Regras Ambientais e de Seguranca Do Trabalho
Regras Ambientais e de Seguranca Do Trabalho
Regras Ambientais e de Seguranca Do Trabalho
APRESENTAÇÃO
Os impactos ambientais decorrentes da fase de implantação de obras de construção de
sistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário, na sua maioria, podem ser
evitados e/ou minimizados pela adoção de métodos e técnicas de engenharia adequadas para
a execução das obras. Em função do porte da obra alguns impactos podem ser compensados.
As instruções a seguir deverão ser adotadas pelas empresas construtoras durante a
implantação de todas as obras.
A Licença de Instalação da obra, bem como as autorizações para desmatamento concedidas
pelo Órgão Ambiental devem estar disponíveis no canteiro de obras da construtora
responsável pela execução das obras.
1.0 OBJETIVO
2.1. Ficam essas diretrizes básicas vinculadas aos contratos celebrados pela CAGECE e seus
contratados, ficando esses obrigados a cumpri-las integralmente, passível de sanções
administrativas, previstas no contrato, do seu não cumprimento;
2.2. As empresas contratadas devem obedecer na execução e desenvolvimento do seu
trabalho, as determinações da lei n.º 6.514, de 22 de dezembro de 1977, regulamentada pela
portaria n.º 3.214, de 08 de junho de 1978, do Ministério do Trabalho e Emprego e suas
alterações, além de outra legislação técnica vigente e as normas, procedimentos internos e
Manual de Encargos de Obras de Saneamento da CAGECE que sejam aplicáveis à execução
específica da atividade;
2.3. É de inteira responsabilidade das empresas contratadas adotar medidas necessárias para
a eliminação, neutralização ou minimização das condições insalubres e inadequadas do
trabalho, atuando na prevenção de ocorrências de acidentes do trabalho e doenças
ocupacionais;
2.4. É de inteira responsabilidade das empresas contratadas os danos que venham a ser
causados a CAGECE, a terceiros e suas propriedades e ao meio ambiente;
2.5. Essas diretrizes básicas aplicam-se também às empresas subcontratadas para as quais
foram transferidas pela contratada, parte do objeto contratado sendo de inteira
responsabilidade da empresa contratada o cumprimento integral dessas diretrizes básicas e
das normas e procedimentos internos da CAGECE, pela subcontratada.
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3.0 FUNDAMENTOS TÉCNICOS E PRECEITOS LEGAIS
3.1. A observância em todos os locais de trabalho e áreas de vivência, do disposto neste
procedimento não desobriga as empresas contratadas do cumprimento de outras disposições
que com relação à matéria, sejam determinadas na legislação vigente de âmbito federal,
estadual e municipal, nas Normas Técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas –
ABNT, nas normas e procedimentos internos da CAGECE, bem como daquelas oriundas de
acordos e convenções coletivas de trabalho, referentes à segurança e a medicina ocupacional
e do meio ambiente.
4.0 ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES DA CONTRATADA
4.1 SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM
MEDICINA DO TRABALHO - SESMT:
4.1.1 A empresa contratada deve possuir e registrar o SESMT, dimensionado-o pela gradação
do risco da atividade principal e pelo número total de empregados, de acordo com a Norma
Regulamentadora n.º 4 da Portaria n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 e suas alterações, da
Lei n.º 6.514, de 22 de dezembro de 1977, que regulamenta o Capítulo V do Título II da CLT;
4.1.2 A empresa contratada deve informar, por escrito, ao administrador do contrato a
relação nominal, cargo e currículo dos profissionais integrantes de seu SESMT que atenderão
aos empregados das obras ou serviços contratados, bem como qualquer alteração que vier a
ocorrer;
a - A empresa contratada deverá designar entre esses profissionais, o responsável pelo
SESMT, que será aprovado pelo administrador do contrato;
b - A empresa contratada deverá informar, por escrito, ao administrador do contrato,
imediatamente, qualquer substituição que ocorrer em seu SESMT, indicando nome, cargo e
currículo dos novos profissionais. Quando da substituição do responsável pelo SESMT, este
deverá ser aprovado pelo administrador do contrato, conforme alínea anterior.
4.1.3 A empresa contratada deve designar, por escrito, um profissional legalmente habilitado
ou quantos forem necessários, além do mínimo e independente da necessidade legal da
instalação e manutenção do SESMT, com vínculo empregatício com a mesma, responsável
pelo cumprimento das medidas de segurança e medicina do trabalho, conforme determinado
e aprovado pelo administrador do contrato, com base no seu currículo;
4.1.4 A empresa contratada deve manter no local das obras ou serviços contratados,
independentemente da necessidade legal da instalação e manutenção do SESMT, o
profissional legalmente habilitado ou quantos forem necessários, quando assim determinado
pelo administrador do contrato.
