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Centro Universitário do Distrito Federal

Armando Bezerra Moreira - 28328248

Artur Martins da Silva - 26574489

Breno Müller Mendes de Oliveira - 26069881

Análise de Eixos: Aspectos Fundamentais para Avaliação de Desempenho

Brasília

2023
Armando Bezerra Moreira - 28328248

Artur Martins da Silva - 26574489

Breno Müller Mendes de Oliveira - 26069881

Análise de Eixos: Aspectos Fundamentais para Avaliação de Desempenho

Trabalho solicitado pelo professor Tiago


Gomes de Oliveira, referente a disciplina
de Projeto de Elementos de Máquina I,
do curso de Engenharia Mecânica, do
Centro Universitário do Distrito Federal.

Brasília

2023
Sumário
1 Introdução.......................................................................................................................................... 4
1.1 Materiais .......................................................................................................................................... 4
2 Eixo de transmissão ........................................................................................................................... 6
2.1 Material do cardan ........................................................................................................................... 6
2.2 Medidas ............................................................................................................................................ 7
2.3 Resultados ........................................................................................................................................ 7
2.4 Memorial de cálculos ....................................................................................................................... 8
4 Conclusão .............................................................................................................................................. 18
1 Introdução

O eixo é uma das partes fundamentais do sistema de suspensão e transmissão de


um veículo. Ele desempenha um papel crucial na estabilidade, tração e controle do
carro, conectando as rodas ao chassi e permitindo a transmissão de torque e
movimento. Ao longo dos anos, os eixos evoluíram para atender às necessidades de
desempenho e segurança dos veículos modernos.
Um exemplo disso é o eixo cardan feito com fibra de carbono, usado em veículos
como o BMW 320i (G20). Este tipo de eixo é projetado para transmitir torque e
rotação entre duas partes que não estão diretamente alinhadas. Ele é composto por
uma série de juntas universais e um tubo metálico resistente.
A principal função do eixo cardan é superar o desalinhamento entre o motor e as
rodas. Isso é especialmente importante em veículos com tração traseira ou nas rodas
dianteiras em carros de tração dianteira. O desalinhamento ocorre devido à
configuração da suspensão e à localização do motor. O eixo cardan é responsável por
transmitir o torque do motor para o diferencial ou as rodas de maneira eficiente.
Além disso, a utilização de materiais como a fibra de carbono no eixo cardan pode
proporcionar benefícios como redução de peso, aumento da rigidez e melhoria na
eficiência energética do veículo. A fibra de carbono é um material leve e resistente
que pode ajudar a reduzir o peso total do carro, melhorando sua aceleração,
frenagem e manuseio. Também pode aumentar a rigidez do chassi, proporcionando
uma condução mais precisa e responsiva.
Outros tipos de eixos incluem o eixo rígido, o eixo de torção e o eixo
independente. Cada tipo tem suas próprias características e vantagens, dependendo
da aplicação. O tipo de eixo usado em um veículo pode afetar seu desempenho,
conforto e capacidade de carga.
Em resumo, o eixo é uma parte importante do sistema de suspensão e
transmissão de um veículo. Ele evoluiu ao longo dos anos para atender às
necessidades dos carros modernos, com novos materiais como a fibra de carbono
proporcionando benefícios adicionais.

1.1 Materiais

Os materiais utilizados na fabricação de eixos variam de acordo com o tipo e a


aplicação do eixo. Alguns dos materiais mais comuns incluem aço, alumínio e fibra de
carbono.
O aço é um material resistente e durável que é frequentemente usado na fabricação
de eixos. Ele pode suportar altas cargas e tensões, tornando-o ideal para aplicações
em veículos pesados ou de alta performance. Existem vários tipos de aço que podem
ser usados na fabricação de eixos, incluindo o aço 1020. Como mostrado na Figura 1.
O aço 1020 é um tipo de aço carbono com baixo teor de carbono. Ele é conhecido
por sua boa soldabilidade e ductilidade, o que o torna fácil de moldar e formar. O aço
1020 também tem uma boa resistência à tração e pode ser endurecido por tratamento
térmico. Isso o torna uma escolha popular para aplicações em que é necessário um
equilíbrio entre resistência e maleabilidade.
Em resumo, o aço 1020 é um tipo de aço carbono comumente usado na fabricação
de eixos. Ele oferece uma combinação de resistência, ductilidade e soldabilidade que
o torna adequado para uma ampla variedade de aplicações.

