Lógica Da Argumentação O Raciocínio10
Lógica Da Argumentação O Raciocínio10
Lógica Da Argumentação O Raciocínio10
Material Teórico
Lógica da Argumentação: O Raciocínio
Revisão Textual:
Profa. Esp. Kelciane da Rocha Campos
Lógica da Argumentação: O Raciocínio
• Introdução
• O Raciocínio: Terceiro Ato do Espírito
• Forma Elementar do Raciocínio: o Silogismo
• Princípios Fundamentais do Silogismo Categórico
• As Leis que Garantem a Validade do Silogismo Categórico
OBJETIVO DE APRENDIZADO
··Capacitar o aluno a reconhecer e desenvolver formas de argumen-
tação correta do ponto de vista da lógica formal;
··Reconhecer diferentes formas de argumentação baseada no racio-
cínio válido;
··Aprender a identificar o raciocínio do tipo silogístico;
··Distinguir o silogismo categórico válido do inválido;
··Aprender quais são as regras do silogismo válido;
··Aplicar as regras do silogismo e saber apontar as razões que tornam
um raciocínio com aparência de validade em argumento inválido.
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem
aproveitado e haja uma maior aplicabilidade na sua
formação acadêmica e atuação profissional, siga
algumas recomendações básicas:
Conserve seu
material e local de
estudos sempre
organizados.
Aproveite as
Procure manter indicações
contato com seus de Material
colegas e tutores Complementar.
para trocar ideias!
Determine um Isso amplia a
horário fixo aprendizagem.
para estudar.
Mantenha o foco!
Evite se distrair com
as redes sociais.
Seja original!
Nunca plagie
trabalhos.
Não se esqueça
de se alimentar
Assim: e se manter
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte hidratado.
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e
horário fixos como o seu “momento do estudo”.
No material de cada Unidade, há leituras indicadas, dentre elas: artigos científicos, livros, vídeos e
sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você também
encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados.
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discussão,
pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o contato
com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e aprendizagem.
UNIDADE Lógica da Argumentação: O Raciocínio
Contextualização
O texto teórico desta unidade começa com algumas frases muito conhecidas.
A questão que deve chamar a sua atenção é esta: a todo o momento estamos
ouvindo, reagindo ou produzindo argumentos para justificar, explicar, criticar,
legitimar, defender e expor nossa consciência sobre coisas, situações, comporta-
mentos e os mais variados temas que dominam o cotidiano da vida.
https://youtu.be/xGwJeUb8TRU
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Introdução
Os temas polêmicos são naturalmente alvo de muito debate e discussão. Não
existe área do conhecimento e mesmo da vida que não esteja sujeita ao debate e a
uma boa discussão. Tudo o que defendemos ou criticamos exige uma explicação.
A ideia, um ponto de vista, uma opinião são sempre formas de defender ou
de atacar outras ideias, pontos de vista e outras opiniões. A forma discursiva
de pronunciar e manifestar um posicionamento a respeito de uma situação ou
tema qualquer é sempre uma forma de argumentar. Quem já não foi desafiado a
apresentar argumentos que defendam uma ou outra opinião? Frases semelhantes
as que foram selecionadas abaixo ilustram como o ato de argumentar é frequente
nos relacionamentos humanos:
– Que argumentos você apresenta para defender a democracia contra
a ditadura?
– Depois de ouvidos os argumentos da defesa e da promotoria, os jurados
deverão dar um veredicto sobre o caso.
– Agora é a sua vez de argumentar.
– O argumento não está bem fundamentado.
– Escreva em forma de argumentos contra ou a favor do aborto, da pena de
morte, da eutanásia e de outros temas polêmicos de ordem ética.
Mas em que consiste o ato de argumentar segundo as regras da lógica? Quais são as
Explor
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UNIDADE Lógica da Argumentação: O Raciocínio
Importante! Importante!
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Raciocínio Dedutivo
O raciocínio dedutivo ou dedução ou, ainda, método de conhecimento dedutivo
é aquele que processa uma conclusão particular ou singular a partir de inferência
que se faz com base em alguma proposição de extensão universal admitida como
verdadeira. Exemplo: Se “Todos os homens são mortais” e “Sócrates é homem”,
então “Sócrates é mortal”. A conclusão aplicada a um caso singular (Sócrates) é
extraída da associação de duas proposições cuja fonte principal é uma proposição
universal (Todos os homens).