NOTAS:
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(3) A sinalização no local da obra deverá caracterizar a obra e isolá-la com segurança do
tráfego de veículos e pedestre. Para tanto deverão ser utilizados tapumes para o fechamento
total da obra, barreiras para o fechamento parcial da obra, grades de proteção, e sinalização
para orientação e proteção dos pedestres;
(4) Sinalização complementar deverá ser colocada, visando auxiliar o conjunto de sinais
convencionais, destacando-se placas de desvio de tráfego, placas de fechamento de vias,
indicação de obras nas vias transversais, atenção à mão dupla, devendo todas estas placas
indicar a distância em metros até a obra;
(5) Colocar dispositivos em pontos estratégicos de grande visibilidade destinados a proteger
operários, transeuntes e veículos durante a execução das obras, ressaltando-se que estes
dispositivos devem apresentar sempre boas condições de uso;
(6) Ao final da implantação de trechos da obra ou da obra total, todos os dispositivos de
sinalização utilizados deverão ser recolhidos do local.
(7) As áreas de entorno das ETE’s e das EE’s devem ter sinalização de advertência quanto aos
perigos que estas infra-estruturas representam, para evitar usos indevidos pela população.
(8) Tendo em vista a inexistência de um manual com normas padrão para sinalização de
áreas com infra-estrutura de saneamento, a exemplo do que ocorre com a sinalização de
trânsito, devem ser adotadas as diretrizes da norma ABNT NR-26 - Sinalização de
Segurança, bem como no Manual de Sinalização Rodoviária do DNIT. Tais padrões
versam sobre tipos de cores e dimensionamentos dos sinais, caracteres tipográficos e
materiais para confecção de placas e de postes de sustentação, entre outros.
(9) Deverão ser colocadas na área externa da estação de tratamento de esgotos oito placas
retangulares confeccionadas em chapas metálicas (aço ou alumínio), das quais quatro são
compostas por sinais de regulamentação e as outras por sinais de advertências. Para as áreas
das estações elevatórias foi prevista a implantação de duas placas metálicas retangulares em
cada, perfazendo ao todo 10 placas.
(10) Quanto à padronização das cores, todas as placas de regulamentação deverão ter fundo
branco, letras pretas e tarja vermelha, enquanto que as placas de advertência deverão
apresentar fundo amarelo, letras pretas e tarja preta. Todas as placas deverão ter verso
preto.
b - Escoramento de escavações:
A empresa contratada deve executar projeto e planejamento adequado em qualquer obra de
escavação, antes de iniciada, de modo a garantir as condições de estabilidade das paredes da
escavação em todas as fases de execução e durante sua existência, devendo-se levar em
consideração a perda parcial de coesão pela formação de fendas ou rachaduras por
ressecamento do solo, influência de xistosidade, problemas de expansibilidade e
colapsibilidade;
Os taludes das escavações com profundidade superior a 1,25 m (um metro e vinte e cinco
centímetros) devem ter sua estabilidade garantida por meio de estruturas dimensionadas
para este fim e dispor de escadas ou rampas colocadas próximas aos locais de trabalho a fim
de permitir, em caso de emergência, a saída rápida dos empregados;
Antes de ser iniciada uma obra de escavação ou fundação, o responsável deve procurar se
informar a respeito da existência dos tipos de interferência, tais como, galerias, canalizações
e cabos, na área onde serão realizados os trabalhos, bem como estudar o risco de
impregnação do subsolo por emanações ou produtos nocivos;
O material retirado da escavação só poderá ser depositado a uma distância da borda da vala
superior a metade da profundidade da mesma;
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Em todos os serviços de escavação, a empresa contratada deve seguir as normas internas da
CAGECE, a NBR 9061 – Segurança de escavação a céu aberto, Norma Regulamentadora n.º
18 da Portaria n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 e suas alterações, da Lei n.º 6.514, de 22
de dezembro de 1977, que regulamenta o Capítulo V do Título II da CLT;
Durante o processo de escavação mecanizada ou descida de materiais por equipamentos de
guindar, é proibida a permanência de pessoas no interior da vala e nas suas adjacências;
Todos os escoramentos devem ser inspecionados diariamente, interrompendo-se os serviços
quando apresentarem riscos de acidentes, principalmente em condições de excesso de
umidade, decorrentes de infiltrações ou chuvas;
A empresa contratada é responsável por todos os danos causados às propriedades públicas,
privadas ou a terceiros advindos da execução da atividade de escavação integrante do objeto
contratado. Sendo assim, a recomposição de passeios ou calçadões, propriedades vizinhas ou
adjacentes deve ser feita utilizando-se os mesmos materiais dos pisos e estruturas
anteriormente existentes.
