Roteiro Do Advento Celebracoes

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 32

Roteiro

do
Advento:
CELE-
BRAÇÕES
EDIÇÃO
Título: Roteiro do advento: celebrações
Editor: Vigararia da Evangelização,
Doutrina da Fé e Catequese
(EMRC / Catequese /
Pastoral Juvenil / Liturgia)
Diocese de Viana do Castelo
Ano: 2015 / 1ª edição
Design: Afonso Designers, Lda

Contactos
Paço Episcopal
Av. Paulo VI, 735 — Darque
4935-058 VIANA DO CASTELO
www.diocesedeviana.pt
ROT E I RO D O A dv e n to

CELEBRAÇÃO
PENITENCIAL
P. 04

CELEBRAÇÃO da
santa unção
P. 18
✤ ROTEIRO DO ADVENTO: CELEBRAÇÕES ✤

ROT E I RO D O A dv e n to

CELEBRAÇÃO
PENITENCIAL

Índice

RITOS INICIAIS....................................................5
F F Saudação.........................................................5
F F Bênção da água.................................................7
F F Aspersão........................................................ 8

CELEBRAÇÃO DA PALAVRA DE DEUS..................... 9


F F Reflexão / Exame de consciência........................11

RITO DA RECONCILIAÇÃO................................... 13
F F Confissão geral dos pecados.............................. 13
F F Confissão e absolvição individual.. ..................... 14
F F Confissão dos pecados E aceitação da penitência.. 15

RITOS DE CONCLUSÃO....................................... 16
F F Bênção solene................................................ 16
F F Envio............................................................ 17

4
✤ DIOCESE DE VIANA DO CASTELO ✤

R I TO S I N IC I A I S

Os penitentes e os sacerdotes reúnem-se, à hora marcada, na igreja,


que deve estar com o mínimo de luz possível. Entretanto, encontra-se
ao fundo da igreja o círio pascal apagado. Os sacerdotes apresentam-se
já revestidos de alva e estola roxa, depois de se terem paramentado na
sacristia da mesma igreja.

Cântico Inicial
Erguei-vos que vem o Senhor — Igreja canta, pág. 76

Sau dação

Terminado o cântico, o presidente da celebração diz:


Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.

Todos fazem o sinal da cruz e respondem:


Ámen.

Depois, o ministro saúda os presentes, dizendo:


A graça e a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo,
o Filho de David, que nos dirige o seu olhar de misericórdia,
estejam convosco.

Todos:
Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo.

Em seguida, o monitor da assembleia introduz a assembleia


no espírito da celebração com estas palavras:
Fomos feitos para viver na Luz. ¶ Mal abrimos os olhos, com os primeiros
raios de sol, tudo recupera o seu sentido na nossa vida: percecionamos
as coisas, as pessoas, tudo o que nos envolve e faz parte do nosso mundo
pessoal e social… movimentamo-nos no espaço, sem atropelos, e intera-
gimos uns com os outros e com o meio que nos serve de casa. ¶ Quando
a noite cai – trazendo consigo o vazio da escuridão – fechamos os nossos
olhos e rendemo-nos ao sono… até voltar a manhã e, com ela, novamente
a luz e um novo dia! ¶ Imagina-te, por uns instantes, privado de luz…

5
✤ ROTEIRO DO ADVENTO: CELEBRAÇÕES ✤

Apaga-se a luz e fica tudo às escuras. Faz-se um instante de silêncio.


Entretanto, prossegue-se a admonição:
Incomoda-nos a escuridão. Sentimo-nos frágeis, inseguros, completa-
mente entregues à mercê do desconhecido. Tudo deixa de ter sentido
para nós: as coisas, as pessoas, os espaços, até agora familiares, deixam
de o ser e convertem-se apenas em imagens que guardamos na mente,
mas não conseguimos situar, com a mesma precisão, no espaço comum…
O cego Bartimeu conhecia bem esta sensação e desejava ardentemente sair
dela. Queria ver a LUZ para poder dar um sentido novo à sua existência!
Sabia que só Jesus, o Filho de David, o poderia ajudar. E Jesus – a LUZ do
Mundo – num belo ato de Amor para diante dele, olha-o e acolhe o seu
pedido: enche os seus olhos de LUZ!

Neste momento, alguém traz o Círio Pascal aceso desde o fundo da


Igreja, colocando-o no respetivo candelabro. Entretanto Canta-se:
Luz terna Suave no meio da Noite – M. Luis

Ao chegar ao local que lhe está destinado, ligam-se as


luzes da igreja. Então, continua a admonição:
Pela primeira vez, o cego vê sem tatear… e o rosto do seu AMIGO é a figura
que surge, em primeiro plano, naqueles olhos habituados à escuridão e à
longa noite que foi a sua vida. ¶ Hoje, Jesus passa, uma vez mais, na nossa
vida. Se reconhecemos, com humildade, as nossas cegueiras, porque
não pedimos: “Jesus… que eu veja!”? ¶ Veremos como a nossa vida se
vai encher de luz… e o nosso coração também!

Todos oram em silêncio durante algum tempo.