Figura 1 – Eixo cardan da BMW 320i (G20)

Fonte: eBay (2023)

O carro usado como base de estudo para o eixo cardan foi a BMW 320i (G20). A
BMW 320i é um sedan de luxo da série 3 da BMW. A versão G20 é a sétima geração
do modelo, lançada em 2019. Como mostrada na Figura 2. Ela é equipada com um
motor turbo de 4 cilindros e 2.0 litros que produz 184 cavalos de potência. O eixo cardan
é uma parte importante do sistema de transmissão do veículo, transmitindo o torque do
motor para as rodas traseiras.

Figura 2 - BMW 320i (G20)

Fonte: BMW (2023)


2 Eixo de transmissão

Um eixo de transmissão é um componente mecânico utilizado em veículos


automotivos para transmitir torque e rotação de uma parte da transmissão para outra,
geralmente entre a caixa de câmbio e o diferencial. Ele é composto por um tubo
cilíndrico, geralmente feito de aço, que possui juntas universais em cada extremidade.
Essas juntas permitem que o eixo de transmissão transmita energia rotacional mesmo
em ângulos diferentes, compensando as mudanças de posição entre a transmissão e
o diferencial.
O eixo de transmissão é essencial para veículos de tração traseira ou tração nas
quatro rodas, onde o motor está localizado na parte dianteira do veículo e a transmissão
e o diferencial estão na parte traseira. Ele permite que o torque gerado pelo motor seja
transmitido às rodas traseiras ou às quatro rodas, permitindo a movimentação do
veículo.
Em veículos de tração dianteira, o eixo de transmissão não é utilizado, uma vez que
a transmissão e o diferencial estão integrados em uma unidade chamada transeixo.
Isso elimina a necessidade de um eixo de transmissão separado.
Além disso, o design do eixo de transmissão pode variar dependendo do tipo de
veículo e da aplicação. Por exemplo, alguns veículos podem ter um eixo de transmissão
dividido em duas partes para reduzir vibrações ou aumentar a eficiência. Outros podem
ter um design mais complexo com várias juntas universais para permitir maior
flexibilidade.
Em resumo, o eixo de transmissão é um componente importante do sistema de
transmissão de um veículo. Ele permite que o torque gerado pelo motor seja transmitido
às rodas, permitindo a movimentação do carro. O design do eixo de transmissão pode
variar dependendo do tipo de veículo e da aplicação.

2.1 Material do cardan

O material de composição do eixo cardan para a BMW 320i (G20) é o aço 1020, que
é um tipo de aço carbono com baixo teor de carbono. Ele é conhecido por sua boa
soldabilidade e ductilidade, o que o torna fácil de moldar e formar. O aço 1020 também
tem uma boa resistência à tração e pode ser endurecido por tratamento térmico. Isso o
torna uma escolha popular para aplicações em que é necessário um equilíbrio entre
resistência e maleabilidade.
Além disso, o aço 1020 é um material resistente que pode suportar altas cargas e
tensões. Isso o torna adequado para uso em componentes mecânicos como o eixo
cardan, que precisam ser capazes de transmitir torque e rotação de maneira eficiente.
O uso do aço 1020 no eixo cardan da BMW 320i (G20) ajuda a garantir que o
componente seja capaz de desempenhar sua função de maneira confiável e durável.
2.2 Medidas

A partir dos dados gerais do eixo cardan, podemos obter várias informações
importantes sobre sua composição, design e função, como mostrado na Figura 3.

Figura 3 - Dados gerais

Fonte: Autoria própria (2023)

2.3 Resultados

Fonte: Autoria própria (2023)


2.4 Memorial de cálculos

O torque é uma medida da força de rotação aplicada a um objeto. Ele é geralmente


medido em unidades de newton-metros (N·m) ou libra-pés (lb·ft). O torque é uma
grandeza vetorial, o que significa que ele tem magnitude e direção.
No contexto de veículos automotivos, o torque é gerado pelo motor e transmitido às
rodas através do sistema de transmissão. O torque do motor é uma medida da força de
rotação que ele pode produzir. Quanto maior o torque do motor, maior será a força que
ele pode aplicar às rodas para acelerar o veículo. Sendo calculado pela seguinte
equação 1:
30000 𝑃
𝑇= ∙
𝜋 𝑛

