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Gestão Ambiental

e
Engenharia Civil
Unisinos
Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos Urbanos

Profa. Dra. Luciana Paulo Gomes


[email protected]
Prof. MS. Marcelo Oliveira Caetano
[email protected]
Ramais: 1783 e 5060

INTRODUÇÃO À DISCIPLINA E CONCEITOS


fotos

Filme o nosso lixo de cada dia

Barcelona usa sistema subterrneo para descartar lixo

fotos2

fotos3

2
Cronograma

3
Avaliações

4
+ 75% de frequência
Avaliações

T1 = CARACTERIZAÇÃO FÍSICA RSD

T2 = PROJETO ATERRO SANITÁRIO (em equipe)

T3 = DIMENSIONAMENTO PESSOAL PARA VARRIÇÃO

5
Avaliações

T4 = FLUXOGRAMA GIRSU (em equipe)

T5 = PROJETO COLETA RSD (em equipe)

T6 = EXERCÍCIO CENTRAL DE TRIAGEM (em equipe)

T7 = EXERCÍCIO COMPOSTAGEM (em equipe)

P = PROVA (todo o conteúdo)


6
Resíduos Sólidos
nas cidades:

Resíduos Sólidos
Urbanos - RSU varrição

domésticos comerciais industriais públicos podas


serviços

limpeza de
bocas de
serviços de
lobo
saúde

construção civil - entulhos capina,


limpeza
pública em
geral

7
Gerenciamento Integrado de RSU

GIRSU
GESTÃO GERENCIAMENTO

• decisões • visa à operação do


sistema de limpeza
• ações urbana
• Procedimentos • aspectos tecnológicos e
adotados em nível operacionais
estratégico

Tomada de decisão

8
Definição de RESÍDUOS SÓLIDOS
ABNT, NBR 10.004 (2004)

Resíduos Sólidos Urbanos são aqueles resíduos em


estados sólidos e semi-sólidos que resultam de
atividades da comunidade de origem industrial,
doméstica, hospitalar, comercial, de serviços, de
varrição ou agrícola. Incluem-se lodos de ETA
(Estações de Tratamento de Água) e ETE (Estações
de Tratamento de Esgotos), resíduos gerados em
equipamentos e instalações de controle de
poluição, e líquidos que não possam ser lançados na
rede pública de esgotos ou corpos d’água, ou exijam
para isso soluções técnica e economicamente
inviáveis em face à melhor tecnologia possível.
9
Definição de RESÍDUOS SÓLIDOS
(Política Nacional de Resíduos Sólidos, 2010)

Material, substância, objeto ou bem descartado


resultante das atividades humanas em sociedade, a
cuja destinação final se procede, se propõe a
proceder ou se está obrigado a proceder, nos
estados sólido ou semissólido, bem como gases
contidos em recipientes e líquidos cujas
particularidades tornem inviável o seu lançamento
na rede pública de esgotos ou em corpos d’água,
ou exijam para isso soluções técnica ou
economicamente inviáveis em face da melhor
tecnologia disponível.
10
 Os objetivos de gestão e gerenciamento de resíduos sólidos são -
atender os conceitos de prevenção da poluição, evitando-se ou
reduzindo-se a geração de resíduos e poluentes prejudiciais ao meio
ambiente à saúde pública, priorizando: a redução na fonte, o
reaproveitamento, o tratamento e a disposição final;

 A redução na fonte pode ocorrer através de mudança no produto pelo


uso de boas práticas operacionais e/ou por mudanças tecnológicas e/ou
de insumos do processo;

 O reaproveitamento engloba a reutilização, reciclagem e


recuperação;

 O tratamento e a disposição final devem buscar assegurar as


características mais adequadas ao lançamento dos resíduos no
ambiente.

(Zanta e Ferreira, 2003).


11
ESCALA DE PRIORIDADES NO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS

Modificar o processo – tecnologias limpas;


Prevenir a
Substituir Matérias-primas;
Geração
Substituir insumos.

