Resumo - 09-10 BIOQUIMICA
Resumo - 09-10 BIOQUIMICA
Resumo - 09-10 BIOQUIMICA
Resumo BioQuímica I
Exame BioQuímica – 13 de Janeiro
Patrícia Cardoso
02-12-2009
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Mobilidade dos lípidos...........................................................................................................22
Membrana dos Eritrócitos......................................................................................................22
Glícidos.......................................................................................................................................22
Funções..................................................................................................................................22
Glicoproteínas....................................................................................................................24
Lipopolissacarídeos................................................................................................................24
Vitaminas...................................................................................................................................24
Vitaminas Hidrossolúveis.......................................................................................................25
Vitaminas hidrossolúveis geradoras de energia.................................................................25
Vitaminas Hidrossolúveis Hematopoiéticas........................................................................26
Outras vitaminas hidrossolúveis.........................................................................................27
Análise de Proteínas...................................................................................................................29
Cromatografia........................................................................................................................29
TLC..........................................................................................................................................31
Cromatografia em coluna...................................................................................................31
Cromatografia Troca Iónica................................................................................................31
Eletroforese em gel................................................................................................................32
Como Funciona...................................................................................................................32
Tipos de eletroforese.........................................................................................................32
Metabolismo Oxidativo – Ciclo de Krebs e Cadeia Respiratória.................................................33
Perguntas da Aulas.....................................................................................................................35
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Hemoglobina e Mioglobina
Hemoglobina
Localiza-se nas hemácias(eritrócitos) e transporta oxigénio na corrente sanguínea, bem
como o CO2, H+ e NO. A hemoglobina é constituída por 4 cadeias polipeptídicas (2 e 2). O
oxigénio entra por difusão (+ para -). A hemoglobina F tem uma maior afinidade com o O 2 do
que a hemoglobina A por isso a hemoglobina F fica saturada mais rapidamente do que a
hemoglobina A. Comparativamente com a mioglobina, a hemoglobina tem mais facilidade em
libertar O2, para além disso a afinidade da hemoglobina com o O 2 diminui com a acidez
(aumento da [H+]) ou aumento da CO2.
A hemoglobina pode-se encontrar em duas estruturas quaternárias distintas:
Estrutura Quaternária Tensa (T) – quando existem ligações salinas entre as
subunidades que diminuem a afinidade de ligação ao oxigénio.
Estrutura Quaternária Relaxada (R) – diminuição de ligações salinas entre as
subunidades, o que aumenta a afinidade de ligação ao oxigénio.
A oxigenação da cadeia provoca a alteração da conformação T para R.
Mioglobina
A mioglobina encontra-se no núcleo das células do músculo e tem como função o
armazenamento de O2 e o seu transporte para a mitocôndria. A mioglobina é uma proteína
ligeiramente mais pequena que a hemoglobina e tem uma estrutura compacta com alto
conteúdo de hélice é formada por uma cadeia polipeptídica única que adquire uma forma
compacta enrolada predominantemente em -hélice. A mioglobina tem uma afinidade muito
grande com o O2 e só o dispensa quando a pressão é muito baixa (por exemplo em situações
de exercício físico muito intenso).
A ligação do O2 à mioglobina não varia de acordo com a alteração do pH ou da
concentração de CO2.
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Heme
O grupo heme é constituído por uma parte orgânica e por um átomo de ferro. A parte
orgânica, protoporfirina, é constituída por 4 anéis pirrólicos. Os quatro pirróis estão ligados por
pontes de metano, para formar um anel tetrapirrólico.
O ferro pode ser:
Fe2+ (Ferro-Hemoglobina) – o O2 liga-se ao grupo heme
Fe3+ (Ferri-Hemoglobina) – o O2 não se consegue ligar ao grupo heme
Efeito de Bohr
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Propriedades da Água
Todos os organismos vivos na terra são totalmente dependentes da água, é o solvente
ubíquo nas células. A água:
A água tem uma estrutura molecular simples em que o ângulo O-H tem
aproximadamente 104,5⁰. A distribuição electrónica é
desigual. A água permite a formação de ligações de
hidrogénio a partir de um H parcialmente positivo de uma
molécula mais o O parcialmente negativo de outra
molécula pois estas duas moléculas vão estabelecer entre
si uma interacção dipolo-dipolo (ligação de hidrogénio).