30000 73550
𝑇= ∙ ≈ 520259,82508 𝑁𝑚
𝜋 1350

A força tangencial é uma força que atua perpendicularmente ao raio de um círculo


ou ao eixo de rotação de um objeto. Ela é chamada de tangencial porque sua direção
é tangente ao círculo ou ao eixo de rotação.
No contexto de veículos automotivos, a força tangencial pode ser gerada pelas rodas
quando elas giram em contato com o solo. Essa força é responsável por impulsionar o
veículo para frente ou para trás. A magnitude da força tangencial depende do torque
aplicado às rodas e do raio das rodas. Sendo calculado pela seguinte equação 2:

2𝑇1
𝐹𝑇 =
𝑑1
2 ∙ 520259,82508
𝐹𝑇 = ≈ 9634,441 𝑁
108

A força radial é uma força que atua ao longo do raio de um círculo ou ao longo do
eixo de rotação de um objeto. Ela é chamada de radial porque sua direção é radial, ou
seja, aponta para o centro do círculo ou para o eixo de rotação.
No contexto de veículos automotivos, a força radial pode ser gerada pelas rodas
quando elas giram em contato com o solo. Essa força é responsável por manter o
veículo em contato com o solo e proporcionar tração. A magnitude da força radial
depende do peso do veículo e da aceleração centrífuga. Sendo calculado pela seguinte
equação 3:
𝐹𝑅 = 𝐹𝑇 ∙ 𝑇𝑔(20°)
𝐹𝑅 = 9634,441 ∙ 𝑇𝑔(20°) ≈ 3506,650 𝑁

A força resultante é a soma vetorial de todas as forças que atuam sobre um objeto.
Ela determina a aceleração do objeto de acordo com a segunda lei de Newton, que
afirma que a força resultante é igual à massa do objeto multiplicada pela sua
aceleração.
No contexto de veículos automotivos, a força resultante pode ser gerada por várias
forças diferentes, incluindo a força tangencial e radial geradas pelas rodas, a força de
arrasto gerada pelo ar e a força gravitacional gerada pelo peso do veículo. A magnitude
e direção da força resultante determinam como o veículo se move e como ele responde
às mudanças nas condições da estrada e do ambiente. Sendo calculado pela seguinte
equação 4:

𝐹 = √𝐹𝑇2 +𝐹𝑅2

𝐹 = √(9634,441 )2 + (3506,650)2 ≈ 10252,758 𝑁


A frequência é uma medida da quantidade de vezes que um evento se repete em
um determinado período de tempo. Ela é geralmente medida em hertz (Hz) ou rotações
por segundos (rps), que é igual a um evento por segundo. A frequência é uma grandeza
escalar, o que significa que ela tem apenas magnitude e não tem direção.
No contexto de veículos automotivos, a frequência pode ser usada para descrever a
rotação do motor ou das rodas. Por exemplo, a frequência de rotação do motor é igual
à velocidade angular do motor dividida pelo número de radianos em uma volta
completa. A frequência de rotação das rodas é igual à velocidade angular das rodas
dividida pelo número de radianos em uma volta completa. Sendo calculado pela
seguinte equação 5:
𝑓(𝑟𝑝𝑚)
𝑓(𝑟𝑝𝑠) =
60
1350
𝑓(𝑟𝑝𝑠) = ≈ 22,5 𝑟𝑝𝑠
60

A velocidade angular é uma medida da rapidez com que um objeto gira ou se move
em um círculo. Ela é geralmente medida em radianos por segundo (rad/s) ou rotações
por minuto (°/s). A velocidade angular é uma grandeza vetorial, o que significa que ela
tem magnitude e direção.
No contexto de veículos automotivos, a velocidade angular pode ser usada para
descrever a rotação das rodas ou do motor. Por exemplo, a velocidade angular das
rodas determina a velocidade linear do veículo. Quanto maior a velocidade angular das
rodas, mais rápido o veículo se move. Sendo calculado pela seguinte equação 6:
𝜔 =2∙𝜋∙𝑓
𝜔 = 2 ∙ 𝜋 ∙ 22,5 ≈ 141,372 𝑟𝑎𝑑/𝑠

A aceleração angular é uma medida da rapidez com que a velocidade angular de um


objeto muda. Ela é geralmente medida em radianos por segundo ao quadrado (rad/s²)
ou graus por segundo ao quadrado (°/s²). A aceleração angular é uma grandeza
vetorial, o que significa que ela tem magnitude e direção.
No contexto de veículos automotivos, a aceleração angular pode ser usada para
descrever a mudança na rotação das rodas ou do motor. Por exemplo, quando um
veículo acelera ou desacelera, a aceleração angular das rodas muda. Quando o motor
aumenta ou diminui sua rotação, sua aceleração angular também muda. Sendo
calculado pela seguinte equação 7:
𝛼 = 𝜔2 ∙ 𝑅

