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Eletridade Aplicada

Eletricidade Aplicada
Aula 7
Camille Biron
Eletricidade Aplicada

Resolução 414/2010

I - Carga instalada: soma das potências nominais


dos equipamentos elétricos instalados na unidade
consumidora, em condições de entrar em
funcionamento, expressa em quilowatts (kW).

II - Concessionária ou permissionária: agente


titular de concessão ou permissão federal para
prestar o serviço público de energia elétrica,
referenciado, doravante, apenas pelo termo
concessionária.
Eletricidade Aplicada

Resolução 414/2010

III - Demanda: média das potências elétricas ativas ou


reativas, solicitadas ao sistema elétrico pela parcela da
carga instalada em operação na unidade consumidora,
durante um intervalo de tempo especificado.
Eletricidade Aplicada

Resolução 414/2010
IX - Demanda contratada: demanda de potência ativa a ser
obrigatória e contínuamente disponibilizada pela concessionária,
no ponto de entrega, conforme valor e período de vigência
fixados no contrato de fornecimento e que deverá ser
integralmente paga, seja ou não utilizada durante o período de
faturamento, expressa em quilowatts (kW).
X - Demanda de ultrapassagem: parcela da demanda medida
que excede o valor da demanda contratada, expressa em
quilowatts (kW).
XI - Demanda faturável: valor da demanda de potência ativa,
identificado de acordo com os critérios estabelecidos e
considerada para fins de faturamento, com aplicação da
respectiva tarifa, expressa em quilowatts (kW).
Eletricidade Aplicada

Resolução 414/2010
XII - Demanda medida: maior demanda de potência ativa,
verificada por medição, integralizada no intervalo de 15
(quinze) minutos durante o período de faturamento,
expressa em quilowatts (kW).
XIII - Energia elétrica ativa: energia elétrica que pode ser
convertida em outra forma de energia, expressa em
quilowatts-hora (kWh).
XIV - Energia elétrica reativa: energia elétrica que circula
contínuamente entre os diversos campos elétricos e
magnéticos de um sistema de corrente alternada, sem
produzir trabalho, expressa em quilovolt-ampère-reativo-
hora (kvarh).
Eletricidade Aplicada

Resolução

XV - Estrutura tarifária: conjunto de tarifas aplicáveis às


componentes de consumo de energia elétrica e/ou demanda de
potência ativas de acordo com a modalidade de fornecimento.
XVI - Estrutura tarifária convencional: estrutura caracterizada pela
aplicação de tarifas de consumo de energia elétrica e/ou demanda de
potência independentemente das horas de utilização do dia e dos
períodos do ano.
XVII - Estrutura tarifária horo-sazonal: estrutura caracterizada
pela aplicação de tarifas diferenciadas de consumo de energia elétrica
e de demanda de potência de acordo com as horas de utilização do dia
e dos períodos do ano, conforme especificação a seguir:
Eletricidade Aplicada

Resolução
XVII - Estrutura tarifária horo-sazonal: estrutura caracterizada pela aplicação de
tarifas diferenciadas de consumo de energia elétrica e de demanda de potência de
acordo com as horas de utilização do dia e dos períodos do ano, conforme
especificação a seguir:
a) Tarifa Azul: modalidade estruturada para aplicação de tarifas diferenciadas de
consumo de energia elétrica de acordo com as horas de utilização do dia e os
períodos do ano, bem como de tarifas diferenciadas de demanda de potência de
acordo com as horas de utilização do dia.
b) Tarifa Verde: modalidade estruturada para aplicação de tarifas diferenciadas de
consumo de energia elétrica de acordo com as horas de utilização do dia e os
períodos do ano, bem como de uma única tarifa de demanda de potência.
c) Horário de ponta (P): período definido pela concessionária e composto por 3
(três) horas diárias consecutivas, exceção feita aos sábados, domingos e feriados
nacionais, considerando as características do seu sistema elétrico.
d) Horário fora de ponta (F): período composto pelo conjunto das horas diárias
consecutivas e complementares àquelas definidas no horário de ponta.
Eletricidade Aplicada

