Análise de Risco - Injetora Multiestação - 06

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DOCUMENTO Nº 1.06042023.

13-2

ANÁLISE DE RISCOS PARA MÁQUINAS E


EQUIPAMENTOS

CLIENTE:

MÁQUINA: INJETORA 06

Nº DE SÉRIE: 7858

SETOR: FÁBRICA

Campina Grande – PB, 15 de maio de 2023.

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DOCUMENTO Nº 1.06042023.13-2

AUTORIZAÇÃO

A Alpargatas com o objetivo de cumprir as determinações da legislação conforme Portaria 3214, de 08 de


junho de 1978 do Ministério do Trabalho e Emprego que aprova as Normas Regulamentadoras relacionadas
à Saúde e Segurança Ocupacional, autoriza a DFarias Engenharia e Automação, a realizar por meio de
equipe técnica, avaliações, levantamentos e adequações em suas máquinas e equipamentos conforme
Norma Regulamentadora Nº 12 (NR-12).

QUEM SOMOS

A DFarias Engenharia e Automação têm como objetivo atuar no mercado de serviços e distribuição de
materiais elétricos, automação industrial e adequação de segurança em máquinas e equipamentos.
A DFarias Engenharia e Automação atua no mercado e nasceu a partir da necessidade de se ofertar
serviços de automação industrial e segurança de máquinas em Campina Grande e regiões próximas, de
forma a atender e solucionar os problemas que os clientes necessitam.
Contamos com um quadro de profissionais altamente qualificados, para atendar as demandas dos nossos
clientes. Nossa equipe técnica é composta por engenheiro com especialização em segurança do trabalho,
engenheiro mecânico, técnicos em eletrotécnicos e técnicos em automação industrial, prontos para
fornecer, projetar e executar todos os tipos de serviços da área de atuação.

MISSÃO

Proporcionar as melhores soluções em automação e segurança em máquinas e equipamentos, com a


missão de oferecer inovação e satisfação ao cliente.

VISÃO

Ser referência no âmbito de soluções em automação e segurança de máquinas na região nordeste.

VALORES

Profissionalismo, Ética, Credibilidade, Atendimento a legislação, Inovação e Valorização da Vida.

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SUMÁRIO

1.0 INFORMAÇÕES GERAIS................................................................................................04


1.1 EMPRESA CONTRATANTE.................................................................................04
1.2 EMPRESA CONTRATADA...................................................................................04
2.0 ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO....................................................................................05
3.0 OBJETIVO........................................................................................................................05
4.0 REFERÊNCIAS NORMATIVAS.......................................................................................05
5.0 DADOS DO EQUIPAMENTO...........................................................................................06
6.0 INVENTÁRIO DE SEGURANÇA DA NR 12....................................................................07
7.0 METODOLOGIA...............................................................................................................09
8.0 CATEGORIAS DE SEGURANÇA....................................................................................10
9.0 MÉTODO HRN (HAZARD RATING NUMBER)...............................................................12
10.0 DEFINIÇÕES DE CATEGORIA DE SEGURANÇA.......................................................14
11.0 IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS....................................................................................15
12.0 RECOMENDAÇÕES ADICIONAIS PARA REDUÇÃO DOS RISCOS..........................22
13.0 CONCLUSÃO.................................................................................................................23
14.0 ENCERRAMENTO.........................................................................................................23

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1. INFORMAÇÕES GERAIS

1.0 EMPRESA CONTRATANTE

RAZÃO SOCIAL: NBR BRASIL MONTAGENS E AUTOMACAO INDUSTRIAL LTDA


NOME FANTASIA: NBR BRASIL MONTAGENS E AUTOMACAO INDUSTRIAL
CNPJ: 28.196.712/0001-47
ENDEREÇO: DO MONJOPE, 201
CIDADE - UF: IGARASSU - PE
CEP: 53645-337
TELEFONE:
CNAE DA ATIVIDADE PRINCIPAL:
33.21-0-00 INSTALAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS
CNAE DAS ATIVIDADES SECUNDÁRIAS:
85.99-6-04 TREINAMENTO EM DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL E GERENCIAL
43.21-5-00 INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO ELÉTRICA
47.42-3-00 COMÉRCIO VAREJISTA DE MATERIAL ELÉTRICO
ALUGUEL DE OUTRAS MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS COMERCIAIS E INDUSTRIAIS NÃO
77.39-0-99
ESPECIFICADOS ANTERIORMENTE, SEM OPERADOR.
43.99-1-02 MONTAGEM E DESMONTAGEM DE ANDAIMES E OUTRAS ESTRUTURAS TEMPORÁRIAS
GRUPO: C-5
GRAU DE RISCO: 03 (TRÊS) PARA ATIVIDADES PRINCIPAL E SECUNDÁRIA

