Ano 2 Nº 8 Odeiam Os Evangélicos, Maria Mãe de Jesus

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Defesa da Fe WEP neusra ve aro.octnica 00 wstrTuTo oRISTAO DE PESQUISAS ANO2 N'8 SETEMBRO/OUTUBRO 1998 RS2.50 Odeiam os | evangelicos WON Ue mae de Jesus? EDITORIAL 7 BIMESTRE 44 CARTAS 46 JEOVA FALSO DEUS? 6 aii ji IT, TTT TIT ‘ ITTY as nT Conner are CRISTA NO BI IL: SEITA OU MOVIMENTO CONTRADITORIO? Andlise doutrindria — Parte 2 16 ODEIAM OS EVANGELICOS MARIA, MAE DE JESUS? HERESIAS E CONTRADICOES NOS ESCRITOS DE ELLEN G. WHITE 37 TE oO utra novidade & que a revista “Defesa da Fé" jé pode ser encontrada em pelo menos uma livraria evangélica de cada cidade brasileira com mais de 100 mil habi nosso préximo passo sera trabalhar para alcancar todas livrarias evangélicas do ntes, € territ6rio nacional interessadas em distribuir nos revista, caso a livraria evangélica mais proxima da sua residéncia nao tenha ainda nosso material, voce deseja que ela tenha, basta entrar em contato conosco, ¢ imediatamente estaremos tomando as devidas providéncias para que isto Mas nao para s6 nisso, pois ja comegamos distribuir nossa revista em bancas de jornal, ¢ nossa primeira experiencia aconteceu com a edicao passada, quando colocamos a revista em algumas bancas da Grande Sao Paulo, e tivemos um resultado satisfat6rio, O sucesso que estamos 10s, deve set devido ao fato de estarmos cumprindo a vontade de Deus como defensores da sa doutrina (i Tm 4.16), e também se deve ao trabalho sério e de grande responsabilidade que nossos apologistas vem desenvolvendo; caso contririo, a revista nao teria tanta alcangando, acredit distribuida em bancas de jornal credibilidade como vem ocorrendo. Outro fator que fica cada vez mais pater também 0 é ie, que justifica ito que estamos conseguindo, € a mobilizagao dos nossos leitores, que nos ajudam a divulgar nossa revista entre amigos, nos seminiirios teol6gicos, igrejas, livrarias, bancas de jorn: etc Tudo isto faz que a equipe do ICP encontre cada vez mais energia para balhar em funeao da causa do Mestre Este entusiasmo adquirido com os resultados alcangados nos leva a convidar todo 0 povo de Deus a fazer que a revista “Defesa da Fé” venha O ICP traz novidades para vocé! A primeira delas 6 0 envolvimento do ICP com a obra missiondria e poderd ser conferida na préxima edicao ser cada vez mais um instrumento de alenta, infor acao e ajuda para todo o povo brasileiro. Hoje 0 ICP é mais do que um orgao de pesqui religiosas; na verdade vem tornando-se um meio cada vez mais eficaz no combate As seitas e heresias, trabalho indispensvel no cendtio atu onde todos os dias surgem movimentos desprovidos de base biblica, que nunca tentam enganar € destruir © verdadeiro rebanho de Cristo, Contamos com vocé, leitor nesta fr doutrins is do que nte contra os erros ios, e estaremos sempre abertos para ouvir noss0os leitores, independentemente do seguimento religioso a que pertengam A tiltima, para finalizar, € que © nosso diretor vice-presidente € pesquisacior Pr. Natanael fazendo plantao dois dias por semana em nosso escrit6rio. Para conferir e saber mais detalhes, basta ligar para 0 telefone (O11) 7396-1565. Tudo isto se dé porque o ICP foi fundado com a finalidade de trabalhar para voce Antonio Alves da Fonseca + Diretor-Executivo Defesa da Fé Revista Brasileira do Apologética ‘ano 2 Setombro/Outubro/S6 M8 EDIFICIO NINO PLAZA ua Abilo Figuetodo, 92-5’ andar -sala St ~Arhangabat 18208-140- Jondal - SP - Tlie (011) 7996-1565 ‘CORRESPONDENCIA: Cabea Postal: 832-13200970 - nc - SP - Brasil EMAL tp [email protected] Home Page: wiwibackxet con ores Direcao Geral Instituto Cristdo de Pesquisas Presidente Esequias Soares Editor Alberto Alves da Fonseca Revisor Sérgio Quevedo Jornalista Responsivel Paulo Sérgio Primati (Mtb 19.806) Marketing ¢ Publicidade Antonio Alves da Fonsect Consetho Editorial Bude Martins da ily Russell Philip Shedd Mauro Vanderley ‘Terrengui Ronaldo Rodrigues de Souza Mark Leo Carpenter Arte Paulo Sérgio Primati, Editor Fotolito Viral Laser Forolito Impressio Imprensa da Fé Tiragem 30.000 Reimpressaio; 20.000 Dirctoria do ICP Esequias Soares, Diretor Presidente Natanael Rinaldi, Diretor Vice-Presidente Antonio Alves da Fonseca, Diretor-Bxecuttoo Paulo Rogerio de Moraes, Diretor 1° Secretdrio Russell Philip Shedd, Diretor 2 Socretanio Eliana Renata de Souza, Diretor T° Tesoureiro Paulo Roberto Freire da Casta, Diretor 2 Tesouretro Alberto Alves da Fonseca, Diretor Viggal Vorais Antonio Gilberto da Silva Paul William Carden Ross Alin Douglas Mark Leo Carpenter Sérgio Quevedo Conselho Fiscal Joo da Cruz Parente Mauro Vanderley Terrengui Silas Evangelista de Oliveira Oswaldo Martins Cardoso. Valdinet de Oliveira DECLARA\ rnin Cremos que... .As Escrituras Sagradas, compostas do Antigo e Novo Testa mentos, so inteiramente inspiradas por Deus, infaliveis na sua composicio original e completamente dignas de confi- anga em quaisquer 4reas que venham a se expressar, sendo também a autoridade final e suprema de fé € conduta; 2.Ha um s6 Deus eterno, poderoso e perfeito, distinto em sua trindade; Pai, Filho e Espirito Santo; 3,Jesus Cristo, nasceu do Espirito Santo ¢ da Virgem Maria, € verdadeiro Deus ¢ verdadeiro Homem; € 0 nico mediador entre Deus e o homem; somente Ele foi perfeito em nature- za, ensino e obediéncia; i 4.0 Espirito Santo € o regenerador e santificador dos redimi- dos, 0 doador dos dons e frutos espirituais, 0 Consolador permanente e Mestre da igrej Em Adao a humanidade foi criada & imagem e semelhanga de Deus. Através da queda de Adio, a humanidade tornou- se radicalmente corrupta, distanciada de Deus ¢ desintegra- da de seu coracio. A necessidacle premente do homem é a restauragao de sua comunhiio com Deus, a qual o homem € incapaz de operar por si mesmo; 6.Salvacao eternal, dom de Deus, tem sido providenciada para 0 homem unicamente por Sua graca (ie., de Deus) e através da morte viciria de Cristo Jesus. Fé € 0 meio pelo qual o crente se apropria dos beneficios da salvagio da Sua morte; 7,Jesus Cristo ressuscitou fisicamente dente os mortos; as- cendeu aos céus ¢ voltara na consumagao dos séculos para julgar tanto justos como injustos; 8,Punic2o eterna, incluindo a separagio ¢ perda de comu- nhdo com Deus, é 0 destino final do irregenerado (homem) € Satands com todos 0s seus anj 9.A igreja crista, que € 0 corpo € a noiva de Gristo, é consa- grada a adoragao € ao servigo de Deus, através da procla- magio ficl da Palavra, a pratica de boas obras ¢ a observin- cia das ordenaneas: 0 batismo e a celebracao da ceia do Senhor; 10. A tarefa da igreja € ensinar a todas as nagées, fazendo que © Evangelho produza frutos em cada aspecto da vida € do pensamento. A missio suprema da igreja é a salvacao das almas. Deus transforma a natureza humana, tornando-se isto entdo 0 meio para a redengio da sociedade, + Histérico equipe do ICP procurou con- Qos da autoria do livro, Olavo Sil- veira Bueno (73 anos), fundador da Igreja Evangélica Fundamento Apos- {Glico - IEFA, Olavo negou ser autor do livro e no quis dizer de quantos membros se compoem 0 grupo ABIP, ‘mas afirmou fazer parte dele e da com: posigo do livro. © mentor da doutrina exposta no livro € caracterizado como lider caris- miitico e conhecido por “Tio Olavo” € por suas doutrinas excéntricas. Ele ‘sempre atribufa essas inovagdes as suas freqiientes “revelacdes”, Eram apresen- tadas nos cultos como mistérios, de- pois dle expostas aos pastores da TEFA publicadas no boletim dominical cha- ‘mado Renovo. Um exemplo dessas ino- vages € a restricio da relacio sexual ‘mesmo dentro do matriménio. Dizia que as relacdes conjugais freqtientes resultam no nascimento de filhos imun- dos, ATEFA de Barueri, Grande Sito Pau- Jo, recebeu em 12 de outubro de 1.997 © material de Olavo com a exposica0 da doutrina aqui denominada “Pai x Jeova”, a mesma apresentada no li- ‘yro Jeoud Fatso Deus? Temos no ICP fitas K-7 com a exposicao dessa dou- trina, na voz do auxiliar de Olavo, David Ferres Ortega Filho, com a pa- layra final do proprio lider Olavo, Quando essa doutrina foi exposta provocou a divisio da IEFA de Baru- eri: uma parte concordous outra, jun- UTD Ta a Te tamente com as demais igrejas, rej tou tal doutrina. Hoje Olavo ja nao pertence a IEFA. Ele disse em entre- vista que atualmente nao pastoreia nenhuma igreja. Marciaéo A doutrina “Jeovi x Pai", exposta no livro em discussio, inventada por Olavo, ¢ inspirada no agnosticismo de Marcio, mostra se tratar de outro evan- gelho, oposto ao evangelho de Jesus Cristo, exposto pelos apéstolos no Novo Testamento. Natural de Sinope, provincia do Ponto, na Asia Menor. Armador bem sucedlido que se transferiu para Roma em 139 AD. Fez polpudas doagoes para a igreja de Roma, Seus ensinos ‘excéntricos trouxeram muitos proble- s para a igreja, que r€solveu devol- ver os donativos a Marcio e exclui-lo do tol de membros, Marcio conside- rou mau o Deus do Velho Testamen- to, e depois de muitas “eflexdes’ o ‘considetou fraco. Segundo ele, o Se- nhor Jesus nao era o Filho do Deus do Velho Testament e Cristo revelou um Deus até entao desconhecido. Prega va