Relatorio Sisea Trabalho 2

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Estudo de circuito amplificador em

configuração emissor comum


Licenciatura em Engenharia de Telecomunicações e Informática

Ana Lagame (1221410)


Igor Ferreira (1211907)
Turma 1DC

Maio de 2023
Índice
1. Introdução 3
2. Transístor 4
3. Condensador 4
4. Configuração Emissor Comum 5
5. Simulação 6
5.1. Ponto de Funcionamento Estático 6
5.2. Amplificação para Pequenos Sinais 8
6. Montagem 10
6.1. Ponto de Funcionamento Estático 10
6.2. Amplificação para Pequenos Sinais 10
Conclusão 12
Bibliografia 13
Índice de figuras 13
Índice de tabelas 13

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1. Introdução
O estudo de circuitos amplificadores é de grande importância na eletrônica para
entender o funcionamento de dispositivos eletrônicos.
Uma das configurações mais comuns de um amplificador é conhecida como
emissor comum.
O objetivo deste relatório é apresentar o estudo feito relativamente ao
funcionamento linear dos transístores, o ponto de funcionamento estático, montagem em
emissor comum e o ganho para pequenos sinais.
Para tal, ao longo do relatório, vão ser apresentados os resultados das análises realizadas
sobre esses assuntos de forma a que no final seja capaz de ter fornecido a compreensão
necessária acerca do circuito amplificador emissor comum e a sua importância na
eletrônica.

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2. Transístor
O transístor é um dispositivo semicondutor usado para amplificar ou trocar sinais
eletrônicos e potência elétrica. É composto de material semicondutor, como silício e
germânio, e com pelo menos três terminais, sendo eles coletor (C), emissor (E) e base (B),
para conexão a um circuito externo.

Figura 1 - Transístor Figura 2 - Simbologia transístor

3. Condensador
O condensador é um componente que armazena cargas elétricas num campo
elétrico, sendo utilizado para ligar um sinal AC, tipicamente sem uma componente
contínua, a um amplificador que só aceita sinais de entrada não alternados.
Com a sua inclusão, o sinal que não possui componente contínua soma-se à polarização
estática. O condensador tem o mesmo efeito, mas agora em relação ao andar subsequente.

Figura 3 - Condensador Figura 4 - Simbologia condensador

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4. Configuração Emissor Comum
Na configuração emissor comum, o terminal emissor do transistor é comum tanto à
entrada quanto à saída da montagem do dispositivo no circuito. Nesta configuração, a
entrada é aplicada entre os terminais base-emissor e verificamos a saída entre os terminais
coletor-emissor.
A configuração emissor comum é a configuração mais utilizada e presente nos
circuitos eletrônicos.

Figura 5 - Circuito amplificador - emissor comum

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5. Simulação

5.1. Ponto de Funcionamento Estático

Figura 6 - Circuito de polarização estática do transístor

Foi realizado, no simulador OrCAD, a simulação do cicuito de polarização estática


do transistor (figura 6).

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Tabela 1 - Valores relativos ao ponto de funcionamento estático

Estes valores(Simulação) indicam-nos que o transistor está na zona de funcionamento


ativo, uma vez que tanto a tensão de base VB quanto a tensão de coletor VC são maiores
que a tensão de emissor VE. Além disso, o valor de VC é relativamente alto, o que
comprova que o transistor estará a conduzir corrente de forma significativa.

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5.2. Amplificação para Pequenos Sinais

Figura 7 - Esquema de circuito de um amplificador para pequenos sinais em topologia Emissor Comum

Foi realizado, no simulador OrCAD, a simulação do cicuito de amplificador para


pequenos sinais (figura 7).

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Tabela 2 - Sinais relativos ao funcionamento do transístor na topologia Emissor Comum

Ao observar as formas de onda de V1 e V4, percebe-se que são semelhantes, mas


diferem em amplitude e fase.
Isto sugere que o circuito é um amplificador inversor, onde a onda de saída é uma versão
invertida da onda de entrada.

