2004 - Prova N4
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Em nome da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) damos os nossos parabéns para você.
Certamente você já está ganhando ao participar desta Olimpíada, pois para tanto você se preparou, ou seja,
você observou o céu mais atentamente, leu e estudou, e quem estuda está sempre ganhando. Gostaríamos que
você prestasse muita atenção nos enunciados das questões, pois eles geralmente possuem informações que
ajudam você a responder à própria questão ou então, outras questões da prova. Porém, mais importante do
que ajudar você a responder as questões da OBA, os enunciados possuem informações e novidades as quais
gostaríamos que você conhecesse. Por isso leia e releia atentamente e sem pressa os enunciados. Algumas
questões têm uma pequena “introdução teórica” que chamamos de “comentários”, dentro dos quais estão
quase todas as informações necessárias para responder às questões, as quais, em geral são simples, apesar dos
enunciados parecerem longos.
Boa Olimpíada!
Questão 1) (1 ponto) Esta é para “esquentar os motores” Mas tome cuidado....
Pergunta 1a ) (0,5 ponto): Qual das duas figuras abaixo melhor ilustra o movimento da Terra (translação) ao
redor do Sol? A da esquerda ou a da direita? Leia o item b desta questão primeiro!!
Resposta 1a): 1a) – Nota obtida: _____
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Sol Terra Sol
Terra
1b) (0,5 ponto Escreva CERTO ou ERRADO na frente de cada afirmação abaixo. (Cada item correto vale
0,1 ponto). 1b) – Nota obtida: _____
Se a Terra passasse bem perto do Sol e depois bem longe dele conforme mostra a figura da
direita, então teríamos que ver o tamanho do Sol ora bem GRANDE e ora bem pequeno.
Se a Terra passasse bem perto do Sol conforme mostra a figura da direita do item a, então
haveria um verão muito quente em toda a Terra na mesma época.
Se a Terra passasse bem pertinho do Sol conforme mostra a figura da direita da do item a, então
haveria uma ENORME maré devido ao Sol uma vez por ano.
Se a Terra passasse bem longe do Sol conforme mostra a figura da direita do item a, então
haveria um intenso inverno em TODO o planeta Terra.
Como a Terra gira ao redor do Sol conforme a figura da esquerda, então sempre vemos o Sol do
mesmo tamanho e nunca há uma maré gigantesca devido ao Sol.
Pergunta: Desenhe na figura ao lado da questão 2, o Cruzeiro do Sul onde ele vai estar 3 horas depois, 6 horas
depois e 9 horas depois da primeira observação retratada na figura ao lado. Não esqueça de escrever qual é a
figura correspondente a 3 horas depois, 6 horas depois e 9 horas depois da observação inicial que já está
retratada na figura acima.
(0,3 ponto para cada desenho correto. Acertando os 3 ganha 1,0) 2) - Nota obtida: _____
Questão 3) Comentário: Você com certeza acertou a primeira questão porque sabe que as estações do Ano são
devidas ao fato da Terra ter o seu eixo de rotação inclinado com relação à perpendicular ao plano de sua órbita
e, assim, à medida em que a Terra se movimenta ao redor do Sol ela vai sendo iluminada diferentemente a cada
dia. É por isto que a duração do tempo em que temos o Sol acima do horizonte varia de dia para dia. Por outro
lado, imagine agora que você finque um pilar em um lugar que receba diretamente a luz do Sol ao longo do dia.
O Sol nasce a leste. Logo, sua sombra estará apontando para o oeste. E ela será, naquele instante, a maior do
dia, somente igual à de quando o Sol está se pondo a oeste e, portanto, a sombra do pilar aponta para o leste.
Chamamos de hora solar verdadeira aquela que corresponde à exata posição do Sol. Meio dia solar verdadeiro,
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por exemplo, é quando o Sol está no ponto
mais alto de sua trajetória ao longo do dia e,
portanto, sobre o chamando meridiano do
lugar, plano vertical norte-sul. No mapa ao
lado temos o Brasil, algumas cidades, o
equador e o Trópico de Capricórnio .
Pergunta 3b) (0,2 ponto) Em que capital, neste dia, não há sombra do Sol
ao meio dia solar verdadeiro? Explique.
Pergunta 4b)(0,5 ponto) Um satélite geoestacionário é aquele que está numa órbita a uma distância tal que seu
período é da mesma duração do dia terrestre. Se você acertou o item acima, você encontraria um valor de
aproximadamente 42.000 km para esta distância. Esta é a altura correta de um satélite geoestacionário medida
a partir da superfície terrestre? Por quê? Em caso negativo, como você obteria a resposta correta?
