Apostila Quim. Inorganica Experimental I 2020

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Ministério da Educação

Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica


Instituto Federal do Rio de Janeiro – IFRJ

QUÍMICA INORGÂNICA EXPERIMENTAL I

CURSOS TÉCNICOS

Duque de Caxias
2020
Ministério da Educação
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica
Instituto Federal do Rio de Janeiro – IFRJ

Revisão e montagem: Everton Tomaz da Silva


Ano: 2016

Ilustração da capa: Disponível em: http://georgequimica.blogspot.com.br/2009/04/


fogo-colorido.html. Acessado em 04/12/2014.

Colaboradores: Ana Paula Bernardes


Carlos A. de C. Mendes
Natasha Xavier dos Santos
Isadora Bastos Talhas
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SUMÁRIO

Medidas de segurança no laboratório .................................................................................................... 1–5


Prática 1: Obtenção e propriedades do hidrogênio .............................................................................. 6–8
Prática 2: Obtenção e propriedades do peróxido de hidrogênio ....................................................... 9–11
Prática 3: Metais alcalinos e alcalino-terrosos .................................................................................. 12–14
Prática 4: Família do boro e família do carbono .............................................................................. 15–17
Prática 5: Família do nitrogênio e calcogênios.................................................................................. 18–20
Prática 6: Halogênios ........................................................................................................................... 21–23
Referências ................................................................................................................................................. 24
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Medidas de segurança no laboratório


Introdução
Laboratórios de ensino são lugares potencialmente perigosos e a partir do momento que se tomem
precauções necessárias, se tornam seguros.
Os riscos de acidentes podem ser minimizados tomando-se atitude cautelosa e responsável visando
sempre a segurança de todos.
O usuário de laboratório deve sempre adotar uma atitude atenciosa, cautelosa e sistemática quanto
aos seus procedimentos.

Orientações gerais
Os alunos deverão ser orientados desde a primeira aula sobre o risco de trabalharem em um
laboratório sem condições de segurança. Devem ser orientados para evitarem brincadeiras e não
realizarem experimentos sem a autorização do professor.

De ordem pessoal:
➢ São proibidos o uso de sandálias, chinelos e shorts durante os experimentos. É obrigatório o uso
de calçados fechados e calças compridas resistentes (jeans).
➢ Cada aluno deve utilizar seu equipamento de proteção individual (EPI): jaleco longo em tecido
de algodão sobre a roupa e óculos de proteção.
➢ É recomendável que se mantenha sempre os cabelos presos e, se necessário, que se faça uso de
touca.
➢ Não deverão ser utilizadas lentes de contato.
➢ Deve-se lavar muito bem as mãos antes e após qualquer atividade no laboratório.

De ordem geral:
➢ Não se deve fumar, ingerir alimentos ou bebidas nos laboratórios sob risco de contaminação e
distração.
➢ Evite realizar experimentos sozinho e solucione suas dúvidas antes de iniciar a prática, lendo
atentamente o roteiro, organizando as vidrarias e reagentes a serem utilizados.
➢ Dependendo do risco de periculosidade (principalmente para produtos tóxicos e corrosivos), o
experimento deverá ser conduzido em capela com luvas, máscaras e óculos de proteção.
➢ Leia atentamente os rótulos dos frascos de reagentes antes de utilizá-los, pois neles há
informações quanto à manipulação segura.
➢ Antes de iniciar qualquer prática, identifique os locais e tipos de extintores de incêndio, bem
como as saídas de emergência.

De ordem operacional:
➢ Jamais deverão ser pipetados líquidos com a boca; deverá ser utilizada pêra de borracha.
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➢ Pipetas diferentes deverão ser utilizadas para medir soluções diferentes durante a
realização do experimento, a fim de evitar contaminações.
➢ Atenção especial deve ser dada a práticas que utilizam aquecimento. Ao aquecer substâncias
voláteis ou inflamáveis, deve-se sempre levar em conta o risco de incêndio. O aquecimento direto a
chama com tela de amianto somente é recomendado para líquidos não inflamáveis como água.
➢ Ao preparar ou trabalhar com soluções exotérmicas deve-se ter sempre o cuidado em
adicionar o produto químico sobre a água.
➢ Após o encerramento do experimento todos os materiais utilizados devem ser limpos e
guardados em locais apropriados.

Simbologias de perigo
➢ Todos os rótulos de reagentes devem ser identificados utilizando classificação
internacional de produtos e resíduos químicos para armazenamento, manipulação e tratamento.
➢ Toda a solução química preparada em laboratórios deve conter um rótulo com: nome da
solução, concentração, uso específico, data de preparo e validade (quando for necessário), fator
estequiométrico (quando for necessário), simbologia e terminologia internacional de riscos e nome
do responsável.
Em geral, as normas adotadas nos laboratórios para rotulagem baseiam-se numa classificação
feita pela NFPA (National Fire Protection Association), que desenvolveu um sistema padrão para
identificar a toxidade, a inflamabilidade e a reatividade de produtos perigosos.
Esse sistema é representado pelo Diamante do Perigo ou Diagrama de Hommel (Figura 1) e
possui sinais de fácil reconhecimento e entendimento, que podem nos dar idéia geral do tipo e grau
de periculosidade dos materiais. Para a simbologia de risco poderão ser utilizadas as recomendações
da Comunidade Econômica Européia (CEE), representada na tabela 1.