A maior parte das moléculas bioquímicas altera a sua estrutura quando o pH é alterado
(sendo que as células vivas estão limitadas a determinados limites de pH), sabemos que a
escala do pH é logaritmica e que as células necessitam de um pH estável – normalmente 7.4
Ácidos e Bases
Segundo a definição de Bronsted –Lowry:
Os iões de hidrogénio são libertados pelos ácidos e captados pelas bases. Sendo que:
base:
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O pKa de um ácido é igual ao pH no qual metade das moléculas estão dissociadas e
metade não estão dissociadas. É possível calcular o grau de dissociação se forem conhecidos o
pH e o pKa. Assim, o pK é o valor de pH necessário para permitir 50%
de dissociação de uma subastância. (A redução de H + leva ao
aumento da dissociação das substâncias. As substâncias que têm pK
mais baixos dissociam-se primeiro).
Proteínas
As proteínas são polímeros lineares construídos a partir de 20 aminoácidos
diferentes que são codificados pelo DNA do genoma humano. Existe uma grande diversidade
de tamanhos de proteínas. A massa das proteínas de cadeia única varia tipicamente entre os
10-50kdal, no entanto conhecem-se proteínas com 350 dal e outras com massa superior a
1000 kdal.
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Regulação hormonal – algumas hormonas são proteínas; os receptores celulares que
reconhecem hormonas e neurotransmissores são proteínas.
Aminoácidos
São parte integrante das proteínas, participam na transmissão nervosa, na síntese de
porfirinas e pirimidinas. Os -aminoácidos ou aminoácidos comuns diferem na propriedade
do grupo R:
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o Tamanho
o Carga
o Reactividade química
o Possibilidade de formação de ligações de Hidrogénio
Colagénio
O colágénio é uma proteína fibrosa presente em todos os organismos multicelulares,
forma fibras insolúveis (com grande força tensil) incrustadas na substância basal. O colagénio
é a proteína mais abundante do organismo humano (pele; ossos; tendões; cartilagens; vasos
sanguíneos e dentes) e é formado nos fibroblastos (tec. Conjuntivo e tendões), nos
osteoblastos (osso), nos condroblastos (cartilagíneo) e odontoblastos (dente).
Enzimas
Na sua maioria são proteínas estabilizadas na catálise de reacções biológicas.
Possuem o centro funcional – local activo – onde os substratos são transformados em
produtos. As enzimas são dotadas de:
Grande poder catalítico - As enzimas podem acelerar reacções por um factor de pelo
menos 1 milhão de vezes, a maioria das reacções nos sistemas biológicos não ocorre na
ausência de enzimas
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reacção química ou uma série de reacções relacionadas. A especificidade para o substrato
pode ser absoluta.
o Os substratos colidam
o A colisão ocorra na orientação correcta
o Os reagentes possuam energia suficiente (energia de activação)
Complexo enzima-substrato
A ligação do substrato à enzima ocorre num local específico – local activo, que contém
resíduos que participam directamente no processo catalítico. Os substratos ligam-se às
enzimas por meio de múltiplas interacções fracas do tipo não covalente:
o Ligações de Hidrogénio
o Forças de Van der Waals
o Interacções hidrofóbicas
o Ligações electroestáticas
o Mecanismo “chave-fechadura”
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o Mecanismo de “encaixe induzido” (induced fit)
A cinética enzimática
É o estudo da velocidade das reacções catalisadas por enzimas, entre os factores que
podem afectar a velocidade de uma reacção catalisada por uma enzima são:
o Temperatura
o pH
o Concentração de Substrato
o Concentração de Enzima
o Presença de Activadores/Inibidores
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A taxa de uma reacção enzimática aumenta com a temperatura, reacções muito
rápidas são independentes da temperatura e reacções lentas são dependentes da
temperatura. Os valores de Km e Vmax são obtidos a partir de representações gráficas lineares
da equação de Michaelis-Menten.
Inibição Enzimática
É um importante mecanismo de controlo em sistemas biológicos, pode ser:
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Competitiva – os inibidores competitivos competem com o substrato para a
ligação ao lugar activo. Muitos inibidores assemelham-se ao substrato, por isso
a inibição pode ser invertida por aumento da [Substrato].
