Estatuto Orgânico Agt

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\oandeus 7 Segunda-feira, 15 de Dezembro de 2014 DIARIO DA REPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA I Série —N.° 220 Preco deste numero - Kz: 440,00 Thi @ Sorspondenin quer ORCA quer telativa a snincio © aninalums do «Disio dda Repibliew, deve ser diisida & Imprensa Asteée ten [Nacional - EP, an Luanda, Rua Hearkue de CCarvaho m° 2, Cidade Aka Caixa Postal 1306, | A 1s wowinprensacional goveo - Fin, teleg; | A2! sie ingens, AS tie NATURA 1 prejo de cada Ta pb ica nos Dios Ano | da Republica 1*€2° ste &de Kz: 7800 epara Ke-a7o61s00 | a 3% saie Ke: 95.00, nerescdo do respective Kz 27790000 } imposto do sel, dependendo a publicasso da Kz 145 50000 | 3*sérede deposit prévioa efeswarnatesouraria Ke: 11547000 J da mprensa Nacional -E P IMPRENSA NACIONAL- EP. Rua Hearique de Carvalho n.°2 «e-mail: [email protected] Caixa Postal N.° 1306 CIRCULAR Excelentissimos Senhores, ‘Teanos ahonra de convid-losavisitara pagina da internet ‘no sie www nprensanacionalgow.20, onde poder online tet acesso, entre outras informagdes, aos sumarias dos conteidos do Dirio da Repiiblica nas trés Series. Havendo necessidade de se evitarem os inconvenientes que resultam para os nossos servigos do facto de as respec- tivas assinaturas no Diaréo da Repnblica no serem feitas, coma devida oportunidade, Para que nao haja interupgao no fomecimento do Didrio da Re piblica aos estimades clientes, temos a honra ée infor- ni-los que até 15 de Dezembro de 2014 estarao abertas as respectivas assinaturas para © ano 2015, pelo que deverio providenciar aregularizagio dos seus pagamentos junto dos nossos servigos. 1, Enquanto no for ajustada a nova tabela de pregos a cobrar pelas assinaturas parn o fornecimento do Didrio da Repiiblica para o ano de 2015, passam, a titulo provisério, a ser cobrados os pregos em vigor, acrescidos do Imposto de Consumo de 2% (dois porcente) As 3 series Kz: 470 615,00 1 série Kz: 277 900,00 2 serie Kz: 145 500,00 32 série Kz:115.470,00 2. Tae logo seja publicado o prego definitive os assinan= tes taro o prazo de 45 (quarenta e cinco) dias para liquidar a diferenea apurada, visando assegurar a continuidade do fornecimento durante o period em referencia, 3. As assinaturas sero feitas apenas em regime anual 4. Aos pregos mencionados no n° 1 acrescer-se-# um valor adicional para portes de correio por via normal das trés séries, para todo o ano, no valor de Kz: 95.975,00 que podera softer eventuais alteragdes em fimga0 da flutuagao das taxas a praticar pela Empresa Nacional de Correios de la EP. no ano de 2015, 5. Os clientes que optarem pela recep¢ao dos Didrios da Repiiblica através do comeio deverio indicar 0 seu endereco completo, ineluindo a Caixa Postal, a fim de se evitarem atrasos na sta entrega, devolgao ou extravio. Observacoes: 4a) Estes precos poderdo ser alterados se hower uma desvalorizagcio da moeda nacional, numa Proporsio superior & base que determinou o seu céilculo ou outros factores que afectem consideravelmente «nossa estratira de cusios; b) As assinaturas que Jorem feitas depois de 15 de Dezembro de 2014 softerdo um acréscimo aos brecos em vigor de ina taxa correspondente a 15% SUMARIO Presidente da Republica Decreto Prestdenctal 32414 (rina Adninstracto Geral Tut, queresua da fso trea Direcea0| ‘Nacional de Impo:tos (OND, Servigo Nacional das Abfindegas (GNA) e oProjecto Executivo paa a Reforma Thbutiria PERT) « aprova o Eslauto Orginico da Administragdo Geral Tobutaria (AGT). — Revous toda a lesislag30 que conitarie 0 dsposto no