Raciocínio Indutivo
O raciocínio indutivo ou indução, ou ainda, método de conhecimento indutivo é
aquele que processa uma conclusão universal ou abrangente a partir de inferências
que se fazem com base em experiências particulares. A indução é sempre um
conhecimento sobre experiências singulares que se verificam e se repetem de
maneira regular e que, por isso mesmo, são automaticamente generalizadas na
forma de conclusões ou proposições universais. Exemplo: “O ferro, a prata e o
ouro são condutores de eletricidade”; “O ferro, a prata e o ouro são metais”; logo,
“Todos os metais são condutores de eletricidade”.
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UNIDADE Lógica da Argumentação: O Raciocínio
O exemplo anterior ilustra bem a fragilidade das induções incompletas, pois fazem
generalizações apressadas, sem critérios rigorosos que garantam sua validade, como
bem reconhecem Aranha e Martins:
Apesar da aparente fragilidade da indução, que não alcança o rigor do racio-
cínio dedutivo, trata-se de uma forma muito fecunda de pensar, responsável
pela fundamentação de grande parte dos nossos conhecimentos na vida
diária e de grande valia nas ciências experimentais. Além disso, todas as
nossas previsões têm base na indução, ou seja, no raciocínio que, partindo
de alguns casos da experiência presente, nos faz inferir que o mesmo poderá
ocorrer mais tarde.
Raciocínio Analógico
O raciocínio analógico é uma espécie de indução incompleta feita com base
na comparação ou semelhança entre duas situações expressas por proposições
particulares para concluir não uma proposição universal, mas outra particular.
Exemplo: Se “Pedro teve uma convulsão febril depois de sair sem blusa naquela
noite”, “Paulo também terá uma convulsão febril se sair sem blusa nesta noite”.
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A analogia é, como toda indução, método importante na construção do conhe-
cimento, mas igualmente tem seu limite, pois qualquer nova experiência desconhecida
poderá colocar em dúvida a generalização produzida mediante a comparação pela
observação da semelhança. Como no primeiro exemplo, comparar a convulsão febril
de Pedro e atribuí-la ao fato de ele ter saído sem blusa se constitui em mero acidente
e não uma causa necessária entre um evento e outro. Por isso, a analogia nesse caso
não é autorizada; portanto, é inválida, mas há casos como a morte dos seres vivos em
que a analogia é incontestavelmente válida.
Silogismo
Explor
1 Definição de Aristóteles em sua obra Primeiros Analíticos I,1,24b18 (Apud MARITAIN, 1980, p. 195).
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Antecedentes - Premissas
M T
1ª Premissa = Maior Todo homem é mortal
t m
2ª Premissa = Menor Ora, Pedro é homem
Consequente - Premissas
t T
Logo, Pedro é mortal
Estrutura do Silogismo
2 Os sofismas são formas de argumentação com aparência de validade, mas na verdade não o são, pois não obedecem
às regras que regem o raciocínio silogístico categórico.
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Princípios Fundamentais do
Silogismo Categórico
O raciocínio expresso na forma de silogismo categórico pressupõe dois dos
maiores princípios da lógica formal, conhecidos como princípio da tríplice
identidade e princípio do terceiro exclusivo.
Na verdade, os dois princípios são duas faces, uma afirmativa e outra negativa
de um mesmo princípio lógico, o da identidade ou não contradição do ser:
Este princípio que poderíamos denominar de “princípio da tríplice
identidade” em sua forma positiva e “princípio do terceiro exclusivo”
em sua forma negativa, não é mais do que uma expressão particular do
princípio de identidade (toda coisa é o que é, todo ser é de uma natureza
determinada que o constitui como propriedade sua) ou de contradição (ser
não é não ser, não se pode afirmar uma coisa e negá-la ao mesmo tempo
e sob o mesmo ponto de vista). (MARITAIN, 1980, p. 202)
3 Alguns autores, porém, por acharem algumas regras pura repetição de outras, reduzem esse número ora para
três (MARITAIN, 1980, p. 206), ora para seis (COPI, 1978, p. 184-189). Não obstante, todos eles reconhecem a
tradicional formulação das oito leis do silogismo categórico.
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Importante! Importante!