Figura 1: Diamante do perigo

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Tabela 1: Simbologia de riscos para substâncias perigosas

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Procedimentos em casos de incêndio:


➢ Em caso de ocorrência de fogo em um béquer ou balão de reação, basta abafar o frasco com uma
tela de amianto visando impedir a entrada de ar.
➢ Pessoas com roupas em chamas tendem a se apavorar e correr, aumentando a combustão. Tente
manter a calma e rolar a pessoa no chão até a extinção do fogo. Também é possível envolver a pessoa em
uma manta anti-chama ou levá-la para debaixo do chuveiro de emergência.
➢ Use extintor a base de água para combater incêndios do tipo A (papel, madeira e tecido).
➢ Use extintor de pó químico e CO2 para combater incêndios do tipo B (solventes
inflamáveis).
➢ Use extintor de pó químico para combater incêndio proveniente de metais como sódio,
potássio e lítio.
➢ Jamais use água para combater um incêndio do tipo C (equipamentos elétricos). O uso do
extintor de pó químico ou CO2 é o mais indicado.
➢ Caso o fogo fuja ao seu controle, evacue o local imediatamente, desligue a chave geral de
eletricidade e ligue para o corpo de bombeiros (193) informando a localização exata do incêndio.
Além disto, informe que se trata de um laboratório de ensino de química e que estejam preparados
para uma eventual impossibilidade do uso de água para o combate ao incêndio de substâncias
químicas.

Gerenciamento de resíduos:
➢ Após o encerramento do experimento, nenhum resíduo gerado deve ser eliminado na rede
de esgoto (pia) sem consulta prévia do professor.
➢ O descarte adequado para cada resíduo é informado em cada prática nesta apostila.
➢ Os resíduos químicos nos laboratórios devem ser rotulados, armazenados em recipientes
adequados e em local ventilado.
➢ Sempre que possível, os resíduos devem ser tratados no laboratório e descartados no
destino mais adequado. Resíduos aquosos ácidos ou básicos, por exemplo, devem ser neutralizados
antes do descarte.
➢ Resíduos orgânicos que não podem ser reciclados devem ser destinados à incineração.
➢ Solventes orgânicos devem ser separados em duas classes: clorados e não clorados. Os não
clorados deverão ser reciclados e os clorados, em geral, encaminhados para incineração.
➢ Resíduos sólidos de classe 1 (resíduos perigosos) deverão ser destinados para aterros
industriais.

Emergência:
➢ Qualquer acidente deve ser comunicado ao professor.
➢ Cortes e ferimentos, mesmo que leves, devem ser desinfetados e cobertos. Procure
atendimento médico.
➢ Queimadura com fogo ou material quente devem ser tratadas com compressa de gelo.
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➢ Queimaduras com ácidos ou bases em geral devem ser lavadas com água em abundância, com
posterior atendimento médico.
➢ Nos casos de substâncias estranhas em contato com os olhos, estes deverão ser lavados
com água em abundância (preferencialmente no “lava olhos”) durante 10 a 15 minutos. Em seguida,
procure o médico oftalmologista.
➢ Em caso de acidente (por contato ou ingestão de substância química) procure o professor para
melhores instruções quanto ao atendimento (lava olhos, chuveiro ou atendimento médico).

Normas gerais de segurança:


➢ Todo bloco, sala ou laboratório deverá ter um responsável, cujo telefone deverá ser fixado na
parte externa do setor.
➢ Os Departamentos deverão prover todos os laboratórios com material de combate e prevenção de
incêndio, tais como: caixas de areia, extintores de incêndio dos tipos CO2 e pó químico (que deverão ficar
em lugares de acesso livre).
➢ A seguir estão listados telefones úteis para o gerenciamento de um laboratório:
➢ Bombeiros: 193
➢ Polícia Militar: 190
➢ Defesa Civil: 199
➢ Unidade de Pronto Atendimento (UPA-Sarapuí): 2771-9717/2772-1077/2671-9663
➢ Sist. Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sinitox): 3865-3246/3865-3247
➢ Inea/FEEMA: 2334-8394/2334-8395

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Prática 1: Obtenção e propriedades do hidrogênio

1. Obtenção do gás hidrogênio

1.1 Reação entre metais e ácidos

• Em um tubo de ensaio, coloque uma pequena porção de zinco metálico. Adicione ao tubo 1,0 mL
de solução aquosa 6,0 mol/L de ácido clorídrico ou ácido sulfúrico e observe.
• Repita o mesmo procedimento trocando o zinco metálico por ferro, alumínio e cobre. Aqueça o
tubo de ensaio se necessário.

1.2 Reação entre metais e a água (INFORMATIVO)

A reação de alguns metais muito reativos com água também produz o gás hidrogênio. É o caso do sódio
metálico. Veremos esta reação posteriormente na prática 4.

