Fundamentos 840Dsl
Fundamentos 840Dsl
Fundamentos 840Dsl
Fundamentos geométricos 1
Fundamentos de
programação NC 2
Criação de um programa NC 3
SINUMERIK
Troca de ferramentas 4
SINUMERIK 840D sl Corretores de ferramentas 5
Fundamentos
Movimento do fuso 6
Controle de avanço 7
Manual de programação
Ajustes de geometria 8
Comandos de movimento 9
Correções do raio da
ferramenta 10
Comportamento no percurso 11
Transformações de
coordenadas (Frames) 12
Transferência de funções
auxiliares 13
Comandos suplementares 14
Outras informações 15
Tabelas 16
Apêndice A
Válido para
Controlador
SINUMERIK 840D sl / 840DE sl
Software Versão
NCU Systemsoftware para 840D sl/840DE sl 2.6
03/2009
6FC5398-1BP10-4KA0
Informações jurídicas
Conceito de aviso
Este manual contém instruções que devem ser observadas para sua própria segurança e também para evitar
danos materiais. As instruções que servem para sua própria segurança são sinalizadas por um símbolo de alerta,
as instruções que se referem apenas à danos materiais não são acompanhadas deste símbolo de alerta.
Dependendo do nível de perigo, as advertências são apresentadas como segue, em ordem decrescente de
gravidade.
PERIGO
significa que haverá caso de morte ou lesões graves, caso as medidas de segurança correspondentes não
forem tomadas.
AVISO
significa que haverá caso de morte ou lesões graves, caso as medidas de segurança correspondentes não
forem tomadas.
CUIDADO
acompanhado do símbolo de alerta, indica um perigo iminente que pode resultar em lesões leves, caso as
medidas de segurança correspondentes não forem tomadas.
CUIDADO
não acompanhado do símbolo de alerta, significa que podem ocorrer danos materiais, caso as medidas de
segurança correspondentes não forem tomadas.
ATENÇÃO
significa que pode ocorrer um resultado ou um estado indesejados, caso a instrução correspondente não for
observada.
Ao aparecerem vários níveis de perigo, sempre será utilizada a advertência de nível mais alto de gravidade.
Quando é apresentada uma advertência acompanhada de um símbolo de alerta relativamente a danos pessoais,
esta mesma também pode vir adicionada de uma advertência relativa a danos materiais.
Pessoal qualificado
O equipamento/sistema em questão somente pode ser ajustado e operado com base nesta documentação.
A colocação em funcionamento e a operação de um equipamento/sistema somente devem ser realizadas por
pessoal qualificado. O pessoal qualificado, de acordo com as instruções técnicas de segurança desta docu-
mentação, são pessoas que detém a autorização de operar, aterrar e identificar equipamentos, sistemas e
circuitos elétricos conforme os padrões da técnica de segurança.
Utilização dos produtos Siemens em conformidade com as especificações
Tenha atenção ao seguinte:
AVISO
Os produtos da Siemens só podem ser utilizados para as aplicações especificadas no catálogo e na respetiva
documentação técnica. Se forem utilizados produtos e componentes de outros fornecedores, estes têm de ser
recomendados ou autorizados pela Siemens. Para garantir um funcionamento em segurança e correto dos
produtos é essencial proceder corretamente ao transporte, armazenamento, posicionamento, instalação, mon-
tagem, colocação em funcionamento, operação e manutenção. Devem-se respeitar as condições ambiente
autorizadas e observar as indicações nas respetivas documentações.
Marcas
Todas denominações marcadas pelo símbolo de propriedade autoral ® são marcas registradas da Siemens AG.
As demais denominações nesta publicação podem ser marcas em que os direitos de proprietário podem ser
violados, quando usadas em próprio benefício, por terceiros.
Exclusão de responsabilidade
Nós revisamos o conteúdo desta documentação quanto a sua coerência com o hardware e o software descritos.
Mesmo assim ainda podem existir diferenças e nós não podemos garantir a total conformidade. As informações
contidas neste documento são revisadas regularmente e as correções necessárias estarão presentes na próxima
edição.
Documentação SINUMERIK®
A documentação SINUMERIK está organizada em 3 categorias:
● Documentação geral
● Documentação do usuário
● Documentação do fabricante e assistência técnica
Através do link http://www.siemens.com/motioncontrol/docu encontra-se informações do
seguinte tema:
● Ordering documentation
Aqui encontra-se uma lista da documentação atual impressa.
● Download documentation
Links adicionais para o download de arquivos de Service & Support.
● (Online) research in the documentation
Informações do DOConCD e acesso direto aos documentos no DOConWEB.
● Documentação do conteúdo básico individual Siemens organizado com o
My Documentation Manager (MDM), vide http://www.siemens.com/mdm
O My Documentation Manager lhe oferece uma série de características para criar sua
própria documentação de máquina.
● Treinamentos e FAQs
As informações sobre o treinamento oferecido e sobre as FAQ's (frequently asked
questions) estão disponíveis em:
Grupo destino
Esta publicação é dirigida a:
● Programadores
● Projetistas
Aplicação
O manual de programação possibilita a criação de progamas e interface de software para
editar, testar e para corrigir erros.
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 3
Prefácio
Escopo padrão
Este manual de programação descreve as funcionalidades de escopo padrão. As comple-
mentações e alterações realizadas pelo fabricante da máquina são documentadas pelo
fabricante da máquina.
No comando podem existir outras funções que não foram explicadas nesta documentação.
Isso, no entanto, não implica nenhuma obrigação destas funções serem fornecidas com um
novo controle ou em caso de serviço.
Da mesma forma, devido à grande variedade de itens, esta documentação não compreende
todas as informações detalhadas de todos os tipos de produto, e também não podem ser
considerados todos os casos possíveis de instalação, operação e manutenção.
Suporte técnico
Para dúvidas entre em contato com nosso Hotline:
Europa / África
Telefone +49 180 5050 - 222
Fax +49 180 5050 - 223
0,14 €/Min. na rede fixa alemã, possíveis divergências para tarifas de celular
Internet http://www.siemens.com/automation/support-request
América
Telefone +1 423 262 2522
Fax +1 423 262 2200
E-Mail mailto:[email protected]
Ásia / Pacífico
Telefone +86 1064 757575
Fax +86 1064 747474
E-Mail mailto:[email protected]
Indicação
Os números de telefone para suporte técnico de cada país estão disponíveis na Internet:
http://www.automation.siemens.com/partner
Fundamentos
4 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Prefácio
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 5
Prefácio
Fundamentos
6 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Conteúdo
Prefácio ..................................................................................................................................................... 3
1 Fundamentos geométricos ...................................................................................................................... 13
1.1 Posições da peça.........................................................................................................................13
1.1.1 Sistemas de coordenadas da peça .............................................................................................13
1.1.2 Coordenadas cartesianas ............................................................................................................15
1.1.3 Coordenadas polares...................................................................................................................18
1.1.4 Dimensão absoluta ......................................................................................................................19
1.1.5 Dimensão incremental .................................................................................................................21
1.2 Planos de trabalho .......................................................................................................................23
1.3 Pontos zero e pontos de referência.............................................................................................25
1.4 Sistemas de coordenadas ...........................................................................................................27
1.4.1 Sistema de coordenadas da máquina (MCS)..............................................................................27
1.4.2 Sistema de coordenadas base (BCS) .........................................................................................31
1.4.3 Sistema de ponto zero básico (BNS)...........................................................................................33
1.4.4 Sistema de ponto zero ajustável (ENS).......................................................................................34
1.4.5 Sistema de coordenadas da peça (WCS) ...................................................................................35
1.4.6 Qual é a relação entre os diversos sistemas de coordenadas?..................................................36
2 Fundamentos de programação NC.......................................................................................................... 37
2.1 Denominação de um programa NC .............................................................................................37
2.2 Composição e conteúdo de um programa NC ............................................................................39
2.2.1 Blocos e componentes de blocos ................................................................................................39
2.2.2 Regras de blocos .........................................................................................................................42
2.2.3 Atribuições de valores..................................................................................................................43
2.2.4 Comentários.................................................................................................................................44
2.2.5 Omissão de blocos ......................................................................................................................45
3 Criação de um programa NC ................................................................................................................... 47
3.1 Procedimento básico ...................................................................................................................47
3.2 Caracteres disponíveis ................................................................................................................49
3.3 Cabeçalho do programa ..............................................................................................................51
3.4 Exemplos de programa................................................................................................................53
3.4.1 Exemplo 1: Primeiros passos de programação ...........................................................................53
3.4.2 Exemplo 2: Programa NC para torneamento ..............................................................................54
3.4.3 Exemplo 3: Programa NC para fresamento.................................................................................56
4 Troca de ferramentas .............................................................................................................................. 59
4.1 Troca de ferramentas sem gerenciamento de ferramentas ........................................................60
4.1.1 Troca de ferramentas com comando T........................................................................................60
4.1.2 Troca de ferramentas com M6.....................................................................................................61
4.2 Troca de ferramentas com gerenciamento de ferramentas (opcional)........................................63
4.2.1 Troca de ferramentas com comando T e com gerenciamento de ferramentas ativo
(opcional) .....................................................................................................................................63
4.2.2 Troca de ferramentas com M6 e com gerenciamento de ferramentas ativo (opcional) ..............66
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 7
Conteúdo
Fundamentos
8 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Conteúdo
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 9
Conteúdo
Fundamentos
10 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Conteúdo
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 11
Conteúdo
Fundamentos
12 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Fundamentos geométricos 1
1.1 Posições da peça
=
<
;
r
: r r
<
;
=
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 13
Fundamentos geométricos
1.1 Posições da peça
<
= ;
r
: r r
; =
<
Fundamentos
14 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Fundamentos geométricos
1.1 Posições da peça
<
3
3
; ;
3
3
<
Posição Coordenadas
P1 X100 Y50
P2 X-50 Y100
P3 X-105 Y-115
P4 X70 Y-75
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 15
Fundamentos geométricos
1.1 Posições da peça
3
3 3
3
=
Posição Coordenadas
P1 X25 Z-7.5
P2 X40 Z-15
P3 X40 Z-25
P4 X60 Z-35
Fundamentos
16 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Fundamentos geométricos
1.1 Posições da peça
< <
3
3
3
3
3 3
; =
Posição Coordenadas
P1 X10 Y45 Z-5
P2 X30 Y60 Z-20
P3 X45 Y20 Z-15
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 17
Fundamentos geométricos
1.1 Posições da peça
Exemplo
<
3
3
r
r
3µOR
;
Fundamentos
18 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Fundamentos geométricos
1.1 Posições da peça
Exemplo: Torneamento
3
3 3
3
=
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 19
Fundamentos geométricos
1.1 Posições da peça
Exemplo: Fresamento
<
3
3
3
;
Fundamentos
20 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Fundamentos geométricos
1.1 Posições da peça
Exemplo: Torneamento
3
3 3
3
=
Indicação
Com o DIAMOF ou o DIAM90 ativado o curso nominal em dimensões incrementais (G91) é
programado como raio.
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 21
Fundamentos geométricos
1.1 Posições da peça
Exemplo: Fresamento
Os dados de posição para os pontos P1 até P3 em dimensão incremental são:
<
3
3
3
Fundamentos
22 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Fundamentos geométricos
1.2 Planos de trabalho
<
* ;
*
*
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 23
Fundamentos geométricos
1.2 Planos de trabalho
=
<
*
*
*
Fundamentos
24 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Fundamentos geométricos
1.3 Pontos zero e pontos de referência
Pontos zero
M Ponto zero da máquina
Com o ponto zero da máquina é definido o sistema de coordenadas da máquina
(MCS). Todos pontos de referência estão relacionados ao ponto zero da máquina.
W Ponto zero da peça = Ponto zero do programa
O ponto zero da peça define o sistema de coordenadas da peça em função do ponto
zero da máquina.
A Ponto de encosto
Pode coincidir com o ponto zero da peça (apenas em tornos).
Pontos de referência
R Ponto de referência
Posição definida por cames e sistema de medição. A distância até o ponto zero da
máquina M deve ser conhecida de modo que a posição do eixo neste ponto possa
ser definida exatamente com este valor.
B Ponto de partida
Definível pelo programa. Aqui inicia a 1ª ferramenta da usinagem.
T Ponto de referência do porta-ferramenta
Encontra-se no assento do porta-ferramenta. Através da especificação dos
comprimentos das ferramentas o comando calcula a distância da ponta da
ferramenta até o ponto de referência do porta-ferramenta.
N Ponto de troca de ferramentas
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 25
Fundamentos geométricos
1.3 Pontos zero e pontos de referência
;
5
1
%
0 $ : =
<
: :
0
;
Fundamentos
26 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Fundamentos geométricos
1.4 Sistemas de coordenadas
=P <P
;P
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 27
Fundamentos geométricos
1.4 Sistemas de coordenadas
Indicação
Se existem diferentes sistemas de coordenadas da máquina (p. ex. transformação de 5
eixos), então a cinemática da máquina é reproduzida, por transformação interna, no sistema
de coordenadas em que é realizada a programação.
<
;
Fundamentos
28 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Fundamentos geométricos
1.4 Sistemas de coordenadas
;<= <
(L[RVSHUSHQGLFXODUHV
HQWUHVL
$%& %
(L[RVURWDWLYRV
JLUDPHPWRUQRGH;<=
r
& ;
$
=
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 29
Fundamentos geométricos
1.4 Sistemas de coordenadas
=
<
%
<
= ;
;
<
;
& &
=
%
=
%
&
&
; <
Fundamentos
30 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Fundamentos geométricos
1.4 Sistemas de coordenadas
<
0&6 %&6 ;
=
3RQWR]HURGDP£TXLQD
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 31
Fundamentos geométricos
1.4 Sistemas de coordenadas
<%&6
7UDQVIRUPD©¥R
FLQHP£WLFD
<0&6
; %&6
6LVWHPDGHFRRUGHQDGDVE£VLFR
= %&6 %&6
; 0&6
6LVWHPDGHFRRUGHQDGDVGDP£TXLQD 0&6
= 0&6
Cinemática da máquina
A peça sempre é programada em um sistema de coordenadas perpendicular (WCS) de
duas ou três dimensões. Entretanto, para produção destas peças de trabalho é cada vez
maior o emprego de máquinas-ferramenta com eixos rotativos ou eixos lineares dispostos
de forma não perpendicular. A transformação cinemática serve para reproduzir as coorde-
nadas (perpendiculares) programadas em WCS em movimentos reais de eixos de máquina.
Literatura
Manual de funções ampliadas; Transformação cinemática (M1)
Manual de funções especiais; Transformação de 3 a 5 eixos (F2)
Fundamentos
32 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Fundamentos geométricos
1.4 Sistemas de coordenadas
<
'HVORFDPHQWRE£VLFR
<
;
6LVWHPDGHSRQWR]HUREDVH %16
=
;
6LVWHPDGHFRRUGHQDGDVEDVH %&6
=
Deslocamento básico
O deslocamento básico descreve a transformação de coordenadas entre o BCS e o BNS.
Com ele, por exemplo, pode ser definido o ponto zero de paletes.
O deslocamento básico é composto por.
● Deslocamento de ponto zero externo
● Deslocamento DRF
● Movimento sobreposto
● Frames de sistema encadeados
● Frames básicos encadeados
Literatura
Manual de funções básicas, eixos, sistemas de coordenadas, Frames (K2)
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 33
Fundamentos geométricos
1.4 Sistemas de coordenadas
<
**
<
;
6LVWHPDGHSRQWR
= ]HURDMXVW£YHO (16
;
6LVWHPDGHSRQWR]HUREDVH %16
=
Fundamentos
34 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Fundamentos geométricos
1.4 Sistemas de coordenadas
Indicação
As transformações de coordenadas (Frames) programáveis sempre se referem ao "Sistema
de ponto zero ajustável".
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 35
Fundamentos geométricos
1.4 Sistemas de coordenadas
7UDQVIRUPD©¥RGH
]
] FRRUGHQDGDVSURJUDP£YHO
'HVORFDPHQWRGHSRQWR
]HURDMXVW£YHO
]
]
\ \
3H©DGH
(16 WUDEDOKR
:&6 [
\ \
[
* ]
]
\ \
*
%16
0&6
%&6 :&6 [
(16 3DOHWH
[
[
'HVORFDPHQWR
E£VLFR [
'HVORFDPHQWRGH 3H©DGHWUDEDOKR
SRQWR]HURDMXVW£YHO
7UDQVIRUPD©¥RGH
FRRUGHQDGDVSURJUDP£YHO
① Uma transformação cinemática não está ativa, isto é, o sistema de coordenadas da máquina e
o sistema de coordenadas básico coincidem.
② Através do deslocamento básico resulta o sistema de ponto zero básico (BNS) com o ponto
zero de palete.
③ Através do deslocamento de ponto zero ajustável G54 e G55 é definido o "Sistema de ponto
zero ajustável" (ENS) para peça 1, respectivamente para peça 2.
④ Através da transformação de coordenadas programável resulta o sistema de coordenadas da
peça (WCS).
Fundamentos
36 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Fundamentos de programação NC 2
Indicação
A diretriz para programação NC é a norma DIN 66025.
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 37
Fundamentos de programação NC
2.1 Denominação de um programa NC
Indicação
O nome de um arquivo, armazenado internamente na memória do NC, começa com
"_N_".
Literatura
Outras informações sobre a transmissão, criação e salvamento de programas de peças
estão disponíveis no manual de operação de sua interface de operação.
Fundamentos
38 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Fundamentos de programação NC
2.2 Composição e conteúdo de um programa NC
Blocos
Um programa NC é constituído de uma seqüência de blocos NC. Cada bloco contém os
dados para execução de um passo de trabalho na usinagem da peça.
Componentes do bloco
Blocos NC são compostos pelos seguintes componentes:
● Comandos (instruções) conforme norma DIN 66025
● Elementos da linguagem avançada de NC
Caractere de Significado
endereço
G Função G (condição de curso)
X Informação de curso para eixo X
S Rotação do fuso
Seqüência de números
A seqüência de números é o valor atribuído ao caractere de endereço. A seqüência de
números pode conter sinal (antecedente) e ponto decimal, onde o sinal sempre está entre a
letra de endereço e a seqüência de números. O sinal positivo (+) e os zeros à esquerda (0)
não precisam ser escritos.
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 39
Fundamentos de programação NC
2.2 Composição e conteúdo de um programa NC
6HT¾¬QFLDGH
6HT¾¬QFLDGH
6HT¾¬QFLDGH
(QGHUH©R
(QGHUH©R
(QGHUH©R
Q¼PHURV
Q¼PHURV
Q¼PHURV
%ORFR
ATENÇÃO
Um identificador deve ser único e não pode ser utilizado para diversos objetos.
Fundamentos
40 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Fundamentos de programação NC
2.2 Composição e conteúdo de um programa NC
● Operadores de comparação
● Operadores lógicos
● Funções de cálculo
● Estruturas de controle
Literatura:
Manual de programação Avançada; capítulo: Programação NC flexível
Fim do programa
O último bloco nas seqüências de execução contém uma palavra especial para o fim do
programa: M2, M17 ou M30.
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 41
Fundamentos de programação NC
2.2 Composição e conteúdo de um programa NC
Início do bloco
Os blocos NC podem ser identificados por números de bloco no início de cada bloco. Estes
são constituídos pelo caractere "N" e um número inteiro e positivo, p. ex.:
N40 ...
A seqüência dos números de blocos é aleatória, mas recomenda-se o uso de números de
bloco em ordem crescente.
Indicação
Os números de blocos devem ser únicos dentro de um programa, para obter um só resul-
tado em uma localização.
Fim de bloco
Um bloco é encerrado com o caractere "LF" (LINE FEED = nova linha).
Indicação
O caractere "LF" não precisa ser escrito. Ele é gerado automaticamente com a quebra de
linha.
Tamanho de bloco
Um bloco pode comportar no máximo 512 caracteres (inclusive comentário e caractere de
fim de bloco "LF").
Indicação
Na atual exibição no monitor geralmente são exibidos três blocos, cada um com até 66
caracteres. Os comentários também são exibidos. As mensagens são exibidas em uma
janela de mensagens própria.
Fundamentos
42 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Fundamentos de programação NC
2.2 Composição e conteúdo de um programa NC
Endereço Significado
N Endereço do número de bloco
G Condição de curso
X,Y,Z Informação de curso
F Avanço
S Número de rotações
T Ferramenta
D Número de correção da ferramenta
M Função adicional
H Função auxiliar
Indicação
Alguns endereços podem ser utilizados várias vezes em um mesmo bloco, p. ex.:
G…, M…, H…
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 43
Fundamentos de programação NC
2.2 Composição e conteúdo de um programa NC
Exemplos:
Indicação
Sempre após uma extensão numérica deve-se prosseguir com um dos caracteres especiais
"=", "(", "[", ")", "]", "," ou com um operador, para distinguir o endereço com extensão
numérica de uma letra de endereço acompanhada de valor.
2.2.4 Comentários
Para facilitar o entendimento de um programa NC, os blocos NC podem receber
comentários explanadores.
Um comentário está no fim do bloco e é separado por um ponto-e-vírgula (";") deste bloco
NC no programa.
Exemplo 1:
Exemplo 2:
Indicação
Os comentários são armazenados e aparecem na atual exibição de bloco durante a
execução do programa.
Fundamentos
44 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Fundamentos de programação NC
2.2 Composição e conteúdo de um programa NC
Programação
Os blocos que devem ser omitidos são identificados pelo caractere "/" (barra) posicionado
antes do número de bloco. Também podem ser omitidos vários blocos em seqüência.
As instruções nos blocos omitidos não serão executados, o programa é continuado com
o próximo bloco não omitido.
1
&RPSRUWDPHQWRGRSURJUDPD
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
Exemplo:
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 45
Fundamentos de programação NC
2.2 Composição e conteúdo de um programa NC
Níveis de omissão
Os blocos podem ser associados à níveis de omissão (máx. 10), que são ativados através
da interface de operação.
A programação é feita através de uma barra posicionada no início, seguida pelo número do
nível de omissão. Por bloco pode ser especificado apenas um nível de omissão.
Exemplo:
Indicação
O número de níveis de omissão que podem ser usados depende de um dado de máquina
de exibição.
Indicação
As seqüências de programa que podem ser alteradas, também podem ser geradas para
saltos condicionais através do emprego de variáveis de sistema e de usuário.
Fundamentos
46 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Criação de um programa NC 3
3.1 Procedimento básico
Na criação de um programa NC a programação, ou seja, a conversão dos diversos passos
de trabalho para a linguagem NC, é na maioria das vezes apenas uma pequena parte do
trabalho de programação.
Antes da programação propriamente dita, deve existir primeiro um planejamento e a
preparação dos passos de trabalho. Quanto mais exato for o planejamento de como o
programa será dividido e construído, mas rápido e simples será a própria programação,
mais claro e menos suscetível à erros será o programa NC. Além disso, os programas
claros também oferecem uma grande vantagem na realização de futuras alterações.
Visto que cada peça tem aparência idêntica, é bastante conveniente, criar cada programa
com exatamente o mesmo método. Para a maioria dos casos é aplicado o procedimento a
seguir, mas como orientação.
Procedimento
1. Preparar desenho da peça
– Definir o ponto zero da peça
– Marcar o sistema de coordenadas
– Calcular eventuais coordenadas faltantes
2. Definir o processo de usinagem
– Quais ferramentas são usadas e quando são usadas para usinagem de qual
contorno?
– Em qual seqüência são produzidos os elementos individuais da peça?
– Quais elementos individuais se repetem (também podem ser girados) e devem ser
armazenados em uma subrotina?
– Existem outros programas de peça e subrotinas de contornos que podem ser
aproveitados para a atual peça?
– Onde são convenientes ou necessários o deslocamento de ponto zero, rotação,
espelhamento e o escalonamento (conceito de Frames)?
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 47
Criação de um programa NC
3.1 Procedimento básico
Fundamentos
48 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Criação de um programa NC
3.2 Caracteres disponíveis
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 49
Criação de um programa NC
3.2 Caracteres disponíveis
ATENÇÃO
Não confundir a letra "O" com o número "0"!
Indicação
Não é feita nenhuma distinção entre letras minúsculas e maiúsculas (exceção: chamada de
ferramenta).
Indicação
Os caracteres especiais não representáveis são tratados como se fossem espaços vazios.
Fundamentos
50 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Criação de um programa NC
3.3 Cabeçalho do programa
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 51
Criação de um programa NC
3.3 Cabeçalho do programa
Fundamentos
52 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Criação de um programa NC
3.4 Exemplos de programa
Procedimento
1. Criar novo programa de peças (nomes)
2. Editar programa de peça
3. Selecionar programa de peça
4. Ativar bloco-a-bloco
5. Iniciar programa de peça
Literatura:
Manual de operação da presente interface de operação
Indicação
Para que o programa possa ser executado na máquina, os dados de máquina também
precisam estar definidos (→ Fabricante da máquina).
Indicação
Durante o teste de um programa podem aparecer alarmes. Estes alarmes precisar ser
resetados primeiro.
Exemplo de programa 1
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 53
Criação de um programa NC
3.4 Exemplos de programa
Indicação
Para que o programa possa ser executado na máquina, os dados de máquina também
precisam estar definidos (→ Fabricante da máquina).
r
;
5
5
5
5 5
=
Fundamentos
54 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Criação de um programa NC
3.4 Exemplos de programa
Exemplo de programa 2
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 55
Criação de um programa NC
3.4 Exemplos de programa
Indicação
Para que o programa possa ser executado na máquina, os dados de máquina também
precisam estar definidos (→ Fabricante da máquina).
ෘ ෘ
Fundamentos
56 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Criação de um programa NC
3.4 Exemplos de programa
[r
5
r
5
Exemplo de programa 3
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 57
Criação de um programa NC
3.4 Exemplos de programa
Fundamentos
58 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Troca de ferramentas 4
Tipo de troca de ferramenta
Para magazines de corrente, de disco e de cassetes um processo de troca de ferramentas
normalmente é realizado em dois passos:
1. Com o comando T é efetuada a localização da ferramenta no magazine.
2. Em seguida, com o comando M, é executado o carregamento no fuso.
Para magazines de revólver em tornos a troca de ferramentas, inclusive a localização e o
carregamento, é executada apenas com o comando T.
Indicação
O tipo de troca de ferramentas é configurado através de um dado de máquina (→ Fabricante
da máquina).
Condições
Com a troca de ferramentas deve-se:
● ativar os valores de correção de ferramenta armazenados sob um número D.
● programar o respectivo plano de trabalho (ajuste básico: G18). Com isso está
assegurado que a correção do comprimento da ferramenta está associada ao eixo
correto.
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 59
Troca de ferramentas
4.1 Troca de ferramentas sem gerenciamento de ferramentas
Função
Com a programação do comando T é realizada uma troca de ferramentas direta.
Aplicação
Em tornos com magazine de revólver.
Sintaxe
Seleção de ferramenta:
T<número>
T=<número>
T<n>=<número>
Desseleção de ferramenta:
T0
T0=<número>
Significado
Exemplo
Fundamentos
60 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Troca de ferramentas
4.1 Troca de ferramentas sem gerenciamento de ferramentas
Função
A ferramenta é selecionada com a programação do comando T. A ferramenta somente é
ativada com o M6 (inclusive corretores de ferramenta).
Aplicação
Em fresadoras com magazine de corrente, de disco e de cassetes.
Sintaxe
Seleção de ferramenta:
T<número>
T=<número>
T<n>=<número>
Troca de ferramentas:
M6
Desseleção de ferramenta:
T0
T0=<número>
Significado
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 61
Troca de ferramentas
4.1 Troca de ferramentas sem gerenciamento de ferramentas
Exemplo
Fundamentos
62 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Troca de ferramentas
4.2 Troca de ferramentas com gerenciamento de ferramentas (opcional)
Gerenciamento de ferramentas
Com a função "Gerenciamento de ferramentas" garantimos, em qualquer momento, a ferra-
menta correta no alojamento correto da máquina e que os dados associados às ferramentas
sempre sejam os mais atualizados. Além disso, ela permite um carregamento rápido de uma
ferramenta, evita o refugo de peças pela monitoração da vida útil da ferramenta e pela moni-
toração da parada da máquina através do emprego de ferramentas substitutas (gêmeas).
Nomes de ferramentas
Em uma máquina-ferramenta com gerenciamento de ferramentas ativo as ferramentas
devem receber uma identificação única com nome e número (p. ex. "Broca", "3").
A chamada da ferramenta pode ser feito através do nome da ferramenta, p. ex.:
T="Broca"
ATENÇÃO
O nome da ferramenta não pode conter nenhum caractere especial.
Função
Com a programação do comando T é realizada uma troca de ferramentas direta.
Aplicação
Em tornos com magazine de revólver.
Sintaxe
Seleção de ferramenta:
T=<alojamento>
T=<nome>
T<n>=<alojamento>
T<n>=<nome>
Desseleção de ferramenta:
T0
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 63
Troca de ferramentas
4.2 Troca de ferramentas com gerenciamento de ferramentas (opcional)
Significado
Indicação
Se em um magazine de ferramentas o alojamento de magazine selecionado não estiver
ocupado, então o comando de ferramenta atua como T0. A seleção do alojamento de
magazine não ocupado pode ser usado para posicionamento do alojamento vazio.
Exemplo
Um magazine de revólver possui os alojamentos 1 a 20 com a seguinte ocupação de
ferramentas:
Fundamentos
64 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Troca de ferramentas
4.2 Troca de ferramentas com gerenciamento de ferramentas (opcional)
Indicação
Na estratégia de localização "Buscar a primeira ferramenta disponível do grupo" a
seqüência deve estar definida no grupo de ferramentas a ser carregado. Neste caso é
carregado o grupo T10, visto que T15 está bloqueado.
Com a estratégia de localização "Buscar a primeira ferramenta com estado 'ativo' no
grupo" é carregado o T1.
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 65
Troca de ferramentas
4.2 Troca de ferramentas com gerenciamento de ferramentas (opcional)
Função
A ferramenta é selecionada com a programação do comando T. A ferramenta somente é
ativada com o M6 (inclusive corretores de ferramenta).
Aplicação
Em fresadoras com magazine de corrente, de disco e de cassetes.
Sintaxe
Seleção de ferramenta:
T=<alojamento>
T=<nome>
T<n>=<alojamento>
T<n>=<nome>
Troca de ferramentas:
M6
Desseleção de ferramenta:
T0
Significado
Fundamentos
66 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Troca de ferramentas
4.2 Troca de ferramentas com gerenciamento de ferramentas (opcional)
Indicação
Se em um magazine de ferramentas o alojamento de magazine selecionado não estiver
ocupado, então o comando de ferramenta atua como T0. A seleção do alojamento de
magazine não ocupado pode ser usado para posicionamento do alojamento vazio.
Exemplo
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 67
Troca de ferramentas
4.3 Comportamento com programação T incorreta
MD22562 TOOL_CHANGE_ERROR_MODE
Bit Valor Significado
7 0 Posição inicial!
Na programação T é imediatamente controlado se o número T é conhecido por parte
do NCK. Se este não for o caso, será disparado um alarme.
1 O número T programado será controlado apenas quando for feita a seleção D. Se o
número T não for conhecido do NCK, então será disparado um alarme com a
seleção D.
Este comportamento é desejado, por exemplo, se a programação T também deve
executar um posicionamento e para isso não existirem dados de ferramenta
disponíveis (magazine de revólver).
Fundamentos
68 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Corretores de ferramentas 5
5.1 Informações gerais sobre as correções de ferramentas
As dimensões da peça são programadas diretamente (p. ex. a partir de um desenho de
produção). Com isso os dados de ferramenta como diâmetro de fresa, posição de corte da
ferramenta de tornear (esquerda / direita) e comprimentos de ferramenta não precisam ser
observados na criação do programa.
&RQWRUQRSURJUDPDGR
3HUFXUVRFRUULJLGRGD
IHUUDPHQWD
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 69
Corretores de ferramentas
5.2 Correção do comprimento da ferramenta
F F F F
Indicação
O valor de correção do comprimento de ferramenta depende da orientação espacial da
ferramenta.
Fundamentos
70 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Corretores de ferramentas
5.3 Correção do raio da ferramenta
(TXLGLVWDQWH
(TXLGLVWDQWH
ATENÇÃO
A corretor do raio de ferramenta atua de acordo com o pré-ajuste CUT2D ou CUT2DF
(veja "Correção de ferramenta 2D (CUT2D, CUT2DF) (Página 344)".
Literatura
As diversas opções de correção do raio da ferramenta estão descritas detalhadamente no
capítulo "Correções do raio da ferramenta".
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 71
Corretores de ferramentas
5.4 Memória de correções de ferramentas
ATENÇÃO
Os valores uma vez registrados na memória de correções são processados em cada
chamada de ferramenta.
Tipo de ferramenta
O tipo de ferramenta (broca, fresa ou ferramentas de tornear) determina quais indicações
geométricas são necessárias e como estas são calculadas.
Posição de corte
A posição do corte descreve a posição da ponta da ferramenta P em relação ao centro de
corte S.
A posição de corte é necessária juntamente com o raio de corte para processamento da
correção do raio de ferramentas de tornear (tipo de ferramenta 5xx).