Resolução
XVII - Estrutura tarifária horo-sazonal: estrutura caracterizada
pela aplicação de tarifas diferenciadas de consumo de energia elétrica e de demanda
de potência de acordo com as horas de utilização do dia e dos períodos do ano,
conforme especificação a seguir:
a) Tarifa Azul: modalidade estruturada para aplicação de tarifas diferenciadas de consumo
de energia elétrica de acordo com as horas de utilização do dia e os períodos do ano, bem
como de tarifas diferenciadas de demanda de potência de acordo com as horas de utilização
do dia.
b) Tarifa Verde: modalidade estruturada para aplicação de tarifas
diferenciadas de consumo de energia elétrica de acordo com as horas
de utilização do dia e os períodos do ano, bem como de uma única
tarifa de demanda de potência.
c) Horário de ponta (P): período definido pela concessionária e composto por 3
(três) horas diárias consecutivas, exceção feita aos sábados, domingos e feriados
nacionais, considerando as características do seu sistema elétrico.
d) Horário fora de ponta (F): período composto pelo conjunto das horas diárias
consecutivas e complementares àquelas definidas no horário de ponta.
Eletricidade Aplicada

Resolução
XVII - Estrutura tarifária horo-sazonal: estrutura
caracterizada pela aplicação de tarifas diferenciadas de consumo de
energia elétrica e de demanda de potência de acordo com as horas
de utilização do dia e dos períodos do ano, conforme especificação
a seguir:

e) Período úmido (U): período de 5 (cinco) meses consecutivos,


compreendendo os fornecimentos abrangidos pelas leituras de
dezembro de um ano a abril do ano seguinte.

f) Período seco (S): período de 7 (sete) meses consecutivos,


compreendendo os fornecimentos abrangidos pelas leituras de maio
a novembro.
Eletricidade Aplicada

Resolução
XXI - Fatura de energia elétrica: nota fiscal que apresenta a quantia
total que deve ser paga pela prestação do serviço público de energia
elétrica, referente a um período especificado, discriminando as parcelas
correspondentes.
XXII - Grupo “A”: grupamento composto de unidades consumidoras
com fornecimento em tensão igual ou superior a 2,3 kV, ou, ainda,
atendidas em tensão inferior a 2,3 kV a partir de sistema subterrâneo de
distribuição e faturadas neste Grupo nos termos definidos no art. 82,
caracterizado pela estruturação tarifária binômia e subdividido nos
seguintes subgrupos:
a) Subgrupo A1 - tensão de fornecimento igual ou superior a 230 kV;
b) Subgrupo A2 - tensão de fornecimento de 88 kV a 138 kV;
c) Subgrupo A3 - tensão de fornecimento de 69 kV;
d) Subgrupo A3a - tensão de fornecimento de 30 kV a 44 kV;
e) Subgrupo A4 - tensão de fornecimento de 2,3 a 25 kV;
(valor mínimo contratável de demanda é 30 kW)
f) Subgrupo AS - tensão de fornecimento inferior a 2,3 kV, atendidas a
partir de sistema subterrâneo de distribuição e faturadas neste Grupo em
caráter opcional.
Eletricidade Aplicada

Resolução
XXIII - Grupo “B”: grupamento composto de unidades
consumidoras com fornecimento em tensão inferior a 2,3 kV,
ou, ainda, atendidas em tensão superior a 2,3 kV e faturadas
neste Grupo nos termos definidos nos arts. 79 a 81, caracterizado
pela estruturação tarifária monômia e subdividido nos
seguintes subgrupos:
a) Subgrupo B1 - residencial;
b) Subgrupo B1 - residencial baixa renda;
c) Subgrupo B2 - rural;
d) Subgrupo B2 - cooperativa de eletrificação rural;
e) Subgrupo B2 - serviço público de irrigação;
f) Subgrupo B3 - demais classes;
g) Subgrupo B4 - iluminação pública.
Eletricidade Aplicada