Leia devagar a regra e perceba como ela é ilustrada pelo exemplo de silogismo válido
e como no contra exemplo a sua violação torna o silogismo automaticamente invá-
lido. Abaixo transcrevemos cada uma das regras, exemplos que ilustram o cumpri-
mento correto da regra e contra exemplos que demonstram a sua violação, seguidos
de comentários explicativos.4
1ª Regra4
No silogismo só deve haver três termos: Maior (T), Médio (M) e Menor (t).
Exemplo
Todos os homens são bons
Paulo é homem.
Logo, Paulo é bom.
Contra exemplo
Todas as mangas são doces
A camisa é de manga.
Logo, minha camisa é doce.
Não há somente três termos, pois a palavra “manga” aparece duas vezes com
dois significados completamente distintos; na primeira premissa ela significa fruta e
na segunda é tecido, parte da camisa. O silogismo deixa de ser válido porque não
tem apenas três termos, mas quatro, rompendo com a 1ª regra.
2ª Regra
Os termos da conclusão não podem ser de extensão maior que nas premissas.
Exemplo
Todos os pássaros voam.
Alguns animais são pássaros.
Alguns animais voam.
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sua extensão particular (alguns animais), portanto não é maior do que na premissa.
O termo “voam”, do mesmo modo, é particular na conclusão como na primeira
premissa, pois nas duas proposições ele é predicado de enunciado afirmativo, o
que o torna particular. Sendo assim, a 2ª regra também é cumprida. O silogismo
é válido.
Contra exemplo
Todos os pássaros voam.
Os pássaros são animais.
Logo, todos os animais voam.
3ª Regra
O termo médio jamais pode aparecer na conclusão.
Exemplo
As crianças brincam.
As meninas são crianças.
Logo, as meninas brincam.
Contra exemplo
As crianças brincam.
As fadas são crianças.
Logo, as crianças são fadas que brincam.
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UNIDADE Lógica da Argumentação: O Raciocínio
4ª Regra
O termo médio precisa ser pelo menos uma vez de extensão universal.
Exemplo
Todos os cantores são artistas.
Todos os artistas são criativos.
Logo, os cantores são criativos.
Contra exemplo
Todos os cantores são artistas.
Os letristas são artistas.
Logo, os letristas são cantores.
5ª Regra
De duas premissas negativas nada se conclui.
Exemplo
Todos os pães são feitos de trigo.
Os bolos não são feitos de trigo.
Logo, os pães não são bolos.
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A 2ª regra é obedecida: nenhum termo da conclusão é maior que nas premissas.
A 3ª está obedecida: o termo Médio (M=feitos de trigo) não aparece na conclusão.
A 4ª regra: o termo Médio (M= feitos de trigo) pelo menos uma vez aparece na
extensão universal (na 2ª premissa = não são feitos de trigo – a negativa torna o
termo predicado universal). 5ª regra: o silogismo é válido, pois não possui duas
premissas negativas, mas uma só.
Contra exemplo
Nenhum pão é feito de trigo.
Os bolos não são feitos de trigo.
Logo, nenhum pão é bolo.
Observe que as duas premissas são negativas. O fato de nem pão nem bolo
pertencerem ao conjunto das coisas feitas por trigo não autoriza concluir uma
identidade entre pão e bolo: nem que todo pão seja bolo, muito menos que um
não seja o outro.
6ª Regra
De duas premissas afirmativas não se pode concluir negativa.
Exemplo
Alguns estudantes são inteligentes.
Todos os inteligentes são éticos.
Logo, alguns estudantes são éticos.
Contra exemplo
Alguns estudantes são inteligentes.
Todos os inteligentes são éticos.
Logo, alguns estudantes não são éticos.
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UNIDADE Lógica da Argumentação: O Raciocínio
7ª Regra
A conclusão segue sempre a pior premissa, isto é, a particular e a negativa.
Exemplo
Alguns estudantes são inteligentes.
Todos os inteligentes são éticos.
Logo, alguns estudantes são éticos.
Contra exemplo
Alguns estudantes são inteligentes.
Todos os inteligentes são éticos.
Logo, todos os estudantes são éticos.
A 7ª regra não é seguida, uma vez que a conclusão é universal e uma das
premissas é particular, tornando inválido o silogismo.
8ª Regra
De duas premissas particulares nada se conclui.
Exemplo
Alguns estudantes são inteligentes.
Todos os inteligentes são éticos.
Logo, alguns estudantes são éticos.