2. Propriedades do gás hidrogênio

2.1 Preparação e recolhimento

• Encha com água cerca de 2/3 da capacidade de uma cuba e introduza dois tubos de ensaio cheios
de água nela. Verifique se não há bolhas no interior dos tubos.
• Em um tubo de ensaio com saída lateral, coloque uma pequena porção de zinco metálico. Na saída
lateral adapte uma mangueira de látex para guiar o gás que será gerado.
• Adicione cerca de 3 mL de solução aquosa de ácido clorídrico ou ácido sulfúrico (6,0 mol/L) ao
tubo, fechando o tubo em seguida com uma rolha.
• Introduza o tubo de látex na cuba e despreze as primeiras bolhas de gás. Recolha o gás nos dois
tubos de ensaio virados para baixo na cuba.
• Segurando os tubos de ensaio de cabeça para baixo, realize, imediatamente, as experiências
descritas no item 2.2. Aproveite o sistema gerador de gás para a experiência 2.3.1.

2.2 Testes de combustibilidade


• Aproxime a chama de um palito de fósforo do gargalo de um dos tubos contendo hidrogênio e
observe.

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2.3 Reatividade do hidrogênio molecular e hidrogênio nascente


• Introduza o tubo de látex da experiência 2.1 em um tubo de ensaio contendo 1 mL de solução
aquosa 0,1 mol/L de KMnO4 e 3 gotas de ácido clorídrico ou sulfúrico 6M. Observe o que ocorre.
• Repita o mesmo procedimento em outro tubo usando 1 mL de solução 0,1 mol/L de K2Cr2O7 ao
invés da solução de KMnO4 e observe.
• Adicione uma pequena quantidade de zinco metálico e 1 mL de ácido clorídrico ou sulfúrico (6
mol/L) nos dois tubos anteriores e observe.
• Compare os resultados das experiências com hidrogênio gasoso (molecular) e o hidrogênio gerado
na reação após a adição do zinco (nascente).

3. Tratamento dos resíduos

Resíduos Descarte apropriado


Metais Zn, Fe, Al e Cu (1.1; 2.1; 2.3.2) Lavar e secar para reutilização
Neutralizar com NaHCO3 até um pH de 6-8.
Solução de HCl ou H2SO4 (1.1; 2.1)
Diluir e despejar na pia.
Produto de KMnO4 + ácido + Zn (2.3) Diluir e despejar na pia
Produto de K2Cr2O7 + ácido + Zn (2.3) Descartar em frasco adequado para Cr3+

4. Relatório-questionário: (pesquise para responder)

ATENÇÃO: INDIQUE NO FINAL DE CADA RESPOSTA A REFERENCIA QUE VOCÊ


CONSULTOU.

1) No item 1.1, dê todas as equações balanceadas.

2) Ainda no item 1.1, quais reações foram necessárias aquecer para que ocorresse? Justifique o por que
deste comportamento.

3) No item 2.2, dê a equação balanceada da queima do gás hidrogênio.

4) No item 2.3, o que ocorreu quando foi inserido o gás hidrogênio produzido diretamente nas soluções de
permanganato e dicromato ácidas?

5) Ainda no 2.3, o que ocorreu quando foi gerado hidrogênio na reação do ácido com zinco metálico? Dê
as equações balanceadas.

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6) Por que esta diferença na reatividade?

7) O H2 pode vir a ser utilizado como combustível futuramente. Cite as vantagens e desvantagens (se
houver) do uso deste combustível.

8) Quais as barreiras atuais que precisam ser superadas para esta implementação?

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Prática 2: Obtenção e propriedades do peróxido de hidrogênio

1. Obtenção
• Em uma cuba, prepare um banho refrigerante com gelo (misture sal grosso se necessário).
• Em seguida, transfira para um béquer de 50 mL, cerca de 20 mL de água deionizada. Introduza o
béquer na cuba e espere alguns minutos até que a água fique gelada.
• Adicione lentamente 2,5 mL de uma solução aquosa de ácido sulfúrico 2,0 mol/L no béquer
contendo a água gelada e meça o pH ao final da adição usando um papel indicador universal.
• Acrescente, agitando continuamente com um bastão de vidro, cerca de 0,5 g de peróxido de sódio.
• Verifique o pH do meio com o papel indicador universal após a adição do peróxido de sódio.
Interrompa a adição do peróxido de sódio quando o meio estiver fracamente ácido (pH = 6).
• Use esta solução de peróxido de hidrogênio para todos os ensaios posteriores.

2. Teste de identificação
• Em um tubo de ensaio, junte 1,0 mL de solução de dicromato de potássio 0,1 mol/L e 0,5 mL de
ácido sulfúrico 2,0 mol/L.
• Adicione em seguida 1,0 mL de éter etílico.
• Por fim, adicione 1,0 mL da solução de peróxido de hidrogênio.
• Agite levemente o tubo e observe a cor na camada orgânica (de cima).

3. Instabilidade
3.1 Decomposição pela luz
• Colocar 1,0 mL de peróxido de hidrogênio em dois tubos de ensaio separadamente.
• Guardar um dos tubos no armário, para que o peróxido permaneça no escuro.
• Colocar o segundo tubo num lugar que ele fique exposto ao sol, de forma que a água oxigenada
permaneça na luz. Esta experiência será concluída no final da aula.