Minimizar a Otimizar processo;


Geração Otimizar Operação.

Reciclar matérias-primas;
Reaproveitar Recuperar substâncias;
Reutilizar materiais e produtos.

Processos Físicos;
Processos Químicos;
Tratar Processos Biológicos;
Processos Térmicos

Aterros;
Dispor Minas;
Poços;
Armazéns

12
ETAPAS DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS

1 - Classificação;
2 – Geração;
3 – Acondicionamento;
4 – Coleta e Transporte;
5 – Armazenamento Temporário;
6 – Tratamento e Destinação Final.

13
CLASSIFICAÇÃO

14
Resíduos Sólidos Domésticos (RSD)
Categoria Exemplos
Matéria orgânica
Restos alimentares, flores, podas de árvores.
putrescível
Sacos, sacolas, embalagens de refrigerantes, água e leite, recipientes de produtos de limpeza, esponjas,
Plástico
isopor, utensílios de cozinha, látex, sacos de ráfia.
Papel e papelão Caixas, revistas, jornais, cartões, papel, pratos, cadernos, livros, pastas
Copos, garrafas de bebidas, pratos, espelhos, embalagens de produtos de limpeza, embalagens de
Vidro
produto de beleza, embalagens de produtos alimentícios.
Metal ferroso Palha de aço, alfinetes, agulhas, embalagens de produtos alimentícios.
Metal não-ferroso Latas de bebidas, restos de cobre, restos de chumbo, fiação elétrica.
Madeira Caixas, tábuas, palitos de fósforo, palitos de picolé, tampas, móveis, lenha.
Panos, trapos,
Roupas, panos de limpeza, pedaços de tecido, bolsas, mochilas, sapatos, tapetes, luvas, cintos, balões.
couro e borracha
Pilhas, medicamentos, lâmpadas, inseticidas, raticidas, colas em geral, cosméticos, vidro de esmaltes,
Contaminante
embalagens de produtos químicos, latas de óleo de motor, latas com tintas, embalagens pressurizadas,
químico
canetas com carga, papel-carbono e filme fotográfico.
Contaminante Papel higiênico, cotonetes, algodão, curativos, gazes e panos com sangue, fraldas descartáveis,
biológico absorventes higiênicos, seringas, lâminas de barbear, cabelos, pêlos, embalagens de anestésicos e luvas.
Pedra, terra e
Vasos de flores, pratos, restos de construção, terra, tijolos, cascalhos e pedras decorativas.
cerâmica
Velas de cera, restos de sabão e sabonete, carvão, giz, pontas de cigarro, rolhas, cartões de crédito, lápis
Diversos de cera, embalagens longa-vida, embalagens metalizadas, sacos de aspirador de pó, lixas e outros
materiais de difícil identificação.
Fonte: Adaptado de Pessin et Al. (2002).

15
Composição da Coleta Seletiva
média no Brasil dos R.S.U.

A composição dos R.S.U. varia essencialmente em função da localidade


(fatores culturais) e com o estágio de desenvolvimento que está inserido
(fatores econômicos).

16 Fonte: GOMES (2004)


Recicláveis no Brasil (em 2012)

Alumínio; 0,9
Longa Vida;
2,8 Diversos; 0,5
Rejeito; 17,4 Papel e
papelão; 45,9
Metais; 7,1

Vidros; 9,1

Plásticos; 15,6
17
Exemplo de Resultados: Trabalho turma 2005/2
Composição Gravimétrica - Turma 2005/2

381,7g/hab.dia
1,2 4,2
10,6
2,5
8,3 48,8

3,1
9,1
13,4

MAT.ORG. PUTRESC. PAPEL PLÁSTICO METAL VIDRO LONGA VIDA CONTAM.BIOL. CONTAM.QUIM. OUTROS

18
Trabalho 1 – 2014/1

1. INDIVIDUAL

2. Caracterizar os RSD gerados na sua


residência durante 3 dias, sendo um no
final de semana

3. ENTREGAR EM 24/03/14.
19
Dados diários dos resíduos descartados no lixo
(LISTAR DIARIAMENTE)

Exemplos :
• tubo de paste de dentes
• papel higiênico
• latas de milho
• restos de alimentos

