Bula Xarelto
Bula Xarelto
Bula Xarelto
rivaroxabana
Forma farmacutica:
Comprimido revestido
Uso Adulto
Composio:
Cada comprimido revestido contm 10 mg de rivaroxabana. Excipientes: celulose microcristalina, croscarmelose sdica, hipromelose, lactose monoidratada, estearato de magnsio, laurilsulfato de sdio, xido frrico vermelho, macrogol, dixido de titnio 2
Apresentao:
Cartucho com blister contendo 10 ou 30 comprimidos revestidos 1
Informaes ao paciente:
Antes de iniciar o uso de um medicamento, importante que voc leia as informaes contidas na bula, verique o prazo de validade, o contedo e a integridade da embalagem. Mantenha a bula do produto sempre em mos para qualquer consulta que se faa necessria.
No use Xarelto (rivaroxabana) e fale com seu mdico se o qualquer um dos eventos acima aplica-se a voc.
Precaues e Advertncias
Deve-se ter cuidado especial na administrao de Xarelto o (rivaroxabana): - se voc tem doena renal grave ou moderada; - se voc tem risco aumentado de sangramento, tais como: - distrbios hemorrgicos; - presso sangunea muito aumentada, no controlada por tratamento mdico; - lcera ativa ou recente no estmago ou intestino; - um problema nos vasos sanguneos da parte de trs de seus olhos (retinopatia); 6
- sangramento recente em seu crebro (hemorragia intracraniana ou intracerebral); - problemas nos vasos do crebro ou medula; - operao recente em seu crebro, medula ou olhos. Se alguma das condies acima aplica-se a voc, converse com seu mdico antes de usar Xarelto (rivaroxabana). Seu o mdico poder decidir mant-lo sob cuidadosa observao. Se sua operao envolver um cateter ou uma injeo na sua medula espinal (por exemplo para anestesia epidural ou espinal ou reduo da dor): - muito importante usar Xarelto (rivaroxabana) antes e aps o a injeo ou remoo do cateter, exatamente nos horrios informados por seu mdico; 7
- fale imediatamente para seu mdico se voc sentir anestesia ou fraqueza nas suas pernas ou problemas com seu intestino ou bexiga aps o nal da anestesia, pois so necessrias medidas urgentes. - Gravidez e lactao Se voc est grvida ou amamentando, no use Xarelto o (rivaroxabana). Caso exista uma possibilidade de voc car grvida, use um mtodo contraceptivo enquanto estiver usando Xarelto (rivaroxabana). Se voc engravidar enquanto estiver o usando Xarelto (rivaroxabana), fale imediatamente com seu o mdico. Ele ir decidir como voc dever ser tratada. - Efeito sobre a capacidade de dirigir veculos ou operar mquinas 8
APPROVED
No h evidncia do efeito da rivaroxabana sobre a capacidade de dirigir veculos ou de operar mquinas. - outros medicamentos para reduzir a coagulao sangunea (por exemplo enoxaparina ou clopidogrel); - antinamatrios e medicamentos para alvio da dor (por exemplo naproxeno ou cido acetilsaliclico). Pois estes medicamentos podem aumentar o efeito de Xarelto (rivaroxabana). Seu mdico poder decidir mant-lo o sob cuidadosa observao. Informe ao seu mdico ou cirurgio-dentista se voc est fazendo uso de algum outro medicamento. No use medicamento sem o conhecimento do seu mdico. Pode ser perigoso para a sua sade.
Interaes medicamentosas
Informe seu mdico se voc est usando ou usou recentemente qualquer outro medicamento, incluindo medicamentos de venda sem prescrio mdica. Informe seu mdico antes de usar Xarelto (rivaroxabana) o caso voc esteja usando: - algum medicamento para infeces fngicas (por exemplo cetoconazol), a menos que seja apenas para aplicao sobre a pele; - medicamentos antivirais para HIV / AIDS (por exemplo ritonavir); 9
10
Caractersticas Organolpticas
Sem cheiro (odor) especco
Dosagem
Ver texto presente em Como usar.
Como usar
Sempre use Xarelto (rivaroxabana) exatamente como informado por seu mdico. Caso voc no esteja certo, deve vericar com seu mdico. 11
A dose usual um comprimido (10 mg) uma vez ao dia. Ingerir o comprimido preferencialmente com gua. O comprimido pode ser ingerido com ou sem alimentos. Tome o primeiro comprimido 6 a 10 horas aps a operao. Ento tome um comprimido por dia at que seu mdico lhe pea para parar. Procure ingerir o comprimido mais ou menos no mesmo horrio de cada dia. Isso ir ajud-lo a se lembrar de tomar o comprimido. Se voc passou por uma cirurgia de grande porte do quadril, voc normalmente ir tomar os comprimidos por 5 semanas. Se voc passou por uma cirurgia de grande porte do joelho, voc normalmente ir tomar os comprimidos por 2 semanas. 12
Se voc esquecer de tomar um comprimido, dever tom-lo assim que se lembrar e, no dia seguinte, continuar tomando o comprimido uma vez ao dia, como antes. No dobre a dose para compensar um comprimido esquecido. No descontinue o uso de Xarelto (rivaroxabana) sem conversar antes com seu mdico, pois Xarelto (rivaroxabana) previne o desenvolvimento de condies graves. Converse com seu mdico caso voc tenha alguma dvida sobre o uso do produto. Este medicamento no pode ser partido ou mastigado.
No administre Xarelto (rivaroxabana) a pessoas com menos de 18 anos. No existe informao suciente sobre o uso deste medicamento em crianas e adolescentes. No use medicamento com prazo de validade vencido. Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Siga a orientao de seu mdico, respeitando sempre os horrios, as doses e a durao do tratamento. No interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu mdico.
