Artigo - o Encarceramento de Mulheres
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e90729
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Introdução
A ação do Estado por meio do cárcere na ordem capitalista dependente e periférica instaurada no Brasil
A concepção moderna de cárcere foi constituída no século XVIII visando o disciplinamento dos
comportamentos e dos corpos na ordem do capital por meio de vigilância e punição tendo como base a
privação da liberdade (FOUCAULT, 1987). Até então, as prisões se constituíam em espaços onde se aguardava
a sentença, que, em geral, seria cumprida no próprio corpo da pessoa condenada.
A configuração do cárcere na América Latina e no Brasil a partir dos paradigmas da modernidade
articula-se com a propagação das ideias liberais, os movimentos de independência política no campo formal
e a formação dos Estados nacionais. No Brasil, a afirmação do cárcere se relaciona com os processos
de controle e de gestão do trabalho na transição para o capitalismo dependente e às medidas que foram
adotadas na ordem econômico-social e política, engendrando subalternizações, estigmas, discriminações,
explorações e opressões.
Nos países da América Espanhola os movimentos de independência formal ocorreram com as diversas
lutas envolvendo frações da classe dominante e a participação da população. Em termos econômicos, na
América Latina, com “os processos nacionais de independência no início dos anos 1800, temos a transição dos
modos de produção précapitalistas para o capitalismo dependente”, contexto em que as relações de produção
pautadas no trabalho livre e assalariado foram combinadas “com diversas outras formas tidas como arcaicas”
(CASTELO; RIBEIRO; ROCAMORA, 2020, p. 17).
Na realidade brasileira a independência política foi apenas formal com aportes implementados
pelos detentores do poder, sem participação popular e sem desconstruir as estruturas de desigualdades,
exploração e opressão. De modo que esse processo de gestão da força de trabalho por meio do cárcere
na transição do modelo agrário-exportador para o urbano-industrial no Brasil ocorreu com a interlocução
entre trabalhadores livres e pessoas escravizadas atuando nos centros urbanos, notadamente a partir
da segunda metade do século XIX, cujo principal referência era a cidade do Rio de Janeiro, com a
confluência e a intensificação de um fluxo de produtos e serviços nos setores de alimentação, lazer,
produção têxtil, dentre outros, com um “conjunto de experiências e modos de ser, comuns a uma
massa de despossuídos e explorados”, que serviram de base para a formação da classe trabalhadora
(CASTELO; RIBEIRO; ROCAMORA, 2020, p. 28).
Para Marini (2000), o ingresso da América Latina na ordem capitalista ocorreu em consonância com as
requisições postas e as demandadas pela produção de mais-valia relativa nos países europeus, tendo como base
a superexploração do trabalho, sendo que na transição do modelo agrário-exportador para o urbano-industrial há
importantes requisições do capital estrangeiro para o financiamento de investimentos industriais. Para Bambirra
(2012, p. 56), dentre os países que implementaram um processo de industrialização anterior ao período das
guerras mundiais podem ser citados a Argentina, o México, o Brasil, o Chile, o Uruguai e a Colômbia.
O processo de afirmação do cárcere na ordem capitalista dependente e periférica instaurada no Brasil
está articulado a um projeto de nação branca, racista e sexista, no qual o racismo se apresentou como principal
elemento norteador da afirmação do Estado nacional. Desde o século XX teóricos e ativistas marxistas negros
têm apresentado importantes contribuições para a reflexão sobre o racismo, a exemplo de Fanon (2008),
Lélia Gonzalez (1984, 1988) e Angela Davis (2016).
Na análise da raça e do racismo, Fanon (2008, p. 87) destaca que, o “racismo colonial não difere dos
outros racismos”. Para Gonzalez (1988), o racismo se afirmou na ordem societária brasileira a partir de
estruturas de desigualdades assentadas na superioridade da modernidade europeia e nas sociabilidades de
uma elite branca e patriarcal.