Fundamentos
72 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Corretores de ferramentas
5.4 Memória de correções de ferramentas
3 3RQWDGDIHUUDPHQWD
5 5DLR
6 &HQWURGRFRUWH
/
56
3
/
)
&RPSULPHQWR
5DLR
Literatura
Manual de funções básicas; Correções de ferramenta (W1); capítulo: "Corte da ferramenta"
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 73
Corretores de ferramentas
5.5 Tipos de ferramenta
Fundamentos
74 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Corretores de ferramentas
5.5 Tipos de ferramenta
Parâmetros de ferramenta
As seguintes figuras mostram uma vista geral de quais parâmetros de ferramenta (DP...)
são registrados na memória de correções no caso das fresas:
(QWUDGDVQR
3DU¤PHWURGDIHUUDPHQWD ) )
'3 [\
'3 *HRPHWULDGR
FRPSULPHQWR
&RPSULPHQWR &RPSULPHQWRGR
'3 *HRPWULDGRUDLR DGDSWDGRU
&RPSULPHQWRWRWDO
'3 $GDSWDGRUGH
FRPSULPHQWR )3RQWRGHUHIHU¬QFLDGRDGDSWDGRU
FRPIHUUDPHQWDHQFDL[DGD SRQWRGHUHIHU¬QFLD
GRSRUWDIHUUDPHQWD
9DORUHVGHGHVJDVWH (IHLWR
GHDFRUGRFRP
DQHFHVVLGDGH &RPSULPHQWRHP=
* ) 3RUWDIHUUDPHQWD
5DLRHP;<
3RQWRGHUHIHU¬QFLD
&RPSULPHQWRHP<
*
'HPDLVYDORUHVGHYHP 5DLRHP=;
SDVVDUSDUD
&RPSULPHQWRHP;
*
5DLRHP<=
3DUD***«SRVV¯YHOXPDDWULEXL©¥RIL[DSH[FRPSU ;FRPSU
=FRPSU < YHMD)%:FRUUGHIHUUDP
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 75
Corretores de ferramentas
5.5 Tipos de ferramenta
(QWUDGDVQR
3DU¤PHWURGDIHUUDPHQWD 'LPHQV¥R )
&RPSULPHQWR
E£VLFD
'3 [\ &RPSULPHQWR
'LPHQV¥R
'LPHQV¥RE£VLFD
E£VLFD
'3 *HRPHWULDGR
) &RPSULPHQWR
FRPSULPHQWR
'3 *HRPWULDGRUDLR
* =
&RPSULPHQWRHP=
&RPSULPHQWRHP<
&RPSULPHQWRHP; <
5DLR:5.HP;< ;
Indicação
As descrições breves sobre os parâmetros de ferramenta estão disponíveis na interface de
operação.
Para maiores informações veja:
Literatura:
Manual de funções básicas; Correções de ferramenta (W1)
Fundamentos
76 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Corretores de ferramentas
5.5 Tipos de ferramenta
5.5.3 Broca
No grupo de ferramenta "Brocas" existem os seguintes tipos de ferramenta:
Parâmetros de ferramenta
A seguinte figura mostra uma vista geral de quais parâmetros de ferramenta (DP...) são
registrados na memória de correções no caso das brocas:
(QWUDGDVQR
SDU¤PHWURGDIHUUDPHQWD
)
'3 [\
'3 &RPSULPHQWR
&RPSULPHQWR
9DORUHVGHGHVJDVWH
GHDFRUGRFRP
DQHFHVVLGDGH (IHLWR
* &RPSULPHQWRHP= )3RUWDIHUDPHQWD
'HPDLVYDORUHVGHYHP 3RQWRGHUHIHU¬QFLD
* &RPSULPHQWRHP<
SDVVDUSDUD
* &RPSULPHQWRHP;
Indicação
As descrições breves sobre os parâmetros de ferramenta estão disponíveis na interface de
operação.
Para maiores informações veja:
Literatura:
Manual de funções básicas; Correções de ferramenta (W1)
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 77
Corretores de ferramentas
5.5 Tipos de ferramenta
Parâmetros de ferramenta
A seguinte figura mostra uma vista geral de quais parâmetros de ferramenta (DP...) são
registrados na memória de correções no caso das ferramentas de retificar:
(QWUDGDVQR
3DU¤PHWURGDIHUUDPHQWD 73* 1¼PHURGRIXVR
'3 73* 'LUHWUL]GHHQFDGHDPHQWR
'3 3RVL©¥R 73* 5DLRP¯QLPRGRUHEROR
'3 &RPSULPHQWR 73* /DUJXUDP¯QGHUHEROR
'3 &RPSULPHQWR 73* $WXDOODUJXUDGRUHEROR
'3 5DLR 73* 5RWD©¥RP£[LPD
73* 9HORFLGDGHSHULI«ULFDP£[
3RVL©¥RGHFRUWH 73* QJXORGRUHERORLQFOLQDGR
9DORUHVGHGHVJDVWH 73* 3DU¤PHWURQ|SF£OFXORGRUDLR
GHDFRUGRFRP )3RQWRGHUHIHU¬QFLDGRSRUWDIHUUDPHQWD
DQHFHVVLGDGH
'HPDLVYDORUHVGHYHP
SDVVDUSDUD
wÁ
(IHLWR
&RPSULPHQWRHP<
*
&RPSULPHQWRHP; )
&RPSULPHQWR
&RPSULPHQWR
5DLRHP;<
*HRPHWULD
&RPSULPHQWRHP;
%DVH
* 5DLR
&RPSULPHQWRHP=
5DLRHP=; )
* &RPSULPHQWRHP=
&RPSULPHQWRHP< &RPSULPHQWR
5DLRHP<= E£VLFR
*HRPHWULD
&RPSULPHQWR
Fundamentos
78 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Corretores de ferramentas
5.5 Tipos de ferramenta
Indicação
As descrições breves sobre os parâmetros de ferramenta estão disponíveis na interface de
operação.
Para maiores informações veja:
Literatura:
Manual de funções básicas; Correções de ferramenta (W1)
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 79
Corretores de ferramentas
5.5 Tipos de ferramenta
Parâmetros de ferramenta
As seguintes figuras mostram uma vista geral de quais parâmetros de ferramenta (DP...)
são registrados na memória de correções no caso das ferramentas de tornear:
)HUUDPHQWDGHWRUQHDU
SH[*3ODQR=;
)3RQWRGHUHIHU¬QFLDGR
; SRUWDIHUUDPHQWD
)
5 6
&RPSULPHQWR ;
55DLRGRFRUWH
UDLRGDIHUUDPHQWD
63RVL©¥RGRFHQWURGRFRUWH
&RPSULPHQWR =
3RQWDGDIHUUDPHQWD3
FRUWH 'Q
=
Fundamentos
80 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Corretores de ferramentas
5.5 Tipos de ferramenta
2SDU¤PHWURGHIHUUDPHQWD'3LQGLFDDSRVL©¥RGRFRUWH
3RVV¯YHOYDORUGHSRVL©¥RDW«
; 3RVL©¥RGHFRUWH'3
3
=
;
3 6
1RWD
$VLQGLFD©·HVFRPSULPHQWRHFRPSULPHQWR
UHIHUHPVHDRSRQWRQDSRVL©¥RGHFRUWH
QRWDPE«PR6 6 3
(QWUDGDVQR (IHLWR
3DU¤PHWURGDIHUUDPHQWD 9DORUHVGHGHVJDVWH
GHDFRUGRFRP &RPSULPHQWRHP<
'3 [\ *
DQHFHVVLGDGH &RPSULPHQWRHP;
'3
&RPSULPHQWRHP;
'3 &RPSULPHQWR 'HPDLVYDORUHV * &RPSULPHQWRHP=
'3 &RPSULPHQWR GHYHPSDVVDUSDUD
&RPSULPHQWRHP=
*
'3 5DLR &RPSULPHQWRHP<
Indicação
As descrições breves sobre os parâmetros de ferramenta estão disponíveis na interface de
operação.
Para maiores informações veja:
Literatura:
Manual de funções básicas; Correções de ferramenta (W1)
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 81
Corretores de ferramentas
5.5 Tipos de ferramenta
Parâmetros de ferramenta
A seguinte figura mostra uma vista geral de quais parâmetros de ferramenta (DP...) são
registrados na memória de correções no caso do tipo de ferramenta "Serra para ranhuras":
/DUJXUDGDUDQKXUDE
(QWUDGDVQR
3DU¤PHWURGDIHUUDPHQWD 'LPHQV¥RE£VLFD
&RPSULPHQWR
'3&RPSULPHQWRE£VLFR
'3&RPSULPHQWRE£VLFR 5HVVDOWR
N
'3'L¤PHWURJHRPHWULD
'L¤PHWURG
'3/DUJXUD]HURJHRPHWULD
'LPHQV¥RE£VLFD
&RPSULPHQWR
'35HVVDOWRJHRPHWULD
9DORUHVGHGHVJDVWH
(IHLWR
GHDFRUGRFRP
DQHFHVVLGDGH *0HLRGL¤PHWUR / HP;6HOH©¥RGHSODQR
5HVVDOWRHP / <||HL[R ;<
'HPDLVYDORUHVGHYHP
)ROKDGHVHUUDHP 5 ;<
SDVVDUSDUD
*0HLRGL¤PHWUR / HP<6HOH©¥RGHSODQR
5HVVDOWRHP / ;||HL[R ;=
)ROKDGHVHUUDHP 5 =;
*0HLRGL¤PHWUR / HP=6HOH©¥RGHSODQR
5HVVDOWRHP / =||HL[R <=
)ROKDGHVHUUDHP 5 <=
Indicação
As descrições breves sobre os parâmetros de ferramenta estão disponíveis na interface de
operação.
Para maiores informações veja:
Literatura:
Manual de funções básicas; Correções de ferramenta (W1)
Fundamentos
82 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Corretores de ferramentas
5.5 Tipos de ferramenta
Literatura
Manual de funções ampliadas; Retificação (W4)
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 83
Corretores de ferramentas
5.6 Chamada da correção da ferramenta (D)
Função
Os cortes 1 a 8 (com gerenciamento de ferramentas 12) de uma ferramenta podem ser
associados à diversos blocos de dados de corretor de ferramenta (p. ex. diferentes valores
de corretor para o corte esquerdo e o corte direito em uma ferramenta para canais).
A ativação dos dados de correção (entre outros, os dados para corretores do comprimento
da ferramenta) de um determinado corte é realizado através da chamada do número D.
Com a programação do D0 os corretores de ferramenta tornam-se inativos.
Uma correção do raio de ferramenta deve ser ativada adicionalmente com G41 / G42.
Indicação
As correções do comprimento da ferramenta têm efeito se o número D estiver programado.
Se não for programado nenhum número D, então em uma troca de ferramentas estará ativo
o ajuste padrão definido através do dado de máquina (→ veja as informações do fabricante
da máquina).
Sintaxe
Ativação de um bloco de dados de correção da ferramenta:
D<número>
Ativação da correção do raio da ferramenta:
G41 ...
G42 ...
Desativação das correções da ferramenta:
D0
G40
Significado
Fundamentos
84 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Corretores de ferramentas
5.6 Chamada da correção da ferramenta (D)
Indicação
A correção do raio da ferramenta está descrito detalhadamente no capítulo "Correções do
raio da ferramenta".
Tipo de programação D
O tipo de programação D é definido através de dado de máquina.
Existem as seguintes opções:
● Número D = Número de corte
Para cada ferramenta T<número> (sem gerenciamento de ferramentas) ou T="nome"
(com gerenciamento de ferramentas) existem números D de 1 até 12 no máximo. Estes
números D são associados diretamente aos cortes das ferramentas. Para cada número
D (= Número do corte) existe um bloco de dados de correção ($TC_DPx[t,d]).
● Escolha livre de número D
Os números D podem ser associados livremente aos números de corte de uma
ferramenta. O limite superior dos números D utilizáveis é definido através de um dado de
máquina.
● Número D absoluto sem referência ao número T
Em sistemas sem gerenciamento de ferramentas pode-se optar por uma independência
do número D em relação ao número T. A relação do número T, corte e correção através
de número D é definida pelo usuário. A faixa de números D está entre 1 e 32000.
Literatura:
Manual de funções básicas; Correção de ferramenta (W1)
Manual de funções para gerenciamento de ferramentas; Capítulo: "Variantes de
associações de números D"
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 85
Corretores de ferramentas
5.6 Chamada da correção da ferramenta (D)
Exemplos
Exemplo 1: Troca de ferramentas com comando T (torneamento)
Exemplo 2: Valores de correção diferentes para corte esquerdo e direito em uma ferramenta
para canais
N10 T2
N20 G0 X35 Z-20
N30 G1 D1 X10
N40... D6 Z-5
10
Z
-20 -5
Fundamentos
86 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Corretores de ferramentas
5.7 Alteração dos dados de correção da ferramenta
Efeito
Uma alteração dos dados de correção da ferramenta terá efeito após uma nova progra-
mação T ou D.
Ativar imediatamente os dados de correção da ferramenta
Através do seguinte dado de máquina pode-se definir que os dados de correção de
ferramenta especificados se tornem imediatamente ativos:
MD9440 $MM_ACTIVATE_SEL_USER
PERIGO
Se MD9440 for aplicado, então as correções de ferramenta, que resultam das alterações
de dados de correção de ferramenta durante a parada do programa de peça, serão execu-
tadas com o prosseguimento do programa de peça.
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 87
Corretores de ferramentas
5.8 Offset programável de correção de ferramenta (TOFFL, TOFF, TOFFR)
Função
Com os comandos TOFFL/TOFF e TOFFR o usuário tem a opção de modificar o compri-
mento e o raio efetivo da ferramenta no programa NC, sem precisar alterar os dados de
correção da ferramenta armazenados na memória de correções.
Estes Offsets serão novamente apagados com o fim do programa.
Offset de comprimento da ferramenta
Dependendo do tipo de programação, os Offsets de comprimento da ferramenta programa-
dos são associados aos componentes de comprimento de ferramenta L1, L2 e L3 (TOFFL)
armazenados na memória de correções ou aos eixos geométricos (TOFF). De forma corres-
pondente, os Offsets programados são tratados em uma mudança de planos (G17/G18/G19
↔ G17/G18/G19):
● Se os valores de Offset são associados aos componentes de comprimento de
ferramenta, as direções em que os Offsets atuam, serão trocadas de acordo.
● Se os valores de Offset são associados aos eixos geométricos, uma mudança de planos
não influencia na associação em relação aos eixos de coordenadas.
Offset do raio da ferramenta
Para a programação de um Offset do raio da ferramenta existe o comando TOFFR.
Sintaxe
Offset de comprimento da ferramenta:
TOFFL=<valor>
TOFFL[1]=<valor>
TOFFL[2]=<valor>
TOFFL[3]=<valor>
TOFF[<eixo geométrico>]=<valor>
Offset do raio da ferramenta:
TOFFR=<valor>
Fundamentos
88 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Corretores de ferramentas
5.8 Offset programável de correção de ferramenta (TOFFL, TOFF, TOFFR)
Significado
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 89
Corretores de ferramentas
5.8 Offset programável de correção de ferramenta (TOFFL, TOFF, TOFFR)
Indicação
O comando TOFFR tem quase o mesmo efeito como o comando OFFN (veja " Corretor do
raio da ferramenta (Página 301) "). A única diferença está na transformação de curvas
envolventes (TRACYL) ativa e na correção de parede de ranhura ativa. Neste caso o OFFN
atua com sinal negativo sobre o raio da ferramenta, já o TOFFR com sinal positivo.
O OFFN e o TOFFR podem estar ativos simultaneamente. Eles normalmente agem de forma
aditiva (exceto na correção da parede da ranhura).
Fundamentos
90 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Corretores de ferramentas
5.8 Offset programável de correção de ferramenta (TOFFL, TOFF, TOFFR)
Condições gerais
● Avaliação de dados de ajuste
Durante a associação dos valores programados de Offset com os componentes de
comprimento da ferramenta são avaliados os seguintes dados de ajuste:
SD42940 $SC_TOOL_LENGTH_CONST (mudança dos componentes de comprimento
da ferramenta em caso de mudança de planos)
SD42950 $SC_TOOL_LENGTH_TYPE (associação da compensação do comprimento da
ferramenta independentemente do tipo de ferramenta)
Se estes dados de ajuste tiverem valores diferentes de 0, então estes terão prioridade
em relação ao conteúdo do grupo 6 de códigos G (seleção de plano G17 - G19) ou o tipo
de ferramenta ($TC_DP1[<nº T>, <nº D>]) contido nos dados de ferramenta, ou seja,
estes influenciam na avaliação dos Offsets do mesmo modo como influenciam os
componentes de comprimento da ferramenta L1 até L3.
● Troca de ferramentas
Todos valores de Offset são mantidos durante uma troca de ferramentas (troca de corte),
isto é, eles também permanecem ativos para a nova ferramenta (o novo corte).
Exemplos
Exemplo 1: Offset positivo de comprimento da ferramenta
A ferramenta ativa é uma broca de comprimento L1 = 100 mm.
O plano ativo é o G17, isto é, a broca aponta para o sentido Z.
O comprimento efetivo da broca deve ser prolongado em 1 mm. Para programação destes
Offsets de comprimento de ferramenta estão disponíveis as seguintes variantes:
TOFFL=1
ou
TOFFL[1]=1
ou
TOFF[Z]=1
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 91
Corretores de ferramentas
5.8 Offset programável de correção de ferramenta (TOFFL, TOFF, TOFFR)
Neste exemplo, durante a mudança para G18 no bloco N60, é mantido o Offset de 1 mm no
eixo Z, o comprimento efetivo da ferramenta no eixo Y é o comprimento de ferramenta
inalterado de 100 mm.
De modo contrário, no bloco N100 o Offset atua no eixo Y com a mudança para o G18,
porque na programação ele foi atribuído ao comprimento de ferramenta L1, e este
componente de comprimento tem efeito no eixo Y com o G18.
Fundamentos
92 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Corretores de ferramentas
5.8 Offset programável de correção de ferramenta (TOFFL, TOFF, TOFFR)
Outras informações
Aplicações
A função "Offset programável de correção da ferramenta" é especialmente interessante para
fresas esféricas e fresas com raios de canto, pois no sistema CAM estes freqüentemente
são calculados pelo centro da esfera ao invés da ponta da esfera. Porém, durante a
medição da ferramenta, normalmente é medida a ponta da ferramenta e o comprimento da
ferramenta é armazenado na memória de correções.
Indicação
As variáveis de sistema $AC_TOFFL, $AC_TOFF e AC_TOFFR ativam uma parada
automática de pré-processamento durante a leitura do contexto antecipado (programa NC).
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 93
Corretores de ferramentas
5.8 Offset programável de correção de ferramenta (TOFFL, TOFF, TOFFR)
Fundamentos
94 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Movimento do fuso 6
6.1 Rotação do fuso (S), sentido de giro do fuso (M3, M4, M5)
Função
Os dados de rotação e sentido de giro do fuso deslocam o fuso em um movimento de giro e
oferecem a pré-condição para processos de usinagem.
; ; ;
Além do fuso principal podem existir outros fusos (p. ex. no caso de tornos temos o contra-
fuso ou uma ferramenta acionada). Normalmente o fuso principal é declarado como fuso
mestre em um dado de máquina. Esta atribuição pode ser alterada através de comando NC.
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 95
Movimento do fuso
6.1 Rotação do fuso (S), sentido de giro do fuso (M3, M4, M5)
Sintaxe
S... / S<n>=...
M3 / M<n>=3
M4 / M<n>=4
M5 / M<n>=5
SETMS(<n>)
...
SETMS
Significado
Indicação
Por bloco NC podem ser programados no máximo 3 valores S, p. ex.:
S... S2=... S3=...
Indicação
SETMS deve estar em um bloco próprio.
Fundamentos
96 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Movimento do fuso
6.1 Rotação do fuso (S), sentido de giro do fuso (M3, M4, M5)
Exemplo
S1 é o fuso mestre, S2 é o segundo fuso de trabalho. A peça a ser torneada deve ser
usinada nos 2 lados. Para isso é necessária uma divisão dos passos de trabalho. Após a
separação, o dispositivo de sincronização (S2) recebe a peça para execução da usinagem
do lado separado. Para isso define-se esse fuso S2 como fuso mestre, para o qual é
aplicado o G95.
6
6
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 97
Movimento do fuso
6.1 Rotação do fuso (S), sentido de giro do fuso (M3, M4, M5)
Outras informações
Indicação
Através de dado de máquina pode-se ajustar se os movimentos dos eixos somente serão
executados após a aceleração do fuso até a rotação nominal ou após a parada do fuso, ou
se eles devem ser executados imediatamente após os processos de ativação programados.
Fundamentos
98 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Movimento do fuso
6.1 Rotação do fuso (S), sentido de giro do fuso (M3, M4, M5)
Código de Comentário
programa
N10 SETMS(2) ; Agora o fuso 2 é o fuso mestre.
Indicação
Agora, para o novo fuso mestre declarado é aplicada a rotação especificada com S...
assim como as funções programadas M3, M4 e M5.
Com o SETMS sem especificar o fuso retornamos para o fuso mestre definido em dado de
máquina.
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 99
Movimento do fuso
6.2 Velocidade de corte (SVC)
Função
Como alternativa à rotação do fuso também é possível programar para operações de
fresamento a velocidade de corte da ferramenta utilizada na prática:
9HORFLGDGHGH
5DLRGDIHUUDPHQWD FRUWH
1¼PHURGHURWD©·HV
Através do raio da ferramenta ativa o comando calcula a rotação de fuso ativa a partir da
velocidade de corte programada da ferramenta:
S = (SVC * 1000) / (Rferramenta * 2π)
com: S: Rotação de fuso em rpm
SVC: Velocidade de corte em m/min ou ft/min
Rferramenta: Raio da ferramenta ativa em mm
O tipo de ferramenta ($TC_DP1) da ferramenta ativa não é considerado.
A velocidade de corte programada independe do avanço de trajetória F assim como do
grupo de funções G 15. O sentido de giro e a partida do fuso são realizados através do M3
ou M4, e a parada do fuso através do M5.
Uma alteração dos dados de raio da ferramenta na memória de corretores terá efeito na
próxima ativação do corretor de ferramenta ou na próxima atualização dos dados de
corretores ativos.
A troca de ferramentas e a ativação/desativação de um bloco de dados de corretor de
ferramenta resultam em um novo cálculo da rotação de fuso ativa.
Fundamentos
100 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Movimento do fuso
6.2 Velocidade de corte (SVC)
Pré-requisitos
A programação da velocidade de corte requer:
● as relações geométricas de uma ferramenta rotativa (fresa ou broca)
● um bloco de dados de corretores de ferramenta ativo
Sintaxe
SVC[<n>]=<valor>
Indicação
No bloco com SVC o raio de ferramenta deve ser conhecido, isto é, uma ferramenta corres-
pondente com seu bloco de dados de corretor deve estar ativa e selecionada no bloco.
A ordem de ativação do SVC e do T/D na programação é indiferente na programação no
mesmo bloco.
Significado
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 101
Movimento do fuso
6.2 Velocidade de corte (SVC)
Indicação
Mudança entre SVC e S
Uma mudança entre a programação do SVC e do S é possível, mesmo com o fuso girando.
O valor que não está ativo será apagado.
Indicação
Rotação de ferramenta máxima
Através da variável de sistema $TC_TP_MAX_VELO[<número T>] pode ser especificada
uma rotação de ferramenta máxima (rotação do fuso).
Se não for definido nenhum limite de rotação, não ocorrerá nenhuma monitoração.
Indicação
A programação do SVC não é possível com a ativação de:
• G96/G961/G962
• SUG
• SPOS/SPOSA/M19
• M70
De modo contrário, a programação de um destes comandos cancelará o SVC.
Indicação
Por exemplo, as trajetórias de "ferramentas normalizadas" geradas em sistemas CAD, que
consideram o raio da ferramenta e apenas diferem no raio de corte em relação à ferramenta
normalizada, não são suportadas com a programação do SVC.
Fundamentos
102 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Movimento do fuso
6.2 Velocidade de corte (SVC)
Exemplos
Para todos exemplos deve-se aplicar: Porta-ferramenta = fuso (para fresamento Standard)
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 103
Movimento do fuso
6.2 Velocidade de corte (SVC)
Exemplo 4:
Suposições:
O mestre em relação à troca de ferramentas é definido através do Toolholder:
MD20124 $MC_TOOL_MANAGEMENT_TOOLHOLDER > 1
Na troca de ferramentas é mantida o antigo corretor de ferramenta e um corretor de
ferramenta da nova ferramenta somente estará ativo com a programação do D:
MD20270 $MC_CUTTING_EDGE_DEFAULT = - 2
N30 $TC_TP2[2]="WZ2"
N31 $TC_DP6[2,1]=5.0 ; Raio = 5,0 mm do T2, corretor D1
N40 $TC_TP2[8]="WZ8"
N41 $TC_DP6[8,1]=9.0 ; Raio = 9,0 mm do T8, correção D1
N42 $TC_DP6[8,4]=7.0 ; Raio = 7,0 mm do T8, correção D4
...
N100 SETMTH(1) ; Definição de número de porta-ferramenta mestre
N110 T="WZ2" M6 D1 ; A ferramenta T2 é carregada e o corretor D1 ativado.
N120 G1 G94 F1000 M3=3 SVC=100 ; S3 = (100 m/min * 1000) / (5,0 mm * 2 * 3,14) = 3184,71 rpm
N130 SETMTH(4) ; Definição de número de porta-ferramenta mestre
N140 T="WZ8" ; Corresponde ao T8="WZ8"
N150 M6 ; Corresponde ao M4=6
A ferramenta "WZ8" passa para Mastertoolholder, mas por
causa do MD20270=–2 é mantido o antigo corretor de
ferramenta.
N160 SVC=50 ; S3 = (50 m/min * 1000) / (5,0 mm * 2 * 3,14) = 1592,36 rpm
A correção do porta-ferramenta 1 ainda está ativa e este
porta-ferramenta está associado ao fuso 3.
N170 D4 O corretor D4 da nova ferramenta "WZ8" é ativado (no porta-
ferramenta 4).
N180 SVC=300 ; S6 = (300 m/min * 1000) / (7,0 mm * 2 * 3,14) = 6824,39 rpm
O fuso 6 é associado ao porta-ferramenta 4.
Fundamentos
104 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Movimento do fuso
6.2 Velocidade de corte (SVC)
Exemplo 5:
Suposições:
Os fusos são ao mesmo tempo porta-ferramenta:
MD20124 $MC_TOOL_MANAGEMENT_TOOLHOLDER = 0
Para troca de ferramentas é selecionado automaticamente o bloco de dados de corretor de
ferramenta D4:
MD20270 $MC_CUTTING_EDGE_DEFAULT = 4
N30 $TC_TP2[2]="WZ2"
N31 $TC_DP6[2,1]=5.0 ; Raio = 5,0 mm do T2, corretor D1
N40 $TC_TP2[8]="WZ8"
N41 $TC_DP6[8,1]=9.0 ; Raio = 9,0 mm do T8, correção D1
N42 $TC_DP6[8,4]=7.0 ; Raio = 7,0 mm do T8, correção D4
...
N100 SETMS(1) ; Fuso 1 = fuso mestre
N110 T="WZ2" M6 D1 ; A ferramenta T2 é carregada e a corretor D1 ativado.
N120 G1 G94 F1000 M3 SVC=100 ; S1 = (100 m/min * 1000) / (5,0 mm * 2 * 3,14) = 3184,71 rpm
N200 SETMS(3) ; Fuso 3 = fuso mestre
N210 M4 SVC=150 ; S3 = (150 m/min * 1000) / (5,0 mm * 2 * 3,14) = 4777,07 rpm
Refere-se ao corretor de ferramenta D1 do T="WZ2", o S1
continua girando com a rotação antiga.
N220 T="WZ8" ; Corresponde ao T8="WZ8"
N230 M4 SVC=200 ; S3 = (200 m/min * 1000) / (5,0 mm * 2 * 3,14) = 6369,43 rpm
Refere-se a corretor de ferramenta D1 do T="WZ2".
N240 M6 ; Corresponde ao M3=6
A ferramenta "WZ8" passa para o fuso mestre, o corretor de
ferramenta D4 da nova ferramenta é ativado.
N250 SVC=50 ; S3 = (50 m/min * 1000) / (7,0 mm * 2 * 3,14) = 1137,40 rpm
O corretor D4 no fuso mestre está ativo.
N260 D1 ; O corretor D1 da nova ferramenta "WZ8" está ativo.
N270 SVC[1]=300 ; S1 = (300 m/min * 1000) / (9,0 mm * 2 * 3,14) = 5307,86 rpm
S3 = (50 m/min * 1000) / (9,0 mm * 2 * 3,14) = 884,64 rpm
...
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 105
Movimento do fuso
6.2 Velocidade de corte (SVC)
Outras informações
Raio da ferramenta
Os seguintes dados de corretores de ferramenta (da ferramenta ativa) são responsáveis
pelo raio da ferramenta:
● $TC_DP6 (geometria do raio)
● $TC_DP15 (desgaste do raio)
● $TC_SCPx6 (corretor para $TC_DP6)
● $TC_ECPx6 (corretor para $TC_DP6)
Não são considerados(as):
● Correções de raio Online
● Sobremetal para contorno programado (OFFN)
Ações síncronas
A especificação do SVC a partir de ações síncronas não é possível.
Fundamentos
106 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Movimento do fuso
6.2 Velocidade de corte (SVC)
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 107
Movimento do fuso
6.3 Velocidade de corte constante (G96/G961/G962, G97/G971/G972, G973, LIMS, SCC)
Função
Com a função "Velocidade de corte constante" ativada, e em função do respectivo diâmetro
da peça, a rotação do fuso é alterada de modo que a velocidade de corte S em m/min ou
ft/min sempre seja constante no corte da ferramenta.
5RWD©¥RGRIXVR
UHGX]LGD 9HORFLGDGHGH
FRUWH
FRQVWDQWH
5RWD©¥RGRIXVR
DXPHQWDGD
Sintaxe
Ativação/desativação da velocidade de corte constante para o fuso mestre:
G96/G961/G962 S...
...
G97/G971/G972/G973
Fundamentos
108 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Movimento do fuso
6.3 Velocidade de corte constante (G96/G961/G962, G97/G971/G972, G973, LIMS, SCC)
Indicação
O SCC[<eixo>] pode ser programado separado ou junto com o G96/G961/G962.
Significado
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 109
Movimento do fuso
6.3 Velocidade de corte constante (G96/G961/G962, G97/G971/G972, G973, LIMS, SCC)
LIMS: Limite de rotação do fuso para o fuso mestre (tem efeito somente com o
G96/G961/G97 ativo)
Para máquinas com fusos mestres comutáveis podem ser programadas até
4 limitações de fuso com diferentes valores em um bloco.
<fuso>: Número do fuso
<valor>: Limite superior de rotação do fuso em rotações/min
SCC: Com a função do G96/G961/G962 ativada pode-se atribuir qualquer eixo
geométrico como eixo de referência através do SCC[<eixo>].
Indicação
Na primeira seleção do G96/G961/G962 deve ser especificada uma velocidade de corte
constante S..., numa nova seleção do G96/G961/G962 esta especificação torna-se
opcional.
Indicação
O limite de rotação programado com LIMS não pode exceder o limite programado com G26
e nem a rotação limite definida pelos dados de ajuste.
Indicação
O eixo de referência para G96/G961/G962 deve ser um eixo geométrico conhecido no
canal no momento da programação do SCC[<eixo>]. A programação do SCC[<eixo>]
também é possível com o G96/G961/G962 ativo.
Exemplos
Exemplo 1: Ativação da velocidade de corte constante com limite de rotação
Fundamentos
110 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Movimento do fuso
6.3 Velocidade de corte constante (G96/G961/G962, G97/G971/G972, G973, LIMS, SCC)
Código de programa
N10 LIMS=300 LIMS[2]=450 LIMS[3]=800 LIMS[4]=1500
...
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 111
Movimento do fuso
6.3 Velocidade de corte constante (G96/G961/G962, G97/G971/G972, G973, LIMS, SCC)
Outras informações
/,06
Indicação
No carregamento do bloco no processamento principal, todos valores programados são
incorporados nos dados de ajuste.
Fundamentos
112 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Movimento do fuso
6.3 Velocidade de corte constante (G96/G961/G962, G97/G971/G972, G973, LIMS, SCC)
O G97 pode ser programado sem a programação prévia do G96. A função atua como o G95,
e adicionalmente pode-se programar o LIMS.
A velocidade de corte constante pode ser desativada com o G973, sem ativar um limite da
rotação do fuso.
Indicação
O eixo transversal deve ser definido através de dado de máquina.
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 113
Movimento do fuso
6.3 Velocidade de corte constante (G96/G961/G962, G97/G971/G972, G973, LIMS, SCC)
Literatura:
Manual de funções básicas; Eixos transversais (P1) e avanços (V1)
Fundamentos
114 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Movimento do fuso
6.4 Velocidade periférica constante do rebolo (GWPSON, GWPSOF)
Função
Através da função "Velocidade periférica de rebolo constante (SUG)" a rotação de um
rebolo de retífica é ajustada de modo que sempre resulte na mesma velocidade periférica
de rebolo sob consideração do atual raio.
Sintaxe
GWPSON(<nº T>)
GWPSOF(<nº T>)
S.../S<n>=...
Significado
Indicação
Uma velocidade periférica de rebolo pode ser programada apenas para ferramentas de
retificar (tipo 400 - 499).
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 115
Movimento do fuso
6.4 Velocidade periférica constante do rebolo (GWPSON, GWPSOF)
Exemplo
Para as ferramentas de retificar T1 e T5 deve ser aplicada a velocidade periférica de rebolo
constante.
T1 é a ferramenta ativa.