- fraqueza anormal, fadiga, palidez, tontura, dor de cabea ou inchao sem explicao. Seu mdico poder decidir mant-lo sob cuidadosa observao ou mudar o seu tratamento. As seguintes reaes adversas foram relatadas com Xarelto o (rivaroxabana): Reaes adversas frequentes (afetam de 1 a 10 em cada 100 pessoas): - sangramento ps operao; - anemia; - nusea; - os testes sanguneos podem mostrar um aumento em algumas enzimas hepticas. 16
APPROVED
Reaes adversas pouco frequentes (afetam de 1 a 10 em cada 1.000 pessoas): - sangramento em seu estmago ou intestino, sangramento genital, sangramento no nariz; - hematoma, equimose; - sangue na urina; - secreo nas feridas cirrgicas; - batimento cardaco aumentado (taquicardia); - presso baixa; - mal estar (fraqueza, fadiga), dor de cabea, tontura, falta de fora; - dor de estmago, indigesto (constipao, diarria, dispepsia, vmito); 17 boca seca; inchao localizado, inchao nos membros (edema); febre; dor nos membros; erupo cutnea, coceira na pele, urticria; funo renal alterada; os testes sanguneos podem mostrar um aumento na bilirrubina, algumas enzimas pancreticas ou no nmero de plaquetas (trombocitopenia). Reaes adversas raras (afetam de 1 a 10 em cada 10.000 pessoas): - alterao na funo heptica; - reaes alrgicas na pele. 18 -
Reaes adversas de frequncia desconhecida (a frequncia no pode ser estimada com os dados disponveis) - sangramento em um rgo crtico (por exemplo: crebro); - sangramento da glndula adrenal; - sangramento do branco dos olhos; - amarelamento da pele e olhos (ictercia); - hipersensibilidade; - tosse com sangue. Se voc tiver qualquer reao adversa grave ou se voc notar qualquer reao no mencionada nesta bula, informe seu mdico. Informe ao seu mdico ou cirurgio-dentista o aparecimento de reaes indesejveis. 19
Ateno: este um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eccia e segurana aceitveis para comercializao, efeitos indesejveis e no conhecidos podem ocorrer. Neste caso, informe seu mdico.
O que fazer se algum usar uma grande quantidade de Xarelto (rivaroxabana) de uma s vez?
Informe seu mdico imediatamente em caso de ingesto de grande quantidade de Xarelto (rivaroxabana), pois isso aumenta o risco de sangramento. 20
21
de protrombinase e, nalmente, esta reao leva formao do cogulo de brina e ativao das plaquetas pela trombina. Uma molcula de FXa capaz de gerar mais de 1.000 molculas de trombina pela natureza de amplicao da cascata da coagulao. Alm disso, a taxa de reao do FXa ligado protrombinase aumenta 300.000 vezes, em comparao do FXa livre, e causa uma descarga explosiva de gerao de trombina. Os inibidores seletivos de FXa podem encerrar a descarga amplicada de gerao de trombina. Consequentemente, os testes de coagulao especcos e globais so afetados pela rivaroxabana. Foi observada inibio dose-dependente da atividade do Fator Xa em humanos. 23
O tempo de protrombina (TP) inuenciado pela rivaroxabana de um modo dose-dependente com uma correlao estreita com as concentraes plasmticas (o valor de r igual a 0,98) se for usado o reagente Neoplastin (tromboplastina liolizada obtida a partir de crebro de coelho) para a realizao deste ensaio. Outros reagentes proporcionariam resultados diferentes. A leitura do TP deve ser feita em segundos porque o CIN (Coeciente Internacional Normatizado) calibrado e validado somente para cumarnicos e no pode ser usado para qualquer outro anticoagulante. Em pacientes submetidos a cirurgia ortopdica de grande porte, os percentis 5/95 para TP (Neoplastin) 2-4 horas depois da ingesto do comprimido (por 24
APPROVED
exemplo, no momento de efeito mximo) variaram de 13 a 25 segundos. O tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPa) e o Hep Test t tambm se prolongam dependendo da dose; entretanto, no so recomendados para avaliar o efeito farmacodinmico da rivaroxabana. A atividade anti-Fator Xa tambm inuenciada pela rivaroxabana; todavia, no existe padro para calibrao. No h necessidade de monitorar os parmetros de coagulao durante o tratamento com rivaroxabana. rapidamente absorvida, atingindo concentraes mximas (Cmx) 2 a 4 horas aps a ingesto do comprimido. A ingesto com alimentos no afeta a AUC ou o Cmx de rivaroxabana na dose de 10 mg. A dose de 10 mg de rivaroxabana pode ser tomada com ou sem alimento (ver item Posologia). A variabilidade da farmacocintica da rivaroxabana moderada, com variabilidade interindividual (CV%) de 30 a 40%, exceto no dia da cirurgia e no dia seguinte, quando a variabilidade na exposio alta (70%). Distribuio: A ligao s protenas plasmticas em humanos alta, aproximadamente de 92% a 95%, sendo a albumina srica o 26
Farmacocintica
Absoro e Biodisponibilidade: A biodisponibilidade absoluta da rivaroxabana alta (80%-100%) para a dose de 10 mg. A rivaroxabana 25
principal componente de ligao. O volume de distribuio moderado, sendo Vss de aproximadamente 50 L. Metabolismo e Eliminao: Da dose administrada de rivaroxabana, aproximadamente 2/3 sofre degradao metablica, com metade sendo eliminada via renal e a outra metade, via fecal. Os demais 1/3 da dose administrada so diretamente excretados pelos rins como frmaco inalterado na urina, principalmente por secreo renal ativa. A rivaroxabana metabolizada por meio de CYP 3A4, CYP 2J2 e de mecanismos independentes do CYP. A degradao oxidativa da parte morfolinona e a hidrlise das ligaes amida so os principais locais de biotransformao. 27
Com base em investigaes in vitro, a rivaroxabana um substrato das protenas transportadoras P-gp (P-glicoprotena) e Bcrp (protena de resistncia ao cncer de mama). A rivaroxabana inalterada o composto mais importante no plasma humano, no estando presentes metablitos maiores ou ativos circulantes. Com uma depurao sistmica de cerca de 10 L/h, a rivaroxabana pode ser classicada como um frmaco de baixa depurao. A eliminao da rivaroxabana do plasma ocorreu com meias-vidas terminais de 5 a 9 horas em indivduos jovens e com meias-vidas terminais de 11 a 13 horas em idosos.