3.2 Decomposição química


• Colocar 1 mL de água oxigenada em dois tubos de ensaio.
• A um deles, adicionar 1 mL de ácido clorídrico diluído (0,1 mol/L).
• Ao outro tubo, adicionar 1 mL de solução diluída de hidróxido de sódio (0,1 mol/L). Agitar os
tubos. Observar.
• Aquecer ambos na chama de bico de Bunsen, se necessário.
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• Introduzir em ambos os tubos um barbante em brasa. Observar.

3.3 Decomposição pela catalase


• Colocar 1 mL de água oxigenada em um tubo de ensaio.
• Colocar dentro do tubo um pedacinho de batata crua (a batata contém catalase) recém-cortado.
Observar.

4. Propriedades

4.1 Ação oxidante


a) Adicione cerca de 2 mL da solução de peróxido de hidrogênio em um tubo de ensaio e, em seguida, 1
mL de iodeto de potássio e 1mL de solução de amido. Observe até o fim da prática.

b) Transfira 1 mL de uma solução de cloreto de cromo(III) para um tubo de ensaio.


• Em seguida, adicione hidróxido de sódio 10% até a dissolução do precipitado.
• Adicione a solução de peróxido de hidrogênio, gota a gota, e observe.

4.2 Ação redutora


a) Em um tubo de ensaio contendo 0,5 mL de permanganato de potássio 0,1 mol/L, 1 mL de água e 0,5
mL de ácido sulfúrico 2 mol/L, adicione 2 mL da solução de peróxido de hidrogênio. Observe.

b) Em um tubo contendo 1 mL das soluções de ferricianeto de potássio e cloreto férrico, adicione 2 mL da


solução de peróxido de hidrogênio. Observe.

Continuação do experimento 3.1


a) Adicionar 1,0 mL de solução de hidróxido de sódio 0,1 M ao tubo de ensaio com peróxido de
hidrogênio, que foi guardado no escuro. Agitar. Aquecer. Observar.
• Introduzir um barbante em brasa e observar.

b) Adicionar 1,0 mL de solução de hidróxido de sódio 0,1 M ao tubo de ensaio com peróxido de
hidrogênio, que ficou exposto à ação da luz solar. Agitar. Aquecer. Observar.
• Introduzir um barbante em brasa e observar.

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5. Tratamento dos Resíduos

Resíduos Descarte apropriado


K2Cr2O7 + H2SO4 + éter + H2O2 (2.) Descartar em frasco adequado para Cr3+ + éter
Soluções de H2O2 (3.1; 3.2; 3.3; 4.1a; 4.2) Diluir e despejar na pia
Produto de CrCl3 + NaOH + H2O2 (4.1b) Descartar em frasco adequado para Cr6+(cromato)

6. Relatório-questionário: (pesquise para responder)

ATENÇÃO: INDIQUE NO FINAL DE CADA RESPOSTA A REFERENCIA QUE VOCÊ


CONSULTOU.

1) No item 1., dê a equação balanceada da obtenção do peróxido de hidrogênio.

2) O ocorreu no item 2. quando adicionou-se o peróxido de hidrogênio. Explique o observado indicando


os produtos formados.

3) No item 3.1 foi estudado a decomposição do peróxido exposto e o protegido da luz do sol. Qual
peróxido sofreu maior decomposição? Por quê?

4) No item 3.3, o que ocorreu ao colocar o pedaço de batata na solução de peroxido? Por que isso
ocorreu? Explique.

5) No item 4.1, dê a equações balanceada da letras a).

6) No item 4.1 a) para que serve a solução de amido?

7) No item 4.1 b), quando adicionado hidróxido se forma um precipitado branco. Ao adicionar mais
hidróxido o precipitado desaparece. Explique esta observação.

8) Dê a equação balanceada do item 4.2 a) e explique por que a solução ficou incolor.

9) Qual o complexo formado no item 4.2 b)?

10) Qual a função da metaloenzima catalase nos seres vivos? Descreva detalhadamente a estrutura do
sítio ativo desta metaloenzima.

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Prática n°3. Metais alcalinos e alcalino-terrosos

1. Sódio metálico (DEMONSTRATIVO)


• O professor retirará com uma pinça um pequeno pedaço de sódio metálico do frasco com
querosene colocando-o sobre um papel de filtro.
• Fracionará o metal com uma espátula. Observe seu aspecto metálico. Deixar exposto à ação do ar
por 10-15 min. Observe.
• Observadas as devidas precauções será demonstrado, pelo professor, a reação de uma pequena
quantidade de sódio metálico com água em um becher contendo gotas de fenolftaleína. Observe o
gás desprendido e a solução resultante.
• Repetir o procedimento trocando a água por álcool etílico.

2. Hidratação e Deliqüescência (DEMONSTRATIVO)


O professor colocará uma pequena porção de cloreto de cálcio e cloreto de sódio em dois vidros de
relógio. Observe-os no início e final da aula e explique.

3. Teste de chama (DEMONSTRATIVO)


• Colocar em um cadinho álcool em gel e um pedaço de papel.
• Depois ateie fogo e com uma espátula jogue um pouco de cloreto de sódio sólido. Observe a cor.
• Repetir o procedimento trocando o cloreto de sódio pelos cloretos de lítio, potássio, magnésio,
cálcio, estrôncio e bário.