Marcio que todos os cristaos de- Veriam rejeitar tanto o Velho Testamen- to quanto o seu Deus. Selecionou para si uma colegao de livros autorizados, que seriam hoje as epistolas paulinas (sem as pasto- rais © mutiladas todas as passagens que revelam ser Cristo © Filho do Deus do Velho Testamento), pois, se- gundo ele, somente Paulo entendeu © evangelho de Cristo, e os demais apéstolos cairam “no erro do judais- mo”; incluiu também 0 evangelho de Lucas, mutilando todas as passagens que afirmam que 0 Deus do Velho Testamento € o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Assim, Marciao ¢ Ola- Vo, com seus pastores Fejeitam 0 Deus Jeova do Velho Testamento. O mesmo principio marcianista veio agora i tona através da ABIP: “O que foi, isso € 0 que hé de ser, e 0 que se fez, isso se fari; de modo que nada ha de novo debaixo do sol Gclesiastes 1.9), O livro Jeoud Falso Deus? niio traz.0 nome do autor eo principal suspeito de sua autoria alegou em entrevist equipe do ICP que nao € tedlogo que nao tem nenhum curso teol6gico formal. £ estranho que uma obra teo: logica polémica seja publicada sob os auspicios de uma instituicao obscura, sem expresso, Tal obra nem se quet consta o nome de seu autor, inconsis: fente nos argumentos, mediocre na apresentacio, ¢ que mais se parece ‘com charada teolégica do que uma ex. posigao doutrinaria, Nao merece cré dito, e nem deve impressionar 0 povo evangélico, A obra consiste de uma coletanea de textos biblicos selecionados e in tercalados com observacoes subje- tivas do autor. Os versiculos citados simplesmente para consubstanciar, uma doutrina, que a luz da Biblia € nao somente heresia a yo ( Tey 0 livro Jeovd Falso Deus? nio traz 6 teélogo e que no tem nenhum curse teolégico formal afronta a0 Deus de Israel, Os textos sto ligados de maneira arbitra tentativa de apresentar consis! biblica. Baseada apenas no subjetivismo, sem consisténcia biblica, ela. propoe insurgir-se contra 0 Cristianismo hist6- rico-ortodoxo, Contrariando toda a re gra hermenéutica, sem arrazoado, cal- cada num argumento infantil, de uma pobreza franciscana, porém maligno, pois afronta a Divindade, o Deus re velado na Biblia, adorado por cristaos € judeus. E um extrato de profunda ignordncia da Palavra de Deus. Serve de bom exemplo de eisegese 40s pro- fessores de hermenéutica Seguindo os principios do livro, cada pessoa pode fazer o que quiser da Bi blia. Nao havera mais regras de inter- pretagao, os principios da hermenéu- tica irdo para 0 espaco e qualquer dou. trina podera ser consubstanciada na Biblia, A quem consegue afirmar que Deus € 0 diabo e 0 diabo € Deus, 0 que mais the falta? Os proponentes da doutrina Jeova x Pai ultrapassaram 0 limite. Nem mesmo as seitas chega- rama tanto, A obra é um disparate no contetido, € uma barafunda na apre- sentacio. © mecanismo usado no livro € ex- tremamente desonesto. Isto acontece porque seu objetivo é ensinar 0 que esté além do texto, algo que nenhum pode descobrir por si 86 nas Escrituras Sagradas, e, para que seus ensinos parecam biblicos, cita freqtientemente a Biblia ser humano norm © conceito de Deus apresentado no livro A suma do livro, é que 0 Deus Elo- him revelado em Génesis 1 € 0 Deus de nosso Senhor Je- que € bondoso, fe na luz, nao faz acepgao de pessoas e € pacificador: Diz *..0 verdadeiro criador, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, estava por tris desse nome e nio se revelou como é, mas manteve-se oculto até que Je- sus veio a0 mundo, pois © tinico que revela o Pai € o Fillio” (pagina 103). Por outro lado, segundo o livro, Jeo v4 € outro “deus”, inimigo do Deus verdadeiro, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, Afirma que Jeova € esquecido, faz. acepcao de pessoas, permite 0 adultério, o divorcio, e vive nas tre- vas: “Tanto Jeové quanto Satands zem parte do mesmo reino das trevas (pagina 83). Quanto 4 oragao do Pai Nosso diz: "Quando Jesus manda orar dizendo: ‘Nao nos deixes entrar em tentagdo, ou cair em tentaca lie vracnos do mal’, pode ser entendido assim: Nao nos deixeis cair na mao de ou do dliabo, porque os dois so tentadores” (pagina 58) Jec Analisando algumas declaragées do livro Pedimos perdao a Deus ¢ descul- pas a nossos leitores pelas declaragoes do livro feoud Falso Deus?, que sio chocantes, mas temos de fazé-las para mostrar a gravidade do problema. Diz os “estudiosos associados 4 ABIP” no livro JEOVA FALSO DEUS?, 1996, editora Cédice “Este diilogo entre Jeova, Elohim e a serpente revela que ndo sto a mes- ma pessoa. Assim, temos, de maneira clara, trés pessoas distintas neste tex- to: Jeovi, a serpente e Elohim” (pagi- na 84) O Pai é Deus, o Filho é Deus, Ce mr Resposta AAs Ecrituras ensinam que existe um 36 Deus ¢ que Deus é um s6, Essa cren- ¢ monoteista manteve Israel num, pat mar muito elevado em relago 4 outros povos e nagdes da antiggiidade. Isso valle tanto para o Velho ‘Testamento (Deute- rondmio 6.4) como para 0 Novo (Ma cos 12.29,30). O ceristianismo é religiao monoteista (I Corintios 8.6). O Pai é Deus, o Filho é Deus, e o Espirito Santo é Deus © nome “Deus’ é uma polissemi (nome com mais de um significado), Biblia, Fle se aplica a0 Pai sozinho (Fili- penses 2.11), da mesma forma ao Filho ( Joao 5.20) e ao Espirito Santo (Atos 5.34). Aparece, na maioria das vezes, com referencia 4 Trindade (Deuterond- mio 6.4), Isso também ocome com 0 nome Yabweb ~ Jeov’ em nos soes. Aplica-se a0 Pai sozinho (Salmos 110.1), a0 Filho (comparar com Isafas 40.3; Mateus 3.3), € a0 Espirito Santo (Ezequiel 8.1-3; Il Corintios 3.17.18). No entanto, aplica-se Trindade (Deutero- nomio 6.4; Salmos 83.18). ESCLARECIMENT! O ICP recebeu no dia 16 de julho de 1998 este material da Igreja Evangélica do Fundamento Apostélico (IEFA), enviado pelo pastor Claudio Pinto que esclarece os tristes acontecimentos envolvendo a IEFA A mesma Biblia que énsina haver um 36 Deus, e que Deus € um s6, en- sina também que 0 Pai é Deus, 0 Fitho Deus, e o Espirito Santo € Deus. Isso nao € tritefsmo porque a Biblia ensina (© monoteismo, Ou seja, a Santissima Trindade. 4 Trindade, portanto, € a unio de trés pessoas: 0 Pai, o Filho © © Espitito Santo, em uma 86 Divinda- de, sendo iguais, eternas, da mesma substineia, embora distintas, sendo Deus cada uma dessas pessoas (Ma- teus 28.19; I Corintios 12.4-6; I Corin- tios 13.13; Efésios 4.4-6). Nosso conceito de Trindade baseia- se nos termos do Credo Atanasiano: que adoremos um Deus na Trinda- de, e a Trindade na unidade; Nao con- fundindo as Pessoas, nem dividindo (separando] a Substincia. Pois existe ‘uma tinica Pessoa do Pai, outra do Fi- tho © outra do Espirito Santo. Mas a deidade do Pai, do Filho e do Espirito Santo € toda uma 86:.a gloria € igual € a majestade € co-eterna’. As palavras-chave sio confundir © separar. As Testemunhas de Jeov: rama substincia, e os unicistas confiun- dem as pessoas. A Biblia diz.quie 56 Jeo- vi € Deus (I Reis 18.39), Em Genesis 1.1 afirma-se que Flohim criou os céus © a EFA Sones terra, Lemos em Génesis 2.4: “Estas si0 as origens dos céus € da terra, quando foram criados; no dia em que 0 Senhor Deus fez a terra © 05 céus". © nome 'Senhor Deus - Jeova Flohim, em he- braico” € 0 nome do Deus Criador dos céus e da terra. O verbo “fazer” esti no gular: “No dia em que o Senhor Deus (fez a tema © 05 c6us” © nao “fizeram?. ‘Trata-se, portanto de um s6 Deus Diz o livro Jeova Falso Deus? “Ora, s¢ Jeova faz exatamente 0 contririo da lei que se estabeleceu é mentiroso, € talvez a referéncia que Jesus faz a0 pai da mentira sirva-lhe muito bem, que quando respondia aos ariseus: “V6s tendes por pai o diabo, € quereis satisfazer os desejos de ve 80 pai, Fle foi homicida desde o prin- cipio, € nao se firmou na verdade, porque nao ha verdade nele, Quando ele profere mentira, fala do que the préprio, porque € mentiroso, € pai da ‘mentira’ Joao 8.44), Duss coisas de Jeova se encaixam nesta palavra de Jesus: Ele matava-inocentes impiedo- samente ¢ falava uma verdade, mas facia 0 contrério” (pagina 172) Resposta © autor afirma que Jesus se referia a Jeova quando faz mencio ao pai da men- tira, em Joao 844, ao passo que a Biblia diz. que Jesus € Jeovi, O)mesmo Jeovs dos Exércitos do Vetho Testament. “Quem € este Rei da gloria? O Se- nhor Geova) dos Exércitos; ele é 0 Rei da Gloria” (Salmos 24.10). Este salmo transcende um marco nacional. E um salmo profético ¢ fala do retorno de Cristo & sua gl6ria, na sua ascensao, © Antico dos anjos e a festa de recep- cao do Filho de Deus, pois voltou torioso 40 céu. O apéstolo Paulo diz: “A qual nenhum dos principes deste mundo conheceu, porque se conhe- cessem, nunca crucificariam o Senhor da Gloria” (I Corintios 2.8). 