1.1 EMPRESA CONTRATADA

RAZÃO SOCIAL: ARNOUD ROBERTO DE FARIAS FILHO - EIRELI


NOME FANTASIA: DFARIAS ENGENHARIA E AUTOMAÇÃO
CNPJ: 24.000.965/0001-42
ENDEREÇO: AV. ASSIS CHATEAUBRIAND, 2500
CIDADE - UF: CAMPINA GRANDE - PB
CEP: 58.400-403
TELEFONE: (83) 2154 7989
CNAE DA ATIVIDADE PRINCIPAL:
33.21-0-00 INSTALAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS
CNAE DAS ATIVIDADES SECUNDÁRIAS:
33.13-9-01 MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DE GERADORES, TRANSFORMADORES E MOTORES ELÉTRICOS.
MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DE MÁQUINAS, APARELHOS E MATERIAIS ELÉTRICOS NÃO
33.13-9-99
ESPECIFICADOS ANTERIORMENTE.
43.21-5-00 INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO ELÉTRICA
85.99-6-04 TREINAMENTO EM DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL E GERENCIAL
GRUPO: C-14
GRAU DE RISCO: 03 (TRÊS) PARA ATIVIDADE PRINCIPAL E 03 (TRÊS) E 02 (DOIS) PARA ATIVIDADES SECUNDÁRIAS

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2.0 ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO

O presente laudo técnico foi realizado pelo Engenheiro Eletricista e de Engenheiro de Segurança do
Trabalho Augusto César Albuquerque de Almeida, registrado no CREA-PB, sob o nº 1619829665,
funcionário da empresa contratada, sob a Anotação de Responsabilidade Técnica – ART n°
PB20230531356.

3.0 OBJETIVO

Esta Análise de Risco foi realizada com o objetivo de emitir um parecer técnico de máquinas e
equipamentos, para atender as exigências da Norma Regulamentadora 12 (Segurança no Trabalho de
Máquinas e Equipamentos) do Ministério do Trabalho, no qual definem referências técnicas, princípios
fundamentais e medidas de proteção para garantir a saúde e a integridade física para os colaboradores e
demais envolvidos e estabelece requisitos mínimos para a prevenção de acidentes e doenças do trabalho
nas fases de projeto e de utilização de máquinas e equipamentos de todos os tipos, e ainda a sua
fabricação, importação e comercialização.
A realização desta análise é baseada em constatações realizadas ―in loco‖, onde se encontra a máquina e
onde são realizadas as operações, para verificação visual das operações da máquina e realização de
simulações de parada, manutenção e situações de emergência.

4.0 REFERÊNCIAS NORMATIVAS

 ABNT NBR ISO 12100 - Segurança de máquinas — Princípios gerais de projeto — Apreciação e
redução de riscos.
 ABNT NBR 14153 - Segurança de máquinas - Partes de sistemas de comando relacionadas à
segurança - Princípios gerais para projeto.
 ABNT NBR 14009 - Segurança de máquinas - Princípios para apreciação de risco.
 ABNT NBR NM-ISO 13852 - Segurança de Máquinas - Distâncias de segurança para impedir o acesso a
zonas de perigo pelos membros superiores.
 ABNT NBR ISO 13855 - Segurança de máquinas – Posicionamento dos equipamentos de proteção com
referência à aproximação de partes do corpo humano.
 ABNT NBR 13179 - Segurança de máquinas – Equipamentos de parada de emergência – Aspectos
funcionais - Princípios para projeto.

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5.0 DADOS DO EQUIPAMENTO

IDENTIFICAÇÃO

IDENTIFICAÇÃO DA MÁQUINA
LOCALIZAÇÃO EM PLANTA FÁBRICA
MÁQUINA/EQUIPAMENTO INJETORA 06
FABRICANTE KING STEEL MACHINERY CO. LTD.
QUANTIDADE 01
MODELO KS-9910UE4
NÚMERO DE SÉRIE 7858
ANO DE FABRICAÇÃO 03/2014
Nº/TAG/ IDENTIFICAÇÃO 41001496
LIMITES DO EQUIPAMENTO
FONTES DE ENERGIAS ELÉTRICA/ PNEUMÁTICA/ HIDRÁULICA
TIPOS DE SISTEMAS E DISPOSITIVOS ------
FUNÇÃO OPERACIONAL INJEÇÃO DE MATERIAL
PROCESSO AUTOMÁTICO. ALIMENTAÇÃO E DESCARGA
CARACTERÍSTICAS DO PROCESSO
MANUAL.
NÚMERO DE OPERADORES 02

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6.0 INVENTÁRIO DE SEGURANÇA DA NR 12