C - Proteção em máquinas e equipamentos:
Devem ser protegidas todas as partes móveis dos motores, transmissões de força e partes
perigosas das máquinas e equipamentos ao alcance dos empregados;
É proibido a retirada de qualquer proteção de máquinas ou equipamentos e dispositivos de
segurança salvo quando da limpeza, lubrificação, reparo e ajuste, devendo ser
obrigatoriamente recolocada;
A manutenção de máquinas e equipamentos deve ser realizada com a mesma parada, salvo
se o funcionamento for essencial a sua manutenção;
Toda máquina e equipamento elétrico portátil manual deve possuir dupla isolação,
constituindo situação de risco grave e iminente se o mesmo não for obedecido;
As máquinas e os equipamentos que ofereçam risco de ruptura de suas partes, projeção de
peças ou partes destas devem ter os seus movimentos, alternados ou rotativos, protegidos.
Por exemplo, as serras circulares devem ser providas de coifa protetora do disco, cutelo
divisor, proteção das correias e polias do motor bem como coletor de serragem;
Nas áreas de trabalho com máquinas e equipamentos devem permanecer apenas o operador
e as pessoas autorizadas;
Os operadores não podem se afastar das áreas de controle das máquinas sob sua
responsabilidade, quando em funcionamento;
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g - Armações de aço:
A dobragem e o corte de vergalhões de aço em obra ou frente de trabalho deve ser feito em
área coberta, sobre bancadas ou plataformas apropriadas e estáveis, apoiadas entre
superfícies resistentes, niveladas e não escorregadias, afastadas da área de circulação de
trabalhadores;
É proibido a existência de pontas verticais de vergalhões de aço desprotegidas, devendo tais
áreas serem sinalizadas e isoladas;
Durante a descarga de vergalhões de aço, a área deve ser isolada.
h - Proteção em alturas e contra queda em diferenças de níveis:
Deve ser observado o cumprimento das exigências da NR-35- Trabalho em Altura nas
atividades que envolvam operações em situação de diferença de nível (altura);
A contratada deve prever o fechamento provisório das aberturas no piso, do perímetro das
lajes das edificações, das passagens, dos vãos etc., sinalizando-as e protegendo-as com
guarda corpo, cancela ou similar;
As rampas devem ser utilizadas sempre que houver diferenças de níveis sendo seu ângulo de
inclinação, no máximo, de 30º (trinta graus) em relação ao piso;
Em qualquer atividade que não seja possível a utilização de andaimes é permitido o uso de
cadeira suspensa cuja sustentação se fará por meio de cabo de aço. Nestas condições, o
trabalhador deverá fazer uso do cinto de segurança tipo pára-quedista ligado ao trava quedas
em cabo guia independente;
As escadas fixas tipo marinheiro devem ser providas de gaiola protetora a partir de 2 (dois)
metros acima da base até 1 (um) metro acima da última superfície de trabalho e ser fixada a
cada 3 (três) metros. Para cada lance de 9 (nove) metros deve existir um patamar
intermediário de descanso, protegido por guarda corpo e rodapé;
Para os serviços em altura com a utilização de andaimes, o modelo deste deve ser escolhido
de acordo com as características da obra ou serviço e com base no especificado pelo subitem
18.15 da Norma Regulamentadora n.º 18 da Portaria n.º 3.214, de 08 de junho de 1978, do
Ministério do Trabalho e suas alterações.
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4.5 PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA
DA CONSTRUÇÃO – PCMAT:
(3) indicação dos procedimentos médicos a que foi submetido o trabalhador, incluindo os
exames complementares e a data em que foram realizados;
(4) nome do médico coordenador, quando houver, com respectivo número de inscrição no
Conselho Regional de Medicina - CRM;
(5) definição de apto ou inapto para a função específica que o trabalhador vai exercer, exerce
ou exerceu;
(7) data e assinatura do médico encarregado do exame e carimbo contendo seu número de
inscrição no Conselho Regional de Medicina - CRM.
b - Deverão ser observadas as leis estaduais n.º 610/50 e 9.002/94, quando da emissão do
ASO, atentando para a obrigatoriedade da colocação do selo médico.