4 expre Slo: “Levantai, 6 portas as voss becas; levantai-vos, 6 entradas eterna € entrara.o tei da gloria” (Salmos 24.7) diz respeito 2s portas do céu que se abriram para receber 0 Rei dos reis, e Se cumpriu em Atos 1.9-11 ( profeta Isaias viu a gloria de Deus nesta visio vit os serafins que “cla- mavam uns, paras outros, dizendo, Santo, Santo, Santo'é o Senhor dos Exércitos; toda a terrabesta cheia da sua gléria® .. (Isaias 6.3). Toda a terra esti cheia da gloria de quem? © pro- prio texto diz. que esté cheia da gloria de Jeova dos Exércitos, ou Jave dos Exércitos; no entanto 0 Novo Test mento diz que esta gloria é de Jesus. pastolo Joao citou essa passagem atribuindo essa gloria a Jesus, Diz 0 texto: *Cegou-thes os olhos, endure- ceurlhes 0 conicao, a fim de que nao vejam com os olhos, e compreendam NO, CofE WE Se COnvertam, € eU.os cure, Isafas disse isto quando viu a'sua gloria e falou dele™ (odo 12,40-41), 0 texto do versiculo 40 € uma citacdo de Isafas 6.10, ¢ 0 versfeulo 41 é de Isafas 6.3. Assim, a Biblia ensina que Jesus € © Deus do Exércites No discurso profittico de Jeremias sobre a vinda do Messias, © Renovo de Davi, ele apresenta este Messias como Jeovd, nos seguintes termos: “Eis que vém dias, diz 0 Senhor, em que levantarei a Davi um renovo justo; e sendo rei, reinara e prosperari, € pra ticard 0 jufzo e a justica na terra. Nos seus dias Juda sera salvo, e Israel ha- bitari seguro: e este seri o seu non que nomeario: O SENHOR JUSTICA NOSSA (AVE TSIDKENU)" (leremias 23.5-6). Os profetas Isafas e Malaquias pro- fetizaram que Joao Batista seria aque Je que viria ante a face de JEOVA (Isa- fas, 40.3; Malaquias. 3.1)e Estas, pala vyras foram lembraclas por Zacarias. A Biblia nos diz que este. “foi cheio do Espinto Santo” (Lucas 1.67) € disse: *E tt, 6 menino (Joao), seris chamado profeta do Altissimo, porque his de Vir ante a face do Senhor (JEOVA), € preparar os seus caminhos, para dar a0 povo conhecimento da salvagao, nna remissio dos seus pecados” (Lu- cas 1.76.77). Quem 6 esse JEOVA, de quem Joao Batista foi o precursor? O proprio Joao diz que € Jesus: “Vés mesmos me sois testemunhas de que ER. 7 es on eee disse: Eusndo)sou o Cristoysmas sou enviado adiante dele” (Joao 3,28). O profeta Ezequiel chama o Messi- as de JEOVA, Deus de Israel: “E disse- me 0 Senhor: Esta porta estard fecha- dda, ndo se abrir; ninguém entrar por ela, porque 0 Senhor Deus de Israel entrou por ela: por isso estard fecha- da” Ezequiel 44.2). Esta profecia co- mecou a se cumprir quando Jesus en- trou em Jerusalém. Montado num ju- mento, cle caminhou na diregao mon- te das Oliveiras - centro da cidade, € passou pela porta oriental (Neemias 3.29), atualmente a Porta Dou: nica porta que di acesso direto Patio do templo. Esta porta, que fica no lado oriental de Jerusalém, foi lacrada no ano de 1.542 por ordem do sultao Suleiman II, 0 Magnifico, e permanece fechada até ao dia de hoje.)"Fsta porta estard ninguém en- trard por ela, porque o Senhor Deus de Israel entrou por ela: por isso esta~ ri fechada”. Quem é este JEOVA, Deus de Israel, que entrou por esta porta? Jesus, o profeeta de Nazaré. Dizer que Jesus cham: pai da mentira em Joao 8.4 mente absurdo € va Jeovi de AM Nyy, ANTI, ‘anim SEITA OU Ss et Uti Parte 2 5. Saudagao sdstolo Paulo gatida os crentes em suas eartas da seguinte maneira: oO “Graga e paz de Deus nosso Pai, e “do Senhor Jesus Cristo”, (Rm 1,7); *Graga e "paz da/parte de Deus nosso Pai/e do Senhor ‘JesusiGristo”, (1 Co 1.3){ “Graga a vés paz da parte de Deus nosso Pai ¢ da do Senhor Jesus Cristo”. (Il Co 1.2); “Graca e paz da | parte dé Deus Pai ¢ da de nosso Senhor Je= | sus Cri8to”, (GI 1.3); “A'VOsigraga, ¢ paz da _Parte de Deus:nosso Pai e da do Senl Ysus Grigto”, Gf 1.2}: *Ghaca ayyos, e (paz “sus Cristo”. (BI 1.2); “Aos santos © itmaos iéis em Cristo, que estap em ts caa vos, e paz da parté de Re nosso Pai I € da do Senbiog Jesus Cristo”. (Cl 1.2%, $Gra- cae paz tenhais de Deus nosso Pdile do. fSenhor Jesus Cristo" (Ts 1.1b); *Graca e \ paz a yos da partéde Deussnosso Pai, e da Go Stor she cacy Ste tee _moteo meu verdadero filho oak rca, oe _sericértlia © paz da parte de Deus nosso P. “eda dle Grisio,Jests, nosso Senhor", (I 7h 41.2); Timbio, meu ai amado Filho: “ misericérdia) € paz da parte tor “da dé Cristo Jesus, se lor NOSSO" 1.2); “A Tito, meu vere os ilho, do a fé comum, graca, misericordia, “da parte deDeus 3 eda os Stor Cristo, nosso Salvador" (Tt 14). se e paz da parte de us n0550 Pai, é Senhor Jesus Cristo”, (Fax 1.3). J4 Tiago satida os crentes emisua episto du seguinte maneifa: “Tiago, servo de i . € do Senhor Jesus Crista, as doze tribos q andam dispersas, satide*. (Tg 1.1). § oe Pedro satida assim: *Tleitos segu: para a obediéncia ¢ aspersao | presciéncia de Deus Pai, em Lae, a crc Tee Graca, eparv et dk ito. seja multiplicada”, ( Pe, 1.2); € emstta st gunda epistola ele satida assim: “Graca az vdb se} m multiplicadas, pelo conhe etc es sen Pe 4.2). °% Ff Judas satida assim: ara . € paz, caridade vos sejam multiplicadas" a . Grande ntimero de evangélicos saddat _ Defesa daFé/n00 88 e [parte de Deus nosso Pai e da do Senhor Je | se com a expresso “a paz do Senhor’, em hebraico “Shalom Adonay”, diferentemente da saudacao da CCB: “Shalom EI” Enquanto “Adonay” é um termo usado especificamente ao Deus de Israel, El-Deus € um termo genérico, Dependera sempre do contexto para sabermos se El-Deus se refe- fe ao Deus de Israel ou a uma divindade falsa qualquer. Se formos seguir a atitude preconceituo- sa dos adeptos da CCB, a saudagio adotada por eles seria passivel de questionamento, ‘© que nao ocorre pelo fato de os evangéli- cos, de maneira geral, respeitarem os cos- tumes de outras igrejas A CCB nos acusa de sdudar com “a paz do Senhor’. Gitam para justificar esse con- ceito a seguinte expressdo: “devemos sau: dar com a paz de Deus, € nunca com a paz do Senhor, porque existem muitos senho- res, mas Deus € um 56”. Essa acusagio da CCB se desfaz em po com somente um versiculo que Paulo es- creveu na primeira carta a0s Corintios 8.5 © 6, que diz: "Porque, ainda que haja tam- bem alguns que se chamem deuses, quer no céu quer na terra (como hé muitos deu- ses € muitos senhores). Todavia para nés ha um s6 Deus, Pai, de quem é tudo e para quem nés vivemos; € um s6 Senhor, Jesu: Cristo, pelo qual sao todas as coisas, e nds por Ele” Prezado leitor, francamente esse concei- da CCB é no mjnimo ridiculo, Nao dis- nina atitude econceituosa | “paz de Deus” para cumprimentar, Simples- “mente nao podemos aceitar a atitude di ‘minatoria de seus pon “por saudarem com a for | ram, estarao num estad ordamos da fato de beijar homem e beijar mulher 6. O ésculo santo A CCB insiste em adotar costumes orientais, muitos deles registrados na Biblia, como € 0 caso do ésculo santo, pensando com isso estar em posicio espiritual superior & dos outros, Nao discordamos da CCB pelo fato de ho mem beijar homem e mulher beijar mulher, ape- sar de esse costume nao ser nada elegante no mundo ocidental, especificamente o de homem beijar homem; todavia respeitamos seus costu taremos suas imposicoes arbitririas, de que, pelo fato de homens beija- rem homens ¢ mulheres beijarem mulheres, es: to na verdadeira comunbao fraternal mais perfeitos que os demais, fazendo disto uma doutrina. Isso € simplesmente um grande ab- surdo, A maioria dos povos ocidentais nao ob: serva © ésculo como cumprimento, mas, sim, um leve aperto de maos. E por isso que nossas igrejas utilizam um cordial aperto de mao entre todos (homens e mulheres). Nao pensamos que pelo fato de saudarmos assim estamos em situ- Aca0 esp a mos 03 costumes de cada pais, pois sabemos que em nossa sociedade o beijo entre os do mesmo sexo, principalmente no caso de homem, itual superior: simplesmente respei com homem, no é bem visto, Muitas vezes interpretado como disttirbio sexual. Dai o moti vo de evitarmos tal saudacio aqui em nosso meio, Como diz a Palavra de Deus: “Abstende vos (evitai, fugi) de toda a aparéncia do mal”, (1 Ts 5.22) A seguir Russell Norman Champlin, sobre 0 Osculo: Atos 20:37 ~ °E levantou-se um grande pranto entre todos, e langando-se ao pescogo de Paulo, bei: osculo santo aparece agui nova into aqueles primeiros cristaos se alguns versiculos comentados por javam-no’ mente. Qu Amavam uns aos outros. E, em puro se envergonhavam de demonstrar tal emocio! Cada um dos crentes se despediu de Paulo com feo, nao um abrago e um ésculo, © que era natural den: tro da expressiio cultural dos hebreus, como também dos habitantes da Asia Menor. (Ver Gen, 33:4; 45:14 € 46:29). Esses costumes evidente mente faziam parte da primitiva cultura crista segundo podemos depreender de trechos bibli- cos como Rm 16,16; 1 Co 16:20; If Co 13:12; I Ts 5:26 e 1 Be 5:14. O dsculo meio de saud como um gesto de despedida ra Costumeiso, entre as nagdes orientais, particularmente entre os persas, que os amigos © parentes se oseulassem quando se despedi: am, como também quando se encontravam; ver © trecho de Rute 1: 9,14" John Gill, in loc. Ver também Xenofonte, Cyropaedia 1.1 cap 20, acer- ca desse costume). Até hoje, no oriente, os parentes © amigos, go se encontrarem ou ao se despedirem, abra fam-se Uns aos outros e se osculam na mao, na face ou no ombto, Entre os gregos € 05 ron nos, nao era incomum Se oscularem na cabe ¢a°. William Jenks, in loc). Rin 16:16 * Saudai-vos ung Hos outros com Osculo samo, Todas as Igrejas de Cristo vos sati- dam’, —‘Temos aqui uma referéncia ao “6: santo”, Quanto a referencias neotestamentirias 4 essa pritica primitiva, além desta passagem, Yer os