presente Diplomn, nameainente, o DesretoPresidncial n= 14/1 «4 10 deme, que aprovao Estat Orainico doServigo Nacional dds Alfandexas, o Decteto Presdencil n° 155/20, de 28 de Jule, «que ri o Projecto Executive para a Reforma Tebutra,o Decreto Hxecuivon* 711, de 12de Mio, queaprovs oRegilanant ero Dies Nacional de inposto, o Decreto Esecuivonn” 130/10, 4 16 de Setembro, que aprova Regiment do Consiho Tibtéio Consul enue Orato Coolio do PERT e Dectelo Fxecutvo DIARIO DA REPUBLICA 1A" 131/10, de 16 de Setembro, que aprova © Resulonent interno (ds Unidad Téeniea Esecutiva para a Reform Tribute, eoqanto (Gago Executive do PERT Decreto Presidencial n= 32514: “Aprovno Estat do Pesscl dy A dhinistrayo Geral Tribu, — ‘Revoga toda esislaeso que contra odisposto no presente Diploma, rnemeadament, oDecrto Presdencin® 12213, de 23 de Aaost, (que aprova oEstatuto do Pessoal da Carera Tedutria eo Deerto Precseacial n° 1811, de 12 de Janeiro, que aprova o Estatuto do Pessoa do Servigo Nacional das Alfindezas. Despacho Presidendial n* 236/14 ‘Aprovn 0 Acar Quire de Faaniamento para concessio de sin decrdito, a celebrar ene a Republica de Angola eo Banco Bilbo ‘Vena Argent. $A. (BBVA), no valor de USD 500 090.000.00| «auorizao Minis das Fangs aproceder dssinatra do referido scordoe ta a documentaraoceneva, com faculdad desubsclea, cemnomee em representagao da Repablia de Angola Ministério das Financas Deereto Executivon.* 399/14: ‘Aprova a Tela Solarial dos Trabathaderes da Agéncia Angolana de Regulagioe Swpevisto de Segue. Despacho n+ 164014 Subdelega plenos poder Silvio Franso Bary, Direstor Nacional do atrnénio do Fado, para repesetar ste Ministeno, a ssinatra ddocenratodefomecimentoeinsalago demobiliie,paraoBloco C do Compleo de Edifcios denominados Clissicos de Talatona, cam empresa IMEXCO — Comercio Geral, Imporiagio e Expert, Litas, Despacho "164814 Sbdelesaplenos poderes a. Amico Miaual da Costa, Secreta Cera, parepresatr ete Minster, sinatra do Cito dePrestap0 ‘deServigo de Parqueanento de Vitus: do Minitro des inane de Angola que vincula a Enpresa Edificio Tarres do Carmo, sito no Lago Teresa Coben, Despacho n+ 1646/14 Subdelezaplenos poderes a Americo Miguel da Cosa Screiro Geral aa represetaeste Ministrionaoutorgn assinatura do Contato de Presto de Servigos de Fisaizaao da Eupreitnda de Cnstrust0do [eco do insti de Fonmag Ho em Gest ExonémieaeFnenceira dos Pases Aftscanos de Lingua Ofeial Pormness, que viacule 2 ‘empresa SERVENG — Servigos de Engenbria S.A Despacho n* 1647/14 Subdleanpleno poder: Silvio Franeo Buri, Ditetor Nacional do Patranénio do Estado, para repmesetar este Minstrio no assinatra fo cantato de famine einsalgio de eb, para 0 Blaco B do Complex de Klifiios deneminado Clissios de Talatona, cam (0 Cansctcto IMOBART, S.A /Lwcor, Ldn Despachon- 164814 Subdelezaplenos podees a Americo Miguel da Cosa, Screiro Geral pararepresentr este Mantrio ua cutrgae assnatura do Contato dd empreitada de cousrusao do Efiio da Repatiio Fiscal do Latango, na Provinie ds Hila, que vnc a empresa ANGOL ACA —Engenbariae Consmises, $A Despacho n* 1649/14 Subdleanplens poder: a Silvio Franco Buri, Director Noeionl do atmsnio do Estado, para epresetar este Minitro na asia de ‘atalos de fomec nen isa de mail, para 0 Bloco C do Complexo de Klficios deneminado Clissios de Talatona, cam eupresa ARTIS-FLAT Angola, Arqiectura de teres, Lda reata m2 V4 Fnrata a Despacho n* 1S82/14,publicado no Didro da Replica 12? 