Monografia Raquel Pereira Realllll
Monografia Raquel Pereira Realllll
Monografia Raquel Pereira Realllll
Autora:
Raquel
Pereira N.º
191715
LUANDA / 2023
Raquel
Pereira N.º
191715
REPERCUSSÕES PSICOLÓGICAS DO ABUSO SEXUAL
INFANTIL NO SEIO FAMILIAR
LUANDA / 2023
À
Luanda
PARECER DE TUTORIA
Luanda, / /20
O tutor
Cidade: Luanda
País: Angola
Data: de de 20
Comissão examinadora
Presidente de Júri
Prof. Dr. Instituição:
Faculdade (unidade
orgânica):
1º Vogal
Prof. Instituição:
Faculdade (unidade orgânica):
2º Vogal
Prof. Instituição:
Faculdade (unidade orgânica):
Avaliação quantitativa:
Média Curricular dos 5 anos de formação: Valores
Pré-avaliação do trabalho escrito: Valores
Avaliação do trabalho defendido: Valores
Média global: Valores
LUANDA / 2023
DEDICATÓRIA
A todos os psicólogos clínicos que têm ajudado crianças que são vitimas de
abuso sexual.
II
AGRADECIMENTOS
A Deus, que me permitiu chegar até aqui, durante toda essa jornada acadêmica
e por me permitir concluir este trabalho.
Aos meus familiares, pelo apoio, por cada palavra de inspiração que me
concederam e a compreensão que cada um teve para comigo.
I
EPIGRAFE
Agatha Filano
IV
LISTA DE ABREVIATURAS
III
RESUMO
IVV
ABSTRAT
This research aimed to understand the psychological repercussions of child sexual abuse
within the family. It is a bibliographic research in which material from the areas of
social sciences and humanities was consulted. Based on the literature studied, it was
considered that: sexual abuse is characterized by contacts with a sexual connotation
with adults, whether family members or not, in which children or even adolescents are
made objects that bring gratification to the abuser for his sexual needs or desires , the
main psychological repercussions in children victims of sexual abuse are namely:
anxiety disorder, depression, eating disorders, chemical dependency, social isolation,
children victims of sexual abuse are venerable to trigger the stress disorder because it is
traumatic in adult life, monitoring psychological in child victims of sexual abuse and of
paramount importance because it helps the individual to deal better with his emotional
state, the psychologist must work to revert the victim’s feelings, those of despair,
helplessness, impotence, imprisonment, guilt and isolation that the paralyze, and it is
essential to rescue self-esteem and hope, as it is understood that sexual abuse distorts
the vision that children have of themselves and of the world. Cognitive behavioral
therapy is very effective in treating sexually abused children, it works directly towards
changing the dysfunctional children of sexually abused individuals.
VI
ÍNDICE
INTRODUÇÃO.............................................................................................1
1.2 Infância.........................................................................................................................3
1.4 Família.........................................................................................................................3
CAPITULO II – MÉTODOLOGIA............................................................24
2.1 Caracterização do campo de estudo...........................................................................24
CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................27
RECOMENDAÇÕES.................................................................................. 28
REFERÊNCIAS BIOGRÁFICAS...............................................................29
VII
I
INTRODUÇÃO
O abuso sexual infantil é definido como toda situação em que uma criança ou
adolescente é utilizado para gratificação sexual de pessoas, geralmente mais velhas.
A violência sexual infantil no seio familiar é algo que tem sido discutido em
todas as esfera por ser um problema que envolve questões relacionadas a criança ou
menor vulnerável. Quando na maioria das vezes o agressor é um parente, amigo ou até
mesmo faz parte de laço primário da família, pai, mãe ou irmão. A criança quando
abusada traz consigo prejuízos físicos, e psicológicos.
Muitas crianças são alvos de violência sexual no seio familiar, este acto
compromete o desenvolvimento da personalidade.
Justificativa
Abuso sexual contra crianças é uma prática que constitui crime de acordo com o
código penal da republica de Angola.
Problema de pesquisa
Objectivo geral
Específicos
2
CAPITULO – I REFERÊNCIAL TÉORICO
1. Definição de Conceitos
1.2Infância
De acordo com Nascimento (2020) a infância é o “período de crescimento, no
ser humano, e que se estende do nascimento até a puberdade”. Marcado pela inserção do
ser no ambiente social, do aprendizado das primeiras palavras e da construção da sua
personalidade, a infância é uma das grandes fases de crescimento e de enorme
importância para a vida do sujeito.