A seguir, o ministro conclui, dizendo:
Deus todo-poderoso e cheio de bondade, que nos reunistes em nome do
vosso Filho, para sentirmos a vossa bondade e um auxílio oportuno, abri
os nossos olhos para reconhecermos o mal que fizemos e tocai os nossos
corações para nos aperfeiçoarmos com verdade. ¶ O vosso amor conduza
de novo à unidade aqueles que o pecado dividiu; o vosso poder cure e
fortaleça aqueles que a fragilidade feriu; o vosso Espírito renove para a
vida aqueles que a morte venceu; de modo que, restabelecida em nós a
caridade, brilhe nas nossas ações a imagem do vosso Filho, e a Igreja,
cheia da vossa luz, revele a todas as pessoas Aquele que nos enviastes,
Jesus Cristo, vosso Filho e nosso Senhor, que é Deus convosco na unidade
do Espírito Santo.

Todos:
Ámen.

Cântico:
Senhor Jesus Tu és luz do Mundo – Taizé

6
✤ DIOCESE DE VIANA DO CASTELO ✤

B ê nção da ág ua

Após os ritos anteriores, o sacerdote procede à bênção da


àgua, que depois irá aspergir toda a assembleia.

Celebrante:
Bendito sejais, Deus Pai todo-poderoso,
que criastes a água para purificar e dar vida.

Todos:
Bendito sejais para sempre.

Celebrante:
Bendito sejais, Deus Filho Unigénito, Jesus Cristo,
que do vosso lado fizestes brotar sangue e água,
para que da vossa morte e ressurreição nascesse a Igreja.

Todos:
Bendito sejais para sempre.

Celebrante:
Bendito sejais, Deus Espírito Santo,
que ungistes a Cristo, baptizado nas águas do Jordão,
para que todos fôssemos baptizados em Vós.

Todos:
Bendito sejais para sempre.

Celebrante:
✠Assisti-nos, Senhor, nosso Pai, e santificai esta água, para que os ho-
mens, nela baptizados, sejam limpos do pecado e renasçam para a vida
dos vossos filhos adoptivos.

Todos:
Ouvi-nos, Senhor

Celebrante:
Santificai esta água, para que os homens,
nela baptizados na morte e ressurreição de Cristo,
se tornem semelhantes à imagem do vosso Filho.

Todos:
Ouvi-nos, Senhor.

7
✤ ROTEIRO DO ADVENTO: CELEBRAÇÕES ✤

O celebrante toca na água com a mão direita e continua:


Santificai esta água, para que estes vossos eleitos
renasçam pelo Espírito Santo e façam parte do vosso povo.

Todos:
Ouvi-nos, Senhor.

A s per s ão

Entretanto canta-se:
Vós que fostes batizados em Cristo – F. Santos

A seguir, o ministro conclui, dizendo:


Deus todo-poderoso e cheio de bondade,
que nos reunistes em nome do vosso Filho,
para alcançarmos misericórdia
e a graça de um auxílio oportuno,
abri os nossos olhos
para reconhecermos o mal que fizemos
e tocai os nossos corações
para nos convertermos a Vós, com verdade.
O vosso amor conduza de novo à unidade
aqueles que o pecado desagregou;
o vosso poder cure e fortaleça
aqueles que a fragilidade feriu;
o vosso Espírito renove para a vida
aqueles que a morte venceu;
de sorte que, restabelecida em nós a caridade,
brilhe em nossas obras a imagem do vosso Filho,
e a Igreja, resplandecente da vossa luz,
revele a todos os homens Aquele que nos enviastes,
Jesus Cristo, vosso Filho e nosso Senhor,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

Todos:
Ámen.

8
✤ DIOCESE DE VIANA DO CASTELO ✤

C E L E B R AÇ ÃO DA
PA L AV R A DE DE US

LEITURA I I s 40, 1 - 11

«Preparai o caminho do Senhor»

onsolai, consolai o meu povo, é o vosso Deus quem o diz. Falai ao

C coração de Jerusalém e gritai-lhe: «Terminou a vossa servidão,


estão perdoados os vossos crimes, pois já recebeu da mão do
Senhor o dobro do castigo por todos os seus pecados.»
Uma voz grita: «Preparai no deserto o caminho do Senhor, apla-
nai na estepe uma estrada para o nosso Deus. Todo o vale seja levantado,
e todas as colinas e montanhas sejam abaixadas, todos os cumes sejam
aplanados, e todos os terrenos escarpados sejam nivelados!»
Então a glória do Senhor manifestar-se-á, e toda a gente a há-de
ver ao mesmo tempo. É o Senhor quem o declara. Diz uma voz: «Pro-
clama!»
Respondo: «Que hei-de proclamar?»
«Proclama que toda a gente é como a erva e toda a sua beleza
como a flor dos campos! A erva seca e a flor murcha, quando o sopro do
Senhor passa sobre elas. Verdadeiramente o povo é semelhante à erva. A
erva seca e a flor murcha, mas a palavra do nosso Deus permanece eter-
namente.»
Sobe a um alto monte, arauto de Sião. Grita com voz forte, arauto
de Jerusalém; levanta a voz, sem receio, e diz às cidades de Judá:
«Aí está o vosso Deus! Olhai, o Senhor Deus vem com a força
do seu braço dominador; olhai, vem com o preço da sua vitória, e com
a recompensa antecipada. É como um pastor que apascenta o rebanho,
reúne-o com o cajado na mão, leva os cordeiros ao colo e faz repousar
as ovelhas que têm crias.»
Palavra do Senhor.