Outras informações
Fundamentos
116 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Movimento do fuso
6.4 Velocidade periférica constante do rebolo (GWPSON, GWPSOF)
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 117
Movimento do fuso
6.5 Limitação programável da rotação do fuso (G25, G26)
Função
As rotações de fuso mínima e máxima definidas em dados de máquina e de ajuste podem
ser alteradas através de comando de programa de peça.
Os limites da rotação do fuso programados são possíveis para todos os fusos do canal.
CUIDADO
Um limite da rotação do fuso programado com G25 ou G26 sobrescreve as rotações limites
dos dados de ajuste e com isso o limite também permanece armazenado até o fim do
programa.
Sintaxe
G25 S… S1=… S2=…
G26 S… S1=… S2=…
Significado
Exemplo
Fundamentos
118 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Controle de avanço 7
7.1 Avanço (G93, G94, G95, F, FGROUP, FL, FGREF)
Função
Com estes comandos são ajustadas no programa NC as velocidades de avanço para todos
os eixos envolvidos na seqüência de usinagem.
Sintaxe
G93/G94/G95
F...
FGROUP(<eixo1>,<eixo2>,…)
FGREF[<eixo rotativo>]=<raio de referência>
FL[<eixo>]=<valor>
Significado
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 119
Controle de avanço
7.1 Avanço (G93, G94, G95, F, FGROUP, FL, FGREF)
Exemplos
Exemplo 1: Efeito do FGROUP
O seguinte exemplo deve explanar o efeito do FGROUP no percurso e avanço da trajetória.
A variável $AC_TIME contém o tempo do início do bloco em segundos. Ela somente é utili-
zada em ações sincronizadas.
Código de programa
N10 G0 X0 Y0
N20 FGROUP(X)
N30 G1 X1000 Y1000 G94 F1000 FL[Y]=500
N40 Z-50
Fundamentos
120 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Controle de avanço
7.1 Avanço (G93, G94, G95, F, FGROUP, FL, FGREF)
< <
; =
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 121
Controle de avanço
7.1 Avanço (G93, G94, G95, F, FGROUP, FL, FGREF)
Outras informações
<
0RYLPHQWRHP< )
0RYLPHQWRHP;
Fundamentos
122 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Controle de avanço
7.1 Avanço (G93, G94, G95, F, FGROUP, FL, FGREF)
<
*;)
PLQ
Indicação
Se as distâncias de percurso de bloco a bloco forem muito diferentes, então no G93 deve
ser definido um novo valor F em cada bloco. Para a usinagem com eixos rotativos o avanço
também pode ser especificado em graus/min.
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 123
Controle de avanço
7.1 Avanço (G93, G94, G95, F, FGROUP, FL, FGREF)
Alteração de FGROUP
Uma alteração do ajuste realizado com FGROUP é possível:
1. através de uma nova programação do FGROUP: p. ex. FGROUP(X,Y,Z)
2. através da programação do FGROUP sem indicação de eixo: FGROUP()
Após o FGROUP() é aplicado o estado inicial ajustado no dado de máquina. Agora os
eixos geométricos são novamente deslocados em grupo de eixos de percurso.
Indicação
Os identificadores de eixo no FGROUP devem ser nomes de eixo de canal.
Indicação
Através do G70/G71 as indicações de avanço não são influenciadas.
Fundamentos
124 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Controle de avanço
7.1 Avanço (G93, G94, G95, F, FGROUP, FL, FGREF)
F'
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 125
Controle de avanço
7.1 Avanço (G93, G94, G95, F, FGROUP, FL, FGREF)
Indicação
Este pré-ajuste não depende do sistema básico ativo
(MD10240 $MN_SCALING_SYSTEM_IS_METRIC) do atual ajuste G70/G71/G700/G710
ativo.
Particularidades:
Código de programa
N100 FGROUP(X,Y,Z,A)
N110 G1 G91 A10 F100
N120 G1 G91 A10 X0.0001 F100
Nesta programação o valor F programado no N110 é avaliado como avanço de eixo rotativo
em graus/min, enquanto que a avaliação de avanço no N120 é 100 inch/min ou 100
mm/min, pois depende do atual ajuste G70/G71/G700/G710 ativo.
CUIDADO
A avaliação FGREF também atua quando no bloco são programados apenas eixos
rotativos. Neste caso a interpretação usual do valor F como graus/min somente é aplicada
se a referência de raio for o pré-ajuste do FGREF:
• com G71/G710: FGREF[A]=57.296
• com G70/G700: FGREF[A]=57.296/25.4
Fundamentos
126 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Controle de avanço
7.1 Avanço (G93, G94, G95, F, FGROUP, FL, FGREF)
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 127
Controle de avanço
7.1 Avanço (G93, G94, G95, F, FGROUP, FL, FGREF)
Indicação
Com o fator efetivo para eixos de orientação FGREF pode-se definir um ponto de referência
na ferramenta ao qual o avanço de trajetória programado faz referência.
Fundamentos
128 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Controle de avanço
7.2 Deslocar eixos de posicionamento (POS, POSA, POSP, FA, WAITP, WAITMC)
Função
Os eixos de posicionamento são deslocados com avanço próprio específico de eixo e
independente dos eixos de percurso. Não é aplicado nenhum comando de interpolação.
Com os comandos POS/POSA/POSP os eixos de posicionamento são deslocados e ao
mesmo tempo são coordenados os movimentos.
Os exemplos típicos de eixos de posicionamento são:
● Alimentadores de paletes
● Estações de medição
Com o WAITP pode ser identificado o ponto no programa NC onde deve ser realizada a
espera até que um eixo programado com POSA no bloco NC anterior alcance seu ponto
final.
Com WAITMC o próximo bloco NC é carregado momentaneamente com a ocorrência do
marcador de espera.
Sintaxe
POS[<eixo>]=<posição>
POSA[<eixo>]=<posição>
POSP[<eixo>]=(<posição final>,<comprimento parcial>,<modo>)
FA[<eixo>]=<valor>
WAITP(<eixo>) ; programação em um bloco NC próprio!
WAITMC(<marcador de espera>)
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 129
Controle de avanço
7.2 Deslocar eixos de posicionamento (POS, POSA, POSP, FA, WAITP, WAITMC)
Significado
Fundamentos
130 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Controle de avanço
7.2 Deslocar eixos de posicionamento (POS, POSA, POSP, FA, WAITP, WAITMC)
CUIDADO
Deslocamento com POSA
Se em um bloco seguinte for lida a presença de uma parada implícita de pré-
processamento, então o bloco seguinte somente será executado quando todos blocos
processados e armazenados anteriormente forem totalmente executados. O bloco anterior
é parado na parada exata (como no G9).
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 131
Controle de avanço
7.2 Deslocar eixos de posicionamento (POS, POSA, POSP, FA, WAITP, WAITMC)
Exemplos
Exemplo 1: Deslocamento com POSA e acesso aos dados de estado da máquina
Ao acessar dados de estado da máquina ($A…) o comando numérico gera uma parada
interna do pré-processamento. O processamento é parado, até que todos os blocos
preparados e armazenados anteriormente sejam totalmente executados.
Alimentador de paletes
Eixo U: Magazine de paletes
Transporte do palete de peças de trabalho na área de trabalho
Eixo V: Sistema de transferência para uma estação de medição, onde são
executados controles de processo em lotes
Fundamentos
132 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Controle de avanço
7.2 Deslocar eixos de posicionamento (POS, POSA, POSP, FA, WAITP, WAITMC)
Outras informações
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 133
Controle de avanço
7.3 Operação de fuso com controle de posição (SPCON, SPCOF)
Função
Em determinados casos pode ser necessário operar o fuso com controle de posição, por
exemplo em um rosqueamento com G33 e passo grande pode-se obter uma melhor
qualidade.
A comutação para o modo de fuso com controle de posição é realizada através do comando
NC SPCON.
Indicação
O SPCON requer no máx. 3 passos de interpolação.
Sintaxe
SPCON / SPCON(<n>) / SPCON(<n>,<m>,...)
...
SPCOF / SPCOF(<n>) / SPCOF(<n>,<m>,...)
Significado
Indicação
A rotação é especificada com S….
Para os sentidos de giro e parada de fuso são aplicados o M3, M4 e M5.
Indicação
Para acoplamento de valores nominais do fuso sincronizado o fuso mestre deve ser
controlado por posição.
Fundamentos
134 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Controle de avanço
7.4 Posicionamento de fusos (SPOS, SPOSA, M19, M70, WAITS)
Função
Com SPOS, SPOSA ou M19 os fusos podem ser posicionados em determinadas posições
angulares, p. ex. para troca de ferramentas.
3RVL©¥RDQJXODU
Fim de posicionamento
O critério de fim de movimento no posicionamento do fuso é programável através do FINEA,
CORSEA, IPOENDA ou IPOBRKA.
A mudança de blocos ocorre assim que os critérios de fim de movimento para todos os
fusos e eixos executáveis no bloco forem preenchidos, além do preenchimento do critério de
mudança de blocos da interpolação de percurso.
Sincronização
Para sincronizar os movimentos de fuso, pode ser realizada uma espera com WAITS até
alcançar a posição do fuso.
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 135
Controle de avanço
7.4 Posicionamento de fusos (SPOS, SPOSA, M19, M70, WAITS)
Pré-requisitos
O fuso que deve ser posicionado precisa trabalhar em modo de controle de posição.
Sintaxe
Posicionamento do fuso:
SPOS=<valor> / SPOS[<n>]=<valor>
SPOSA=<valor> / SPOSA[<n>]=<valor>
M19 / M<n>=19
Comutação do fuso para o modo de eixo:
M70 / M<n>=70
Definição de critério de fim de movimento:
FINEA / FINEA[S<n>]
COARSEA / COARSEA[S<n>]
IPOENDA / IPOENDA[S<n>]
IPOBRKA / IPOBRKA(<eixo>[,<momento>]) ; programação em bloco NC próprio!
Sincronização de movimentos do fuso:
WAITS / WAITS(<n>,<m>) ; programação em bloco NC próprio!
Fundamentos
136 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Controle de avanço
7.4 Posicionamento de fusos (SPOS, SPOSA, M19, M70, WAITS)
Significado
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 137
Controle de avanço
7.4 Posicionamento de fusos (SPOS, SPOSA, M19, M70, WAITS)
Fundamentos
138 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Controle de avanço
7.4 Posicionamento de fusos (SPOS, SPOSA, M19, M70, WAITS)
Indicação
Por bloco NC são possíveis 3 indicações de posição de fuso.
Indicação
Para indicação incremental de dimensões IC(<valor>) o posicionamento do fuso é
possível com vários giros.
Indicação
Se o controle de posição foi ativado com SPCON antes do SPOS, ele será mantido até o
SPCOF.
Indicação
O comando detecta automaticamente a passagem para o modo de eixo, com base na
seqüência de programação. Por isso que não é mais necessária a programação explícita do
M70 no programa de peça. Entretanto, o M70 ainda pode ser programado, por exemplo,
para melhorar a leitura do programa de peça.
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 139
Controle de avanço
7.4 Posicionamento de fusos (SPOS, SPOSA, M19, M70, WAITS)
Exemplos
Exemplo 1: Posicionamento de fuso no sentido de giro negativo
O fuso 2 deve ser posicionado 250° no sentido de giro negativo:
$&
r
r
'&
Fundamentos
140 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Controle de avanço
7.4 Posicionamento de fusos (SPOS, SPOSA, M19, M70, WAITS)
Variante de programa 1:
Variante de programa 2:
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 141
Controle de avanço
7.4 Posicionamento de fusos (SPOS, SPOSA, M19, M70, WAITS)
; ;
Fundamentos
142 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Controle de avanço
7.4 Posicionamento de fusos (SPOS, SPOSA, M19, M70, WAITS)
Outras informações
ATENÇÃO
Se em um bloco seguinte for lida a presença de uma parada implícita de pré-processa-
mento, então o processamento neste bloco permanece parado até todos os fusos que
devem ser posicionados pararem.
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 143
Controle de avanço
7.4 Posicionamento de fusos (SPOS, SPOSA, M19, M70, WAITS)
Com WAITS e após o M5 espera-se que o(s) fuso(s) esteja(m) totalmente parado(s). Com
WAITS e após o M3/M4 espera-se que o(s) fuso(s) alcancem a rotação e o sentido de giro
especificados.
Indicação
Se o fuso ainda não sincronizou com os marcadores de sincronização, então será adotado o
sentido positivo de giro especificado no dado de máquina (estado de fornecimento).
Fundamentos
144 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Controle de avanço
7.4 Posicionamento de fusos (SPOS, SPOSA, M19, M70, WAITS)
6HQWLGRGHJLUR 6HQWLGRGHJLUR
'& $&
'& $&
QJXOR QJXOR
SURJUDPDGR SURJUDPDGR
Não existe nenhuma diferença entre a especificação DC e AC. Nos dois casos o sentido de
giro optado através do M3/M4 continua a ser executado até a posição final absoluta. Com
ACN e ACP eventualmente ocorre uma desaceleração e se mantém o respectivo sentido de
aproximação. Na especificação IC o giro continua a partir da atual posição do fuso, e pelo
valor especificado.
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 145
Controle de avanço
7.5 Avanço para eixos/fusos de posicionamento (FA, FPR, FPRAON, FPRAOF)
Função
Os eixos de posicionamento como, por exemplo, sistemas de transporte de peças, revólver
ou lunetas, são deslocados independentemente dos eixos de percurso e eixos síncronos.
Por isso que é definido um avanço próprio para cada eixo de posicionamento.
Um avanço axial próprio também pode ser programado para fusos.
Além disso existe a possibilidade de derivar o avanço por rotação para eixos de percurso e
eixos síncronos ou para diversos eixos de posicionamento/fusos a partir de um outro eixo
rotativo ou fuso.
Sintaxe
Avanço para eixo de posicionamento:
FA[<eixo>]=…
Avanço axial para fuso:
FA[SPI(<n>)]=…
FA[S<n>]=…
Derivação de avanço por rotação para eixos de percurso/eixos síncronos:
FPR(<eixo rotativo>)
FPR(SPI(<n>))
FPR(S<n>)
Derivação do avanço por rotação para eixos de posicionamento/fusos:
FPRAON(<eixo>,<eixo rotativo>)
FPRAON(<eixo>,SPI(<n>))
FPRAON(<eixo>,S<n>)
FPRAON(SPI(<n>),<eixo rotativo>)
FPRAON(S<n>,<eixo rotativo>)
FPRAON(SPI(<n>),SPI(<n>))
FPRAON(S<n>,S<n>)
FPRAOF(<eixo>,SPI(<n>),…)
FPRAOF(<eixo>,S<n>,…)
Fundamentos
146 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Controle de avanço
7.5 Avanço para eixos/fusos de posicionamento (FA, FPR, FPRAON, FPRAOF)
Significado
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 147
Controle de avanço
7.5 Avanço para eixos/fusos de posicionamento (FA, FPR, FPRAON, FPRAOF)
Indicação
O avanço FA[...] programado está ativo de forma modal.
Por bloco NC podem ser programados até 5 avanços para eixos de posicionamento/fusos.
Indicação
O avanço derivado é calculado conforme a seguinte fórmula:
Avanço derivado = avanço programado * valor do avanço mestre
Exemplos
Exemplo 1: Acoplamento de fusos síncronos
Com o acoplamento de fusos síncronos a velocidade de posicionamento do fuso escravo
pode ser programada independentemente do fuso mestre, p. ex. para posicionamento.
Código de programa
...
N40 FPR(A)
N50 G95 X50 Y50 F500
...
Fundamentos
148 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Controle de avanço
7.5 Avanço para eixos/fusos de posicionamento (FA, FPR, FPRAON, FPRAOF)
Outras informações
FA[…]
Sempre é aplicado o tipo de avanço G94. Se G70/G71 estiver ativo, então a unidade de
medida métrica/inch é adotada conforme o pré-ajuste no dado de máquina. Com G700/G710
pode-se alterar a unidade de medida no programa.
ATENÇÃO
Se não for programado nenhum FA, será aplicado o valor ajustado no dado de máquina.
FPR(…)
Com o FPR pode-se derivar o avanço por rotação a partir de qualquer fuso ou eixo rotativo,
como extensão do comando G95 (avanço por rotação em função do fuso mestre). O G95
FPR(…) é aplicado para eixos de percurso e eixos síncronos.
Se o eixo rotativo / fuso identificado com FPR trabalha com controle de posição, é aplicado
o acoplamento de valor nominal, caso contrário acoplamento de valor real.
FPRAON(…)
Com FPRAON é possível derivar por eixos o avanço por rotação de eixos de posicionamento
e fusos do avanço momentâneo para um outro eixo rotativo.
FPRAOF(…)
Com FPRAOF é desativado o avanço por rotação para um ou simultaneamente para vários
eixos/fusos.
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 149
Controle de avanço
7.6 Correção do avanço programável (OVR, OVRRAP, OVRA)
Função
A velocidade de eixos de percurso/eixos de posicionamento e fusos pode ser modificada no
programa NC.
Sintaxe
OVR=<valor>
OVRRAP=<valor>
OVRA[<eixo>]=<valor>
OVRA[SPI(<n>)]=<valor>
OVRA[S<n>]=<valor>
Significado
Fundamentos
150 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Controle de avanço
7.6 Correção do avanço programável (OVR, OVRRAP, OVRA)
Exemplos
Exemplo 1:
Override de avanço ajustado: 80%
Exemplo 2:
Exemplo 3:
Exemplo 4:
ou
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 151
Controle de avanço
7.7 Correção da aceleração programável (ACC) (opcional)
Função
Em partes críticas do programa pode ser necessário limitar a aceleração abaixo do valor
máximo permitido para reduzir, por exemplo, as oscilações mecânicas da máquina.
Com a correção de aceleração programável pode ser alterada a aceleração para cada eixo
de percurso ou fuso através de comando no programa NC. A limitação tem efeito em todos
os tipos de interpolação. Como 100 % de aceleração são aplicados os valores definidos nos
dados da máquina.
Sintaxe
ACC[<eixo>]=<valor>
ACC[SPI(<n>)]=<valor>
ACC(S<n>)=<valor>
Desativação:
ACC[...]=100
Sintaxe
ATENÇÃO
No caso de uma aceleração maior os valores permitidos pelo fabricante da máquina
podem ser ultrapassados.
Fundamentos
152 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Controle de avanço
7.7 Correção da aceleração programável (ACC) (opcional)
Exemplo
Outras informações
No programa de peças
O valor escrito no programa de peça somente será considerado nas variáveis de sistema
$AA_ACC como escrito no programa de peça, se o ACC não for alterado por uma ação
síncrona.
Em ações sincronizadas
Aplica-se o correspondente: O valor escrito em uma ação síncrona somente será conside-
rado nas variáveis de sistema $AA_ACC como escrito no programa de peça, se o ACC não
for alterado por um programa de peça.
A aceleração especificada também pode ser alterada através de ações síncronas (veja o
Manual de funções para ações síncronas).
Exemplo:
Código de programa
...
N100 EVERY $A_IN[1] DO POS[X]=50 FA[X]=2000 ACC[X]=140
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 153
Controle de avanço
7.8 Avanço com sobreposição de manivela eletrônica (FD, FDA)
Função
Com os comandos FD e FDA os eixos podem ser movimentados com manivelas eletrônicas
durante a execução do programa de peça. Neste caso, os movimentos de deslocamento
programados dos eixos são sobrepostos com os pulsos de manivela eletrônica definidos
como valores pré-determinados de curso e velocidade.
Eixos de percurso
No caso dos eixos de percurso pode ser sobreposto o avanço de trajetória programado.
Aqui é avaliada a manivela eletrônica do 1º eixo geométrico do canal. Os pulsos de mani-
vela eletrônica condicionados pelo sentido de giro e avaliados por ciclo IPO correspondem
à velocidade de percurso sobreposta. Os valores de limite de velocidade de percurso que
podem ser alcançados pela sobreposição da manivela eletrônica são:
● Mínimo: 0
● Máximo: Valores de limite definidos em dados de máquina para os eixos de percurso
envolvidos no movimento de deslocamento
Indicação
Avanço de trajetória
O avanço de percurso F e o avanço da manivela eletrônica FD não podem ser
programados juntos em um mesmo bloco NC.
Eixos de posicionamento
No caso dos eixos de posicionamento podem ser sobrepostos por eixo o percurso de
deslocamento ou a velocidade. Aqui é avaliada a manivela eletrônica associada ao eixo.
● Sobreposição de cursos
Os pulsos de manivela eletrônica condicionados ao sentido de giro e avaliados
correspondem ao curso que deve ser percorrido pelo eixo. Neste caso são considerados
apenas os pulsos de manivela eletrônica no sentido até a posição programada.
● Sobreposição de velocidade
Os pulsos de manivela eletrônica condicionados pelo sentido de giro e avaliados por
ciclo IPO correspondem à velocidade que deve ser sobreposta por eixo. Os valores de
limite de velocidade de percurso que podem ser alcançados pela sobreposição da
manivela eletrônica são:
– Mínimo: 0
– Máximo: Valores de limite definidos em dados de máquina para os eixos de
posicionamento
Uma descrição detalhada sobre parametrização de manivelas eletrônicas está disponível
no(a):
Literatura:
/FB2/ Manual de funções ampliadas; Deslocamento manual e manivela eletrônica (H1)
Fundamentos
154 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Controle de avanço
7.8 Avanço com sobreposição de manivela eletrônica (FD, FDA)
Sintaxe
FD=<velocidade>
FDA[<eixo>]=<velocidade>
Significado
Indicação
O FD e o FDA estão ativos por bloco.
Exemplo
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 155
Controle de avanço
7.8 Avanço com sobreposição de manivela eletrônica (FD, FDA)
Outras informações
Override de avanço
O Override de avanço somente tem efeito sobre a velocidade de percurso programada,
não sobre o valor de velocidade gerado pela manivela eletrônica (Exceção: Override de
avanço = 0).
Exemplo:
Fundamentos
156 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Controle de avanço
7.8 Avanço com sobreposição de manivela eletrônica (FD, FDA)
Exemplo:
Área de deslocamento:
A área de deslocamento é limitada através da posição de partida e do ponto final
programado.
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 157
Controle de avanço
7.9 Otimização de avanço em trechos de percurso curvados (CFTCP, CFC, CFIN)
Função
O avanço programado com modo de compensação G41/G42 ativado para o raio da fresa
tem referência primeiramente na trajetória do centro da fresa (veja o capítulo "Transfor-
mações de coordenadas (Frames)").
No fresamento de um círculo, o qual é aplicado tanto para interpolação de polinômios como
de Spline, o avanço na borda da fresa, em determinadas condições, sofre uma variação tão
grande que o resultado da usinagem chega a ser afetado.
Exemplo: Fresamento de um raio externo pequeno com uma ferramenta grande. O percurso
em que o lado externo da fresa deve recuar é muito maior do que o percurso ao longo do
contorno.
&RQWRUQR
7UDMHWµULDGDIHUUDPHQWD
Com isso trabalha-se com um avanço muito baixo no contorno. Para evitar tais efeitos,
deve-se ajustar o avanço de acordo com estes contornos curvados.
Sintaxe
CFTCP
CFC
CFIN
Fundamentos
158 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Controle de avanço
7.9 Otimização de avanço em trechos de percurso curvados (CFTCP, CFC, CFIN)
Significado
Exemplo
;
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 159
Controle de avanço
7.9 Otimização de avanço em trechos de percurso curvados (CFTCP, CFC, CFIN)
Outras informações
FRQVWDQWH H
D QW
VW
Q
FR
UHGX]LGD
DXPHQWDGD
Fundamentos
160 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Controle de avanço
7.10 Vários valores de avanço em um bloco (F, ST, SR, FMA, STA, SRA)
7.10 Vários valores de avanço em um bloco (F, ST, SR, FMA, STA, SRA)
Função
Com a função "Vários valores de avanço em um bloco", de modo síncrono com o movi-
mento e dependendo das entradas externas digitais e/ou analógicas, podem ser ativados
diferentes valores de avanço de um bloco NC, tempo de espera assim como o retrocesso.
Os sinais de entrada de HW estão agrupados em um Byte de entrada.
Sintaxe
F2=... até F7=...
ST=...
SR=...
FMA[2,<eixo>]=... até FMA[7,<eixo>]=...
STA[<eixo>]=...
SRA[<eixo>]=...
Significado
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 161
Controle de avanço
7.10 Vários valores de avanço em um bloco (F, ST, SR, FMA, STA, SRA)
Indicação
Quando a entrada é ativada com Bit 1 para tempo de espera ou Bit 0 para curso de retro-
cesso, então o curso restante dos eixos de percurso ou dos eixos individuais envolvidos é
cancelado e iniciado o tempo de espera ou o retrocesso.
Indicação
O avanço por eixo (valor FA e FMA) ou avanço de trajetória (valor F) corresponde ao avanço
de 100%. Com a função "Vários valores de avanço em um bloco" podem ser realizados
avanços que são menores ou iguais ao avanço por eixo ou ao avanço de trajetória.
Indicação
Se para um eixo forem programados avanços, tempo de espera ou curso de retrocesso
devido a uma entrada externa, este eixo não pode ser programado neste bloco como eixo
POSA (eixo de posicionamento que abrange outros blocos).
Indicação
O Look-Ahead também está ativo em um bloco, mesmo com outros avanços. Dessa forma o
atual avanço pode ser limitado através do Look-Ahead.
Fundamentos
162 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Controle de avanço
7.10 Vários valores de avanço em um bloco (F, ST, SR, FMA, STA, SRA)
Exemplos
Exemplo 1: Movimento de percurso
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 163
Controle de avanço
7.11 Avanço por blocos (FB)
Função
Com a função "Avanço por bloco" pode-se especificar um avanço próprio para um bloco
individual. Depois desse bloco é reativado o avanço modal ativado anteriormente.
Sintaxe
FB=<valor>
Significado
Indicação
Se no bloco não for programado nenhum deslocamento (p. ex. bloco de cálculo), o FB
permanece sem efeito.
Se nenhum avanço explícito for programado para chanfro/arredondamento, o valor do FB
também será aplicado em um elemento de contorno chanfro/arredondamento presente
neste bloco.
As interpolações de avanço FLIN, FCUB, ... são possíveis sem restrições.
A programação simultânea do FB e do FD (uso de manivela eletrônica com sobreposição de
avanço) ou do F (avanço de trajetória modal) não é possível.
Exemplo
Fundamentos
164 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Controle de avanço
7.12 Avanço por dente (G95 FZ)
Função
Preferenciamente para operações de fresamento, ao invés do avanço por rotação também
pode ser programado o avanço por dente muito usado na prática:
&XUVRGH
DYDQ©RSRU
GHQWH
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 165
Controle de avanço
7.12 Avanço por dente (G95 FZ)
Indicação
O avanço por dente refere-se apenas à trajetória, uma programação específica de eixo não
é possível.
Sintaxe
G95 FZ...
Indicação
O G95 e o FZ podem ser programados juntos ou separados no bloco.
A ordem de programação não importa.
Significado
G95: Tipo de avanço: Avanço por rotação em mm/rot. ou polegada/rot. (em função do
G700/G710)
Para G95 veja "Avanço (G93, G94, G95, F, FGROUP, FL, FGREF) (Página 119)"
FZ: Velocidade do avanço por dente
Ativação: com G95
Efeito: modal
Unidade de medida: mm/dente ou polegada/dente (em função do G700/G710)
Indicação
Comutação entre G95 F... e G95 FZ...
Com a comutação entre G95 F... (avanço por rotação) e G95 FZ... (avanço por dente)
é deletado o valor de avanço que não está ativo.
Fundamentos
166 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Controle de avanço
7.12 Avanço por dente (G95 FZ)
Indicação
Derivação de avanço com FPR
Com FPR, de forma similar ao avanço por rotação, o avanço por dente também pode ser
derivado a partir de um eixo rotativo ou fuso qualquer (veja "Avanço para eixos/fusos de
posicionamento (FA, FPR, FPRAON, FPRAOF) (Página 146)").
CUIDADO
Troca de ferramentas / mudança de fuso mestre
Uma troca de ferramentas seguinte ou mudança do fuso mestre deve ser considerada
pelo usuário através da programação correspondente, p. ex. com uma nova programação
do FZ.
CUIDADO
A importância tecnológica como o fresamento concordante ou discordante, fresamento de
topo ou fresamento periférico, etc. também não será considerada automaticamente, como
também ocorre na geometria da trajetória (reta, círculo, ...). Por isso que estes fatores
devem ser observados durante a programação do avanço por dente.
Exemplos
Exemplo 1: Fresa com 5 dentes ($TC_DPNE = 5)
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 167
Controle de avanço
7.12 Avanço por dente (G95 FZ)
Fundamentos
168 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Controle de avanço
7.12 Avanço por dente (G95 FZ)
Indicação
Após a mudança do fuso mestre (N100), o usuário também deve ativar um corretor de
ferramenta, que será acionada pelo fuso 2.
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 169
Controle de avanço
7.12 Avanço por dente (G95 FZ)
Outras informações
Mecanismo SAVE
Em subrotinas com o atributo SAVE o FZ é gravado com o valor antes do início da subrotina
de modo similar ao F.
Ações sincronizadas
A especificação do FZ a partir de ações síncronas não é possível.
Fundamentos
170 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Controle de avanço
7.12 Avanço por dente (G95 FZ)
Indicação
Se G95 não estiver ativo, as variáveis $P_FZ e $AC_FZ sempre retornarão o valor zero.
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 171
Controle de avanço
7.12 Avanço por dente (G95 FZ)
Fundamentos
172 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Ajustes de geometria 8
8.1 Deslocamento de ponto zero ajustável (G54 ... G57, G505 ... G599,
G53, G500, SUPA, G153)
Função
Através do deslocamento de ponto zero ajustável (G54 até G57 e G505 até G599) é reali-
zado o ajuste do ponto zero da peça em todos os eixos em função do ponto zero do sistema
de coordenadas básico.
Com isso é possível chamar pontos zero através de comando G fora do programa (p. ex.
para diversos dispositivos de fixação).
Fresamento:
= <
=
<
*
;
;
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 173
Ajustes de geometria
8.1 Deslocamento de ponto zero ajustável (G54 ... G57, G505 ... G599, G53, G500, SUPA, G153)
Torneamento:
=
0 :
*
Indicação
No torneamento, por exemplo, o valor de correção para corrigir a placa de fixação é
especificado no G54.
Sintaxe
Ativação do deslocamento de ponto zero ajustável:
G54
...
G57
G505
...
G599
Desativação do deslocamento de ponto zero ajustável:
G500
G53
G153
SUPA
Fundamentos
174 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Ajustes de geometria
8.1 Deslocamento de ponto zero ajustável (G54 ... G57, G505 ... G599, G53, G500, SUPA, G153)
Significado
G54 ... G57: Chamada do 1º até o 4º deslocamento de ponto zero (NV) ajustável
G505 ... G599: Chamada do 5º até o 99º deslocamento de ponto zero ajustável
G500: Desativação do atual deslocamento de ponto zero ajustável
G500=Frame zero: Desativação do deslocamento de
(Ajuste padrão; não contém ponto zero ajustável até a próxima
nenhum deslocamento, chamada, ativação do Frame básico
rotação, espelhamento ou total ($P_ACTBFRAME).
escalonamento)
G500 diferente de 0: Ativação do primeiro deslocamento
de ponto zero ajustável ($P_UIFR[0])
e ativação do Frame básico total
($P_ACTBFRAME), ou é ativado um
eventual Frame básico alterado.
G53: O G53 suprime por blocos o deslocamento de ponto zero ajustável
e o deslocamento de ponto zero programável.
G153: O G153 atua como o G53 e também suprime o Frame básico total.
SUPA: O SUPA atua como o G153 e também suprime:
• Deslocamentos com manivela eletrônica (DRF)
• Movimentos sobrepostos
• Deslocamentos de ponto zero externos
• Deslocamento de PRESET
Literatura:
Para o deslocamento de ponto zero programável, veja o capítulo "Transformações de
coordenadas (Frames)".
Indicação
O ajuste básico no início do programa, p. ex. G54 ou G500, é configurado através de dado
de máquina.
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 175
Ajustes de geometria
8.1 Deslocamento de ponto zero ajustável (G54 ... G57, G505 ... G599, G53, G500, SUPA, G153)
Exemplo
< <
; ;
*
*
;
0
*
75$16;0
Fundamentos
176 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Ajustes de geometria
8.1 Deslocamento de ponto zero ajustável (G54 ... G57, G505 ... G599, G53, G500, SUPA, G153)
Outras informações
<
(VFDORQDPHQWR
<
;
7RUQ
HDP
HQWR
FDU
'HVOR
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 177
Ajustes de geometria
8.1 Deslocamento de ponto zero ajustável (G54 ... G57, G505 ... G599, G53, G500, SUPA, G153)
<
<
< ;
; <
Indicação
Com os quatro deslocamentos de ponto zero disponíveis podem ser descritas simultanea-
mente quatro fixações de peça (p. ex. para usinagem múltipla) que são chamadas no
programa.
Fundamentos
178 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Ajustes de geometria
8.2 Seleção do plano de trabalho (G17/G18/G19)
Função
Através da especificação do plano de trabalho em que o contorno desejado deve ser
produzido, também são definidas as seguintes funções:
● O plano para a correção do raio da ferramenta.
● O sentido de penetração para correção do comprimento da ferramenta em função do tipo
de ferramenta.
● O plano para interpolação circular.
= 3HQHWUD©¥R
* <
;
*
*
3H
R QH
D©¥ WUD
Q HWU ©¥
3H R
Sintaxe
G17
G18
G19
Significado
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 179
Ajustes de geometria
8.2 Seleção do plano de trabalho (G17/G18/G19)
Indicação
No ajuste básico está ajustado G17 (plano X/Y) para fresamento e G18 (plano Z/X) para
torneamento.