206, Série, de 20 de Noverbro, que Subelega plenos poderes Sousa Jodo saa Dala, Delegado Provincial de Fuanyae da Hl, acces posse Ea Fonseca Nar, no capo de ChefeAdjusto| da Repartico Fiscal do Lubango Ministério do Ensino Superior chon 165014 ‘Detemnina qu ofatnto SupesioPoitécnico de Benateladeveproceder atrancferécia do valores cobrados da peopina domés de Mao pars ‘omits de Margo de 2015 Despacho m 1681 eterna que o Instituto Superir Poltenico Kanaomjo deve proceler atrancferéncia dos valoceseobrados da propina do més de Maio para ‘oms de Margo de 2015 Despachon.* 1682114 Determina que a Universidade de Belas deve proeder a tansfxéocin dos valores cobrados da propina do més de Maio para © mes de Margo de 2015, PRESIDENTE DA REPUBLICA Decreto Presidencial n." 324/14 de 18de Dezembro Considerando 08 objectivos preconizados nas Linhas Gerais do Executivo para a Reforma Tributaria, aprovados pelo Decreto Presidencial n® SOVL1, de 15 de Margo, em que se prevé, entre outras metas da Reforma Tributaria, a efectivagao ddareforma da Administragéo Tributivia, de modo aassegurar uma maior coordenagao na execugao das politica fiscais e ‘aduaneiras ¢ uma mais eficiente alocagao € uilizacao dos recursos existentes; ‘Tendo em conta o estabelecido no Decreto Presidencial 1n° 135/13, de 16 de Setembro, em quese confere 20 Titular do Departamento Ministerial responsivel peta Politiea Financeira do Estado, competéncias para acampanhar 0 processo em curso «de Reforma Tributéria, bem como a implementagio de uma fase intermédia de intesragao dos Orgios da Administragio ‘Tributéria, consubstanciado na cringao de Gros transitorios ‘com vista uma maior coordenagao entre ambos, Atendendo a necessidade de procedter a fusio da Direcgao Nacional de Impostos, do Servigo Nacional das Alfindegas do Projecto Exeeutivo para a Reforma Tributaria (PERT) ‘nut ente juridico tnico, designado por Administragao Geral ‘Tributaria, simplificando-se cracionalizando-se aestrutura de gestio dos Servigos da Administragao Tributaria, de modo a ‘optimizar a receita tributaria ea adapti-la ao novo paradigma de relacionamento com os contribuintes ‘Considerando ainda anecessidade de se procedercriagao da AGT ca aprovagai do respective Estatuto Orginico, para garantir 0 cumprimento da sua missio € o éxito da polities fiscal ¢ achaneira nacional, de acordo com as Linhas Gerais, do Executivo para a Reforma Tributérie: (0 Presidente da Republica decreta, nos termos da alinea d) doattigo 120° edon’ 3 doartigo 125°, ambos daConstituicio dda Reptiblica de Angola, o sezuint: I SERIE -N 220 - DE 15 DE DEZEMBRO DE 2014 2289 ARTIGO 1° (Criaga0) 1. Berinda 8 Administragao Geral Tributaria, queresulta da fasio entre a Direego Nacional de Impostos (DND), Servigo ‘Nacional das Alfandesas (SNA) ¢ o Projecto Executive para a Reforma Tributaria (PERT), 2. A missio ¢ os objectivos que justficaram a eriagao do PERT, estabelecidosno DecretoPresidencialn® 155/10, de 28de Julho, eno Decreto Presidencial n® SO/L1, de 15 de Margo, que aprova asLnhas Gerais do Executivopare a Reforma Tributéia, devem ser prosseguidos pela AGT. ARTIGO 2 (Aprovasio) Eaprovado o Bstatuto Orginico da AGT, anexo aopresente Decreto Presidencial ¢ que dele & parte inteurante anmiGo 3 (Transferencia) 1. Sto transferidos para a AGT o pessoal, opatriménio, as atribuigses, as competéncias legnis eas posigdes contratuais dda Direceo Nacional de Impostos, do Servico Nacional das Alfindewas edo Projecto Exeeutivo para a Reforma Thibutiia 2. Aumniversaidade do patriménio afecto, a qualquer tino, 4 Diireceo Nacional de Impostos, ao Servigo Nacional das Allfindegns e a0 Projecto Execntivo para a Reforma Tributiria, inclindo os direitos e obtigagdes, transitam automaticamente para a AGT, sem sujeieo a qualquer formalidade. 