1.4 Família
Na óptica de Costa e Aquaroli (2009) família conjunto de pessoas ligadas entre
si pelo matrimónio e pelo parentesco. Grupo fechado de pessoas, composto de pais e
filhos, com certa unidade de relações jurídicas, tendo comunidade de nome, económico,
domicílio e nacionalidade, e estando unido por identidade de interesses e fins morais e
materiais.
3
ocorrendo
4
para os dois sexos, ou seja, tanto para o masculino como o feminino, tendo este mais
incidência.
5
1.6 Abuso sexual
Segundo Conselho Federal de Psicologia (2020) a violência configura-se
dentre um dos mais graves e sérios problemas de saúde pública, situação que atinge os
países, independente do seu nível de desenvolvimento.
Ainda na visão do mesmo autor, a violência é o ato que afecta a cada ano
milhões de crianças, familiares e comunidades. Dentre as principais formas de
demonstrar violência contra o público infantil, têm-se a negligência, as agressões
físicas, psicológicas e sexuais, o abandono e os maus tratos, as quais abrangem traços
agravantes pela subnotificação e pelo desamparo das vítimas.
Além disso, a violência sexual muitas vezes perpetua-se encoberta por pactos
silenciosos, frequentemente responsáveis pela manutenção de situações violadoras de
direitos humanos para inúmeras crianças e adolescentes.
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violência contra crianças de tenra idade, que geram desconforto entre a sociedade de
uma forma geral.
Ainda na óptica do mesmo autor, essa violação de direito pode ser definida
como o relacionamento de criança ou adolescente em actividades sexuais com um
adulto, ou com qualquer pessoa um pouco mais velha, onde exista diferença de idade,
de tamanho ou de poder, em que a criança é usada como objecto sexual para satisfação
das necessidades ou dos desejos do adulto.
De acordo com Lima (2015) fornece uma dimensão do que é abuso sexual:
abrange todo ato, exploração, jogo, relação hétero ou homossexual, ou vitimização, de
crianças e adolescentes por um adulto, por um adolescente, ou por uma criança mais
velha que, pelo uso do poder, da diferença de idade, de conhecimento sobre o
comportamento sexual, age visando o prazer e a gratificação própria.
De acordo com o mesmo autor, até diferentes tipos de acções que incluem o
contacto sexual. sem ou com penetração, sendo caracterizado quando a diferença de
conhecimento do ato sexual implica incompreensão, por parte da criança ou
adolescente, do significado e das consequências potenciais da actividade sexual.
De acordo com o mesmo autor, o maior número das registradas ocorre dentro
da própria casa da vítima, ou seja, o ato criminoso é praticado por algum membro da
família ou por pessoas que fazem parte do convívio social, sem necessariamente haver
laços de consanguinidade ou parentalidade.
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Manter-se em silêncio é um dos sinais frequentes em crianças abusadas
sexualmente e isso tem dificultado a identificação do ato, geralmente o abusador coloca
a culpa na vítima, entregando à mesma a responsabilidade do abuso, como se a criança
tivesse seduzido o abusador ou o atraído.
Quando uma criança retrata com alguém sobre o abuso sexual que vem
sofrendo, ela se encontra com um conflito enorme dentro de si, e ao relatar sobre o
abuso sofrido, nunca deverá ser culpada pelo acontecido. A criança vítima de abuso
sexual precisa de orientação e ser bem tratada de todo e qualquer trauma que possa ter
vivenciado em sua vida e que possa vir a desenvolver
A criança pode ser violentada por membros de seu ciclo familiar como também
por aqueles que não fazem parte de sua família. A violência sexual infantil no ambiente
familiar contribui para transformar as relações em algo totalmente deturpado, pois a
identificação de qualquer notificação fica cada vez mais difícil, visto que o abusador é
geralmente alguém que a criança confia, ou possui algum cargo de autoridade na
sociedade,
Lima (2019) refere que os casos de abuso sexual intrafamiliar, outra questão
preocupante é o fato de que o agressor tenha um grau de parentesco com a vítima, isto
implica dizer que aponta para a caracterização de um tipo de relação específica,
tipificada de incestuosa.
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Ainda na óptica do mesmo autor, nas situações de abuso sexual contra crianças
e adolescentes, a dinâmica familiar. Apresenta inversão da hierarquia entre pais e filhos.
Nesse contexto delineado, a família sente vergonha e, por isso, não conseguem atentar
para essa problemática envolvendo seus familiares, tendo dificuldade para acreditar que
a violência e o abuso sexual estão ocorrendo dentro do ambiente doméstico.
Da mesma forma que a literatura geral indica quando o abuso sexual ocorre no
espaço doméstico e familiar há uma maior predominância do homem como agressor e
da menina como sendo a vítima.
