Ação Declaratória Com Repetição de Indébito
Ação Declaratória Com Repetição de Indébito
Ação Declaratória Com Repetição de Indébito
DOS FATOS
DO CABIMENTO
Nos termos do art. 19, inciso I, do CPC, é a ação declaratória cabível contra
qualquer exigência indevida antes do lançamento. No presente caso, a responsável
não declarou o IR de 2023 e busca o reconhecimento da isenção deste e dos
exercícios seguintes.
Nos termos do art. 165, I do CTN o sujeito passivo, poderá requerer a restituição
dos valores pagos indevidamente. No presente caso, a responsável pagou
indevidamente o tributo em 2019, 2020, 2021 e 2022 e busca a restituição.
DA TEMPESTIVIDADE
DO DIREITO
DA REPETIÇÃO DE INDÉBITOS
No entanto, estabelece o Art. 165, inc.I, do CTN, que o sujeito passivo tem
direito à restituição total ou parcial do tributo quando houver cobrança de tributo
indevido ou a maior.
Nesse caso, a Autora é sujeito passivo, de acordo com o art. 121, inc.II, do CTN,
não como contribuinte, mas sim, no sentido de responsável, visto que a pensão
alimentícia é em favor de seu filho de apenas 8 anos de idade, conferindo-lhe
portanto legitimidade para propor a presente Ação de Restituição de Débitos.
Portanto, a Autora faz jus à repetição de indébitos uma vez que realizou pagamento
indevido e tem legitimidade ativa para propor Ação de Repetição de Indébito, visto
que os valores declarados foram pagos a título de alimentos oriundos de uma
relação familiar, inexistindo acréscimo patrimonial.
À luz do artigo 39, § 4°, da Lei n° 9.250/95 aplica-se a taxa SELIC (Sistema Especial
de Liquidação e de Custódia) para títulos federias desde o pagamento indevido do
tributo.
DOS PEDIDOS