20
Análise quantitativa (unidade = g)
Componente do lixo 10 dia 20 dia 30 dia Média %
Matéria Orgânica putrescível
Papel
Plásticos
Metais
Vidros
Embalagem Longa Vida
Contaminante biológico
Contaminante químico
Outros
Total (g)
Numero de pessoas
Produção diária per capita (g / hab . dia)

Contaminante Químico – Pilhas, Medicamentos, Lâmpadas, Inseticida (moscas, baratas e


mosquitos), Raticida, Colas em geral, Cosméticos, Vidros de esmalte, Embalagens de produtos
químicos, Latas de óleo de motor, Latas com tintas, Embalagens pressurizadas, Canetas com carga.

Contaminante Biológico – Papel higiênico, Cotonetes, Algodão, Curativos, Gazes e panos com
sangue, Fraldas descartáveis, Absorventes higiênicos, Seringas, Lâminas de barbear.

21
Elaborar Gráfico com resultados: qualidade e
quantidade deComposição
RSD gerados
Gravimétrica - Turma 2005/2

Xxx g/hab.dia
1,2 4,2
10,6
2,5
8,3 48,8

3,1
9,1
13,4

MAT.ORG. PUTRESC. PAPEL PLÁSTICO METAL VIDRO LONGA VIDA CONTAM.BIOL. CONTAM.QUIM. OUTROS

22
Pilhas

Resolução nº 401, de
2008, alterada pela
Resolução nº 424, de
2010 (revogado art.16)

23
CLASSIFICAÇÃO:
Segundo o GRAU DE BIODEGRADABILIDADE dos resíduos:

 FD : FACILMENTE DEGRADÁVEIS: Restos de


alimentos, folhas e galhos de plantas e
árvores;
 MD : MODERADAMENTE DEGRADÁVEIS: Papel,
papelão e outros produtos celulósicos;
 DD : DIFICILMENTE DEGRADÁVEIS: Trapo,
couro, borracha e madeira;
 ND : NÃO-DEGRADÁVEIS: Vidro, metal,
plástico, pedras, terras e outros.

24
Classificação dos resíduos
NBR 10.004/2004

 RESÍDUO CLASSE I - PERIGOSO


 Apresentam risco à saúde pública ou ao meio ambiente,
caracterizando-se por possuir uma ou mais das seguintes
propriedades : Inflamabilidade, Corrosividade,
Reatividade, Toxicidade, Patogenicidade.

 RESÍDUO CLASSE II - NÃO PERIGOSO


◦ RESÍDUOS CLASSE II A – NÃO INERTES
 Podem ter propriedades como : combustibilidade,
biodegradabilidade ou solubilidade, porém, não se
enquadram como resíduos classe I ou II B
◦ RESÍDUOS CLASSE II B – INERTES
 Resíduos que não sofrem transformações físicas, químicas ou
biológicas significativas a ponto de acarretar risco à saúde e ao meio
ambiente (tijolos, vidros, rochas e certos plásticos e borrachas de
difícil decomposição);

25
CLASSIFICAÇÕES ESPECÍFICAS:

- RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL ou RESÍDUOS DE


CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO

- RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE

26
Entulhos: Conama 307/2002
· Alterada pela Resolução nº 448/12 (altera os artigos 2º, 4º, 5º, 6º, 8º, 9º, 10 e 11 e
revoga os artigos 7º, 12 e 13)
· Alterada pela Resolução nº 431/11 (alterados os incisos II e III do art. 3º)
· Alterada pela Resolução nº 348/04 (alterado o inciso IV do art. 3º)