4.6.5 O relatório mencionado acima deverá ser arquivado e mantido no local de trabalho,
frente de trabalho ou canteiro de obra, de modo a proporcionar o imediato acesso por parte
do agente da inspeção do trabalho. Uma cópia do relatório deve ser enviada ao sindicato da
categoria e outra entregue ao administrador do contrato, mediante contra recibo, até 10
(dez) dias após a sua elaboração;
4.7.2 As informações quanto ao cadastramento de pessoal deverão ser claras quanto ao tipo
de serviço oferecido, número de vagas por categoria, grau de instrução requerido e
temporalidade das obras, o que evitará deslocamentos desnecessários e minimizando falsas
expectativas que a população de trabalhadores venha a ter.
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4.8 IDENTIDADE FUNCIONAL:
4.8.1 A empresa contratada fica obrigada a fornecer e obrigar o uso, por seus empregados ou
subcontratados, de uniforme e identidade funcional (crachá) com fotografia, nome do
empregado, cargo, nome da empresa contratada ou subcontratada, especialidade do
empregado, caso seja profissional qualificado para executar alguma atividade específica,
acrescido dos dizeres “Prestador de Serviço” ou “A Serviço da CAGECE”, devendo ser portado
em local visível na altura do peito;
4.9.8 Para serviços em que sejam necessários a utilização de transporte vertical, incluindo os
temporários, devem ser atendidos os subitens 18.14.21, 18.14.22 e 18.14.23 da Norma
Regulamentadora n.º 18 da Portaria nº 3.214, de 08 de junho de 1978, do Ministério do
Trabalho e suas alterações;
4.9.14 Os cabos de aço, as roldanas e as correntes devem ser inspecionados diariamente por
profissional qualificado;
4.9.15 Os equipamentos rebocáveis além do engate normal devem possuir corrente adequada
com trava de segurança a ser fixada entre eles, como complemento de segurança, bem como
iluminação de sinalização no reboque.
4.10.2 Deve ser instalado sistema de ventilação eficaz e permanente que garanta a
renovação contínua do ar, sua pureza e condições satisfatórias de temperatura e umidade;
4.10.6 Deve ser prevista nestes locais a avaliação da atmosfera presente para se constatar a
existência de gases tóxicos e explosivos;
4.10.7 É obrigatório o uso de cordas ou cabos de segurança e armaduras para amarração que
possibilitem meios seguros de resgate dos empregados em atividades no subsolo ou em
espaços confinados;
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4.11.3 Quando forem necessários serviços de manutenção em instalações elétricas sob
tensão, estes devem ser planejados, programados e executados por profissionais
qualificados, determinando-se todas as operações que envolvam riscos de acidentes, para
que possam ser estabelecidas as medidas preventivas necessárias;
4.11.4 Nas partes das instalações elétricas sob tensão, sujeitas a riscos de contato durante os
trabalhos de reparação, manutenção e instalação, devem ser colocadas placas de aviso,
inscrições de advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem a atenção
quanto ao risco;
4.12.1 Adquirir substância mineral (pedras, areias e argilas) de mineradores que possuam
áreas legalizadas quanto aos aspectos minerário e ambiental, e que desenvolvam planos de
controle ambiental em seus empreendimentos, visando evitar a degradação do ambiente
explorado, evitando adquirir materiais pétreos provenientes de lavras clandestinas;
4.12.2 Utilizar sempre que possível materiais de construção civil procedente do próprio
município do empreendimento, assegurando o retorno econômico para a região;
4.12.3 Recuperar as superfícies degradadas, durante a mobilização de equipamentos pesados
para a área de influência direta do projeto. Considerando-se que alguns equipamentos
provocam instabilidade das superfícies das vias públicas, principalmente daquelas que se
encontram em leito natural, deve-se fazer investigações para identificar a ocorrência de
processos degradativos, visando a tomada de decisões em tempo hábil;
4.12.4 Fazer o controle de erosão e assoreamento, nas vias de acesso em leito natural
utilizadas durante a ação;
4.12.5 Os materiais devem ser armazenados e estocados de modo a não prejudicar o trânsito
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de pessoas e de trabalhadores, a circulação de materiais, o acesso aos equipamentos de
combate a incêndio, não obstruir portas, rotas ou saídas de emergência e não provocar
empuxos ou sobrecargas nas paredes, lajes ou estruturas de sustentação, além do previsto
em seu dimensionamento;
4.12.6 Tubos, vergalhões, perfis, barras, pranchas e outros materiais de grande comprimento
ou dimensão devem ser arrumados em camadas, com espaçadores e peças de retenção,
separados de acordo com o tipo de material e a bitola das peças;
4.12.7 Os materiais não podem ser armazenados, estocados ou empilhados diretamente
sobre piso instável, úmido ou desnivelado;
4.12.8 Os materiais tóxicos, corrosivos, inflamáveis ou explosivos devem ser armazenados
em locais autorizados por quem de direito, que estejam devidamente dimensionados,
isolados, apropriados, sinalizados, trancados com sistema de segurança e de acesso permitido
somente a pessoas devidamente autorizadas. Estas devem ter conhecimento prévio do
procedimento a ser adotado em caso de eventual acidente;
4.12.9 As madeiras retiradas de andaimes, tapumes, formas e escoramentos devem ser
empilhadas somente depois de retirados ou rebatidos os pregos, arames e fitas de
amarração.