3. O presente Diploma ¢, para todos os efeitos leis, title bastante para a comprovagao do previsto no n° 2 do presente artigo, devendo quaisquer actos necessities & reaularizagao dessa situagaio ser praticados pelos servigos competentes, com base em simples requerimento do Presidente do Conselho da Adiministragao da AGT, 4. As conserveias devem praticar todos os actosnecessérios 4 inserigdo da aquisigdo pela AGT de quaisquer bens sujeitos areaisto, anteriormente pestencentes & Direca0 Nacional de Impostos, 20 Servico Nacional das Alfandegas e ao Projecto Executivo para @ Reforma Tributaria ARTIGO4* (Reternctas egtativas) As referéncias constantes da legislagio feitas a Direcgio ‘Nacional de Impostos, ao Servigo Nacional das Alfaindezas © a0 Projecto Executivo pata a Reforma Tributaria devem considerar-sefeitas & AGT. aRmIGo 5° (anutene4edas fimgoes) 1.A Coordenadora do Projecto Executive para a Reforma “Tributaria, a Directora Nacional de Impostos e © Director Geral do Servigo Nacional das Alfindegas, bem como os Grados que estejam sob sta dependéncia, devern continuar a praticar todos os actos necessirios manutengo do normal fancionamento dos respectivos servigos até a nomeagio da Direcgao da AGT, excepto no respeitante aos actos de aliena- ‘940, emprestimo de bens ou que impliquem endividamentos no orgamentados. 2 Ostiulares decargosiinlermédios continuam no exercicio das suas fing6es alé a tomada de posse dos novos titulares. ARTIOO 6* Reveracioy E revowada toda a legislagio que contrarie o dispasto no presente Diploma, nomeadamente: 4) 0 Deereto Presidencial n 14/11, de 10 de Janeiro, «que aprova o Estatuto Orginico do Servigo Nacio- nal das Alfandegas, que dele ¢ parte integrante; b) 0 Decreto Presidencial n° 155/10, de 28 de Julho, que cria 0 Projecto Executive para a Reforma Tribucéria; ©) O Deereto Executive n® 75/11, de 12 de Maio, do Ministério das Finangas, queaprova oRegulamento Intemo da Direcgao Nacional de Impostos, que dele é parte intezrante; @) 0 Decreto Executivo n° 130/10, de 16 de Setem- bro, do Ministério das Finangas, que aprova © Regimento do Conselho Tributério Consultivo, enquanto Orgio Consultivo do PERT, ©) 0 Decreto Bxecutivon.® 131/10, de 16 de Setembro, do Ministerio das Finangas, que aprova o Re lamento Intemo da Unidade Téenica Executive para a Reforma Tributiia, enquanto Oraiio Exe cutive do PERT. ARTIGO 7° (eeissoes) AS remissdes feitas para os preceitos dos Diplom revogados consideramse efectuadas pata as correspondentes nnormas do Estatuto Organico da AGT. ARTIGO 8° (Davas« omissoes) As davidas ¢ omissdes resultantes da interpretagao € aplicagao do presente Diploma sao resolvidas pelo Presidente da Republica ARTIGO 9° (@ntrada ex vger) © presente Decreto Presidencial entra em vigor na data «da sua publicagio, Apreciado em Conselho de Ministros, em Luanda, 208 29 de Outubro de 2014, Publique-se. Luanda, aos 9 de Dezembro de 2014. © Presidente da Repiblica, Jost Eovarno nos Saxtos, DIARIO DA REPUBLICA ESTATUTO ORGANICO. DAADMINISTRACAO GERALTRIBUTARIA CAPITULO Disposicoes Gerais, agetgo 1 Define e nature juniaen) 1.A Administragao Geral Tibutaria,abreviadamente nada por «AGT», € uma pessoa colectiva de direito prblico, que inteara a Administracao Indirecta do Estado, que goza de personalidade e capacidade juridica €€ dotada de autonomia administrativa, regulamentar, patrimonial e financeira 2. AAGT deve utilizar a denominaao de Administragao Geral Tributiria on a correspondente forma abreviada —AGT, podendo, porém, para fins de divulgagio no estrangeiro, usar uma denominagao traduzida ou adaptada, aneigo2* (is0) 1, AGT € um organistno do Estado que tem por misao fundamental propor e executara politica tributéria do Estado e asseguraro seu integral cumprimento, administrar os impostos, direitos aduaneiros e demaistibutos que the sejam aribuidos, bem como estudar, promover, coordenar, executar ¢ avaliar os programas, medidas ¢ ac¢des de politica tributériaretativas & orzanizacio, gestio e aperfeicoamento do sistema tributaro. 