28
Idosos (acima de 65 anos de idade): Pacientes idosos apresentaram concentraes plasmticas mais altas que pacientes mais jovens, com valores mdios de AUC aproximadamente 1,5 vezes maiores, devido principalmente reduo (aparente) da depurao total e renal (ver item Posologia). No h diferenas clinicamente relevantes da farmacocintica entre pacientes homens e mulheres (ver item Posologia). Populaes e condies especiais - Diferentes categorias de peso: Pesos corpreos extremos (< 50 kg vs >120 kg) tiveram s pequena inuncia nas concentraes plasmticas de rivaroxabana (menos de 25%) (ver item Posologia). 29
Dados agrupados obtidos dos estudos clnicos RECORD 1, RECORD 2 e RECORD 3 demonstraram que existe uma tendncia a aumento do risco de sangramento em pacientes com peso corpreo acima de 110 Kg. - Crianas (do nascimento aos 18 anos) No existem dados disponveis para pacientes nesta populao (ver item Posologia). - Diferenas tnicas No foram observadas diferenas clinicamente relevantes entre pacientes caucasianos, afro-americanos, hispnicos, japoneses ou chineses em relao farmacocintica e farmacodinmica (ver item Posologia). 30
- Alterao heptica O efeito de alteraes hepticas na farmacocintica da rivaroxabana foi estudado em indivduos categorizados de acordo com a classicao Child Pugh, um procedimento padro no desenvolvimento clnico. O propsito original da classicao Child Pugh avaliar o prognstico da doena heptica crnica, principalmente cirrose. Em pacientes nos quais o uso de anticoagulantes pretendido, o aspecto crtico da alterao heptica a reduo da sntese de fatores de coagulao normais no fgado. Devido ao fato de que este aspecto considerado em apenas um dos cinco medidores clnicos/bioqumicos que compem o sistema de classicao Child Pugh, o risco de sangramentos em pacientes pode no ser 31
claramente correlacionado com esta classicao. A deciso de tratar os pacientes com anticoagulantes deve ser, portanto, tomada independentemente da classicao Child Pugh. A rivaroxabana contra-indicada em pacientes com doena heptica associada coagulopatia, levando a um risco de sangramento clinicamente relevante. Pacientes cirrticos com alterao heptica leve (classicados como Child Pugh A) apresentaram apenas pequenas alteraes na farmacocintica da rivaroxabana (aumento de 1,2 vezes da AUC, em mdia), prximas das de seu respectivo grupo controle saudvel. Nenhuma diferena relevante nas propriedades farmacodinmicas foi observada entre estes grupos. 32
APPROVED
Em pacientes cirrticos com alterao heptica moderada (classicados como Child Pugh B), a mdia da AUC de rivaroxabana foi signicantemente aumentada em 2,3 vezes comparada com voluntrios sadios, devido importante insucincia na depurao do frmaco, o que indica uma signicante doena heptica. A AUC da frao no-ligada foi aumentada em 2,6 vezes. No h dados em pacientes com alterao heptica grave. A inibio da atividade do fator Xa foi aumentada por um fator de 2,6 quando comparada a voluntrios sadios; o prolongamento TP foi similarmente aumentado por um fator de 2,1. O teste global de coagulao TP avalia a via extrnseca que compreende os fatores de coagulao VII, X, V, II e I que 33 so sintetizados no fgado. Pacientes com alterao heptica moderada foram mais sensveis rivaroxabana, resultando em uma acentuada relao PK/PD entre concentrao e TP. No h dados disponveis para pacientes Child Pugh C (ver item Posologia). - Alterao renal Houve um aumento na exposio rivaroxabana inversamente correlacionada com a diminuio da funo renal, como avaliado pela medida da depurao de creatinina. Em indivduos com alterao da funo renal leve (ClCr: 80-50 mL/min), moderada (ClCr: < 50-30 mL/min) ou grave (ClCr: < 30-15 mL/min), as alteraes na concentrao plasmticas de rivaroxabana (AUC) foram 1,4; 1,5 e 1,6 vezes 34
maiores, respectivamente, comparadas com voluntrios sadios (ver itens Posologia e Advertncias). Aumentos correspondentes nos efeitos farmacodinmicos foram mais pronunciados (ver itens Posologia e Advertncias). Em indivduos com alteraes renais leves, moderadas ou graves, a inibio total da atividade do fator Xa foi aumentada por um fator 1,5; 1,9 e 2,0, respectivamente quando comparada com voluntrios sadios; prolongamento TP foi similarmente aumentado por um fator de 1,3; 2,2 e 2,4, respectivamente. No h dados em pacientes com ClCr < 15 mL/min. O uso no recomendado em pacientes com depurao de creatinina < 15 mL/min. A rivaroxabana deve ser utilizada com cautela em pacientes com alterao renal grave 35
(depurao de creatinina 15-30 mL/min) (ver itens Posologia e Advertncias). Devido doena de base, pacientes com alterao renal grave apresentam risco aumentado de sangramento e trombose.
genotoxicidade, fototoxicidade e toxicidade para a reproduo. No se observou toxicidade organoespecca da rivaroxabana at a dose mais alta testada.
Farmacologia de Segurana
As funes cardiovascular, respiratria e do SNC no foram afetadas. No se observou potencial pr-arrtmico. No foram observados efeitos clinicamente revelantes na motilidade gastrintestinal, funo heptica, funo renal e nveis de glicose sangunea.