4.13.1 As operações de soldagem a quente somente podem ser realizadas por trabalhadores
qualificados;
4.13.2 As mangueiras devem possuir mecanismos contra retrocesso de chamas na saída do
cilindro e chegada no maçarico;
4.13.3 Nas operações de soldagem e corte a quente em locais confinados é obrigatória a
adoção de medidas preventivas adicionais para eliminar riscos de explosão ou intoxicação dos
trabalhadores;
4.13.4 Os recipientes de gases para soldagem devem ser sinalizados, transportados e
armazenados adequadamente, obedecendo-se às prescrições quanto ao transporte e
armazenamento de produtos inflamáveis;
4.13.5 Os recipientes de gases para soldagem devem operar sempre na posição vertical,
ficando proibido o seu uso deitado. Devem também ficar afastados de fontes de calor, de
produtos químicos e explosivos;
4.13.6 Nas operações de soldagem e corte a quente, é obrigatória a utilização de anteparo
eficaz para a proteção dos trabalhadores, vizinhos e terceiros. O material utilizado nesta
proteção deve ser do tipo incombustível.
4.14 RESÍDUOS LÍQUIDOS, SÓLIDOS E GASOSOS, LIXO E ENTULHOS:
4.14.1 Os resíduos líquidos, sólidos e gasosos, lixo e entulhos produzidos ou gerados no
canteiro de obra, frente de trabalho ou local de serviço, deverão ser convenientemente
tratados e/ou dispostos e/ou retirados do limite do mesmo, de acordo com a legislação
vigente pertinente nos níveis federal, estadual e municipal, sendo proibido o armazenamento
ou deposição em vias públicas, redes pluviais ou de esgoto sem a devida autorização do
órgão competente.
4.14.2 Os resíduos líquidos, sólidos e gasosos, lixo e entulhos de alta toxicidade,
periculosidade, os de alto risco biológico e os resíduos radioativos deverão ser dispostos com
o conhecimento e a aquiescência e auxílio de entidades especializadas públicas ou vinculadas
e no campo de sua competência.
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4.14.3 No transporte de entulho e lixo, para evitar a perda do material transportado deve ser
evitado o excesso de carregamento dos veículos, além de ser mantida uma fiscalização dos
cuidados necessários no transporte, como em relação à cobertura das caçambas ou
carrocerias dos caminhões com lona.
4.14.4 Deve haver um perfeito controle sobre o lixo gerado nos acampamentos de obras, sob
pena de permitir a proliferação de vetores indesejáveis (ratos, répteis, mosquitos, etc.). O
lixo dos acampamentos deve ser recolhido separadamente (orgânico/úmido e
inorgânico/seco) para que possam ter destino final diferenciado. O lixo úmido deve ser
enterrado em valas, intercalado com camadas de terra compactadas, sendo que a camada de
recobrimento deve ser de no mínimo 60 cm. O lixo seco (papel, papelão, vidro, plástico, etc.)
deve ser encaminhado ao serviço de limpeza urbana do município ou negociado com terceiros
para a sua posterior reciclagem.
4.15 TREINAMENTO:
4.15.1 Todos os empregados devem receber treinamento admissional, periódico e de
reciclagem, visando garantir a execução de suas atividades com segurança;
4.15.2 O treinamento admissional deve ter carga horária mínima de 16 (dezesseis) horas, ser
ministrado dentro do horário de trabalho, antes do início das obras ou serviços, devendo os
trabalhadores receber cópias apostiladas dos assuntos ministrados no treinamento, constando
de:
a - Informações sobre as condições e meio ambiente de trabalho;
b - Riscos inerentes a sua função;
c - Uso adequado de Equipamentos de Proteção Individual – EPI;
d - Informações sobre os Sistemas e Equipamentos de Proteção Coletiva - EPC existentes no
canteiro de obra, frente de trabalho ou local de serviço;
e - Informações sobre princípios de combate a incêndio e seus meios de extinção;
f - Informações sobre primeiros socorros inerentes às atividades a serem desenvolvidas
durante a execução da obra ou da fase para qual o treinamento estiver sendo dado.