De acordo com o mesmo autor, o maior número das registradas ocorre dentro
da própria casa da vítima, ou seja, o ato criminoso é praticado por algum membro da
família ou por pessoas que fazem parte do convívio social, sem necessariamente haver
laços de consanguinidade ou parentalidade.
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Embora a violência intrafamiliar remeta a parentes que vivem ou não na
mesma casa, a revela que “a probabilidade de ocorrência é maior entre parentes que
convivem cotidianamente no mesmo domicílio”. Nos casos de abuso sexual
intrafamiliar, outra questão preocupante é o fato de que o agressor tenha um grau de
parentesco com a vítima, isto implica dizer que aponta para a caracterização de um tipo
de relação específica, tipificada de incestuosa.
Nesse contexto delineado, a família sente vergonha e, por isso, não conseguem
atentar para essa problemática envolvendo seus familiares, tendo dificuldade para
acreditar que a violência e o abuso sexual estão ocorrendo dentro do ambiente
doméstico.
Da mesma forma que a literatura geral indica quando o abuso sexual ocorre no
espaço doméstico e familiar há uma maior predominância do homem como agressor e
da menina como sendo a vítima. É de se esperar que a consequência de tal ato
incestuoso e criminoso provoque traumas psicossociais na vítima, mesmo que elas não
tenham plena consciência da gravidade da situação abusiva na qual estão inseridas.
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cuja prática não se restringe somente ao espaço familiar, sendo cometida
pelos pais e responsáveis também em lugares públicos (Miranda & Santos,
2021, p.20).
Deste modo, quando há ocorrência de violência sexual, torna-se nítido que esta
afeta, consideravelmente, a natureza mental e física da vítima, uma vez que a violência
sexual infantil dentro do âmbito familiar deixa vestígios ainda mais graves em suas
vidas, provocando o desenvolvimento de transtornos como ansiedade e depressão na
vida da criança, isto em decorrência de o agressor ser uma pessoa de confiança da
vítima e com quem possui vínculos afetivos.
Ainda na óptica do mesmo autor, quanto mais há uma apropriação cultural das
classes e dos grupos sociais, maior é a violência estrutural. Esse fenômeno tem se
manifestado ao longo dos séculos, voltando-se para as relações de dominação que foram
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construídas desde a concepção de família, da manifestação do patriarcado, até mesmo
nas dominações raciais e étnicas.
Ainda na visão do mesmo autor, a criança é vítima não apenas quando sofre a
violência diretamente, mas a cada instante com a convivência. O causador na maioria
das vezes possui convívio social normal. Esses fatores só tornam ainda mais difícil a
criação de um perfil. A família falha, em seu aspecto funcional ao não atingir seus
objetivos, de proteger, educar e prover o melhor à criança.
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De acordo com Almeida (2012) Na violência intrafamiliar, o poder do
vínculo afectivo é posto à prova quotidianamente.
Ainda na visão do mesmo autor, os entes creem que devido à afectividade e
seus laços, as vítimas de violência se negarão a qualquer reacção. Por sua vez,
Azevedo assevera que a violência familiar contra crianças e adolescentes assume
alguns aspectos a saber.
É uma violência interpessoal e intersubjectiva; é um abuso do poder
disciplinar e coercitivo dos pais ou responsáveis; é um processo que pode se
prolongar por meses e até anos; é um processo de completa objectificação da
vítima, reduzindo-a à condição de objecto de maus-tratos; é uma forma de violação
dos direitos essenciais da criança e do adolescente enquanto pessoas e, portanto,
uma negação de valores humanos fundamentais como a vida, a liberdade, a
segurança; tem na família sua ecologia privilegiada.
Como esta pertence à esfera do privado, a violência doméstica acaba se
revestindo da tradicional característica de sigilo.
Quando a violência é uma forma de relação que se estabelece no interior das
famílias ou na convivência social, é preciso denunciá-la e “desnaturalizá-la”, tratando-a
como um problema a ser resolvido, buscando formas “civilizadas” de trabalhar com os
conflitos.
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Violência sexual: todo ato o jogo sexual, relação hétero ou homossexual,
entre um ou mais adultos e uma criança ou adolescente, tendo por
finalidade estimular sexualmente esta criança ou adolescente ou utiliza- los
para obter uma estimulação sexual sobre sua pessoa ou de outra pessoa.
Violência psicológica: a violência psicológica como toda a ação ou omissão
que visa causar danos à subjetividade dos indivíduos. Tais aspectos dizem
respeito à autoestima, identidade e ao pleno desenvolvimento dos sujeitos.
