, o campo ΣDAT corresponde aos dados inseridos na matriz, Col
indica qual coluna da matriz que está sendo analisada; X–Mim corresponde ao limite
mínimo da classe; Bin Count remete ao número de classes; e Bin Midth é o valor do
intervalo entre as classes. Insira os valores correspondentes à figura acima e pressione
ENTER para confirmar.
101
Pressione a opção PRED (tela F4). Note que uma nova linha surgiu com os
campos de edição para X e Y.
102
Realiza cálculos com as colunas da matriz ΣDAT que podem ser úteis em
estatística de amostras. O formulário de entrada contém os seguintes campos:
ΣX: Calcula o somatório dos termos da coluna de X
ΣY: Calcula o somatório dos termos da coluna de Y
ΣX2: Calcula o somatório dos termos ao quadrado da coluna de X
ΣY2: Calcula o somatório dos termos ao quadrado da coluna de Y
ΣXY: Calcula o somatório da multiplicação dos respectivos termos das colunas de X e 103
Y
NΣ: Calcula o número de pontos de dados. Corresponde ao número de linhas das
colunas de X e Y.
104
105
𝑋2 − 4 = 0
107
108
6.2.1 Solve Polynomial:
O Solve Polynomial pode ser usado para três objetivos básicos: encontrar as
soluções de uma equação polinomial, encontrar os coeficientes da equação através de
suas raízes, e definir a expressão algébrica do polinômio.
Para exemplificar, usaremos a expressão:
𝑋 4 − 8𝑋 3 + 9𝑋 2 + 38𝑋 − 40 = 0
Cuja as raízes são: {1, -2, 4, 5}
Para o primeiro objetivo, encontrar as raízes de uma equação polinomial, temos:
109
Figura 6.11: Obtenção das raízes do polinômio pela opção do menu de rodapé SOLVE (F6).
110
Figura 6.13: Acesso à função Solve poly pelo menu NUM.SLV na tecla 7.
111
112
Figura 6.17: Acesso à função Solve equation pelo menu NUM.SLV na tecla 7.
113
114
Figura 7.1: Acesso à função Solve lin sys pelo menu NUM.SLV (tecla 7).
115
Figura 7.4: Obtenção dos resultados pela opção do menu de rodapé SOLVE (F6).
Figura 8.2:Digitação da função desejada pelo método (I). Janela do EQW (à esquerda); e PLOT
SETUP após função digitada (à direita).
118
Figura 8.3: Digitação da função desejada pelo método (II). Janela do EQW e a função Y1(X)
que já é salva na calculadora (à esquerda); e PLOT SETUP após função digitada (à direita).
Figura 8.4: Digitação da função desejada pelo método (III). Menu PLOT – FUNTION (à
esquerda); adicionar uma função ao clicar em ADD (F2) (à direita).
Agora, para adequar a janela gráfica à função, isto é, encontrar o melhor intervalo
da função de acordo com seus valores, é necessário acessar o menu de configurações
da janela de plotagem – PLOT WINDOW–[tipo da função], em que “tipo da função”
equivale a Funtion, nesse caso. Para isso, mantenha pressionado SL e acione a tecla
F2 (WIN).
119
Na janela de plotagem, existem algumas funções que podem ser realizadas com
o gráfico plotado. As opções principais do menu de rodapé dessa janela são:
ZOOM (F1): abre um novo menu de rodapé com funções relacionadas ao zoom da
janela;
(X,Y) (F2): mostra os valores de X e Y relacionado ao ponto em que o cursor se
encontra na janela;
TRACE (F3): prende o cursor à curva da função na janela;
FCN (F4): abre um novo menu de rodapé com ferramentas relacionadas à
função/gráfico. Ex.: Raiz mais próxima, Interseção mais próxima, Tangente no
ponto, Área, Extremo, Valor da função no ponto, Curva da função derivada, Reta
tangente no ponto e outros; 120
EDIT (F5): abre um novo menu de rodapé com ferramentas relacionadas à desenhos
na janela;
CANCL (F6): sai da janela gráfica, retornando à ultima janela que se estava antes
da plotagem.
Abaixo são apresentadas mais explicações e imagens para algumas das opções
listadas acima.
Figura 8.8: Menu de rodapé com as ferramentas de ZOOM (F1) (à esquerda); e função (X,Y)
(F2) (à direita).
Figura 8.9:Função TRACE (F3) selecionada (à esquerda); e função TRACE unida à função
(X,Y) (à direita).
121
Figura 8.10: Primeira aba de ferramentas da opção FCN (F4) (à esquerda); e segunda aba de
ferramentas da opção FCN (à direita).
A ferramenta ROOT (primeira aba – F1) irá retornar na janela gráfica o valor da
raiz mais próxima ao cursor. Caso haja apenas uma raiz, a ferramenta irá retorná-la à
janela da mesma forma. Como a função F(X) utilizada como exemplo possui duas
raízes, é necessário posicionar o cursor próximo daquela que se deseja encontrar.