• Resolução CONAMA n° 307, de 5 de julho de 2002 :


Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a
gestão dos resíduos da construção civil.
• Resíduos da construção civil: são os provenientes de
construções, reformas, reparos e demolições de obras de
construção civil, e os resultantes da preparação e da
escavação de terrenos, tais como: tijolos, blocos cerâmicos,
concreto em geral, solos, rochas, metais, resinas, colas,
tintas, madeiras e compensados, forros, argamassa, gesso,
telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações,
fiação elétrica etc., comumente chamados de entulhos de
obras, caliça ou metralha.
27
I – Classe A – são os resíduos reutilizáveis ou recicláveis
como agregados, tais como:

a) de construção, demolição, reformas e reparos de


pavimentação e de outras obras de infra-estrutura,
inclusive solos provenientes de terraplanagem;

b) de construção, demolição, reformas e reparos de


edificações: componentes cerâmicos (tijolos, blocos, telhas,
placas de revestimento etc.), argamassa e concreto;

c) de processo de fabricação e/ou demolição de peças


pré-moldadas em concreto (blocos, tubos, meios-fios
etc.) produzidas nos canteiros de obras;

28
II – Classe B – são os resíduos recicláveis para outras
destinações, tais como: plásticos, papel/papelão, metais, vidros,
madeiras e gesso;

III – Classe C – são os resíduos para os quais não foram


desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis
que permitam a sua reciclagem/recuperação;

IV – Classe D – são resíduos perigosos oriundos do processo


de construção, tais como tintas, solventes, óleos e outros ou aqueles
contaminados ou prejudiciais à saúde oriundos de demolições,
reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais e
outros, bem como telhas e demais objetos e materiais que
contenham amianto ou outros produtos nocivos à saúde.

29
RSS – Resíduos de Serviços de Saúde

30
Legislação

• Definem a conduta dos diferentes agentes da cadeia de responsabilidades


pelos RSS.
• Refletem um processo de mudança de paradigma no trato dos RSS,
fundamentada na análise dos riscos envolvidos, em que a prevenção passa a
ser eixo principal e o tratamento é visto como uma alternativa para dar
destinação adequada aos resíduos com potencial de contaminação.
• Exigem que os resíduos recebam manejo específico, desde a sua geração até
a disposição final, definindo competências e responsabilidades para tal.

– Resolução CONAMA no 358/05 trata do gerenciamento sob o prisma da


preservação dos recursos naturais e do meio ambiente. Promove a
competência aos órgãos ambientais estaduais e municipais para
estabelecerem critérios para o licenciamento ambiental dos sistemas de
tratamento e destinação final dos RSS.
– RDC ANVISA no 306/04 concentra sua regulação no controle dos
processos de segregação, acondicionamento, armazenamento,
transporte, tratamento e disposição final. Estabelece procedimentos
operacionais em função dos riscos envolvidos e concentra seu controle
na inspeção dos serviços de saúde.