𝛼 = (141,372 )2 ∙ 54 ≈ 1079246,289 𝑟𝑎𝑑/𝑠 2

O momento de uma força é uma medida de quão eficaz essa força é em fazer um
objeto girar em torno de um eixo. Imagine que você está tentando girar uma roda
segurando-a pelas bordas e puxando-a em sua direção. Quanto mais longe do centro
da roda (o eixo de rotação) você puxar, mais fácil será fazer a roda girar. Isso
acontece porque a distância entre a linha de ação da força (a direção em que você
está puxando) e o eixo de rotação (o centro da roda) é maior quando você puxa mais
longe do centro. Essa distância é um dos fatores que determinam o momento de uma
força.
Logo em seguida foi obtida a figura 4 a 7:

Figura 4 - Diagrama de corpo livre no sentido radial

R representa as reações, F representa as forças pontuais e W representa a


força total causada por uma força distribuída.

∑ 𝐹𝑦 = 0 → 𝑊1 + 𝐹2 − 𝑅1 − 𝑅2 = 0

𝑊1 = 𝑤(𝑥𝑓 − 𝑥𝑖 ) = 60,06[(1,477) − (0)] = 88,7086 𝑁

𝑅1 + 𝑅2 = 3595,3586 𝑁
∑𝑀 = 0 → 𝑅2 (𝑥𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜 2 − 𝑥𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜 1 ) − 𝑊1 (𝑥̅𝑓𝑜𝑟ç𝑎 1 − 𝑥𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜 1 ) − 𝐹2 (𝑥𝑓𝑜𝑟ç𝑎 2 − 𝑥𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜 1 ) = 0
𝑥𝑖 + 𝑥𝑓 0 + 1,477
𝑥̅ = = = 0,7385 𝑚
2 2
𝑅2 (1,477 − 0) = +(88,7086) ∙ (0,7385 − 0) + (3506,65) ∙ (0 − 0) → 1,477𝑅2 = 65,5113 𝑁

𝑅1 = 3551,0043 𝑁
𝑅2 = 44,3543 𝑁

Figura 5 -Esforço cortante

Em que V(x) é o valor do esforço cortante na posição x.


∑𝐹𝑦 + 𝑉(𝑥) = 0
𝑊1𝑥 + 𝐹2 − 𝑅1 + 𝑉(𝑥) = 0
𝑊1𝑥 = 𝑤(𝑥 − 𝑥𝑖 ) = 60.06𝑥 − 0
𝑉(𝑥) = −60.06𝑥 + 44.3543

Figura 6 – Momento Fletor


M(x) é o valor do momento fletor no ponto (x):
∑𝐹𝑦(𝑥 − 𝑥𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 ) + ∑𝑀 + 𝑀(𝑥) = 0

𝑊1𝑥 (𝑥 − 𝑥̅𝑓𝑜𝑟ç𝑎 1 ) + 𝐹2(𝑥 − 𝑥𝑓𝑜𝑟ç𝑎 2 ) − 𝑅1(𝑥 − 𝑥𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜 1 ) + 𝑀(𝑥) = 0


𝑤
𝑊1𝑥 (𝑥 − 𝑥̅𝑓𝑜𝑟ç𝑎 1 ) = (𝑥 − 𝑥𝑖 )2 = 30.03𝑥 2 − 0𝑥 − 0
2
𝑀(𝑥) = −30.03𝑥 2 + 44.3543𝑥

Figura 7 - Diagrama de corpo livre no sentido tangencial

R representa as reações e F representa as forças pontuais.

∑𝐹𝑦 = 0 → 𝐹1 + 𝐹2 − 𝑅1 − 𝑅2 = 0
𝑅1 + 𝑅2 = 529894.2661 𝑁
∑𝑀 = 0 → 𝑅2 (𝑥𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜 2 − 𝑥𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜 1 ) − 𝐹1 (𝑥𝑓𝑜𝑟ç𝑎 1 − 𝑥𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜 1) − 𝐹2 (𝑥𝑓𝑜𝑟ç𝑎 2 − 𝑥𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜 1 ) = 0

𝑅2 (1.47 − 0) = +(9634.441) ∙ (0 − 0) + (520259.8251) ∙ (0.735 − 0) → 1.47𝑅2 = 382390.9714 𝑁

𝑅1 = 269764.3535 𝑁

𝑅2 = 260129.9125 𝑁

Figura 8 - Esforço cortante 1ª parte

Em que V(x) é o valor do esforço cortante na posição x.