Nesse debate, Davis (2016) mostra que o capitalismo industrial em seu processo de consolidação apresentou
uma clivagem entre as transformações ensejadas na esfera econômica e nas formas tradicionais de atuação familiar,
com uma dicotomia estrutural entre a esfera doméstica e familiar e a do mercado, voltada para a (re)produção
dos lucros, mostrando as desigualdades engendradas a partir de uma sociedade racializada e hierarquizada.
Para Ianni (1978, p. 25), no Brasil, “a formação social capitalista foi se constituindo, por assim dizer,
por dentro e por sobre a formação social escravista”, sendo que paulatinamente parcela do capital gerado
pela força de trabalho escravizada foi utilizada nas atividades “artesanais, fabris, comerciais e financeiras
que não revertiam necessariamente em benefício dos interesses escravistas”, contribuindo para o processo de
urbanização e de industrialização.
Em conformidade com Clovis Moura (1983, p. 133), as classes dominantes do Império, “estabeleceram
mecanismos controladores da luta de classes” no pós-abolição, tendo como base mecanismos repressivos, e ideológicos,
visando colocar a população negra nos “espaços marginais de uma economia de capitalismo dependente”.
De modo que o cárcere tem uma importante função na ordem capitalista dependente e periférica instaurada
no Brasil, na qual a ação do Estado atuou com base em um caráter higienista e eugenista, com o incentivo à
imigração de europeus e com a formatação de aparatos de repressão e processos de periferização de pessoas
negras nos espaços urbanos, visando “construir uma nação cada vez mais branca e racialmente homogênea”
(ANGOTTI, 2018, p. 89).
O cárcere se constituiu em importante tecnologia de controle e de disciplinamento dos corpos das
mulheres para que estas assumissem fielmente o papel de mãe e de cuidadora que socialmente eram lhes
atribuído pelo patriarcado. O lugar posto para as mulheres negras e mestiças nesse processo de hierarquização
social, racial e de gênero no início do século XX foi o da subalternização, considerando que na escala de
opressão do patriarcado estas se apresentavam com um nível de opressão muito maior do que as mulheres
brancas (ANGOTTI, 2018).
Ao tempo que há uma subordinação interna a partir da hierarquização assentada nas dimensões de raça,
de gênero e de classe, a ordem capitalista implementada no Brasil vai adotar o cárcere como elemento essencial
à consolidação do Estado nacional e ao estabelecimento da ordem burguesa. Por outro lado, esse processo
de subordinação irá ocorrer também em âmbito internacional com a inserção do Brasil na ordem capitalista
de forma dependente e periférica, com a superexploração do trabalho, elevados índices de informalidade,
baixa proteção social e o fornecimento de matérias-primas para as indústrias dos países capitalistas centrais
(MARINI, 2000; OSORIO, 2014; FERNANDES, 2009; CASTELO, 2021).
A hierarquização social, racial e de gênero na ordem capitalista e periférica instaurada no Brasil teve
como base estruturas de desigualdades construídas a partir de elementos subalternizantes e excludentes,
constituindo uma sociedade racializada e hierarquizada (ORTEGAL, 2018).
Existe uma estreita relação entre os paradigmas do Código Penal de 1890 e o Código Penal de 1940,
marcando um processo de continuidade na articulação das bases necessárias à manutenção da ordem autocrática
burguesa. É nesse contexto que foram implantadas as primeiras unidades prisionais voltadas para mulheres
nos anos 1940 no Brasil.
A ação do Estado Penal no encarceramento feminino frente às expressões da questão social na atualidade
A categoria Estado Penal tem sido discutida por Wacquant (2015) a partir da realidade norte-americana,
mostrando o recrudescimento da legislação e como a violência policial tem atuado no sentido do controle
social da pobreza tendo como base um processo de seletividade penal.
Para Bueno (2021, p. 178), o Estado Penal se apresenta como resultado da confluência e de “acúmulos
históricos e sociais, constituindo-se, portanto, enquanto fenômeno multidimensional e, dessa forma, dotado
de características socio-históricas agregadas, para se conformar, hoje, como Estado penal”, com profundos
desdobramentos na sociedade. Em relação ao encarceramento de mulheres, ocorreu um recrudescimento a
partir de 2006 com a chamada Lei de Drogas, visto que o Estado brasileiro adotou a política de encarceramento
em massa ancorado na perspectiva político-ideológica de repressão ao crime (BORGES, 2019).