Disponível e Operante
ITEM DESCRIÇÃO
SIM NÃO PARC N/A
1 Os comandos do quadro elétrico estão sinalizados/identificados X
2 Os comandos de operação estão alimentados em extra baixa tensão X
3 Os dispositivos de partida e parada possuem redundância no acionamento X
4 A inversão do motor elétrico da máquina não causa acidente ao operador X
Os componentes e circuitos internos do quadro elétrico possuem sinalização de
5 X
identificação
Os barramentos energizados no interior do quadro elétrico possuem proteção fixa que
6 X
abrange totalmente a área de risco
7 Acumulo de cabos elétricos no interior do quadro elétrico X
8 Acumulo/guarda/depósito de materiais e objetos no interior do quadro elétrico X
Há projeto e laudo de aterramento da máquina que comprove que a malha de
9 X
aterramento está abaixo de 10 O h m s
10 Aterramento: invólucro, porta do quadro elétrico, cabos no interior do quadro elétrico. X
11 A chave geral da máquina dispõe de sistema para bloqueio mecânico X
Evidenciados procedimentos de desenergização realizados em serviços de
12 X
manutenção ou reparação em máquinas e equipamentos
13 O quadro elétrico está bloqueado com sistema tipo cadeado ou fechadura X
14 O quadro elétrico possui as devidas sinalizações de risco X
15 A máquina possui algum dispositivo de parada de emergência X
16 A máquina possui o número suficiente de dispositivos de parada de emergência X
17 O dispositivo de parada de emergência possui dois blocos de contatos redundantes X
O dispositivo de parada de emergência possui correta sinalização de identificação
18 X
(português)
19 O dispositivo de parada de emergência está em local visível e de fácil acesso X
20 A máquina possui algum tipo de interface de segurança X
Os dispositivos de segurança existentes na máquina são: 1-dispositivo de parada de
21 X
emergência, 2-dispositivo de intertravamento, 3-bimanual, 4 - pedal de acionamento
Os dispositivos de segurança existentes possuem rearme ou reset para a repartida do
22 X
sistema da máquina
23 O número de dispositivos de comando bimanual é conforme o número de operadores X
Se a operação da máquina possui mais de um operador, o bimanual possui seletor
24 X
com chave conforme o número de operadores e indicação visual de seleção.
Os comandos bimanuais atendem requisitos da NBR 14152 (distância entre botões e
25 X
proteção superior)
O dispositivo de comando bimanual possui controle de simultaneidade no
26 X
acionamento, através de interface de segurança.
27 Os comandos de operação da máquina possuem identificação em língua portuguesa X

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O pedal de acionamento da máquina possui 3 estágios (parado, acionamento e


28 X
bloqueio)
29 O pedal de acionamento possui proteção superior contra acionamentos acidentais X
30 O número de pedais está conforme o número de operadores da máquina X
Se a operação da máquina possui mais de um operador, o pedal possui seletor com
31 X
chave conforme o número de operadores e indicação visual de seleção.
32 A máquina necessita de chave de habilitação (homem morto) para realizar setup X
33 Se a máquina possui chave intermitente, a mesma é homologada. X
34 As proteções fixas estão fixadas com: 1-allen, 2-rebite, 3-solda, 4- outros X
35 As proteções fixas abrangem totalmente a área de risco X
A dimensão da malha da proteção fixa está conforme tabelas de acesso a área de
36 X
risco
37 As proteções móveis da máquina podem se tornar fixas X
38 As proteções móveis abrangem totalmente a área de risco X
A dimensão da malha da proteção móvel está conforme tabelas de acesso a área de
39 X
risco
40 As proteções móveis possuem dispositivos de monitoração do acesso X
No caso de acesso ao movimento de risco com inércia, a proteção móvel possui
41 X
chave de segurança com bloqueio eletromecânico e redundância mecânica.
No caso de acesso ao movimento de risco com inércia, a máquina possui rele de
monitoração de movimentos ou relé temporizado para a liberação da abertura das
42 X
portas (chaves com bloqueio eletromecânico) após cessar todos os movimentos da
máquina.
43 A cortina de luz abrange totalmente a área de risco (dimensão e altura) X
A cortina de luz possui laudo de verificação do tempo de parada de máquina e
44 X
afastamento da cortina de l u z
45 O scanner abrange totalmente a área de risco (dimensão e altura) X
O scanner possui laudo de verificação do tempo de parada de máquina e
46 X
afastamento do scanner
47 A máquina possui calço mecânico com: 1-regulagem de altura, 2-sem regulagem X
48 O calço mecânico está monitorado através de chave de segurança X
No caso do calço mecânico ser monitorado através de chave mecânica, existe
49 X
redundância mecânica das c h a v e s
50 O sistema hidráulico da máquina possui bloco hidráulico de segurança X
51 O bloco hidráulico de segurança possui válvula de retenção de segurança X
As mangueiras utilizadas no sistema pressurizado possuem sistema de segurança na
52 X
situação de ruptura
As mangueiras utilizadas no sistema pressurizado possuem indicação da pressão
53 X
máxima de trabalho admissível
O sistema pneumático da máquina possui válvula de segurança para bloqueio e
54 X
despressurização

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55 A máquina possui cames de monitoração do posicionamento do martelo X


