A Ressurreição de Jesus

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A ressurreição de Jesus: fato ou boato?

O apóstolo Paulo, juntamente com todos os escritores do Novo Testamento,


descreve a ressurreição de Jesus como um evento singular, sem paralelos na
história. Sem dúvida, essa é a pedra angular da fé cristã. Na verdade, o
cristianismo perderia seu significado mais profundo e se tornaria vazio se a
ressurreição não tivesse ocorrido, como Paulo enfaticamente declarou: "E, se
Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã, a vossa fé..." (1 Coríntios
15:14).

Entretanto, frequentemente nos deparamos com dúvidas não apenas sobre a


realidade da ressurreição, mas também sobre a divindade de Jesus. Em uma
sociedade cada vez mais influenciada pelo politicamente correto, afirmar que
Jesus, na forma humana, é a manifestação do Deus verdadeiro e Todo-
poderoso, se tornou um desafio notável. Alguns se questionam se o Deus dos
cristãos é apenas mais uma divindade em meio a diversas tradições religiosas.
Em contraste com hindus, budistas, judeus e muçulmanos, os cristãos
enfrentam a tarefa desafiadora de justificar sua crença no Deus cristão como o
único verdadeiro.

Felizmente, o Novo Testamento nos traz uma resposta poderosa: a


ressurreição de Jesus. Deus “fixou um dia em que há de julgar o mundo com
justiça, por meio do homem que destinou para isso. E deu provas disso a
todos, ressuscitando-o dentre os mortos” (Atos 17:31). A ressurreição de Jesus
não é apenas uma demonstração de Seu poder sobre a morte, mas também
uma confirmação de Sua divindade e da missão redentora que Ele abraçou.

Para os cristãos, a ressurreição de Jesus é um evento de grande importância


histórica e significado teológico profundo. Ela se apresenta como evidência da
existência de um Deus pessoal, cuidadoso com a humanidade e ativo em seu
apoio. E uma vez que reconhecemos a existência desse Deus, o Deus Todo-
Poderoso, aceitamos que Ele é o criador e mantenedor do universo. A
ressurreição também revela o amor divino, personificado na figura de Jesus.

Através da ressurreição, Jesus oferece a todos os seres humanos a promessa


da vida eterna e a vitória sobre a morte. No entanto, surge uma pergunta:
como podemos ter certeza de que a ressurreição de Jesus é real? Existem
razões sólidas para acreditar na autenticidade da narrativa do túmulo vazio?

Para abordar essas questões, vamos analisar quatro eventos históricos


fundamentais que confirmam o relato bíblico da crucificação de Jesus pelos
romanos, seu sepultamento em um túmulo escavado na rocha e sua
ressurreição no domingo de manhã. Vamos mostrar que existem evidências
sólidas que sustentam a crença na ressurreição, o que é essencial para
fortalecer nossa fé diante de céticos e questionadores. Caso contrário, nossas
afirmações parecerão tão incríveis quanto a crença em duendes, fadas
madrinhas e o Papai Noel. É importante lembrar que, devido à sua
singularidade na história, a ressurreição de Jesus não pode ser explicada de
forma simples.

Contra fatos não há argumentos


O cristianismo é uma religião antiga, profundamente enraizada na história,
cujas alegações podem ser, em grande medida, submetidas a uma
investigação de cunho histórico. Antes de adentrarmos nos detalhes dos fatos,
considere, por um momento, que o Novo Testamento seja apenas uma
coleção de documentos do primeiro século, escritos em grego, que chegaram
até nós sem qualquer ligação com divindades. Nesse cenário hipotético, essa
coleção teria um inegável valor histórico, com exceção das partes relacionadas
a milagres, em especial a ressurreição de Jesus. Pois, se não houver a presença
de Deus, não haverá inspiração divina nem milagres, e Jesus seria apenas um
indivíduo comum que encontrou seu fim na crucificação, correto?