122
Figura 8.12: Interseção da curva da função F(X) com o eixo X (à esquerda); e interseção da
curva da função F(X) com outra curva de função plotada na janela (à direita).
Figura 8.14: Ferramenta AREA, formando uma marcação (“x”) ao primeiro clique. Os pontos
selecionados para este exemplo foram: (a) segunda graduação à esquerda da origem e (b)
segunda graduação à direita da origem.
A ferramenta SHADE (primeira aba – F5) hachura uma região, abaixo da curva
do gráfico, delimitada por dois pontos. A forma de seleção dos pontos se assemelha ao
procedimento utilizado para a função AREA. Caso exista apenas uma função na janela
gráfica, a ferramenta irá “hachurar” uma região limitada pelo eixo X. Se houver mais de 123
uma função na janela, a ferramenta irá “hachurar” uma região limitada pela próxima
curva abaixo da qual for selecionada a princípio.
Figura 8.15: Ferramenta SHADE para uma única função plotada – hachura limitada pelo eixo X.
A ferramenta EXTR (primeira aba – F6) posiciona o cursor sobre o ponto extremo
da curva que se encontra mais próximo do cursor, seja ele positivo ou negativo, além
de indicar as suas coordenadas (X,Y). A ferramenta F(X) (segunda aba – F1) mostra na
janela o valor da função plotada correspondente ao X no qual o cursor se encontra. Isso
significa que o cursor não precisa estar posicionado sobre a curva, tampouco perto da
mesma. O mesmo vale para a função EXTR.
124
A ferramenta TANL (segunda aba – F3) gera na janela gráfica uma reta tangente
à curva da função F(X) no ponto X correspondente ao que o cursor se encontra. A
ferramenta também mostra na janela a equação desta reta tangente gerada.
125
Figura 8.18: Reta tangente à curva no ponto correspondente ao ponto X do cursor, gerada pela
ferramenta TANL.
Caso houver dúvida sobre qual função está sendo trabalhada, basta manter
pressionada a ferramenta VIEW (segunda aba – F5), que irá mostrar no cabeçalho da
janela o nome ou valor da função que está selecionada no momento.
126
Figura 8.20: Ferramenta VIEW quando a função Y1(X) está selecionada (à esquerda); e
quando a função derivada da função Y1(X) está selecionada (à direita).
Figura 8.21: Gráfico da função F(X) na pilha da tela principal (à esquerda); processo padrão
para salvar uma variável pelo modo RPN (à direita).
127
Figura 8.22: Acesso ao FILE MANAGER para visualização da variável salva (à esquerda); e
visualização da variável pelo comando VIEW no FILE MANAGER (à direita).
A última opção do menu principal da janela gráfica é CANCL (F6), que tem por
finalidade apenas sair da janela gráfica e retornar ao último menu gráfico em que se
estava trabalhando.
Os últimos dois menus relacionados aos comandos gráficos da calculadora são
o TABLE SETUP e o TABLE, que são ambos definidos para a configuração da tabela
de valores da função e a própria tabela em si, respectivamente.
Dentro do menu TABLE SETUP é possível configurar o valor inicial da tabela
(START), o valor de incremento (STEP), o fator de zoom, que corresponde em quanto
– em qual proporção – os valores da tabela irão aumentar (ou diminuir) quando acionada
Figura 8.24: Tabela de valores (à esquerda); fonte grande com ferramenta BIG (à direita).
129
Figura 8.26: Ferramenta DEFN na presença de mais de uma função plotada. A ordem adotada
para as funções Y[n] é a mesma ordem em que elas aparecem na janela do menu PLOT–
FUNTION. Neste caso, Y1 é a função derivada da função F(X) e Y2 e a função F(X).
131
Figura 8.31: Configuração dos parâmetros da janela gráfica no menu PLOT WINDOW–
FAST3D.
Por fim, basta gerar o objeto 3D apenas clicando sobre o comendo de rodapé
DRAW (F6).
Figura 8.33: Ferramenta TRACE (à esquerda); e menu de rodapé com o menu EDIT (à direita).
Assim como em gráficos 2D, é possível salvar o objeto 3D como uma variável.
Para isso, dentro do menu EDIT, utilize a ferramenta PICT→, que o objeto será enviado
para a pilha da tela principal da calculadora. Como exemplo, o objeto será salvo como
a variável de nome “SELA”.
132
Figura 8.34: Ferramenta PICT→, que envia o objeto para a pilha da tela principal (à esquerda);
e salvar o objeto 3D como uma variável (à direita).
Figura 8.35: Objeto 3D salvo na memória da calculadora como uma variável (à esquerda); e
visualização da variável por meio do FILE MANAGER (à direita).