56 A máquina possui: 1-Guarda-Corpo, 2-Degrau, 3-Rodapé e 4-Escada Marinheiro X
57 A escada marinheiro possui linha de vida X
58 Os rodízios possuem trava em pelo menos duas rodas X
59 A área no entorno da máquina possui sinalização no piso X
60 A área no entorno da máquina está desobstruída X
61 A máquina possui sinalização de superfície quente X
62 A máquina possui deslocamento, se sim, a mesma sinaliza este movimento. X
63 A máquina possui manual de instrução, o mesmo está na língua portuguesa. X
64 O operador possui curso de capacitação de NR-12 X

7.0 METODOLOGIA

O presente relatório foi desenvolvido baseado no estágio atual de conhecimento sobre segurança de
máquinas/ferramentas. Foram observadas in loco as etapas do ciclo de operação convencional da máquina.
Em seguida, foram verificados e testados os dispositivos de segurança existentes na máquina, e seu
atendimento às Normas Técnicas aplicáveis e vigentes, assim como o atendimento à Norma
Regulamentadora NR 12 - SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS. Logo em
seguida realizaram-se levantamentos de campo, como coleta de dados na máquina e a coleta de
fotografias, e confecção do relatório técnico de análise de riscos.
Para elaboração dessa análise prévia de risco na máquina, toma-se como ponto de partida o disposto na
Norma ABNT 14153 - Segurança de máquinas - Partes de sistemas de comando relacionados à
segurança - Princípios gerais para projeto e a ABNT NBR ISO 12100 - Segurança de máquinas -
Princípios gerais de projeto - Apreciação e redução de riscos, onde foram realizadas inspeções
técnicas na máquina e equipamentos existentes, entrevista com os colaboradores, análise das dinâmicas do
processo, análise da adequação das proteções existentes com o disposto na NR 12.

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8.0 CATEGORIAS DE SEGURANÇA

Com o objetivo de apreciar o risco geral da máquina ou equipamento, visando definir parâmetros e grau de
proteção necessário durante a fase de projeto dos sistemas de segurança, a NBR 14153:2013 - Segurança
de Máquinas - Partes de sistemas de comando relacionados à segurança - Princípios gerais para
projeto - define cinco categorias para os sistemas de segurança a serem projetados. As categorias
apresentadas a seguir representam uma classificação de aspectos de segurança de um sistema de
controle, que se referem à capacidade de uma unidade de produção resistir a falhas e seu desempenho
quando uma falha ocorre.

CATEGORIAS DE RISCO (NBR 14153)

CATEGORIAS
B 1 2 3 4
S1

P1
PONTO DE F1
PARTIDA
P2
S2
P1
F2
P2

 S - Severidade do Ferimento

S1 - Ferimento Leve (normalmente reversível)


S2 - Ferimento Sério (normalmente irreversível, incluindo morte)

 F - Frequência e/ou Tempo de Exposição ao Perigo

F1 - Raro a relativamente frequente e/ou baixo tempo de exposição


F2 - Frequente até contínuo e/ou tempo de exposição longo

 P - Possibilidade de evitar o Perigo

P1 - Possível sob condições específicas


P2 - Quase nunca possível

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As seleções das possíveis categorias são:

Categorias preferenciais para pontos de referência

Medidas que podem ser superdimensionadas para risco relevante

Categorias possíveis que requerem medidas adicionais

Categoria B: as partes dos sistemas de comando relacionadas à segurança e/ou seus equipamentos de
proteção, bem como os seus componentes, devem ser projetados, construídos, selecionados, montados e
combinados de acordo com as normas relevantes, de tal forma que resistam às influências esperadas. A
ocorrência de um defeito pode levar à perda da função de segurança

Categoria 1: os requisitos da categoria B se aplicam e os princípios comprovados e componentes de


segurança testados devem ser utilizados. A ocorrência de um defeito pode levar à perda da função de
segurança, porém a probabilidade de ocorrência é menor que a da categoria B.

Categoria 2: os requisitos da categoria B e a utilização de princípios de segurança comprovados se


aplicam. A função de segurança deve ser verificada em intervalos adequados pelo sistema de comando da
máquina. A ocorrência de um defeito pode levar à perda da função de segurança, que é detectada pela
verificação.

Categoria 3: os requisitos da categoria B e a utilização de princípios de segurança comprovados se


aplicam. As partes relacionadas à segurança devem ser projetadas de tal forma que: a) um defeito isolado
em qualquer dessas partes não leve à perda da função de segurança; b) sempre que razoavelmente
praticável, o defeito isolado seja detectado. Quando um defeito isolado ocorre, a função de segurança é
sempre cumprida. Alguns defeitos, porém, não todos, serão detectados. O acúmulo de defeitos não
detectados pode levar à perda da função de segurança.

Categoria 4: os requisitos da categoria B e a utilização de princípios de segurança comprovados se


aplicam. As partes relacionadas à segurança devem ser projetadas de tal forma que: a) um defeito isolado
em qualquer dessas partes não leve à perda da função de segurança; b) o defeito isolado seja detectado
durante, ou antes, da próxima demanda da função de segurança. Se isso não for possível, o acúmulo de
defeitos não pode levar à perda das funções de segurança. Quando os defeitos ocorrem, a função de
segurança é sempre cumprida. Os defeitos serão detectados a tempo de impedir a perda das funções de
segurança.