Todos:
Graças a Deus.

9
✤ ROTEIRO DO ADVENTO: CELEBRAÇÕES ✤

S A L M O R E S P ON S OR I A L Salmo 120 ( 121 )

Refrão: O nosso auxílio vem do Senhor, que fez o céu e a terra.

Levanto os meus olhos para os montes:


donde me virá o auxílio?
O meu auxílio vem do Senhor,
que fez o céu e a terra.

Não permitirá que vacilem os teus passos,


não dormirá Aquele que te guarda.
Não há-de dormir nem adormecer
Aquele que guarda Israel.

O Senhor é quem te guarda,


o Senhor está a teu lado, Ele é o teu abrigo.
O sol não te fará mal durante o dia,
nem a lua durante a noite.

O Senhor te defende de todo o mal,


o Senhor vela pela tua vida.
Ele te protege quando vais e quando vens,
agora e para sempre.

ALELUIA c f. 2 T im 1, 10

Refrão: Aleluia. Repete-se

Jesus Cristo, nosso Salvador, destruiu a morte


e fez brilhar a vida por meio do Evangelho. Refrão

10
✤ DIOCESE DE VIANA DO CASTELO ✤

E VA NG E L HO M c 10, 46 - 52
«Mestre, que eu veja»
✠Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos

aquele tempo, quando Jesus ia a sair de Jericó com os discípulos

N e uma grande multidão, estava um cego, chamado Bartimeu,


filho de Timeu, a pedir esmola à beira do caminho. Ao ouvir
dizer que era Jesus de Nazaré que passava, começou a gritar: «Jesus, Filho
de David, tem piedade de mim».
Muitos repreendiam-no para que se calasse. Mas ele gritava cada
vez mais: «Filho de David, tem piedade de mim».
Jesus parou e disse: «Chamai-o». Chamaram então o cego e
disseram-lhe: «Coragem! Levanta-te, que Ele está a chamar-te». O cego
atirou fora a capa, deu um salto e foi ter com Jesus.
Jesus perguntou-lhe: «Que queres que Eu te faça?».
O cego respondeu-Lhe: «Mestre, que eu veja».
Jesus disse-lhe: «Vai: a tua fé te salvou».
Logo ele recuperou a vista e seguiu Jesus pelo caminho.
Palavra da Salvação.

Todos:
Glória a Vós, Senhor.

R e f le x ão / E x ame de con s ci ê ncia

No final da escuta da Palavra, pode ser proporcionado um tempo de silêncio


(se for oportuno com música de fundo) e de reflexão, para que se possa fazer
o exame de consciência.

Jesus sai da cidade, segue o caminho com os discípulos e vai para a periferia,
para as margens, para ir ao encontro de quem ainda não o conhece, de quem
está à margem do seu caminho.
FF Procuro o encontro com Deus? Como o tenho feito?
FF Como tenho aprofundado o conhecimento próximo da pessoa de Jesus?
FF Como tenho procurado imitar Jesus na minha vida?
FF O que me afasta de uma vida de discípulo de Jesus e de membro da
comunidade cristã?

Um cego, marginalizado pela sociedade e a pedir esmola, está na beira do


caminho. Contudo, é uma figura com nome de família, com estatuto social.
FF O que me está a impedir de ver o caminho de bem e verdade de Deus
e me coloca fora, à margem?
FF Sou preguiçoso e vivo à custa do trabalho e dos sacrifícios dos outros?
FF Coloco alguém de parte na minha família e na escola?
FF Digo mal dos outros? Falo só dos seus defeitos?

11
✤ ROTEIRO DO ADVENTO: CELEBRAÇÕES ✤

Apesar das cegueiras, este homem coloca todos os meios de que dispõe – neste
caso, a audição – para saber como há-de chegar a Jesus.
FF Sinto vergonha quando me criticam por eu andar na catequese ou
ir à Igreja?
FF Em que posso melhorar para corresponder ao olhar de carinho e amor
de Deus para comigo?
FF Como procuro escutar a sua Palavra, de forma particular, na Eucaristia
de domingo e na catequese?

A multidão assume ora um papel de impedimento para chegar a Jesus, ora


uma oportunidade para chegar até Ele.
FF Tenho atitudes e maus exemplos que impeçam os outros de chegar
a Deus?
FF Sou motivo de tristeza para alguém?
FF O meu comportamento e o meu testemunho de vida é meio para os
outros chegarem a Deus?

O cego insiste, persevera, para alcançar o seu propósito, põe de lado a capa,
que o prendia à sua vida de marginalizado e de pecador, e saltou para ir ao
encontro de Jesus.
FF O que me falta fazer para ter a coragem do cego para tirar a capa,
saltar e ir ter com Jesus?
FF Quando vou ter com Jesus, procuro reconciliar-me com Ele, obtendo
o seu perdão?
FF Quais os meus motivos sinceros no encontro e na relação com Jesus?