trechos de Atos 20:37; 1 Tes 5:26; 1 Co 16:20; I Cor 13:42 ¢ Fil 4:21, dentre as quais, esta Ultima referéneia, que provavelmente tam- bem faz de Paulo, ha alusto ao “6sculo santo”, em I Pe Sid O 6sculo era uma maneira comum de sau- dar no oriente, muito antes do estabelecimen. to do ctistianismo, Tem servido igualmente como parte da expressio judaica em suas sau arito era usado como » afetuosa, ¢ ndo meramente ustio a essa pritica, Fora dos escritos dagdes, tanto nas despedidas como também na forma de demonstracao geral de afeto. (Ver Gen 29:11 e 33:4), Também parece ter sido um sinal de homenagem entre os israclitas. (Ver 1 Sam 10:1), © dsculo dado aos ungidos de Deus por semelhante modo, parece ter-se revestido de significacao religiosa, o que também se ver: fica entre as culturas pags. (Ver, por exemplo, Dofesa Fens 1998 IReis 19:18 e Os 13:2, onde os fdolos sto repre- sentados como estitiias beijadas, como uma espécie de homenagem religiosa a cles presta- da), O ésculo, por conseguinte, era uma ex- | pressio'de saudagio e respeito, sendo tio co- mum nas antigas. culturas orientais como sao comuns 0 aperto de maos ou 0 abraco nas eul- turas_ocidentais. Em varias culturas latinas ou Jatino-americanas, como o Brasil, particularmente entre a8 mulheres, continua sendo uma forma de saudacao, despida de qualquer significacao religiosa Seria mesmo’ de esperar que esse costume fosse preservado na igreja crista, como expres- sio de amizade e de afeto miituo, Nos primiei- 108 tempos do cristianismo, 0 6seulo santo era simplesmente uma pane das saudacdes, quan | do os cfentes s¢ reuniam em seus cultos pabli- cos, porém nao demorou muito para que fosse transferido parca propria liturgia, primeisamen- | te como um sinal de despedida, aps a:oraca0 final, que encerrava cada reuniao ¢ finalmente | como parte do tito da Cela do Senhor. Justino Martic (M. Apl 1, op. 65) telata-nos como 0 ds culo santo era usado nas despedidas ¢ na cele- bragio da Ceia do Senhor, e como 9 ésculo santo fazia parte dos cultos religiosos dos eristaos, Justino Martir viveu mais ou menos em tomo de 150 d.C., 8 Gueinos permite observar que ssa pritica do *6sculos santo", pelo menos em: alguns segmentos da igreja cris, havia perdue rado por século € tanto. A priti¢a do ésculo santo, como parte integrante da liturgia cris, € mencionada nas Constituigdes Apostolicas (sé | culo II dC.) significande que houve lugares onde essa pritica subsistiu por nada menos de trés séculos. Na Igreja Ontodoxa Grega, que re- presenta uma boa parcela da cristandade atual, ssa pritica tem sido preservada até hoje, sen- do praticada quando nas festividades religiosas Varios autores defendem, com boastazoesja tese de que © 6sculo santo, enite os ctentes primitivos, nao se limitava a ser praticado entre mulheres com mulheres” e “homens com ho- mens’, O5 costumes orientais, entretanto, indie cam que 0 dsculo santo era aplicado ou na testa ou na mao, na palma ou nas costas da mao, e nunca nos labios. Tertuliano (150 d.C), também © denominava de “ésculo da paz’, ¢ Clemente de Alexandria denominava-o de “6sculo misti- co" (século MI d.C., Alem do seu emprego durante as-festi- vidades religiosas, conforme se verifica nia Igreja Ortodoxa Grega até hoje, varios gru- pos cristios menores tém mantido essa pritica de uma maneira ou de outta,tal como sucede entre os chamados dunkets (irmaos Batistas Alemaes). Alguns erudi- tos biblicos insistem em que essa pratica € obrigat6ria, como uma ordem e uma prd- tica apostélica, Outros insistem em que 46 Defesa da Fé. 188 in’ N. América do Norie e também no Brasil, por exemplo, um homem andar de mdos dadas com outro seria considerado como algo escandaloso, dando a entender alguma inten¢do sexual bervertida. Da mesma maneira o ésculo & considerado aberracdo, sobretudo quando praticado entre homens. Por essa razao 6 que alguns Srupos evangelicos tém achado melhor, em algumas culturas, evitar ‘essa forma de demonstragao trata meramente de uma ordem e de uma priitica propria dos tempos apostélicos, que ex- pressava amizade © afeigio miitua, crendo que essa afeicao mGtua, por haver sido preservada na Igreja crista, tornou desnecessitria 2 continu- gio do simbolo antigo, pois, em nossas cultu- ras modernas, o aperto de maos e o abrago teri- am 0 mesmo simbolismo que tinha 0 ésculo, no oriente. Em algumas culturas, como a dos Estados Uni- dos da América do Norte, seria reputado algo inteiramente impr6prio um homem oscular a ‘outrochomem, quanto mais oscular uma mulher que nao fosse a sua esposa ou sua irma carnal, dentro da comunidade evangélica ou da socie- dade em geral. Na India, homens costumam andar de maos dadas, como também sucede entre as mulheres, sem implicar a idéia de ho- mossexualismo. Na América do Norte e tam- bém no Brasil, por exemplo, um homem an- dar de maos dadas com outro seria considera- do algo escandaloso, dandp a entender algu- ma intengao sexual pervertida, Da mesma ma- neita 0 dsculo € considerado aberracao, sobre~ tudo quando praticado entre homens, Por essa razao é que alguns grupos evangélicos tem achado melhor, em algumas culturas, evitar essa forma de demonstragao de afeto, substituindo © ésculo pelo mero aperto de maos, todas as igrejas de Cristo vos satidam. So aqui mencionadas todas as igrejas que Pau- lo havia visitado ultimamente, ¢ que tinham alguma familiaridade com congregagoes cris- tas de outros lugares, através das narrativas feitas pelo apostolo dos gentios. Havia um lago ‘comum de simpatia entre todas as igrejas cris- tis primitivas, nao estando elas ainda divididas em denominacdes, como sucede entre os cren- tes evangélicos de nossos dias, cujas denomi- nacdes se distinguem por obedecer a porgdes diversas do novo pacto. Assim sendo, nos dias de Paulo, todas as igrejas podiam saudar-se piritualmente entre si, embora nao estivessem localizadas Wo proximas, umas das outras, de modo que pudessem praticar a saudacao do ésculo santo, © uso do beijo como “6sculo santo” © manual de procedimentos (ou Pontos de Doutrina e Fé), pagina’, estabelece: “O dsculo ‘santo deve ser dado de coragdo, na despedida do servico ou em caso de viagem, todavia sem- pre entre irméos ou entre irmas de per si.” Com tal declaragao a CCB faz. distingao entre sexos, || © se perguntarmos por que essa distingao? a tesposta € dbvia, “por causa da malicia”. Logo, © 6sculo ou beijo é apenas uma forma de sau- dagio, € ndo dsculo ou beijo santo. Se fosse realmente santo, nao hayeria distingao de sexo. Bear j4 a César o que é mas quando é para us inventa muitos tos e obstaculos Paulo declara em Gélatas 3.27-28: “Porque to dos quantos fostes batizados em Cristo, jf vos revestistes de Cristo, Nisto nao ha judeu, nem rego; nao hd servo, nem livre; nd ha macho, nem fem Se somos um em Gristo € se ndo ha dife- renga de sexo; “nem macho, nem fémea”, en: Uo 0 dsculo ou beijo para ser santo, deveria ser liberado entre irmaos de ambos os sexos, indistintamente, Mas, 0 que ocorre? Os ho: mens beijam os homens e as mulheres beijam/ as mulheres. Ademais, embora beijo seja sim- bolo do amor, pode servir para maldade do coragao, Exemplo temos em TI Samuel 20.9-10 ¢ Lucas 22.4 critor em Hebreus 13.1 adi Permane= ¢a 0 amor fraternal”. Pode existir amor frater nal sem dsculo? Pode existir ésculo sem amor fraternal? A resposta sempre sera: sim, Entre possuir dsculo sem amor fraternal e amor fra ternal sem Osculo, é preferivel ficar com amor fraternal sem dsculo. De modo que, na CCB existe sim dsculo, mas nao ésculo santo como se apregc 7. O dizimo Ensinam os ancidos da CCB, € seus adeptos vivem alardeando que dizimo é da lei e que maldito e hipderita é quem da e quem recebe. A Biblia ensina que 0 dizimo € santo: a CCB ensina que € profano. A Biblia ensina que dizimo & do Senhor (Lv 27.30); a CCB ensina 1.08 ladrOes, Jesus no con- denou a pritica do dizimo (mt 23.33); conde que o dizimo é nou, sim, os hipécritas que desprezavam os prin: cipais preceitos da Lei de Deus, mas no con: denou 0 dizimo praticado até pelo pai dos cren- tes, Abraao. (Gn 14,20), © autopda epi Hebreus falou sobre a pritica do dizimo na atu Al dispensacdo (Hb 78-9). Veremos agora. dizimo antes da Lei Gn 14.18. 29; 28.20-11; o dizimo na Lei Ly 27.30-34; MI3.8 Graca Mt 23.33, Hb 7.8.9. Quem comegou a dar 0 dizimo foio pai dos crentes, Abriao (Gn 14.20-22), No Novo Testa- mento o Senhor Jesus disse que a nossa justica deveria exceder a dos escribas e fariseus, ¢ es tes dayam o dizimo até das minimas coisas. Na© 10; 0 dizimo n damos 0 dizimo para-alcangar a salvacio, mas porque ja estamos salvos, pela fé ina obra cde Cristo, ¢ 0 dizimo é uma forma biblica de con- twibuir. A Palavra de Deus nos diz: “Dai pois a César 0 que € de César; ¢ a Deus 0 que de Deus” (Le 20.25), A CCB da a César o que é de Sésar, mas quando € para dar a Deus inventa muilos argumentos € obsticulos, Assim eles yA demonstram ser mais fiéis a César (Governo) do que a Deus. O diziifio é um sinal, uma prova de que voce nao € dono, mas devedor. Obvia- mente, jamais deveremos admitir ou apoiar os | um lado a CCB que procuram obrigar 0 povo de Deus a contri- buir (I'Co 9.7), Nao apoiamos isso, pois acredi- nee tamos que quem estuda as Escrituras certamen- | agressivamente te entenderi que no deve faltar alimento na | 9 sistema de casa de Deus ¢, moviclo, pelo Espirito Santo, ‘com singeleza de coracdd, ir descobrie as vir tudes'ptovenientes da forma genuinamente bi- blica de contiibuir: © dizimo. -gundo 0 ensing *Resumo dos Easinos da | 0leta priblica, CCB", pag. 17;18 “..a lei dada por Deus a Moi- | por outro, és esd dividida em tr partes ou tes les: citi, | ostaheloce vitrios Thorale cerimonial. A lei cerimonial com suas ordenanicas for cumpridd...”