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9.0 MÉTODO HRN (Hazard Rating Number)

Entre os métodos de se estimar os riscos em máquinas, o mais frequentemente utilizado para se quantificar
e graduar o nível de risco é o método HRN (Hazard Rating Number), também conhecido como, Número
de Avaliação de Perigos. Este método classifica um risco de modo a se ter a noção se este é aceitável ou
não. O método HRN tem grande eficácia, pois, a partir de um risco identificado, relacionado ao perigo
considerado, tem-se uma função da gravidade do dano com a probabilidade de ocorrência deste mesmo
dano para um dado número de trabalhadores expostos.
Para cada um dos perigos potenciais identificados, é necessário avaliar o risco de gravidade, probabilidade,
frequência e número de pessoas realizando a tarefa ou atividade.
Para se quantificar os níveis de perigo em uma máquina, deve-se fazer um levantamento de todos os
riscos/perigos encontrados nela (ex.: falta de aterramento elétrico, risco de prensagem de dedos, risco de
acionamento involuntário, etc.) e então utilizar a seguinte fórmula em cada perigo encontrado:

HRN = LO x FE x DPH x NP

O método HRN classifica o risco de desprezível à inaceitável e para que este risco seja classificado,
algumas informações são levadas em conta, como:

 A probabilidade de ocorrência (likelihood of occurrence - LO)


 A frequência de exposição (frequency of exposure - FE)
 O grau da possível lesão (degree of possible harm - DPH)
 O número de pessoas expostas ao risco (number of people - NP)

Para cada item é atribuído um valor conforme tabelas abaixo:

Quadro 1 - Probabilidade de ocorrência (L.O)

PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA (L.O)


0,033 Quase impossível Pode ocorrer em circunstâncias extremas
1 Altamente improvável Mas pode ocorrer
1,5 Improvável Embora concebível
2 Possível Mas não usual
5 Alguma chance Pode acontecer
8 Provável Sem surpresas
10 Muito provável Esperando
15 Certeza Sem dúvidas

A Probabilidade de ocorrência (LO) é um fator que avalia as chances que cada risco tem de acontecer,
podendo estar entre ―certeza‖, ou seja, um acidente que certamente irá ocorrer, até ―quase impossível‖, ou
seja, um acidente que provavelmente nunca irá acontecer.

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Quadro 2 - Frequência de exposição (FE)

FREQUÊNCIA DE EXPOSIÇÃO (FE)


0,5 Anualmente
1 Mensalmente
1,5 Semanalmente
2,5 Diariamente
4 Em termos de hora
5 Constante

A Frequência de exposição (FE) é um fator que avalia a regularidade com que as pessoas são expostas
ao risco, podendo estar entre ―anualmente‖, ou seja, o risco ocorre uma vez ao ano, até ―constantemente‖,
ou seja, o risco acontece a todo tempo.

Quadro 3 - Grau de possível lesão (DPH)

GRAU DE POSSÍVEL LESÃO (DPH)


0,1 Arranhão/Escoriação
0,5 Dilaceração/corte/enfermidade leve
1 Fratura leve de ossos – dedos das mãos / dedos dos pés
2 Fratura grave de osso – mão / braço / perna
4 Perda de 1 ou 2 dedos das mãos / dedos dos pés
8 Amputação de perna / mão perda parcial da audição ou visão
Amputação de 2 pernas ou mãos, perda parcial da audição ou visão em
10
ambos ouvidos ou mãos.
12 Enfermidade permanente ou crítica
15 Fatalidade

Grau de possível lesão (DPH) é um fator que avalia o máximo dano que as pessoas que estão expostas
ao risco podem sofrer se elas sofrerem um acidente, podendo estar entre ―Arranhão / escoriação‖, ou seja,
se acontecer um acidente a pessoa vai sofrer poucos danos, até ―fatalidade‖, ou seja, tem chances de
acontecer algum acidente fatal.

Quadro 4 - Número de pessoas sob o risco (NP)

NÚMERO DE PESSOAS SOB O RISCO (NP)


1 1 – 2 pessoas
2 3 – 7 pessoas
4 8 – 15 pessoas
8 16 – 50 pessoas
12 Mais de 50 pessoas

O Número de pessoas sob o risco (NP) é um fator que avalia a quantidade de pessoas que estão
expostas ao risco, podendo estar entre um número baixo que são 1 ou 2 pessoas, até mais de 50. Sua
importância se dá pelo fato, de que um acidente com mais pessoas é pior do que com menos pessoas.

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Quadro 5 – Valor do HRN

HRN
RESULTADO RISCO AVALIAÇÃO
0-1 Aceitável
Considerar possíveis ações. Manter as medidas protetivas
1-5 Muito Baixo
5 - 10 Baixo Garantir que as medidas atuais de proteção são eficazes. Aprimorar
10 - 50 Significante com ações complementares.
50 - 100 Alto Devem ser realizadas ações para reduzir ou eliminar o risco.
Garantir a Implementação de proteções ou dispositivos de
100 - 500 Muito Alto Segurança
500 - 1000 Extremo Ação imediata para reduzir ou eliminar o risco
Mais de 1000 Inaceitável Interromper atividade até eliminação ou redução de risco.