Com a chamada da correção de trajetória da ferramenta G41/G42 (veja o capítulo
"Correções do raio da ferramenta") é necessário especificar o plano de trabalho, para que
o comando possa corrigir o comprimento e o raio da ferramenta.
Exemplo
O procedimento "clássico" no fresamento é:
1. Definição do plano de trabalho (G17 é o ajuste básico para fresas).
2. Chamada do tipo de ferramenta (T) e dos valores de corretores de ferramenta (D).
3. Ativação da correção de trajetória (G41).
4. Programação dos movimentos de deslocamento.
Fundamentos
180 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Ajustes de geometria
8.2 Seleção do plano de trabalho (G17/G18/G19)
Outras informações
Geral
Recomenda-se definir o plano de trabalho G17 até G19 logo no início do programa. No
ajuste básico está ajustado o plano Z/X G18 para torneamento.
Torneamento:
<
* ;
*
*
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 181
Ajustes de geometria
8.2 Seleção do plano de trabalho (G17/G18/G19)
Indicação
Com as funcionalidades para "Correção do comprimento de ferramentas orientáveis" os
componentes do comprimento da ferramenta podem ser calculados de acordo com o plano
de trabalho girado.
A seleção do plano de correção é realizado com CUT2D, CUT2DF. Para informações mais
detalhadas sobre isso e para descrição desta opção de cálculo, veja o capítulo "Correções
da ferramenta".
Para definição espacial do plano de trabalho o comando oferece opções bastante confortá-
veis de transformações de coordenadas.
Para mais informações sobre isso, veja o capítulo "Deslocamento do sistema de coorde-
nadas".
Fundamentos
182 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Ajustes de geometria
8.3 Dimenções
8.3 Dimenções
A base da maioria dos programas NC é um desenho de peça com indicações concretas de
dimensões.
Estas indicações dimensionais podem ser:
● em dimensão absoluta ou dimensão incremental
● em milímetros ou Inch (polegadas)
● em raio ou diâmetro (para torneamento)
Para que as indicações possam ser incorporadas no programa NC diretamente de um
desenho (sem conversões) existem diversas opções disponíveis ao usuário especificar as
dimensões em comandos específicos de programação.
Função
Na especificação de dimensões absolutas os dados de posição sempre têm sua referência
no ponto zero do atual sistema de coordenadas, isto é, programa-se a posição absoluta em
que a ferramenta deve ser deslocada.
Especificação de dimensões absolutas ativada modalmente
A indicação de dimensões absolutas é ativada modalmente através do comando G90. Ela
está ativa para todos os eixos que forem programados nos blocos NC seguintes.
Especificação de dimensões absolutas ativada por blocos
Mesmo com a pré-definição de dimensões incrementais (G91) podem ser especificadas
dimensões absolutas por blocos em determinados eixos através da ajuda do comando AC.
Indicação
A dimensão absoluta ativada por blocos (AC) também é possível para posicionamentos de
fuso (SPOS, SPOSA) e para parâmetros de interpolação (I, J, K).
Sintaxe
G90
<eixo>=AC(<valor>)
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 183
Ajustes de geometria
8.3 Dimenções
Significado
Exemplos
Exemplo 1: Fresamento
= ;
<
;
Indicação
Para especificar as coordenadas I e J do centro do círculo, veja o capítulo "Interpolação
circular".
Fundamentos
184 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Ajustes de geometria
8.3 Dimenções
Exemplo 2: Torneamento
=
Indicação
Para especificar as coordenadas I e J do centro do círculo, veja o capítulo "Interpolação
circular".
Ver também
Indicação de dimensão absoluta e incremental no torneamento e fresamento (G90/G91)
(Página 190)
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 185
Ajustes de geometria
8.3 Dimenções
Função
Para a indicação de dimensão incremental, uma posição toma como referência o último
ponto aproximado, isto é, a programação de dimensões incrementais descreve o quanto
a ferramenta deve ser deslocada.
Indicação
A dimensão incremental ativada por blocos (IC) também é possível para posicionamentos
de fuso (SPOS, SPOSA) e para parâmetros de interpolação (I, J, K).
Sintaxe
G91
<eixo>=IC(<valor>)
Significado
Extensão do G91
Para determinadas aplicações, como p. ex. o contato de referência, é necessário percorrer
apenas o percurso programado em dimensões incrementais. O deslocamento de ponto zero
ativo ou a correção do comprimento da ferramenta ativa não são executados.
Fundamentos
186 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Ajustes de geometria
8.3 Dimenções
Esta relação pode ser ajustada separadamente para o deslocamento de ponto zero e
correção do comprimento da ferramenta ativos através dos seguintes dados de ajuste:
SD42440 $SC_FRAME_OFFSET_INCR_PROG (deslocamentos de ponto zero em Frames)
SD42442 $SC_TOOL_OFFSET_INCR_PROG (correções do comprimento da ferramenta)
Valor Significado
0 Na programação incremental (dimensões incrementais) de um eixo não será executado o
deslocamento de ponto zero ativo ou a correção do comprimento de ferramenta ativa.
1 Para a programação incremental (dimensões incrementais) de um eixo não será executado
o deslocamento de ponto zero ativo nem a correção do comprimento de ferramenta ativa.
Exemplos
Exemplo 1: Fresamento
= ;
<
;
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 187
Ajustes de geometria
8.3 Dimenções
Indicação
Para especificar as coordenadas I e J do centro do círculo, veja o capítulo "Interpolação
circular".
Exemplo 2: Torneamento
;
Indicação
Para especificar as coordenadas I e J do centro do círculo, veja o capítulo "Interpolação
circular".
Fundamentos
188 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Ajustes de geometria
8.3 Dimenções
Ver também
Indicação de dimensão absoluta e incremental no torneamento e fresamento (G90/G91)
(Página 190)
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 189
Ajustes de geometria
8.3 Dimenções
<
*
*
;
*
*
Torneamento:
;
*
*
=
*
*
Indicação
Em tornos convencionais é comum considerar blocos de deslocamento incrementais no eixo
transversal como valores de raio, enquanto são aplicadas indicações de diâmetro para as
dimensões de referência. Esta mudança para o G90 é realizada com os comandos DIAMON,
DIAMOF ou DIAM90.
Fundamentos
190 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Ajustes de geometria
8.3 Dimenções
8.3.4 Indicação de dimensões absolutas para eixos rotativos (DC, ACP, ACN)
Função
Para o posicionamento de eixos rotativos em dimensão absoluta estão disponíveis os
comandos DC, ACP e ACN do G90/G91 que são ativados por blocos.
O DC, ACP e o ACN diferem-se na estratégia de aproximação adotada:
'& 0£[LPR
£UHDGHGHVORFDPHQWR
$&3 $&1
Sintaxe
<eixo rotativo>=DC(<valor>)
<eixo rotativo>=ACP(<valor>)
<eixo rotativo>=ACN(<valor>)
Significado
<eixo Identificador do eixo rotativo que deve ser deslocado (p. ex. A, B ou C)
rotativo>:
DC: Comando para aproximação direta da posição
O eixo rotativo aproxima-se da posição programada pelo curso direto
e mais curto. O eixo rotativo desloca-se no máximo dentro de uma
faixa de 180°.
ACP: Comando para aproximação da posição em sentido positivo
O eixo rotativo aproxima-se da posição programada no sentido de giro
positivo (sentido anti-horário).
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 191
Ajustes de geometria
8.3 Dimenções
Indicação
O sentido de giro positivo (sentido de giro horário ou anti-horário) é ajustado no dado de
máquina.
Indicação
Para o posicionamento com indicação de sentido (ACP ou ACN) a faixa de deslocamento
entre 0° e 360° deve ser ajustada no dado de máquina (relação Modulo). Para deslocar
eixos rotativos Modulo além de 360° em um bloco, deve-se programar o G91 e IC.
Indicação
Os comandos DC, ACP e ACN também podem ser utilizados para o posicionamento do fuso
(SPOS e SPOSA) a partir do estado parado.
Exemplo: SPOS=DC(45)
Fundamentos
192 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Ajustes de geometria
8.3 Dimenções
Exemplo
Operação de fresamento em uma mesa giratória
<
;
r
Literatura
Manual de funções ampliadas; Eixos rotativos (R2)
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 193
Ajustes de geometria
8.3 Dimenções
Função
Com as seguintes funções G pode-se comutar entre os sistemas de medida métrico e em
polegadas (inch).
Sintaxe
G70 / G71
G700 / G710
Significado
Fundamentos
194 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Ajustes de geometria
8.3 Dimenções
Exemplo
Mudança entre dimensões em polegadas e dimensões métricas
O sistema básico parametrizado é métrico:
MD10240 $MN_SCALING_SYSTEM_IS_METRIC = TRUE
<
*
* *
*
;
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 195
Ajustes de geometria
8.3 Dimenções
Outras informações
G70/G71
Com o G70/G71 ativo são interpretados apenas os seguintes dados geométricos no
respectivo sistema de medidas:
● Informações de curso (X, Y, Z, …)
● Programação de círculos:
– Coordenadas de pontos intermediários (I1, J1, K1)
– Parâmetros de interpolação (I, J, K)
– Raio do círculo (CR)
● Passo da rosca (G34, G35)
● Deslocamento de ponto zero programável (TRANS)
● Raio polar (RP)
Ações síncronas
Se não for programado um sistema de medidas (G70/G71/G700/G710) explícito em uma
ação síncrona (parte condição e/ou parte de ação), esta (parte condição e/ou parte de ação)
atuará com o sistema de medidas ativo no momento de execução no canal.
ATENÇÃO
Leitura de dados de posição em ações síncronas
Sem a programação explícita do sistema de medidas na ação síncrona (parte condição
e/ou parte de ação ou função tecnológica) os dados de posição informados em distância/
comprimento na ação síncrona sempre serão lidos no sistema básico parametrizado.
Literatura
● Manual de funções básicas; Velocidades, sistema de valores nominais / reais, Controle
(G2), capítulo "Sistema de medidas métrico / polegadas"
● Manual de programação Avançada; capítulo "Ações sincronizadas de movimentos"
● Manual de funções para ações sincronizadas
Fundamentos
196 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Ajustes de geometria
8.3 Dimenções
Função
No torneamento as dimensões para o eixo transversal podem ser especificadas em
diâmetro (①) ou em raio (②):
:
=
;
:
=
Para que as dimensões sejam tomadas diretamente do desenho técnico e inseridas sem
conversões no programa NC, é ativada a programação em diâmetros ou raios específica de
canal através dos comandos DIAMON, DIAM90, DIAMOF e DIAMCYCOF ativos modalmente.
Indicação
A programação em diâmetro/raio específica de canal refere-se ao eixo geométrico definido
como eixo transversal através do MD20100 $MC_DIAMETER_AX_DEF (→ veja as
informações do fabricante da máquina!).
Através do MD20100 pode ser definido apenas um eixo transversal por canal.
Sintaxe
DIAMON
DIAM90
DIAMOF
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 197
Ajustes de geometria
8.3 Dimenções
Significado
Indicação
Com DIAMON ou DIAM90 os valores reais do eixo transversal sempre são indicados como
diâmetro. Isso também é aplicado na leitura dos valores reais no sistema de coordenadas
da peça com MEAS, MEAW, $P_EP[x] e $AA_IW[x].
Fundamentos
198 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Ajustes de geometria
8.3 Dimenções
Exemplo
Outras informações
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 199
Ajustes de geometria
8.3 Dimenções
Função
Além da programação em diâmetro/raio específica de canal a programação em diâmetro/
raio específica de eixo permite a indicação dimensional ativa modalmente ou por blocos e a
exibição em diâmetros de um ou mais eixos.
Indicação
A programação em diâmetro/raio específica de eixo somente é possível em eixos que são
permitidos como eixos transversais para a programação em diâmetro/raio específica de eixo
através do MD30460 $MA_BASE_FUNCTION_MASK (→ veja as informações do fabricante
da máquina!).
Sintaxe
Programação em diâmetro específica de eixo ativa modalmente para vários eixos
transversais no canal:
DIAMONA[<eixo>]
DIAM90A[<eixo>]
DIAMOFA[<eixo>]
DIACYCOFA[<eixo>]
Aceitação da programação em diâmetro/raio específica de canal:
DIAMCHANA[<eixo>]
DIAMCHAN
Programação em diâmetro/raio específica de eixo ativa por blocos:
<eixo>=DAC(<valor>)
<eixo>=DIC(<valor>)
<eixo>=RAC(<valor>)
<eixo>=RIC(<valor>)
Significado
Fundamentos
200 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Ajustes de geometria
8.3 Dimenções
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 201
Ajustes de geometria
8.3 Dimenções
Indicação
Com DIAMONA[<eixo>] ou DIAM90A[<eixo>] os valores reais do eixo transversal
sempre são indicados como diâmetro. Isso também é aplicado na leitura dos valores reais
no sistema de coordenadas da peça com MEAS, MEAW, $P_EP[x] e $AA_IW[x].
Indicação
Na troca de um eixo transversal extra devido a uma solicitação GET com
RELEASE[<eixo>] é aceito o estado da programação em diâmetro/raio em outro canal.
Fundamentos
202 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Ajustes de geometria
8.3 Dimenções
Exemplos
Exemplo 1: Programação em diâmetro/raio específica de eixo ativa modalmente
X é o eixo transversal no canal, para Y é permitida a programação em diâmetro específica
de eixo.
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 203
Ajustes de geometria
8.3 Dimenções
Outras informações
Programação em diâmetro específica de eixo ativa por blocos (DAC, DIC, RAC, RIC)
As instruções DAC, DIC, RAC e RIC são permitidas para todos comandos onde é
considerada a programação em diâmetro específica de canal:
● Posição do eixo: X..., POS, POSA
● Oscilação: OSP1, OSP2, OSS, OSE, POSP
● Parâmetros de interpolação: I, J, K
● Sucessão de elementos de contorno: Reta com indicação de ângulo
● Retração rápida: POLF[AX]
● Deslocamento no sentido da ferramenta: MOVT
● Aproximação e afastamento suaves:
G140 até G143, G147, G148, G247, G248, G347, G348, G340, G341
Fundamentos
204 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Ajustes de geometria
8.4 Posição da peça no torneamento
Denominações de eixo
Os dois eixos geométricos perpendiculares entre si normalmente são denominados como:
; 0£TXLQD ;
3H©DGH
WUDEDOKR
'DSH©D 0 :
SRQWR]HUR
GLDQWHLUR =
3H©DGH
WUDEDOKR
**RX75$16
; ;
0£TXLQD 3H©DGH
WUDEDOKR
'DSH©D 0
SRQWR]HUR
WUDVHLUR =
3H©DGH
WUDEDOKR
**
RX75$16
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 205
Ajustes de geometria
8.4 Posição da peça no torneamento
Eixo transversal
Para o eixo transversal a indicação das dimensões normalmente são dadas em diâmetro (o
dobro de curso quando comparado aos outros eixos):
(L[RWUDQVYHUVDO
0 :
=
'
'
(L[RORQJLWXGLQDO
Em dado de máquina define-se qual eixo geométrico servirá como eixo transversal
(→ fabricante da máquina!).
Fundamentos
206 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Comandos de movimento 9
Elementos de contorno
O contorno de peça programado pode ser composto pelos seguintes elementos de
contorno:
● Retas
● Arcos
● Espirais (através da sobreposição de retas e arcos)
Comandos de deslocamento
Para produção destes elementos de contorno estão disponíveis diversos comandos de
deslocamento:
● Movimento de avanço rápido (G0)
● Interpolação linear (G1)
● Interpolação circular em sentido horário (G2)
● Interpolação circular em sentido anti-horário (G3)
Os comandos de deslocamento estão ativos de forma modal.
Posições de destino
Um bloco de movimento contém as posições de destino dos eixos a serem deslocados
(eixos de percurso, eixos sincronizados, eixos de posicionamento).
A programação das posições de destino pode ser realizada em coordenadas cartesianas ou
em coordenadas polares.
CUIDADO
Um endereço de eixo pode ser programado apenas uma vez por bloco.
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 207
Comandos de movimento
8.4 Posição da peça no torneamento
;
ATENÇÃO
Antes do início de uma seqüência de usinagem devemos pré-posicionar a ferramenta de
modo que seja evitada a danificação da ferramenta e da peça de trabalho.
Fundamentos
208 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Comandos de movimento
9.1 Comandos de deslocamento com coordenadas cartesianas (G0, G1, G2, G3, X..., Y..., Z...)
Função
A posição especificada no bloco NC em coordenadas cartesianas pode ser aproximada com
movimento de avanço rápido G0, interpolação linear G1 ou interpolação circular G2 /G3.
Sintaxe
G0 X... Y... Z...
G1 X... Y... Z...
G2 X... Y... Z... ...
G3 X... Y... Z... ...
Significado
Indicação
A interpolação circular G2 / G3 precisa de outras informações além das coordenadas da
posição de destino X..., Y..., Z... (p. ex. as coordenadas do centro do círculo; veja
" Tipos de interpolação circular (Página 225) ").
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 209
Comandos de movimento
9.1 Comandos de deslocamento com coordenadas cartesianas (G0, G1, G2, G3, X..., Y..., Z...)
Exemplo
; ;
< < =
; ;
Fundamentos
210 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Comandos de movimento
9.2 Comandos de deslocamento com coordenadas polares
Função
O ponto de origem da cotagem é denominado de pólo.
A indicação do pólo pode ser realizada em coordenadas cartesianas ou polares.
Com os comandos G110 até G112 define-se claramente o ponto de referência das
coordenadas polares. Por isso que a especificação de dimensões absolutas ou incrementais
não têm nenhuma influência.
Sintaxe
G110/G111/G112 X… Y… Z…
G110/G111/G112 AP=… RP=…
Significado
G110 ...: Com o comando G110 as coordenadas polares seguintes têm referência
na última posição aproximada.
G111 ...: Com o comando G111 as coordenadas polares seguintes têm referência
no ponto zero do atual sistema de coordenadas da peça.
G112 ...: Com o comando G112 as coordenadas polares seguintes têm referência
no último pólo aplicado.
Nota:
Os comandos G110...G112 devem ser programados em um bloco NC
próprio.
X… Y… Z…: Indicação do pólo em coordenadas cartesianas
AP=… RP=…: Indicação do pólo em coordenadas polares
AP=…: Ângulo polar
Ângulo entre o raio polar e o eixo horizontal do plano de
trabalho (p. ex. eixo X no G17). O sentido de giro positivo
segue em sentido anti-horário.
Faixa de valores: ± 0…360°
RP=…: Raio polar
A indicação sempre é realizada em valores absolutos
positivos em [mm] ou [inch].
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 211
Comandos de movimento
9.2 Comandos de deslocamento com coordenadas polares
Indicação
No programa NC é possível alternar entre dimensões polares e cartesianas por bloco.
Através do uso de identificadores de coordenadas cartesianas (X..., Y..., Z...) retornamos
diretamente para o sistema cartesiano. Além disso, o pólo definido é mantido até o fim do
programa.
Indicação
Se nenhum pólo for especificado, vale o ponto zero do atual sistema de coordenadas da
peça.
Exemplo
r
3µOR
* < ;
* ; * ;
Fundamentos
212 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Comandos de movimento
9.2 Comandos de deslocamento com coordenadas polares
9.2.2 Comandos de deslocamento com coordenadas polares (G0, G1, G2, G3, AP, RP)
Função
Comandos de deslocamento com coordenadas polares são úteis quando a cotagem de uma
peça ou de uma parte da peça tiver como referência um ponto central e as cotas forem
indicadas com ângulos e raios (p. ex. em modelos de furação).
<
r
r r
Q
r r ;
Sintaxe
G0/G1/G2/G3 AP=… RP=…
Significado
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 213
Comandos de movimento
9.2 Comandos de deslocamento com coordenadas polares
Indicação
As coordenadas polares referem-se ao pólo definido com G110 ... G112 e são aplicadas no
plano de trabalho selecionado com G17 até G19.
Indicação
O 3º eixo geométrico perpendicular ao plano de trabalho também pode ser indicado como
coordenada cartesiana.
53
$3
Fundamentos
214 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Comandos de movimento
9.2 Comandos de deslocamento com coordenadas polares
Condições gerais
● Nos blocos NC com indicações polares de ponto final não podem ser programadas
coordenadas cartesianas para o plano de trabalho selecionado, nem parâmetros de
interpolação, endereços de eixo, etc.
● Se não for definido nenhum pólo com G110 ... G112, então o ponto zero do atual sistema
de coordenadas da peça será considerado automaticamente como pólo:
<
,&
$3
$3
$3
r
r
● Raio polar RP = 0
O raio polar é calculado a partir da distância entre o vetor do ponto de partida no plano
do pólo e o vetor polar ativo. Em seguida o raio polar calculado é armazenado de forma
modal.
Isto é aplicado independente de uma definição de pólo selecionada (G110 ... G112).
Se dois pontos forem programados identicamente, então este raio será = 0 e é gerado
o alarme 14095.
● Apenas o ângulo polar AP está programado
Se no atual bloco não houver um raio polar RP programado, mas um ângulo polar AP,
então, no caso de uma diferença entre a atual posição e o pólo em coordenadas da
peça, esta diferença será utilizada como raio polar e armazenada modalmente. Se a
diferença = 0, as coordenadas polares serão especificadas novamente e o raio polar
modal permanece em zero.
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 215
Comandos de movimento
9.2 Comandos de deslocamento com coordenadas polares
Exemplo
Produção de um modelo de furação
r
r
;
Ver também
Tipos de interpolação circular (G2/G3, ...) (Página 225)
Fundamentos
216 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Comandos de movimento
9.3 Movimento de avanço rápido (G0, RTLION, RTLIOF)
Função
Os movimentos de avanço rápido são empregados:
● para o posicionamento rápido da ferramenta
● para percorrer a peça
● para aproximação de pontos de troca de ferramentas
● para afastamento da ferramenta
Com o comando de programa de peça RTLIOF é ativada a interpolação não linear, e com
RTLION é ativada a interpolação linear.
Indicação
A função não é adequada para usinagem da peça!
Sintaxe
G0 X… Y… Z…
G0 AP=…
G0 RP=…
RTLIOF
RTLION
Significado
Indicação
O G0 não pode ser substituído por G.
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 217
Comandos de movimento
9.3 Movimento de avanço rápido (G0, RTLION, RTLIOF)
Exemplos
Exemplo 1: Fresamento
<
1
1
;
Fundamentos
218 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Comandos de movimento
9.3 Movimento de avanço rápido (G0, RTLION, RTLIOF)
Exemplo 2: Torneamento
1
1
=
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 219
Comandos de movimento
9.3 Movimento de avanço rápido (G0, RTLION, RTLIOF)
Outras informações
<
WR
HQ
LP
RY
R P GR
G S L
UVR U£
H UFX DQ©R
3 DY
GH
3DUWHGD
WUDMHWµULD =
3DUWHGDWUDMHWµULD <
3DUWHGDWUDMHWµULD ;
ATENÇÃO
Visto que na interpolação não linear um outro contorno não pode ser percorrido, as ações
sincronizadas que se referem às coordenadas da trajetória original eventualmente não
estarão ativas!
Fundamentos
220 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Comandos de movimento
9.3 Movimento de avanço rápido (G0, RTLION, RTLIOF)
Código de programa
G0 X0 Y10
G0 G40 X20 Y20
G0 G95 X100 Z100 M3 S100
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 221
Comandos de movimento
9.4 Interpolação linear (G1)
Função
Com G1 a ferramenta desloca-se em linha reta paralela ao eixo, inclinada ou em qualquer
direção no espaço. A interpolação linear permite a produção de superfícies 3D, ranhuras,
entre muitos outros.
Fresamento:
Sintaxe
G1 X… Y… Z … F…
G1 AP=… RP=… F…
Significado
Fundamentos
222 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Comandos de movimento
9.4 Interpolação linear (G1)
Indicação
G1 é ativado modalmente.
Para usinagem deve ser realizada a especificação da rotação do fuso S e o sentido de giro
do fuso M3/M4.
Com o FGROUP podem ser definidos grupos de eixos que são aplicados para o avanço de
trajetória F. Mais informações sobre este assunto estão disponíveis no capítulo
"Comportamento de percurso".
Exemplos
Exemplo 1: Produção de uma ranhura (fresamento)
=
;
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 223
Comandos de movimento
9.4 Interpolação linear (G1)
; ;
< < =
; ;
Fundamentos
224 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Comandos de movimento
9.5 Interpolação circular
Sintaxe
G2/G3 X… Y… Z…
I=AC(…) J=AC(…) K=AC(…) ; Centro e ponto final absoluto relativo
ao ponto zero da peça
G2/G3 X… Y… Z… I… J… K… ; Centro em dimensão incremental
relativo ao ponto inicial do círculo
G2/G3 X… Y… Z… CR=… ; Raio do círculo CR= e ponto final do
círculo em coordenadas cartesianas
X..., Y..., Z...
G2/G3 X… Y… Z… AR=… ; Ângulo de abertura R= e ponto final
em coordenadas cartesianas X...,
Y..., Z...
G2/G3 I… J… K… AR=… ; Ângulo de abertura AR= centro sob
os endereços I..., J..., K...
G2/G3 AP=… RP=… ; Coordenadas polares do ângulo
polar AP= e do raio polar RP=
CIP X… Y… Z… I1=AC(…) J1=AC(…) Ponto intermediário sob os
K1=(AC…) ; endereços I1=, J1=, K1=
CT X… Y… Z… ; Círculo por ponto de partida e ponto
final e o sentido da tangente no
ponto de partida
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 225
Comandos de movimento
9.5 Interpolação circular
Significado
Exemplos
Exemplo 1: Fresamento
r -
,
;
Fundamentos
226 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Comandos de movimento
9.5 Interpolação circular
Exemplo 2: Torneamento
r
r
=
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 227
Comandos de movimento
9.5 Interpolação circular
9.5.2 Interpolação circular com centro e ponto final (G2/G3, X... Y... Z..., I... J... K...)
Função
A interpolação circular permite a produção de círculos inteiros ou arcos.
Sintaxe
G2/G3 X… Y… Z… I… J… K…
G2/G3 X… Y… Z… I=AC(…) J=AC(…) K=(AC…)
Significado
Fundamentos
228 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Comandos de movimento
9.5 Interpolação circular
Indicação
G2 e G3 estão ativos modalmente.
Os pré-ajustes G90/G91 de dimensão absoluta/incremental apenas são aplicados no ponto
final do círculo.
Como padrão, as coordenadas do centro I, J, K são especificadas em dimensões
incrementais relativas ao ponto inicial do círculo.
A indicação absoluta do centro relativa ao ponto zero da peça por bloco é programada
através de: I=AC(…), J=AC(…), K=AC(…). Um parâmetro de interpolação I, J, K de valor 0
pode ser descartado, em todo caso o respectivo segundo parâmetro deve ser especificado.
Exemplos
Exemplo 1: Fresamento
3RQWRLQLFLDO
GRF¯UFXOR
<
,
- $&
3RQWRILQDO W
GRF¯UFXOR
;
, $&
Dimensão incremental
N10 G0 X67.5 Y80.211
N20 G3 X17.203 Y38.029 I–.5 J–.211 F500
Dimensão absoluta
N10 G0 X67.5 Y80.211
N20 G3 X17.203 Y38.029 I=AC(50) J=AC(50)
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 229
Comandos de movimento
9.5 Interpolação circular
Exemplos 2: Torneamento
;
=
Dimensão incremental
N120 G0 X12 Z0
N125 G1 X40 Z-25 F0.2
N130 G3 X70 Z-75 I-3.335 K-29.25
N135 G1 Z-95
Dimensão absoluta
N120 G0 X12 Z0
N125 G1 X40 Z-25 F0.2
N130 G3 X70 Z-75 I=AC(33.33) K=AC(-54.25)
N135 G1 Z-95
Outras informações
<
;
*
*
*
Fundamentos
230 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Comandos de movimento
9.5 Interpolação circular
O comando precisa da indicação do plano de trabalho (G17 até G19) para o cálculo do
sentido de giro do círculo, com G2 no sentido horário ou G3 no sentido anti-horário.
<
;
* *
* *
* *
Avanço programado
Com FGROUP pode-se definir quais eixos devem ser deslocados com o avanço programado.
Para mais informações, veja o capítulo "Comportamento de percurso".
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 231
Comandos de movimento
9.5 Interpolação circular
9.5.3 Interpolação circular com raio e ponto final (G2/G3, X... Y... Z.../ I... J... K..., CR)
Função
O movimento circular é descrito pelo(a):
● Raio do círculo CR= e
● Ponto final em coordenadas cartesianas X, Y, Z.
Além do raio do círculo também devemos indicar com o sinal +/- se o ângulo de
deslocamento deve ser maior ou menor que 180°. Um sinal positivo pode ser
desconsiderado.
Indicação
Não existe nenhuma restrição prática para o tamanho do raio máximo programável.
Sintaxe
G2/G3 X… Y… Z… CR=
G2/G3 I… J… K… CR=
Significado
Indicação
Neste procedimento não precisamos indicar o centro. Os círculos inteiros (ângulo de
deslocamento de 360°) não devem ser programados com CR=, mas através de ponto final
do círculo e parâmetro de interpolação.
Fundamentos
232 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Comandos de movimento
9.5 Interpolação circular
Exemplos
Exemplo 1: Fresamento
&5
&5
;
Código de programa
N10 G0 X67.5 Y80.511
N20 G3 X17.203 Y38.029 CR=34.913 F500
...
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 233
Comandos de movimento
9.5 Interpolação circular
Exemplo 2: Torneamento
;
=
Código de programa
...
N125 G1 X40 Z-25 F0.2
N130 G3 X70 Z-75 CR=30
N135 G1 Z-95
...
Fundamentos
234 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Comandos de movimento
9.5 Interpolação circular
9.5.4 Interpolação circular com ângulo de abertura e centro (G2/G3, X... Y... Z... /
I... J... K..., AR)
Função
O movimento circular é descrito pelo(a):
● ângulo de abertura AR= e
● ponto final em coordenadas cartesianas X, Y, Z ou
● centro do círculo sob os endereços I, J, K
Sintaxe
G2/G3 X… Y… Z… AR=
G2/G3 I… J… K… AR=
Significado
Indicação
Os círculos inteiros (ângulo de deslocamento de 360°) não podem ser programados com
AR=, mas devem ser programados através de ponto final do círculo e parâmetro de
interpolação. Como padrão, as coordenadas do centro I, J, K são especificadas em
dimensões incrementais relativas ao ponto inicial do círculo.
A indicação absoluta do centro relativa ao ponto zero da peça por bloco é programada
através de: I=AC(…), J=AC(…), K=AC(…). Um parâmetro de interpolação I, J, K de valor 0
pode ser descartado, em todo caso o respectivo segundo parâmetro deve ser especificado.
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 235
Comandos de movimento
9.5 Interpolação circular
Exemplos
Exemplo 1: Fresamento
3RQWRLQLFLDO
GRF¯UFXOR
<
r
-
,
QJXORGH
DEHUWXUD
;
Código de programa
N10 G0 X67.5 Y80.211
N20 G3 X17.203 Y38.029 AR=140.134 F500
N20 G3 I–17.5 J–30.211 AR=140.134 F500
Fundamentos
236 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Comandos de movimento
9.5 Interpolação circular
Exemplo 2: Torneamento
2 .3 2 6 °
14
30
Ø 33.33
25
Ø 40
54.25
95
Código de programa
N125 G1 X40 Z-25 F0.2
N130 G3 X70 Z-75 AR=135.944
N130 G3 I-3.335 K-29.25 AR=135.944
N130 G3 I=AC(33.33) K=AC(-54.25) AR=135.944
N135 G1 Z-95
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 237
Comandos de movimento
9.5 Interpolação circular
Função
O movimento circular é descrito pelo(a):
● ângulo polar AP=...
● e pelo raio polar RP=...
Aqui aplica-se o seguinte acordo:
● o pólo está no centro do círculo.
● o raio polar corresponde ao raio do círculo.
Sintaxe
G2/G3 AP= RP=
Significado
Fundamentos
238 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Comandos de movimento
9.5 Interpolação circular
Exemplos
Exemplo 1: Fresamento
<
r
$3
53
*
;
Código de programa
N10 G0 X67.5 Y80.211
N20 G111 X50 Y50
N30 G3 RP=34.913 AP=200.052 F500
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 239
Comandos de movimento
9.5 Interpolação circular
Exemplo 2: Torneamento
2 .3 2 6 °
14
30
Ø 33.33
25
Ø 40
54.25
95
Código de programa
N125 G1 X40 Z-25 F0.2
N130 G111 X33.33 Z-54.25
N135 G3 RP=30 AP=142.326
N140 G1 Z-95
Fundamentos
240 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Comandos de movimento
9.5 Interpolação circular
9.5.6 Interpolação circular com ponto intermediário e ponto final (CIP, X... Y... Z...,
I1... J1... K1...)
Função
Com CIP podemos programar arcos que também podem estar inclinados no espaço. Neste
caso descrevemos o ponto intermediário e o ponto final com três coordenadas.
O movimento circular é descrito pelo(a):
● ponto intermediário sob os endereços I1=, J1=, K1= e
● ponto final em coordenadas cartesianas X, Y, Z.
< <
,
3RQWRLQWHUPHGL£ULR
-
;
=
.
Sintaxe
CIP X… Y… Z… I1=AC(…) J1=AC(…) K1=(AC…)
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 241
Comandos de movimento
9.5 Interpolação circular
Significado
Indicação
O CIP é ativado modalmente.