Resolução
XXVII - Potência: quantidade de energia elétrica solicitada
na unidade de tempo, expressa em quilowatts (kW).
XXVIII - Potência disponibilizada: potência que o sistema
elétrico da concessionária deve dispor para atender às
instalações elétricas da unidade consumidora, segundo os
critérios estabelecidos nesta Resolução e configurada nos
seguintes parâmetros:
a) unidade consumidora do Grupo “A”: a demanda
contratada, expressa em quilowatts (kW);
b) unidade consumidora do Grupo “B”: a potência em
kVA, resultante da multiplicação da capacidade nominal ou
regulada, de condução de corrente elétrica do equipamento
de proteção geral da unidade consumidora pela tensão
nominal, observado no caso de fornecimento trifásico, o
fator específico referente ao número de fases.
TARIFAS
• Tarifa Azul;
• Tarifa Verde;
• Convencional Binômia;
• Convencional Monômia;
• Branca;
Eletricidade Aplicada

Tarifa Azul
Art. 50. A Tarifa Azul será aplicada considerando a
seguinte estrutura tarifária: GRUPO “A”.

I - demanda de potência (kW):


a) um preço para horário de ponta (P); e
b) um preço para horário fora de ponta (F).

II - consumo de energia (kWh):


a) um preço para horário de ponta em período úmido (PU);
b) um preço para horário fora de ponta em período úmido
(FU);
c) um preço para horário de ponta em período seco (PS); e
d) um preço para horário fora de ponta em período seco
(FS).
Eletricidade Aplicada

Tarifa Verde
Art. 51. A Tarifa Verde será aplicada considerando a
seguinte estrutura tarifária: GRUPO “A”

I - demanda de potência (kW): um preço único.

II - consumo de energia (kWh):


a) um preço para horário de ponta em período úmido (PU);
b) um preço para horário fora de ponta em período úmido
(FU);
c) um preço para horário de ponta em período seco (PS); e
d) um preço para horário fora de ponta em período seco
(FS)
Convencional Binômia
• Aplicada às unidades consumidoras do
GRUPO A caracterizada por tarifas de
consumo de energia elétrica e demanda de
potência, independentemente das horas de
utilização do dia. Esta modalidade será extinta
a partir da revisão tarifária da distribuidora;
Convencional Monômia
• Aplicada às unidades consumidoras do
GRUPO B, caracterizada por tarifas de
consumo de energia elétrica,
independentemente das horas de utilização
do dia;
TARIFA BRANCA
• Aplicada às unidades consumidoras do
GRUPO B, exceto para o subgrupo B4 e para
as subclasses Baixa Renda do subgrupo B1,
caracterizada por tarifas diferenciadas de
consumo de energia elétrica, de acordo com
as horas de utilização do dia.
BANDEIRAS TARIFÁRIAS
• Desde 2015, cores: vermelha, amarela e
verde.
• Vermelha - Patamar 1: condições mais
custosas de geração. A tarifa sofre acréscimo
de R$ 0,030 para cada quilowatt-hora kWh
consumido.
BANDEIRAS TARIFÁRIAS
• Bandeira vermelha - Patamar 2: condições
ainda mais custosas de geração. A tarifa sofre
acréscimo de R$ 0,035 para cada quilowatt-
hora kWh consumido.
BANDEIRAS TARIFÁRIAS
• Bandeira amarela: condições de geração
menos favoráveis. A tarifa sofre acréscimo de
R$ 0,020 para cada quilowatt-hora (kWh)
consumidos;
BANDEIRAS TARIFÁRIAS
• Bandeira verde: condições favoráveis de
geração de energia. A tarifa não sofre nenhum
acréscimo;
Eletricidade Aplicada