2. AAGT tem igualmente 2 missao de controlar a frontcira estema do Pais € do territstio aduaneiro nacional, para fins fiscais, econdmicos e de protecsao da sociedade, de acordo com as politiens definidas pelo Executivo, ARTIOS (Resim jriaico) AAGT rege-se pelo presente Estatuto, pelas normas emanadas no exercicio da sua autonomia regulamentar e, subsiiariamiente, pelo resin juridico dos institutos publicos € demais lesislagaio aplicavel a fneao publica ARTIGO4* ede «imbitoy AAGT tem a sua sede em Luanda € deseavolve a sua actividade em todo o territorio nacional AKIIGO 5° (Princptos de actstdade) 1. A.ctividade da AGT rege-se pelos principios deautonomia de gestio administrativa, financeira e patrimonial, cabendo os seus érgdos, sem prejuizo do disposto na lei quanto aos poderes da superintendéncia, a gestao da AGT. 2. AAGT tem a autonomia orgamental necesséria a0 exercicio da sua actividade, nos termos da lei, do presente Estatuto ¢ demas legislagao aplicével 3. AAGT responde com o seu patriménio pelas obrigagdes que contrair, vio sendo o Estado on outras entidades publicas responsiiveis pelas obrigagdes da insituisao, salvo nos casos previstos na lei ARTIGO 6* (Superintendents) 1 AAGT esta sujeita & superintendéncia do Titular do Departamento Ministerial resp onsivel pelas Finangas Piblicas. 2 Opoder de superintendéncia, referido no mimero anterior, traduz-se no sezuinte 4a) Aprovar o projecto de orgamento e os relatos de execugiofinanceira trimestras, semestrais ean, ) Acompanhar e iscalizar a actividade financeira da, AGT, ©) Suspender, amular e revogar, nos termos da lei, os actos dos 6rgtios degestao da AGT que violema le, «f Ordenar inquéitos ou sindicéncias, sempre que aja, indicios de violagao da lei, &) Exercer a acco disciplinar sobre os membros dos orgios de gestio, nos termos da le P Aprovar o plano de actividades, o relatorio de acti- vvidades ¢ as contas amuais e semestrais, 9 Definir as inhas fundamentais € 0s objectivos prin- cipais da actividade da AGT; ) Emitirrecomendagdes ou ditectivas aos dros de gestao da AGT sobre os objectivos a atingir € as priovidades a adoptar na prossecugao da sta actividade, 1) Criar,alterar¢classiticar as Delegages A duaneiras € Repattigdes Fiscais: J) Nesnear 0s titulares de cargos de Direecio da AGT, ‘b) Criar Servicos Reaionais Tributérios ¢ aprovar 0 respective Quadro de Pessoal CAPITULO Atribuic6es ¢ Eficiéncia gTIGo 7° sists) 1. AAGT tem, no geral, as seguintes atribuigdes: <0) Garant a splicagio da lesislagotributi, b) Liquidar ¢ proceder a cobranga de impostos, direitos adiuaeios © demas tributos c) Propor medidas de regulagao do comercio extemo; 4 Supervisionar a actividad tributria «#) Controlar 0 trifeao intemacional de mercadorias € rmeios de transpatte: ‘P Cria implementar medidas de prevengio da pritica de infracgdestributris a) Prevenir a evasto © a fraude fiscal, bem como 0 ‘niflegoilcto de mercadrias proibidas; Jy Pastcipar no procesto de elabveragto cos Diplomas Legnis necessérios a0 equadramento do exercicio das suas atrbuigses 1) Patieipar em oraanizagoes ou etnies