Quando for necessário um sistema de controle para garantir a segurança em um ambiente, deve-se utilizar
o resultado encontrado na metodologia HRN e conforme a classificação encontrada deve-se enquadrar está
em uma categoria de risco:

 Até Risco Baixo = Mínimo Categoria 1;


 Risco Significante = Mínimo Categoria 2;
 Risco Alto em diante = Mínimo Categoria 3 ou 4;

10.0 DEFINIÇÕES DE CATEGORIA DE SEGURANÇA CONFORME NBR 14153

CATEGORIA DE SEGURANÇA CONFORME NBR 14153

CATEGORIAS DE RISCO (NBR 14153)

CATEGORIAS
B 1 2 3 4
S1

P1
PONTO DE F1
PARTIDA
P2
S2
P1
F2
P2

CATEGORIA DE RISCO 4

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11.0 IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS

IDENTIFICAÇÃO DO RISCO RISCO 1

OBJETO DE ANÁLISE Mesa e bloco de prensagem


LOCAL Interior do equipamento
DESCRIÇÃO DA TAREFA Prensagem de material

NBR ISO 12100


TIPO DE RISCO Mecânico
DESCRIÇÃO DO RISCO Elementos móveis
CONSEQUENCIA DO RISCO Esmagamento

CÁLCULO DO HRN
PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA 5 Alguma chance
FREQUÊNCIA DE EXPOSIÇÃO 4 Em termos de horas
GRAU DE SEVERIDADE 12 Enfermidade permanente
NÚMERO DE PESSOAS EXPOSTAS AO RISCO 1 1 – 2 pessoas
HRN 240 MUITO ALTO
ITEM (S) NÃO ATENDIDO (S) DA NR 12
12.5.10, 12.5.16 e 12.11.1
RECOMENDAÇÕES

- Adicionar sistema de travamento intermediário para monitoramento da prensa em todo curso de operação com monitoramento por
relé de segurança;
- A operação de balanceamento dos moldes deve ser realizada apenas com proteção móvel monitorada por dispositivo de
intertravamento acionada em posição fechada. Alterar comando lógico para que a porta-proteção feche nessa operação.
- Realizar manutenção preventiva em todos os sistemas de acionamento e funcionamento da prensa.

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15
DOCUMENTO Nº 1.06042023.13-2

IDENTIFICAÇÃO DO RISCO RISCO 2

OBJETO DE ANÁLISE Porta pneumática de proteção


LOCAL Região frontal do equipamento
DESCRIÇÃO DA TAREFA Proteção de partes móveis

NBR ISO 12100


TIPO DE RISCO Perigo mecânico
DESCRIÇÃO DO RISCO Elementos móveis
CONSEQUENCIA DO RISCO Esmagamento

CÁLCULO DO HRN
PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA 5 Alguma chance
FREQUÊNCIA DE EXPOSIÇÃO 5 Constante
GRAU DE SEVERIDADE 1 Fratura leve de ossos
NÚMERO DE PESSOAS EXPOSTAS AO RISCO 1 1 – 2 pessoas
HRN 25 SIGNIFICANTE
ITEM (S) NÃO ATENDIDO (S) DA NR 12
12.5.1, 12.11.1, (1.2.6.2.2 e 1.2.6.3.2) do ANEXO IX
RECOMENDAÇÕES

- Adicionar sensor anti-esmagamento monitorado por interface de segurança de acordo com categoria de risco do equipamento;
- Adicionar relé de segurança para monitoramento dos sensores magnéticos das proteções-porta;
- Adicionar sinalização de segurança de perigo de esmagamento e superfície quente em português;
- Manutenção preventiva no sistema de acionamento pneumático;

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16
DOCUMENTO Nº 1.06042023.13-2

IDENTIFICAÇÃO DO RISCO RISCO 3

OBJETO DE ANÁLISE Sistema hidráulico do equipamento


LOCAL Região interna
DESCRIÇÃO DA TAREFA Acionamento

NBR ISO 12100


TIPO DE RISCO Perigo Mecânico
DESCRIÇÃO DO RISCO Energia armazenada/ efeito chicote
CONSEQUENCIA DO RISCO Impacto

CÁLCULO DO HRN
PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA 2 Possível
FREQUÊNCIA DE EXPOSIÇÃO 1,5 Semanalmente
GRAU DE SEVERIDADE 4 Perda de 1 ou 2 dedos da mão/ dedos dos pés
NÚMERO DE PESSOAS EXPOSTAS AO RISCO 1 1 – 2 pessoas
HRN 12 SIGNIFICANTE
ITEM (S) NÃO ATENDIDO (S) DA NR 12
12.7.1, 12.7.2, 12.11.1
RECOMENDAÇÕES

- Adicionar sistema de bloqueio por cabo de aço nas mangueiras pressurizadas;


- Adicionar sinalização de indicação de pressão máxima de trabalho;
- Manutenção preventiva nos sistemas hidráulicos e nos sistemas de segurança, correção de vazamentos e limpeza do
equipamento.