Jesus dirige uma palavra de aconchego ao cego e pergunta-lhe o que ele quer.
O cego deseja alcançar a visão.
FF Acolho prontamente os irmãos e sou auxílio para os que necessitam?
FF Sou exemplar na ajuda que dou aos outros para serem melhores?
FF Com que convicção peço para ser curado dos meus defeitos e falhas?

Jesus envia o cego, como sinal do Reino, como testemunha de uma fé profes-
sada e vivida.
FF Que compromisso assumo na minha vida, perante a atitude de um
Deus, que não desiste de me amar?
FF Recebo Jesus, mesmo quando vou à comunhão na Eucaristia, com o
coração devidamente preparado?
FF Como dou testemunho da minha fé em casa, na escola, no grupo de
amigos, nos tempos livres e de diversão?
FF De que modo a minha fé é alegria e bem estar para mim e para os outros?

12
✤ DIOCESE DE VIANA DO CASTELO ✤

R I TO DA R E C ONC I L I AÇ ÃO

C on f i s s ão g eral do s pecado s

A convite do presidente da celebração, todos recitam


em conjunto a fórmula de confissão geral.

Presidente da celebração:
Reconheçamos que somos pecadores,
e oremos uns pelos outros para sermos tocados pelo perdão de Deus.

Todos juntos:
Confesso a Deus todo-poderoso
e a vós, irmãos,
que pequei muitas vezes
por pensamentos e palavras, actos e omissões,
e batendo no peito:
por minha culpa, minha tão grande culpa.
e continuam:
E peço à Virgem Maria,
aos Anjos e Santos,
e a vós, irmãos,
que rogueis por mim a Deus, nosso Senhor.

Presidente da celebração
Deus, todo-poderoso, tenha compaixão de nós,
perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.

Todos:
Ámen.

13
✤ ROTEIRO DO ADVENTO: CELEBRAÇÕES ✤

C on f i s s ão e ab s olv ição i n di v idual

De seguida, os sacerdotes disponíveis para celebrar o sacramento da recon-


ciliação dirigem-se para os lugares que previamente foram escolhidos, as-
segurando-se assim a discrição e prudência requeridas no diálogo entre o
penitente e o sacerdote.

Entretanto canta-se:
Perdoa a o teu Povo – Az. Oliveira
Misericordias Domini – Jacques Berthier (Taizé)

Os penitentes aproximam-se do sacerdote que escolheram e, depois de terem


recebido a devida satisfação, são absolvidos pelo mesmo.

Acol h ime n to do pe n ite n te

Ao aproximar-se o penitente para confessar os seus pecados, o sacerdote


recebe-o com afabilidade e saúda-o com palavras amáveis.

Penitente:
«Jesus, Filho de David, tem piedade de mim».

C on v ite à con f ia nça em De u s

O sacerdote pergunta ao penitente:


«Que queres que Eu te faça?».
Penitente:
«Mestre, que eu veja».
O sacerdote exorta o penitente à confiança em Deus,
com estas palavras ou semelhantes:
A graça do Espírito Santo ilumine o teu coração,
para confessares os teus pecados com toda a confiança,
e sentires a bondade e o perdão do Senhor.
O penitente responde:
Ámen.

14
✤ DIOCESE DE VIANA DO CASTELO ✤

C on f i s s ão do s pecado s E
aceitação da pe n it ê ncia

Oração do pe n ite n te e A b s olv ição

O sacerdote convida o penitente a manifestar o seu arrependimento através


do acto de contrição. Em seguida, o sacerdote, com as mãos estendidas sobre
a cabeça do penitente (ou estendendo, pelo menos, a mão direita), absolve os
pecados do penitente.

P ro c lamaç ão de louvor a Deu s e de s pe di da d o penitente

Depois da absolvição, o sacerdote despede o penitente reconciliado, dizendo:


«Vai: a tua fé te salvou».

P roclamação do lou vor pela mi s eric órdia de De u s

Depois de cada penitente ter celebrado o sacramento da reconciliação, é con-


vidado a aproximar-se do círio pascal, luz que ilumina nas trevas e da água
benta, fonte de vida e sinal do Baptismo (se houver muitas pessoas, este mo-
mento pode omitir-se, fazendo a oração que se segue no próprio lugar). Nesse
momento, o penitente dá graças a Deus pelo dom da misericórdia recebido e por
prosseguir novamente o caminho de comunhão com Deus, com uma renovada
limpidez do olhar. Terminada a oração, o penitente acende uma pequena vela
no Círio Pascal.

Ó água admirável, fonte de vida,


tu me acolhes na fresca e vital fragrância
do princípio da criação
e, mesmo sentado à margem do caminho,
tu me restituis à vida de comunhão com Deus.
Tu purificas a dor e o sofrimento,
a dúvida e o ódio,
vertendo-os em paz, consolação e júbilo.
De ti me aproximo, sedento,
gritando para que sejas derramada de novo
sobre mim, filho amado e de pecador perdoado.