Fundamentos
242 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Comandos de movimento
9.5 Interpolação circular
Exemplos
Exemplo 1: Fresamento
; =
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 243
Comandos de movimento
9.5 Interpolação circular
Exemplo 2: Torneamento
=
Código de programa
N125 G1 X40 Z-25 F0.2
N130 CIP X70 Z-75 I1=IC(26.665) K1=IC(-29.25)
N130 CIP X70 Z-75 I1=93.33 K1=-54.25
N135 G1 Z-95
Fundamentos
244 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Comandos de movimento
9.5 Interpolação circular
9.5.7 Interpolação circular com transição tangencial (CT, X... Y... Z...)
Função
A função de círculo tangencial é uma extensão da programação de círculos.
Neste caso o círculo é definido através do(a):
● ponto de partida e ponto final e
● do sentido da tangente no ponto de partida.
Com o código G, o CT, é gerado um arco que fecha tangencialmente com o elemento de
contorno programado anteriormente.
7DQJHQFLDOQRWUHFKRGHUHWDV
WUDMHWµULDFLUFXODU6(VHJXLQWH
6
$VWUDMHWµULDVWDQJHQFLDLVFLUFXODUHVVHJXLQWHV
GHSHQGHPGRHOHPHQWRGHFRQWRUQRDQWHULRU
&7
/ 6
&7
/ &7
/
(
Sintaxe
CT X… Y… Z…
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 245
Comandos de movimento
9.5 Interpolação circular
Significado
Indicação
O CT é ativado modalmente.
Normalmente definido de forma clara através do sentido da tangente assim como do ponto
de partida e do ponto final do círculo.
Exemplos
Exemplo 1: Fresamento
Fundamentos
246 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Comandos de movimento
9.5 Interpolação circular
Exemplo 2: Torneamento
=
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 247
Comandos de movimento
9.5 Interpolação circular
Outras informações
Splines
Em Splines o sentido tangencial é definido através da reta através dos últimos dois pontos.
Este sentido, com o ENAT ou EAUTO ativo em A-Splines e C-Splines, geralmente não é
idêntico com o sentido no ponto final da Spline.
A transição de B-Splines sempre é tangencial, onde o sentido da tangente é definido como
na A-Spline e C-Spline e ETAN ativo.
Mudança de Frames
Quando ocorre uma mudança de Frames entre o bloco que define a tangente e um bloco
CT, a tangente fica submetida a esta mudança.
Caso limite
Se o prolongamento da tangente de partida percorrer além do ponto final, então no lugar de
um círculo é gerada uma linha reta (caso limite de um círculo com raio infinito). Neste caso
especial o TUNR não pode ser programado ou ele deve ser TURN=0.
Indicação
No caso de aproximação deste caso limite resultarão círculos com um raio de tamanho
qualquer, de modo que com TURN diferente de 0 normalmente é cancelada a usinagem e é
gerado um alarme em função da violação do limite de software.
Fundamentos
248 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Comandos de movimento
9.6 Interpolação helicoidal (G2/G3, TURN)
Função
A interpolação helicoidal (interpolação de hélices) permite, por exemplo, a produção de
roscas ou ranhuras de lubrificação.
Sintaxe
G2/G3 X… Y… Z… I… J… K… TURN=
G2/G3 X… Y… Z… I… J… K… TURN=
G2/G3 AR=… I… J… K… TURN=
G2/G3 AR=… X… Y… Z… TURN=
G2/G3 AP… RP=… TURN=
Significado
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 249
Comandos de movimento
9.6 Interpolação helicoidal (G2/G3, TURN)
Indicação
G2 e G3 estão ativos modalmente.
O movimento circular é executado nos eixos que forem definidos através da indicação do
plano de trabalho.
Exemplo
< <
;
=
Fundamentos
250 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Comandos de movimento
9.6 Interpolação helicoidal (G2/G3, TURN)
Outras informações
Seqüência de movimentos
1. Aproximação do ponto de partida
2. Execução de círculos inteiros programados com TURN=.
3. Aproximação do ponto final do círculo, p. ex. como rotação de peça.
4. Execução do ponto 2 e 3 através da profundidade de penetração.
Através do número de círculos inteiros mais o ponto final do círculo (executado através da
profundidade de penetração) resulta o passo com que a linha helicoidal deve ser produzida.
3RQWRGHSDUWLGD
rF¯UFXORLQWHLUR
rF¯UFXORLQWHLUR
rF¯UFXORLQWHLUR
3RQWRILQDOFRPR
URWD©¥RGHSH©D
3RQWRGHGHVWLQR
Avanço programado
Na interpolação helicoidal recomenda-se a indicação de uma correção de avanço (CFC)
programada. Com FGROUP pode-se definir quais eixos devem ser deslocados com o avanço
programado. Para mais informações, veja o capítulo "Comportamento de percurso".
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 251
Comandos de movimento
9.7 Interpolação de evolventes (INVCW, INVCCW)
Função
A evolvente do círculo é uma curva que é descrita pelo fio desenvolvido de um círculo que é
fixo em um ponto final.
A interpolação de evolventes possibilita a criação de curvas de percurso ao longo de uma
evolvente. Ela é executada no plano onde está definido o círculo de base e percorre do
ponto de partida programado até o ponto final programado.
<
&HQWURGRF¯UFXOR ;<
&¯UFXORGHEDVH
3RQWRILQDO
Fundamentos
252 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Comandos de movimento
9.7 Interpolação de evolventes (INVCW, INVCCW)
Sintaxe
INVCW X... Y... Z... I... J... K... CR=...
INVCCW X... Y... Z... I... J... K... CR=...
INVCW I... J... K... CR=... AR=...
INVCCW I... J... K... CR=... AR=...
Significado
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 253
Comandos de movimento
9.7 Interpolação de evolventes (INVCW, INVCCW)
ATENÇÃO
Na programação indireta do ponto final através da indicação de um ângulo de abertura AR
deve-se considerar o sinal do ângulo, pois uma inversão de sinais resulta em uma outra
evolvente e consequentemente outra trajetória.
3RQWRVILQDLV
$5
3RQWRGHSDUWLGD
Fundamentos
254 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Comandos de movimento
9.7 Interpolação de evolventes (INVCW, INVCCW)
Condições gerais
● Tanto o ponto de partida como o ponto final devem estar fora da superfície do círculo de
base da evolvente (círculo com raio CR no centro definido com I, J e K). Se esta
condição não for preenchida, será gerado um alarme e cancelado o processamento do
programa.
● As duas possibilidades de programação do ponto final (diretamente por coordenadas
cartesianas ou indiretamente através da indicação de um ângulo de abertura) excluem
uma à outra. Por isso que em um bloco deve ser utilizada apenas uma das duas opções
de programação.
● Se o ponto final programado não estiver exatamente nas evolventes definidas pelo ponto
de partida e pelo círculo de base, então haverá interpolação entre as evolventes
definidas pelo ponto de partida e pelo ponto final (veja a figura a seguir).
3RQWRGH
5DLR SDUWLGD
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 255
Comandos de movimento
9.7 Interpolação de evolventes (INVCW, INVCCW)
Exemplos
Exemplo 1: Evolvente de giro à esquerda do ponto de partida até o ponto final programado
e retorna novamente como evolvente de giro à direita
< 1SRQWRILQDO
; <
1
1
&5
1SRQWRGHSDUWLGD ;
; <
Fundamentos
256 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Comandos de movimento
9.7 Interpolação de evolventes (INVCW, INVCCW)
Exemplo 2: Evolvente de giro à esquerda com programação indireta do ponto final através
da indicação de um ângulo de abertura
<
&5
3RQWRGHSDUWLGD ;
; <
$5
Literatura
Para mais informações sobre a relação da interpolação de evolventes com dados de
máquina e condições gerais, veja:
Manual de funções básicas; Diversas interfaces NC/PLC e funções (A2), capítulo: "Ajustes
para interpolação de evolventes"
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 257
Comandos de movimento
9.8 Definições de contorno
Função
A programação de sucessões de elementos de contorno serve para a especificação rápida
de simples contornos.
Podem ser programadas sucessões de elementos de contorno com 1, 2, 3 ou mais pontos
com os elementos de transição chanfro ou arredondamento através da indicação de
coordenadas cartesianas e / ou ângulos.
Nos blocos que descrevem as sucessões de elementos de contorno podem ser utilizados
outros endereços NC como p. ex. letras de endereço para outros eixos (eixos individuais ou
eixos perpendiculares ao plano de usinagem), funções auxiliares, códigos G, velocidades,
etc.
Indicação
Calculadora de contornos
A programação de sucessão de elementos de contorno também pode ser realizada de
forma bem simples com a ajuda da calculadora de contornos. Aqui trata-se de uma ferra-
menta da interface de operação que permite a programação e representação gráfica de
contornos de peça simples e complexos. Os contornos programados através da calculadora
de contornos são incorporados no programa de peça.
Literatura:
Manual de operação
Parametrização
Os identificadores para ângulo, raio e chanfro são definidos através de dados de máquina:
MD10652 $MN_CONTOUR_DEF_ANGLE_NAME (nome do ângulo para sucessões de
elementos de contorno)
MD10654 $MN_RADIUS_NAME (nome do raio para sucessões de elementos de contorno)
MD10656 $MN_CHAMFER_NAME (nome do chanfro para sucessões de elementos de
contorno)
Indicação
Veja as informações do fabricante da máquina.
Fundamentos
258 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Comandos de movimento
9.8 Definições de contorno
Indicação
Na seguinte descrição parte-se do princípio de que:
• O G18 está ativo (⇒ o plano de trabalho ativo é o plano Z/X).
(Todavia a programação de sucessões de elementos de contorno também é possível
sem restrições no G17 ou G19.)
• Para ângulo, raio e chanfro foram definidos os seguintes identificadores:
– ANG (ângulo)
– RND (raio)
– CHR (chanfro)
Função
O ponto final das retas é definido através dos seguintes dados:
● Ângulo ANG
● Uma coordenada de ponto final cartesiana (X2 ou Z2)
;=
$1*
;=
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 259
Comandos de movimento
9.8 Definições de contorno
Sintaxe
X… ANG=…
Z… ANG=…
Significado
Exemplo
Ou seja:
Fundamentos
260 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Comandos de movimento
9.8 Definições de contorno
Indicação
Na seguinte descrição parte-se do princípio de que:
• O G18 está ativo (⇒ o plano de trabalho ativo é o plano Z/X).
(Todavia a programação de sucessões de elementos de contorno também é possível
sem restrições no G17 ou G19.)
• Para ângulo, raio e chanfro foram definidos os seguintes identificadores:
– ANG (ângulo)
– RND (raio)
– CHR (chanfro)
Função
O ponto final da primeira reta pode ser programado através da indicação das coordenadas
cartesianas ou através da indicação do ângulo das duas retas. O ponto final da segunda
reta sempre deve ser programado de modo cartesiano. A intersecção das duas retas pode
ser executada como canto, arredondamento ou como chanfro.
;
;=
$1*
7DPE«PSRGHVHU
DUUHGRQGDPHQWR
RXFKDQIUR
;=
$1*
;=
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 261
Comandos de movimento
9.8 Definições de contorno
Sintaxe
1. Programação do ponto final da primeira reta através da indicação do ângulo
● Canto como transição entre as retas:
ANG=…
X… Z… ANG=…
ANG=… RND=...
X… Z… ANG=…
ANG=… CHR=...
X… Z… ANG=…
X… Z…
X… Z…
X… Z… RND=...
X… Z…
X… Z… CHR=...
X… Z…
Fundamentos
262 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Comandos de movimento
9.8 Definições de contorno
Significado
$UUHGRQGDPHQWR
51'
&+5
&KDQIUR
%LVVHWUL]
Indicação
Para mais informações sobre a programação de um chanfro ou arredondamento, veja
" Chanfro, arredondamento (CHF, CHR, RND, RNDM, FRC, FRCM) (Página 294) ".
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 263
Comandos de movimento
9.8 Definições de contorno
Exemplo
Indicação
Na seguinte descrição parte-se do princípio de que:
• O G18 está ativo (⇒ o plano de trabalho ativo é o plano Z/X).
(Todavia a programação de sucessões de elementos de contorno também é possível
sem restrições no G17 ou G19.)
• Para ângulo, raio e chanfro foram definidos os seguintes identificadores:
– ANG (ângulo)
– RND (raio)
– CHR (chanfro)
Função
O ponto final da primeira reta pode ser programado através da indicação das coordenadas
cartesianas ou através da indicação do ângulo das duas retas. O ponto final da segunda e
terceira reta sempre deve ser programado de modo cartesiano. A intersecção das retas
pode ser executada como canto, arredondamento ou como chanfro.
Indicação
A programação aqui explanada para uma sucessão de elementos de contorno de 3 pontos
pode ser continuada para sucessões de elementos de contorno com mais de três pontos.
Fundamentos
264 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Comandos de movimento
9.8 Definições de contorno
;
7DPE«PSRGHVHUDUUHGRQGDPHQWR
RXFKDQIUR
;=
$1*
;=
;=
$1*
;=
Sintaxe
1. Programação do ponto final da primeira reta através da indicação do ângulo
● Canto como transição entre as retas:
ANG=…
X… Z… ANG=…
X… Z…
ANG=… RND=...
X… Z… ANG=… RND=...
X… Z…
ANG=… CHR=...
X… Z… ANG=… CHR=...
X… Z…
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 265
Comandos de movimento
9.8 Definições de contorno
X… Z…
X… Z…
X… Z…
X… Z… RND=...
X… Z… RND=...
X… Z…
X… Z… CHR=...
X… Z… CHR=...
X… Z…
Significado
$UUHGRQGDPHQWR
51'
Fundamentos
266 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Comandos de movimento
9.8 Definições de contorno
&+5
&KDQIUR
%LVVHWUL]
Indicação
Para mais informações sobre a programação de um chanfro ou arredondamento, veja
"Chanfro, arredondamento (CHF, CHR, RND, RNDM, FRC, FRCM)".
Exemplo
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 267
Comandos de movimento
9.8 Definições de contorno
Função
Se em um bloco NC aparecer a letra de endereço A, não se deve programar mais nenhum,
um ou ambos eixos do plano ativo.
Fundamentos
268 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Comandos de movimento
9.9 Rosqueamento com passo constante (G33)
Função
Como G33 podem ser executadas roscas com passo constante:
● Rosca cilíndrica ③
● Rosca transversal ②
● Rosca cônica ①
Indicação
O requisito técnico para o rosqueamento com G33 é um fuso com controle de rotação e com
sistema de medição de curso.
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 269
Comandos de movimento
9.9 Rosqueamento com passo constante (G33)
;
'HVORFDPHQWRGR
SRQWRGHSDUWLGDHPr
QJXORGH
SDUWLGD
SDUDURVFD
GDGRGHDMXVWH
Indicação
Se nenhum deslocamento do ponto de partida for especificado, será utilizado o "ângulo de
partida para rosca" definido nos dados de ajuste.
Seqüência de roscas
Uma seqüência de roscas podem ser produzida através de vários blocos G33 programados
sucessivamente:
r
FR EORF
P R
*
rEORFR rEORFR
FRP* FRP*
Fundamentos
270 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Comandos de movimento
9.9 Rosqueamento com passo constante (G33)
Indicação
Com o modo de controle da trajetória G64 os blocos são concatenados mediante controle
antecipado de velocidade, de modo que não sejam produzidos saltos de velocidade.
Sintaxe
Rosca cilíndrica:
G33 Z… K…
G33 Z… K… SF=…
Rosca transversal:
G33 X… I…
G33 X… I… SF=…
Rosca cônica:
G33 X… Z… K…
G33 X… Z… K… SF=…
G33 X… Z… I…
G33 X… Z… I… SF=…
Significado
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 271
Comandos de movimento
9.9 Rosqueamento com passo constante (G33)
Exemplos
Exemplo 1: Rosca cilíndrica de duas entradas com deslocamento do ponto de partida
a 180°
3RQWRGHSDUWLGDr
3RQWRGH
SDUWLGDr
Fundamentos
272 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Comandos de movimento
9.9 Rosqueamento com passo constante (G33)
=
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 273
Comandos de movimento
9.9 Rosqueamento com passo constante (G33)
Outras informações
R
VV
3D
$Y
DQ
©R
1¼PHURGH
URWD©·HV
Rosca cilíndrica
A rosca cilíndrica é descrita através do(a):
● Comprimento da rosca
● Passo da rosca
O comprimento da rosca é especificado com uma das coordenadas cartesianas X, Y ou Z
em dimensão absoluta ou incremental (em tornos preferencialmente no sentido Z).
Adicionalmente devem ser considerados os cursos de entrada e de saída onde o avanço é
acelerado e reduzido.
Fundamentos
274 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Comandos de movimento
9.9 Rosqueamento com passo constante (G33)
&XUVRGHHQWUDGD
;
&XUVRGHVD¯GD
=
Rosca transversal
A rosca transversal é descrita através do(a):
● Diâmetro da rosca (preferencialmente no sentido X)
● Passo da rosca (preferencialmente com I)
;
'L¤PHWUR
,
3DVVR
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 275
Comandos de movimento
9.9 Rosqueamento com passo constante (G33)
Rosca cônica
A rosca cônica é descrita através do(a):
● Ponto final no sentido longitudinal e transversal (contorno cônico)
● Passo da rosca
O contorno cônico é especificado em coordenadas cartesianas X, Y e Z em dimensão de
referência ou dimensão incremental, onde a usinagem em tornos é realizada preferencial-
mente no sentido X e Z. Adicionalmente devem ser considerados os cursos de entrada e de
saída onde o avanço é acelerado e reduzido.
A indicação do passo está em função do ângulo de conicidade (ângulo entre o eixo longitu-
dinal e a superfície envolvente):
;
.
r
!r ,
Fundamentos
276 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Comandos de movimento
9.9 Rosqueamento com passo constante (G33)
Função
Com os comandos DITS e DITE pode-se indicar a tampa da trajetória durante a aceleração
e desaceleração, para que no caso de um curso de entrada/saída muito curto seja possível
adaptar o avanço adequadamente:
● Curso de entrada muito curto
Por causa do rebordo na entrada da rosca existe pouco espaço para a rampa de início
da ferramenta - por isso que ela deve ser especificada mais curta através do DITS.
● Curso de saída muito curto
Por causa do rebordo na saída da rosca existe pouco espaço para a rampa de frenagem
da ferramenta, onde existe risco de colisão entre a peça de trabalho e o corte (ferra-
menta).
A rampa de frenagem da ferramenta pode ser especificada mais curta através do DITE.
Mesmo assim ainda pode ocorrer uma colisão.
Solução: Programação das roscas mais curtas, redução da rotação do fuso.
&XUVRVGHHQWUDGDHGHVD¯GD
GHSHQGHQGRGRVHQWLGRGH
XVLQDJHP
Sintaxe
DITS=<valor>
DITE=<valor>
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 277
Comandos de movimento
9.9 Rosqueamento com passo constante (G33)
Significado
Indicação
Sob DITS e DITE são programados exclusivamente cursos, mas não posições.
Indicação
Aos comandos DITS e DITE está relacionado o dado de ajuste
SD42010 $SC_THREAD_RAMP_DISP[0,1], no qual são registrados os cursos programa-
dos. Se não for programado nenhum curso de entrada/desaceleração antes do ou no
primeiro bloco de rosca, então o curso será definido conforme o atual conteúdo do dado de
ajuste SD42010.
Literatura:
Manual de funções básicas; Avanços (V1)
Exemplo
Fundamentos
278 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Comandos de movimento
9.9 Rosqueamento com passo constante (G33)
Outras informações
Em um curso de entrada ou de saída muito curto o eixo da rosca é acelerado com mais
força do que a projeção permite. O eixo então será sobrecarregado com aceleração.
Para a entrada de rosca é emitido o alarme 22280 "Curso de entrada programado muito
curto " (na respectiva configuração no MD11411 $MN_ENABLE_ALARM_MASK). O alarme
é apenas informativo e não tem nenhum efeito na execução do programa de peça.
Através do MD10710 $MN_PROG_SD_RESET_SAVE_TAB pode ser feito o ajuste para que
o valor programado no programa de peça seja gravado no dado de ajuste correspondente
com o RESET. Com isso os valores são mantidos além do Power On.
Indicação
O DITE atua no final da rosca como uma distância de suavização. Com isso se consegue
modificar o movimento do eixo sem gerar solavancos.
Com a introdução de um bloco com o comando DITS e/ou DITE no interpolador, adota-se o
curso programado em DITS no SD42010 $SC_THREAD_RAMP_DISP[0] e o curso
programado em DITE no SD42010 $SC_THREAD_RAMP_DISP[1].
Para o curso de entrada/saída programado é aplicado o atual ajuste de indicação de
dimensões (em polegadas/métrico).
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 279
Comandos de movimento
9.10 Rosqueamento com passo crescente ou decrescente (G34, G35)
Função
Com os comandos G34 e G35 foi ampliada a funcionalidade do G33 com a possibilidade de
utilizar o endereço F para programar uma variação adicional do passo da rosca. No caso do
G34 é gerada uma adição linear, no caso do G35 é gerada uma redução linear do passo da
rosca. Com isso os comandos G34 e G35 podem ser aplicados para produção de roscas
auto-travantes.
Sintaxe
Rosca cilíndrica com passo crescente:
G34 Z… K… F...
Rosca cilíndrica com passo decrescente:
G35 Z… K… F...
Rosca transversal com passo crescente:
G34 X… I… F...
Rosca transversal com passo decrescente:
G35 X… I… F...
Rosca cônica com passo crescente:
G34 X… Z… K… F...
G34 X… Z… I… F...
Rosca cônica com passo decrescente:
G35 X… Z… K… F...
G35 X… Z… I… F...
Significado
Fundamentos
280 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Comandos de movimento
9.10 Rosqueamento com passo crescente ou decrescente (G34, G35)
NHND
) >PPURW@
,*
Onde:
ka: Passo final de rosca (passo de rosca da coordenada de
ponto de destino do eixo) [mm/rot.]
k G: Passo inicial de rosca (programado sob I, J ou K) [mm/rot.]
IG: Comprimento da rosca [mm]
Exemplo
Literatura
Manual de funções básicas; Avanços (V1); capítulo: "Variação de passo de rosca linear
progressiva/degressiva com G34 e G35"
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 281
Comandos de movimento
9.11 Rosqueamento com macho sem mandril de compensação (G331, G332)
Pré-requisito
O requisito técnico para o rosqueamento com macho sem mandril de compensação é o uso
de um fuso com controle de posição através de sistema de medição de curso.
Função
O rosqueamento com macho sem mandril de compensação é programado com os
comandos G331 e G332. Com isso o fuso preparado para o rosqueamento com macho,
em modo de controle de posição e com sistema de medição, pode executar os seguintes
movimentos:
● G331: Rosqueamento com macho com passo de rosca no sentido da furação até o ponto
final
● G332: Movimento de retrocesso com o mesmo passo como no G331
Fundamentos
282 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Comandos de movimento
9.11 Rosqueamento com macho sem mandril de compensação (G331, G332)
Sintaxe
SPOS=<valor>
G331 S...
G331 X… Y… Z… I… J… K…
G332 X… Y… Z… I… J… K…
Significado
Indicação
Depois do G332 (retrocesso) a furação da próxima rosca pode ser continuada com G331.
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 283
Comandos de movimento
9.11 Rosqueamento com macho sem mandril de compensação (G331, G332)
Indicação
Segundo bloco de dados de gamas de velocidade
Para obter uma adaptação efetiva de rotação de fuso e torque de motor durante o rosquea-
mento com macho, para conseguir uma maior aceleração, em dados de máquina específi-
cos de eixo, também pode-se pré-configurar um segundo bloco de dados de gamas de
velocidade com limites de mudança (rotação máxima e rotação mínima) diferentes e
independentes do primeiro bloco de dados de gamas de velocidade. Para isso observe as
instruções do fabricante da máquina.
Literatura:
Manual de funções básicas; Fusos (S1), Capítulo: "Adaptações de gamas de velocidade
configuráveis"
Exemplos
Exemplo 1: Emissão da rotação de furação programada na atual gama de velocidade
Indicação
Se, com uma rotação de fuso de 800 rpm deve ser selecionada a gama de velocidade 2,
então os eixos de mudança para rotação máxima e rotação mínima deverão estar
projetados de acordo nos respectivos dados de máquina do segundo bloco de dados de
gamas de velocidade (veja os exemplos mostrados a seguir).
Fundamentos
284 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Comandos de movimento
9.11 Rosqueamento com macho sem mandril de compensação (G331, G332)
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 285
Comandos de movimento
9.11 Rosqueamento com macho sem mandril de compensação (G331, G332)
A interpolação de rosca para o fuso inicia na atual posição, que depende do segmento de
programa de peça executado anteriormente, p. ex. quando uma mudança de gamas de
velocidade foi executada. Por isso que, eventualmente, um retrabalho da rosca não será
possível.
Indicação
Deve-se prestar atenção para que em uma usinagem com vários fusos o fuso de furação
também seja o fuso mestre. Através da programação do SETMS(<número de fuso>) é
possível passar o fuso de furação para fuso mestre.
Fundamentos
286 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Comandos de movimento
9.12 Rosqueamento com macho com mandril de compensação (G63)
Função
Com o G63 podem ser furadas roscas com o uso de mandril de compensação. São
programados:
● Profundidade de furação em coordenadas cartesianas
● Rotação do fuso e sentido do fuso
● Avanço
As diferenças de percurso são compensadas através do mandril de compensação.
Movimento de retrocesso
Também se programa com G63, mas em sentido de giro invertido do fuso.
Sintaxe
G63 X… Y… Z…
Significado
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 287
Comandos de movimento
9.12 Rosqueamento com macho com mandril de compensação (G63)
Indicação
G63 é ativado por blocos.
Após um bloco com G63 programado torna-se novamente ativo o último comando de
interpolação G0, G1, G2… programado.
Velocidade de avanço
Indicação
O avanço programado deve estar de acordo com a relação rotação e passo de rosca do
macho.
Regra prática:
Avanço F em mm/min = Rotação do fuso S em rpm x Passo da rosca em mm/rot.
Tanto a chave de correção de avanços e a chave de correção da rotação do fuso são
ajustadas em 100% com o G63.
Exemplos
Exemplo 1:
Exemplo 2:
Neste exemplo deve ser furada uma rosca M5. O passo de uma rosca M5 é de 0,8
(conforme tabela).
Com a rotação selecionada de 200 rpm o avanço F será de 160 mm/min.
Fundamentos
288 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Comandos de movimento
9.13 Retrocesso rápido para rosqueamento (LFON, LFOF, DILF, ALF, LFTXT, LFWP, LFPOS, POLF,
POLFMASK, POLFMLIN)
Função
A função "Retrocesso rápido para rosqueamento (G33)" permite uma interrupção sem falhas
do rosqueamento no(a):
● NC-STOP/NC-RESET
● Ativação de uma entrada rápida (veja o capítulo "Retração rápida do contorno" no
Manual de programação Avançada)
O movimento de retrocesso até uma posição determinada é programável através do(a):
● Indicação da distância do curso e do sentido de retrocesso
ou
● Indicação de uma posição de retrocesso absoluta
O retrocesso rápido não é aplicável no rosqueamento com macho (G331/G332).
Sintaxe
Retrocesso rápido para rosqueamento com rosca sob indicação da distância do curso e do
sentido de retrocesso:
G33 ... LFON DILF=<valor> LFTXT/LFWP ALF=<valor>
Retrocesso rápido para rosqueamento sob indicação de uma posição de retrocesso
absoluta:
POLF[<nome de eixo geométrico>/<nome de eixo de máquina>]=<valor>
LFPOS
POLFMASK/POLFMLIN(<nome de eixo1>,<nome de eixo2>,...)
G33 ... LFON
Bloqueio do retrocesso rápido para rosqueamento:
LFOF
Significado
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 289
Comandos de movimento
9.13 Retrocesso rápido para rosqueamento (LFON, LFOF, DILF, ALF, LFTXT, LFWP, LFPOS, POLF,
POLFMASK, POLFMLIN)
Fundamentos
290 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Comandos de movimento
9.13 Retrocesso rápido para rosqueamento (LFON, LFOF, DILF, ALF, LFTXT, LFWP, LFPOS, POLF,
POLFMASK, POLFMLIN)
Indicação
O LFON e o LFOF sempre podem ser programados, entretanto, a avaliação é realizada
somente durante o rosqueamento (G33).
Indicação
POLF com POLFMASK/POLFMLIN não estão restritos à aplicação no rosqueamento.
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 291
Comandos de movimento
9.13 Retrocesso rápido para rosqueamento (LFON, LFOF, DILF, ALF, LFTXT, LFWP, LFPOS, POLF,
POLFMASK, POLFMLIN)
Exemplos
Exemplo 1: Habilitação do retrocesso rápido para rosqueamento
Fundamentos
292 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Comandos de movimento
9.13 Retrocesso rápido para rosqueamento (LFON, LFOF, DILF, ALF, LFTXT, LFWP, LFPOS, POLF,
POLFMASK, POLFMLIN)
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 293
Comandos de movimento
9.14 Chanfro, arredondamento (CHF, CHR, RND, RNDM, FRC, FRCM)
Função
Os cantos do contorno dentro do plano de trabalho ativo podem ser executados como
arredondamento ou chanfro.
Para otimizar a qualidade superficial, pode ser programado um avanço próprio para o chan-
framento/arredondamento. Se não for programado nenhum avanço, atuará o avanço de
percurso F normal.
Com a função "Arredondamento modal" é possível arredondar vários cantos do contorno da
mesma forma.
Sintaxe
Chanframento de cantos do contorno:
G... X... Z... CHR/CHF=<valor> FRC/FRCM=<valor>
G... X... Z...
Arredondamento do canto do contorno:
G... X... Z... RND=<valor> FRC=<valor>
G... X... Z...
Arredondamento modal:
Indicação
A tecnologia (avanço, tipo de avanço, comandos M ...) para o chanframento/arredonda-
mento derivará do bloco anterior ou do bloco posterior, dependendo do ajuste do Bit 0 no
dado de máquina MD20201 $MC_CHFRND_MODE_MASK (comportamento de chanfro/
arredondamento). O ajuste recomendado é a derivação a partir do bloco anterior (Bit 0 = 1).
Fundamentos
294 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Comandos de movimento
9.14 Chanfro, arredondamento (CHF, CHR, RND, RNDM, FRC, FRCM)
Significado
Indicação
Chanfro/Arredondamento
Se os valores programados para chanfro (CHF/CHR) ou arredondamento (RND/RNDM)
forem muito grandes para os elementos de contorno envolvidos, o chanfro ou o arredonda-
mento será reduzido para um valor correspondente.
O chanfro ou arredondamento não serão inseridos se:
• não houver nenhum contorno linear ou circular no plano.
• um movimento está sendo executado fora do plano.
• for feita uma mudança do plano.
• quando for excedido um número de blocos (definido em dado de máquina) sem infor-
mações de deslocamento (p. ex. apenas emissões de comando).
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 295
Comandos de movimento
9.14 Chanfro, arredondamento (CHF, CHR, RND, RNDM, FRC, FRCM)
Indicação
FRC/FRCM
O FRC/FRCM não atua quando um chanfro é percorrido com G0; é possível realizar a
programação do valor F correspondente sem mensagem de erro.
O FRC somente está ativo se no bloco estiver programado um chanfro/arredondamento ou
se o RNDM foi ativado.
O FRC sobrescreve o valor F ou FRCM contido no atual bloco.
O avanço programado para FRC deve ser maior que zero.
O FRCM=0 ativa para o chanframento/arredondamento o avanço programado em F.
Se o FRCM for programado, numa mudança de G94 ↔ G95 deve ser novamente progra-
mado o valor FRCM equivalente ao F. Se apenas o F for reprogramado e, se antes da
mudança o tipo de avanço FRCM > 0, então será gerada uma mensagem de erro.
Exemplos
Exemplo 1: Chanframento entre duas retas
; %LVVHWUL]
=
SH[*
Fundamentos
296 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Comandos de movimento
9.14 Chanfro, arredondamento (CHF, CHR, RND, RNDM, FRC, FRCM)
Código de programa
...
N30 G1 Z… CHR=2 FRC=100
N40 G1 X…
...
Código de programa
...
N30 G1 Z… CHF=2(cosα*2) FRC=100
N40 G1 X…
...
=
SH[*
Código de programa
...
N30 G1 Z… RND=2 FRC=50
N40 G1 X…
...
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 297
Comandos de movimento
9.14 Chanfro, arredondamento (CHF, CHR, RND, RNDM, FRC, FRCM)
*
51'
=
SH[*
Código de programa
...
N30 G1 Z… RND=2 FRC=50
N40 G3 X… Z… I… K…
...
Fundamentos
298 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Comandos de movimento
9.14 Chanfro, arredondamento (CHF, CHR, RND, RNDM, FRC, FRCM)
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 299
Comandos de movimento
9.14 Chanfro, arredondamento (CHF, CHR, RND, RNDM, FRC, FRCM)
Fundamentos
300 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Correções do raio da ferramenta 10
10.1 Correção do raio da ferramenta (G40, G41, G42, OFFN)
Função
Com a compensação do raio da ferramenta ativada (WRK), o comando calcula automatica-
mente os percursos de ferramenta eqüidistantes para as diferentes ferramentas.
(TXLGLVWDQWH
(TXLGLVWDQWH
Sintaxe
Significado
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 301
Correções do raio da ferramenta
10.1 Correção do raio da ferramenta (G40, G41, G42, OFFN)
Indicação
No bloco com G40/G41/G42 deve estar ativo o G0 ou o G1 e pelo menos indicado um eixo
do plano de trabalho selecionado.