Surpreendentemente, talvez seja desconhecido para muitos, a maioria dos


críticos do Novo Testamento que se aprofundam nesse tipo de análise aceitam
os pontos centrais que corroboram a ressurreição de Jesus. Importante notar
que isso vai além de estudiosos com inclinações evangélicas ou conservadoras,
abrangendo uma diversidade de críticos do Novo Testamento que lecionam
em instituições acadêmicas seculares e seminários não vinculados ao
evangelismo. Curiosamente, a maioria desses críticos passou a considerar os
fundamentos que sustentam a ressurreição de Jesus como fatos históricos.
Esses fatos podem ser listados da seguinte forma:

1º fato: Depois de morrer crucificado, Jesus foi sepultado num túmulo por
José de Arimatéia.

O fato de o túmulo de Jesus ser conhecido de judeus e cristãos é importante


porque torna impossível que os discípulos tenham inventado a história de sua
ressurreição. Se o túmulo estivesse cheio, os discípulos teriam sido
confrontados com a evidência de que o corpo de Jesus ainda estava lá.

Os pesquisadores de Novo Testamento estabelecem o fato de que o túmulo


de Jesus era conhecido de judeus e cristãos com base nas seguintes
evidências:

 A tradição cristã primitiva, como evidenciada pela carta de Paulo aos


coríntios (I Coríntios 15.3-5), afirma que Jesus foi sepultado.
 A tradição judaica, como evidenciada pela menção do túmulo de Jesus
no Talmude, também afirma que Jesus foi sepultado.
Paulo utiliza os termos rabínicos "recebi" e "entreguei" para indicar que estava
transmitindo uma tradição que já existia antes dele. Os estudiosos do Novo
Testamento concordam que essa tradição é não-paulina, pois é apresentada
em uma fórmula de quatro linhas que não é característica do estilo de Paulo.

Essa tradição teria sido transmitida a Paulo durante sua visita a Jerusalém em
36 d.C., onde ele passou duas semanas com Cefas e Tiago, dois dos discípulos
mais próximos de Jesus. Esse encontro ocorreu apenas cinco anos após a
morte de Jesus, o que torna improvável que a tradição seja uma lenda. O
contato pessoal tão próximo com as testemunhas oculares é uma fonte
altamente confiável.

 O registro do sepultamento de Jesus é uma das informações mais


antigas presentes nos relatos sobre sua vida, que são compostos por
relatos breves e não necessariamente cronológicos. O relato da paixão,
no entanto, é único, regular e contínuo, indicando que foi uma das
fontes de informação utilizadas por Marcos para escrever seu evangelho.
De acordo com a maioria dos estudiosos, o evangelho de Marcos é o
mais antigo, e sua fonte de informação sobre a paixão de Jesus é ainda
mais antiga. A comparação dos relatos dos quatro evangelhos revela que
eles não apresentam divergências até depois do sepultamento. Isso
significa que o relato do sepultamento faz parte da narrativa da paixão,
sendo suficientemente antigo para não ser considerado lendário.
 Considerando o fato de que havia muita hostilidade contra líderes
judeus no período do cristianismo primitivo, é improvável que a história
de José de Arimatéia sepultando Cristo tenha sido inventada. Além disso,
a história do sepultamento de Jesus não apresenta características de
lenda.
 Não existe nenhum outro relato concorrente sobre o sepultamento. Se o
sepultamento proporcionado por José de Arimatéia fosse fictício, seria
de se esperar que achássemos alguma evidência histórica indicando o
que supostamente teria acontecido com seu corpo, ou pelo menos
alguma lenda alternativa. Mas todas as nossas fontes são unânimes
acerca do honroso funeral conduzido por José.

Essas são algumas das razões pelas quais a maioria dos especialistas em Novo
Testamento concorda que Jesus foi sepultado em um túmulo por um homem
chamado José de Arimatéia. O falecido John A. T. Robinson, da Universidade
de Cambridge, chegou a afirmar que o sepultamento de Jesus em um túmulo
é "um dos fatos mais antigos e mais bem atestados sobre Jesus".¹ Essa
unanimidade entre os estudiosos é uma importante indicação da historicidade
do evento e reforça a ideia de que Jesus de fato existiu e foi crucificado pelo
exército romano em Jerusalém durante o reinado de Pôncio Pilatos, como
afirmam diversas fontes. Portanto, o sepultamento de Jesus por José de
Arimatéia é um fato incontestável da história, que tem sido amplamente
estudado e discutido pela academia.