Resposta 4b):
Questão 5) Comentário Uma das maiores lendas da História da Ciência é a da maçã que teria caído sobre a
cabeça de Sir Isaac Newton (1643-1727) e com isto ele teria tido a brilhante idéia de que a mesma força que
age fazendo com que qualquer objeto com massa caia em direção ao solo na Terra é aquela que mantém a Lua
em órbita da Terra, ou, ainda, a Terra e os planetas ao redor do Sol. Newton estabeleceu isto na lei que ficou
conhecida como Lei da Gravitação Universal. Segundo esta lei, a força da gravidade (que podemos representar
por FG) entre dois corpos (cujas massas podemos representar por M e m) é proporcional por uma constante (que
aqui iremos representar por G) à razão entre o produto das duas massas envolvidas e o quadrado da distância
entre os dois corpos. Assim, podemos escrever
FG = G Mm / R2.
Sobre a superfície da Terra, a força gravitacional varia muito pouco porque as pequenas diferenças de diâmetro
da Terra (por exemplo, entre os pólos e o equador) e as proporcionadas pelo relevo (entre o nível do mar e o
topo de uma montanha, por exemplo) e ainda aquelas produzidas pelo próprio movimento de rotação da Terra
são muito pequenas quando comparadas à distância entre estes diferentes ponto e o centro da Terra (a partir de
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onde é medida a força gravitacional). Assim, a grosso modo, escrevemos que, na proximidade da superfície da
Terra, a força da gravidade imprime uma aceleração (g) a um corpo de massa (m) dada por
g = G MT/ (R T ) 2
onde por MT representamos a massa da Terra e por R T a distância média de seu centro até a sua superfície.
Quando falamos do peso de alguma coisa, falamos de quanto um corpo é atraído na superfície de um outro. A
Lua por ter menor massa que a Terra e apesar de ser menor que a Terra, a atração gravitacional em sua
superfície é menor do que sobre a superfície da Terra e por isso, os astronautas, quando estiveram lá andavam o
faziam aos pulinhos. Mais comumente “sentimos” o peso de alguma coisa quando tentamos levantar esta coisa,
por exemplo. Isto porque estamos tentando, com nosso esforço, nos opormos à atração que a Terra exerce.
Depois de termos explicado isto tudo, vamos fazer uma pergunta bem fácil e outra nem tanto. A bola ao lado
representa o planeta Terra. Sobre ela estão representadas quatro pessoas. Uma está no pólo norte (ponto A),
outra no pólo Sul (ponto C), uma no Brasil (ponto B) e outra na Nova Guiné (ponto D). Cada pessoa segura
uma pedra na mão e todas vão soltá-las no mesmo instante.
Pergunta 6a) (0,5 ponto): Calcule a quantidade total de energia produzida pelo Sol a cada segundo.
Resposta 6a):
Pergunta 6b) (0,5 ponto): Calcule quantos átomos de Hélio são produzidos pelo Sol a cada segundo.
Resposta 6b):
Questão 7) Comentário: Agora que você já sabe a razão das estrelas terem brilho próprio e dos planetas não,
vamos falar do brilho das estrelas. Para isto temos de falar ainda de uma das maiores harmonias já vistas entre
matemática e natureza: é a escala logarítmica. Um exemplo desta harmonia é exatamente como foi constituída
a escala de magnitudes das estrelas, isto é, a diferença de brilho que nós percebemos entre as estrelas é
exatamente logarítmica. Ela foi constituída primeiramente por Hiparco (190 a.C. - 120 a.C.) que criou seis
classes de brilho das estrelas que ele podia ver então, a olho nu. Historicamente, os logaritmos foram muito
utilizados antes da invenção das calculadoras. Eles facilitavam enormemente os cálculos, pois como a soma do
logaritmo de dois números resulta no logaritmo do produto destes dois números (e, é claro, a diferença do
logaritmo de quaisquer dois números resulta no logaritmo da divisão entre eles), bastava ter uma tabela de
logaritmos para tornar imensas e complicadas contas de multiplicação e divisão em fáceis contas de soma e
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subtração. Os avanços das grandes navegações muito devem aos logaritmos, pois facilitaram imensamente os
trabalhos dos navegadores no cálculo de suas rotas, baseados também na posição das estrelas no céu. A escala
de Hiparco foi adotada e só muito tempo depois é que perceberam sua propriedade logarítmica, que estava na
verdade baseada na resposta logarítmica do olho humano ao brilho dos objetos. Com o passar do tempo, os
astrônomos foram percebendo que o brilho de uma estrela poderia ser maior do que o de outra estrela pela
combinação de brilho intrínseco e distância. Logo ocorreu a idéia de que se poderia construir uma escala
absoluta de luminosidade. Assim se definiu a magnitude absoluta. A magnitude absoluta M de uma estrela é
definida como sendo a magnitude aparente que essa estrela teria se estivesse colocada a uma distância padrão.
