A3 - Joelho
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A3 - Joelho
CATARINA
CURSO DE FISIOTERAPIA
FISIOTERAPIA MUSCULOESQUELÉTICA DO
QUADRANTE INFERIOR
ESTUDO DO JOELHO
Por
Andressa de Almeida dos Santos, Bruno Heil, Maiara Luiza Vicente dos Santos e Sofia
Weber Teodoro
1 INTRODUÇÃO...............................................................................................................3
2 ANATOMIA DA ARTICULAÇÃO...................................................................................4
3 CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA DA ARTICULAÇÃO...............................................5
4 TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO.........................................................................................6
5 DISFUNÇÕES COMUNS QUE AFETAM A ARTICULAÇÃO.........................................7
6 CINESIOTERAPIA.........................................................................................................8
7 USO DE TECNOLOGIAS ASSISTIVAS.........................................................................9
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................10
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1 INTRODUÇÃO
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2 ANATOMIA DA ARTICULAÇÃO
A articulação do joelho é o maior complexo articular do corpo humano, é uma articulação
sinovial que relaciona três ossos: o fêmur, a tíbia e a patela. É uma complexa articulação
em dobradiça/gínglimo, formada por duas articulações: a articulação tibiofemoral e a
articulação patelofemoral. A tibiofemoral é a articulação entre o fêmur e a tíbia, e a
patelofemoral é a articulação o fêmur e patela.
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3 CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA DA ARTICULAÇÃO
Os meniscos proporcionam a baixa transmissão e a semelhança da articulação
tibiofemoral. Como trabalham em conjunto com os ligamentos cruzados, os meniscos
ajudam a controlar o movimento antero-posterior e a rotação.
O joelho move-se com seis graus de liberdade e apresenta movimentos de flexão e
extensão, rotação, adução e abdução e translação (de anterior para posterior, de medial
para lateral e axial).
Os ligamentos funcionam de uma forma mais eficiente quando recebem uma carga na
direção de suas fibras. A estrutura óssea e os meniscos atuam em sintonia para colocar
estresses ao longo das vias ligamentares. Quando a carga ultrapassa a carga máxima
do ligamento, ele se rompe.
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4 TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO
A avaliação do joelho é essencial para diagnosticar e monitorar condições ortopédicas,
sendo um processo que utiliza diversas técnicas clínicas e instrumentais. No âmbito
clínico, testes ortopédicos como o teste de Lachman, teste de McMurray e teste de
gaveta anterior oferecem percepções sobre a integridade dos ligamentos e meniscos. A
radiografia fornece informações anatômicas, enquanto a ressonância magnética (RM)
destaca as estruturas moles de forma mais detalhada.
Para uma compreensão mais dinâmica, a análise do movimento é empregada, podendo-
se utilizar sistemas de captura de movimento, como câmeras infravermelhas.
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5 DISFUNÇÕES COMUNS QUE AFETAM A ARTICULAÇÃO
O Ligamento de cruzamento anterior (LCA) é o ligamento com rompimento mais comum
do joelho. Por exercer diversas funções, o LCA liga a tíbia ao fêmur, protegendo toda a
área de movimento que são exigidos, como por exemplo, a rotação.
Essa lesão pode ser causada quando ocorre uma mudança rápida de direção, pancadas,
parada repentina, tendo uma grande chance de que ocorra cirurgia dependendo da sua
gravidade e o nível de atividade da pessoa.
Outra disfunção importante é a condromalácia patelar é o desgaste na cartilagem do
joelho, no côndilo femoral. É uma sobrecarga que acontece na articulação do joelho e
eventualmente está ligada a atividades físicas de impacto ou até mesmo alguns esforços.
Para evitar, é importante sempre proteger a articulação através de exercícios de
fortalecimento e alongamento.
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6 CINESIOTERAPIA
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7 USO DE TECNOLOGIAS ASSISTIVAS
O emprego de tecnologias assistivas no âmbito da reabilitação do joelho tem se tornado
uma área promissora para melhorar a qualidade de vida e a funcionalidade dos
indivíduos com disfunções articulares. Essas tecnologias abrangem desde dispositivos
simples até avançados sistemas de suporte, visando facilitar a mobilidade e promover a
independência. O uso de órteses inteligentes, aplicativos de monitoramento de
exercícios e dispositivos de realidade virtual tem demonstrado eficácia na otimização do
processo de reabilitação, proporcionando feedback em tempo real e promovendo a
adesão aos programas de exercícios.
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8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CANAVAN, Paul K.. Reabilitação em Medicina Esportiva – um guia abrangente. Editora
Manole, 2001.
Feller, J. A., & Webster, K. E. (2019). "A Clinical Guide to Advanced Knee Assessment."
Berlin, Germany: Springer.
Magee, D. J. (2014). "Orthopedic Physical Assessment." St. Louis, MO: Saunders.
Powers, C. M. (2014). "3D Analysis of Human Movement." Champaign, IL: Human
Kinetics.
PUTZ R: PAST, Sobotte: Adas de anatomia humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan
2000.
Roos, E. M., & Lohmander, L. S. (2003). "The Knee injury and Osteoarthritis Outcome
Score (KOOS): from joint injury to osteoarthritis." Health and Quality of Life Outcomes,
1(1), 64.
Webster, J. B., & Hakimi, K. N. (2015). "Orthotic and Prosthetic Applications in
Rehabilitation Engineering." CRC Press.