Resolução
Fator de carga: razão entre a demanda média e a
demanda máxima da unidade consumidora,
ocorridas no mesmo intervalo de tempo
especificado.
Fator de demanda: razão entre a demanda
máxima num intervalo de tempo especificado e a
carga instalada na unidade consumidora.
Fator de potência: razão entre a energia elétrica
ativa e a raiz quadrada da soma dos quadrados das
energias elétricas ativa e reativa, consumidas num
mesmo período especificado
Eletricidade Aplicada

Resolução
Potência instalada: soma das potências nominais de equipamentos
elétricos de mesma espécie instalados na unidade consumidora e em
condições de entrar em funcionamento.
Ramal de ligação: conjunto de condutores e acessórios instalados
entre o ponto de derivação da rede da concessionária e o ponto de
entrega.
Tarifa de ultrapassagem: tarifa aplicável sobre a diferença
positiva entre a demanda medida e a contratada, quando exceder os
limites estabelecidos (3 vezes).
Tensão secundária de distribuição: tensão disponibilizada no
sistema elétrico da concessionária com valores padronizados
inferiores a 2,3 kV.
Tensão primária de distribuição: tensão disponibilizada no
sistema elétrico da concessionária com valores padronizados iguais
ou superiores a 2,3 kV
Eletricidade Aplicada

Resolução

XL - Unidade consumidora: conjunto de instalações e


equipamentos elétricos caracterizado pelo recebimento de energia
elétrica em um só ponto de entrega, com medição individualizada e
correspondente a um único consumidor.
XLII - Valor mínimo faturável: valor referente ao custo de
disponibilidade do sistema elétrico, aplicável ao faturamento de
unidades consumidoras do Grupo “B”, de acordo com os limites
fixados por tipo de ligação.
Eletricidade Aplicada

Valores Mínimos Faturáveis


Os valores mínimos faturáveis, referentes ao custo de
disponibilidade do sistema elétrico, aplicáveis ao
faturamento mensal de unidades consumidoras do
Grupo “B”, serão os seguintes:

I - monofásico e bifásico a 2 (dois) condutores: valor em


moeda corrente equivalente a 30 kWh;

II - bifásico a 3 (três) condutores: valor em moeda


corrente equivalente a 50 kWh;

III - trifásico: valor em moeda corrente equivalente a


100 kWh.
Eletricidade Aplicada

Resolução

Resolução 414, Art. 96 - trata das condições


gerais de fornecimento de energia elétrica no
Brasil, limita o fator de potência em 0,92
tanto capacitivo quanto indutivo, a fim de
reduzir perdas de energia e ampliar a
capacidade de transmissão e distribuição
Eletricidade Aplicada
REVISÃO - Triângulo de Potências/Energias
P  Vrms .I rms . cos  [W ]
P : Potência/Energia ativa
E  P.t [kWh]
Pr : Potência/Energia Reativa:
Pr  Vrms .I rms .sen  [VAr ]
Capacitiva
Er  Pr.t [kVArh]
Indutiva
Pa : Potência/Energia aparente Pa  Vrms .I rms [VA]
Eap  Pap.t [kVAh]

Pa Ea
Pr Er

P E
Eletricidade Aplicada

Fator de Potência
P
FP  cos  
Pa
E
FP  cos  
Ea
Pa
Pr

P
Eletricidade Aplicada

Medição do Fator de Potência

Há várias maneiras de se medir o fator de potência


seja direta ou indiretamente.