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DOCUMENTO Nº 1.06042023.13-2

IDENTIFICAÇÃO DO RISCO RISCO 4

OBJETO DE ANÁLISE Acesso a partes internas móveis da máquina


LOCAL Parte posterior e interna do equipamento
DESCRIÇÃO DA TAREFA Acessos posteriores

NBR ISO 12100


TIPO DE RISCO Perigo Mecânico
DESCRIÇÃO DO RISCO Elementos móveis
CONSEQUENCIA DO RISCO Corte ou mutilação

CÁLCULO DO HRN
PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA 2 Possível
FREQUÊNCIA DE EXPOSIÇÃO 1,5 Semanalmente
GRAU DE SEVERIDADE 12 Enfermidade crítica ou permanente
NÚMERO DE PESSOAS EXPOSTAS AO RISCO 1 1 – 2 pessoas
HRN 36 SIGNIFICANTE
ITEM (S) NÃO ATENDIDO (S) DA NR 12
12.5.2 d)
RECOMENDAÇÕES

- Instalar sensor de segurança nas portas de acesso monitoradas por interface de segurança de modo que a máquina só venha a
operar quando as portas estiverem fechadas e ser construídas de tal forma que venham a evitar a burla por parte do operador;
- Bloqueio mecânico das demais portas de acesso;

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IDENTIFICAÇÃO DO RISCO RISCO 5

OBJETO DE ANÁLISE Painel de comando


LOCAL Região lateral externa da máquina
DESCRIÇÃO DA TAREFA Acionamento

NBR ISO 12100


TIPO DE RISCO Elétrico
DESCRIÇÃO DO RISCO Fenômeno eletromagnético – curto-circuito
CONSEQUENCIA DO RISCO Choque – eletrocussão - incêndio

CÁLCULO DO HRN
PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA 2 Possível
FREQUÊNCIA DE EXPOSIÇÃO 1,5 Semanalmente
GRAU DE SEVERIDADE 12 Enfermidade permanente ou crítica
NÚMERO DE PESSOAS EXPOSTAS AO RISCO 1 1 – 2 pessoas
HRN 36 SIGNIFICANTE
ITEM (S) NÃO ATENDIDO (S) DA NR 12
12.3.5 b) e c)
RECOMENDAÇÕES

- Adicionar sinalização de segurança informando risco de choque – eletrocussão;


- Reforma e reorganização do quadro de segurança;
- Manutenção preventiva e limpeza periódica dos quadros e painéis de comando;

OBS: Sinalizações de segurança devem estar em língua portuguesa e seguir todos os parâmetros estabelecidos pela NR 12.

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19
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IDENTIFICAÇÃO DO RISCO RISCO 6

OBJETO DE ANÁLISE Trava superior


LOCAL Região interior do equipamento
DESCRIÇÃO DA TAREFA Trava de segurança

NBR ISO 12100


TIPO DE RISCO Mecânico
DESCRIÇÃO DO RISCO Esmagamento
CONSEQUENCIA DO RISCO Enfermidade crítica ou permanente

CÁLCULO DO HRN
PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA 5 Alguma chance
FREQUÊNCIA DE EXPOSIÇÃO 4 Em termos de horas
GRAU DE SEVERIDADE 12 Enfermidade permanente
NÚMERO DE PESSOAS EXPOSTAS AO RISCO 1 1 – 2 pessoas
HRN 240 MUITO ALTO
ITEM (S) NÃO ATENDIDO (S) DA NR 12
12.5.10, 12.5.16 e 12.11.1
RECOMENDAÇÕES

- Instalação de trava superior de segurança redundante com monitoramento por interface de segurança, para atuar como dispositivo
secundário de segurança em casos de falha, permitindo que o travamento do molde seja realizado;
- Manutenção preventiva e limpeza periódica do interior da região de operação e componentes de segurança.

OBS: Sinalizações de segurança devem estar em língua portuguesa e seguir todos os parâmetros estabelecidos pela NR 12.