O Estado Penal no exercício do encarceramento de mulheres pobres, negras e moradoras das periferias
urbanas assume um papel de controle diante do aprofundamento das expressões da questão social, como
forma de reprodução do capital (FLAUZINA, 2007), exercendo o controle social da classe trabalhadora, que
atualmente vivência elevados índices de desocupação e desemprego (FERNANDES, 2020, p. 808).
O Gráfico 1 mostra a existência de um encarceramento em massa no Brasil, considerando que esse
número passou de 5.600 no ano de 2000 para 33.310 mulheres encarceradas em 2021. Com a crise estrutural do
capital, o Estado assumiu uma racionalidade pautada na necropolítica no sentido de matar e/ou deixar morrer
os segmentos historicamente invisibilizados e indesejáveis à ordem societária do capital (MBEMBE, 2018).
O perfil das mulheres encarceradas no Brasil mostra que esse público é majoritariamente constituído por
pessoas jovens, pobres e negras moradoras das periferias dos centros urbanos.
Fonte: elaborado pela autora com base nos dados do DEPEN (2022, p. 2).
O Gráfico 2 mostra que os estados com maior número de mulheres encarceradas são os seguintes:
São Paulo (34,26%), Rio de Janeiro (10,56%) e Minas Gerais (7,79%), seguidos dos estados de Mato Grosso
do Sul (6,14%) e Paraná (4,52%).
A partir de 2008 a crise do capital se configurou em âmbito mundial, com desdobramentos nefastos
na América Latina e no Brasil diante do aumento exponencial do desemprego/desocupação, fazendo com
os indivíduos e famílias que já se encontravam extremamente vulnerabilizados vivenciassem situações de
extrema desproteção social, havendo a ampliação do número de pessoas em situação de rua e/ou com moradias
precárias nas periferias urbanas.
De modo que a acumulação capitalista (HARVEY, 2013; LUKÁCS, 1968; LUXEMBURG, 1970)
articulada aos processos de seletividade penal tem produzido um cenário de profundos riscos para as mulheres,
a partir do racismo estrutural, do patriarcado, do sexismo e da misoginia que se constituem em elementos
estruturantes da questão social.
Fonte: elaborado pela autora com base nos dados do Conselho Nacional de Justiça (2018, p. 35).
A análise do perfil das mulheres no sistema prisional brasileiro e inscritas no CadÚnico, tendo como base
as “intersecções entre pobreza, gestação, maternidade e encarceramento”, mostra que as “medianas de renda
per capita familiar mensal das mulheres encarceradas e registradas no CadÚnico foi de R$ 40,00 em 2018”,
sendo que para as demais mulheres inscritas no CadÚnico esse valor foi de R$ 100,00 no referido período.
Tendo como referência o ano de 2018, entre as mulheres responsáveis por famílias que se encontravam inscritas
no CadÚnico, 66,8% das mulheres que se encontravam encarceradas e 49,9% das mulheres não encarceradas
estavam incluídas no Programa Bolsa Família (PBF) (CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA, 2022, p. 14),
o que revela um processo de agudização da questão social entre as mulheres encarceradas.
Há uma intrínseca relação entre Estado Penal, encarceramento feminino e questão social no Brasil
conforme já foi demonstrado, notadamente em tempos de crise estrutural do capital e pandêmica decorrente da
Covid-19. A pandemia de Covid-19 se instaurou no Brasil em março de 2020 e provocou efeitos devastadores,
com a morte de 677.563 pessoas (dados de 26 de julho de 2022). Porém, em relação ao perfil, a maioria dos
óbitos é de pessoas pobres, negras e moradoras das periferias, o que demonstra que existe um verdadeiro
genocídio destes segmentos e grupos sociais.