Ó luz de fulgurante esplendor,


acolhimento, ternura e suavidade,
tu abres os meus olhos para novos horizontes,
libertas-me dos fardos penosos
e iluminas os meus passos, lentos,
sempre que volto para o caminho,
envolvendo-me na perseverança
de saltar confiante para o teu regaço,
ó luz ressuscitada e ressuscitadora.
15
✤ ROTEIRO DO ADVENTO: CELEBRAÇÕES ✤

R I TO S DE C ONC L US ÃO

Depois de todos os penitentes terem celebrado o sacramento da reconciliação e


louvado a Deus no seu íntimo, o presidente da celebração conclui:
Oremos:
Senhor Deus, fonte e origem da luz eterna, infundi no coração dos fiéis
a claridade da luz que não tem ocaso, para que todos nós, iluminados no
vosso templo santo pelo esplendor destas luzes, mereçamos chegar um
dia à luz da vossa glória. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que
é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

B ê nção s ole n e

Sacerdote:
O Senhor esteja convosco.

Todos:
Ele está no meio de nós.

A seguir, o sacerdote abençoa todos os fiéis, dizendo:


Abençoe-nos o Pai, que nos criou para a vida eterna.

Todos:
Ámen.

Presidente:
O Filho nos conceda a salvação,
Ele que por nós morreu e ressuscitou.

Todos:
Ámen.

16
✤ DIOCESE DE VIANA DO CASTELO ✤

Presidente:
O Espírito Santo nos santifique,
Ele que foi enviado aos nossos corações
e nos guiou para o bom caminho.

Todos:
Ámen.

Presidente:
Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai, Filho e ✠ Espírito Santo.

Todos:
Ámen.

E n v io

Por fim, o presidente despede a assembleia, dizendo:


O Senhor perdoou os nossos pecados.
Ide em paz e o Senhor vos acompanhe.

Todos:
Graças a Deus.

Cântico
Hino do Ano da Misericórdia

17
✤ ROTEIRO DO ADVENTO: CELEBRAção da santa unção ✤

ROT E I RO D O A dv e n to

CELEBRAÇÃO DA
SANTA UNÇÃO

Índice

Ritos Iniciais.................................................. 19
F F Ato Penitencial............................................... 19

Rito de Aspersão............................................ 20
F F Bênção da água............................................... 20
F F Aspersão....................................................... 21
F F Meditação . . .................................................... 24
F F Preces........................................................... 24
F F Bênção do Óleo . . ............................................. 25

Santa Unção .................................................. 26

rito da Comunhão......................................... 28

18
✤ DIOCESE DE VIANA DO CASTELO ✤

R ito s I n iciai s

Ao aproximar-se do doente, o sacerdote, vestido de forma adequada à


dignidade deste sagrado ministério, saúda o doente e as outras pessoas
presentes com amabilidade, usando, se as circunstâncias o aconselharem,
a fórmula seguinte:

Cântico de entrada:
O Senhor é a força do Seu Povo — Igreja canta, pág. 506

Terminado o cântico, o presidente da celebração diz:


Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.

Todos fazem o sinal da cruz e respondem:


Ámen.

Depois, o ministro saúda os presentes, dizendo:


A graça e a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo,
o Filho de David, que nos dirige o seu olhar de misericórdia,
estejam convosco.

Todos:
Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo.

Ato P e n ite ncial

19
✤ ROTEIRO DO ADVENTO: CELEBRAção da santa unção ✤

R ito de A s per s ão

Lembre-nos esta água o Baptismo que recebemos, e recorde-nos Jesus


Cristo que nos remiu com a sua paixão e ressurreição.

B ê nção da ág ua

O sacerdote procede à bênção da água, que depois irá aspergir toda a assembleia.

Celebrante:
Bendito sejais, Deus Pai todo-poderoso,
que criastes a água para purificar e dar vida.

Todos:
Bendito sejais para sempre.

Celebrante:
Bendito sejais, Deus Filho Unigénito, Jesus Cristo,
que do vosso lado fizestes brotar sangue e água,
para que da vossa morte e ressurreição nascesse a Igreja.

Todos:
Bendito sejais para sempre.

Celebrante:
Bendito sejais, Deus Espírito Santo,
que ungistes a Cristo, baptizado nas águas do Jordão,
para que todos fôssemos baptizados em Vós.

Todos:
Bendito sejais para sempre.

Celebrante:
Assisti-nos, Senhor, nosso Pai, e ✠santificai esta água,
para que os homens, nela baptizados, sejam limpos do pecado
e renasçam para a vida dos vossos filhos adoptivos.

Todos:
Ouvi-nos, Senhor

20
✤ DIOCESE DE VIANA DO CASTELO ✤

Celebrante:
Santificai esta água, para que os homens,
nela baptizados na morte e ressurreição de Cristo,
se tornem semelhantes à imagem do vosso Filho.

Todos:
Ouvi-nos, Senhor.

O celebrante toca na água com a mão direita e continua:


Santificai esta água, para que estes vossos eleitos
renasçam pelo Espírito Santo e façam parte do vosso povo.

Todos:
Ouvi-nos, Senhor.

A s per s ão

Entretanto canta-se:
Vi a fonte de Água Viva – Az. Oliveira (Igreja Canta, pág 316)

O sacerdote conclui:
Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós,
Nos purifique dos nossos pecados
e nos conduza à vida eterna.

Todos:
Amen.