4. Formação e solubilidade de alguns sais de metais alcalinos


4.1 Reação com carbonato de amônio
• Colocar 0,5 mL das soluções de cloreto de lítio, de sódio e de potássio (0,1M), separadamente, em
três tubos de ensaio.
• Adicionar 0,5 mL da solução de carbonato de amônio (0,1M) em cada um dos tubos. Observe.

4.2 Reação com fluoreto de amônio


• Repetir o item 4.1 trocando o carbonato de amônio pelo fluoreto (0,1M).

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5. Formação e solubilidade de alguns sais de metais alcalino-terrosos

5.1 Reação com carbonato de amônio


• Colocar 0,5 mL das soluções diluídas dos cloretos de magnésio, cálcio e estrôncio (0,1M),
separadamente, em três tubos de ensaio.
• Adicionar 0,5 mL da solução de carbonato de amônio em cada um dos tubos (se necessário
aquecer).

5.2 Reação com sulfato de amônio


• Repetir o item 5.1 trocando o carbonato de amônio pelo sulfato de amônio (0,1M).

5.3 Reação com oxalato de amônio


• Repetir o item 5.1 trocando o carbonato de amônio pelo oxalato de amônio (0,1M).

5.4 Reação com hidróxido de sódio


• Repetir o item 5.1 trocando o carbonato de amônio pelo hidróxido de sódio (0,1M).

• Verificar se os precipitados de todo item 4 e 5 se dissolvem em ácido clorídrico 0,1M.

6. Reatividade do magnésio metálico


• Adicionar pedaços de magnésio às seguintes soluções (1 mL):
a) Ácido clorídrico 0,1M c) Hidróxido de amônio (10% v.v)
b) Água
• Observar o comportamento (aquecer se necessário)

7. Combustão do magnésio metálico (DEMONSTRATIVO)


• O professor pegará, com o auxílio de uma pinça metálica, uma fita de magnésio e a levará a chama
de um bico de Bunsen. NÃO OLHE DIRETAMENTE PARA LUZ.
• Coloque o produto em um cadinho e acrescente agua e duas gotas de fenolftaleína.

8. Tratamento dos Resíduos

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Resíduos Descarte apropriado


Metal Mg (5.) Lavar e secar para reutilização
Soluções dos metais (3. e 4.) Diluir e descartar na pia
Soluções ácidas e básicas (1.; 5.; 6. e 7.) Misturar, neutralizar, diluir e descartar na pia
Sobra do Mg (7.) Descartar no lixo

9. Relatório-questionário: (pesquise para responder)

ATENÇÃO: INDIQUE NO FINAL DE CADA RESPOSTA A REFERENCIA QUE VOCÊ


CONSULTOU.

1) No item 1., dê a equação balanceada da reação do sódio metálico com água.

2) No item 2. explique a diferença na absorção de água dos compostos observados definindo os termos
hidratação e deliquescencia.

3) No teste de chama, por quê cada metal possui colorações diferentes entre si? Explique o processo.

4) Quais as colorações observadas para cada metal no teste de chama.

5) No item 4.1 dê a equação genérica para formação dos carbonatos dos metais alcalinos.

6) No item 4.2 dê a equação genérica para formação dos fluoretos dos metais alcalinos.

7) Como varia a solubilidade dos fluoretos no item 4.2?

8) No item 5.1, dê a equação genérica para formação dos carbonatos dos metais alcalino-terrosos. Quais
formaram precipitado (ppt)?

9) No item 5.2, dê a equação genérica para formação dos sulfatos dos metais alcalino-terrosos. Quais
formaram precipitado (ppt)?

10) No item 5.3, dê a equação genérica para formação dos oxalatos dos metais alcalino-terrosos. Quais
formaram precipitado (ppt)?

11) No item 5.4, dê a equação genérica para formação dos hidróxidos dos metais alcalino-terrosos. Quais
formaram precipitado (ppt)?

12) No item 5 foram realizados algumas reações que formaram precipitados. Quais os dois fatores
principais que influenciam na solubilidade desses compostos?

13) No item 6. dê as equações balanceadas para as três reações do magnésio metálico.

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Prática n°4. Família do boro e família do carbono

1. Boro
1.1 Obtenção do óxido
• Colocar cerca de 2g de ácido bórico em um cadinho e aquecer ao rubro. Observe o composto
formado.

2. Alumínio
2.1 Anfoterismo do Al(OH)3
• Adicione 0,5 mL de solução de sulfato de alumínio em dois tubos de ensaio. Meça o pH da
solução.
• Em seguida, adicione, gota a gota, solução de hidróxido de sódio 10% até observar, em ambos os
tubos, a precipitação.
• Em um dos tubos contendo o precipitado, adicione, gota a gota, solução aquosa de HCl 10%.
• No outro tubo, continue adicionando NaOH até que se tenha grande excesso da base. Observe se
há dissolução do precipitado nos tubos.

2.2 Corrosão por amalgamação do alumínio (DEMONSTRATIVO)


• Lixe uma superfície de uma lâmina de alumínio com uma lixa fina.
• Esfregue a superfície lixada com um cotonete molhado com solução de cloreto de mercúrio(II).
• Observe o efeito corrosivo na superfície do alumínio após alguns minutos. Explique.