2º fato: No domingo seguinte à crucificação, o túmulo de Jesus foi encontrado vazio


por um grupo de suas seguidoras.

Existem várias razões que levaram muitos estudiosos a descartar a possibilidade de


que a ressurreição tenha sido uma propaganda criada pelos discípulos para ganhar
seguidores e a concluir que, de fato, a ressurreição ocorreu. Algumas dessas razões
são:

 O relato do túmulo vazio também faz parte da antiga fonte sobre a paixão
usada por Marcos. A fonte sobre a paixão não termina em morte e derrota,
mas com o relato do túmulo vazio, formando uma única peça gramatical com o
relato do sepultamento.

 A tradição antiga mencionada por Paulo em I Coríntios 15.3-5 sugere a


existência do túmulo vazio. Para um judeu do primeiro século, afirmar que um
homem morto "foi sepultado e ressuscitou" implicava necessariamente que
uma sepultura vazia havia sido abandonada. Além disso, a expressão "ao
terceiro dia" provavelmente se originou da visita das mulheres ao túmulo no
terceiro dia, conforme a contagem judaica, após a crucificação. A tradição
tetrástica mencionada por Paulo resume tanto os relatos dos evangelhos
quanto a pregação apostólica primitiva (Atos 13:28-31); significativamente, a
terceira linha da tradição corresponde ao relato do túmulo vazio.

 O relato é simples e faltam-lhe sinais de embelezamento lendário. Tudo que se


precisa fazer para avaliar esse ponto é comparar a narrativa de Marcos com os
extravagantes relatos lendários encontrados nos evangelhos apócrifos do
século II, nos quais se vê Jesus sair do túmulo com a cabeça tocando as nuvens
e seguido de uma cruz falante!

 Embora na Palestina do primeiro século o testemunho de mulheres não fosse


considerado confiável, isso pode ter favorecido o papel delas na descoberta do
túmulo vazio. O historiador Flávio Josefo, do século I, relatou que o
testemunho das mulheres era desconsiderado a ponto de não ser admitido em
tribunais judaicos. Se o relato do túmulo vazio fosse lendário, é mais provável
que os discípulos homens fossem retratados como seus descobridores, mas o
fato de serem mulheres a relatar isso sugere um testemunho genuíno e
histórico.

 A alegação judaica antiga de que os discípulos tinham roubado o corpo de


Jesus (Mt 28:15) é uma prova de que o corpo estava realmente ausente do
túmulo. Ao invés de apontar para o túmulo ocupado e zombar dos discípulos
como fanáticos, a reação inicial dos judeus à proclamação dos discípulos de
que "Ele ressuscitou dos mortos!" foi acusá-los de terem levado o corpo de
Jesus embora. Portanto, as evidências do túmulo vazio são fornecidas pelos
próprios oponentes dos cristãos primitivos.
Ademais, se os discípulos tivessem inventado a história da ressurreição com a
finalidade de atrair seguidores, eles teriam tido opções mais plausíveis e socialmente
aceitáveis. Por exemplo, poderiam ter afirmado que Jesus era apenas um líder
espiritual, cujos ensinamentos continham uma mensagem valiosa para a
humanidade, mas que não havia ressuscitado dos mortos. Essa afirmação teria sido
mais facilmente aceita por muitas correntes filosóficas e religiosas da época, como o
estoicismo, o gnosticismo e o judaísmo helenístico. No entanto, os discípulos
escolheram proclamar a ressurreição de Jesus, mesmo sabendo que isso desafiava as
crenças e os valores das culturas circundantes e lhes custaria a própria vida. Isso
sugere que eles estavam convencidos da verdade do que afirmavam e não estavam
meramente propagando uma ideia para fins pessoais.