Medida direta pode ser feita com o cossefímetro;

Medida indireta poderá ser feita com um


Wattímetro (medidor de potência ativa) e um
varímetro (medidor de potência reativa) ou um
Wattímetro, um amperímetro e um voltímetro.
Medição do FP
Eletricidade Aplicada

Medição indireta do Fator de Potência

kW
FP  cos  
kVA
kVAr
tg =
kW
Eletricidade Aplicada

Consequências do Baixo Fator de Potência


Eletricidade Aplicada

Correção do Baixo Fator de Potência

Análise de elementos que levam a utilização excessiva da


energia reativa:

•Motores e transformadores operando “em vazio” ou


com pequenas cargas;
•Motores e transformadores superdimensionados;
•Grande quantidade de motores de pequena
potência;
•Máquinas de solda;
•Lâmpadas de descarga (fluorescentes, vapor de
mercúrio, vapor de sódio) sem reatores de alto fator
de potência;
Excesso de energia reativa capacitiva.
Eletricidade Aplicada

Correção do Baixo Fator de Potência


Instalando-se capacitores junto às cargas
indutivas, a circulação de energia reativa fica
limitada a eles. Na pratica, a energia reativa
passa a ser fornecida pelos capacitores, liberando
parte da capacidade do sistema elétrico e das
instalações das unidades consumidoras. A isso se
chama de “compensação de energia reativa”.
Eletricidade Aplicada

Correção do Baixo Fator de Potência


Tipos de Correção
1. Correção Individual
2. Correção por Grupos de Cargas
3. Correção Geral
4. Correção na Entrada de Energia em Alta Tensão
5. Correção Automática
6. Correção Mista
7. Correção por Motores Síncronos
Eletricidade Aplicada

Correção do Baixo Fator de Potência

Tipos de Correção
1. Correção Individual
2. Correção por Grupos de Cargas
3. Correção Geral

4. Correção na Entrada de Energia em


Alta Tensão
5. Correção Automática
6. Correção Mista
7. Correção por Motores Síncronos
Eletricidade Aplicada

Correção do Baixo Fator de Potência

Dimensionamento dos Capacitores

1. Diagrama unifilar atualizado do sistema;


2. Condições operacionais do sistema;
3. Levantamento de carga;
4. Medições de demanda ativa e reativa.
Eletricidade Aplicada

Correção do Baixo Fator de Potência


Dimensionamento dos Capacitores

1. Diagrama unifilar atualizado do sistema;


Eletricidade Aplicada

Correção do Baixo Fator de Potência

Dimensionamento dos Capacitores

2. Condições operacionais do sistema;

Avaliar as mudanças da configuração da rede


em situações de manobra e emergência.
Eletricidade Aplicada

Correção do Baixo Fator de Potência

Dimensionamento dos Capacitores

3. Levantamento de carga;

As medições de demanda ativa e


reativa são necessárias para
conhecermos o comportamento das
curvas de demanda da instalação
Eletricidade Aplicada

Correção do Baixo Fator de Potência

Dimensionamento dos Capacitores

4. Medições de demanda ativa e reativa.


Determinar a potência reativa dos capacitores
necessária para corrigir um fator de potência
inicial para um fator de potência final, devemos
analisar as alterações no triângulo de potência.
Eletricidade Aplicada

Exercício:
1) Determine a capacitância do capacitor necessário a um motor
de 300 W que possui Fator de Potência de 0,82.

2) Determine a capacitância do capacitor necessário para


adequação a norma um motor de 300 W que possui Fator de
Potência de 0,82.

3) Determine a potência aparente do sistema com e sem correção


e a capacitância do capacitor necessário a correção de um motor
com carga de 10 CV e Fator de Potência de 0,86.

4) Dimensione o grupo de capacitores necessários a adequação


de uma fábrica que paga multa mensal de R$ 400 por 5000 kVArh
operando 8 horas diárias e 20 dias com consumo médio de
200kVA.

Obs: Rede em Vf=220 V - 60 Hz.


Eletricidade Aplicada

Não se pode escrever a O grande homem é


história do Bra$il, sem aquele que pensa e
molhar a pena no sangre do age pelo futuro: do
Rio Grande.
seu planeta e de sua
família.

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