2.3 Reação com ácido clorídrico


• Adicione um pedaço de alumínio em solução de HCl 10%. Observe o gás gerado na reação.

2.4 Decomposição térmica do nitrato (DEVE SER REALIZADA NA CAPELA)


• Coloque em um tubo de ensaio pequena porção de nitrato de alumínio sólido.
• Na capela, aqueça o tubo e observe o aparecimento de um gás castanho (CUIDADO! GÁS

TÓXICO).
3. Carbono
3.1 Obtenção e reações do gás carbônico
a) Adicione cerca de 2g de carbonato de cálcio em um tubo com saída lateral com a mangueira de látex
acoplada.

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• Coloque 2 mL de água destilada em um tubo de ensaio e meça o pH. Anote.


• Em seguida, adicione 5 mL HCl 6M ao tubo com carbonato de cálcio e feche o tubo com uma
rolha.
• Borbulhe o gás gerado no tubo de ensaio contendo 2 mL de água destilada por alguns minutos.
• Após isso meça o pH novamente.
b) Repita o mesmo procedimento anterior trocando a água destilada por solução de 2 gotas de NaOH
10% e 5mL de água destilada com 2 gotas de azul de bromotimol.
OBS: A pequena quantidade de NaOH é somente para a solução ficar azul claro com o indicador.
c) Recolha o gás carbônico produzido em um outro tubo de ensaio tampando-o em seguida.
• Depois, jogue um palito de fósforo aceso dentro do tubo contendo o gás. Observe.
d) Misture cerca de 0,5g de CaO a 25 mL de água destilada em um bécher de 50 mL.
• Filtre esta solução para um outro bécher de 50 mL.
• Produza mais gás carbônico e borbulhe nesta solução preparada. Observe.
3.2 Obtenção de carbono pela ação do ácido sulfúrico concentrado (DEMONSTRATIVO)
• O professor colocará em um copinho plástico um pouco de açúcar (sacarose).
• Apoiará o copinho sobre um vidro de relógio.
• Em seguida será gotejado ácido sulfúrico concentrado sobre o açúcar. Observar e anotar os
resultados.

4. Tratamento dos Resíduos


Resíduos Descarte apropriado
Sólidos gerados (1.; 2.2; 2.4; 3.2) Descartar no lixo
Soluções (2.1; 2.3; 3.1) Diluir e descartar na pia
Metal Al (2.3) Lavar e secar para reutilização

5. Relatório-questionário: (pesquise para responder)

ATENÇÃO: INDIQUE NO FINAL DE CADA RESPOSTA A REFERENCIA QUE VOCÊ


CONSULTOU.

1) No item 2.1, dê a equação balanceada da formação do hidróxido de alumínio.

2) Ainda neste item, dê as equações balanceadas no tubo 1 e no tubo 2.

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3) Tendo em vista que o hidróxido de alumínio reage com ácido e também com base, como podemos
classifica-lo quanto a esse comportamento?

4) No item 3.1 a) ao borbulhar o gás gerado na água, o que ocorreu com o pH da mesma? Explique com a
equação do processo.

5) No item 3.1 b), explique porque a solução com indicador mudou de cor.

6) No item 3.1 d, explique a formação do precipitado após borbulhar o gás na solução preparada. Dê a
equação balanceada.

7) Por que os óxidos dos elementos da família 13 da tabela são chamados de sesquióxido?

8) Por que o hidróxido de tálio tem formula TlOH e o de alumínio é Al(OH)3 apesar de os dois estarem no
mesmo grupo?

9) O monóxido de carbono é um gás altamente tóxico. Por que esta alta toxicidade, podendo levar
inclusive, a morte?

10) Por que o alumínio não sofre corrosão como o ferro, mesmo em atmosfera úmida?

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Prática n°5. Família do nitrogênio e calcogênios

1. Nitrogênio
1.1 Obtenção de nitrogênio gasoso

a) A partir da reação entre cloreto de amônio e nitrito de sódio


Em um tubo de ensaio colocar cerca de 1g de cloreto de amônio e 2 mL de solução de nitrito de sódio.
• Aquecer se necessário e observar o gás produzido.

b) Decomposição térmica do (NH4)2Cr2O7 (DEMONSTRATIVO)


• Aqueça em um cadinho pequena quantidade de dicromato de amônio sólido. Explique a reação.

1.2 Obtenção de amônia seguida do hidróxido (DEVE SER FEITA NA CAPELA)


• Na capela, colocar em um tubo de ensaio com saída lateral, 2g de cloreto de amônio e 3 mL de
hidróxido de sódio 6M. Aquecer o tubo.
• Direcione a amônia gerada para um outro tudo de ensaio com 1 mL de água destilada e 2 gotas de
fenolftaleína. Observe, anote e deixe em repouso.
• Observe novamente ao final da aula e explique.

1.3 Obtenção de óxido nítrico com oxidação posterior a dióxido (DEVE SER FEITA NA CAPELA)
• Na capela, coloque em um tubo de ensaio um pedaço de cobre metálico e 1 mL de ácido nítrico
1M. Observe a formação de um gás castanho (CUIDADO, GÁS TÓXICO!).