“e como conse- ailéncia o dizimo, como parte dessa letcerime- _ contribuigtio nial, fol abolidd, Nao mais pertence as exigén- | ‘ clas que devemiser atendidas pelos cristées’ que vdo pesar Nao ha base biblica para a divisto da lei em | mais do que o tres pattes. E apenas artificial tal diviste. A lei 7. fe dada por Deus a Moisés € um todo, uma Unida- ae de (Galatas 3. 10,11), Essa lei findou na cruz (Gl Publicamente 2: 14-17); entretanto, para as pessoas pouce afei- | ag trem tas 20 estudo da Biblia, ¢ Fifa Bascobmi gues | | "ON Gizimo foi dado antes. © dizimo se prova den- coletas, de modo tro do Novo Testatiéhtopou melhor dizendo, | guye a pessoa dentro da nova alianga (Hb 8. 6-13). Vejamosy "| 4 ie que entra pela a) O dizimo de Abraio € relatado em Génie primeira vez ses 1418-20 ¢ repetido em Hebyreus 7.4-6. ca primeira ver que aparece a palayra dizimo ma | Poa cada 430 anos depois de | de quena CCB Biblia. A lei foi s Abraao (Gl 3:6-9). Nao havia mandamento para © dizimo. O dizimo nascéu da espontancidade de Abraao. Se nasceu voluntariamente de “Abraaoi30.anos antes da lei, certamente que © dizimo nao pertencia % Tei) Umy-paralelo.en- te Abraao € 0 cristo; Melquisedeque e Jesus, nos ajudam a entender melhor'a questa do dizimo: Abrato ¢ chamado paida fe (km 4:16; Gl 3:79); logoy os eristigs de too o rund | 922 Sanvites ao sao filhos de Abraio. Melquisedeque, par sua | Povo em geral e vez, € uum tipo de Jesus Cristo (Hb 73-3). © | "inyprimem nos sacerdécio de Cristo tem que ver com 0 sacer- ; docio de Melquisedeque ¢ € um saceriscio | Sets folbetos: eterno (Hb 7.24). Abraao reconhece a superio: | _ “NAO SE RAZ tidadece Melquisedeque, ¢ dé-he o dizimo o de tudo (Gn 14.20), Melquisédeque fito’recus| ¢»COLBTA”. O Sa: aceita € da sua béncio. Assim, o crente (f- | certoé que ja a tho de Abraio) recebe a béngao de Cristé (Me- Iquisedeque). A lei passou (Rm 6.14,10-4; EF 211-19. b) A Segunda raza to do a A Segunda razao part o pagamento dizimo est no parecer dle Jesus em Mateus | Yenderam sas 23.23, O Senhior Jesus ensina 0 mais importan- revistas Defesa da FSET 1986 aye tipos de | te da lei juizo, a misericérdia e a fe. Estas coisas devem ser praticadas, sem a omissao do dizimo da hortela, coentro e cominho". £ certo que Jesus nao era contririo ao dizimo, mas a favor dele. Alega-se que Jesus estava se dirigin- do aos fariseus hipocritas, e n4o aos discipulos. Everdade, mas penguntamos: Qual crente pode dispensar a pritica da justiga, da misericordia © da f€ Pode existir cristio sem f? (Rm 10.17; Ef 28:10; Hb 11.6). Mas se por um lado a CCB condena agressi- vamente o sistema de contribui¢ao — 0 dizimo~ € a coleta publica, por outro, estabelece varios tipos de contribuigao que vao pesar mais do que 0 dizimo biblico, Publicamente nao fazem coletas, de modo que a pessoa que entra pela primeira vez tem a impressto de que na CCB mo se fali em dinheiro, Funciona tudo como no jeovismo, que faz, convites ao povo em geral € imprimem nos seus folhetos: ‘NAO SE FAZ COLETA”. O certo é que jija fizeram de porta em porta, quando venderam suas revistas. Assim também, na CCB ha as seguintes ofer- tas: 1. OFERTA DA PIEDADE: f uma contribuicao para os pobres da CCB; 2, OFERTA PARA COMPRA DE TERRENOS: Aquisigdes de propriedades; 3. OFERTA PARA FINS DE VIAGEM: Destina- Se ao custo das viagens dos anciaios; 4. OFERTA PARA CONSERVACAO DE PREDI- 8: Trati-se de contribuicto para reformas de prédios e afins, 5. OFERTA DE VOTOS: Quando alguém teste- ‘munha em resultado de uma béncao recebida, dé a sua contribuigao como 0 eat6lico, quando faz promessa aos santos. Como se recolhem todas essas ofertas, se no slo feitas publica- mente? Tudo € colocado na mao do porteiro, Jogo na entrada ca casa de oraca0, onde os en- fvelones indicam 0 destino que se deve dar 20 dinheiro, E assim que se fazem contribuigdes ‘mais numerosas e mais pesadas do que 0 dizi- ‘mo, mas de modo oculto para os de fora. O que € a coleta? Coleta € 0 ato de coletar dfzimos e. ofertas (I Co 16.13), Deve ser feita de modo claro, como se Ié em Lucas 211-4, € m0 as escondidas, uma vez que, em oculto, se dé es- ‘molas (Mt 6.2-4), “Quando, pois, deres esmo- ~ Jas, nao facas tocar trombeta diante de ti, como fazem os hipdctitas nas Sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens, Em ver clade vos digo que ji receberam 0 seu gilarcio. ; Mas, quando tu deres esmola, no saiba a tua mio esquerda o que faz a diteita, para que a tua esmola seja daca ocultamente, ¢ teu Pai, que vé em secteto, te fee jie consegue a Palavra de Deus. res continuam le preconceitos 8. S6 anciao 6 did4cono F outra invencdo da CCB. A luz da Palavra de Deus, a CCB nao é uma igreja completa: seu ministério no est4 completo, € um ministério 86 € completo quanto esti de acordo com a Palavra de Deus; portanto, biblicamente, a CCB € uma igreja com ministério incompleto. ‘Quanto as passagens que dizem respeito 20 ministério da igreja: Ef 4.11; Atos 6; Tt 1.5; Hb 137-17, certamente os membros da CCB as des- prezaram, ou entio, ignorantemente, diro que essas passagens s20 espirituais, e nao materi- ais. $6 que quando se refere somente a anci aos e dis materiais iconos ai tornam-se misteriosamente Uma igreja defeituosa e pré-fabricada a estranha formacio da CCB, Aquies stra nha por nao existir na Biblia esta espécie de hierarquia religiosa * Ancito e Diécono; * Cooperador de Adultos * Cooperador de Jovens; + Encarregado dé Orquestra; * Porteiro * Musicos; * A irmandade em geral E obvi que existem outras fungdes. Essas seriam as mais conhecidas. A CCB odeia a pala vra “pastor”. Seus acleptos alimentam 6dio mor- tal aos “pastores’, Para eles todo © pastor é la- dio, Essa doutrina aprenderam com os anci- os: seus mestres. Eles ensinam que todos os pastores sto do dibo, € adoram chamé-los de ladrao ram existir um 86 pastor: Jests Cristo, baseando seus ensinamentos no Evangelho de Si0 Joao 10.16 © no Salmo 23. A CCB no consegue en- tender a Palavra de Deus, Seus lideres continu- am cheios de preconceitos. F claro: que uma a dar consisténcia no ensino, decla: pessoa normal jamais aceitaria essas idéias por normais, mas acabam se rendendo pelo ‘nsaco € pelo misticismo. O que leva hoje multas pessoas 4 se escravizarem debaixo des- ¢ sistema religioso, sem questiona-lo em hipo- tese alguma, €a maneira sagaz de seus lideres € adeptos manejatem a Palavra de Deus, fazen- do-se porta-vozes do Espirito Santo, infaliveis, supostos detentores da verdade eterna. Quem ‘questiona qualquer ensino da CCB, dizem eles, questiona a Deus, de forma que nao se pode discordar o¥ questionar na CCB. Todos so guiados sem vontade propria a obedecer cega- mente & palavra dos ancides © anciao “ensina’ drao, A irmandade inteira sai repetindo © as sunto, como se fosse um eco do anciao. A ir- mandade nao pensa nao busca apoio biblico, no ora, mas fidedignamente sai como robés imitando as palavras dos ancides, chamadas “Testemunt que todo 0 pastor € la. como fazem a s de Jeo Para a CCB 0 correto € 0 cargo de “anciao Ancido, bispo, presbitero, superintendente pos suem d mesmo significado. A CCB condena a palavra presbitero mas ainda nao descobriu qu anciao € a forma hebraica para presbitero, ou bispo, no grego. A CCB € Wo contraditéria que comete desli- zes impensiveis, no parigrafo ntimero 10 das doutrinas da CCB, diz: “Nos cremos que Se nhor Jesus Cristo tomou sobre Si as nossas en- fermidades, “Estd alguém entre vos doente? Cha- me 0s PRESBITEROS da Igreja, e orem so- bre ele, ungindlo-o com azeite em nome do Se= nhor: E a oracao da fé saluard o doente, e 0 Se- nbor o levantara; ese hotver cometido pecados, ser-the-@o perdoados (Mateus, 8:17; Tiago 5:14.15)", Ora, se para os crentesida CCB s0- mente a palavra anciao esta certa, por que colo- caram em seu texto essa passagem biblica? V ‘como eles caem em suas proprias armadilhas A manuteng&o dos obreiros (1. CO 9:4-14) Este testo € uma defesa de Paulo sobre 0 sus tento dos obreiros. Os que pensam doutro modo fican sem argumentos ante a clareza e objetivi dade com que: apéstolo trata 0 assunto. Veja mos o texto na integra: “Os dlizimos eram desti- nados 0s levitas e sacerdotes (Nm 1821-24; Hb 7.5). para que houvesse sempre mantimento na Casa de Deus (MI 3.10), Os filhos de Levi € os mministros do altar, por sua vez, pagaram os dizi mos dos dizimos recebidos (Nm 18.26). Paulo, como os demais judeus, tinha tima pro- fissao alternativa; fazedor de tendas (Atos 18.3) Desse oficio provinha 0 necessirio para 0 seu sustento, pois temia escandalizar os irmaios