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6ª regra: as duas premissas são afirmativas e a conclusão também. 7ª regra: a
conclusão é particular afirmativa. Como não há premissa negativa pode concluir
afirmativamente; como há uma premissa particular, a conclusão obrigatoriamente
deve ser particular. 8ª regra: como há apenas uma premissa particular, sendo a
outra universal, a oitava regra está cumprida. Portanto, o silogismo é válido.
Contra exemplo
Alguns estudantes são inteligentes.
Alguns inteligentes são éticos.
Logo, alguns estudantes são éticos.
Mesmo que a conclusão siga a 7ª regra, concluindo pela pior parte (particular),
o silogismo é inválido, pois desobedece a 8ª regra: conclui com base em duas
premissas particulares. Observe que se alguns estudantes são inteligentes e alguns
desses inteligentes são éticos, o termo médio (M=inteligente) aparece nas duas
premissas na extensão particular. O termo médio precisa pelo menos uma vez
aparecer na extensão universal para que se possa concluir com validade. Nesse
caso, há o descumprimento não só da 8ª regra, mas também da 4ª regra.
1ª Regra
No silogismo só deve haver três termos: Maior (T), Médio (M) e Menor (t).
2ª Regra
Os termos da conclusão não podem ser de extensão maior que nas premissas.
3ª Regra
O termo médio jamais pode aparecer na conclusão.
4ª Regra
O termo médio precisa ser pelo menos uma vez de extensão universal.
5ª Regra
De duas premissas negativas nada se conclui.
6ª Regra
De duas premissas afirmativas não se pode concluir negativa.
7ª Regra
A conclusão segue sempre a pior premissa, isto é, a particular e a negativa.
8ª Regra
De duas premissas particulares nada se conclui.
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Vídeos
Silogismo
Para você se divertir um pouco, pois ninguém é de ferro, curta o vídeo que brinca com
argumentos em forma de silogismo, alguns válidos, outros não, misturando conteúdos de
verdade e falsidade, misturando termos ambíguos e outras técnicas que mais confundem
do que esclarecem, embora tenham aparência de argumentação correta. Ah! Lembre-se:
na avaliação da validade de um raciocínio, o que está em jogo é a validade e não a
verdade. Por isso, muita bobagem pode ser dita através de raciocínios corretos e, do
mesmo modo, muitas verdades podem ser comunicadas através de formas incorretas de
raciocínio. Através das brincadeiras desse vídeo, uma grande verdade da lógica formal é
esta: o objeto de análise não é a verdade, mas a validade do raciocínio.
https://youtu.be/pLfmYH1S0Co
Lógica - Aula 3 (Regras do Silogismo)
Acompanhe a aula do Prof. Cristiano de Paiva Barroso. Ele retoma as regras do
silogismo retomando as noções de extensão dos termos, extensão das proposições e
o faz ilustrando com novos exemplos o que vimos ao longo do Texto Teórico. Além de
completar o que você aprendeu, servirá para fixar o aprendizado.
https://youtu.be/6SPw3j2b6mg
Leitura
O Método Científico
Leia o artigo do Prof. Antônio C. Roque. Trata-se de um texto de 12 páginas que
trabalha as noções de dedução e indução como instrumentos do método científico.
É um bom complemento da unidade, pois mostra como a dedução e a indução
foram desenvolvidas por autores da história da filosofia e da ciência nos diversos
momentos de crítica aos limites tanto do método dedutivo quanto do indutivo.
https://goo.gl/e7wibg
Livros
Elementos de Filosofia II – Capítulo III
Leia o capítulo III – O raciocínio – do livro de MARITAIN, Jacques. Elementos de
Filosofia II. A ordem dos conceitos. Lógica Menor (Lógica Formal). Tradução de Ilza
das Neves. Revista por Adriano Kury. 9ª edição. Rio de Janeiro: Agir, 1980, p. 173 –
282. O autor trabalha com detalhes e muitos exemplos não só do silogismo categórico,
mas de outros tipos de silogismo, como o condicional e o hipotético, os quais não foram
o foco desta unidade.
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Referências
AGUIAR NETTO. Lógica. 4ª edição. São Paulo: Curso Filo Juris Preparatório
às Faculdades de Direito, Economia, Administração de Empresas e Psicologia.
S/D. 186 p.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda & MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando:
introdução à filosofia. 3ª ed. revista. São Paulo: Moderna, 2003. 439 p.
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