A rivaroxabana foi testada em estudos de doses repetidas por at 6 meses em ratos e por at 12 meses em ces. Com base no modo de ao farmacolgico, no se pde estabelecer NOEL (Nvel de efeito no observado) em razo dos efeitos sobre o tempo de coagulao. Todos os achados adversos, exceto uma discreta reduo do ganho de peso corporal em ratos e ces, no puderam ser relacionados a um modo de ao farmacolgico exagerado do composto. Em ces com exposies muito altas, foram observados sangramentos espontneos graves. Os NOAELs (Nveis de efeitos adversos no observados) depois de exposio crnica so 12,5 mg/kg em ratos e 5 mg/kg em ces. 38
Carcinogenicidade
Estudos de mutagenicidade in vitro (ensaio microssomal de o Salmonella, ensaio citogentico in vitro com clulas V9) e o ensaios in vivo (Microncleo) no revelaram qualquer evidncia o de potencial genotxico. Alm disso, no se observaram leses neoplsicas em estudos de toxicidade de dose repetida realizados com ratos, camundongos e ces. Portanto, no foram considerados necessrios estudos de carcinogenicidade para apoiar a indicao de uso apenas a curto prazo.
(rato) e de at 89 vezes (coelho) acima da exposio teraputica em humanos. O perl toxicolgico se caracteriza principalmente por toxicidade materna causada por efeitos farmacodinmicos exagerados. At a dose mais alta testada, no se identicou potencial teratognico primrio (ver item Gravidez e Lactao). A radioatividade relacionada a [C14] rivaroxabana penetrou na barreira placentria em ratos. Em nenhum dos rgos e tecidos fetais, a exposio, em termos de concentraes mximas ou AUC, excedeu a exposio sangunea materna. A exposio mdia nos fetos, baseada na AUC (0-24), chegou a cerca de 20% da exposio no sangue materno. As glndulas mamrias tinham uma AUC aproximadamente equivalente 40
APPROVED
do sangue, o que indica secreo de radioatividade no leite (ver item Gravidez e Lactao). A rivaroxabana no mostrou efeito sobre a fertilidade masculina ou feminina at 200 mg/kg (ver item Gravidez e Lactao). de 32 horas depois da administrao (ver item Gravidez e Lactao).
Genotoxicidade
No se observou genotoxicidade num teste para mutao gentica em bactrias (Teste de Ames), num teste in vitro para aberraes cromossmicas ou no teste in vivo do o microncleo.
Lactao
Administrou-se [C14] rivaroxabana por via oral a ratas Wistar (dia 8 a 10 do ps-parto) em dose oral nica de 3 mg/kg de peso corporal. A radioatividade relacionada a [C14] rivaroxabana foi secretada no leite da ratas lactantes somente num grau baixo em relao dose administrada: A quantidade estimada de radioatividade excretada com o leite foi de 2,12% da dose materna no prazo 41
Resultados de eccia:
Preveno de eventos tromboemblicos venosos (TEV) em pacientes submetidos a cirurgia ortopdica de grande porte dos membros inferiores. 42
O programa clnico da rivaroxabana foi elaborado para demonstrar a eccia da rivaroxabana para a preveno de eventos tromboemblicos venosos (TEV), por exemplo, trombose venosa profunda (TVP) proximal e distal e embolia pulmonar (EP) em pacientes submetidos a cirurgia ortopdica de grande porte dos membros inferiores. Mais de 9.500 pacientes (7.050 em cirurgia de artroplastia total do quadril e 2.531 em cirurgia de artroplastia total do joelho) foram estudados em estudos clnicos de fase III controlados, duplocegos, randomizados, programa RECORD. A rivaroxabana, em dose de 10 mg uma vez ao dia, iniciada no mnimo 6 horas aps a cirurgia, foi comparada a 40 mg 43
de enoxaparina uma vez por dia, iniciada em 12 horas antes da cirurgia. Em todos os trs estudos de fase III (ver Tabela 1), a rivaroxabana reduziu signicativamente a taxa de TEV total (qualquer TVP venogracamente detectada ou sintomtica, EP no-fatal ou morte) e de TEV maior (TVP proximal, EP no-fatal e morte relacionada ao TEV), os desfechos de eccia primria e secundria maior pr-especicados. Alm disso, em todos os trs estudos, a taxa de TEV sintomtico (TVP sintomtica, EP no-fatal, morte relacionada a um TEV) foi mais baixa nos pacientes tratados com rivaroxabana, em comparao aos pacientes tratados com enoxaparina. 44
O desfecho principal de segurana, sangramento maior, mostrou taxas comparveis para pacientes tratados com 10 mg de rivaroxabana, em comparao a 40 mg de enoxaparina.