Depois, com estas palavras ou outras semelhantes, dirige-se aos presentes:


Senhor, Jesus Cristo, que dissestes por meio do vosso Apóstolo Tiago:
«Algum de vós está doente? Chame os presbíteros da Igreja para que
orem sobre ele, ungindo-o com o óleo em nome do Senhor. A oração
da fé salvará o doente e o Senhor o confortará, e, se tiver pecados, ser-
lhe-ão perdoados», em obediência à vossa palavra, nós Vos pedimos que
estejais presente no meio daqueles que estão reunidos em vosso nome
e que guardeis benignamente com a vossa misericórdia o nosso irmão
N . (e os outros enfermos aqui presentes). Vós que sois Deus, com o Pai, na
unidade do Espírito Santo.

Todos:
Amen.

21
✤ ROTEIRO DO ADVENTO: CELEBRAção da santa unção ✤

L eitura da Sagra da E s c ritura Ac to s 3, 1 - 1 0

«Em nome de Jesus, levanta-te e anda»


Leitura dos Actos dos Apóstolos

aqueles dias, Pedro e João subiam ao templo, para a oração

N das três horas da tarde. Trouxeram então um homem, coxo


de nascença, que todos os dias colocavam à porta do templo,
chamada Porta Formosa, para pedir esmola aos que entravam. Ao ver Pedro
e João, que iam a entrar no templo, pediu-lhes esmola. Pedro, juntamente
com João, olhou fixamente para ele e disse-lhe: «Olha para nós.»
Ele olhava atentamente para Pedro e João, esperando receber
deles alguma coisa. Pedro disse-lhe: «Não tenho ouro nem prata, mas
dou-te o que tenho: em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te
e anda.»
E, tomando-lhe a mão direita, levantou-o. Nesse instante forta-
leceram-se-lhe os pés e os tornozelos, levantou-se de um salto, pôs-se de
pé e começou a andar; depois entrou com eles no templo, caminhando,
saltando e louvando a Deus.
Toda a gente o viu caminhar e louvar a Deus e, sabendo que era
aquele que costumava estar sentado, a mendigar, à Porta Formosa do tem-
plo, ficaram cheios de admiração e assombro pelo que tinha acontecido.

Palavra do Senhor.

Salmo 6 , 2 - 4 a . 4 b - 6, 9 - 10

Refrão:
Tende compaixão de mim, Senhor, porque estou doente.

Senhor, não me repreendais na vossa ira


nem me castigueis na vossa indignação.
Tende compaixão de mim, Senhor, porque estou doente,
curai-me, pois se desconjuntam os meus ossos.
A minha alma está muito perturbada.

Voltai, Senhor, salvai a minha vida,


curai-me pela vossa bondade.
No seio da morte ninguém se lembra de Vós.
Quem Vos poderá louvar na mansão dos mortos?

Afastai-vos de mim, vós que fazeis o mal,


porque o Senhor atendeu às minhas lágrimas.
O Senhor ouviu a minha súplica,
o Senhor acolheu a minha prece.

22
✤ DIOCESE DE VIANA DO CASTELO ✤

Ac lamaç ão ao E vangelho M t 8, 17

Cristo tomou sobre Si as nossas enfermidades e carregou as nossas dores.

E vangelho M t 8, 14 - 17

«Tomou sobre Si as nossas enfermidades»


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus.

aquele tempo, ao entrar Jesus em Cafarnaum, aproximou-se

N d’Ele um centurião, que Lhe suplicou, dizendo: «Senhor,


o meu servo jaz em casa paralítico e sofre horrivelmente».
Disse-lhe Jesus: «Eu irei curá-lo».
Mas o centurião respondeu-Lhe: «Senhor, eu não sou digno de
que entres em minha casa; mas diz uma só palavra e o meu servo ficará
curado. Porque eu, que não passo dum subalterno, tenho soldados sob
as minhas ordens: digo a um ‘Vai’ e ele vai; a outro ‘Vem’ e ele vem; e ao
meu servo ‘Faz isto’ e ele faz».
Ao ouvi-lo, Jesus ficou admirado e disse àqueles que O seguiam:
«Em verdade vos digo: Não encontrei ninguém em Israel com tão grande
fé. Por isso vos digo: Do Oriente e do Ocidente virão muitos sentar-se à
mesa, com Abraão, Isaac e Jacob, no reino dos Céus, enquanto os filhos
do reino serão lançados nas trevas exteriores, onde haverá choro e ranger
de dentes».
Em seguida, Jesus disse ao centurião: «Vai para casa. Seja feito
como acreditaste». E naquela hora o servo ficou curado. Jesus entrou na
casa de Pedro e viu que a sogra dele estava de cama, com febre. Tocou-lhe
na mão e a febre passou-lhe; ela então levantou-se e começou a servi-l’O.
Ao cair da tarde trouxeram-Lhe muitos possessos. Jesus expulsou
os espíritos com uma palavra e curou todos os doentes. Assim se cumpria
o que o profeta Isaías anunciara, dizendo: «Ele tomou sobre Si as nossas
enfermidades e suportou as nossas doenças».

Palavra da salvação.