2. Oxigênio
2.1 Obtenção do oxigênio
• Em um tubo de ensaio colocar 3 mL de solução de peróxido de hidrogênio 3%.
• Ao tubo adicionar pequena quantidade de dióxido de manganês (ou pedaço de batata crua recém-
cortada).
• Coloque um barbante em brasa na boca do tubo e observe.

2.2 Queima de ferro em oxigênio puro (DEMONSTRATIVO)


• O professor colocará em um bécher de 250 mL uma camada de areia misturada com 0,5g de
dióxido de manganês.
• Depois, acrescentará 5 mL de solução de peróxido de hidrogênio, cobrindo em seguida o bécher
com um vidro de relógio até o término da efervescência.
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• Verifique se o bécher está preenchido com oxigênio com um barbante em brasa.


• Faça um rolo compactado de aproximadamente 5 cm de comprimento de palha de aço.
• Com uma pinça metálica coloque a palha de aço na chama forte de um bico de bunsen até a
incandescência.
• Segurando com a pinça, passe a palha para o bécher com oxigênio. Observe a combustão do ferro.

3. Enxofre

3.1 Síntese do enxofre plástico


• Coloque um pouco de enxofre em um tubo de ensaio e aqueça até a fusão ou se utilizar chapa
aquecedora coloque o enxofre em um bécher.
• Continue a aquecer até a formação de um líquido vermelho-escuro.
• Verta o enxofre líquido quente em um bécher com água gelada.
• Verifique as propriedades elásticas desta forma do enxofre.

3.2 Obtenção de enxofre e dióxido de enxofre (DEVE SER REALIZADA NA CAPELA)


• Coloque em um tubo de ensaio 1 mL de tiossulfato de sódio 1M.
• Adicione 0,5 mL de solução de ácido sulfúrico 2M.
• Agitar. Se necessário aquecer.
• Observe a formação de enxofre (amarelo) e o odor característico do dióxido.
• Para confirmar a presença de dióxido, umedeça um pedaço de papel de filtro com solução ácida de
dicromato de potássio e coloque sobre a boca do tubo. Observe o que ocorre.

3.3 Preparação do sulfeto de hidrogênio (DEVE SER REALIZADO NA CAPELA)


• Coloque em um tubo de ensaio pequena quantidade de sulfeto ferroso (FeS).
• Adicione 2 mL de ácido clorídrico 1M.
• Na capela, aqueça suavemente o tubo.
• Coloque um papel tornassol azul na boca do tubo para verificar a formação do H2S
(CUIDADO, GÁS TÓXICO).

4. Tratamento dos Resíduos

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Resíduos Descarte apropriado


Sólidos gerados (1.1b; 2.2; 3.1; 3.2) Descartar no lixo
Soluções (1.; 3.2; 3.3) Neutralizar com Na2CO3, diluir e descartar na pia
Metal Cu (1.3) Lavar e secar para reutilização
Solução (2.1 e 2.2) Diluir com bastante água em descartar na pia

5. Relatório-questionário: (pesquise para responder)

ATENÇÃO: INDIQUE NO FINAL DE CADA RESPOSTA A REFERENCIA QUE VOCÊ


CONSULTOU.

1) Dê as duas equações balanceadas dos itens 1.1.

2) No item 1.2 o que ocorreu com a solução onde foi borbulhado a amônia? Explique dando a equação da
formação do produto.

3) Dê a equação balanceada para a reação do item 1.3 e indique qual é o gás liberado nesta reação?

4) Dê a equação balanceada da obtenção do enxofre e dióxido do item 3.2.

5) O que ocorreu com o papel umedecido colocado na boca do tubo do item 3.2? Explique o ocorrido.

6) Por que o papel de tornassol azul mudou de cor no item 3.3? Explique.

7) Dê o diagrama dos Orbitais Moleculares para N2. Esta molécula é diamagnética ou paramagnética? E a
molécula O2? Justifique.

8) Como é a estrutura do enxofre rômbico e do enxofre elástico? Mostre com figuras.

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Prática n°6. Halogênios

1. Cloro (CUIDADO, GÁS TÓXICO) (DEMONSTRATIVO)


1.1 Obtenção do gás cloro (DEVE SER REALIZADO NA CAPELA)
• Coloque em um tubo de ensaio 0,1g de dióxido de manganês.
• Na capela, adicione 1 mL de ácido clorídrico concentrado.
• Se necessário, aquecer brandamente até a produção de gás esverdeado.
• Umedeça um papel tornassol azul e o coloque na boca do tubo de ensaio.
• Deixe por 15 min.
• Observar o descoramento do papel pela ação oxidante do gás.

1.2 Poder oxidante do hipoclorito de sódio


• Adicione a um tubo de ensaio 1 mL de solução de KI 0,1M e 0,5 mL de goma de amido.
• Em seguida, adicione gota a gota solução de hipoclorito de sódio até a mudança na coloração da
solução. Explique.

1.3 Degradação térmica de filme de PVC para obter ácido clorídrico


• A um tubo de ensaio com saída lateral acople uma mangueira de látex.
• Coloque um pouco de areia no fundo do tubo para facilitar a limpeza posterior.
• Coloque pedaços de filme plástico de PVC [Poli(cloreto de vinila)] dentro do tubo.
• Coloque agua destilada em um bécher de 50mL e verifique o pH.
• Aqueça o tubo com o PVC de forma branda e direcione os vapores para o bécher com água.
• Após alguns minutos, meça novamente o pH da solução.