Não obstante, incluem-se nesse rol as ameaças, humilhações, chantagens,
discriminação e exploração. Por mais que ocorra com maior frequência, é
difícil de ser identificada. Exige uma avaliação familiar e individual feita
por profissionais habilitados, mas pode ser detectada a partir das mudanças
comportamentais de crianças e adolescentes, principalmente nos ambientes
de convivência externa, como ocorre na escola.
Negligência: Organização Mundial da Saúde (OMS) conceitua a
negligência como sendo a ausência de comprometimento familiar no
desenvolvimento da criança ou do adolescente, no que tange a saúde,
educação, segurança, abrigo, afeto e nutrição, em que os cuidadores
atendem às necessidades físicas e psicológicas dos filhos de maneira
inadequada, deixando de prover o desenvolvimento e o bem-estar da
criança/adolescente. A negligência infantil é uma das formas de violência
intrafamiliar mais comum, caracterizada pela falta de atenção e descaso
físico e emocional dos cuidadores para com seus filhos, podendo causar
implicações socio afectivas para a criança e o adolescente.
Ainda na óptica do mesmo autor, este tipo de violência sexual infantil teve
grande crescimento dentro da própria família, tornando o fato ainda mais preocupante,
justamente em decorrência da necessidade de se preservar a família, por não saber lidar
com a situação ou até por medo do abusador.
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A criança abusada sexualmente, na maioria dos casos é vítima ainda de
violência psicológica. Tais autores trazem a definição de que há uma interferência
negativa do adulto sobre a criança, tratada com comportamento abusivo.
A criança quando passa por esse tipo de situação traz em si a sensação de estar
marcada pelo resto da vida, tem ansiedade, irritação, melancolia, sentimento de perda,
confusão mental, se sente insegura em relacionamento com outras pessoas e se sente
impotente perante a situação que se encontra.
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Tanto em condições típicas do desenvolvimento quanto em condições
inesperadas, como no caso do abuso sexual intrafamiliar, a família exerce forte
influência sobre a vítima e sobre a forma como ela lida com o problema. O ambiente
familiar pode funcionar como mediador das consequências do abuso sexual.
Na óptica de Vieira (2012) crianças vítimas de abuso sexual que além das
lesões físicas e genitais sofridas, essas crianças tornam-se mais susceptíveis a outras
formas de violência e ao longo da vida podem emitir comportamentos como o de uso de
drogas, prostituição e tentativa de suicídio, além de poder apresentar distúrbios sexuais
e depressão entre outros.
De acordo com o autor acima citado, a criança pode vir a apresentar diversos
indicadores relativos à violência sexual que vem sofrendo, pode-se dizer que é um
pedido de socorro indireto, pois dificilmente a criança consegue falar que sofreu abuso
sexual, ou nem mesmo sabe que está sofrendo um abuso.
A criança que sofre violência sexual nos primeiros anos de vida pode
apresentar comprometimento no desenvolvimento cerebral e no sistema imunológico e
nervoso, resultando em incapacidade cognitivas e sociais, além do mais, muitas dessas
crianças
20
desenvolvem baixa autoestima, descuido com o próprio corpo e problemas em interagir
nas relações sociais, sendo estas as consequências em longo prazo.
21
Ainda para o mesmo autor, as interações familiares, padrões de
comportamentos, hábitos, atitudes e linguagens, usos, valores e costumes são
transmitidos. e as bases da subjetividade, da personalidade e da identidade são
desenvolvidas.
Ainda na visão do mesmo autor, a criança que não tem uma organização
familiar capaz de garantir a segurança afetiva poderá passar por um processo de rutura
que ocasionará diversos problemas, pois é na convivência familiar que inicia seu
processo de subjetivação, ou seja, de sua construção enquanto sujeito.
22
Segundo Vieira (2012) o abuso sexual em crianças pode acarretar prejuízos
cognitivos, emocionais, comportamentais e sociais.
O ASI pode se constituir como um fator de risco tanto para sequelas no âmbito
psicológico quanto no neurobiológico influenciando negativamente no
neurodesenvolvimento infantil. Os eventos traumáticos na infância activam os sistemas
neurobiológicos do estresse, do Sistema Nervoso Central, na busca de uma resposta
adaptativa do cérebro.
23
adolescentes, tendo como finalidade a contribuição para a construção de identidades
pessoais e grupais destes que vivem em meio à opressão.
O terapeuta pode orientar aqueles que convivem com a criança a acolhê-la, pois
a criança precisa sentir que tem alguém para protegê-la e é nesse momento em que a
24
psicologia intervém no contexto familiar nos casos de abuso sexual infantil.