31
RSS – Resíduos de Serviços de Saúde
ANVISA 306/2004 e CONAMA 358/2005
resíduos com a possível presença de
CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇO DE SAÚDE
agentes biológicos que, por suas
características, podem apresentar risco
A de infecção
Resíduos 1. culturas e estoques de microrganismos; resíduos de fabricação de produtos biológicos, exceto os
com a hemoderivados; descarte de vacinas de microrganismos vivos ou atenuados; meios de cultura e
instrumentais utilizados para transferência, inoculação ou mistura de culturas; resíduos de laboratórios de
possível manipulação genética;
A1
presença 2. resíduos resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza de
de agentes contaminação biológica por agentes classe de risco 4, microrganismos com relevância epidemiológica e
risco de disseminação ou causador de doença emergente que se torne epidemiologicamente importante
biológicos ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido;
que, por 3. bolsas transfusionais contendo sangue ou hemocomponentes rejeitadas por contaminação ou por má
suas conservação, ou com prazo de validade vencido, e aquelas oriundas de coleta incompleta;
característi 4. sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos, recipientes e materiais
resultantes do processo de assistência à saúde, contendo sangue ou líquidos corpóreos na forma livre;
cas de
maior
1. carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais submetidos a processos de
virulência experimentação com inoculação de microorganismos, bem como suas forrações, e os cadáveres de
A2
ou animais suspeitos de serem portadores de microrganismos de relevância epidemiológica e com risco de
concentraç disseminação, que foram submetidos ou não a estudo anátomo-patológico ou confirmação diagnóstica;
ão, podem
apresentar 1. peças anatômicas (membros) do ser humano; produto de fecundação sem sinais vitais, com peso menor que
risco de A3 500 gramas ou estatura menor que 25 centímetros ou idade gestacional menor que 20 semanas, que
infecção. não tenham valor científico ou legal e não tenha havido requisição pelo paciente ou familiares;

32
RSS – Resíduos de Serviços de Saúde
ANVISA 306/2004 e CONAMA 358/2005
CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇO DE SAÚDE
A4 1. kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores, quando descartados;
A 2. filtros de ar e gases aspirados de área contaminada; membrana filtrante de equipamento médico-hospitalar e de
pesquisa, entre outros similares;
Resíduos com a 3. sobras de amostras de laboratório e seus recipientes contendo fezes, urina e secreções, provenientes de pacientes que
não contenham e nem sejam suspeitos de conter agentes Classe de Risco 4, e nem apresentem relevância epidemiológica
possível presença de e risco de disseminação, ou microrganismo causador de doença emergente que se torne epidemiologicamente importante
agentes biológicos ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido ou com suspeita de contaminação com príons.
que, por suas 4. resíduos de tecido adiposo proveniente de lipoaspiração, lipoescultura ou outro procedimento de cirurgia plástica que
características de gere este tipo de resíduo;
maior virulência ou
5. recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, que não contenha sangue ou líquidos corpóreos
concentração, podem na forma livre;
apresentar risco de
6. peças anatômicas (órgãos e tecidos) e outros resíduos provenientes de procedimentos cirúrgicos ou de estudos
infecção. anátomo-patológicos ou de confirmação diagnóstica;
7. carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais não submetidos a processos de
resíduos experimentação com inoculação de microorganismos, bem como suas forrações; e
8. bolsas transfusionais vazias ou com volume residual pós-transfusão.
químicos A5 1. órgãos, tecidos, fluidos orgânicos, materiais perfurocortantes ou escarificantes e demais materiais resultantes da
atenção à saúde de indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminação com príons.
1. produtos hormonais e produtos antimicrobianos; citostáticos; antineoplásicos; imunossupressores; digitálicos;
Resíduos contendo
substâncias químicas
que podem
B imunomoduladores; anti-retrovirais, quando descartados por serviços de saúde, farmácias, drogarias e distribuidores de
medicamentos ou apreendidos e os resíduos e insumos farmacêuticos dos medicamentos controlados pela Portaria MS
344/98 e suas atualizações;
apresentar risco à
2. resíduos de saneantes, desinfetantes, desinfestantes; resíduos contendo metais pesados; reagentes para laboratório,
saúde pública ou ao inclusive os recipientes contaminados por estes;
meio ambiente,
3. efluentes de processadores de imagem (reveladores e fixadores);
dependendo de suas
características de 4. efluentes dos equipamentos automatizados utilizados em análises clínicas; e
inflamabilidade, 5. demais produtos considerados perigosos, conforme classificação da NBR 10.004 da ABNT (tóxicos, corrosivos,
corrosividade, inflamáveis e reativos).
reatividade e
toxicidade.