(1) Que todo profissional qualificado para instalar, operar, inspecionar ou reparar instalações
elétricas, além do treinamento dado acima, deve receber treinamento especial complementar,
com carga horária mínima de 8 (oito) horas, em primeiros socorros, devendo estar apto a
socorrer acidentados dessa natureza, especialmente através de técnicas de reanimação
cárdio-respiratória e em combate a incêndio, devendo estar apto a manusear todos os
equipamentos de extinção do fogo;
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(2) Que todo profissional qualificado para trabalhar em atividades no subsolo, além do
treinamento dado acima, deve receber treinamento especial complementar, com carga
horária mínima de 8 (oito) horas, em primeiros socorros e combate a incêndio.
b - Estes profissionais ficam obrigados a fazer parte das equipes de combate a incêndio e de
primeiros socorros, obrigadas a existir no canteiro de obra, frente de trabalho ou local de
serviços.
4.15.4 O treinamento periódico e a reciclagem devem ser realizados antes do início de cada
fase da obra ou serviço e sempre que se tornarem necessários, devendo os trabalhadores
receberem cópias apostiladas dos assuntos ministrados no treinamento. Caso o profissional
não seja o mesmo indicado no planejamento prévio para ministrar o treinamento periódico e
de reciclagem, deve ser enviada uma cópia do currículo desse profissional, antes do início do
treinamento para o administrador do contrato, mediante contra recibo;
4.15.8 Serão aceitos treinamentos realizados pela empresa contratada, desde que não
ultrapasse o prazo de 2 (dois) anos e cumpra o conteúdo básico;
4.15.9 Além dos treinamentos operacionais mencionados acima, a empresa contratada deve
treinar seus empregados no Curso Básico de Membros de CIPA, caso seja obrigatório a
constituição desta comissão ou para os prepostos indicados, com carga horária mínima de 18
(dezoito) horas, ministrado pelo SESMT da contratada ou por órgão reconhecido pelo
Ministério do Trabalho;
4.15.10 Caso a CAGECE julgar que o treinamento dado aos empregados da contratada ou que
os profissionais que o ministrará não sejam os mais indicados, exigirá da contratada novo
treinamento, cujo não cumprimento implicará em sanções administrativas, previstas nas
cláusulas contratuais.
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Seguro Social – CEI e Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ);
c - Tipo de obra;
4.17.3 A empresa contratada deve, mensalmente, até o quinto dia útil do mês subseqüente,
enviar ao administrador do contrato, mediante contra recibo e ao sindicato da categoria, os
dados estatísticos de acidentes do trabalho e de doenças ocupacionais, de acordo com o
Anexo II da Norma Regulamentadora nº 18;
4.17.4 Os documentos mencionados nos dois itens acima (Anexo I e II) devem ser enviados à
FUNDACENTRO até 10 (dez) dias após o acidente, no caso de até o último dia útil de fevereiro
do ano subseqüente, no caso do Anexo II, ficando arquivados por um período de, no mínimo,
3 (três) anos no local da obra ou no escritório central da empresa contratada.
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c - Isolar o local diretamente relacionado ao acidente, mantendo suas características até sua
liberação pela autoridade policial competente e pelo órgão regional do Ministério do Trabalho.
4.19.1 Realizar esta operação somente quanto forem ser iniciadas as obras de construção
civil, uma vez que o terreno pode ser constituído de materiais arenosos, susceptíveis a
erosão;
4.19.2 A limpeza do terreno deverá ser executada somente dentro da área do projeto;
4.19.3 As reservas que constituem áreas de interesse ambiental locadas no entorno da área
do empreendimento devem ter seus componentes bióticos e abióticos preservados;
4.19.4 Sempre que possível conservar a cobertura vegetal de médio à grande porte que
ocorre nas margens da vias públicas;
4.19.5 Durante os trabalhos evitar acidentes que possam comprometer a cobertura vegetal
das áreas de entorno, como incêndios, derramamento de óleos e disposição de materiais
incompatíveis (entulhos de construção);
4.19.6 É recomendável, sempre que possível, a execução desta ação de limpeza da área, de
forma manual, entretanto, se for realizada de forma mecanizada, deverá ser feita
previamente manutenção e regulagem dos equipamentos, visando evitar emissão abusiva de
ruídos e gases, bem como o derramamento de óleos e graxas;