∑𝐹𝑦 + 𝑉(𝑥) = 0
𝐹1 − 𝑅1 + 𝑉(𝑥) = 0
𝑉(𝑥) = 260129.9125

Figura 9 - Esforço cortante 2ª parte

𝐹1 + 𝐹2 − 𝑅1 + 𝑉(𝑥) = 0
𝑉(𝑥) = −260129.9125

Figura 10- Momento Fletor 1ª parte

M(x) é o valor do momento fletor no ponto (x):


∑𝐹𝑦 (𝑥 − 𝑥𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 ) + ∑𝑀 + 𝑀(𝑥) = 0

𝐹1 (𝑥 − 𝑥𝑓𝑜𝑟ç𝑎 1 ) − 𝑅1 (𝑥 − 𝑥𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜 1 ) + 𝑀(𝑥) = 0

𝑀(𝑥) = 260129.9125𝑥
Figura 11- Momento fletor 2ª parte

𝐹1 (𝑥 − 𝑥𝑓𝑜𝑟ç𝑎 1 ) + 𝐹2 (𝑥 − 𝑥𝑓𝑜𝑟ç𝑎 2 ) − 𝑅1 (𝑥 − 𝑥𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜 1 ) + 𝑀(𝑥) = 0

𝑀(𝑥) = −260129.9125𝑥 + 382390.9714

Figura 12 - Comparativo de momentos

Com isso devemos calcular o momento máximo usando a seguinte equação 7:

𝑀𝑚𝑎𝑥 = √|𝑀1 |2 + |𝑀2 |2

𝑀𝑚𝑎𝑥 = √|16,221|2 + |189,2642|2 ≈ 189,958 𝑁𝑚


Depois foi analisado o do esforço cortante:

Figura 13 - Comparativo de esforços cortantes

Com isso devemos calcular o esforço cortante máximo usando a seguinte equação 8:

𝑉𝑚𝑎𝑥 = √|𝑉1 |2 + |𝑉2 |2

𝑉𝑚𝑎𝑥 = √|44,1441|2 + |260,1299|2 ≈ 263,849 𝑁𝑚


O momento de inércia é uma medida da resistência de um objeto à mudança em sua
rotação. Ele é geralmente medido em quilograma-metro ao quadrado (kg·m²) ou libra-
pé ao quadrado (lb·ft²). O momento de inércia é uma grandeza escalar, o que significa
que ele tem apenas magnitude e não tem direção.
No contexto de veículos automotivos, o momento de inércia pode ser usado para
descrever a resistência das rodas ou do motor à mudança em sua rotação. Por
exemplo, rodas com alto momento de inércia são mais difíceis de acelerar ou
desacelerar do que rodas com baixo momento de inércia. Motores com alto momento
de inércia são mais difíceis de aumentar ou diminuir sua rotação do que motores com
baixo momento de inércia. Sendo calculado pela seguinte equação 9:
1
𝐼 = 2 ∙ 𝑚 ∙ 𝑅2
1
𝐼 = 2 ∙ 9 ∙ (0,054)2 ≈ 0,0131 𝑘𝑔 ∙ 𝑚2
O momento torsor, também conhecido como torque, é uma medida da força de
rotação aplicada a um objeto. Ele é geralmente medido em unidades de newton-metros
(N·m) ou libra-pés (lb·ft). O momento torsor é uma grandeza vetorial, o que significa
que ele tem magnitude e direção.

No contexto de veículos automotivos, o momento torsor é gerado pelo motor e


transmitido às rodas através do sistema de transmissão. O momento torsor do motor é
uma medida da força de rotação que ele pode produzir. Quanto maior o momento torsor
do motor, maior será a força que ele pode aplicar às rodas para acelerar o veículo.
Sendo calculado pela seguinte equação 10:

𝑀𝑇 = 𝐼 ∙ 𝛼

𝑀𝑇 = 0,0131 ∙ 1079246,289 ≈ 14138,126 𝑘𝑔 · 𝑚²/𝑠²

Tensão normal é a componente da tensão na direção da normal externa ao plano e


é o resultado de um carregamento que provoca a aproximação ou o afastamento de
moléculas que constituem o sólido.