Essa distância foi escolhida como sendo de 10 parsec (parsec é a unidade de distância astronômica
correspondente ao arco de 1 segundo de paralaxe à distância de 1 unidade astronômica, equivalente a 3,085678
x 1013 km ou 206264,806 vezes a distância média da Terra ao Sol.) A magnitude absoluta do Sol é 4,84,
motivo pelo qual costuma-se dizer que o Sol é uma estrela de 5ª grandeza. Assim, você já percebeu que a
escala de magnitudes é construída de forma tal que quanto menor a magnitude mais brilhante é a estrela.
Pergunta 7a) (0,5 ponto): Pólux, um dos "gêmeos" da constelação do mesmo nome, tem magnitude aparente
1,6 e está a 12 parsec de distância. Betelgeuse, a estrela que fica no ombro direito de Órion, tem magnitude
aparente 0,41. As duas estrelas têm a mesma magnitude absoluta. A distância de Betelgeuse até nós é maior ou
menor do que a de Pólux ? Explique a sua resposta.
Resposta 7a):
Pergunta 7b) (0,5 ponto): Duas estrelas possuem a mesma magnitude aparente. Uma é uma Anã Branca. A
outra uma estrela tipo solar. Qual a estrela mais próxima? Explique a sua resposta.
Resposta 7b):
Questão 8) (1,0 ponto) Comentário: Uma revolução da Astronomia foi exatamente a possibilidade de análise
da luz recebida das estrelas e com isto podermos saber, por exemplo, quais elementos químicos estão presentes
em sua atmosfera. Chamamos de espectro de uma estrela à decomposição da luz de uma estrela ao fazer esta
luz passar por um prisma, por exemplo. Já há muito tempo a classificação espectral se baseia na variação da
temperatura superficial das estrelas. Ao se arranjar os grupos formados na classificação inicial segundo este
novo critério de temperatura, os tipos espectrais se distribuíram da seguinte maneira: O, B, A, F, G, K, M onde
o tipo O corresponde às estrelas mais quentes, e as do tipo M, às mais frias. Este sistema é comumente
chamado de sistema MKK (Morgan, Keenan e Kelman) de classificação espectral. As sete letras acima formam
o núcleo da classificação que é composta ao todo por treze letras. Cada tipo espectral é ainda subdividido em
dez partes e são denominados por números arábicos (e.g.: A3, K7, M1). O Diagrama de Hertzsprung Russell,
conhecido como diagrama HR, foi construído independentemente pelo dinamarquês Ejnar Hertzsprung (1873-
1967), em 1911, e pelo americano Henry Norris Russell (1877-1957), em 1913, como uma relação existente
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entre a luminosidade de uma estrela e sua temperatura superficial. Hertzsprung descobriu que estrelas da
mesma cor podiam ser divididas entre luminosas, que ele chamou de gigantes, e estrelas de baixa
luminosidade, que ele chamou de anãs. Desta forma, o Sol e a estrela Capela têm a mesma classe espectral, isto
é, a mesma cor, mas Capela, uma gigante, é cerca de 100 vezes mais luminosa que o Sol. Tanto a luminosidade
(ou magnitude absoluta) como a temperatura superficial de uma estrela, são características facilmente
determináveis para estrelas de distâncias conhecidas: a primeira pode ser encontrada a partir da magnitude
aparente, e a segunda a partir de sua cor ou tipo espectral. Nesses diagramas é adotada a convenção de que a
temperatura cresce para a esquerda, e a luminosidade para cima. A primeira coisa que se nota em um diagrama
HR, é que as estrelas não se distribuem igualmente nele, mas se concentram em algumas partes. A maior parte
das estrelas está na assim chamada seqüência principal. O fator que determina onde uma estrela se localiza na
seqüência principal é a sua massa: estrelas mais massivas são mais quentes e mais luminosas. As estrelas da
seqüência principal têm, por definição, classe de luminosidade V, e são chamadas de anãs. Um número
substancial de estrelas também se concentra acima da seqüência principal, na região superior direita (estrelas
frias e luminosas). Essas estrelas são chamadas gigantes, e pertencem à classe de luminosidade II ou III. Bem
no topo do diagrama existem algumas estrelas ainda mais luminosas: são chamadas supergigantes, com classe
de luminosidade I. Finalmente, algumas estrelas se concentram no canto inferior esquerdo (estrelas quentes e
pouco luminosas): são chamadas anãs brancas. Apesar do nome, essas estrelas na verdade cobrem um intervalo
de temperatura e cores que abrange desde as mais quentes, que são azuis ou brancas, e têm temperatura
superficiais de até 140 000 K, até as mais frias, que são vermelhas, e têm temperaturas superficiais de apenas
3500 K.
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Pergunta 8b) (0,2 ponto) Determine em qual faixa espectral se localiza uma estrela bem mais quente que o Sol
e quando ainda estão na fase de queima de Hidrogênio.