Enzimas Alostéricas
São formadas por várias subunidades, a activação da enzima é possível por interacção
alostérica através da ligação cooperativa de moléculas reguladoras ou centros efectores – que
ligam a locais diferentes dos centros catalíticos. A ligação do substrato a um centro activo
afecta as propriedades de outros centros activos na mesma enzima – ligação cooperativa. As
enzimas alostéricas não obedecem a cinética de
Michaelis-Menten, no entanto a sua actividade
enzimática é alterada após a ligação à enzima de
um activador ou de um inibidor.
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A adição de um activador baixa o Km aumentando a actividade a uma determinada [S].
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Lípidos
Os lípidos são um grupo heterogéneo de substâncias insolúveis em água e solúveis em
solventes orgânicos. Tem como funções a reserva energética, são componentes estruturais das
membranas, protecção e regulação hormonal.
Moléculas Anfipáticas – São moléculas que não podem estar em contacto com a água.
Ácidos Gordos
São normalmente ácidos monocarbozílicos e contêm um número par de átomos de
carbono. Podem ser saturados ou conter uma ou mais ligações duplas (insaturadas), sendo que
a presença de dupla ligação possibilita uma configuração cis/trans. A configuração cis é a mais
comum, esta configuração induz uma curvatura na cadeia hidrocarbonada.
Os ácidos gordos insaturados possuem por isso pontos de fusão mais baixos do que os
saturados com um número idêntico de átomos de carbono.
Acilgliceróis (Glicéridos)
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Os triglicéridos são a forma de armazenamento de gordura no tecido adiposo. A
oxidação completa da gordura produz cerca de 38,9 Kj/g, enquanto que os carbohidratos
produzem cerca de 17,2 Kj/g.
Hidrólise
Enzimática – Esterases e Lipases
Se for utilizada uma base composta por sódio (Na) o sabão formado será chamado de
sabão duro. Se no lugar de Sódio tiver Potássio (K) o sabão passará a ser chamado de sabão
mole.
Fosfolípidos
São moléculas anfipáticas, fazem parte do grupo fosfatidil (grupo que se liga ao substituinte
variável:
Na+/K+ ATPase – grande especificidade em relação aos grupos polares dos fosfolípidos.
Os acídicos (PI, PS e PG) são mais eficazes na sua actividade.
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Solubilização do colesterol (bílis)
Outras:
o A função normal dos pulmões depende do fosfolípido
Glicolípidos
Possuem um ou mais resíduos de açúcar ligados ao grupo hidroxilo da esfingosina.
Estão relacionados com a especificidade do grupo sanguíneo e com a imunidade tecidual e
locais de reconhecimento célula com célula. Estão presentes em locais receptores da
acetilcolina e outros neurotransmissores.
Membranas
São constituídas por lípidos, proteínas, fosfolípidos (glicerofosfolípidos e
esfingofosfolípidos), glicolípidos e colesterol.
Em cada tipo de célula a membrana tem uma composição específica com percentagens
variáveis de lípidos, proteínas e carbohidratos.
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As membranas têm uma permeabilidade selectiva:
Proteínas Intrínsecas
(ou integrais) – são
proteínas anfipáticas
que atravessam
a membrana
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Na ligação de hormonas e outras biomoléculas.
Transporte de Membrana
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Membrana dos Eritrócitos
As duas proteínas integrais maioritárias dos eritrócitos são a glicoforina e a proteína do
canal aniónico. A glicoforina contém 131 AA e cerca de 60% de carbohidratos. Alguns
aligosacarídeos constituem os antigénios ABO do sangue e ajudam a classificar o sangue para
transfusões.
Glícidos
São compostos do tipo aldeído ou acetona com vários grupos hidroxilo, constituem a
maioria da matéria orgânica terrestre.
Funções
Constituem a reserva energética, combustíveis e intermediários metabólicos.
Constituem o esqueleto estrutural do DNA e RNA
Constituem como polissacarídeos elementos estruturais da parede celular de
plantas e bactérias do exoesqueleto de artrópodes
Estão ligados a proteínas e lípidos, participam por exemplo no reconhecimento
celular.
De acordo com a sua complexidade, os glícidos podem ser agrupados em três tipos principais:
os monossacarídeos, os oligossacarídeos e os polissacarídeos:
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vários grupos hidroxilo. Consoante o numero de carbonos designa-se por trioses (3 carbonos),
tetroses (4 carbonos) etc.
Osaminas – um ou mais grupos –OH são substituídos por grupos amina, muitas vezes
acetilados.