Se na ativação for indicado apenas um eixo, a última posição do segundo eixo será
complementada automaticamente e o deslocamento será executado nos dois eixos.
Os dois eixos devem estar ativos no canal como eixos geométricos. Isso pode ser garantido
através da programação com GEOAX.
Exemplos
Exemplo 1: Fresamento
<
&RUUH©¥RHP;
&RUUH©¥RHP<
1
1
;
N30 Y100
Fundamentos
302 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Correções do raio da ferramenta
10.1 Correção do raio da ferramenta (G40, G41, G42, OFFN)
<
<
; =
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 303
Correções do raio da ferramenta
10.1 Correção do raio da ferramenta (G40, G41, G42, OFFN)
Exemplo 3: Torneamento
20
Ø 100
Ø 20
20 1 =
Fundamentos
304 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Correções do raio da ferramenta
10.1 Correção do raio da ferramenta (G40, G41, G42, OFFN)
Exemplo 4: Torneamento
r
;
5
5
5
5 5
=
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 305
Correções do raio da ferramenta
10.1 Correção do raio da ferramenta (G40, G41, G42, OFFN)
Outras informações
Para o cálculo das trajetórias de ferramenta o comando precisa das seguintes informações:
● Número de ferramenta (T...), número de corte (D...)
● Sentido de usinagem (G41/G42)
● Plano de trabalho (G17/G18/G19)
G41
G42 G41
G42
G41
Fundamentos
306 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Correções do raio da ferramenta
10.1 Correção do raio da ferramenta (G40, G41, G42, OFFN)
Indicação
Um valor de compensação negativo equivale a uma mudança do lado de correção
(G41 ↔ G42).
5DLR
;
=
5D
LR
LR
5D
&R
QWR PS
ULPH ULPH
PS < QWR
&R
Exemplo: Fresa
Indicação
Em máquinas de 2 eixos a compensação do raio da ferramenta é possível apenas em
planos "reais", normalmente em G18.
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 307
Correções do raio da ferramenta
10.1 Correção do raio da ferramenta (G40, G41, G42, OFFN)
<
&RPSULPHQWR
&RPSULPHQWR ;
5DLR
&RPSULPHQWR
R
DL
5
&R
PS
ULP
HQ
WR
=
Com NORM e KONT pode ser definida a trajetória da ferramenta na ativação e desativação do
modo de correção (veja "Aproximar e afastar do contorno (NORM, KONT, KONTC, KONTT)
(Página 312)").
Fundamentos
308 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Correções do raio da ferramenta
10.1 Correção do raio da ferramenta (G40, G41, G42, OFFN)
Ponto de intersecção
A seleção do ponto de intersecção é realizada através do dado de ajuste:
SD42496 $SC_CUTCOM_CLSD_CONT (Comportamento da compensação do raio de
ferramenta em contornos fechados)
Valor Significado
FALSE Se em um contorno (quase) fechado, composto por dois blocos circulares sucessivos
ou um bloco circular e um bloco linear, resultarem dois pontos de intersecção no lado
interno durante a correção, então será selecionado o procedimento padrão do ponto
de intersecção que estiver mais próximo do primeiro contorno da peça.
Um contorno será tratado como (quase) fechado se a distância entre o ponto de
partida do primeiro bloco e o ponto final do segundo bloco for menor que 10 % do
raio de correção ativo, mas não maior que 1000 incrementos do percurso
(corresponde a 1 mm com 3 casas decimais).
TRUE Na mesma situação descrita acima, será selecionado o ponto de intersecção que
estiver mais próximo do primeiro contorno da peça no início do bloco.
G41
G42
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 309
Correções do raio da ferramenta
10.1 Correção do raio da ferramenta (G40, G41, G42, OFFN)
CUIDADO
A alteração do raio e o movimento de compensação se estende por todo o bloco e apenas
alcança a nova distância eqüidistante no ponto final programado.
%ORFR1&FRPFRUUH©¥RGHUDLRDOWHUDGD
3HUFXUVR
URJUDPDGD
7UDMHWµULDS
Fundamentos
310 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Correções do raio da ferramenta
10.1 Correção do raio da ferramenta (G40, G41, G42, OFFN)
CUIDADO
Os valores alterados apenas tornam-se ativos após uma nova programação do T ou D.
A alteração somente é aplicada no próximo bloco.
Modo de correção
O modo de correção apenas pode ser interrompido por um determinado número de blocos
ou comandos M sucessivos, que não contém nenhum comando de deslocamento ou
indicação de percurso no plano de correção.
Indicação
O número de blocos ou comandos M sucessivos é ajustado através de um dado de máquina
(veja as informações do fabricante da máquina!).
Indicação
Um bloco com percurso zero também é considerado como interrupção!
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 311
Correções do raio da ferramenta
10.2 Aproximar e afastar do contorno (NORM, KONT, KONTC, KONTT)
Função
Com os comandos NORM, KONT, KONTC ou KONTT, e com a compensação do raio de
ferramenta (G41/G42) ativada, o curso de aproximação e de afastamento da ferramenta
pode ser adaptado ao trajeto do contorno desejado ou à forma da peça bruta.
Com KONTC ou KONTT são preservadas as condições de continuidade em todos os três
eixos. Dessa forma é possível programar simultaneamente um componente de trajetória
perpendicular ao plano de correção
Pré-requisito
Os comandos KONTC e KONTT estão disponíveis se o opcional "Interpolação de polinômios"
estiver habilitado no comando.
Sintaxe
Significado
Indicação
Como blocos originais de aproximação/afastamento para KONTC e KONTT são permitidos
apenas blocos G1. Estes são substituídos pelo comando por polinômios para a respectiva
trajetória de aproximação / afastamento.
Fundamentos
312 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Correções do raio da ferramenta
10.2 Aproximar e afastar do contorno (NORM, KONT, KONTC, KONTT)
Condições gerais
KONTT e KONTC não estão disponíveis nas variantes 3D da correção do raio da ferramenta
(CUT3DC, CUT3DCC, CUT3DF). Se ainda assim forem programados, o comando executará,
internamente e sem mensagem de erro, uma comutação para NORM.
Exemplo
KONTC
A aproximação do círculo inteiro é iniciada pelo centro do círculo. Neste caso, no ponto final
do bloco de aproximação, o sentido e o raio de curvatura serão idênticos aos valores do
círculo seguinte. Nos dois blocos, de aproximação e de afastamento, é executada simulta-
neamente a penetração no sentido Z. A seguinte figura mostra a projeção vertical da
trajetória da ferramenta.
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 313
Correções do raio da ferramenta
10.2 Aproximar e afastar do contorno (NORM, KONT, KONTC, KONTT)
Outras informações
7DQJHQWH
*
*
&XUVRGH &XUVRGH
IHUUDPHQWD IHUUDPHQWD
FRUULJLGR FRUULJLGR
Fundamentos
314 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Correções do raio da ferramenta
10.2 Aproximar e afastar do contorno (NORM, KONT, KONTC, KONTT)
2. Afastamento:
A ferramenta está em posição perpendicular ao último ponto final de trajetória corrigido,
e deste desloca-se (independentemente do ângulo de aproximação especificado através
do movimento de deslocamento programado) diretamente em linha reta até a próxima
posição não corrigida, p. ex. até o ponto de troca de ferramentas.
5
DL
R
7DQJHQWH
*
*
CUIDADO
Os ângulos de aproximação/afastamento alterados precisam ser considerados na
programação para que seja evitada uma eventual colisão.
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 315
Correções do raio da ferramenta
10.2 Aproximar e afastar do contorno (NORM, KONT, KONTC, KONTT)
$SµVFRQWRUQR
7DQJHQWHGH
SHUFXUVR
$QWHVGRFRQWRUQR
3RQWRLQLFLDO
* *
* *
Fundamentos
316 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Correções do raio da ferramenta
10.2 Aproximar e afastar do contorno (NORM, KONT, KONTC, KONTT)
3RQWRGH
DSUR[LPD©¥R
3RQWRLQLFLDO
7UDMHWµULDGH
DSUR[LPD©¥R
5DLRGD
IHUUDPHQWD
Se traça uma linha reta do ponto de aproximação não corrigido, que seja tangente a
um raio de círculo = raio de ferramenta. O centro do círculo encontra-se no ponto
inicial.
– Afastamento:
Para o afastamento aplica-se, mas em ordem inversa, o mesmo para a aproximação.
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 317
Correções do raio da ferramenta
10.2 Aproximar e afastar do contorno (NORM, KONT, KONTC, KONTT)
Fundamentos
318 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Correções do raio da ferramenta
10.3 Correção nos cantos externos (G450, G451, DISC)
Função
Com o comando G450 ou G451 é definido o decurso da trajetória de ferramenta corrigida
durante o percurso dos cantos externos com a correção do raio de ferramenta ativada
(G41/G42):
* *
Indicação
Com o G450/G451 também são definidos a trajetória de aproximação com o KONT ativo e o
ponto de aproximação atrás do contorno (veja "Aproximar e afastar do contorno (NORM,
KONT, KONTC, KONTT) (Página 312)").
Com o comando DISC os círculos de transição com o G450 podem distorcer e com isso
apresentar cantos vivos no contorno.
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 319
Correções do raio da ferramenta
10.3 Correção nos cantos externos (G450, G451, DISC)
Sintaxe
G450 [DISC=<valor>]
G451
Significado
Indicação
O DISC somente atua com a chamada do G450, mas também pode ser programado em um
bloco anterior sem G450. Ambos comandos estão ativos de forma modal.
Exemplo
; =
Fundamentos
320 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Correções do raio da ferramenta
10.3 Correção nos cantos externos (G450, G451, DISC)
Outras informações
G450/G451
No ponto intermediário P* o comando executa instruções como movimentos de penetração
ou funções de ativação. Estas instruções são programadas em blocos que estão entre os
dois blocos que formam o canto.
Do ponto de vista do processamento de dados, o círculo de transição com G450 pertence
ao comando de deslocamento seguinte.
DISC
Na indicação de valores DISC maiores que 0 os círculos intermediários são apresentados
com deformação, transformando-se em elipses de transição, parábolas ou hipérboles:
',6&
',6&
Mediante dados de máquina pode ser definido um valor limite superior, normalmente
DISC=50.
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 321
Correções do raio da ferramenta
10.3 Correção nos cantos externos (G450, G451, DISC)
Comportamento de deslocamento
Com o G450 ativado, a ferramenta se afasta do contorno no caso de ângulos de contorno
agudos e altos valores DISC nos cantos. Em ângulos de contorno a partir de 120° o
contorno será percorrido de forma uniforme:
65
',6& ',6&
QJXORGHFRQWRUQR
JUDXV
55DLRGDIHUUDPHQWD6VREUHHOHYD©¥RSHUFRUULGD
656REUHHOHYD©¥RQRUPDOL]DGD
UHODWLYRDRUDLRGDIHUUDPHQWD
Com o G451 ativado, nos ângulos de contorno agudos podem ser produzidos cursos vazios
desnecessários da ferramenta resultantes dos movimentos de retração. Em tais casos se
pode definir através de dados de máquina a mudança automática para círculo de transição.
Fundamentos
322 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Correções do raio da ferramenta
10.4 Aproximação e afastamento suaves
10.4.1 Aproximação e afastamento (G140 até G143, G147, G148, G247, G248, G347,
G348, G340, G341, DISR, DISCL, FAD, PM, PR)
Função
A função de aproximação e afastamento suave (WAB) serve para aproximar
tangencialmente o ponto de partida de um contorno independentemente da posição do
ponto de saída.
*
*
&RQWRUQRSURJU
',65
*
Sintaxe
G140
G141 ... G143
G147, G148
G247, G248
G347, G348
G340, G341
DISR=..., DISCL=..., FAD=...
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 323
Correções do raio da ferramenta
10.4 Aproximação e afastamento suaves
Significado
Fundamentos
324 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Correções do raio da ferramenta
10.4 Aproximação e afastamento suaves
Exemplo
7UDMHWµULDGRFHQWURGDIHUUDPHQWD
\
)HUUDPHQWD
3DI
3DS [
3DI
3DS 3DI
&RQWRUQR
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 325
Correções do raio da ferramenta
10.4 Aproximação e afastamento suaves
Outras informações
Fundamentos
326 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Correções do raio da ferramenta
10.4 Aproximação e afastamento suaves
3
)HUUD 3 QDDSUR[DIDVWDPHQWRFRP
PHQWD XPDUHWD *
7UDMHWµULDGRFHQWURGDIHUUDPHQWD
3 &RQWRUQR
',65
3
3 QDDSUR[DIDVWDPHQWRFRP
TXDGUDQWH *
',65 7UDMHWµULDGRFHQWURGDIHUUDPHQWD
)HUUDPHQWD
3 &RQWRUQR
3
3 QDDSUR[DIDVWDPHQWRFRP
VHPLF¯UFXOR *
',65
7UDMHWµULDGRFHQWURGDIHUUDPHQWD
)HUUDPHQWD
3 &RQWRUQR
0RYLPHQWRVGHDSUR[LPD©¥RHDIDVWDPHQWR
UHSUHVHQWDGRFRPRSRQWRLQWHUPHGL£ULR3
FRPDWLYD©¥RVLPXW¤QHDGDFRUUH©¥RGRUDLR
GDIHUUDPHQWD
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 327
Correções do raio da ferramenta
10.4 Aproximação e afastamento suaves
0RYLPHQWRGH
SHQHWUD©¥R
3 3 3 3
5HWDF¯UFXOR 5HWD
RXKHOLFRLGDO RXF¯UFXOR
33 3
',6&/ 3 ',6&/ 3 3
Nos casos em que é incluída posição do plano ativo G17 até G19 (plano do círculo, eixo da
hélice, movimento de penetração vertical ao plano ativo), será considerado um eventual
FRAME ativo girado.
Fundamentos
328 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Correções do raio da ferramenta
10.4 Aproximação e afastamento suaves
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 329
Correções do raio da ferramenta
10.4 Aproximação e afastamento suaves
2.
8VLQDJHPDW«QHVWH
SRQWRFRP*GHSRLV
FRP*)
<
= =
=
;
3 &RQWRUQR
',65
Fundamentos
330 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Correções do raio da ferramenta
10.4 Aproximação e afastamento suaves
● Programação no afastamento
– No bloco WAB sem eixo geométrico programado, o contorno termina em P2.
A posição nos eixos, que formam o plano de usinagem, resulta do contorno de
afastamento. O componente de eixo perpendicular é definido com DISCL. Se
DISCL=0, o movimento será executado totalmente no plano.
– Se no bloco WAB apenas o eixo perpendicular ao plano de usinagem estiver
programado, o contorno termina em P1. A posição dos demais eixos é obtida da
forma anteriormente descrita. Se o bloco WAB (aproximação e afastamento suave)
for ao mesmo tempo o bloco de desativação do WRK (compensação do raio da
ferramenta), então será inserido um curso adicional do P1 ao P0 de modo que não
seja produzido nenhum movimento na desativação da compensação do raio da
ferramenta no fim do contorno.
– Se foi programado apenas um eixo do plano de usinagem, o 2º eixo faltante é
complementado de forma modal a partir de sua última posição no bloco anterior.
– No bloco WAB sem eixo geométrico programado, o contorno termina em P2.
A posição nos eixos, que formam o plano de usinagem, resulta do contorno de
afastamento. O componente de eixo perpendicular é definido com DISCL. Se
DISCL=0, o movimento será executado totalmente no plano.
– Se no bloco WAB apenas o eixo perpendicular ao plano de usinagem estiver
programado, o contorno termina em P1. A posição dos demais eixos é obtida da
forma anteriormente descrita. Se o bloco WAB (aproximação e afastamento suave)
for ao mesmo tempo o bloco de desativação do WRK (compensação do raio da
ferramenta), então será inserido um curso adicional do P1 ao P0 de modo que não
seja produzido nenhum movimento na desativação da compensação do raio da
ferramenta no fim do contorno.
– Se foi programado apenas um eixo do plano de usinagem, o 2º eixo faltante é
complementado de forma modal a partir de sua última posição no bloco anterior.
%ORFRVHJXLQWH
VHPFRUUH©¥R
3
7UDMHWµULDGRFHQWURGDIHUUDPHQWD 3
)HUUDPHQWD
3 %ORFR:$%
**
&RQWRUQR EORFRDQWHULRU
$IDVWDPHQWRFRP:$%FRPVLPXOW¤QHD
GHVDWLYD©¥RGR:5.
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 331
Correções do raio da ferramenta
10.4 Aproximação e afastamento suaves
Fundamentos
332 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Correções do raio da ferramenta
10.4 Aproximação e afastamento suaves
<
;
= *
3 3 *
3 )
3
3 ) ) ;
3 3 33 3
6HPYHORF
SURJUDPDGD
$SHQDV)
SURJUDP
$SHQDV)$'
SURJUDP
)H)$'
SURJUDPDGRV
$YDQ©RU£SLGRVH*HVWLYHUDWLYRFDVR
FRQWU£ULRFRPDDQWLJDRXQRYDSDODYUD)
9HORFLGDGHGREORFRDQWHULRU
DQWLJDSDODYUD)
&RP)$'SURJUDPYHORFLGDGHGH
SHQHWUD©¥R
&RP)SURJUDPQRYDHPRGDODWLYD
YHORFLGDGH
9HORFLGDGHVQRVEORFRVSDUFLDLV:$%QDDSUR[LPD©¥R
FRP*
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 333
Correções do raio da ferramenta
10.4 Aproximação e afastamento suaves
3 3 3 3 3
6HPYHORF
SURJUDPDGD
$SHQDV)
SURJUDP
$SHQDV)$'
SURJUDP
)H)$'
SURJUDPDGRV
$YDQ©RU£SLGRVH*HVWLYHUDWLYRFDVR
FRQWU£ULRFRPDDQWLJDRXQRYDSDODYUD)
9HORFLGDGHGREORFRDQWHULRU
DQWLJDSDODYUD)
&RP)$'SURJUDPYHORFLGDGHGH
SHQHWUD©¥R
&RP)SURJUDPQRYDHPRGDODWLYD
YHORFLGDGH
9HORFLGDGHVQRVEORFRVSDUFLDLV:$%QDDSUR[LPD©¥R
FRP*
3 3 3 3 3
6HPYHORF
SURJUDPDGD
$SHQDV)
SURJUDP
$SHQDV)$'
SURJUDP
)H)$'
SURJUDPDGRV
([HFXWDFRPDYDQ©RU£SLGRVH*HVWLYHU
DWLYRFDVRFRQWU£ULRFRPDDQWLJDRXQRYD
SDODYUD)
9HORFLGDGHGREORFRDQWHULRU
DQWLJDSDODYUD)
&RP)$'SURJUDP9HORFLGDGHGHUHWURFHVVR
&RP)SURJUDPQRYDHPRGDODWLYD
YHORFLGDGH
9HORFLGDGHVQRVEORFRVSDUFLDLV:$%QRDIDVWDPHQWR
Fundamentos
334 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Correções do raio da ferramenta
10.4 Aproximação e afastamento suaves
Função
Em alguns casos geométricos especiais, ao ser ativada ou desativada a correção do raio da
ferramenta é necessário utilizar estratégias especiais e ampliadas de aproximação e de
afastamento frente à realização anterior com monitoração de colisões ativada. Assim, por
exemplo, uma monitoração de colisões pode ter o efeito para que um segmento no contorno
não seja usinado totalmente; veja a figura a seguir:
1 <
5DLRGDIHUUDPHQWD
7UDMHWµULDGRFHQWUR ;
FRPFRUUH©¥RGRUDLR
GDIHUUDPHQWD
3URJUDPDGR
1 1 FRQWRUQR
Sintaxe
G460
G461
G462
Significado
G460: Como realizado até então (ativação da monitoração de colisões para bloco de
aproximação e de afastamento)
G461: Inserção de um círculo no bloco de compensação do raio da ferramenta (WRK),
quando nenhum ponto de intersecção for possível, cujo centro se encontra no
ponto final do bloco não corrigido, e cujo raio é igual ao raio da ferramenta.
Até o ponto de intersecção é usinado com círculo auxiliar ao redor do ponto final
do contorno (ou seja, até o fim do contorno).
G462: Inserção de uma reta no bloco de correção do raio da ferramenta, quando
nenhum ponto de intersecção for possível; o bloco é prolongado por uma
tangente no ponto final (ajuste padrão).
A usinagem é executada até o prolongamento do último elemento de contorno
(ou seja, até pouco antes do fim do contorno).
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 335
Correções do raio da ferramenta
10.4 Aproximação e afastamento suaves
Indicação
O comportamento de aproximação é simétrico ao comportamento de afastamento.
O comportamento de aproximação ou de afastamento é definido pelo estado do comando G
no bloco de aproximação ou de afastamento. Por isso que o comportamento de
aproximação pode ser ajustado independentemente do comportamento de afastamento.
Exemplos
Exemplo 1: Comportamento de afastamento com G460
A seguir sempre será representada apenas a situação com desativação da compensação
do raio da ferramenta. O comportamento para a aproximação é totalmente análogo.
Fundamentos
336 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Correções do raio da ferramenta
10.4 Aproximação e afastamento suaves
Outras informações
G461
Quando não é possível encontrar nenhum ponto de intersecção entre o bloco de compen-
sação do raio de ferramenta (WRK) e o bloco anterior, a curva de offset deste bloco é
prolongada com um círculo, cujo centro se encontra no ponto final do bloco não corrigido,
e cujo raio é igual ao raio da ferramenta.
O comando tenta buscar o ponto intersecção entre este círculo e o círculo do bloco anterior.
1 <
&XUYDDX[LOLDU
7UDMHWµULDGRFHQWUR ;
FRPFRUUH©¥RGRUDLR
GDIHUUDPHQWD
3URJUDPDGR
FRQWRUQR
1 1
Indicação
Se não for encontrado nenhum ponto de intersecção, será emitido o alarme 10751 (perigo
de colisão).
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 337
Correções do raio da ferramenta
10.4 Aproximação e afastamento suaves
G462
Se não for possível encontrar nenhum ponto de intersecção do último bloco de compen-
sação do raio de ferramenta (WRK) com um bloco anterior, ao ser realizado o afastamento
com G462 (ajuste básico) será inserida uma reta no ponto final do último bloco com
compensação do raio da ferramenta (o bloco é prolongado através de sua tangente no
ponto final).
A localização do ponto de intersecção transcorre de forma idêntica ao G461.
1 <
&XUYDDX[LOLDU
7UDMHWµULDGRFHQWUR ;
FRPFRUUH©¥RGRUDLR
GDIHUUDPHQWD
3URJUDPDGR
&RQWRUQR
1 1
Fundamentos
338 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Correções do raio da ferramenta
10.4 Aproximação e afastamento suaves
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 339
Correções do raio da ferramenta
10.5 Monitoração de colisões (CDON, CDOF, CDOF2)
Função
Quando a compensação do raio da ferramenta estiver ativa, a monitoração de colisão
controla as trajetórias da ferramenta através da análise (cálculos) antecipada da geometria
do contorno. Dessa forma as possíveis colisões são detectadas em tempo hábil para que o
comando possa evitá-las ativamente.
Sintaxe
CDON
CDOF
CDOF2
Significado
Fundamentos
340 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Correções do raio da ferramenta
10.5 Monitoração de colisões (CDON, CDOF, CDOF2)
Indicação
O número de blocos NC que são controlados na monitoração de colisão pode ser ajustado
através de dado de máquina.
Exemplo
Fresamento na trajetória do centro com ferramenta normalizada
O programa NC descreve a trajetória do centro de uma ferramenta normalizada. O contorno
para uma ferramenta utilizada atualmente produz uma dimensão menor que é representada
na seguinte figura de uma forma bem maior do que a real, apenas para melhor representar
as condições geométricas. Além disso, partimos do princípio de que o comando abrange
apenas três blocos.
&RQWRUQRSDUFLDO
1 3
QRUPDOL]DGD
3RQWR2IIVHWQR 7UDMHWµULDQRPLQDO
'LPHQV¥R
PHQV¥R
0RYLPHQWR
GR1 GHHQVD©¥R
3
1 1 1 7UDMHWµULDRULJLQDO
SURJUDPDGD IHUUDPHQWD
QRUPDOL]DGD
3RQWR2IIVHWQRSRQWRILQDOGR1
Visto que existe apenas um ponto de intersecção entre as curvas de offset nos dois blocos
N10 e N40, devem ser omitidos os blocos N20 e N30. No exemplo, o comando ainda não
conhece o bloco N40, se o N10 deve ser executado totalmente. Com isso pode-se omitir
apenas um único bloco.
Com CDOF2 ativo, o movimento de compensação representado na figura é executado e não
será parado. Nesta situação um CDOF ou CDON produziria um alarme.
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 341
Correções do raio da ferramenta
10.5 Monitoração de colisões (CDON, CDOF, CDOF2)
Outras informações
Teste do programa
Para evitar paradas de programa, sempre deve ser empregada a ferramenta de maior raio
das ferramentas desta série durante o teste de programa.
&XUVRGH
IHUUDPHQWD
&RQWRUQRSURJUDPDGR
Visto que o raio de ferramenta selecionado para produção deste contorno interno é muito
grande, o "gargalo de garrafa" será contornado.
É emitido um alarme.
Fundamentos
342 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Correções do raio da ferramenta
10.5 Monitoração de colisões (CDON, CDOF, CDOF2)
&XUVRGHIHUUDPHQWD
&RQWRUQRSURJUDPDGR
&XUVRGH
IHUUDPHQWD
3URJUDPDGR
FRQWRUQR
Nestes casos os contornos somente são usinados até o ponto em que for possível sem
violar o contorno.
Literatura
Manual de funções básicas; Correção de ferramenta (W1); capítulo: "Monitoração de colisão
e detecção de gargalos de garrafa"
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 343
Correções do raio da ferramenta
10.6 Correção de ferramenta 2D (CUT2D, CUT2DF)
Função
Através da indicação dos comandos CUT2D ou CUT2DF definimos como a correção do raio
da ferramenta deverá agir e ser calculada nas operações de usinagem em planos
inclinados.
Correção do comprimento da ferramenta
A correção do comprimento da ferramenta geralmente é calculada no plano de trabalho não
girado e fixo no espaço.
Correção do raio da ferramenta 2D com ferramentas de contornos
A correção do raio da ferramenta para ferramentas de contornos serve para seleção auto-
mática de cortes para ferramentas que não são simétricas na rotação com as quais se pode
usinar peça a peça segmentos de contorno individuais.
Sintaxe
CUT2D
CUT2DF
A correção do raio da ferramenta 2D para ferramentas de contornos é ativada quando se
programa com CUT2D ou CUT2DF um dois sentidos de usinagem G41 ou G42.
Indicação
Quando a correção do raio da ferramenta não está ativa, uma ferramenta de contorno se
comporta como uma ferramenta normal, que apenas consiste do primeiro corte.
Significado
Fundamentos
344 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Correções do raio da ferramenta
10.6 Correção de ferramenta 2D (CUT2D, CUT2DF)
Outras informações
= =
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 345
Correções do raio da ferramenta
10.6 Correção de ferramenta 2D (CUT2D, CUT2DF)
= =
Se for programado um Frame que contém uma rotação, com o CUT2DF o plano de
correção será girado junto. A correção do raio da ferramenta é calculado no plano de
usinagem girado.
Indicação
A correção do comprimento da ferramenta continua atuando relativa ao plano de trabalho
não girado.
Literatura
Manual de funções básicas; Compensação de ferramenta (W1)
Fundamentos
346 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Correções do raio da ferramenta
10.7 Manter correção do raio da ferramenta constante (CUTCONON, CUTCONOF)
Função
A função "Manter a correção do raio da ferramenta constante" serve para que a correção do
raio da ferramenta seja suprimida por um determinado número de blocos, sendo que a
diferença formada através da correção do raio da ferramenta nos blocos entre a trajetória
programada e a trajetória real percorrida do centro da ferramenta é mantida como desloca-
mento. Ela pode ser empregada de forma vantajosa, por exemplo, se no fresamento de
linhas forem necessários vários blocos de deslocamento nos pontos de inversão, mas estes
não forem desejados nos contornos (estratégias de desvio) produzidos pela compensação
do raio da ferramenta. Ela pode ser aplicada independentemente do tipo de correção do raio
da ferramenta (21/2D, fresamento de topo 3D, fresamento periférico 3D).
Sintaxe
CUTCONON
CUTCONOF
Significado
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 347
Correções do raio da ferramenta
10.7 Manter correção do raio da ferramenta constante (CUTCONON, CUTCONOF)
Exemplo
<
&RQWRUQRVHP:5.
1
1
1
&RQWRUQRFRP:5. 1
1
1
1 1 ;
Fundamentos
348 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Correções do raio da ferramenta
10.7 Manter correção do raio da ferramenta constante (CUTCONON, CUTCONOF)
Outras informações
Em casos normais a correção do raio da ferramenta está ativa antes da ativação da
supressão da correção, e ela ainda permanece ativa quando a supressão da correção for
desativada novamente. No último bloco de deslocamento antes do CUTCONON é realizado
o movimento até o ponto de offset no ponto final do bloco. Todos blocos seguintes, onde a
supressão da correção estiver ativa, serão executados sem correção. Entretanto, eles são
movidos com o vetor do ponto final do último bloco de correção até seu ponto de offset.
O tipo de interpolação destes blocos (linear, circular, polinomial) pode ser qualquer um.
O bloco de desativação da supressão da correção, ou seja, o bloco que contém o
CUTCONOF, é corrigido normalmente. Ele começa no ponto de offset do ponto de partida.
Um bloco linear é inserido entre o ponto final do bloco anterior, ou melhor, entre o último
bloco de deslocamento programado com o CUTCONON ativo e este ponto.
Os blocos circulares, nos quais o plano do círculo é perpendicular ao plano de correção
(círculos verticais), são tratados como se neles estivesse programado o CUTCONON.
A ativação implícita da supressão da correção é automaticamente desfeita no primeiro bloco
de deslocamento que contém um movimento de deslocamento no plano de correção e não
for nenhum círculo do gênero. Para este propósito os círculos verticais somente podem
ocorrer no fresamento periférico.
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 349
Correções do raio da ferramenta
10.8 Ferramentas com posição definida de corte
Outras informações
A funcionalidade original foi alterada da seguinte forma:
● A mudança de G40 para G41/G42 e vice-versa não é mais tratada como troca de
ferramentas. Por isso que com o TRANSMIT não ocorre mais uma parada de pré-
processamento.
● Para o cálculo de pontos de intersecção com o bloco de aproximação ou de afastamento
é utilizada a reta entre os centros de corte no início do e no fim do bloco. A diferença
entre o ponto de referência do corte e o centro do corte é sobreposta neste movimento.
Por isso que as condições geométricas são idênticas em ferramentas com ou sem
posição definida de corte. As diferenças com o comportamento usual resultam apenas
em casos relativamente raros, onde o bloco de aproximação e de afastamento forma um
ponto de intersecção com um bloco de deslocamento não vizinho, veja a figura a seguir:
Fundamentos
350 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Correções do raio da ferramenta
10.8 Ferramentas com posição definida de corte
OWLPDSRVL©¥RGRFHQWURGRFRUWH
QRFRQWRUQR DSDUWLUGR6:
&HQWURGRFRUWH
%ORFRGHDIDVWDPHQWR
SURJUDPDGR
3RVL©¥RILQDOGD
IHUUDPHQWD
3RQWRGHUHIHU¬QFLDGRFRUWH
%ORFRVHP 7UDMHWµULDGRFHQWUR
LQWHUVHF©¥RFRP
REORFRDQWHULRU
OWLPDSRVL©¥RGRFHQWURGRFRUWH
3RQWRGHUHIHU¬QFLDGRFRUWH
● A troca de uma ferramenta com correção do raio de ferramenta ativa, onde é alterada a
distância entre o centro do corte e o ponto de referência do corte, está proibida em
blocos circulares e em blocos de deslocamento com polinômios racionais com um grau
de denominador > 4. Ao contrário de estados anteriores, para outros tipos de interpo-
lação também é permitida uma troca com a transformação (p. ex. TRANSMIT) ativa.
● Na correção do raio da ferramenta com orientação de ferramenta variável não será
possível realizar a transformação do ponto de referência até o centro do corte através de
um simples deslocamento de ponto zero. Por isso que as ferramentas com posição
definida de corte estão proibidas no fresamento periférico em 3D (alarme).
Indicação
Para o fresamento de topo este assunto não é relevante, visto que neste caso apenas é
permitido o uso de tipos de ferramentas sem posição definida de corte. (As ferramentas
que não podem ser descritas com um tipo de ferramenta existente são tratadas como
fresas de ponta esférica com o raio especificado. A indicação de uma posição de corte
será ignorada.)
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 351
Correções do raio da ferramenta
10.8 Ferramentas com posição definida de corte
Fundamentos
352 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Comportamento no percurso 11
11.1 Parada exata (G60, G9, G601, G602, G603)
Função
A parada exata é um modo de deslocamento onde, no fim de cada bloco de deslocamento,
todos os eixos de percurso envolvidos no movimento de deslocamento e eixos adicionais,
que não se deslocam com extensão à outros blocos, são desacelerados até a total parada.
A parada exata é utilizada quando são produzidos cantos externos vivos ou quando os
cantos internos devem ser acabados na medida exata.
Com o critério de parada exata se define a exatidão com que o canto (esquina) deve ser
aproximado e quando deve ser realizada a transição para o próximo bloco:
● "Parada exata fina"
A mudança de blocos é realizada assim que todos os eixos envolvidos no movimento de
deslocamento alcançarem os limites de tolerância específicos de eixo para "Parada
exata fina".