e nao queria correr 0 risco de ser interpretado como aventureiro, em Corinto, A Biblia ensina ainda que © obreiro € digno do seu sakirio (1 Go 9: 4414; I Tm 5:18). Paulo ainda recomenda que 0 obreito ndo se envolva com negocios estranhos ao seu ministério pasto- ral (11 Tm 2:4), © mesmo decidiu a novel Igrej de Jerusalém (Atos 6:4), O mesmo pode ser dito do ministério ptiblico de Jesus (Mc 1:18; Jo 126 13:29), Paulo mesmo nito recusou 0 seu sustento i Co 118; Gl 6:6). Viver do Evangelho, em 1 Corintios 9.14, significa tirar 0 seu sustento do ministério que exerce como pastor Defesadaté rae ‘Badome) ‘Aeiatra ever ot veo. arn sleagat © rina det CORO: Fedo 0 gue ee © fr Mas gem no ce © sondennd, Hehe ma inde, te 42 camino Com sig see o dein’ ‘Gee o Svador te elo pa. 3, Palo tatiamo ts sepatndo fara 's0 mado remuncia, Sindpor Crna reaeneri, Em Se camino poder andr 2 Pate 0 iemto cao, ik batzndo, Hestucinte tom Seabor, iced © transforma Para servic « Deu Formder, ‘CORO: Aleremente, iemto quero, Ee © Coto, a Sao ito te‘ Deus radon” 40 iemko caro dt sempre frtce 2 Soars sre do Regen, iNto toes at conebon ton (te vee someate do te 3, © into car, fs ath du terra Et mand, or Jean 1 ener por Gem Me a coro: OOS TOE ry - Pregagao do evangelho | Ie por- todo 0 mundo e pregat o evangelbo a toda a criatuta” MP26 18, Jesus no ordenou. para que’ stus discipulos ‘esperassem, até que alguém sentisse que dever aceitar © Evangelho, Jesus jamais disse ao pecae lor, “Se sentites'e fofes ao templo seras salvo”, Ao contririo, Ble disse a igreja: “Ide por todo 0 mundo; pregai o evangelho a toda criatura” (Me 1615). A CCB ignora este versiculo, pois $e existe um versiculo que mais a inéomoda sobre 0 assunto de evangelismo, tal versiculo, € este. ‘nid Obedecemas.a esse mancamento, pecamos contta # Palavra do Senhor Jéstis’Cristoy mas a CCB, alm de ndo obedecer 20 mandamento, = cameve clos que obedecem a ordem de Cristo. | A CCB defende que no se-deve sair para ‘evangelizar, utilizando-se novamente de versi= culos biblicos fora do contexto. Fis aqui os ver- siculos citados pela CCB: Mateus 6.5; Mateus 7.6; Mateus 12.18-21, Apegados a estes versicu- los a/ CCH bus désesperudamente jusficar | sua recusa ao “ide” do Senhor Jesus, E comum ouvirmos cla irmanckacle que os cren- {es vio a priga piiblieay part se parecer, escanda. lizando a Palavra de Deus, Muitos niio tam nad sta Biblia para defender essa idéia; outros, porem, Gitam 08 versenios acima mencionados. F impor | tante o Ieitor saber que a Tgreja cresceu porque | todo 0 novo cristo, bem como todos os mem | bros, cheios do Espirito Santo, saiam para todas as_| partes anunciando, pregando o Evangelho, Dizer ue quando alguém vaia algum lugar pablico para anunciar 0 evangelho, 0 faz para aparecer, 6 att | Defesa da é s00T eee & Becton fuse dx cos, CCimprirmcy, sees, 8 nia (CORO: Trabaiha, yes, a Pols breve © Mesie vi vltr est, Pave de a Vigo (Que sie lowe a Yen 60 3. Trabathemos, infos, pls unguzoe Para argu de Crs as tlie prepa, Son mien Sobre"o mea 90 als, noe nk clace Mestre nes i eee eee eee ‘Sania semen € a Palayra de Deus, ‘Geom com sme semesin, pin trt soe tela 2, Aa ous nays levemos aos gue em trevas ef, Bisa gut Tous Cite 2 todos of tla 3. As sere et brane Assim’ tao bom Mere: Sess: ordenou para | discipulos -esperassem, ate | quealguém sentisse que deveria aceitar 0 Bvangelho, Jesus | jamais aise Go _ pecador: “Se _sentires e fores Go templo serds salvo”. Ao conirério, Ele disse @ toreja: ‘Ide por todo — omundo; bregaio evangelbo a — toda criatura” (Mc 16.15) CORO: A vita Crista non eh, 4 Seria Crt non et ‘Nes por seguir 9 temo Re: Avia Bie dh Son ge 2 Avante, sempre sant, com cele amor, Com’ Cri crmabemon andemos sem ‘et 5. Vii, yin devemoe procter Com Crit mu prin eos haat a Pio pita de soe CORO: De ess, Soa ‘egret ets ‘Teo meee peeador "Be Jens, o Salvador, (Qre etme © pea Soa Sreaty ee de desprovida de qualquer realidade biblica e nao biblica, Seri que quando Estévao pregava fazia isto para aparecer? E Paulo? Seri que na Grécia ele fazia isto para se aparecer? Sera que no dia de Pen- tecoste, quando Pedro ficou de pé e pregou publi ‘camente, fez is80 para aparecer? (At 2.14-36). Seri que Paulo, quando pregou na cadeia de Felipos, fez isso para aparecer (At 16.25-34), e quando ele regou no areépago para os filésolos: fez. isso para parecer? (At 17.22-31). Sera que homens cle Deus imitariam esse exemplo 86 para aparecer? Pense bem nisto, leitor. se esse estranho argumento da CCB € proveniente de Deus. ‘Outro argumento da CCB é que devemos pre- gar ou anunciar o evangelho somente quando sentirmos, ou melhor, quando 0 Espirito Santo inte porque eles 86 sentem que de ‘anunciat”, ou o Espirit Santo s6 fala para “anunciarem”, quando coineidentemente al- a Jesus em alguma igreja evangeli- a: af ele vem anunciar a *Gloriosa Congrega- cio”, Estranho, porque antes que a pessoa se converta, ninguém sente, € © Espirito Santo no ‘manda ninguém! Mas 40 contririo: quando des- cobre que alguém aceitou a Jesus em alguma igreja evangélica, af imediatamente sentem a cha- |) madat Vocé acha isso normal? Prezado leitor, sinceramente espero ainda que algum dia a CCB se desperte ¢ aprenda o que é fazer'a obra de Deus, € como é importante nos esforgarmos para divalyi-la. Velamos 0 ensina- mento da Palavra de Deus: “B em seu nome sé pregasse 0 arrependi- mento ¢ a remissao dspeaia,a em todas ‘as nagoes, conga ‘por Jerusalém” (Le 24.47). RES s da CCB entram ito com o ento de Jesus, dos s e de seu fundador Mas recebereis a virtude do Espirito Santo, que ha de vir sobre v6s; e ser-me-eis testemunhas, tan- to em Jerusalém como em toda a Judéia e Sama~ Ha, € até aos confins da terra” (Atos 1.8) De sorte que disputava na sinagoga com os judeus e religiosos, e todos os dias na praca com os que apresentavam® (At 17.17). E no dia de sibado saimos fora das portas, para a beira do rio, onde julgivamos ter lugar para oraco; e, assentando-nos, falamos as mu Theres que ali se ajuntaram” (At 16.13). E, havendo passado ali aqueles dias, saimos, € seguimos nosso caminho, acompanhando-nos todos, com suas mulheres e fills até fora da cidade; e, postos de joelhos na praia, oramos (at 21.5). “Eu sou devedor, tanto a gregos como a bar- baros, tanto a sibios como a ignorantes. E as sim quanto esti em mim, estou pronto para tam- bém vos anunciar o evangelho, a vos que estais em Roma” (Rm 1.14-15) Porque se anuncio o evangelho nao tenho de que me gloriar, pois me € imposta essa obi gaco; e ai de mim, se nao anunciar o evange- Iho!” (I Co 9.16) Porque também a nds foram pre prewsnaeecn enecnmnmnmennnnrenrned boas-novas, como a eles, mas a palavra da pre gacto nada Ihes aproveitou, porquanto nao es tava misturada com a f€ naqueles que a ouvi- ram’ (Hb 4.2), Ainda podemos citar Le 13:23: 14,21-23; 13:26, Me 1:15-20; Mt 8:1 © muitos ‘outros exemplos na Palavra de Deus. Para concluirmos, observe o testemunho do fundador da CCB, Louis Francescon ‘mo ano, ouvi o Evangelho por meio da pre: gacio do irmio Miguel Nardi. Em Dezem- bro de 1891 tive do Senhor a compreensao do novo nascimento”. (CCB ~ Hist6ria da Obra dé Deus, revelada pelo Espirito Santo, no século atual — IV edigo — pig. 07 - 1977). Veja, leitor: os adeptos da “Gloriosa, Congre gacio” entram em conflito com o ensinamento de Jesus, dos apdstolos e de seu fundador. Nao pouparam nem 0 proprio fundador, mas, como Se mio bastasse is80, observe a seguir os hinos que eles cantam em seuss cultos. elo que pudemos observar 08 adeptas da CCB, esti em desacordo com seus proprios ensina- mentos, ou entio talvez. estejm Ho acostuma- dos a ler sem pensar, que nao podem yer mais, nada, pois estao totalmente debaixo. de um certo “misticisio religioso!;,_o medo de fazer qual~ quer observacio acerca dé qualquer ponto dou: trindrio destoante da Biblia, pois temem a des graca que Ihe trard a mio de Deus. F comum os ‘sossegadlos” 0s “rebelcles” receberem oracoes praticamente ‘diabolicas’, além da conhecida expresso; “cuidado com a mao de Deus Um certo adepto da CCB, lendo esse comen. Lario, disse-me que os hinos nao esta man: dando ninguém pregar fora do templo, pois os “No mes- Pig CCONGREGAGAO CRISTA 0 BRASIL RENOVADA Publicago no Didrio Oficial do Estado de Roraima, o registro da CCB-Renovada | i Eid existe a Congregacdo Crista do Brasil Renowada, com sede em Boa are PO TELE Vista, #stado de Roraima, © trabalho fo iniciad no dia 11 de junbo de Ucenenecnnnenmneronemmnend 1991, pelo ancido José Valerio, fundador de todos os templos religiosos Registro da CCB-Renovada da CCB no Estado de Goids e 0 mais antigo anci@o daquela regido, Defesa da Fé SE/OUr 19, hinos nao dizem que € para ir 4s pracas, ruas | etc, Segundo dizia ele a igreja € 0 lugar onde | devemos ouvir a Palavra; porém, para a infelici- | dade dele, no é isso que diz 0 hino 209, do hindrio-Louvores ¢ Siplicas a Deus, cujo titulo & “Levemos a mensagem com amor, pois na estrofe 2 diz. expressamente 0 hino: “...por ter ra, pelo ar pelo mar, o evangelho vamos pro- clamar..”, S6 nao enxenga essa realidade quem nao quer ver, pois acredito que.no mar € no ar no existe