Resposta 8b): 8b) Nota obtida: _____
Pergunta 8c) (0,3 ponto) Explique porque a idéia de evolução estelar (isto é, a idéia de que as estrelas mudam
de aspecto ao longo de suas vidas) nasceu da montagem do Diagrama H-R.
Resposta 8c):
Pergunta 8d) (0,2 ponto) Em sua evolução o Sol passará pelos três estágios definidos pelos grupos A, B e C.
Determine esta seqüência e diga em qual região do gráfico ele permanecerá por menos tempo.
Resposta 8d):
8d) Nota obtida: _____
Questão 9) (1 ponto) Comentário: Como você sabe, o Sol está numa galáxia que chamamos de Via Láctea,
exatamente porque, antes do uso astronômico do telescópio, não se sabia que ela era constituída de estrelas,
pois não era possível distingui-las. Aliás, o termo “galáxia” quer dizer o mesmo em grego que o termo latino
“via láctea”: “caminho de leite”. Hoje sabemos que existem vários tipos de galáxias e que aquela em que
vivemos pode ser considerada uma galáxia bem grande. Um dos maiores desafios da Astronomia é exatamente
saber a forma exata de nossa galáxia. Isto porque estamos imersos dentro dela, e não a podemos ver como um
todo. O que os astrônomos fazem é comparar os dados que observam com as demais galáxias para deduzir
como pode ser o formato da nossa. Hoje acreditamos que a nossa galáxia é formada por um bojo, de forma
razoavelmente esférica em sua parte mais central, um disco formado de braços espirais e este conjunto envolto
por uma esfera de raio muito maior e com uma densidade de estrelas bem menor chamada de halo. O que
vemos no céu como a “Via Láctea” é na verdade uma projeção apenas do disco da Via Láctea, afinal, todas as
estrelas que vemos no céu, individualmente, estão na nossa galáxia. As demais Galáxias estão tão distantes que
poucas distinguimos no céu a olho nu, como as Nuvens de Magalhães, que são satélites da nossa, e a Galáxia de
Andrômeda. Não vemos o núcleo de nossa galáxia que seria algo muito brilhante, pois existem nuvens muito
finas de matéria que absorvem sua luz. Ao redor da parte mais central orbitam cerca de uma centena de
aglomerados globulares, com cerca de centenas de milhares de estrelas. A Via Láctea como um todo deve ter
mais de 100 bilhões de estrelas! Você poderia imaginar que as estrela orbitam ao redor do núcleo como os
planetas ao redor do Sol, isto é, keplerianamente. Mas isto não acontece. Primeiro porque, pela própria
gravitação newtoniana, quanto mais distante está uma estrela do núcleo da Via Láctea, mais estrelas participam
da massa a atrai-la e, assim, maior é a massa ao redor da qual ela orbita e, portanto, a massa a atrair a estrela
cresce à medida em que uma dada estrela está mais distante do centro da Via Láctea. Segundo, porque existe
um grande mistério na Astronomia, chamado de matéria escura, pois a soma das massas das estrelas observadas
não seria capaz de explicar o movimento das estrelas. E isto se dá a qualquer distância considerada. Assim,
como deveria existir mais massa que não é observada, recorre-se à hipótese de uma massa escura a contribuir
gravitacionalmente para explicar as trajetórias observadas. Claro que a massa estimada das nuvens que
impedem a chegada da luz do núcleo da Galáxia até nós é levada em conta quando se considera a discussão de
matéria escura.
Dados: O Sol está a uma distância de cerca de 27.700 anos luz do centro da Galáxia, o que equivale a 2,6 x
1017 km. Ele se move (e com ele todo o sistema solar) com uma velocidade de 250 km/s em uma órbita circular
em torno do centro da galáxia. Pela massa da matéria observada, esta velocidade deveria ser de 160 km/s (veja
o comentário sobre matéria escura acima). Em todo movimento circular podemos calcular o valor da
aceleração em direção ao centro do movimento como função da velocidade (v) e do raio (R) como sendo v 2 /
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R. Por outro lado, esta aceleração é devida à força de atração gravitacional exercida pela massa de estrelas
entre a estrela e o centro da Galáxia.
Pergunta 9a)(0,4 ponto). Quanto tempo (em anos terrestres) o Sol leva para completar uma órbita ao redor do
centro da Via Lactea?
Resposta 9a):
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