23
✤ ROTEIRO DO ADVENTO: CELEBRAção da santa unção ✤

M editação

«Estar doente ou enfermo não tem de ser, sempre e necessariamente,


só um mal. Há quem, na doença, adquira uma maior consciência da sua
condição humana, por natureza frágil, caduca, limitada; e, pela depen-
dência em que cai, passe a apreciar muito mais o valor da amizade e da
solidariedade; e, devido ao muito que então recebe dos outros, viva a
doença como uma especial ocasião para também se dar, ao menos com
um sorriso, uma palavra de gratidão; há quem, enfim, na doença obtenha
a graça de encontrar Deus ou de fortalecer a fé n’Ele. Ou seja, a doença,
sem deixar de ser um mal a combater com todos os meios, pode dar um
sentido novo à nossa vida, torná-la mais autêntica à semelhança do que
aconteceu com Cristo e levados pela força do amor misericordioso que
Ele quer transmitir a quem a Ele se confia».
D. Anacleto Oliveira, Carta Pastoral «Sede Misericordiosos», nº 25.

«Dos efeitos deste sacramento (Santa Unção), pedidos pelo ministro


durante a Unção, fala-nos (…) S. Tiago: A oração da fé salvará o doente e
o Senhor o confortará, e, se tiver pecados, ser-lhe-ão perdoados. De que
salvação se trata? Corporal ou espiritual? (…) A separação não tem sentido.
É excluída pela união intrínseca entre todas as dimensões do nosso ser; é
excluída pelas curas realizadas por Jesus, que exige ou pressupõe sempre
a fé; e é excluída agora pelo verbo “salvar” que, na tradição bíblica, se
aplica à libertação tanto da doença como do pecado. Portanto, uma li-
bertação total. Ou dito de outro modo: a paz em todas as suas dimensões,
de harmonia com Deus, com os outros e connosco próprios».
D. Anacleto Oliveira, Carta Pastoral «Sede Misericordiosos», nº 29.

P rece s

Irmãos, com a oração da nossa fé peçamos ao Senhor pelo nosso irmão


N. e imploremos humildemente:
— Visitai-o, Senhor, com a vossa misericórdia
e confortai-o com a Santa Unção.
Todos: Ouvi-nos, Senhor.
— Livrai-o de todo o mal.
Todos: Ouvi-nos, Senhor.
— Aliviai os sofrimentos de todos os doentes.
Todos: Ouvi-nos, Senhor.
— Ajudai os que tratam dos doentes.
Todos: Ouvi-nos, Senhor.
— Livrai-o do pecado e de toda a tentação.
Todos: Ouvi-nos, Senhor.
— Concedei vida e saúde àquele a quem,
em vosso nome, impomos as mãos.
Todos: Ouvi-nos, Senhor.
24
✤ DIOCESE DE VIANA DO CASTELO ✤

B ê nção do Óleo

Quando o sacerdote tiver de benzer o Óleo dentro


do rito, procede assim para a bênção:
Oremos.
Senhor nosso Deus, Pai de toda a consolação, que por vosso Filho quisestes
aliviar as dores dos enfermos, atendei com bondade a oração da nossa fé.
Enviai do céu o Espírito Santo Consolador sobre este óleo que vos dignastes
produzir da árvore para refazer as forças do corpo humano. Com a vossa
✠bênção, sirva a quantos forem com ele ungidos de auxílio do corpo,
da alma e do espírito, para alívio de todas as dores, fraquezas e doenças.
Seja para nós, Senhor, por vossa bênção, óleo santo, em nome de Nosso
Senhor Jesus Cristo, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

Todos:
Amen.

Se o Óleo já tiver sido benzido, diz a oração de


acção de graças sobre o mesmo Óleo:

— Bendito sejais, Senhor, Pai omnipotente,


que por amor de nós e pela nossa salvação
enviastes ao mundo o vosso Filho.
Todos: Bendito sejais, Senhor.
— Bendito sejais, Senhor, Filho Unigénito,
que, tendo descido à nossa humanidade,
quisestes dar remédio às nossas enfermidades.
Todos: Bendito sejais, Senhor.
— Bendito sejais, Senhor, Espírito Santo Consolador,
que, com o vosso poder,
continuamente nos dais coragem
para suportarmos as enfermidades do nosso corpo.
Todos: Bendito sejais, Senhor.
O vosso servo, Senhor,
que é ungido na fé com este Óleo santo,
mereça ser consolado nas suas dores
e confortado nas suas enfermidades.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

Todos:
Amen.

25
✤ ROTEIRO DO ADVENTO: CELEBRAção da santa unção ✤

Sa n ta U nção

Depois, o sacerdote toma o santo Óleo e unge o doente


na fronte e nas mãos, dizendo uma só vez:
Por esta santa Unção
e pela sua infinita misericórdia,
o Senhor venha em teu auxílio
com a graça do Espírito Santo

Todos: Amen.

para que, liberto dos teus pecados, Ele te salve


e, na sua bondade, alivie os teus sofrimentos.

Todos: Amen.

Depois diz a oração:


Oremos.
Cristo, Redentor do mundo,
nós Vos pedimos:
curai pela graça do Espírito Santo
a fraqueza deste doente,
sarai as suas feridas,
perdoai os seus pecados,
tirai-lhe todas as dores da alma e do corpo
e restituí-lhe, por piedade,
a plena saúde interior e exterior,
para que, restabelecido graças à vossa misericórdia,
retome as anteriores ocupações.
Vós que sois Deus com o Pai
na unidade do Espírito Santo.