Os polissacarídeos são glícidos constituídos por mais de dez monossacarídeos (ex.: amido,
glicogénio e celulose). O amido é um pó branco, insolúvel em água fria, que tem uma função
de reserva vegetal e que se encontra presente nas batatas e nos cereais. O glicogénio, tal
como o amido, tem funções de reserva e é armazenado no fígado.
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Glicoproteínas
São proteínas que possuem glícidos associados covalentemente localizam-se das
membranas celulares, proteínas plasmáticas e nas secreções mucosas.
Lipopolissacarídeos
Componentes principais da membrana externa das bactérias gram-negativas;
São os objectivos principais dos anticorpos contra estas bactérias.
Exemplo: lipopolissocarídeo da membrana externa de Salmonella typhimurium
Vitaminas
São compostos orgânicos que não podem ser sintetizados pelos tecidos humanos
(excepto algumas que podem ser sintetizadas pelos microorganismos intestinais) mas que são
necessários ao normal crescimento e desenvolvimento devendo ser incluídos na dieta. Podem
ser classificadas da seguinte forma:
Lipossolúveis – Vitaminas A, D, E e K
Absorção deficiente
Obstrução biliar
Deficiência de Factor Intrínseco
Outras
Uso Inadequado
Falta de uma proteína transportadora
Deficiência na síntese do metabolismo activo
Necessidades aumentadas
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Crescimento
Gravidez
Lactação
Cicatrização de feridas e convalescença
Excreção aumentada
Mau funcionamento renal
Deficiência Induzida por Drogas
Terapia com antibióticos (perda de síntese microbiana)
Outros
Vitaminas Hidrossolúveis
A toxicidade destas vitaminas é muito rara uma vez que são facilmente excretadas pela
urina. Estas vitaminas desempenham um papel central no metabolismo energético e os
sintomas típicos da carência destas vitaminas incluem:
Anemia
Problemas dermatológicos
Disfunções neurológicas
Piridoxina (B6) – as suas formas não fosforiladas são convertidas em ésteres de fosfato
no cérebro, fígado e rins às custas de ATP. A vitamina é armazenada no cérebro, fígado e
músculo. Cerca de metade da vitamina encontra-se ligada à fosforilase do glicogénio do
músculo. Serve como cofactor para muitas enzimas que usam aminoácidos como substrato
nomeadamente as transaminases. O PLP encontra-se na fosforlase do glicogénio onde parece
actuar como catalisador ácido-base geral na conversão de glicogénio a glicose 1-P.
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osteoporose, hemorragias e anemia; diversos fármacos interferem com a vitamina C assim
como situações de stress podem levar a uma diminuição rápida dos níveis séricos de vitamina
C.
Vitamina A
A defeciência de Vitamina A pode levar a defeitos na visão que vão desde a cegueira
nocturna, xeroftalmia e cegueira total. Pode também levar a queratinização anormal das
células das mucosas e falta de secreção mucosa. A deficiência em vitamina A pode também
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levar a uma maior ocorrência de infecções devido a queratinização das células das mucosas do
tracto respiratório, gastrointestinal e genirtourinário, formação de fissuras está também mais
facilitada o que permite a entrada de microorganismos
Vitamina D
da Parathormona (PTH)
Da Calcitonina (CT)
Vitamina E
Vitamina K
Análise de Proteínas
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Cromatografia
É uma técnica para separar misturas nos seus componentes de forma a analisar,
identificar, purificar e/ou quantificar a mistura ou componentes.
Cromatografia de Partição
Fase móvel
Fase estacionária
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Cromatografia em papel
TLC
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Cromatografia em coluna
É a técnica de separação cuja
fase estacionária acontece dentro de um
tubo. Utiliza-se uma coluna de vidro
aberta na parte superior e munida de
uma torneira na extremidade inferior,
por onde sai o líquido (eluído). Dentro da
coluna encontra-se a fase estacionária
constituída por um enchimento sólido no
caso da cromatografia de absorção, ou
por uma fase líquida no caso da
cromatografia de partição. A fase móvel
é líquida em ambos os casos. A ordem
das substâncias dependerá da sua
polaridade.
Este valor é designado o Ponto Isoeléctrico (pI). A pH superior ao seu pI, a proteína
possui carga negativa e a pH inferior, carga negativa.