● "Parada exata aproximada"
A mudança de blocos é realizada assim que todos os eixos envolvidos no movimento de
deslocamento alcançarem os limites de tolerância específicos de eixo para "Parada
exata aproximada".
● "Fim de interpolador"
A mudança de blocos é realizada assim que o comando processar a velocidade nominal
zero para todos os eixos envolvidos no movimento de deslocamento. A posição real e o
erro de seguimento dos eixos envolvidos não são considerados.
Indicação
Os limites de tolerância para "Parada exata fina" e "Parada exata aproximada" podem ser
ajustados para cada eixo através de dados de máquina.
Sintaxe
G60 ...
G9 ...
G601/G602/G603 ...
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 353
Comportamento no percurso
11.1 Parada exata (G60, G9, G601, G602, G603)
Significado
Indicação
Os comandos para ativação dos critérios de parada exata (G601 / G602 / G603) somente
terão efeito com o G60 ou o G9 ativo!
Exemplo
Fundamentos
354 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Comportamento no percurso
11.1 Parada exata (G60, G9, G601, G602, G603)
Outras informações
G60, G9
O G9 gera a parada exata no atual bloco, o G60 no atual bloco e nos blocos seguintes.
Com os comandos do modo de controle de trajetória G64 ou G641 - G645 se desativa o
G60.
G601, G602
7UDQVL©¥RGHEORFRV
&RP* &RP*
7UDMHWµULD
SURJUDPDGD
Indicação
Os limites para o critério de parada exata somente deveriam ser apertados apenas o
necessário. Quanto mais apertados os limites, quanto maior é o tempo gasto para
compensar a posição e para aproximar a posição de destino.
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 355
Comportamento no percurso
11.1 Parada exata (G60, G9, G601, G602, G603)
G603
A mudança de blocos é iniciada quando o comando processar a velocidade nominal zero
para todos os eixos envolvidos. Neste momento o valor real – em função da dinâmica dos
eixos e da velocidade de percurso – será recuado por um erro de seguimento. Isto permite
suavizar os cantos da peça.
7UDMHWµULDSURJUDPDGD 0XGDQ©DGH
EORFRV
7UDMHWµULD
SHUFRUULGD
FRP)
3HUFRUULGD
WUDMHWµULD
FRP)
))
Literatura
Manual de funções básicas; Modo de controle da trajetória, Parada exata, LookAhead (B1)
Fundamentos
356 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Comportamento no percurso
11.2 Modo de controle da trajetória (G64, G641, G642, G643, G644, G645, ADIS, ADISPOS)
11.2 Modo de controle da trajetória (G64, G641, G642, G643, G644, G645,
ADIS, ADISPOS)
Função
Em modo de controle da trajetória a velocidade de percurso no fim do bloco, e no momento
da mudança de blocos, não é desacelerada até uma velocidade que permita o alcance do
critério da parada exata. Pelo contrário, o objetivo é evitar uma maior frenagem dos eixos de
percurso no ponto de mudança dos blocos, para que a mesma velocidade de percurso seja
passada da forma mais uniforme para o próximo bloco. Para alcançar este objetivo, com a
ativação do modo de controle da trajetória ativa-se também a função "Controle antecipado
da velocidade (LookAhead)".
O modo de controle da trajetória com suavização significa que as transições de blocos em
forma de dobra, resultantes de alterações do decurso programado sejam formadas e
suavizadas de modo tangencial.
O modo de controle da trajetória realiza:
● um arredondamento do contorno
● tempos de usinagem mais curtos através da ausência dos processos de desaceleração e
aceleração, que são necessários para o alcance do critério da parada exata.
● melhores condições de corte resultantes do decurso uniforme de velocidade.
O modo de controle da trajetória é util quando:
● um contorno deve ser percorrido com o mínimo de solavancos (p. ex. com avanço
rápido).
● o decurso exato no quadro de um critério de falha pode desviar do programado, para
gerar um decurso sempre uniforme.
O modo de controle da trajetória não pode ser útil quando:
● um contorno deve ser percorrido com exatidão.
● a constância de velocidade absoluta é necessária.
Indicação
O modo de controle da trajetória é interrompido por blocos que disparam implicitamente
uma parada de pré-processamento, p. ex. através do(a):
• Acesso à determinados dados de estado da máquina ($A...)
• Emissão de funções auxiliares
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 357
Comportamento no percurso
11.2 Modo de controle da trajetória (G64, G641, G642, G643, G644, G645, ADIS, ADISPOS)
Sintaxe
G64 ...
G641 ADIS=…
G641 ADISPOS=…
G642 ...
G643 ...
G644 ...
G645 ...
Significado
Fundamentos
358 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Comportamento no percurso
11.2 Modo de controle da trajetória (G64, G641, G642, G643, G644, G645, ADIS, ADISPOS)
Indicação
A suavização não substitui o arredondamento de cantos (RND). O usuário não tem como
prever a aparência do contorno na área de suavização. O tipo de suavização, principal-
mente, também pode depender de condições dinâmicas, como p. ex. a velocidade de
percurso. Por isso que a suavização no contorno somente tem sentido com valores muito
pequenos de ADIS. Se no canto deve ser percorrido um contorno definido, então deve ser
utilizado o RND.
ATENÇÃO
Se um movimento de suavização gerado for interrompido por G641, G642, G643 ou G644,
no próximo reposicionamento (REPOS) não será aproximado o ponto de interrupção, mas
o canto inicial ou final do bloco de deslocamento original (dependendo do modo REPOS).
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 359
Comportamento no percurso
11.2 Modo de controle da trajetória (G64, G641, G642, G643, G644, G645, ADIS, ADISPOS)
Exemplo
<
< 3DUDGDH[DWD
ILQD
; =
Os dois cantos externos na ranhura devem ser aproximados de forma exata. Caso contrário,
deve ser produzido em modo de controle da trajetória.
Fundamentos
360 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Comportamento no percurso
11.2 Modo de controle da trajetória (G64, G641, G642, G643, G644, G645, ADIS, ADISPOS)
Outras informações
9H RQ
OR VWD
F
FL QW
GD H
GH
Os cantos também são percorridos com velocidade constante. Para reduzir as falhas de
contorno, a velocidade é reduzida atendendo os limites de aceleração e um fator de
sobrecarga.
Indicação
A intensidade com que as transições de contorno são suavizadas depende da velocidade de
avanço e do fator de sobrecarga. O fator de sobrecarga pode ser ajustado no
MD32310 $MA_MAX_ACCEL_OVL_FACTOR.
Com a definição do dado MD20490 $MC_IGNORE_OVL_FACTOR_FOR_ADIS as
transições de blocos sempre são suavizadas independentemente do fator de sobrecarga
ajustado.
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 361
Comportamento no percurso
11.2 Modo de controle da trajetória (G64, G641, G642, G643, G644, G645, ADIS, ADISPOS)
Para evitar uma parada de trajetória indesejada (retirada de ferramenta!), devem ser
observados os seguintes itens:
● As funções auxiliares que se ativam após o fim do movimento ou antes do próximo
movimento ser acionado, interrompem o modo de controle da trajetória (Exceção:
Funções auxiliares rápidas).
● Os eixos de posicionamento sempre se deslocam conforme o princípio de parada exata,
a janela de posicionamento fino (como o G601). Se em um bloco NC se deve esperar
pelos eixos de posicionamento, o modo de controle da trajetória dos eixos de percurso
será interrompido.
Os blocos intermediários programados apenas com comentários, blocos de cálculo ou
chamadas de subrotinas não têm nenhuma influência sobre o modo de controle da
trajetória.
Indicação
Se nem todos os eixos de percurso estiverem contidos no FGROUP, então nas transições de
blocos freqüentemente será produzido um salto de velocidade nos eixos contidos, o qual é
limitado pelo comando através da redução da velocidade na mudança de blocos conforme o
valor permitido pelo MD32300 $MA_MAX_AX_ACCEL e pelo MD32310
$MA_MAX_ACCEL_OVL_FACTOR. Esta desaceleração pode ser evitada ao ser desfeita a
relação de posição estabelecida dos eixos de percurso mediante uma suavização.
$YDQ©R
SURJUDPDGR
)
*&RQWUROHGHYHORFLGDGHDQWHFLSDGR
*$IDVHGHYHORFLGDGHFRQVWDQWHQ¥RSRGHVHUDOFDQ©DGD
Fundamentos
362 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Comportamento no percurso
11.2 Modo de controle da trajetória (G64, G641, G642, G643, G644, G645, ADIS, ADISPOS)
P£[PP )LPGH
FRQWRUQR
SURJUDPDGR
$',6$',6326
P£[PP
Indicação
A suavização não pode e nem deve substituir as funções de alisamento definido (RND,
RNDM, ASPLINE, BSPLINE e CSPLINE).
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 363
Comportamento no percurso
11.2 Modo de controle da trajetória (G64, G641, G642, G643, G644, G645, ADIS, ADISPOS)
Indicação
A ampliação da tolerância de contorno e de orientação somente existe em sistemas com a
presença do opcional "Interpolação de polinômios".
Indicação
Para a suavização sob preservação da tolerância de orientação deve estar ativa uma
transformação de orientação.
Fundamentos
364 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Comportamento no percurso
11.2 Modo de controle da trajetória (G64, G641, G642, G643, G644, G645, ADIS, ADISPOS)
Valor Significado
0 Especificação dos desvios axiais máximos com:
MD33100 $MA_COMPRESS_POS_TOL
1 Especificação do percurso de suavização máximo através da programação do:
ADIS=... ou ADISPOS=...
2 Especificação das freqüências máximas que se produzem em cada eixo na área de
suavização com:
MD32440 $MA_LOOKAH_FREQUENCY
A área de suavização se define de modo que, no movimento de suavização, não seja
produzida nenhuma freqüência que exceda a freqüência máxima especificada.
3 Na suavização com G644 não é monitorada a tolerância nem a distância de suavização.
Cada eixo desloca-se em torno de um canto com a máxima dinâmica possível.
Com SOFT são preserva-se tanto a aceleração máxima como o solavanco máximo de cada
eixo.
Com BRISK não se limita o solavanco, mas cada eixo se desloca com a máxima
aceleração possível.
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 365
Comportamento no percurso
11.2 Modo de controle da trajetória (G64, G641, G642, G643, G644, G645, ADIS, ADISPOS)
Fundamentos
366 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Comportamento no percurso
11.2 Modo de controle da trajetória (G64, G641, G642, G643, G644, G645, ADIS, ADISPOS)
Literatura
Para obter mais informações sobre o modo de controle da trajetória, veja:
Manual de funções básicas; Modo de controle da trajetória, Parada exata, LookAhead (B1)
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 367
Comportamento no percurso
11.2 Modo de controle da trajetória (G64, G641, G642, G643, G644, G645, ADIS, ADISPOS)
Fundamentos
368 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Transformações de coordenadas (Frames) 12
12.1 Frames
Frame
O Frame em si é uma regra matemática que transporta um sistema de coordenadas
cartesiano para um outro sistema de coordenadas também cartesiano.
Frames ajustáveis
Os Frames ajustáveis os deslocamentos de ponto zero ajustáveis e chamados a partir de
qualquer programa NC através dos comandos G54 até G57 e G505 até G599. Os valores de
deslocamento são ajustados previamente pelo operador e armazenados na memória de
ponto zero do comando. Com eles define-se o sistema de ponto zero ajustável (ENS).
Veja:
● Sistema de ponto zero ajustável (ENS) (Página 34)
● Deslocamento de ponto zero ajustável (G54 ... G57, G505 ... G599, G53, G500, SUPA,
G153) (Página 173)
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 369
Transformações de coordenadas (Frames)
12.1 Frames
Frames programáveis
As vezes é interessante e necessário, em um programa NC, deslocar o sistema de
coordenadas original da peça de trabalho (ou o "Sistema de ponto zero ajustável") para
outro ponto e, eventualmente, aplicar a rotação, espelhamento e/ou escala nele. Isto é
realizado através de Frames programáveis.
= =
5RWD©¥R <
HPWRUQRGR
HL[R=
<
UR
]H
R
QW
SR
=
H
G
WR
<
HQ
P
;
FD
VOR
'H
;
;
Fundamentos
370 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Transformações de coordenadas (Frames)
12.2 Instruções de Frame
Função
As instruções para os Frames programáveis são aplicadas no atual programa NC. Elas
atuam de modo aditivo ou substitutivo:
● Instrução substitutiva
Cancela todas as instruções de Frame programadas anteriormente. Como referência
vale o último deslocamento de ponto zero ajustável chamado (G54 ... G57, G505 ...
G599).
< <
; ;
75$16$75$16 527
$527
< <
;
;
6&$/($6&$/( 0,5525$0,5525
● Instrução aditiva
Adiciona sobre Frames existentes. Como referência serve o ponto zero de peça
atualmente selecionado ou o último ponto zero de peça programado através de uma
instrução de Frame.
$75$16
75$16
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 371
Transformações de coordenadas (Frames)
12.2 Instruções de Frame
Aplicações
● Deslocamento do ponto zero em qualquer posição desejada na peça de trabalho.
● Alinhamento, por giro, os eixos de coordenadas paralelamente ao plano de trabalho
desejado.
=
<
= <
;
;
Vantagens
Em uma fixação podem:
● ser usinadas superfícies inclinadas.
● produzidas furações com diferentes ângulos.
● ser executadas operações de usinagem multifacetadas.
Indicação
Para a usinagem em planos de trabalho inclinados se deve, em função da cinemática da
máquina, considerar as convenções para planos de trabalho e para correções de
ferramenta.
Fundamentos
372 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Transformações de coordenadas (Frames)
12.2 Instruções de Frame
Sintaxe
Indicação
As instruções de Frame são programadas cada uma em um bloco NC próprio.
Significado
; ;
= =
75$16$75$16 527
$527
; ;
= =
6&$/($6&$/( 0,5525$0,5525
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 373
Transformações de coordenadas (Frames)
12.2 Instruções de Frame
<
;
Fundamentos
374 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Transformações de coordenadas (Frames)
12.2 Instruções de Frame
Indicação
As instruções de Frame podem ser utilizadas de forma individual ou combinada.
CUIDADO
As instruções de Frame são executadas na ordem em que foram programadas.
Indicação
As instruções aditivas freqüentemente são empregadas em subrotinas. As instruções
básicas definidas nos programas principais são mantidas após o fim da subrotina se a
subrotina foi programada com o atributo SAVE.
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 375
Transformações de coordenadas (Frames)
12.3 Deslocamento de ponto zero programável
Função
Com TRANS/ATRANS podem ser programados deslocamentos de ponto zero para todos
eixos de percurso e eixos de posicionamento no sentido do respectivo eixo especificado.
Com isso é possível trabalhar com pontos zero alternados, p. ex. com passos de usinagem
repetidos em diversas posições da peça de trabalho.
Fresamento: Torneamento:
Z ;
ZM
YM
Y
=
TRANS 0 :
X
4
G5
75$16
*
XM
Sintaxe
TRANS X… Y… Z…
ATRANS X… Y… Z…
Indicação
As instruções de Frame são programadas cada uma em um bloco NC próprio.
Fundamentos
376 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Transformações de coordenadas (Frames)
12.3 Deslocamento de ponto zero programável
Significado
Exemplos
Exemplo 1: Fresamento
; ;
*
;0
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 377
Transformações de coordenadas (Frames)
12.3 Deslocamento de ponto zero programável
Exemplo 2: Torneamento
=
0 :
Fundamentos
378 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Transformações de coordenadas (Frames)
12.3 Deslocamento de ponto zero programável
Outras informações
ATENÇÃO
O comando TRANS reseta todos componentes de Frame do Frame definido e programado
anteriormente.
75$16
75$16
Indicação
Um deslocamento, que deve ser adicionado a um Frame existente, deve ser programado
com ATRANS.
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 379
Transformações de coordenadas (Frames)
12.3 Deslocamento de ponto zero programável
$75$16
75$16
Fundamentos
380 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Transformações de coordenadas (Frames)
12.3 Deslocamento de ponto zero programável
Função
Com as funções G58 e G59 as partes de translação do deslocamento de ponto zero
programável podem ser substituídas por eixo:
● Com G58 a parte de translação absoluta (deslocamento aproximado).
● Com G59 a parte de translação aditiva (deslocamento fino).
=
=0
<0
7UDQVOD©¥R
<
;
7UDQ
V
* OD©¥RDEV
*
ROXWD
75$
16
7UDQVO
DGLWLYD
;0 *
$75$16
Pré-requisitos
As funções G58 e G59 somente podem ser empregadas se o deslocamento fino estiver
projetado (MD24000 $MC_FRAME_ADD_COMPONENTS = 1).
Sintaxe
G58 X… Y… Z… A…
G59 X… Y… Z… A…
Indicação
As instruções substitutivas G58 e G59 são programadas cada uma em um bloco NC próprio.
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 381
Transformações de coordenadas (Frames)
12.3 Deslocamento de ponto zero programável
Significado
Exemplo
Fundamentos
382 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Transformações de coordenadas (Frames)
12.3 Deslocamento de ponto zero programável
Outras informações
A parte absoluta da translação se modifica através dos seguintes comandos:
● TRANS
● G58
● CTRANS
● CFINE
● $P_PFRAME[X,TR]
A parte aditiva da translação se modifica através dos seguintes comandos:
● ATRANS
● G59
● CTRANS
● CFINE
● $P_PFRAME[X,FI]
A seguinte tabela descreve o efeito dos diversos comandos de programação sobre os
deslocamentos absoluto e aditivo.
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 383
Transformações de coordenadas (Frames)
12.4 Rotação programável (ROT, AROT, RPL)
Função
O ROT/AROT pode ser utilizado para realizar uma rotação no sistema de coordenadas da
peça em cada um dos eixos X, Y, Z ou através de um ângulo RPL no plano de trabalho G17
até G19 selecionado (ou pelo eixo de penetração perpendicular). Com isso podem ser
usinadas superfícies inclinadas ou várias faces da peça em uma mesma posição de fixação.
Sintaxe
ROT X… Y… Z…
ROT RPL=…
AROT X… Y… Z…
AROT RPL=…
Indicação
As instruções de Frame são programadas cada uma em um bloco NC próprio.
Fundamentos
384 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Transformações de coordenadas (Frames)
12.4 Rotação programável (ROT, AROT, RPL)
Significado
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 385
Transformações de coordenadas (Frames)
12.4 Rotação programável (ROT, AROT, RPL)
Exemplos
Exemplo 1: Rotação no plano
r
r
5
;
Fundamentos
386 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Transformações de coordenadas (Frames)
12.4 Rotação programável (ROT, AROT, RPL)
=
Neste exemplo, na mesma fixação, devem
ser usinadas superfícies de peça paralelas
r aos eixos e inclinadas.
Pré-requisito:
; A ferramenta deve ser posicionada
perpendicularmente à superfície inclinada
< no sentido Z.
U
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 387
Transformações de coordenadas (Frames)
12.4 Rotação programável (ROT, AROT, RPL)
<
;
=
<
Fundamentos
388 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Transformações de coordenadas (Frames)
12.4 Rotação programável (ROT, AROT, RPL)
Y Y
AROT Y90
X Z
X
Y
AROT Z90
Z Z
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 389
Transformações de coordenadas (Frames)
12.4 Rotação programável (ROT, AROT, RPL)
Outras informações
Rotação no plano
O sistema de coordenadas é girado:
● no plano selecionado com G17 até G19.
Instrução substitutiva ROT RPL=... ou instrução aditiva AROT RPL=...
● no atual plano e com o ângulo de rotação programado com RPL=....
527
< <
*
*
;
*
*
*
=
= ;
=
*
Indicação
Para mais informações, veja "Rotações no espaço".
Mudança de planos
AVISO
Se uma mudança de planos (G17 até G19) for programada após uma rotação, serão
mantidos os ângulos de giro programados para os respectivos eixos e eles também serão
aplicados no novo plano de trabalho. Por isso que se recomenda desativar a rotação antes
de uma mudança de planos.
Fundamentos
390 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Transformações de coordenadas (Frames)
12.4 Rotação programável (ROT, AROT, RPL)
Desativação da rotação
Para todos os eixos: ROT (sem indicação de eixo)
CUIDADO
São resetados todos os componentes de Frame do Frame programado anteriormente.
ATENÇÃO
O comando ROT reseta todos componentes de Frame do Frame definido e programado
anteriormente.
<
Indicação
Uma nova rotação, que deve ser adicionada a um Frame existente, deve ser programada
com AROT.
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 391
Transformações de coordenadas (Frames)
12.4 Rotação programável (ROT, AROT, RPL)
<
527
$5
27
Indicação
Nas duas instruções descritas devem ser observadas a seqüência e o sentido de giro em
que as rotações serão executadas!
Sentido de giro
Como ângulo de giro positivo foi definido: Visto no sentido do eixo de coordenada positivo e
giro no sentido horário.
<
;
Fundamentos
392 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Transformações de coordenadas (Frames)
12.4 Rotação programável (ROT, AROT, RPL)
Y
0
2
X
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 393
Transformações de coordenadas (Frames)
12.4 Rotação programável (ROT, AROT, RPL)
CUIDADO
Para que o ângulo gravado possa ser retornado sem equívoco, é extremamente
necessário respeitar as faixas de valores definidas.
Fundamentos
394 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Transformações de coordenadas (Frames)
12.4 Rotação programável (ROT, AROT, RPL)
Indicação
Para personalizar a seqüência das rotações, a rotação para cada um dos eixos pode ser
programada sucessivamente com AROT.
<
*
; <
=
*
Pré-requisito:
A ferramenta deve encontrar-se perpendicularmente ao plano de trabalho, o sentido positivo
do eixo de penetração aponta para o sentido do assento da ferramenta. A compensação do
raio da ferramenta atua no plano girado através da especificação do CUT2DF.
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 395
Transformações de coordenadas (Frames)
12.5 Rotações de Frame programáveis com ângulos espaciais (ROTS, AROTS, CROTS)
Função
As orientações no espaço podem ser definidas através da programação de rotações de
Frame com ângulos espaciais. Para isso estão disponíveis os comandos ROTS, AROTS e
CROTS. O ROTS e o AROTS comportam-se de modo similar ao ROT e ao AROT.
Sintaxe
A orientação de um plano no espaço é determinada de forma única através da indicação
de dois ângulos espaciais. Por isso que somente podem ser programados no máximo
2 ângulos espaciais:
● Na programação do ângulo espacial X e Y o novo eixo X está no antigo plano Z/X.
ROTS X... Y...
AROTS X... Y...
CROTS X... Y...
● Na programação do ângulo espacial Z e X o novo eixo Z está no antigo plano Y/Z.
ROTS Z... X...
AROTS Z... X...
CROTS Z... X...
● Na programação do ângulo espacial Y e Z o novo eixo Y está no antigo plano X/Y.
ROTS Y... Z...
AROTS Y... Z...
CROTS Y... Z...
Indicação
As instruções de Frame são programadas cada uma em um bloco NC próprio.
Fundamentos
396 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Transformações de coordenadas (Frames)
12.5 Rotações de Frame programáveis com ângulos espaciais (ROTS, AROTS, CROTS)
Significado
Indicação
O ROTS/AROTS/CROTS também pode ser programado junto com o RPL e com isso é
realizada uma rotação no plano ajustado com G17 ... G19:
ROTS/AROTS/CROTS RPL=...
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 397
Transformações de coordenadas (Frames)
12.6 Fator de escala programável (SCALE, ASCALE)
Função
Com SCALE/ASCALE são programados fatores de escala para todos os eixos de percurso,
eixos sincronizados e eixos de posicionamento no sentido dos respectivos eixos indicados.
Dessa forma é possível considerar na programação as formas geométricas similares ou
diferentes dimensões de contração.
Sintaxe
SCALE X… Y… Z…
ASCALE X… Y… Z…
Indicação
As instruções de Frame são programadas cada uma em um bloco NC próprio.
Significado
Fundamentos
398 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Transformações de coordenadas (Frames)
12.6 Fator de escala programável (SCALE, ASCALE)
Exemplo
;
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 399
Transformações de coordenadas (Frames)
12.6 Fator de escala programável (SCALE, ASCALE)
Outras informações
CUIDADO
O comando SCALE reseta todos componentes de Frame do Frame definido e programado
anteriormente.
<
Fundamentos
400 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Transformações de coordenadas (Frames)
12.6 Fator de escala programável (SCALE, ASCALE)
LE
CA
AS
AROT
TRANS
Escala e deslocamento
Indicação
Se após o SCALE for programado um deslocamento com ATRANS, os valores de
deslocamento também serão afetados (escalonados).
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 401
Transformações de coordenadas (Frames)
12.6 Fator de escala programável (SCALE, ASCALE)
CUIDADO
Cuidado com fatores de escala diferentes! Por exemplo, as interpolações circulares
somente podem ser ampliadas ou reduzidas com os mesmos fatores de escala.
Indicação
Para a programação de círculos dirtorcidos podem ser aplicados diferentes fatores de
escala, mas de modo controlado.
Fundamentos
402 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Transformações de coordenadas (Frames)
12.7 Espelhamento programável (MIRROR, AMIRROR)
Função
Com MIRROR/AMIRROR as formas da peça de trabalho podem ser espelhadas nos eixos de
coordenadas. Todos os movimentos de deslocamento que foram programados depois,
p. ex. em subrotinas, serão executados com espelhamento.
Sintaxe
MIRROR X... Y... Z...
AMIRROR X... Y... Z...
Indicação
As instruções de Frame são programadas cada uma em um bloco NC próprio.
Significado
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 403
Transformações de coordenadas (Frames)
12.7 Espelhamento programável (MIRROR, AMIRROR)
Exemplos
Exemplo 1: Fresamento
; ;
< <
Fundamentos
404 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Transformações de coordenadas (Frames)
12.7 Espelhamento programável (MIRROR, AMIRROR)
Exemplo 2: Rotação
= =
0 : : 0
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 405
Transformações de coordenadas (Frames)
12.7 Espelhamento programável (MIRROR, AMIRROR)
Outras informações
0,5525;
<
;
0,5525<
CUIDADO
O comando MIRROR reseta todos componentes de Frame do Frame definido e programado
anteriormente.
Fundamentos
406 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Transformações de coordenadas (Frames)
12.7 Espelhamento programável (MIRROR, AMIRROR)
75$16
$0,5525
Desativação do espelhamento
Para todos os eixos: MIRROR (sem indicação de eixo)
Neste caso são resetados todos os componentes de Frame do Frame programado
anteriormente.
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 407
Transformações de coordenadas (Frames)
12.7 Espelhamento programável (MIRROR, AMIRROR)
Indicação
O comando de espelhamento faz com que o comando numérico mude automaticamente os
comandos de compensação da trajetória (G41/G42 ou G42/G41) de acordo com o novo
sentido de usinagem.
<
* *
* * ;
0,5525;
Indicação
Se após o MIRROR for programada uma rotação aditiva com AROT, deve-se eventualmente
inverter o sentido de giro (positivo/negativo ou negativo/positivo). Os espelhamentos nos
eixos geométricos são convertidos automaticamente pelo comando numérico em rotações
e, se necessário, em espelhamentos no eixo de espelhamento especificado em dados de
máquina. Isto também se aplica para deslocamentos de ponto zero ajustáveis.
Fundamentos
408 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Transformações de coordenadas (Frames)
12.7 Espelhamento programável (MIRROR, AMIRROR)
Eixo de espelhamento
Através de dado de máquina pode ser ajustado em torno de qual eixo será realizado o
espelhamento:
MD10610 $MN_MIRROR_REF_AX = <valor>
Valor Significado
0 O espelhamento é realizado em torno do eixo programado (sinal negativo nos valores).
1 O eixo X é o eixo de referência.
2 O eixo Y é o eixo de referência.
3 O eixo Z é o eixo de referência.
Valor Significado
0 Os valores de eixo programados não serão avaliados.
1 Os valores de eixo programados serão avaliados:
• No caso dos valores de eixo programados ≠ 0 o eixo será espelhado, se este ainda
não estiver espelhado.
• Com um valor de eixo programado = 0 desativa-se um espelhamento.
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 409
Transformações de coordenadas (Frames)
12.8 Criação de Frame por orientação de ferramenta (TOFRAME, TOROT, PAROT)
Função
O TOFRAME gera um sistema de coordenadas perpendicular, cujo eixo Z coincide com a
atual orientação da ferramenta. Com isso o usuário tem a possibilidade de afastar a ferra-
menta no sentido Z sem o risco de ocorrer uma colisão (p. ex. após uma quebra de ferra-
menta em um programa para 5 eixos).
Neste caso, a posição dos dois eixos X e Y depende do ajuste no dado de máquina
MD21110 $MC_X_AXES_IN_OLD_X_Z_PLANE (sistema de coordenadas com definição de
Frame automática). O novo sistema de coordenadas é deixado da forma resultante da
cinemática da máquina, ou é realizada uma rotação adicional para o novo eixo Z, de modo
que o novo eixo X esteja no antigo plano Z-X (veja as informações do fabricante da
máquina).
O Frame resultante, que descreve a orientação, encontra-se nas variáveis de sistema para
Frames programáveis ($P_PFRAME).
Com TOROT somente se sobrescreve a parte de rotação no Frame programado. Todos
demais componentes permanecem inalterados.
O TOFRAME e o TOROT são indicados para operações de fresamento, onde normalmente o
G17 (plano de trabalho X/Y) está ativo. Em operações de torneamento, ou geralmente com
o G18 ou o G19 ativo, são necessários Frames, nos quais o eixo X ou eixo Y coincide com o
alinhamento da ferramenta. Estes Frames são programados com os comandos
TOFRAMEX/TOROTX ou TOFRAMEY/TOROTY.
Com PAROT o sistema de coordenadas da peça de trabalho (WCS) é alinhado com a peça
de trabalho.
= %DVH
<
= =
r
<%DVH
<
; %DVH ;
Fundamentos
410 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Transformações de coordenadas (Frames)
12.8 Criação de Frame por orientação de ferramenta (TOFRAME, TOROT, PAROT)
Sintaxe
TOFRAME/TOFRAMEZ/TOFRAMEY/TOFRAMEX
...
TOROTOF
TOROT/TOROTZ/TOROTY/TOROTX
...
TOROTOF
PAROT
...
PAROTOF
Significado
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 411
Transformações de coordenadas (Frames)
12.8 Criação de Frame por orientação de ferramenta (TOFRAME, TOROT, PAROT)
Indicação
Com o comando TOROT é obtida uma programação consistente com porta-ferramentas
orientáveis ativos para cada tipo de cinemática.
De forma similar à situação com porta-ferramenta rotativo, com PAROT pode ser ativada
uma rotação da mesa da ferramenta. Com isso é definido um Frame, com o qual é alterada
a posição do sistema de coordenadas da peça sem executar nenhum movimento de
compensação da máquina. O comando de linguagem PAROT não será rejeitado se não
houver nenhum porta-ferramenta orientável ativo.
Exemplo
Fundamentos
412 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Transformações de coordenadas (Frames)
12.8 Criação de Frame por orientação de ferramenta (TOFRAME, TOROT, PAROT)
Outras informações
Atribuição de sentido de eixo
Se no lugar do TOFRAME / TOFRAMEZ ou TOROT / TOROTZ for programado um dos
comandos TOFRAMEX, TOFRAMEY, TOROTX ou TOROTY, serão aplicadas as atribuições de
sentido de eixo de acordo com esta tabela:
Literatura
Para explicações mais detalhadas sobre máquinas com porta-ferramentas orientáveis, veja:
● Manual de programação Avançada; capítulo: "Orientação da ferramenta"
● Manual de funções básicas; Corretores de ferramenta (W1);
capítulo: "Porta-ferramenta orientável"
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 413
Transformações de coordenadas (Frames)
12.9 Desselecionar Frame (G53, G153, SUPA, G500)
Função
Ao executar determinados processos, como p. ex. a aproximação do ponto de troca de
ferramentas, devem ser definidos diversos componentes de Frame e suprimidos de forma
definida no tempo.
Os Frames ajustáveis podem ser desativados de forma modal ou ser suprimidos por blocos.
Os Frames programáveis podem ser suprimidos ou desativados por bloco.
Sintaxe
Supressão ativa por bloco:
G53/G153/SUPA
Desativação ativa modalmente:
G500
Apagar:
TRANS/ROT/SCALE/MIRROR
Significado
Fundamentos
414 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Transformações de coordenadas (Frames)
12.10 Desativação de movimentos sobrepostos (DRFOF, CORROF)
Função
Os deslocamentos de ponto zero aditivos ajustados através de manivela eletrônica
(deslocamentos DRF) e os Offsets de posição programados através da variável de sistema
$AA_OFF[<eixo>] podem ser desativados através dos comandos de programa de peça
DRFOF e CORROF.
Através da desativação é disparada uma parada de pré-processamento e a parte da
posição do movimento sobreposto desativado (deslocamento DRF ou Offset de posição) é
adotada no sistema de coordenadas básico, isto é, nenhum eixo é deslocado. O valor da
variável de sistema $AA_IM[<eixo>] (atual valor nominal MCS de um eixo) não muda, o
valor da variável de sistema $AA_IW[<eixo>] (atual valor nominal WCS de um eixo) não
varia, pois ele contém apenas uma parte do movimento sobreposto desativado.
Sintaxe
DRFOF
CORROF(<eixo>,"<seqüência de caracteres>"[,<eixo>,"<seqüência de
caracteres>"])
Significado
Indicação
O CORROF somente é possível a partir do programa de peça, não através de ações
sincronizadas.