templo, salvo se a Gongregacao in- ventar dlgum, talvez. um navio-templo ou aviao- templo, quem sabe? Finalizamos este pequento comentario, fazenco © seguinte alerta: Seri que a CCB ao inves de crticar a pregacdo do evangelho fora do templo, ‘nad deveria imitar o Senhor Jesus, a Igreja ptimiti- | Va, 05 ap6st0los e (0865 osyverdadeiros discipulos de Cristo, que sem se intimidar levararf a boas novas para todo’ mundo? Seri que nao hes seria ‘mais gl6rioso entrar tia seara e trabalhar? Para nd uma tinica palavra do Salvador Jesus Cristo vale mais do que todos 08 argumentos infundados da CCB, 6u seja: “IDE PORTODO 0 MUNDO E PRE- GAIO EVANGELHO A TODA A CRIATURA.” (Mt 28.18). Ver At 17.175 20.20. venga cue st asm QOoooo00 E verdade que 0 texto de Lucas 18.11 declara que o fariseu estando em pé, oravae sua oracdo nado foi ouvida. Mas no versiculo 13 declara que 0 publicano achava-se | também em pé |e stia oragao foi ouvida, versiculo 14, Logo, nao éa posigao do CORED Cite influiu na resposta a oracdo, mas a situacao do coragao (is 1:15-16; 91-2) 10, Oracdo somente de joethos ‘Comp atentat.ao conselho de Patilo\em I Tes~ salonicenses 5:17: “Orai sem cesar"? Se a oracao deve necessariamente ser de joe Ihos, ter-se-ia que passar 0 dia de joelhos? Di- zem 08 adeptos da CCB que somos fariseus, porque oramos cle pé ak fe E verdade que 0 texto de Lucas 18.11 declara que 0 fariseu estando em pé, ortva e sua oracio, nao foi ouvida. Mas no versiculo 13 declara que © publicano achava-se também em pé e sua ora {culo 14. Logo, nao é a posi- io do corpo que influiu na resposta a oracao, mas a situacao do coragao (Is 1.15-16; 9.1-2), A Biblia aponta varias Posigdes para oragdo: + Oracio com olhos abertos e em pé~_Gn 18: Jo 141-42, * Oragio sentado — At 2:1-4; * Oragao de cocoras—1 Reis 18:42, * Oragio no ventre do peixe — Jn 2.1-3 + Oracao deitado na cama ~ Is 38, 2-3 Assim niio hi posi¢lo exata para a ofacio, Podemos orar sempre e em todo lugar. Efésios 6.18; I Tessalonicenses 5.17 € I Timéteo 28. Peculiaridades préprias da Congregagao Crist no Bra: + Nao tem mecanismos formais para comunica- , exceto uma circular bimestral que anuncia as datas € locais dos prOximos batismos, nao distribuem folhetos, revistas, jornais; * Tem um nico manual de procedimento inti- tulado “Reunioes ¢ Ensinamentos’ datado de 26 © 27 de marco de 1948 e “Pontos de Doutri- na e da Fé Que Uma Vez Foi dada aos Santos" ‘+ Nega possuir hierarquia; + Nao possui registros de membros; ‘+ Nao faz coletas pablicas nas reunioes; ‘+O membro da CCB vai ao templo em média trés vezes por semana; * A Ceia do Senhor é celebrada anualmente com um s6 pao e partido com a mao e também com um $6 cilice; + Proibicdo taxativa’de assistir cultos em outras igrejas; * CerimOnias de casamento nao se realizam no templo. O crente da CCB deve também abster-se de panicipar de festas de easamentos de pessoas io pertencentes CCB, sob a alegagao de par ticipar de coisas sactificadas 40s idolos; © Ceriménias fiinebres sio proibidas nos tem- plos; : * Proibidos os cultos de vigilia de fim de ano; Pedidos dle oracao por estranhos 56 sio aten- didos seo Espirito Samo determinar; * Uso imodenido de bebidas alcodlicas; * Blasfémia contra 6 Espirito Santo € a pritica de adultério; * Proibicao de os préprios crentes fotografarem. durante os cultos. S6 permitido por estranhos, * Sono dla alma no intervalo entre a morte € a ressureigaont bee ea Seasep ee bite) ODEIAM OS EVANGELICOS MARIA, MAE DE JESUS? Por Natanael Rinaldi A Igreja Catélica Apost6lica Romana tributa a Maria, mde de Jesus, varios titulos e honrarias que pertencem exclusivamente a Jesus Cristo. Com isso ndo concordam os evangélicos, e isto tem gerado animosida- de entre catdlicos e evangélicos, julgando os catolicos que os evangéli- cos desrespeitam Maria, mde de Jesus. Essa questdo logo vem a baila quando falamos com os catolicos sobre Maria. Os evangélicos se esfor- ¢am para respeitar Maria baseados no que diz a Biblia sobre ela, en- quanto o ensino catolico no Brasil, sobre Maria, esta tdo fora da Biblia que o culto que se presta a Maria pode ser denominado simplesmente Mariolatria. Essa nossa definigao é considerada imprépria pelos catélicos. entro dese clima bem conhecido do ovo em geral, agora, porém, vem a piiblico 0 padre catélico André Carbo- era em artigo intitulado PASCOLADAS e decla~ a algo que vai mais alm do que uma eritica aos evangélicos, em decorréncia da nossa posi 20 biblica com relagao aos titulos e honrarias que 05 catdlicos tributam a Diz 0 pacire Carbonera: "Muitos afirmam crer em Jesus, mas tém éclio da mae do mesmo Jesus, Ab! eu adoro Jesus! Tenho Jesus no coracao. Je~ sus é meu tudo. Desconhecem, entretanto, ne- g2tm, rejeitam e insultam a mae de Jesus. Seria verdade que temos ddio, negamos, rejei- tamos ¢ insultamos Maria? Que eu saiba, nao! Prossegue o padre André Carbonera: “Em nosso peregrinar terriqueo, quanto mais pistoloes hou- ver, melhor! Por que jogar fora, entio, os que pedem ¢ rezam por nds, bem pertinho de Deus € de Jesus, como Maria e os Santos? Seria uma inutil auto-suficiencia e uma enorme burrice! Repetimos: Nao odiamos Maria, mae de Jesus. S6 queremos vé-la no seu pr6prio lugar, indicado ‘na Biblia, Como poderiamos odiar Maria? E uma acusacao sem fundamento. Em toda a literatura cevangélica sobre a iclentidade de Maria nao pode ser encontrado algo que passa justificar essa acu- sagio tio absurd. Amamos Maria como mae de Jesus, conforme apresentada na Biblia Para desfazer esse equivoco, nada melhor do que apresentar o que a Biblia realmente fala de Maria, e depois confrontar com a posi¢Ao cat6- ica sobre Maria GLORIAS DE MARIA Para esse confronto vamos examinar 0 livro *Glorias de Maria”, de S. Afonso de Ligério, dou- tor da Igreja e fundador da congregacio do San- tissimo Redentor. A editora é Editora Santuatio, de Aparecida, onde se situa 0 Santuario de Ma- ria Aparecida. Os editores informam que o livro € “uma das obras mais conhecidas do santo doutor. Um livro que, em 237 anos, teve 800 edigdes. Ainda que marcado pelo tempo, nio precisa de justificativas para ser reeditado,” Ana lisando 0 valor do livro, o tradutor assim se pro- muncia: “Com as ‘Gl6rias de Maria’ ergueu Afonso um perene monumento de seu terno e vivissi- mo amor a Mae de Deus.” (pagina 13) Diz ainda o tradutor: “Sao freqentes no pre~ sente livro as referéncias a Revelagdes. Que pensar sobre tais Revelagdes? Tais Revelacoes, feitas por Deus mesmo, ou por meio de anjos ¢ santos, so possiveis, silo reais, e sempre existi- ram na Igreja, Pertencem categoria das gracas extraordindrias de Deus.” (pagina 15) Nao pode ser alegado, pols, que se trata de obra nao reconhecida pela Igreja Catolica Ro- ‘mana Nese confronto verificamos que os titulos € honrarias prestados a Jesus, na Biblia, fetidos a Maria, colocando-a, em diversas opor- tunidacles, como alguém quem se deve recor- rer, de preferéncia, A pessoa augusta e soberana de nosso Senhor Jesus Cristo. Pedro recomen- da, “Antes crescei na graca e conhecimento de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo. A e dadla gloria, assim agora, como no dia da eter- nidade.” Quando conhecemos melhor o Jesus da Biblia, nao concordamos com os titulos € honrarias que se prestam a Maria, pois acredita- mos que nem mesmo Maria aceitaria a transfe~ réncia, para ela, das honras que sio exclusivas de seu Filho - nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo . Posigado de Maria na Biblia Maria procurou interferir na obra salvifica de Jesus trés vezes durante 0 seu ministério. A pri- ‘meira vez que Maria assim o fez foi quando Je- doze anos. "E sus visitou o templo, na idade de quando o viram, maravilharam sua mae: Filho, por que fizest nosco? Fis que teu pai e eu, ansiosos, te procu- ravamos, E ele thes disse: Por que € que me procurdveis? Nao sabeis que me convém tratar dos negécios de meu Pai?” (Lucas 2.48,49) ‘A segunda vez foi na festa de casamento, em Cana da Galiléia, “E, faltando o vinho, a mie de Jesus Ihe disse: Nao temos vinho. Disse-Ihe Je- sus: Mulher, que tenho contigo? Ainda nao € chegada a minha hora.” Joao 2.34) A terceira ver foi em Cafarnaum, quando Je~ sus estava pregando, “Chegaram, ento, seus a , estando de Fora, manda- rim-no chamar, Ea multido assentada a0 re- dor dele, e disse-the: Fis que tua mie e teus irmaos te procuram e estao 14 fora. E ele thes respondeu, dizendo; Quem ¢ minha mae e meus irmios? E, olhando em redor, para os que esta ‘yam assentados junto dele, disse: Eis aqui mi- ‘nha mae € meus irmaos. Portanto qualquer que fizer a vontade de Deus, esse € meu irmio, € minha mae.” (Marcos 3.31-33) Mesmo quando Jesus foi interrompido no seu discurso por uma mulher que elogiava Maria por o ter amamentado e dado a luz, Jesus nao elogiou a mulher que assim dissera, Disse a ‘mulher: "Bem-aventurado o ventre que te trou- Xe € 05 peilos em que mamaste! Mas ele disse: “Antes, bem-aventurados 0s que ouvem a pala- vra de Deus © a guardam.” (Lucas 11,27,28) Je- sus assim falando, afirmou que existe mais bem- aventuranga em ouvir a palavra de Deus € guar- di-la do que ter sido filho de Maria. Em outras ocasioes mencionadas na Biblia, onde Maria aparece, notamos o seguinte: 1. Maria, ao receber a noticia de que seria mie do Salvador, pronunciou-se necessitada de um Salvador. “Disse, entao, Maria: A minha ‘engrandece ao Senhor, € © meu espirito se ale- ‘gra em Deus, meu Salvador.” (Lucas 1.46,47) 2, Quando os magos visitaram Jesus, na sua infaincia, dirigiram-se a Jesus, € na0 a Maria, Eo que lemos de Mateus 2.11: °E, entrando na casa, icharam 0 menino com Maria, sua mae, €, pros- trando-se, 0 adoraram,” Como se vé, 05 magos no adoraram Maria, mas adoraram a Jesus. 