Ex.: A albumina é uma proteína sérica de peso molecular 66 241 Da, sendo o seu pI 4,7.
A hemoglobina é uma proteína de peso molecular 64 500 Da. Existem dois tipos de
hemoglobina (Hb):
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Eletroforese em gel
Como Funciona
Cada molécula de proteína se liga a um grande número de moléculas do detergente dodecil
sulfato de sódio (SDS) carregado negativamente, que supera a carga intrínseca da proteína e
faz com que ela migre em direção ao eletrodo positivo, quando uma voltagem é aplicada. As
proteínas do mesmo tamanho tendem a migrar através do gel com velocidades similares, pois
sua estrutura nativa será completamente desdobrada pelo SDS, de maneira que suas formas
são as mesmas, e elas se liguem a uma mesma quantidade de SDS tendo, portanto, a mesma
quantidade de cargas negativas. As proteínas maiores, com mais carga, são submetidas a
forças elétricas maiores e também a um retardamento maior. Livres e solução, os dois efeitos
seriam anulados, mas nas malhas do gel poliacrilamida, que age como uma peneira molecular,
as proteínas maiores são retardadas muito mais do que as menores. Como resultado, uma
mistura complexa de proteínas é fracionada em uma série de diferentes bandas de proteínas
arranjadas de acordo com sua massa molecular. As proteínas majoritárias são facilmente
detectadas corando-se as proteínas do gel com um corante como o azul Coomassie, e mesmo
as proteínas menos abundantes são visualizadas em géis tratados com coloração de prata ou
ouro (com o qual pequenas quantidades, como 10 ng de proteína, podem ser detectadas em
uma banda).
Tipos de electroforese
Electroforese em gel de agarose Nesse caso, a agarose é utilizada como gel para a eletroforese.
A agarose é um polissacarídeo, e forma uma rede que segura as moléculas durante a migração.
Dependendo da concentração de agarose, têm-se uma diferença no gradiente de separação.
Para preparar um gel de agarose, simplesmente faz-se a mistura entre o pó de agarose e
solução tampão (TBE). Após fundir, coloca-se brometo de etidio, que fará o DNA ou RNA
"brilhar" quando exposto ao UV. Quando a mistura esfriar o gel estará duro. Esse
endurecimento é feito em um local apropriado, o mesmo local onde será feita a corrida da
amostra. Um detalhe importante é a colocação do pente no gel durante o endurecimento. O
pente cria poços que serão utilizados para a colocação das amostras. Podemos ver este
processo como uma corrida. Cada um é colocado numa pista e na presença de uma corrente
electrica vai deixando o seu rasto. São estes rastos que vamos comparar.
Eletroforese em gel de poliacrilamida A poliacrilamida também pode ser utilizada com gel para
a eletroforese. A poliacrilamida é uma mistura de dois polímeros, acrilamida e bisacrilamida. A
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acrilamida é uma molécula linear, enquanto que a bisacrilamida é em forma de "T".
Misturando essas duas moléculas, temos a formação de uma "rede". Diferentes relações entre
as concentrações dessa moléculas permitem a criação de diferentes gradientes de separação.
Para preparar um gel de poliacrilamida, deve-se misturar as duas substâncias formadoras nas
concentrações desejadas, coloca-las em um suporte de vidro, e adicionar Temed e S208, que
atuam como catalizadores da polimerização.
Eletrofrese capilar Funciona como a eletroforese normal, porém o gel e a amostra estão
dentro de um capilar, e a amostra é detectada automaticamente por um detector. Isso
possibilita a automação do processo. Essa é a eletroforese atualmente utilizada em
sequenciadores de DNA
Citosol – Glicólise, via das pentoses fosfato, biossíntese de ácidos gordos, muitas
reacções de gluconeogénese.
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Retículo Endoplasmático Liso – biossíntese de lípidos e esteróides.
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Os complexos II não bombeiam protões
Perguntas da Aulas
A-PCR
B- sequenciaçao de DNA
C- western blotting
D- northen blotting
A-colheita difícil
B- uso prolongado do garrote
C- tempo e armazenamento incorrecto
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D- tdas as anteriores
A- idade
B- sexo
C- erros fortuuita
D- drogas
A- osteomalacia
B- osteoporose
C- doença de paget
D- doença de Parkinson
A- fosfato e cálcio
B - colagenio
c- Hidroxiapatite
D- fluorapatico
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