Todos:
Amen.

Cântico: Receberam a bênção do Senhor – F. Silva — Igreja canta – pág. 540


ou
O Senhor Salvou-me — C. Silva

26
✤ DIOCESE DE VIANA DO CASTELO ✤

Outras orações adaptadas às diversas circunstâncias do doente:

Para uma pe s s oa de i da de avanç a da

Olhai benignamente, Senhor, para o vosso servo sob o peso da idade,


que implora a vossa graça por esta santa Unção, para alcançar a saúde
da alma e do corpo: confortai-o com a plenitude do vosso Espírito para
que permaneça forte na fé e firme na esperança, dê a todos testemunho
da sua paciência e manifeste na alegria o vosso amor.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus
convosco na unidade do Espírito Santo.

Para quem e s tá em gran de perigo

Senhor, nosso Deus, Redentor de todos os homens, que na vossa Paixão


suportastes as nossas dores e sofrestes as nossas enfermidades, nós Vos
pedimos humildemente pelo nosso irmão doente N . , para que, redimido
por Vós, lhe levanteis o ânimo com a esperança da salvação e Vos digneis
ampará-lo no corpo e na alma.
Vós que sois Deus com o Pai na unidade do Espírito Santo.

Para aquele que re c e b e a U nç ão e o V i átic o

Senhor, nosso Deus, Pai de misericórdia e consolador dos aflitos, olhai


benignamente para o vosso servo N . que põe em Vós a sua confiança. Pela
graça da santa Unção, aliviai-o das angústias que o oprimem, e fazei que,
reconfortado com o Corpo e Sangue do vosso Filho, receba o Viático para
chegar à vida eterna.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus
convosco na unidade do Espírito Santo.

Para um agoni z ante

Pai clementíssimo, que sois conhecedor de toda a boa vontade, que


sempre perdoais os pecados e nunca negais o perdão a quem Vo-lo pede,
tende compaixão do vosso servo N . que se debate em extrema agonia,
para que, ungido com a santa Unção e ajudado com as orações da nossa fé,
seja aliviado no corpo e na alma, e, implorando o perdão dos pecados,
seja fortalecido com o dom do vosso amor.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que, vencendo a morte, nos abriu
as portas da eternidade, e é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

Todos:
Amen.

27
✤ ROTEIRO DO ADVENTO: CELEBRAção da santa unção ✤

rito da C om u n h ão

O sacerdote introduz a oração com estas palavras ou outras semelhantes:


Num só coração e numa só alma,
ousamos dizer como o Senhor nos ensinou:

E todos continuam:
Pai nosso, que estais nos céus,
santificado seja o vosso nome;
a nós o vosso reino;
seja feita a vossa vontade
assim na terra como no céu.
O pão nosso de cada dia nos dai hoje;
perdoai-nos as nossas ofensas,
assim como nós perdoamos
a quem nos tem ofendido;
e não nos deixeis cair em tentação;
mas livrai-nos do mal.

Então o sacerdote, apresentando o Santíssimo Sacramento, diz:


Felizes os convidados para a Ceia do Senhor.
Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.

Todos dizem uma só vez:


Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada,
mas dizei uma palavra e serei salvo.

Cântico para Comunhão


1. Ó Senhor eu Creio – H. Faria (Igreja Canta, pág. 508)
2. Eu estou á porta e Chamo – F. Silva (Igreja Canta, Pág, 78)
3. Eu vim Para que tenham vida – F. Silva (Igreja Canta, Pág. 445)
4. Povos que caminhais – J. Santos (Igreja Canta, Pág. 96)

O sacerdote aproxima-se do doente e, mostrando-


-lhe o Santíssimo Sacramento, diz:
O Corpo de Cristo

28
✤ DIOCESE DE VIANA DO CASTELO ✤

O doente responde:
Amen.

E comunga.
Acabada a distribuição da Comunhão, o ministro faz a
purificação do costume. Entretanto, segundo as circunstâncias,
pode observar-se por algum tempo o silêncio sagrado.
Depois, o sacerdote diz a oração de conclusão:
Oremos.
Deus eterno e omnipotente,
nós Vos pedimos, cheios de confiança,
que o Santíssimo Corpo (Santíssimo Sangue)
de Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que estes nossos irmãos receberam,
seja remédio de vida eterna
para o seu corpo e para a sua alma.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

O rito termina com a bênção do sacerdote:


Deus Pai te conceda a sua bênção
Todos: Amen.
Jesus Cristo, Filho de Deus
te dê a saúde do corpo e da alma
Todos: Amen.
O Espírito Santo te ilumine hoje e sempre com a sua luz.
Todos: Amen.
E a vós todos, aqui presentes,
abençoe Deus todo-poderoso,
Pai, Filho + e Espírito Santo.
Todos: Amen.

Cântico final:
Hino do Ano da Misericórdia

29
✤ ROTEIRO DO ADVENTO: CELEBRAÇÕES ✤

30
✤ DIOCESE DE VIANA DO CASTELO ✤

31

Você também pode gostar