Tabela 1: Resultados de eccia e segurana dos estudos clnicos de fase III RECORD 1 Populao do Estudo Dosagem e Durao do Tratamento TEVs totais 4.541 pacientes submetidos a cirurgia de artroplastia total do quadril rivaroxabana 10 mg 1x/d 35 4 dias 18 (1,1%) 46 enoxaparina 40 mg 1x/d 35 4 dias 58 (3,7%) p
<0,001
45
RECORD 1 Populao do Estudo Dosagem e Durao do Tratamento Taxa de TEVs maiores TEVs sintomticos 4.541 pacientes submetidos a cirurgia de artroplastia total do quadril rivaroxabana 10 mg 1x/d 35 4 dias 4 (0,2%) 6 (0,4%) 47 enoxaparina 40 mg 1x/d 35 4 dias 33 (2,0%) 11 (0,7%) 48 p Populao do Estudo Dosagem e Durao do Tratamento Sangramentos maiores
RECORD 1 4.541 pacientes submetidos a cirurgia de artroplastia total do quadril rivaroxabana 10 mg 1x/d 35 4 dias 6 (0,3%) enoxaparina 40 mg 1x/d 35 4 dias 2 (0,1%) p
<0,001
APPROVED
RECORD 2 Populao do Estudo Dosagem e Durao do Tratamento TEVs totais Taxa de TEVs maiores 2.509 pacientes submetidos a cirurgia de artroplastia total do quadril rivaroxabana 10 mg 1x/d 35 4 dias 17 (2,0%) 6 (0,6%) 49 enoxaparina 40 mg 1x/d 12 2 dias 81 (9,3%) 49 (5,1%) p Populao do Estudo Dosagem e Durao do Tratamento TEVs sintomticos Sangramentos maiores RECORD 2 2.509 pacientes submetidos a cirurgia de artroplastia total do quadril rivaroxabana 10 mg 1x/d 35 4 dias 3 (0,4%) 1 (0,1%) 50 enoxaparina 40 mg 1x/d 12 2 dias 15 (1,7%) 1 (0,1%) p
<0,001 <0,001
RECORD 3 Populao do Estudo Dosagem e Durao do Tratamento TEVs totais Taxa de TEVs maiores 2.531 pacientes submetidos a cirurgia de artroplastia total do joelho rivaroxabana 10 mg 1x/d 12 2 dias 79 (9,6%) 9 (1,0%) 51 enoxaparina 40 mg 1x/d 12 2 dias 166 (18,9%) 24 (2,6%) p Populao do Estudo Dosagem e Durao do Tratamento TEVs sintomticos Sangramentos maiores
RECORD 3 2.531 pacientes submetidos a cirurgia de artroplastia total do joelho rivaroxabana 10 mg 1x/d 12 2 dias 8 (1,0%) 7 (0,6%) 52 enoxaparina 40 mg 1x/d 12 2 dias 24 (2,7%) 6 (0,5%) p
<0,001 0,01
A anlise dos resultados agrupados dos ensaios clnicos de fase III corroborou os dados obtidos nos estudos individuais referentes reduo de TEVs totais, de TEVs maiores e de TEVs sintomticos com 10 mg de rivaroxabana uma vez ao dia, em comparao a 40 mg de enoxaparina uma vez ao dia.
Contra-indicaes:
Xarelto (rivaroxabana) contra-indicado em pacientes com hipersensibilidade rivaroxabana ou a qualquer outro componente do produto, em pacientes com sangramento ativo clinicamente signicativo (por exemplo, hemorragia intracraniana, hemorragia gastrintestinal), e ainda em pacientes com doena heptica associada coagulopatia, levando a um risco de sangramento clinicamente relevante. No existem dados disponveis em humanos para o uso de rivaroxabana em mulheres grvidas. Dados em animais mostram que a rivaroxabana atravessa a barreira 54
Indicaes:
Xarelto(rivaroxabana) indicado para a preveno de tromboembolismo venoso (TEV) em pacientes adultos submetidos a cirurgia eletiva de artroplastia de joelho ou quadril. 53
placentria. Portanto, o uso da rivaroxabana contraindicado durante toda a gravidez (ver itens Gravidez e Lactao e Dados de Segurana Pr-Clnicos). No existem dados disponveis para o uso de rivaroxabana em mulheres lactantes. Dados em animais indicam que a rivaroxabana secretada no leite materno. Portanto, a rivaroxabana s pode ser administrada depois que for descontinuada a amamentao (ver itens Gravidez e Lactao e Dados de Segurana Pr-Clnicos).
Posologia:
A dose recomendada para preveno de TEV em cirurgia ortopdica um comprimido de 10 mg uma vez ao dia, com ou sem alimento. A durao do tratamento depende do tipo de cirurgia ortopdica. Aps cirurgia de grande porte do quadril, os pacientes devem ser tratados por 5 semanas. 56
55
APPROVED
Aps cirurgia de grande porte do joelho, os pacientes devem ser tratados por 2 semanas. A dose inicial deve ser tomada 6 a10 horas aps a cirurgia, contanto que tenha sido estabelecida a hemostasia. Em caso de esquecimento da tomada de um comprimido, o paciente dever tom-lo assim que se lembrar e, no dia seguinte, continuar tomando o comprimido uma vez ao dia, como antes. - Crianas (do nascimento aos18 anos) No existem dados clnicos para crianas. - Pacientes com alterao da funo heptica A rivaroxabana contra-indicada em pacientes com doena heptica associada coagulopatia, levando a um risco de sangramento clinicamente relevante. No necessrio ajuste de dose em pacientes com outras doenas hepticas (ver item Caractersticas Farmacolgicas). Dados clnicos limitados em pacientes com alterao heptica moderada (Child Pugh B) indicam aumento signicativo da atividade farmacolgica. No existem dados clnicos disponveis para pacientes com alterao heptica grave 58
(Child Pugh C) (ver itens Contra-indicaes e Caractersticas Farmacolgicas). - Pacientes com alterao da funo renal No necessrio ajuste de dose se a rivaroxabana for administrada em pacientes com alterao renal leve (ClCr: 80-50 mL/min) ou moderada (ClCr: < 50-30 mL/min) (ver item Caractersticas Farmacolgicas). Dados clnicos limitados para pacientes com alterao renal grave (ClCr: < 30-15 mL/min) indicam que os nveis plasmticos de rivaroxabana aumentam signicativamente nesta populao de pacientes. Portanto, a rivaroxabana deve ser utilizada com cautela nestes pacientes. 59
O uso de rivaroxabana no recomendado para pacientes com ClCr <15 mL/min (ver itens Advertncias e Caractersticas Farmacolgicas). - Diferenas tnicas No necessrio ajuste de dose com base em diferenas tnicas (ver item Caractersticas Farmacolgicas).
Advertncias:
Risco de sangramento
A rivaroxabana, como outros antitrombticos, deve ser utilizada com cautela em pacientes com risco aumentado de sangramento, tais como: 60
distrbios hemorrgicos adquiridos ou congnitos; hipertenso arterial grave no controlada; doena gastrintestinal ulcerativa ativa; ulceraes gastrintestinais recentes; retinopatia vascular; hemorragia intracraniana ou intracerebral recente; anormalidades vasculares intraespinais ou intracerebrais; - logo aps cirurgia cerebral, medular ou oftalmolgica. Deve-se ter cuidado se os pacientes forem tratados concomitantemente com frmacos que interferem na hemostasia, como os antiinamatrios no-esteroidais 61
(AINEs), os inibidores da agregao plaquetria ou outros antitrombticos (ver item Interaes Medicamentosas). Qualquer queda de hemoglobina ou da presso arterial sem explicao deve levar investigao de um local com hemorragia.