internacionais sobre materia tbutr Dp Hlaborar e publicar, depois de homologado pelo ‘Titular do Orato de Superintendénci,orelaterio I SERIE -N 220 - DE 15 DE DEZEMBRO DE 2014 2291 anual das suas actividades, incluindo, designada- mente, uma referéncia desenvolvida as operagies realizadas durante esse periodo; ) Propor medidas em matéria de politica, legislagao e procedimentos tributarios ¢ garantir a sua efeetiva implementagio, 1) Garantir a excongao da politica tributaria em conso- nnancia com os objectivos gerais, em matéria de politica econémica do Executive; ‘m) Realizar as actividades de controlo ¢ supervisio necessérias ao cumprimento dos scus deveres; 1) Gerir 0s recursos humanos préprios ¢ promover sua continua formago téenico-profissional € ualificagao: 9) Gerir os recursos materiais finaneeiros que Ihe sejam afectados no quadro das politicas e priori- dades supetionmente definidas; _p) Bxercer as demais atribuig6es estab elecidas por lei ‘ou determinadas superiormente 2. Incumbe, em especial, AGT, no dominio da aplicaeao da legislagao bibutaria: @ Planear controlar a actividade da Administraga0 ‘Tributaria; b) Actuar com vista a atingir os objectivos das leis, ttilizando todos os meios aditidos em Direito, ‘mas sem ofensa dos direitos dos contribuintes; ‘) Apreciar e decidir sobre o conteiido de requerimentos, exposigdes ou reclamagoes relativos a aplicagao das leis tributaias, @ Anularas decisoes constimtivas de direitos certos € executérios nos casos autorizados por lei, ¢) Promover as diligéncias indispensaveis a intearaga0 dos preceitos legais violados; P Emitir pareceres sobre os projectos de Diplomas Legais ou de contratos do Executivo, tendo em conta os principios e critérios que formam o sis- tema tibutario; g/ Participar nos trabalhos de negociagio, elaboragao € revisao de contratos ¢ acordos relativos aos regimes especiais de tributagiio. 3. No dominio dos actos de liquidagiio de impostos: ‘@) Tomar conhecimento de todos os factos ou situa- ¢0¢s previstos na lei como fontes de obrigagao tuibutarias, b) Organizar os registos ou inscrigdes de factos tie butdrios, instmurar os processos necessérios & liquidagao ¢ cobranga dos impostos ¢ assegurar a sua execugiio; (6) Onganizare gerir 0 Cadastro Geral dos Contribuintes: Decidir, por acto adequado, sobrea aplicagio da lei as factos concretos, tornando cestas, Hiquidas € igagbes nela previstas, @) Proceder aavaliagdes ¢intzrvirem actos de ambitragsmn f Supervision, orientar € controlar a actividad das Repartigdes Fiscais ¢ das estancias aduaneiras 4..No dominio da arrecadagio de receitas 4) Prever, acompanhar ¢ informar sobre 0 compor- tamento da arrecadagao das reveitas do Estado; b) Controtar a atrecadagao das recetas do Estado, bem como elaborar, divulgare garantir o cumprimento das competentes intrudes operacionais, ©) Autorizar, acompanhar e controlar actividade dos agentes arrecadadores das receitas do Estado; «d) scaliaeo impacto dos beneficios tributéios a atribuir 208 operadores econémicos, bem cemo controlar a observancia dos termos da sua concessio. 