No contexto de veículos automotivos, a tensão normal refere-se à distribuição de


forças que operam no eixo quando o veículo está em movimento ou submetido a
cargas externas. Sendo calculado pela seguinte equação 11:

32 ∙ 𝑀 4 ∙ 𝑉 32 ∙ 189,958 4 ∙ 263,849
𝜎𝑥 = 3
+ 2
→ + = 0,0303 𝑀𝑃𝑎
𝜋∙𝑑 𝜋∙𝑑 𝜋 ∙ 1083 𝜋 ∙ 1082

A tensão normal máxima é um conceito usado na mecânica dos materiais para


descrever a maior tensão que um material pode suportar antes de falhar ou sofrer
deformação permanente. É uma medida da resistência de um material à aplicação de
uma carga ou força externa.
No contexto de veículos automotivos, à maior tensão que os materiais
desenvolvidos do veículo podem suportar antes de ocorrer falha ou deformação
permanente. Um carro esportivo é projetado para alcançar altas velocidades e
fornecer desempenho superior, o que coloca demandas em sua estrutura. Sendo
calculado pela seguinte equação 12:

𝑀𝑟 189,958 ∙ 0,054
𝜎𝑚𝑎𝑥 = → = 783,032 𝑃𝑎
𝐼 0,0131
A tensão cisalhante é uma medida da força de cisalhamento ou torção aplicada a
um material. Ela representa a intensidade da força de cisalhamento por unidade de
área e descreve a tendência de um material a deformar ou se romper quando
submetido a uma força de cisalhamento.
No contexto de veículos automotivos, pode ocorrer em várias situações,
especialmente nas partes da estrutura do veículo que estão sujeitas a forças de
torção e cisalhamento durante a condução em alta velocidade ou ao realizar
manobras bruscas. Sendo calculado pela seguinte equação 13:

16 ∙ 𝑇 16 ∙ 14138,126
𝜏𝑥𝑦 = → = 45,7 ∙ 10−7 𝑃𝑎
𝜋 ∙ 𝑑3 𝜋 ∙ (0,054)3

A tensão cisalhante máxima, também conhecida como tensão de cisalhamento


máxima, refere-se à magnitude máxima da força de cisalhamento aplicada em um
material antes que ele falhe ou se deforme permanentemente. A tensão cisalhante é
uma medida da resistência do material à deformação por cisalhamento, ou seja, a
deformação que ocorre quando forças são aplicadas em direções opostas,
paralelamente a uma superfície
No contexto de veículos automotivos, refere-se à maior magnitude de tensão
cisalhante experimentada em componentes ou estruturas críticas do veículo sob
condições de carga máxima. Sendo calculado pela seguinte equação 14:

1
2 2
𝜏𝑚𝑎𝑥 = 𝜋∙𝑑3 [(8 ∙ 𝑀 + 𝑉 ∙ 𝐷)2 + 64 ∙ 𝑇 2 ]2 → 𝜋∙1083 [(8 ∙ 189,958 + 263,849 ∙ 108)2 +
1
64 ∙ 14138,1262 ]2 = 0,4570 𝑃𝑎

O círculo de Mohr é construído usando os valores das tensões principais em um


material. As tensões principais são as tensões máximas e mínimas que operam em
direções perpendiculares.
No contexto de um carro esportivo, o círculo de Mohr pode ser usado para analisar
o estado de tensão em diferentes componentes ou partes do veículo. Sendo calculado
pela seguinte equação 15:

𝜎𝑋 𝜎 2
𝜎𝐴 , 𝜎𝐵 = ± √[( 2𝑥 ) + 𝜏𝑥𝑦
2 ]
2

0,0303 0,0303 2
𝜎𝐴 = + √[( ) + (45,7 ∙ 10−7 )2 ] = 0,0303 𝑃𝑎
2 2
0,0303 0,0303 2
𝜎𝐵 = − √[( ) + (45,7 ∙ 10−7 )2 ] ≈ −6,89 ∙ 10−10 𝑃𝑎
2 2

4 Conclusão

A análise mostrou que o eixo cardan do BMW 320i (G20) é totalmente capaz de
desempenhar sua função de forma eficaz. Ele possui resistência e torque
significativos, permitindo que a energia gerada pelo motor seja transferida de maneira
confiável e eficiente para as rodas traseiras do veículo.

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