O risco destes eventos ainda mais aumentado com o uso de cateteres epidurais de demora ou pelo uso concomitante de frmaco que afetem a hemostasia. O risco tambm pode estar aumentado por puno epidural ou espinal traumtica ou repetida. Os pacientes devem ser frequentemente monitorados para sinais e sintomas de alterao neurolgica (por exemplo, hipoestesia ou fraqueza dos membros inferiores, disfuno intestinal ou vesical). Se forem observados dcits neurolgicos, sero necessrios diagnstico e tratamento urgentes. O mdico deve considerar o benefcio em potencial em relao ao risco antes da interveno neuraxial em 63
pacientes anticoagulados ou que vo ser anticoagulados para tromboprolaxia. Um cateter epidural no deve ser retirado antes de 18 horas aps a ltima administrao de rivaroxabana. A rivaroxabana deve ser administrada no mnimo 6 horas aps a remoo do cateter. Se ocorrer puno traumtica, a administrao de rivaroxabana dever ser adiada por 24 horas.
Alterao renal
A rivaroxabana deve ser utilizada com cautela em pacientes com alterao renal moderada (depurao de creatinina 30-49 mL/min) que estejam recebendo co-medicaes que 64
APPROVED
levam ao aumento da concentrao de rivaroxabana no plasma (ver item Interaes Medicamentosas). Em pacientes com alterao renal grave (ClCr: < 30 mL/ min), os nveis plasmticos de rivaroxabana podem elevarse signicativamente, o que pode levar a um aumento do risco de hemorragia. Em razo da doena de base, estes pacientes tm um aumento do risco de sangramento e de trombose. Em virtude dos dados clnicos limitados, a rivaroxabana deve ser usada com cautela nos pacientes com ClCr <30-15 mL/min. No h dados clnicos disponveis para pacientes com alterao renal grave (ClCr < 15 mL/min). Portanto, o uso 65 de rivaroxabana no recomendado nestes pacientes (ver itens Posologia e Caractersticas Farmacolgicas). Aps incio do tratamento, os pacientes com alterao renal grave ou risco aumentado de sangramentos e aqueles que recebem tratamento sistmico concomitante com antimicticos azlicos ou inibidores das proteases do HIV devem ser cuidadosamente monitorados quanto a sinais de complicaes hemorrgicas. Isto pode ser feito por exame fsico regular dos pacientes, observao estreita da drenagem da ferida cirrgica e dosagens peridicas da hemoglobina.
66
Medicao concomitante
A rivaroxabana no recomendada em pacientes recebendo tratamento sistmico concomitante com antimicticos do tipo azlico (por exemplo, cetoconazol) ou inibidores das proteases do HIV (por exemplo, ritonavir). Estes frmacos so potentes inibidores de CYP 3A4 e de P-gp. Portanto, estes frmacos podem aumentar as concentraes plasmticas de rivaroxabana at um grau clinicamente relevante, o que pode levar ao aumento no risco de sangramentos (ver item Interaes Medicamentosas).
Prolongamento QTc
No foi observado efeito de prolongamento do QTc com a rivaroxabana.
Gravidez e lactao
No existem dados disponveis em humanos sobre o uso de rivaroxabana em mulheres grvidas. 68
67
Em ratas e coelhas, a rivaroxabana mostrou pronunciada toxicidade materna, com alteraes placentrias relacionadas ao seu modo de ao farmacolgico (por exemplo, complicaes hemorrgicas). No se identicou potencial teratognico primrio. Dados em animais mostraram pronunciada toxicidade materna de rivaroxabana relacionada ao seu modo de ao farmacolgico (por exemplo, complicaes hemorrgicas) levando toxicidade reprodutiva (ver item Dados de Segurana Pr-Clnicos). Devido ao risco intrnseco de sangramentos e a evidncia que a rivaroxabana atravessa a placenta, seu uso na gravidez contra-indicado (ver itens ( Contra-Indicaes e Dados de Segurana Pr-Clnica). 69
No existem dados disponveis em humanos sobre o uso de rivaroxabana em lactantes. Em ratas, a rivaroxabana secretada no leite. Portanto, a rivaroxabana s pode ser administrada depois de descontinuada a amamentao (ver itens Contra-indicaes e Dados de Segurana Pr-Clnicos).
Inibio do CYP
A rivaroxabana no inibe o CYP 3A4 nem qualquer outra isoforma de CYP.
Interaes medicamentosas:
Interaes Farmacocinticas
A rivaroxabana eliminada principalmente pelo metabolismo heptico mediado pelo citocromo P450 (CYP 3A4, CYP 2J2) e por excreo renal do frmaco inalterado, envolvendo sistemas de transportadores P-glicoprotena 71
Induo do CYP
A rivaroxabana no induz o CYP 3A4 nem qualquer outra isoforma de CYP.
