Composito Licuri No Biodigestor
Composito Licuri No Biodigestor
Composito Licuri No Biodigestor
17: O tanque séptico, também conhecido como decanto-digestor ou fossa séptica, é um dispositivo utilizado por comunidades que geram
vazões relativamente pequenas e empregado em áreas urbanas desprovidas de rede coletora pública de esgoto sanitário. Os tanques sépticos. R:
Podem ser construidos em camaras simples ou dividios em compartimetnos verticais ou horizontais e sao dotados de abertura para entrada de
esgoto e saida do efluente.
O Reator UASB é uma tecnologia de tratamento biológico de esgotos baseada na decomposição anaeróbia da matéria orgânica. É um tanque de
fibra com medidas e formato específico, totalmente fechado, onde é lançado o esgoto doméstico. É um método econômico e muito eficiente que
trabalha com bactérias anaeróbias (que não precisam de oxigênio para sobreviver), o que faz com que não seja necessário nenhum sistema de
ventilação. O fluxo hidráulico funciona por gravidade, sem uso de bombas. Vantagens: Alto grau de estabilização do efluente;Baixa produção de
lodo;Menor necessidade de nutrientes;Baixa remoção de nutrientes;A eficiência do tratamento não é limitada pela transferência de oxigênio.
Desvantagens: Baixa remoção de nitrogênio, fosforo e patógenos;Necessidade de um pós-tratamento;
Tratamento biológico anaeróbio
Entre os sistemas de tratamento anaeróbio, existem as lagoas anaeróbias, os tanques sépticos, os filtros anaeróbios, e os reatores chamados de
alta taxa, capazes de receber maiores quantidades de carga orgânica por unidade volumétrica, como os reatores UASB (Upflow Anaerobic Sludge
Blanket) ou RAFAs (Reatores Anaeróbios de Fluxo Ascendente).
No processo anaeróbio, não há consumo de oxigênio e o produto final é o gás carbono (CO 2) e o metano (CH4). A remoção da matéria orgânica
ocorre pelo desprendimento do metano para a atmosfera.
Entre os sistemas aeróbios de tratamento de efluentes, os mais comuns são os sistemas de lagoas facultativas, de estabilização ou aeradas,
filtros biológicos e os sistemas de lodos ativados.
O considerado de maior eficiência é o lodo ativado, que consiste na oxidação da matéria orgânica em tanques de aeração. Nesta reação, há
consumos de oxigênio e o produto resultante é o gás carbônico (CO 2) e a água (H2O). “Normalmente, os sistemas anaeróbios trazem como
vantagem a reduzida mecanização e baixo consumo energético, uma vez que não é necessária a injeção de ar no sistema. Também apresentam
como vantagens uma menor taxa de geração de lodo residual e, em geral, menor requisito de área para a sua instalação, tendo custos de
implantação e operação mais vantajosos quando comparados aos sistemas aerados”, avalia.
Ele destaca, porém, que os tratamentos anaeróbios apresentam eficiência inferior aos aeróbios, principalmente se comparados com os sistemas
aerados, como os lodos ativados.
“Outra desvantagem associada aos sistemas anaeróbios de tratamento de efluentes é o risco de emissão de odores. Esse risco pode variar
dependendo do tipo de efluente a ser tratado, do nível de controle operacional do sistema e características intrínsecas à configuração do reator”,
acrescenta o coordenador dos cursos técnicos de meio ambiente do IETEC.
Ele explica que isso ocorre porque, “como o processo anaeróbio converte parte da matéria orgânica em metano, o que o permite produzir um
menor volume de lodo residual, é conveniente a existência de queimadores de gases, especialmente quando se trata de grandes unidades,
visando reduzir o risco operacional associado a esse gás e, também, à mitigação da emissão de gases de efeito estufa, já que o metano contribui
21 vezes mais que o gás carbônico para tal fenômeno”.