4.19.7 Evitar a incineração dos restos vegetais.
4.20 ESCAVAÇÕES E MOVIMENTAÇÃO DE TERRA
4.20.1 Dispor ordenadamente as pilhas dos materiais escavados nas valas e reutilizar o
máximo o material escavado como reaterro;
4.20.2 Fazer o lançamento das águas escoadas das valas pelo sistema de rebaixamento do
lençol, através de tubulação até a caixa coletora de drenagem pluvial mais próxima, não
deixando escoar água pela via pública;
4.20.3 Quando da utilização de materiais carreáveis pelos ventos ou água (se a obra ocorrer
durante chuvosos), deve-se sempre que possível fazer a umectação do material;
4.20.4 Nos locais onde ocorrerão escavação e movimentações de terra, a população deverá
ser informada antecipadamente, o que poderá ser feito através de placas colocadas no local,
informando sobre o início e a conclusão da ação;
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4.20.5 Os equipamentos utilizados durante a ação deverão ser regulados freqüentemente
para evitar a emissão abusiva de ruídos e poeiras;
4.20.6 Os trabalhos que possam gerar ruídos devem ser executados em período diurno,
devendo-se evitar domingos e feriados, como forma de minimizar os incômodos à população;
4.20.7 Os materiais terrosos extraídos das escavações deverão ficar expostos nas adjacências
do local escavado, entretanto, atenção especial deverá ser dada quando a disposição deste
material no sentido de facilitar a operacionalização da obra, bem como de obstruir o mínimo
possível as vias públicas, visando facilitar a movimentação de moradores locais;
4.20.8 Todo o material resultante das escavações deverá ser mantido na área, para manejo
após a locação das tubulações, contudo, após regularizar topograficamente dos locais
escavados, o excedente deverá ser transportado para áreas de aterro;
4.20.9 Sempre que o solo a ser escavado se mostrar instável, deverá ser feita a proteção do
local com a colocação de escoras;
4.20.10 As áreas em atividade deverão ser vigiadas no período noturno e nas horas de
descanso com o objetivo de evitar acidentes com estranhos, principalmente crianças;
4.20.11 Os serviços de escavação deverão ser acompanhados e orientados por nivelamento
topográfico, o que deverá prevenir a retirada de material além do necessário;
4.20.12 Área de bota-fora deverá ser autorizada pelo município, ressalvando-se o uso de
áreas já utilizadas anteriormente para recebimento desses rejeitos.
4.21 MONTAGEM DAS TUBULAÇÕES
4.21.1 Não armazenar tubulações no local da obra, devendo as mesmas somente ser
deslocadas para o local, quando de sua utilização efetiva e tamponar cada extremidade de
trechos de tubulação instalado, para evitar a entrada de materiais ao interior dos tubos, a
exposição destes materiais por muito tempo na área poderá causar depreciação do próprio
material, bem como poluição visual ou ainda acidentes com pessoas;
4.21.2 A montagem das tubulações deve ser executada por trabalhadores capacitados,
devendo ter acompanhamento técnico permanente, posto que, estas obras ficarão em sub-
superfície, o que dificultará a correção de falhas e reparos no arranjo instalado.
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paisagístico, através da regularização do terreno e do reflorestamento com gramíneas e
espécies vegetais nativas.
Na infra-estrutura de esgotamento sanitário do canteiro de obras, caso não se disponha de
rede coletora próxima, deve ser adotado o uso de fossas sépticas, as quais devem ser
localizadas distantes dos cursos d'água e de poços de abastecimento de água, a fim de se
evitar a poluição dos mesmos. O efluente líquido das fossas sépticas, que apesar de ter sido
submetido a tratamento primário apresenta certo grau de contaminação, deve ser destinado
a sistemas de infiltração no solo: sumidouros, valas de filtração ou infiltração, sendo que a
solução a ser adotada depende de condições topográficas e das características de absorção do
solo no local.
Toda a infra-estrutura utilizada durante a construção das unidades dos sistemas deverá ser
retirada, havendo recomposição das condições anteriores ao final da obra.
Para esta atividade deverão ser previstas as etapas de remoção de acompanhamento de
operários e equipamentos associados com depósitos de combustível (incluindo a camada de
solo contaminada), equipamentos de oficinas e garagem de caminhões e tratores.