Efeitos da rivaroxabana
O uso concomitante de rivaroxabana com inibidores potentes do CYP 3A4 e inibidores de P-gp pode levar 72
APPROVED
reduo da depurao heptica e renal e, deste modo, a aumento signicativo da exposio sistmica. A co-administrao de rivaroxabana com cetoconazol, antimictico tipo azlico (400 mg uma vez ao dia), um potente inibidor do CYP3A4 e do P-gp, levou a um aumento de 2,6 vezes da AUC mdia da rivaroxabana no estado de equilbrio e um aumento de 1,7 vezes da Cmx mdia de rivaroxabana, com elevaes signicativas de seus efeitos farmacodinmicos. A co-administrao de rivaroxabana com o inibidor de protease do HIV, ritonavir (600 mg duas vezes ao dia), um potente inibidor de CYP 3A4 e de P-gp, levou a um aumento de 2,5 vezes da AUC mdia da rivaroxabana 73 e a um aumento de 1,6 vezes de Cmx mdia de rivaroxabana, com elevaes signicativas de seus efeitos farmacodinmicos. Portanto, a rivaroxabana no recomendada em pacientes que estejam recebendo tratamento sistmico concomitante com antimicticos do tipo azlicos ou inibidores de proteases do HIV (ver item ( Advertncias). Para outros frmacos que inibam potentemente apenas uma das vias de eliminao de rivaroxabana, seja CYP3A4 ou P-gp, esperado que o aumento das concentraes plasmticas de rivaroxabana seja de menor extenso. A claritromicina (500 mg, duas vezes ao dia), considerada um potente inibidor da CYP 3A4 e inibidor moderado da 74
P-gp, levou ao aumento de 1,5 vezes da AUC mdia de rivaroxabana e de 1,4 vezes da Cmx. Este aumento, que est prximo magnitude da variabilidade normal da AUC e Cmx, considerado clinicamente irrelevante. A eritromicina (500 mg trs vezes ao dia), que inibe moderadamente CYP 3A4 e P-gp, levou a um aumento de 1,3 vezes da AUC e da Cmx mdia da rivaroxabana. Este aumento est dentro da magnitude de variabilidade normal de AUC e Cmx e considerado clinicamente irrelevante. A co-administrao de rivaroxabana com o indutor potente de CYP 3A4 e de P-gp, rifampicina, levou a uma diminuio aproximada de 50% da AUC mdia da 75
rivaroxabana, havendo diminuies paralelas em seus efeitos farmacodinmicos. O uso concomitante de rivaroxabana com outros indutores potentes do CYP 3A4 (por exemplo, fenitona, carbamazepina, fenobarbital ou Erva de So Joo) tambm pode levar a uma diminuio da concentrao plasmtica de rivaroxabana. A diminuio das concentraes plasmticas de rivaroxabana considerada clinicamente irrelevante.
Interaes Farmacodinmicas
Aps administrao combinada de enoxaparina (40 mg em dose nica) com rivaroxabana (10 mg em dose nica), foi observado um fator aditivo sobre a 76
atividade anti fator Xa sem qualquer efeito adicional sobre os testes de coagulao (TP, TTPa). A enoxaparina no afetou a farmacocintica da rivaroxabana (ver item Advertncias). O clopidogrel (300 mg em dose de ataque, seguida por 75 mg de dose de manuteno) no mostrou uma interao farmacocintica, mas foi observado um aumento relevante dos tempos de sangramento num subgrupo de pacientes, e esse efeito no se correlacionou agregao plaquetria, P-selectina ou aos nveis de receptores de GPIIb/IIIa (ver item Advertncias). No foi observado prolongamento clinicamente relevante do tempo de sangramento aps administrao concomitante 77
de rivaroxabana e 500 mg de naproxeno. Todavia, pode haver indivduos com resposta farmacodinmica mais pronunciada (ver item Advertncias).
Alimentos e Laticnios
A dose de 10 mg de rivaroxabana pode ser tomada com ou sem alimentos (ver item Caractersticas Farmacolgicas).
A co-administrao do antagonista do receptor H2 ranitidina, o anticido hidrxido de alumnio / hidrxido de magnsio, naproxeno, clopidogrel ou enoxaparina no afetou a biodisponibilidade e a farmacocintica da rivaroxabana. No foram observadas interaes farmacocinticas ou farmacodinmicas clinicamente signicativas quando a rivaroxabana foi co-administrada com 500 mg de cido acetilsaliclico.
APPROVED
Cerca de 50% dos 4657 pacientes no grupo da rivaroxabana submetidos artroplastia de joelho ou quadril nos estudos de fase III relataram em seu histrico mdico o consumo de lcool ao menos eventualmente. Pacientes foram ambulatoriais durante algum tempo, mas no h disponvel nenhuma informao adicional sobre o uso concomitante de lcool e tabaco. do quadril ou do joelho) tratados por at 39 dias. No total de cerca de 14% dos pacientes tratados, apresentaram reaes adversas. Sangramentos ocorreram em aproximadamente 3% e anemia, em aproximadamente 1% dos pacientes. Outras reaes adversas comuns so nusea, aumento da GGT e aumento nas transaminases. As reaes adversas so apresentadas dentro de cada grupo de frequncia por classicao por sistema corpreo; as reaes adversas devem ser interpretadas dentro do ambiente cirrgico. As frequncias so denidas como: Frequente: 1% a <10% (1/100 a <1/10) Pouco frequente: 0,1% a <1% (1/1.000 a <1/100) 82
Rara: 0,01% a <0,1% (1/10.000 a <1/1.000) Muito rara: <0,01% (<1/10.000) Em razo do modo de ao farmacolgico, a rivaroxabana pode estar associada a um risco aumentado de sangramento oculto ou manifesto em qualquer tecido ou rgo, o que pode resultar em anemia ps-hemorrgica. Os sinais, sintomas e gravidade (incluindo possvel resultado fatal) variam de acordo com a localizao e o grau ou extenso do sangramento. O risco de sangramentos pode ser aumentado em certos grupos de pacientes, por exemplo, naqueles com hipertenso arterial grave nocontrolada e/ou com medicao concomitante que afete a homeostase (ver item Advertncias). Podem estar 83