Acredito que os dois primeiros fatos apresentados sejam suficientes para demonstrar
a razão pela qual muitos estudiosos aceitam a ressurreição como um fato histórico.
Como afirmou Jacob Kremer, especialista em ressurreição: “A grande maioria dos
exegetas acredita com firmeza na fidedignidade das declarações bíblicas acerca do
túmulo vazio”2. Essa crença é baseada em evidências sólidas e convincentes. O
professor de Estudos do Novo Testamento e Literatura Cristã Primitiva da
Universidade de Cambridge, Simon Gathercole, argumenta que "a ressurreição não é
apenas possível, mas também é altamente provável à luz das evidências
disponíveis"3. Esses especialistas sugerem que a ressurreição é um evento histórico
que deve ser levado a sério.

3º fato: Em múltiplas ocasiões e em várias circunstâncias, diferentes indivíduos e


grupos de pessoas vivenciaram aparições de Jesus ressurreto dos mortos.

Esse é um fato quase universalmente reconhecido entre os estudiosos do Novo


Testamento pelas seguintes razões:

 A lista de testemunhas oculares das aparições de Jesus ressurreto que é citada


por Paulo em I Coríntios 15:5-7 garante que tais aparecimentos ocorreram,
incluindo aparecimentos a Pedro (Cefas), aos Doze, aos 500 irmãos e a Tiago.

 As tradições de aparições nos evangelhos fornecem comprovações múltiplas e


independentes dessas aparições. Essa é uma das marcas mais importantes da
historicidade. A aparição a Pedro é atestada independentemente por Lucas e a
aparição aos Doze, por Lucas e João. Temos também testemunhos
independentes de aparecimentos na Galileia em Marcos, Mateus e João, bem
como às mulheres em Mateus e João.
 Certas aparições têm marcas próprias de historicidade. Por exemplo, temos
boas evidências a partir dos evangelhos de que nem Tiago nem nenhum dos
irmãos mais novos de Jesus acreditavam nele enquanto viveu. Não há razão
para imaginar que a igreja primitiva produziria relatos fictícios acerca da
incredulidade dos familiares de Jesus se eles tivessem sido sempre seguidores
fiéis. Mas é indiscutível que Tiago e seus irmãos se tornaram de fato cristãos
ativos após a morte de Jesus. Tiago era considerado apóstolo e ascendeu à
posição de liderança da igreja de Jerusalém. De acordo com Flávio Josefo,
Tiago foi morto por sua fé em Cristo no final da década de 60 d.C. Ninguém se
dispõe a morrer por aquilo que não acredita, não é?

Até mesmo o principal crítico alemão da ressurreição, Gerd Lüdemann, admitiu:


“Pode-se considerar como historicamente certo de que Pedro e os discípulos
passaram por situações, depois da morte de Jesus, nas quais Jesus lhes apareceu
como o Cristo ressurreto”.4

4º fato: Os discípulos originais acreditavam que Jesus ressuscitara dos mortos, apesar
de terem toda predisposição para não crer.

Agora, pense um pouco na situação que os discípulos enfrentaram depois da


crucificação de Jesus:

 O líder deles estava morto. E os judeus não tinham nenhuma crença a respeito
de um Messias morto, muito menos ressurreto. Esperava-se que o Messias
expulsasse os inimigos de Israel, os romanos, e reinstaurasse o reino davídico
— e não que sofresse a morte vergonhosa de um criminoso.

 De acordo com a lei judaica, a execução de Jesus como criminoso demonstrava


que ele era herege, um homem literalmente debaixo da maldição de Deus (Dt
21:23). Para os discípulos, a catástrofe da crucificação não era simplesmente
que seu Mestre se fora, mas que a crucificação mostrou de fato que os fariseus
estavam certos o tempo todo, que durante três anos eles tinham seguido um
herege, um homem amaldiçoado por Deus!
 As crenças judaicas a respeito da vida após a morte excluíam a possibilidade de
alguém ressuscitar dos mortos para a glória e a imortalidade antes da
ressurreição geral no fim do mundo. Tudo o que os discípulos poderiam fazer
seria preservar o túmulo do seu Mestre como um santuário onde seus ossos
poderiam descansar até o dia em que todos os justos de Israel que estivessem
mortos fossem ressuscitados por Deus para a glória.