O estudo mostrou que ao tempo em que ocorreu um aumento no número de pessoas desocupadas, essa
população é em sua maioria mulheres pobres, negras e moradoras das periferias urbanas, que em grande
parcela não são atendidas pelas políticas públicas, sendo as suas demandas vistas na esfera repressiva por
meio do cárcere por residirem em territórios estigmatizados e historicamente marginalizados. Em tal cenário
a violência, a repressão e o cárcere são colocados como estratégias da necropolítica que caracteriza a ação
do Estado brasileiro na atualidade.
O Quadro 1 mostra que a polícia é responsável pela morte de grande contingente de pessoas, sobretudo,
de jovens de 18 a 24 anos (43,5) e de 25 a 29 anos (21,6). A maioria das vítimas é constituída por pessoas
jovens, pobres e negras, moradoras das periferias urbanas. Considerando os dados do ano de 2019 no
Brasil, 66% do total das mulheres assassinadas eram negras, sendo que em “termos relativos, enquanto a
taxa de homicídios de mulheres não negras foi de 2,5, a mesma taxa para as mulheres negras foi de 4,1”
(CERQUEIRA, 2021, p. 38).
De modo que é de fundamental importância a análise articulada dos marcadores de classe, de raça e de
gênero. Considerando o período entre os anos de 2009 e 2019, o número de mulheres negras vítimas de homicídio
passou de 2.419 em 2009 para 2.468 em 2019. Contudo, no mesmo período ocorreu uma redução de 26,9%
no número de assassinatos de mulheres não negras, o que mostra que as mulheres são “desproporcionalmente
expostas a outros fatores geradores de violência, como desigualdades socioeconômicas, conflitos familiares,
racismo, intolerância religiosa, conflitos conjugais, entre outros” (CERQUEIRA, 2021, p. 40).
O racismo estrutural se apresenta como elemento norteador e estruturador das relações sociais, promovendo
um processo de hierarquização que põe em risco de morte um maior número de mulheres negras, funcionando
como “eixo articulador das desigualdades que impacta nas relações de gênero” (CERQUEIRA, 2021, p. 40).
Desse modo, é de fundamental importância o desenvolvimento de políticas públicas visando prevenir e enfrentar
a violência contra mulheres, com a proteção social à família e seus membros, considerando a interlocução
entre os marcadores sociais de classe, de raça e de gênero.
Quadro 1 – Vítimas de Mortes Violentas Intencionais – por tipo de ocorrência e faixa etária Brasil – Ano 2021
Faixa etária
Situações
0 a 11 12 a 17 18 a 24 25 a 29 30 a 34 35 a 39 40 a 44 45 a 49 50 a 54 55 a 59 60 e +
Homicídio doloso 0,7 5,2 26,7 17,3 14,0 11,6 8,3 5,8 3,9 2,7 4,0
Latrocínio 0,2 1,1 11,3 8,6 8,7 9,3 8,4 9,0 9,1 8,6 25,7
Lesão corporal seguida de morte 1,8 1,6 10,8 10,1 11,2 11,4 13,5 13,2 10,1 3,8 12,6
Morte por intervenção policial 0,1 8,7 43,6 21,6 10,9 7,3 4,1 1,9 0,8 0,6 0,5
Por outro lado, o número de homicídios de mulheres nos espaços residenciais aumentou 10,6% no
período 2009-2019, sendo que os assassinatos nos espaços públicos reduziram 20,6% no referido período,
o que demonstra um crescimento das situações de violência doméstica. Fora dos espaços residenciais as armas
de fogo são o principal instrumento utilizado em homicídios e feminicídios de mulheres, constituindo-se 54,2%
dos registros, sendo o uso de armas brancas o mais utilizado nas situações de violência familiar e doméstica,
o que é bastante preocupante o fato de que as atuais medidas de flexibilização da compra e do uso de armas
podem impactar na elevação do número de feminicídios de mulheres (CERQUEIRA, 2021, p. 42).
É de fundamental importância discutir e problematizar as práticas de violência contra a população
LGBTQIA+, considerando a sua dimensão simbólica e concreta, pautadas no sistema hetero-patriarcal-racista
que promove uma hierarquização social, racial e de gênero em consonância com a lógica e interesses capitalistas
no Brasil (CERQUEIRA, 2021; MELLO, 2006).