presentes complicaes hemorrgicas como fraqueza, astenia, palidez, tontura, cefalia ou edema inexplicvel. Portanto, deve-se considerar a possibilidade de uma hemorragia ao avaliar as condies de qualquer paciente anticoagulado. As reaes adversas relatadas pelos investigadores nos trs estudos de fase III (estudos 11354, 11357 e 11356) esto listadas abaixo por classicao por sistema corpreo (em MedDRA) e frequncia. Distrbios sanguneos e do sistema linftico Anemia (incluindo os respectivos parmetros laboratoriais) foi frequente. 84
Trombocitopenia (incluindo aumento da contagem de plaquetas) foi pouco frequente. Distrbios cardacos Taquicardia foi pouco frequente. Distrbios gastrintestinais Nuseas foram frequentes. Constipao, diarria, dor abdominal e gastrintestinal (incluindo dor abdominal alta e desconforto gstrico), dispepsia (inclui desconforto epigstrico), boca seca e vmitos foram pouco frequentes. Distrbios gerais e condies no local de administrao Edema localizado, mal-estar (incluindo fadiga e astenia), febre e edema perifrico foram pouco frequentes. 85
Distrbios hepatobiliares Funo heptica anormal foi rara. Distrbios do sistema imune Dermatite alrgica foi rara. Traumas, intoxicaes e complicaes do procedimento Secreo nas incises foi pouco frequente. Investigaes Aumento de GGT e aumento das transaminases (incluindo aumento de ALT e de AST) foram frequentes. Aumento da lipase, aumento da amilase, aumento da bilirrubina no sangue, aumento de DHL e aumento de fosfatase alcalina foram pouco frequentes. 86
Aumento da bilirrubina conjugada (com ou sem aumento concomitante de ALT) foi rara. Distrbios msculo-esquelticos, do tecido conjuntivo e dos ossos Dor nas extremidades foi pouco frequente. Distrbios do sistema nervoso Tontura, cefalia e sncope (incluindo perda de conscincia) foram pouco frequentes. Distrbios renais e urinrios Alterao renal (incluindo aumento da creatinina e da uria no sangue) foi pouco frequente. 87
Distrbios da pele e do tecido subcutneo Prurido (incluindo casos raros de prurido generalizado), erupo cutnea, urticria (incluindo casos raros de urticria generalizada) e contuso foram pouco frequentes. Distrbios vasculares Hemorragia ps-procedimento (incluindo anemia psoperatria e hemorragia na inciso) foi frequente. Hipotenso (incluindo diminuio da presso arterial e hipotenso pelo procedimento), hemorragia (incluindo hematoma e casos raros de hemorragia muscular), hemorragia no trato gastrintestinal (incluindo sangramento gengival, hemorragia retal, hematmese), 88
APPROVED
hematria (incluindo presena de sangue na urina), hemorragia do trato genital (incluindo menorragia) e epistaxe foram pouco frequentes. Em outros estudos clnicos com rivaroxabana, foram relatados casos isolados de hemorragia da adrenal e hemorragia conjuntival, alm de hemorragia fatal em lcera gastrintestinal; foram raros os casos de ictercia e de hipersensibilidade e hemoptise foi pouco frequente. Foram reportados sangramentos intracraniais (especialmente em pacientes com hipertenso arterial e/ou sob agentes antihemostticos concomitantemente) que em casos isolados podem ser potencialmente fatais. 89 Ateno: este um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eccia e segurana aceitveis para comercializao, efeitos indesejveis e no conhecidos podem ocorrer. Neste caso, informe seu mdico.
Superdose:
A superdosagem aps a administrao de rivaroxabana pode levar a complicaes hemorrgicas por suas propriedades farmacodinmicas. No est disponvel um antdoto especco para os efeitos farmacolgicos da rivaroxabana. 90
Pode-se considerar o uso de carvo ativado para reduzir a absoro no caso de superdosagem de rivaroxabana. A administrao de carvo ativado at 8 horas aps a superdosagem pode reduzir a absoro de rivaroxabana. Devido alta ligao da rivaroxabana s protenas plasmticas, no se espera que seja dialisvel. Caso ocorra sangramento, o controle da hemorragia pode incluir as seguintes etapas: - Atraso da administrao seguinte de rivaroxabana ou descontinuao do tratamento, conforme apropriado. A rivaroxabana tem meia-vida de aproximadamente 5 a 13 horas (ver item Caractersticas Farmacolgicas). 91
- Deve ser considerado o tratamento sintomtico apropriado, por exemplo, compresso mecnica (como na epistaxe intensa), intervenes cirrgicas, reposio de lquidos e suporte hemodinmico, transfuso de hemoderivados ou componentes. Se o sangramento no puder ser controlado pelas medidas mencionadas acima, pode-se considerar a administrao de um dos seguintes procoagulantes: - concentrado de complexo de protrombina ativada (CCPA); - concentrado de complexo de protrombina (CCP); - fator VIIa recombinante (rF VIIa). Portanto, atualmente no h experincia com o uso destes produtos em pacientes recebendo rivaroxabana. 92
No se espera que o sulfato de protamina e a vitamina K afetem a atividade anticoagulante da rivaroxabana. No h fundamentao cientca de benefcio ou experincia com hemostticos sistmicos (por exemplo, desmopressina, aprotinina, cido tranexmico, cido aminocaprico) em indivduos que estejam recebendo rivaroxabana.
MS 1.7056.0048 Farm. Resp.: Dr. Braulio Lordllo CRF-SP n 9496 Fabricado por: Bayer HealthCare AG Leverkusen NRW - Alemanha Importado e distribudo por: Bayer S.A. Rua Domingos Jorge, 1.100 - Socorro 04779-900 - So Paulo SP C.N.P.J. n 18.459.628/0001-15 www.bayerscheringpharma.com.br 94
Armazenagem:
Xarelto (rivaroxabana) deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15C e 30C).
93
SAC 0800 7021241 [email protected] y Venda sob prescrio mdica Lote, data de fabricao e validade: vide cartucho. VE0209-0608
U
95 96
79807988
APPROVED
Fabricado por: Bayer HealthCare AG Leverkusen NRW - Alemanha Importado e distribudo por: Bayer S.A. Rua Domingos Jorge, 1.100 - Socorro 04779-900 - So Paulo SP C.N.P.J. n 18.459.628/0001-15 www.bayerscheringpharma.com.br SAC 0800 7021241 [email protected]
79807988
rivaroxabana
PMR 79807988 (67/02) Pantone: Cyan, Magenta, Yellow, Schwarz, Cool Gray 10, 266