Ainda assim, os discípulos originais acreditaram e estavam dispostos a enfrentar a


morte — e enfrentaram — pelo fato de Jesus ter ressuscitado. Isso nos mostra que
realmente algo extraordinário aconteceu. Luke T. Johnson, um estudioso do Novo
Testamento na Emory University, argumenta que: “é indispensável algum tipo de
experiência poderosa e transformadora para produzir a espécie de movimento que
foi o cristianismo primitivo [...]”.4 E o famoso estudioso britânico, N. T. Wright,
concluiu: “como historiador, não consigo explicar a ascensão do cristianismo
primitivo a menos que Jesus tenha ressurgido, deixando atrás de si um túmulo
vazio”.5

Considerações Finais
Em suma, há quatro fatos com os quais a maioria dos estudiosos que estudam essas
questões concordam e que qualquer suposição histórica adequada deve levar em
conta:

 José de Arimatéia sepultou Jesus


 A descoberta do túmulo vazio
 As aparições de Jesus ressurreto
 A origem da crença dos discípulos na ressurreição Jesus

A questão agora é: qual é a melhor explicação para esses quatro fatos? A maioria dos
estudiosos, permanece agnóstica sobre essa questão. Em contrapartida, os cristãos
afirmam que a hipótese que melhor explica esses fatos é: "Jesus ressuscitou dos
mortos". A importância da ressurreição de Jesus reside no fato de que não foi um
anônimo qualquer que ressuscitou dos mortos, mas Jesus de Nazaré — o Deus em
forma humana. Nossa fé não é vã! Nossa fé é baseada em fatos recheados de
evidências, e não em “fabulas engenhosamente inventadas” (II Pedro 2:16). E isso
traz propósito e esperança para nós, porque “se cremos que Jesus morreu e
ressurgiu, cremos também que Deus trará, mediante Jesus e juntamente com ele,
aqueles que nele dormiram” (I Tessalonicenses 4:14).
Em breve esse momento chegará, e aqueles que enquanto viviam dedicaram suas
vidas a Cristo, ressuscitarão para um vida imortal. Que extraordinária dádiva! A
imaginação se esgota ao se esticar para compreender a maravilhosa obra da
redenção. O plano da salvação é elevado demais para ser completamente atingido
pelo pensamento humano. É grande demais para ser totalmente abrangido pela
compreensão finita. Diz o apóstolo: “Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem
jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o
amam.” Será que fica difícil imaginar por que o céu se surpreende pelo homem agir
como se a dádiva de Deus fosse sem valor? Que será a eterna perdição daqueles que
rejeitam uma tão-grande salvação, oferecida gratuitamente mediante os méritos do
unigênito e bem-amado Filho de Deus!

 [1]

John A. T. Robinson, The Human Face of God (Filadélfia: Westminster, 1973), p. 131.

 [2]

Jacob Kremer, Die Osterevangelien—Geschichten um Geschichte (Stuttgart: Katholisches


Bibelwerk, 1977), pp. 49-50.

 [3]

Simon Gathercole, The Historical Jesus: Five Views (editora IVP Academic, 2009), p. 149.

 [4]

Gerd Lüdemann, What Really Happened to Jesus?, trad. John Bowden (Louisville, Kent.:
Westminster John Knox Press, 1995), p. 80.

 [5]

Luke Timothy Johnson, The Real Jesus (São Francisco: Harper San Francisco, 1996), p. 136.

 [6]

N. T. Wright, “The New Unimproved Jesus”, Christianity Today (13 de setembro de 1993),
p. 26.

 [7]
C. Behan McCullagh, Justifying Historical Descriptions (Cambridge: Cambridge University
Press, 1984), p. 19.

 [8]

Pinchas Lapide, The Resurrection of Jesus, trad. Wilhelm C. Linss (Londres: SPCK, 1983).

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