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6. Montagem

6.1. Ponto de Funcionamento Estático

Foi realizada a montagem do circuito de polarização estática do transístor (figura 6),


onde foi possível medir, de forma direta, os valores VC, VE e VB, e de forma indireta os
valores IB e IC, apresentados na tabela 1, na coluna ‘Montagem’.

Na realização da montagem utilizamos um transístor, quatro resistências, fonte de


alimentação e voltímetro. Para os valores calculados indiretamente, recorremos à Lei de
Ohm, e para os valores medidos utilizamos o voltímetro.

6.2. Amplificação para Pequenos Sinais

Foi realizada a montagem do circuito de um amplificador para pequenos sinais em


topologia Emissor Comum (figura 7), para tal, utilizamos um transístor, cinco resistências,
dois condensadores, osciloscópio, gerador de sinais e fonte de alimentação.

Figura 8 - Formas de onda V1 e V2

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Figura 9 - Formas de onda V1 e V3

Figura 10 - Formas de onda V1 e V4

O condensador C1 é responsável por bloquear a componente DC presente na


entrada do circuito, permitindo apenas a passagem do sinal AC para o transístor. O
condensador C2 é responsável por associar o sinal de saída do amplificador à carga,
eliminando a componente DC presente na saída.

Assim, conseguimos justificar a presença dos condensadores C1 e C2 no circuito,


como forma de garantir a polarização correta do transístor e evitar possíveis problemas de
polarização, assim como permitir a passagem do sinal AC para o transístor e associar o
sinal de saída à carga. Esses componentes são essenciais para o funcionamento adequado
do amplificador emissor comum.

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Conclusão

A realização deste relatório, com a análise teórica, a simulação e a parte


experimental do circuito foram de grande importância para nossa compreensão sobre o
funcionamento do circuito amplificador em configuração emissor comum.

No entanto observamos algumas divergências entre os valores teóricos, simulados e


práticos, podendo dar-nos a indicação de que as aproximações e suposições realizadas na
parte teórica e na parte da simulação não se apliquem com precisão na parte prática.

Uma das possíveis razões para as divergências entre valores teóricos e simulados é
a incapacidade dos modelos usados nas simulações de capturar todas as nuances dos
comportamentos do circuito na realidade. Além disso, as simulações não levam em
consideração as limitações dos componentes como tolerância, ruído e variações de
temperatura, que, no contexto real, impactam os resultados.

Entre os valores teóricos e práticos, as diferenças podem ser atribuídas a diversos


fatores, como ruído de ambiente, interferência eletromagnética, não linearidade do
componente, entre outros. Isso expressa a necessidade da componente prática para validar
e aprimorar teorias e simulações.

A combinação de simulação e prática foi essencial para comparar a verificar


resultados. Em síntese, aprendemos que o circuito amplificador de configuração de emissor
comum é amplamente utilizado na eletrónica por ser capaz de amplificar sinais de baixa
potência, tornando-os mais adequados para uso em outros circuitos.

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Bibliografia

Prof. Manuel Carlos Felgueiras e Prof. Filipe Pereira. Trabalho 2. Moodle.


https://materialpublic.imd.ufrn.br/

Índice de figuras

Figura 1- Transístor 4
Figura 2- Simbologia transístor 4
Figura 3- Condensador 4
Figura 4- Simbologia Condensador 4
Figura 5- Circuito amplificador - emissor comum 5
Figura 6- Circuito de polarização estática do transístor 6
Figura 7- Esquema de circuito de um amplificador para pequenos sinais em
topologia Emissor Comum 8
Figura 8- Formas de onda V1 e V2 10
Figura 9- Formas de onda V1 e V3 11
Figura 10- Formas de onda V1 e V4 11

Índice de tabelas
Tabela 1 7
Tabela 2 9

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