3. A tltima referéncia biblica de Maria 6a que se vé em Atos 1.14, quando ela se encontrava em onigo, com os demais seguidores de Jesus, “Todos estes perseveravam unanimemente oragao e stiplicas, com as mulheres, e Maria, mae de Jesus, € com seus irmaos.” Fora isso, nada mais se I no livro de Atos, sobre Maria, assim como em todo © restante do Novo Testamento, Titulos e honrarias atribuidas a Jesus Existem cerca de cento e cingitenta titulos dados a Jesus Cristo na Biblia, que os cristaos precisam conhecer. Se nao todos, pelo menos alguns deles devem ser conbecidos. Certamente isso evitard que aceitemos que os titulos atribuidos a Jesus sejam passados para Maria, sua mae, e que podem ser observados no confronto entre Maria e Jesus: CONFRONTO ENTRE POSICAO DE MARIA NA IGREJA CATOLICA E A POSIGAO DA BIBLIA Diz-a Igreja Cat6lica (livro: “Glorias de Mari ‘Santo Afonso Maria de Liguori, versio da 11* edicio italiana pelo Pe. Geraldo Pires de Souza - 3° edicio, Aparecida, SP; Editora Santurio, 1989). “Feliz aquele que se abraca amorosa e confia- ‘damente a essas duas ancoras de salvacio: Jesus ‘© Maria! Nao pereceri eternamente.” (pagina 31) “Paulo, apéstolo de Jesus Cristo... esperanga nossa,” (I'Timéteo 1.1) “E em nenhum outro ha salvagio, porque também debaixo do céu ne- nhum outro nome ha, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.” (Atos 4.12) “Por conseguinte estao sujeitos ao dominio de Maria, 08 anjos, os homens e todas as coisas do céu e da terra.” (pagina 35) je “E sujeitou todas as coisas a seus pés (de Jesus) €, sobre todas as coisas, 0 constituiu ‘como cabeca da igreja, que € 0 seu corpo, a plenitucle daquele que cumpre tudo em todos.” (Efesios 1.21-23) Nao odiamos Maria, mae de Jesus. S6 queremas vé-la no seu proprio lugar, indicado na Biblia. Como poderiamos odiar Maria? E uma acusagao sem fundamenio. Em toda a literatura evangélica sobre a identidade de Maria néio pode ser encontrado algo que possa Jjustificar essa acusa¢ao tao absurda. Amamos Maria como mée de Jesus, conforme apresentada na Biblia. ‘Constituindo © reino de Deus na justica © miseric6rdia, 0 Senhor dividiu: 0 reinado da justica reservou-o para si, e 0 reinado da mise- ia. cedeu a Maria,” “o Eterno Pai deu ao Filho © oficio de julgar e punir, ¢ 4 Mae 0 of cio de socotrer e aliviar os miseraveis. nas 36, 37) Porque mio temos um sumo niio possa compadecer-se das nossas fraquezas porém um que, como nés, em tudo foi tentado, mas sem pecado. Cheguemo-nos, pois, confiadamente ao trono da graga, para que recebamos mise! c6rdia e achemos graca, a fim de sermos socorridos no momento oportuno.” (Hebreus 415,16) Diz a Igreja Catélica: 4. Maria, protetora dos pecadores Pelo que mio ha pecador, nem © maior de todos, que se perca, se Maria o protege.” (pagina 39) Recortamos, pois, € recorrimos sempre & protecio desta duleissima Rainha, se queremos eguramente salvar-nos.” (pagina 41) “Eis aqui como em todas as batalhas com © inferno seremos sempre vencedores se- guramente, se recorrermos 4 Mae de Deus € nossa, dizendo € repetinco: Sob a tua pro- nos refugiamos, 6 santa Mae de Deus! Oh! Quantas vitorias t@m os fiéis alcangado do inferno com o recorrerem a Maria...” (pa- “Portanto, pode também salvar perfeitamen- te os que por ele se chegam a Deus, porquan- to vive sempre para interceder por eles.” (He- breus 7.25) “Todo aquele que o Pai me da viri a mim; e ‘0 que vem a mim de maneira nenhuma o langa- rei fora.” Joao 6.37) Diz a Igreja Catélica: 5. Maria sofreu por nés: ‘Maria, para salvar as néssas almas, sacri- ficou com amor a vida de seu Filho.” ...“Imo- lou a sua alma para a salvacao de muitas almas.” ...°Verdade € que Jesus quis ser 0 Gnico a morrer pela redencio do género hu- ‘mano. Mas viu como Maria desejava arden- temente tomar parte na salvacio dos ho- mens. Decidiu entdo que ela, com o sacri cio e a oferta da vida do seu mesmo Jesus, a salvacao, e deste fae das nossas almas.” cooperasse para a nos modo viesse 4 ser a M (pagina 47) “Mas este, havendo oferecido um tnico sacrificio pelos pecados, assentou-se para sempre & direita de’ Deus,dai por diante es- perando, até que os seus inimigos sejam pos- tos por escabelo de seus pés. Pois com uma 86 oferta tem aperfeigoado para sempre os que estio sendo santificados.” (Hebreus 10.12-14) mos quanto el cc se em algum tempo, continua a Virgem, por impossivel se desse 0 caso de uma mie se esquecer de.um filho, nao € possivel que eu cesse de amar uma alma, de quem sou Mae." (pagina 53) 1 nar Sor “Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a sua vida pelos seus amigos.” (Joao 15.13) | “Ao mestno tempo que 0 Filho agonizava na cruz... | 4 Mie se oferecia aos algozes para dar a vida por | 16s" (paigina 53) “Do emo Pai diz. o Evangelho ‘queamou os homens a ponto de por eles entregar: morte seu Filho Unigenito (Jodo 3.16). O mesmo também ... se pode dizer de Maria: Tanto amou os homens, que por eles entregou seu Filho Unigéni- to.” .."E quando foi que a nds © entregou? Dew-o quando Ihe concedeu licenga para entregarse & ‘more. Deu-o, quando nto defendeu a vida de seu Filho perante 0s juizes, deisando os outros de a de- fender ou por 6clio ou por temor. Pois com certeza as palavras de tho sibia e desvelada Mae teriam cau- sado grande impressio, pelo menos sobre o espitito de Pilatos. F ele nao ousaria condenar & morte um homem, do qual ele proprio reconhecera ¢ ceclara- ‘a inooéncia. Mas, nao; Maria nao quis dizer uma s6 palavra em favor do Filho, por nao impedir a sua ‘morte, da qual dependia a nossa salvagio.”..“Ena0 ‘com suma dor e com intenso amor para conosco, estava sacrificando por nés a vida de seu Filho.” (Piginas 55, 56) "Nao vemos como ela nos amou mais do que todas as criaturas, como entregou por nés seu Filho tinico, a quem amava mais do que a si mesma?" (pagina 57) “figis servos € amantes desta Mie amantissi- mal Sim, porque esta gratissima Rainha nao ad- ite que em amor a vencam os seus devotos servidores.” (pagina 62) *Mas Deus prova 0 seu amor para conosco ‘em que Cristo morreu por nds, sendo nés ainda pecaciores.” (Romanos 5.8) “Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nds; e nds devemos dar a vida pelos irmaos.” (1 Joao 3.16) f “Deus nao destruiu © homem logo apés 0 pe- cado, devido ao singular amor para com esta sua futura filha, Nao Ihe resta a menor diivida de que todas as misericérdias € mercés, em favor dos pecidores na Antiga Lei, s6 Ihes tinham sido feitas por Deus em consideragio desta abengoada Vir- gem.” ..”Procuremos a graga, mas procuremo-la por meio de Maria. Se formos to infelizes, que petdemos a divina graca, procuremos recuperi-la por meio de Maria; porque se a perdemos ela a chou.” ..*Corram, pois, a Maria os pecadores que perderam a graca, porque em seu poder a acha- Ao certamente ..e digam-lhe: Senhora, a coisa achada deve-se restituir a quem perdeu; aquela Braga, que vés achastes, nao é vossa, porque nun- ‘ca.a perdestes; é nossa, porque a perdemos, por isso no-la deveis restituin.” (paginas 74, 75) “Porque a lei foi dada por meio de Moisés; a graga e a verdade vieram por Jesus Cristo” (Joao 117) "Porque a graca de Deus se ha manifestado, trazendo salvacao a todos os homens.” (Tito 2.11) "Os pecadores 56 por intereessio de Mar bem o perdio.” (pigina 76) ... “O Mae de Deus, vossa protegao traz a imonallidade: vassa interces- Sto, a vida.” “Todos os vossos servos aleangam or vossa intercessio a vida da graca e a gloria eterna, Em vos acham os pecadores 0 pero, e os justos a perseveranga e depoisa vida eterna,” “..Nao desconfieis, 6 pecadores ..ainda que tenhais co- metido todos os pecaclos, recomei com sinceridade a Mae de Deus, pois sempre a encontrareis com as ‘mos cheias de misericérclia” ..“Deus promete ga- rantido perdao aos pecadores, quando recorrerem ‘@ Maria para que os reconcilie com o Senhor, € como garantia disso thes da um penhor. Este pe- nhor é, sem divida, Maria Santissima, que nos foi dada como intercessona.” (pagina 77) "Mas, se andarmos na luz, como ele na luz est, temos comunhao uns com 0s outro, & sangue de Jesus seu Filho nos purifica de todo pecado.” (Joao 1.7) “Filhinhos, escrevo-vos porque pelo seu nome vos sto perdoados os pecados.” (I Joao 2.12) Perdao de pecados é obra exclusiva de Jesus “Mas, se andarmos na luz, como ele na luz estd, temos comunbdo uns com os outro, e o sangue de Jesus seu Filho nos purifica de todo pecado.” (Jodo 1.7) “Filbinbos, eSCYEVO-VOS porque pelo seu nome vos sao perdoados os pecados. (1Joao 2.12)

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