A estrutura do patriarcado historicamente atribuiu ao “homem o controle da propriedade, da renda,
da sexualidade” (CAVENAGHI; ALVES, 2018, p. 41). Apesar das lutas sociais, ainda hoje os paradigmas
do patriarcado atuam fortemente na dinâmica do sistema carcerário feminino, fazendo com que a privação
de liberdade seja acompanhada por um caráter moralizante das instituições que compõem o sistema penal,
impondo às mulheres medidas mais severas.
Ademais, os processos de seletividade, o proibicionismo e a Guerra às Drogas que ensejam o
encarceramento em massa e a necropolítica no Brasil desde os anos 1990 em obediência às diretrizes do
projeto neoliberal, em relação às mulheres, apresenta especificidades que se articulam com a hierarquização
social, racial e de gênero (FERRUGEM, 2019), que aprofundam as expressões da questão social vivenciada
por estes segmentos sociais.
Em tempos de fragilização dos vínculos trabalhistas e de uberização do trabalho (ANTUNES, 2018),
o cárcere tem assumido um papel proeminente na gestão da pobreza (WACQUANT, 2015) por meio da violência,
da repressão e da segregação, aprofundando as expressões da questão social decorrentes de desemprego, pobreza
e insegurança alimentar que afetam mais efetivamente as famílias monoparentais chefiadas por mulheres,
sobretudo, mulheres negras moradoras das periferias urbanas.
Conclusão
Referências
LUXEMBURG, R. A acumulação do capital: estudo sobre a Interpretação Económica do Imperialismo. Tradução de Moniz
Bandeira, Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1970. Disponível em: https://www.trama.ufscar.br/wp-content/uploads/2013/10/A-
Acumula%C3%A7%C3%A3o-do-Capital.pdf . Acesso em: 29 jul. 2022.
MARINI, R. M. Dialética da Dependência. Petrópolis: Vozes, 2000.
MARX, K. O capital: crítica da economia política: Livro I: o processo de produção do capital [1867]. Tradução de Rubens Enderle.
São Paulo: Boitempo, 2013.
MBEMBE, A. Necropolítica. 3. ed. São Paulo: n-1 edições, 2018. 80 p.
MOURA, C. Escravismo, colonialismo, imperialismo e racismo. Afro-Ásia 14, 1983, p. 124-137.
ORTEGAL, L. Relações raciais no Brasil: colonialidade, dependência e diáspora Race relations in Brazil: coloniality, dependency
and diáspora. Serv. Soc. Soc., São Paulo, n. 133, p. 413-431, set./dez. 2018. Disponível em: https://www.scielo.br/j/sssoc/a/
zxQfQVHgVLVdr8ZMvQRHMkz/?format=pdf&lang=pt . Acesso em: 22 jul. 2022.
OSORIO, Jaime. O Estado no centro da mundialização: a sociedade civil e o poder. Tradução de Fernando Correa Prado. 1. ed.
São Paulo: Ed. Outras Expressões, 2014.
UFPI
Campus Universitário Ministro Petrônio Portella s/n - Ininga,
Teresina – Piauí – Brasil
CEP: 64049-550
Beatriz Gershenson
[email protected]
Doutorado em Serviço Social pela PUCRS (2003).
Professora titular aposentada do Curso de Serviço Social/ Escola de Humanidades (PUCRS)/ Grupo de
Estudos e Pesquisas em Ética e Direitos Humanos (GEPEDH).
PUCRS
Avenida Ipiranga, 6681 – Partenon - Prédios 8 e 9
Porto Alegre – RS – Brasil
CEP: 90619-900
Notas
1
Trabalho desenvolvido com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) - Chamada
Nº 16/2020 – Bolsa de pós-doutorado Junior (PDJ) - Processo nº 150037/2021-0.
2
Trabalho desenvolvido com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) - Chamada
Nº 16/2020 – Bolsa de pós-doutorado Junior (PDJ) - Processo nº 150037/2021-0.