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camadas com compactação pelos próprios equipamentos de transporte ou então
convencionais de compactação; (iv) drenagem superficial das bermas e plataformas; (v)
abertura de canais periféricos para evitar que águas de superfície drenem para o depósito;
(vi) obedecer a geometria definida através de análise de estabilidade; (vii) no caso de
materiais erodíveis, proteger os taludes com grama ou película de materiais impermeável.
A deposição dos rejeitos em locais adequados deve ser efetuada em curtos períodos de
tempo, de forma a não atrapalhar o desenvolvimento dos trabalhos na exploração da jazida.
5.1.2 Ser responsável pela análise e observância de todos os documentos mencionados neste
procedimento, comunicando a contratada as irregularidades e insuficiências constatadas,
zelando pelas alterações necessárias e cumprimento destas;
5.1.4 Comunicar, de imediato, a área de segurança e medicina do trabalho que atende a sua
unidade os acidentes graves ou fatais e situações de grave e iminente risco;
5.1.9 Paralisar obra, área, setor, equipamento, máquina, veículo, serviço e demais atividades
sempre que forem constatadas situações de grave e iminente risco e aquelas que estejam
pondo em risco a vida dos trabalhadores e de terceiros, além de assegurar a preservação da
propriedade da CAGECE, de terceiros e do meio ambiente, fazendo a anotação no Diário de
Obras;
5.1.10 Tomar todas as medidas e providências junto à contratada no sentido da imediata
regularização das condições constatadas, quando da paralisação da obra ou serviço, por
motivo de falta de segurança ou condição de risco grave e iminente, pelos profissionais da
área de segurança e medicina do trabalho que atende a sua unidade, do sindicato da
categoria, dos órgãos de fiscalização federal, estadual e municipal e pela fiscalização da obra;
5.1.11 Realizar reunião com os responsáveis técnicos e/ou prepostos da empresa contratada,
para entrega da autorização de início das obras ou serviços, discussão e aprovação do
conteúdo do planejamento prévio elaborado por esta, indicando as correções ou
complementações que julgar necessárias ao cumprimento deste procedimento, das normas e
procedimentos internos da CAGECE e da legislação vigente;
a - Solicitar, a seu critério, quando necessário, a participação dos profissionais de segurança
e medicina do trabalho que atende a sua unidade;
b - Deve ser elaborada ata desta reunião e arquivada cópia no processo do objeto contratado.
5.1.12 Promover reunião com os responsáveis técnicos e/ou prepostos da empresa
contratada, sempre que forem denunciadas irregularidades pelos profissionais do SESMT da
CAGECE, sindicatos ou órgão de fiscalização federal , estadual e municipal, determinando as
medidas corretivas a serem tomadas pela contratada.
a - Deve ser elaborada ata desta reunião e arquivada cópia no processo do objeto contratado.
5.2 CABE AO RESPONSÁVEL PELA FISCALIZAÇÃO DA OBRA:
5.2.1 Cumprir e fazer cumprir todas as determinações contidas neste procedimento e no
contrato de execução de obras e/ou serviços, e suas alterações e atualizações decorrentes de
regulamentos legais;
5.2.2 Fiscalizar as obras de sua competência, orientando e instruindo a contratada a respeito
de todos os aspectos a serem observados e corrigidos com relação a segurança e medicina do
trabalho, quando levantados durante a sua fiscalização;
5.2.3 Paralisar obra, área, setor, equipamento, máquina, veículo, serviço e demais atividades
sempre que forem constatadas situações de grave e iminente risco e aquelas que estejam
pondo em risco a vida dos trabalhadores e de terceiros, além de assegurar a preservação da
propriedade da CAGECE, de terceiros e do meio ambiente, devendo informar o administrador
do contrato, fazendo a anotação no Diário de Obras;
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5.2.4 Tomar todas as medidas e providências junto à contratada no sentido da imediata
regularização das condições constatadas, quando da paralisação da obra ou serviço, por
motivo de falta de segurança ou condição de risco grave e iminente, pelos profissionais da
área de segurança e medicina do trabalho que atende a sua unidade, sindicato da categoria e
órgãos de fiscalização federal, estadual e municipal;
5.2.5 Nas situações de grave e iminente risco e de acidentes graves e fatais, fica a
fiscalização da obra obrigada a comunicar, de imediato, a área de segurança e medicina do
trabalho que atende a sua unidade e ao administrador do contrato;
5.2.6 Acompanhar as inspeções e vistorias realizadas pela área de segurança e de medicina
do trabalho que atende a sua unidade, do SESMT da contratada, do sindicato da categoria e
dos órgãos de fiscalização federal, estadual e municipal, sempre que solicitado.
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