5. No dominio da prevengao e fiscalizagao tibutaria: «a Observar a realidade tibutiria e veificar a correcta aplicagao da le, relativamentea essa materia, b) Prevenire evitara inobservincia das leis tributarias, 0) Detectareinvestigarapritca de infracg es tibutias, de fraudes contra as reccitas do Estado, de fraudes cambiais, de comérco internacional ni auterizado € detrafico ilicto de substinciae estupefucientes coupsicotrépicas, armas defoxo, abjectos de arte, antiguidades outras mercadorias proibidas on sujeitas a restrigdes, pumindo on participando as entidades e aos tibunais competentes, consoante os casos, aquelas infracgbes; Orientare esclareceros contributes no ambito da segto preventivae fisealizadora 6. No dominio da justiga tributaria: a) Desenwvolver as actividades relacionadas com a contlitualidade tributaria, quer a suscitada pelos contributes, quer a consubstanciada pela reac 0 cumprimento de obrigagoes tributarias, b) Defender e representar os interesses do Tesouro Nacional junto dos érga0s judiciais, nomeada- mente dos érgos encarregados da administragio da justia tributaria ©) Promover, em nome do Tesouro Nacional, a execu 80 coerciva dos direitos adquiridos no ambito da acco tributdria, nos termos da ) Exercer as demais competéncias estabelecidas por lei ou determinadas superiormente 7. No dominio da aegao informativa dos contribuintes: «a Esclarecer os contribuintes acerca do conteido e da interpretagio das leis tributaries ) Informar os contribuintes sobre as suas cbrigagoes tributirias © 0 modo mais eémodo e seguro de as cumprirem, bem como sobre as garantias que thes assistem; ©) Promover, sempre que se mostre conveniente pelos meios adequados, a divulgacio do contetdo da DIARIO DA REPUBLICA Iegislagto, de modo a facilitar aos contribuintes © seu correcto cumprimento; od Asseurar as relagOes piblicas em materia Wibutiria, promovendo amelhoria das relagoes entre fiseo € 08 contribuintes; @) Exercer as demais competéncias estabelecidas por Je ou determinadas superionmente, 8. No dominio da execugio das convengtes e dos acordes intemacionais em materia tibutaria 4) Pattcipar em organismes, organizagdes, convénios € acordlos aos quais o Pais tenia aderido ou em que articipe com o estatuto de observador: ) Implementar os termos dos convénios e acordos referidos na alinea anterior, no ambito das sas atribuigdes, nomeadamente das convengies desti- nadas a eliminar-a duplatributagd internacional, designadamente no que respeita is relages com. as entidades competentes dos paises signatirios: ©) Proceder i recotha dos elementos disponiveis, com, vista @ avaliagao das consequeéncias financeiras decomentes dos acordos tributios; Propora celebragao ou revisdo dos acordos tributs- ios, quando considere conveniente, sugerindo as odificagdes que julgue adequadas. 9. No dominio da mvestigagio sobre o Direito Tributarioe do aperfeigoamento da téenica e dos procedimentos tributarios: 4) Realizar trabalhos de investizagao € proceder a0 cstudo sistematico ecrtico da aplicagao das les; b) Exercer a fungo preparatéria auxiliar da ac¢ao leaiferante: ©) Betudar e promover o aperfeigoamento e a actuali- zagao do sistema tibutério, Realizar os estucos de indole estatistica necessirios a tomada de decis6es em materia de politica € administragao tibutiria; ©) Participar nes trabathos dos organismos interna- cionais especializados no dominio da tributagao: P Colaborar com as associagbes ou outros organises nacionais dedicados ao estudo das matérias tr buntérias ou afins, 10, Sem prejuizo do disposto em outrasnormas, as aribui- des da AGT sto prosseauidas pelo Presidente do Conselho de Administragio ou por outros dais que, nos termos do presente Diploma, tenham competéncia para apratica de actos com vista a consecugao dos fins da AGT, ARTIGO 8° (EActéncs ecooperacto) 1. Os orgaos da AGT devem, no exercicio das suas competéncias, agir com eficiéncia, de modo a assegurar a materializagio com éxito da politica tribntaria. 2. Com vista ao cumprimento do disposto no mmero anterior, aAGT deve:

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