33
RSS – Resíduos de Serviços de Saúde
ANVISA 306/2004 e CONAMA 358/2005

CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇO DE SAÚDE


Quaisquer materiais
resultantes de
atividades humanas rejeitos radioativos
que contenham
radionuclídeos em
quantidades
superiores aos
1. enquadram-se neste grupo quaisquer materiais resultantes de laboratórios de pesquisa e ensino na área de
limites de eliminação
especificados nas C saúde, laboratórios de análises clínicas e serviços de medicina nuclear e radioterapia que contenham
radionuclídeos em quantidade superior aos limites de eliminação.
normas da Comissão
Nacional de Energia
Nuclear-CNEN e
para os quais a
reutilização é
resíduos comuns (RSD)
imprópria ou não
prevista.
Resíduos que não 1. papel de uso sanitário e fralda, absorventes higiênicos, peças descartáveis de vestuário, resto alimentar de
apresentem risco paciente, material utilizado em anti-sepsia e hemostasia de venóclises, equipo de soro e outros similares não
biológico, químico ou classificados como A1;
radiológico à saúde 2. sobras de alimentos e do preparo de alimentos;
ou ao meio ambiente,
podendo ser
D 3. resto alimentar de refeitório;
equiparados aos 4. resíduos provenientes das áreas administrativas;
resíduos 5. resíduos de varrição, flores, podas e jardins; e
domiciliares. 6. resíduos de gesso provenientes de assistência à saúde.
Materiais 1. lâminas de barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas, pontas diamantadas,
perfurocortantes
escarificantes,
ou E lâminas de bisturi, lancetas; tubos capilares; micropipetas; lâminas e lamínulas; espátulas; e todos os utensílios
de vidro quebrados no laboratório (pipetas, tubos de coleta sanguínea e placas de Petri) e outros similares.

materiais
34 perfurocortantes
CLASSE A SACOS DE ACONDICIONAMENTO:
•material resistente a ruptura e vazamento, impermeável
•proibido o seu esvaziamento ou reaproveitamento.

ACONDICIONADORES RÍGIDOS:
CLASSE B •material lavável, resistente a punctura, ruptura e vazamento, com
tampa provida de sistema de abertura sem contato manual, com
cantos arredondados e ser resistentes ao
tombamento.

•Salas de cirurgia e nas salas de parto: não necessitam de tampa para


CLASSE C vedação, devendo os resíduos serem recolhidos imediatamente após
o término dos procedimentos.

CLASSE D

CLASSE E
35
GERAÇÃO, COLETA E TRANSPORTE

36
A geração de resíduos sólidos, bem como suas
conseqüências, está ligada diretamente às
evoluções culturais e tecnológicas humanas.
Diversos autores (ZANTA e FERREIRA, 2003;
SCHNEIDER, 2004; TILLMANN, 2003; BOFF, 2005)
relatam, como fatores que influenciam e afetam a
geração, características física, química e biológica
dos resíduos sólidos, questões culturais, sociais,
educacionais, quantidades de habitantes,
atividades desenvolvidas pela população,
tecnologias e questões econômicas.

37
 No mundo, são geradas 12 bilhões de
toneladas de resíduos por ano. A estimativa para
2020 é de 18 bilhões de toneladas (Santos e Dias,
2012);

 No Brasil em 2011, foram coletados cerca de


55,5 milhões de toneladas de RSU, sendo que a
região sudeste tem o maior índice de geração de
resíduos do país, cerca de 52% e uma geração per
capita de 1,248 kg/hab.dia. A região Sul, gera
10,6% dos resíduos do país com média per capita
de 0,819 kg/hab.dia. (ABRELPE, 2011)
38
RESÍDUOS DOMÉSTICOS - RSD

39
www.ibge.gov.br

40
Fonte: www.ibge.gov.br

41
São Leopoldo

10.582.840

183.987.291

Fonte: www.ibge.gov.br
42
Diagnóstico RSD - geração
População Ano 2010: 190.755.799 hab Ano 2011: 192.376.496 hab
no Brasil
De 2010 a 2011, aumento de 0,85 % na População brasileira