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IDENTIFICAÇÃO DO RISCO RISCO 7

OBJETO DE ANÁLISE Sistema de Acionamento Bimanual


LOCAL Região frontal do equipamento (cada estação)
DESCRIÇÃO DA TAREFA Acionamento de partes móveis do equipamento

NBR ISO 12100


TIPO DE RISCO Mecânico
DESCRIÇÃO DO RISCO Corte/ esmagamento
CONSEQUENCIA DO RISCO Enfermidade permanente ou crítica

CÁLCULO DO HRN
PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA 2 Possível
FREQUÊNCIA DE EXPOSIÇÃO 5 Constante
GRAU DE SEVERIDADE 12 Enfermidade permanente ou crítica
NÚMERO DE PESSOAS EXPOSTAS AO RISCO 1 1 – 2 pessoas
HRN 120 MUITO ALTO
ITEM (S) NÃO ATENDIDO (S) DA NR 12
12.4.1, 12.5.1 e 12.5.2
RECOMENDAÇÕES

- Instalação de relé de segurança de simultaneidade bimanual. Esse dispositivo aumenta a segurança no trabalho em máquinas e
equipamentos, garantindo que a máquina só seja acionada quando as duas mãos do operador estiverem ocupadas
simultaneamente nos dispositivos bimanuais de segurança. Caso haja qualquer falha no sistema, o relé impede o acionamento da
máquina, evitando possíveis acidentes.
- Monitoramento de simultaneidade no acionamento (máximo 0,5 s), impede que o sistema seja burlado. De acordo com a NBR
14152, segurança em máquinas - dispositivos de comando bimanuais - aspectos fundamentais e princípios para projeto;
- Instalação de botoeiras de emergência monitoradas por interface de segurança de modo que seja possível o interrompimento da
operação em caso de falha ou risco de segurança.

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12.0 RECOMENDAÇÕES ADICIONAIS PARA REDUÇÃO DOS RISCOS

 Necessitam ser elaborados e implantados procedimentos padrões de segurança operacional,


contemplando o uso adequado de EPC’s e de EPI’s durante a operação e manutenção da máquina,
contemplando aspectos de segurança em todas as fases de manutenção da máquina. Tais procedimentos
deverão estar disponíveis aos trabalhadores, em locais visíveis e acessíveis, sempre disponíveis aos
membros da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA (quando houver), e aos Profissionais
do Serviço de Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT (quando houver, do estabelecimento usuário
da máquina) e devem atender as exigências da Norma Regulamentadora nº 01 – NR - 01 - Disposições
Gerais, que estabelece a exigência de Ordens de Serviço, além do item 12.132.1 da NR 12.
 Elaborar e aplicar o programa de manutenção preventiva da máquina, além de procedimentos durante
eventuais manutenções corretivas, contemplando aspectos de segurança, em atendimento ao disposto no
item 12.112 da NR 12, cujo planejamento e gerenciamento sejam efetuados por profissional legalmente
habilitado. O registro das manutenções deve ficar disponível aos trabalhadores envolvidos na operação,
manutenção e reparos, bem como à Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA (quando
existir), ao Serviço de Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT (quando existir) e à fiscalização do
Ministério do Trabalho e Emprego.
 Implantar e atualizar os programas de capacitação dos profissionais, operadores, mantenedores e
gestores, em atendimento ao disposto no item 12.135 da NR 12, visando à garantia de
operação/manutenção/inspeção e demais intervenções seguras em todas as etapas de utilização da
máquina, atendendo ao conteúdo do item 12.147.1 da NR 12.
 Toda a manutenção, inspeção, reparos, limpeza, ajuste e outras intervenções que se fizerem
necessárias, devem ser executadas por profissionais capacitados, qualificados ou legalmente habilitados,
formalmente autorizados pelo empregador, com as máquinas e equipamentos parados e adoção dos
procedimentos constantes no item 12.113 da NR 12.
 Instituir procedimentos de segurança que devem ser transmitidos para todos os operadores, de forma
documentada, sob as formas adequadas de utilização da máquina.
 As máquinas devem ser mantidas em bom estado de conservação e limpeza;
 Jamais burlar as proteções das máquinas;
 Iluminação deve ser adequada à tarefa a ser realizada;
 O Ambiente de trabalho deve possuir ventilação ambiente;
 Nunca realizar a operação nesta máquina sob efeito de alcool ou sob efeito de medicamentos que
alterem suas condições psicofisiológicas;

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DOCUMENTO Nº 1.06042023.13-2

13.0 CONCLUSÃO

Após análise realizada na máquina que consta neste relatório, quanto ao cumprimento da Norma
Regulamentadora 12, em conformidade com a Lei 6.514/77, Portaria 3.214/78 do MTE, que trata de
Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos, tem-se que as modificações implementadas e
recomendadas estão de acordo com o expresso na referida Norma.

14.0 ENCERRAMENTO

O presente relatório técnico – Análise de Risco e Conformidade em Máquinas e Equipamentos - possui


23 (vinte e três) páginas numeradas, todas rubricadas, e a última assinada e datada, ficando o responsável
pela elaboração do presente relatório, disponível para quaisquer esclarecimentos que se fizerem
necessário.

Observação: O relatório é válido somente como parecer técnico para fins de avaliação do cumprimento da norma
regulamentadora NR 12 no empreendimento/máquina avaliada, não produzindo quaisquer efeitos para outras
finalidades.

Anotação de Responsabilidade Técnica – ART: PB20230531356.

Campina Grande - PB, 15 de Maio de 2023.

_______________________________________________
Augusto César Albuquerque de Almeida
Engenheiro Eletricista e Engenheiro de Segurança do Trabalho
CREA – PB 1619829665

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