25
Diante disso, a família então deixa de ser autônoma e perde a autonomia sobre
a criança, envolvendo, assim, um trabalho multidisciplinar como possíveis intervenções
jurídicas de proteção à criança seguindo as diretrizes da lei do Estatuto da Criança e do
Adolescente.
26
Miranda e Santos (2021) a psicoterapia na abordagem cognitiva
comportamental torna-se um mediadora quanto ao impacto da violência sexual
acometida na infância adolescência, pois é nela que são alteradas as crenças,
pensamentos e comportamentos disfuncionais devido à violência.
27
CAPITULO II – MÉTODOLOGIA
2.1 Caracterização do campo de estudo
Foi usado a observação como método que nos permitiu recolher informações
em livros revistas e artigos científicos para execução do trabalho em causa.
28
CAPITULO – III ANALISE E INTERPETAÇÃO E
DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
3.1 Resultados da pesquisa
Está é uma pesquisa de revisão bibliográficas que teve como palco de estudo a
biblioteca, onde utilizou-se como instrumento e técnica de colecta dos dados a
observação, que nos levou a termos acesso a diversos referências biográficas de
diversos autores que já se deparam com o tema em questão.
A colecta dos dados ocorreu durante um período de três meses onde foi
consultado no universo de 30 obras materiais bibliográficos da área de ciência socias
tais como: livros, artigos científicos, monografias, e dissertações de mestrado.
A literatura alude que crianças que foram vítimas de abuso sexual no seio
familiar podem desencadear transtorno de ansiedade, depressão, e comportamentos
agressividade. Tal como concorda Silva (2020) crianças que são vitimas de abuso
sexual no ambiente familiar são propensos a desenvolverem transtorno de ansiedade,
depressão e agressivos, transtorno afectivo, transtorno de estresse pós-traumático,
distúrbios alimentares, na vida adulta.
As crianças que são vítimas de abuso sexual no seio familiar se não tiverem
assistência psicológica estarão veneráveis a desenvolverem muitas repercussões
psicológicas tais como: ansiedade, depressão, isolamento, traumas, e problemas
conjugais no futuro.
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A literatura mostra que a terapia cognitiva comportamental é a mais eficientes
em casos de crianças que são vitimas de abuso sexual na infância. De acordo com
Santos (2020) a terapia Cognitiva comportamental (TCC), ao ser utilizada pelos
psicólogos demonstra bons resultados na vida das crianças que sofreram abuso sexual
infantil, principalmente as que apresentam TEPT, visto que a TCC da ênfase no trauma
através de explanação gradual dos pensamentos negativos e das crenças disfuncionais,
evocando memórias e lapsos do evento traumático através da psicoeducação, do
enfrentamento e da reestruturação cognitiva.
A literatura alude que crianças que são vítimas de abuso sexual, que recebem
uma assistência psicológica ajudar a reduzir sintomas de ansiedade, depressão. Segundo
Silva (2020) as vítimas que receberam intervenções psicológicas adequadas após a
descoberta da violência sexual manifestam a redução de sintomas de ansiedade,
depressão e transtorno do estresse pós-traumático (TEPT).
As crianças que são vitimas de abuso sexual no seio familiar se não tiverem
assistências psicológicas estarão veneráveis a desenvolverem muitas repercussões
psicológicas tais como: ansiedade, depressão, isolamento, traumas, e problemas
conjugais no futuro.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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RECOMENDAÇÕES
Criação de palestras nas comunidades que visam chamar atenção sobre a prática
de abuso sexual na infância
Criar palestras sobre educação sexual infantil nas escolas, dar assistência
psicológica aos alunos.
Criar programas dentro das escola como: roda da conversa, dinâmicas que
previne o abuso sexual como, não toque nas minhas partes íntimas e outros programas.
Recomendo que as escolas contratem mais psicólogos, para ajudar nesse quesito
de prevenção contra o abuso sexual.
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REFERÊNCIAS BIOGRÁFICAS
Almeida, J. R. D. (2020). A atuação do Enfermeiro Frente ao Atendimento as
Crianças Vítimas de Violência Doméstica. Monografia.Faculdade de Ciências
Da Saúde Archimedes Theodoro, Fundação Educacional de Além Paraíba
Gil, A.C. (2008). Métodos e técnicas de pesquisa social (6. ed.). São Paulo: Atlas
33
Prodanov e de Freitas (2013) – Metodologia do trabalho científico: métodos e tecnico
da pesquisa e do trabalho académico, 2ª Edição. Rio grande do Sul , Feevale.
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