43
Diagnóstico RSD - coleta
População 2010: 190.755.799 2011: 192.376.496
no Brasil De 2010 a 2011, aumento de 0,85 %.

44
Diagnóstico RSD - coleta

45
Diagnóstico RSD – coleta seletiva

46
Diagnóstico RSD – destinação final

47
Diagnóstico RSD – custos envolvidos

48
Diagnóstico RSD – Quantidade de Empregos Diretos Gerados
pelo Setor de Limpeza Urbana no Brasil

49
Diagnóstico RSD – Mercado de Serviços de Limpeza Urbana por
Macrorregiões e Brasil em 2008 (R$ milhões/ano)

50
População Qtde. RSU Qtde. per capita
UF Município
Diagnóstico RSD – kg (xcoletado/hab.dia - dados 2011
1.000) Coletada (t/dia) (kg/hab/dia)
RS Arroio dos Ratos 13,0 8,0 0,62
RS Cachoeirinha 119,1 80,0 0,67
RS Canoas 325,2 266,2 0,82
RS Caxias do Sul 425,0 350,0 0,82
RS Dois Irmãos 27,7 16,0 0,58
RS Encantado 18,0 12,0 0,66
RS Farroupilha 55,6 36,0 0,65
RS Feliz 9,5 7,2 0,76
RS Gramado 29,3 33,3 1,14
RS Gravataí 245,2 194,5 0,79
RS Guaporé 21,0 14,0 0,67
RS Jaguarão 25,9 16,0 0,61
RS Júlio de Castilhos 16,1 8,0 0,50
ABRELPE, 2011

51
População Qtde. RSU Qtde. per capita
UF Município
Diagnóstico RSD – kg (xcoletado/hab.dia
1.000) - dados 2011
Coletada (t/dia) (kg/hab/dia)
RS Marau 32,1 48,0 1,49
RS Nova Hartz 15,5 9,0 0,58
RS Nova Santa Rita 19,9 21,5 1,09
RS Pelotas 306,7 196,0 0,64
Pinheiro
RS 9,7 7,2 0,74
Machado
RS Portão 25,7 15,2 0,59
RS Porto Alegre 1.413,1 1.635,5 1,16
RS Santo Augusto 11,4 5,6 0,49
RS São Leopoldo 214,8 140,0 0,65
RS Soledade 24,0 17,0 0,71
RS Torres 33,6 29,6 0,88
RS Três Passos 19,0 11,2 0,59

ABRELPE, 2011

52
Diagnóstico RSD – Índice Percentual Evolutivo da Coleta de
RSD na Macrorregião Sul (%)

53
Diagnóstico RSD – Quantidades de Municípios em que
Existem Serviços de Coleta Seletiva na Macrorregião Sul

54
Diagnóstico RSD – Destinação final de RSD na
Macrorregião Sul

55
Diagnóstico RSD – Classificação Percentual da Existência de
Coleta Seletiva por Grupos de Municípios Classificados por
Faixas de População

56
RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE - RSS

57
Diagnóstico RSS – Quantidade de Municípios em que
Existem Serviços de Coleta de RSS

100%
90% 168
124 121 368 1345
564
80%
70%
60%
50%
40% 1020
325 345 1300 4220 NÃO
1230
30%
SIM
20%
10%
0%
NORDESTE

BRASIL
SUDESTE

SUL
NORTE

CENTRO-OESTE

58
Diagnóstico RSS – Coleta de RSS Executada por Macrorregiões e
Brasil em 2011 (t/ano)

59
Diagnóstico RSS – Coleta de RSS Executada por Macrorregiões e
Brasil em 2011 (t/ano)

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Diagnóstico RSS – disposição final

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RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS - RSI

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RSI - Resíduos Sólidos Industriais Fepam, SIGECORS