2. Iodo
2.1 Obtenção do iodo (DEVE SER REALIZADO NA CAPELA)
• A um bécher de 50 mL, coloque 0,5g de iodeto de potássio, 0,7g de dióxido de manganês e 4 mL
de ácido sulfúrico 6M.
• Misture bem e coloque em cima do bécher um balão de fundo redondo com água fria.
• Aqueça brandamente o bécher.
• O iodo sublimará e ficara depositado no fundo do balão.
• Recolha o iodo formado e reserve para os próximos itens.

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2.2 Solubilidade
• Coloque alguns cristais do iodo obtido em três tubos de ensaio.
a) Adicione ao primeiro 0,5 mL de água. Observe a baixa solubilidade.
• Acrescente ao primeiro tubo com água, alguns cristais de iodeto de potássio sólido.
• Observe novamente a solubilidade. Explique o ocorrido.
b) Ao segundo tubo adicione 0,5 mL de álcool etílico.
c) Ao terceiro tubo adicione 0,5 mL de éter etílico.

2.3 Reações
a) Titulação de iodo com tiossulfato de sódio
• Em um tubo de ensaio adicione 0,5 mL de solução de iodo e um pouco de goma de amido.
• Em seguida adicione solução de tiossulfato de sódio 0,1M até o descoramento total da solução.
• Deixe o frasco em repouso. Observe novamente no fim da aula. Explique.

b) Iodeto de Zinco (DEVE SER REALIZADA NA CAPELA) (DEMONSTRATIVO)


• Em um vidro de relógio seco e limpo, coloque alguns mg de zinco em pó.
• Coloque a mesma quantidade de iodo e misture com a espátula.
• Na capela, adicione algumas gotas de água para iniciar a reação.
• Observe a reação violenta com desprendimento de vapores violáceos. Explique.

4. Tratamento dos Resíduos


Resíduos Descarte apropriado
Solução de Cl2 (1.) Neutralizar dentro da capela com solução de NaOH.
Soluções (2.1) Neutralizar com Na2CO3, diluir e descartar na pia
Sobras de iodo (2.) Separar em frasco adequado para reutilização
Soluções (1.2; 2.2a e b; 2.3a e b) Diluir e descartar na pia
Solução éter + iodo (2.2c) Descartar em frasco adequado éter + iodo
Sólidos gerados (1.3) Descartar no lixo

5. Relatório-questionário: (pesquise para responder)

ATENÇÃO: INDIQUE NO FINAL DE CADA RESPOSTA A REFERENCIA QUE VOCÊ


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1) Dê a equação de obtenção do gás cloro do item 1.1.

2) Por que a solução mudou de cor no item 1.2? Explique mostrando a equação balanceada.

3) Dê a equação balanceada da obtenção do iodo no item 2.1.

4) No item 2.2, explique os resultados obtidos na solubilidade do iodo, tendo como base as interações
intermoleculares deste com os solventes.

5) Na reação do item 2.3 a) ocorre o descoramento da solução. Explique indicando o produto formado.

6) Qual a geometria do íon triiodeto I3- ?

7) Por que a energia de ligação do F2 não segue o padrão esperado para a família dos halogênios sendo
esta menor que a do Cl2 ?

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Referências

Apostila de Química Geral Inorgânica Experimental. Universidade Federal da Paraíba. João Pessoa,
2008. Disponível em <www.quimica.ufpb.br/.../Farmacia_APOSTILA-GERAL%20E%20INOR...>
Acessado em 10/09/2014.

Apostila de Química Inorgânica Experimental. CEFETQuímica, Nilópolis, 2005.

Bessler K.E.; Neder, A.V.F. Química em tubos de ensaio: uma abordagem para principiantes. 2ªed.
São Paulo: Edgard Blucher, 2011.

Comissão de riscos químicos. Universidade Federal de Alfenas. Disponível em <http://www.unifal-


mg.edu.br/ riscosquimicos/substancias>. Acessado em 28/08/2014.

Farias, R.F. Práticas de química inorgânica. 3ª ed. Campinas: átomo, 2010.

GEPEQ. Extrato de repolho-roxo como indicador universal de pH. Química Nova na Escola, nº1,
maio de 1995.

Lee, J.D.; Química Inorgânica não tão concisa. 4ª ed. São Paulo: Edgard Blucher, 1996.

Mendes, C.A.C.; Santos, A.P.B. Apostila de Química Geral Experimental. IFRJ, Duque de Caxias,
2013.

Oliveira, L.C.; Apostila de Química Inorgânica Experimental I. Universidade do Grande Rio, 2008.

Shriver, D.F.; Atkins, P.H. Química Inorgânica. 4ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2008.

Silva, E.T. Apostila de Química Inorgânica Experimental. IFRJ, Duque de Caxias, 2014.

Vieira, F.T. Laboratório de Química Inorgânica I. Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha
e Mucuri, Diamantina, 2014. Disponivel em: <www.ufvjm.edu.br/.../Apostila-de-Laboratório-de-
Química-Inorgânica-I-...>. Acessado em 10/09/2014.

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