MODELO DE PREENCHIMENTO

S ISTEMA DE GERENCIAMENTO E CONTROLE DE RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS - SIGECORS


TRIMESTRE/ANO: JAN-MAR/00
PLANILHA TRIMESTRAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS GERADOS LO Nº 8000/99-DL
NOME DA EMPRESA: Indústria e Comércio S/A CGCMF: 99.999.999/0000-00
ENDEREÇO: Av Sem Nome, 10 - Município Novo - RS
TIPO DE RESÍDUO: CLASSE I (D,F,K) , CLASSE II (A) QUANTIDADE CODACOND TRANSPORTE CERCAP CODEST DESTINO (NOME E ENDEREÇO)
D0040 - Res.de Serviços de Saúde (mat.infectado, agulhas, medicamentos).Especificar:NG m³ P T
D0096 - Resíduo sólido de varrição contaminado 2 m³ E07 P T 00.0000 B04 ARIP PlásPlas Ltda - Est da Pedreira, km 00 - São Só - RS
F0030 - Óleo usado (contaminado) 0,4 m³ E01 P T 11.1111 T14 REDISSOLV S/A - Av Porto Alegre, s/n - Nova Estância -RS

K0106 - Lâmpadas fluorescentes (vapor de mercúrio ou sódio) 4 pç E02 P T S06 Estocado na empresa
K0212 - Embalagens vazias contaminadas NG t P T
K0781 - Resíduo e lodo de tinta NG m³ P T
A0010 - Resíduo de restaurante (restos de alimentos) NG m³ P T XXXXXX
A0020 - Resíduo gerado fora do processo industrial (escritório, embalagens, etc) 10 m³ E07 P T XXXXXX B02 Aterro Sanitário Municipal, Lomba Alegre - N. Estância - RS
A0030 - Resíduo de varrição não perigoso.Especificar: (1) 1,5 m³ E07 P T XXXXXX B02 Aterro Sanitário Municipal, Lomba Alegre - N. Estância - RS
A0041 - Embalagens metálicas (latas vazias não contaminadas) NG t P T XXXXXX
A0051 - Resíduo metálicos (tambores) NG pç P T XXXXXX
A0060 - Resíduo de papel e papelão 4 t E06 P T XXXXXX T14 PAPEL E CIA - Rua AB, 10 - Nova Estância RS
A0070 - Resíduo plástico (bombonas) 20 pç E02 P T XXXXXX T14 RECICLA PLÁSTICOS LTDA - Santa Esperança -RS
A0071 - Resíduo plástico (filmes e pequenas embalagens) 0,5 t E03 P T XXXXXX T14 RECICLA PLÁSTICOS LTDA - Santa Esperança -RS

Declaro, sob as penalidades da Lei, a veracidade das informações aqui constantes. OBSERVAÇÕES:
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Nome Responsável: José da Silva
Cargo: Gerente de Produção
IO12 - GERAÇÃO DE RESÍDUOS - RESÍDUOS SÓLIDOS CLASSE I

Rotulagem de Resíduos

Resíduo:

Setor Gerador:

Data: / /

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Este MTR faz parte do talonário de nº 0001 a 0500 série AA,
conforme AUTORIZAÇÃO nº 237/2004-DL

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RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL

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Diagnóstico – coleta RCD

t/dia

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ACONDICIONAMENTO

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CONAMA 275
de 25 de abril de 2001:

AZUL: papel/papelão;
VERMELHO: plástico;
VERDE: vidro;
AMARELO: metal;
LARANJA: resíduos perigosos;
MARROM: resíduos orgânicos;
CINZA: Resíduos não recicláveis
PRETO: Resíduos de Madeira

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ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO

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TRATAMENTO E DESTINAÇÃO FINAL

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 Minimização;

 Reciclagem;

 Reaproveitamento;

 Incineração;

 Co-processamento;

 Aterros

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TRIAGEM DOS RESÍDUOS

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COMPOSTAGEM

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DISPOSIÇÃO EM ATERROS

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