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 415
Transformações de coordenadas (Frames)
12.10 Desativação de movimentos sobrepostos (DRFOF, CORROF)
Exemplos
Exemplo 1: Desativação axial de um deslocamento DRF (1)
Através do deslocamento com manivela eletrônica DRF se produz um deslocamento DRF
no eixo X. Para todos os demais eixos do canal não há deslocamentos DRF ativos.
Fundamentos
416 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Transformações de coordenadas (Frames)
12.10 Desativação de movimentos sobrepostos (DRFOF, CORROF)
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 417
Transformações de coordenadas (Frames)
12.10 Desativação de movimentos sobrepostos (DRFOF, CORROF)
Outras informações
$AA_OFF_VAL
Após a desativação do Offset de posição, a variável de sistema $AA_OFF_VAL (curso
integrado da sobreposição de eixo) do respectivo eixo é igual a zero, por causa do
$AA_OFF.
Fundamentos
418 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Transferência de funções auxiliares 13
Função
A emissão de funções auxiliares permite informar o PLC sobre o momento em que o
programa de peça deseja que determinadas ativações da máquina-ferramenta sejam
realizadas pelo PLC. Isto ocorre através da transmissão das respectivas funções auxiliares
com seus parâmetros à interface do PLC. O processamento dos valores e sinais
transmitidos deve ser realizado pelo programa de usuário de PLC.
Funções auxiliares
As seguintes funções auxiliares podem ser transmitidas ao PLC:
Para cada grupo de funções ou cada função individual se define com dados de máquina se
a emissão deve ser iniciada antes, durante ou após o movimento de deslocamento.
O PLC pode ser solicitado para emitir funções auxiliares com diferentes comportamentos de
confirmação.
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 419
Transferência de funções auxiliares
12.10 Desativação de movimentos sobrepostos (DRFOF, CORROF)
Propriedades
Na seguinte tabela estão resumidas as propriedades importantes das funções auxiliares:
Fundamentos
420 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Transferência de funções auxiliares
12.10 Desativação de movimentos sobrepostos (DRFOF, CORROF)
Outras informações
Agrupamento
As funções mencionadas podem ser agrupadas em grupos. Para determinados comandos
M a divisão de grupos já está definida! Com o agrupamento pode-se definir o comporta-
mento de confirmação.
Indicação
Para a função "Emissão rápida de funções" devem ser ativados os respectivos dados de
máquina (→ Fabricante da máquina!).
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 421
Transferência de funções auxiliares
12.10 Desativação de movimentos sobrepostos (DRFOF, CORROF)
CUIDADO
Emissões de função em modo de controle da trajetória
As emissões de funções antes dos movimentos de deslocamento interrompem o modo de
controle da trajetória (G64 / G641) e geram uma parada exata para o bloco precedente.
A emissão de funções após os movimentos de deslocamento interrompem o modo de
controle da trajetória (G64 / G641) e geram uma parada exata para o atual bloco.
Importante: A espera de um sinal de confirmação do PLC também pode causar a
interrupção do modo de controle da trajetória, p. ex. em sucessões de comando M em
blocos com distâncias de percurso extremamente curtas.
Fundamentos
422 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Transferência de funções auxiliares
13.1 Funções M
13.1 Funções M
Função
Com as funções M são ativados processos de comutação como "Refrigeração ON/OFF" e
outras funcionalidades na máquina.
Sintaxe
M<valor>
M[<extensão de endereço>]=<valor>
Significado
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 423
Transferência de funções auxiliares
13.1 Funções M
Funções M pré-definidas
Algumas funções M importantes para execução do programa estão pré-definidas no escopo
padrão do comando numérico:
Função M Significado
M0* Parada programada
M1* Parada opcional
M2* Fim do programa principal com retorno ao início do programa
M3 Fuso com giro à direita
M4 Fuso com giro à esquerda
M5 Parada do fuso
M6 Troca de ferramentas (ajuste padrão)
M17* Fim da subrotina
M19 Posicionamento do fuso
M30* Fim de programa (como M2)
M40 Mudança automática da gama de velocidade
M41 Gama de velocidade 1
M42 Gama de velocidade 2
M43 Gama de velocidade 3
M44 Gama de velocidade 4
M45 Gama de velocidade 5
M70 O fuso é comutado para o modo de eixo
ATENÇÃO
Para as funções marcadas com * não é permitido o uso da escrita ampliada de endereços.
Os comandos M0, M1, M2, M17 e M30 sempre são iniciados após o movimento de desloca-
mento.
Fundamentos
424 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Transferência de funções auxiliares
13.1 Funções M
ATENÇÃO
As funcionalidades associadas aos números de função M livres são específicas da
máquina. Por isso que uma determinada função M pode ter uma diferente funcionalidade
em outras máquinas.
As funções M disponíveis em uma máquina e suas funcionalidades estão mencionadas
nas informações do fabricante da máquina.
Exemplos
Exemplo 1: Número máximo de funções M no bloco
M7 foi programado como emissão rápida, de modo que o modo de controle da trajetória
(G64) não seja interrompido.
Indicação
Defina esta função somente em casos isolados, pois em uma ação conjunta com outras
emissões de função pode haver uma alteração no tempo.
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 425
Transferência de funções auxiliares
13.1 Funções M
Parada programada: M0
A usinagem é parada no bloco NC com M0. Agora podemos realizar operações como
remoção de cavacos, medição, etc.
Se não for programada nenhuma extensão de endereço, se aplica a função para o fuso
mestre.
Fundamentos
426 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Comandos suplementares 14
14.1 Mensagens (MSG)
Função
As mensagens podem ser programadas para oferecer informações ao operador durante a
execução do programa que se referem à situação momentânea da usinagem.
Sintaxe
MSG("<mensagem de texto>")
MSG()
Significado
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 427
Comandos suplementares
14.1 Mensagens (MSG)
Exemplos
Exemplo 1: Ativação / desativação de mensagens
Fundamentos
428 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Comandos suplementares
14.2 Limitação da área de trabalho
Função
A área de trabalho (campo de trabalho, espaço de trabalho) em que a ferramenta deve ser
deslocada pode ser limitada em todos os canais com o G25/G26. As áreas fora do limite de
área de trabalho G25/G26 definido estão bloqueadas para movimentos da ferramenta.
;
=RQDGHSURWH©¥R
UHDGHWUDEDOKR
=
0 :
=
<
*
* =
<
*
<
;
*
*
=
*
< ;
6LVWHPDGH *
FRRUGHQDGDV
E£VLFR ;
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 429
Comandos suplementares
14.2 Limitação da área de trabalho
O limite de área de trabalho para todos eixos definidos deve ser programado com o
comando WALIMON. O limite de área de trabalho torna-se inativo com o WALIMOF.
O WALIMON é ajuste padrão e somente deve ser programado se anteriormente foi
desativado o limite de área de trabalho.
Sintaxe
G25 X… Y… Z…
G26 X… Y… Z…
WALIMON
WALIMOF
Significado
Fundamentos
430 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Comandos suplementares
14.2 Limitação da área de trabalho
Indicação
O limite de área de trabalho programado com G25/G26 tem prioridade e sobrescreve os
valores introduzidos no SD43420 e no SD43430.
Indicação
Com G25/G26 também podem ser programados valores de limite para rotação do fuso que
são indicados sob o endereço S. Para obter mais informações sobre este assunto, veja
"Limitação programável da rotação do fuso (G25, G26) (Página 118)".
Exemplo
UHDGHWUDEDOKR
0 : =%
;
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 431
Comandos suplementares
14.2 Limitação da área de trabalho
Outras informações
Indicação
Se existem transformações ativas, a consideração dos dados de ferramenta (comprimento e
raio) podem divergir do comportamento descrito.
Literatura:
/FB1/ Manual de funções básicas; Monitorações de eixos, áreas de proteção (A3),
Capítulo: "Monitoração do limite de área de trabalho"
Indicação
No Manual de Programação Avançada encontramos a descrição da subrotina CALCPOSI.
Com esta subrotina é possível verificar antes dos movimentos de deslocamento, se o
percurso previsto será executado levando em consideração os limites de área de trabalho
e/ou áreas de proteção.
Fundamentos
432 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Comandos suplementares
14.2 Limitação da área de trabalho
Função
Além do limite da área de trabalho com WALIMON (veja Limite de área de trabalho em BCS
(G25/G26, WALIMON, WALIMOF) (Página 429)) existe outro tipo de limite da área de
trabalho que é ativado com os comandos G WALCS1 - WALCS10. A diferença do limite de
área de trabalho com WALIMON é que aqui a área de trabalho não é limitada no sistema de
coordenadas básico, mas limitada especificamente para as coordenadas no sistema de
coordenadas da peça (WCS) ou no sistema de ponto zero ajustável (ENS).
Através dos comandos G WALCS1 - WALCS10 é selecionado um bloco de dados (grupo de
limite de área de trabalho) entre os 10 blocos de dados específicos de canal para os limites
de área de trabalho específicos de sistema de coordenadas. Um bloco de dados contém os
valores de limite para todos os eixos no canal. Os limites também são definidos através de
variáveis de sistema específicas de canal.
Aplicação
O limite de área de trabalho com WALCS1 - WALCS10 ("Limite de área de trabalho em
WCS/ENS") serve principalmente para limitação de área de trabalho em tornos
convencionais. Ele oferece a possibilidade do programador utilizar os "encostos" definidos
"manualmente" na movimentação dos eixos para definição de um limite de área de trabalho
relativo à peça.
Sintaxe
O "Limite de área de trabalho em WCS/ENS" é ativado através da seleção de um grupo de
limites de área de trabalho. A seleção é realizada com os comandos G:
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 433
Comandos suplementares
14.2 Limitação da área de trabalho
Significado
A definição dos limites da área de trabalho dos diversos eixos assim como a seleção do
quadro de referência (WCS ou ENS), onde deve atuar o limite de área de trabalho ativado
com WALCS1 - WALCS10, são realizados através da descrição das variáveis de sistema
específicas de canal:
Exemplo
No canal estão definidos 3 eixos: X, Y e Z
Deve ser definido e, em seguida, ativado um grupo de limite de área de trabalho nº 2 no
qual os eixos no WCS são limitados de acordo com as seguintes especificações:
● Eixo X em sentido positivo: 10 mm
● Eixo X em sentido negativo: Sem limitação
● Eixo Y em sentido positivo: 34 mm
● Eixo Y em sentido negativo: -25 mm
● Eixo Z em sentido positivo: Sem limitação
● Eixo Z em sentido negativo: -600 mm
Fundamentos
434 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Comandos suplementares
14.2 Limitação da área de trabalho
Outras informações
Efeito
O limite de área de trabalho com WALCS1 - WALCS10 atua independentemente do limite de
área de trabalho com WALIMON. Quando as duas funções estão ativas, atua a limitação que
afetar primeiro o movimento de eixo.
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 435
Comandos suplementares
14.3 Aproximação do ponto de referência (G74)
Função
Depois de ligar a máquina, todas as unidades de avanço devem ser aproximadas em suas
marcas de referência (com utilização de sistemas de medição de curso incrementais).
Somente então podem ser programados movimentos de deslocamento.
Com G74 se executa a aproximação do ponto de referência no programa NC.
Sintaxe
G74 X1=0 Y1=0 Z1=0 A1=0 … ; Programação em bloco NC próprio
Significado
Indicação
Antes da aproximação do ponto de referência não pode ser programada nenhuma transfor-
mação para um eixo que deve ser deslocado até a marca de referência através do G74.
Exemplo
Ao trocar o sistema de medição se deve aproximar o ponto de referência e ajustar o ponto
zero da peça.
Fundamentos
436 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Comandos suplementares
14.4 Aproximação de ponto fixo (G75, G751)
Função
Com o comando G75/G751 ativo por bloco os eixos podem ser deslocados individualmente
e independentemente um do outro até pontos fixos na área da máquina, p. ex. até pontos de
troca de ferramentas, pontos de carga, pontos de troca de paletes, etc.
Os pontos fixos são posições no sistema de coordenadas da máquina que estão armaze-
nados em dados de máquina (MD30600 $MA_FIX_POINT_POS[n]). Por eixo pode ser
definidos até 4 pontos fixos.
Os pontos fixos podem ser aproximados das atuais posições de ferramenta ou de peça de
trabalho a partir de qualquer programa NC. Antes do movimentos dos eixos é executada
uma parada de pré-processamento interna.
A aproximação pode ser realizada diretamente (G75) ou através de um ponto intermediário
(G751):
3RVL©¥RLQWHUPH
; ;
GL£ULD
3RQWRIL[R
*
*
3RQWRIL[R
= =
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 437
Comandos suplementares
14.4 Aproximação de ponto fixo (G75, G751)
Pré-requisitos
Para a aproximação de pontos fixos com G75/G751 devem ser preenchidos os seguintes
requisitos:
● As coordenadas do ponto fixo devem ser determinadas com exatidão e estarem
armazenadas em dados de máquina.
● Os pontos fixos devem estar dentro da área de deslocamento válida (→ Observar os
limites de fim de curso de software!)
● Os eixos que devem ser deslocados precisam estar referenciados.
● Nenhuma compensação do raio de ferramenta pode estar ativa.
● Não pode haver nenhuma transformação cinemática ativa.
● Os eixos que devem ser deslocados não podem estar envolvidos em nenhuma
transformação ativa.
● Nenhum dos eixos que devem ser deslocados pode ser eixo escravo de um acoplamento
ativo.
● Nenhum dos eixos que devem ser deslocados pode ser eixo de um agrupamento Gantry.
● Os ciclos de compilação não podem acionar nenhuma parte de movimento.
Sintaxe
G75/G751 <nome de eixo><posição de eixo> ... FP=<n>
Significado
Fundamentos
438 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Comandos suplementares
14.4 Aproximação de ponto fixo (G75, G751)
Indicação
Em um bloco G75/751 também podem ser programados vários eixos. Os eixos são
deslocados simultaneamente até o ponto fixo especificado.
Indicação
Para G751 aplica-se: Não podem ser programados eixos que somente devem aproximar o
ponto fixo sem antes deslocar até um ponto intermediário.
Indicação
O valor do endereço FP não pode ser maior que o número de pontos fixos definidos para
cada eixo programado (MD30610 $MA_NUM_FIX_POINT_POS).
Exemplos
Exemplo 1: G75
Para uma troca de ferramentas os eixos X (= AX1) e Z (= AX3) devem ser deslocados até a
posição fixa de eixo de máquina 1 com X = 151,6 e Z = -17,3.
Dados de máquina:
● MD30600 $MA_FIX_POINT_POS[AX1,0] = 151.6
● MD30600 $MA_FIX_POINT[AX3,0] = 17.3
Programa NC:
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 439
Comandos suplementares
14.4 Aproximação de ponto fixo (G75, G751)
Indicação
Se a função "Gerenciamento de ferramentas com magazines" estiver ativa, a função auxiliar
T… ou M... (normalmente M6) não será suficiente para disparar o bloqueio de mudança de
blocos no fim do movimento G75.
Motivo: Com o ajuste "O gerenciamento de ferramentas com magazine está ativo" as
funções auxiliares para a troca de ferramentas não são enviadas ao PLC.
Exemplo 2: G751
Primeiro deve ser aproximada a posição X20 Z30, depois a posição fixa de eixo de
máquina 2.
Outras informações
G75
Os eixos são deslocados como eixos de máquina em avanço rápido. O movimento é
reproduzido internamente através das funções "SUPA" (supressão de todos os Frames) e
"G0 RTLIOF" (movimento de avanço rápido com interpolação de eixo individual).
Se as condições para o "RTLIOF" (interpolação de eixo individual) não forem preenchidas,
o ponto fixo será aproximado como trajetória.
Com o alcance do ponto fixo os eixos dentro da janela de tolerância "Parada exata fina"
serão parados.
Fundamentos
440 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Comandos suplementares
14.4 Aproximação de ponto fixo (G75, G751)
G751
A posição intermediária é aproximada com avanço rápido e compensação ativa (corretores
de ferramenta, Frames, etc.), os eixos, neste caso, deslocam-se com interpolação. A aproxi-
mação seguinte do ponto fixo é executada como no G75. Após o alcance do ponto fixo as
correções são novamente ativadas (como no G75).
Frames ativos
Todos Frames ativos serão ignorados. O deslocamento é realizado no sistema de
coordenadas da máquina.
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 441
Comandos suplementares
14.4 Aproximação de ponto fixo (G75, G751)
Eixos Modulo
Com os eixos Modulo o ponto fixo é aproximado pelo curso mais curto.
Literatura
Para mais informações sobre "Aproximação de pontos fixos", veja:
Manual de funções ampliadas; Deslocamento manual e manivela eletrônica (H1), capítulo:
"Aproximação de ponto fixo em JOG"
Fundamentos
442 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Comandos suplementares
14.5 Deslocar até o encosto fixo (FXS, FXST, FXSW)
Função
Com a ajuda da função "Deslocamento até o encosto fixo" é possível estabelecer a força
necessária para a fixação das peças de trabalho, como no caso de contrapontas, pinolas e
garras. Além disso, com esta função se realiza a aproximação dos pontos de referência
mecânicos.
3RVL©¥RUHDODSµV
GHVORFDPHQWRDW«R
HQFRVWRIL[R
-DQHODGHPRQLWRUD©¥R
GHHQFRVWRIL[R
3RVL©¥RILQDO 3RVL©¥RGH
SURJUDPDGD SDUWLGD
Sintaxe
FXS[<eixo>]=…
FXST[<eixo>]=…
FXSW[<eixo>]=…
FXS[<eixo>]=… FXST[<eixo>]=…
FXS[<eixo>]=… FXST[<eixo>]=… FXSW[<eixo>]=…
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 443
Comandos suplementares
14.5 Deslocar até o encosto fixo (FXS, FXST, FXSW)
Significado
Indicação
Os comandos FXS, FXST e FXSW estão ativos de forma modal.
A programação do FXST e do FXSW é opcional: Se nenhuma indicação for feita, sempre
será aplicado o último valor programado ou o valor ajustado no respectivo dado de máquina.
Fundamentos
444 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Comandos suplementares
14.5 Deslocar até o encosto fixo (FXS, FXST, FXSW)
CUIDADO
Assim que a função "Deslocamento até o encosto fixo" for ativada para um eixo / fuso, não
se pode programar nenhuma nova posição para este eixo.
Os fusos precisam ser comutados para modo de controle de posição antes da ativação da
função.
CUIDADO
O movimento de deslocamento até a posição de retrocesso deve ser realizado partindo-se
do encosto fixo; caso contrário podem ocorrer danos no encosto ou na máquina.
A mudança de blocos é realizada depois que a posição de retrocesso for alcançada. Se
não for indicada nenhuma posição de retrocesso, a mudança de blocos será executada
imediatamente após a desativação da limitação de torque.
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 445
Comandos suplementares
14.5 Deslocar até o encosto fixo (FXS, FXST, FXSW)
CUIDADO
A janela deve ser selecionada de modo que apenas um rompimento de barreira do encosto
provoque a ativação da monitoração do encosto fixo.
Outras informações
Rampa ascendente
Através de um dado de máquina pode-se definir a rampa ascendente para um novo limite
de torque, para evitar um ajuste brusco do limite de torque (p. ex. com a pressão de um
contraponta).
Omissão de alarmes
Em aplicações, o alarme de encosto pode ser suprimido a partir do programa de peça, onde
se mascara o alarme em um dado de máquina e se ativa o ajuste do dado de máquina com
NEW_CONF.
Ativação
Os comandos para o deslocamento até o encosto fixo podem ser chamados a partir de
ações sincronizadas / ciclos tecnológicos. A ativação também pode ser realizada sem
movimento, o torque é imediatamente limitado. Assim que o eixo for movimentado com o
valor nominal, será realizada a monitoração no encosto.
Fundamentos
446 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Comandos suplementares
14.5 Deslocar até o encosto fixo (FXS, FXST, FXSW)
Código de programa
N10 IDS=1 WHENEVER (($R1=1) AND ($AA_FXS[Y]==0)) DO $R1=0 FXS[Y]=1 FXST[Y]=10
O programa de peça normal deve fazer com que o $R1 seja introduzido no momento
desejado.
Código de programa
IDS=4 WHENEVER (($R3==1) AND ($AA_FXS[Y]==1)) DO FXS[Y]=0 FA[Y]=1000 POS[Y]=0
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 447
Comandos suplementares
14.5 Deslocar até o encosto fixo (FXS, FXST, FXSW)
Condições gerais
● Medição com anulação de curso restante
A "Medição com anulação do curso restante" (comando MEAS) e "Deslocamento até o
encosto fixo" não podem ser programados simultaneamente em um bloco.
Exceção:
Uma função atua sobre um eixo de percurso e a outra sobre um eixo de posicionamento,
ou as duas atuam sobre eixos de posicionamento.
● Monitoração de contorno
Enquanto o "Deslocamento até o encosto fixo" estiver ativo, não será realizada nenhuma
monitoração de contorno.
● Eixos de posicionamento
No "Deslocamento até o encosto fixo" com eixos de posicionamento a mudança de
blocos é realizada independente do movimento até o encosto fixo.
● Eixos lincados e eixos contentores
O deslocamento até o encosto fixo também é permitido para eixos lincados e eixos
contentores.
O estado do eixo de máquina atribuído é mantido além do giro de contentor. Isto também
se aplica para limite de torque modal com FOCON.
Literatura:
– Manual de funções ampliadas; Vários painéis de operação em várias NCUs, Sistemas
descentralizados (B3)
– Manual de programação Avançada; Tema: "Deslocamento até o encosto fixo (FXS e
FOCON/FOCOF)"
● O deslocamento até o encosto fixo não é possível:
– em eixos Gantry
– para eixos de posicionamento concorrentes, que são controlados exclusivamente pelo
PLC (a ativação do FXS deve ser realizada a partir do programa NC).
● Se o limite de torque for reduzido excessivamente, o eixo não poderá mais acompanhar
o valor nominal, o regulador de posição entra no limite e o desvio de contorno aumenta.
Neste estado operacional podem ser produzidos movimentos bruscos com o aumento do
limite de torque. Para assegurar que o eixo ainda possa acompanhar, deve-se controlar
para que o desvio do contorno não seja maior que com o torque sem limitação.
Fundamentos
448 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Comandos suplementares
14.6 Comportamento da aceleração
Função
Para programação do modo de aceleração estão disponíveis os seguintes comandos de
programa de peça:
● BRISK, BRISKA
Os eixos individuais e os eixos de percurso são deslocados com a máxima aceleração
até alcançarem a velocidade de avanço programada (Aceleração sem limitação de
solavancos).
● SOFT, SOFTA
Os eixos individuais e os eixos de percurso são deslocados com aceleração constante
até alcançarem a velocidade de avanço programada (Aceleração com limitação de
solavancos).
● DRIVE, DRIVEA
Os eixos individuais e os eixos de percurso são deslocados com a aceleração máxima
até um determinado limite de velocidade projetado (ajuste de dado de máquina!). Em
seguida é realizada uma redução de aceleração (ajuste de dado de máquina!) até ser
alcançada a velocidade de avanço programada.
9HORFLGDGHGHSHUFXUVR
9DORUQRPLQDO
%5,6. 62)7
LGHDOSDUD SURWHJHD
HFRQRPLDGH SDUWH
WHPSR PHF¤QLFD
7HPSR
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 449
Comandos suplementares
14.6 Comportamento da aceleração
9HORFLGDGHGHSHUFXUVR 9DORUQRPLQDO
/LPLWHGD
DFHOHUD©¥R
FRQVWDQWH
7HPSR
Sintaxe
BRISK
BRISKA(<eixo1>,<eixo2>,…)
SOFT
SOFTA(<eixo1>,<eixo2>,…)
DRIVE
DRIVEA(<eixo1>,<eixo2>,…)
Significado
Fundamentos
450 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Comandos suplementares
14.6 Comportamento da aceleração
Condições gerais
Mudança do modo de aceleração durante a usinagem
Se em um programa de peça o modo de aceleração for mudado durante o processo de
usinagem (BRISK ↔ SOFT), também será realizada uma mudança de blocos com parada
exata no fim do bloco durante o modo de controle da trajetória na transição.
Exemplos
Exemplo 1: SOFT e BRISKA
Código de programa
N10 G1 X… Y… F900 SOFT
N20 BRISKA(AX5,AX6)
...
Código de programa
N05 DRIVE
N10 G1 X… Y… F1000
N20 DRIVEA (AX4, AX6)
...
Literatura
Manual de funções básicas; Aceleração (B2)
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 451
Comandos suplementares
14.6 Comportamento da aceleração
Função
Em acoplamentos de eixos (Acompanhamento tangencial, movimento acoplado, acopla-
mento de valor mestre, caixa de transmissão eletrônica; → veja o Manual de programação
Avançada) os eixos/fusos escravos são deslocados em função de um ou mais eixos/fusos
mestres.
A limitação de dinâmica dos eixos/fusos escravos podem ser controlados com as funções
VELOLIMA, ACCLIMA e JERKLIMA a partir do programa de peça ou a partir de ações
sincronizadas, mesmo com um acoplamento de eixo já ativo.
Indicação
A função JERLIMA não está disponível para todos tipos de acoplamento.
Literatura:
• Manual de funções especiais; Acoplamentos de eixos (M3)
• Manual de funções ampliadas; Fuso sincronizado (S3)
Sintaxe
VELOLIMA(<eixo>)=<valor>
ACCLIMA(<eixo>)=<valor>
JERKLIMA(<eixo>)=<valor>
Significado
Fundamentos
452 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Comandos suplementares
14.6 Comportamento da aceleração
Exemplos
Exemplo 1: Correção das limitações de dinâmica para um eixo escravo (AX4)
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 453
Comandos suplementares
14.6 Comportamento da aceleração
Função
Através do grupo G "Tecnologia" podem ser ativados 5 passos diferentes de usinagem
tecnológicos para a dinâmica adequada.
Os valores de dinâmica e os códigos G são configuráveis, e por isso dependem dos ajustes
dos dados de máquina (→ Fabricante da máquina!).
Literatura:
Manual de funções básicas; Modo de controle da trajetória, Parada exata, LookAhead (B1)
Sintaxe
Ativação de valores de dinâmica:
DYNNORM
DYNPOS
DYNROUGH
DYNSEMIFIN
DYNFINISH
Indicação
Os valores de dinâmica são ativados no bloco em que o respectivo comando G for
programado. Não se executa nenhuma parada na usinagem.
Significado
Fundamentos
454 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Comandos suplementares
14.6 Comportamento da aceleração
Exemplos
Exemplo 1: Ativação de valores de dinâmica
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 455
Comandos suplementares
14.7 Deslocamento com controle antecipado (FFWON, FFWOF)
Função
Através do controle feedforward o erro de seguimento dependente da velocidade é reduzido
até um valor próximo de zero. O deslocamento com controle feedforward, permite uma
maior precisão de trajetória e consequentemente melhores resultados de acabamento.
Sintaxe
FFWON
FFWOF
Significado
Indicação
Através dos dados de máquina define-se o tipo de controle feedforward e quais eixos de
percurso devem ser movimentados com este controle.
Padrão: Controle feedforward em função da velocidade
Opcional: Controle feedforward em função da aceleração
Exemplo
Código de programa
N10 FFWON
N20 G1 X… Y… F900 SOFT
Fundamentos
456 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Comandos suplementares
14.8 Precisão de contorno (CPRECON, CPRECOF)
Função
Durante a usinagem sem controle feedforward (FFWON) podem ser produzidos erros de
contorno em contornos curvados em função das diferenças entre a posição nominal e real
(em função da velocidade).
A função de precisão de contorno programada CPRCEON permite a definição de um erro de
contorno máximo no programa NC que não poderá ser excedido. O valor do erro de
contorno é especificado no dado de máquina $SC_CONTPREC.
Com a função Look Ahead se pode percorrer a trajetória inteira com a precisão de contorno
programada.
Sintaxe
CPRECON
CPRECOF
Significado
Indicação
Através do dado de ajuste $SC_MINFEED se pode definir uma velocidade mínima
admissível e, este mesmo valor pode ser buscado diretamente do programa de peça
através da variável de sistema $SC_CONTPREC.
O comando numérico processa o cálculo da velocidade máxima de percurso a partir do
valor do erro de contorno $SC_CONTPREC e do fator KV (relação da velocidade com o erro
de seguimento) dos eixos geométricos afetados, onde o erro de contorno resultante do
seguimento não excede o valor mínimo admissível definido no dado de ajuste.
Exemplo
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 457
Comandos suplementares
14.9 Tempo de espera (G4)
Função
Com o G4 pode ser programado um "tempo de espera" entre dois blocos NC, onde a
usinagem da peça é interrompida.
Indicação
O G4 interrompe o modo de controle da trajetória.
Aplicação
Por exemplo, para retirada da ferramenta.
Sintaxe
G4 F…/S<n>=...
Indicação
O G4 deve ser programado em um bloco NC próprio.
Fundamentos
458 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Comandos suplementares
14.9 Tempo de espera (G4)
Significado
Indicação
Somente no bloco G4 que os endereços F e S são utilizados para indicação de tempo. O
avanço F... programado antes do bloco G4 e a rotação de fuso S... são mantidos.
Exemplo
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 459
Comandos suplementares
14.10 Parada interna de pré-processamento
Função
Ao acessar dados de estado da máquina ($A…) o comando numérico gera uma parada
interna do pré-processamento. O bloco seguinte somente será executado se todos blocos
anteriormente pré-processados e armazenados foram totalmente executados. O bloco
anterior é parado na parada exata (como o G9).
Exemplo
Fundamentos
460 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Outras informações 15
15.1 Eixos
Tipos de eixos
Na programação é feita a diferenciação entre os seguintes eixos:
● Eixos de máquina
● Eixos de canal
● Eixos geométricos
● Eixos adicionais
● Eixos de percurso
● Eixos sincronizados
● Eixos de posicionamento
● Eixos de comando (ações sincronizadas de movimento)
● Eixos de PLC
● Eixos lincados
● Eixos lincados guia
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 461
Outras informações
15.1 Eixos
(L[RV (L[RVGH
JHRP«WULFRV SRVLFLRQDPHQWR
(L[RVGHP£TXLQD
(L[RVJHRP«WULFRV (L[RVDGLFLRQDLV
(L[RVGHFDQDO
(L[RVVLQFUR
QL]DGRV
7UDQVIRUPD©¥RFLQHP£WLFD
(L[RVGHP£TXLQD
Fundamentos
462 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Outras informações
15.1 Eixos
Identificador de eixo
Para tornos se aplica:
Eixos geométricos X e Z, eventualmente Y
'HJLURGRUHYµOYHUHL[R
)HUUDPHQWDV )XVRDGLFLRQDO
=
(L[RDGLFLRQDO
*HRP«WULFRVL[RV
)XVRSULQFLSDO &RQWUDSRQWD
IXVRPHVWUH
(L[R&
Outras informações
No máximo se pode utilizar três eixos geométricos para a programação dos Frames e para
a geometria da peça (contorno).
Os identificadores de eixos geométricos e de eixos de canal podem ser iguais se for
possível ilustrá-los.
Os nomes de eixos geométricos e eixos de canal podem ser os mesmos em cada canal, de
modo que os mesmos programas podem ser processados.
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 463
Outras informações
15.1 Eixos
Fundamentos
464 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Outras informações
15.1 Eixos
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 465
Outras informações
15.1 Eixos
Tipos
Se diferencia entre eixos de posicionamento com sincronização no fim do bloco ou ao longo
de vários blocos.
Eixos POS
A mudança de blocos é realizada no fim do bloco, quando todos eixos de percurso e de
posicionamento programados neste bloco alcançarem seu ponto final programado.
Eixos POSA
Os movimentos destes eixos de posicionamento podem estender-se ao longo de vários
blocos.
Eixos POSP
O movimento destes eixos de posicionamento para aproximação da posição final é
realizado em segmentos.
Indicação
Os eixos de posicionamento são tratados como eixos sincronizados quando eles são
deslocados sem a instrução POS/POSA.
Um modo de controle da trajetória (G64) para eixos de percurso somente será possível
quando os eixos de posicionamento (POS) alcançarem sua posição final antes dos eixos de
percurso.
Os eixos de percurso programados com POS/POSA são eliminados do grupo de eixos de
percurso para este bloco.
Para mais informações sobre o POS, POSA e o POSP, veja "Deslocar eixos de
posicionamento (POS, POSA, POSP, FA, WAITP, WAITMC) (Página 129)".
Fundamentos
466 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Outras informações
15.1 Eixos
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 467
Outras informações
15.1 Eixos
6LVWHPDGH 6LVWHPDGH
1&8 DFLRQDPHQWR 1&8 DFLRQDPHQWR
&DQDO &DQDO %
$
&DQDO
$ %
$
A alteração dinâmica da atribuição a uma NCU é realizada pelo conceito de eixo contentor.
A troca de eixos com GET e RELEASE a partir do programa de peça não está disponível para
eixos lincados.
Outras informações
Pré-requisitos
● As NCUs envolvidas, NCU1 e NCU2, devem estar acopladas através do módulo de
lincagem com comunicação de ligação (Link) rápida.
Literatura:
Manual de equipamento - Configuração de NCU
● O eixo deve ser configurado através de dados de máquina.
● O opcional "Eixo lincado" deve estar disponível.
Fundamentos
468 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Outras informações
15.1 Eixos
Descrição
O controle de posição é realizado na NCU onde o eixo estiver fisicamente ligado com o
acionamento. Ali também se encontra a interface de eixos VDI correspondente. Os valores
de posição nominal para os eixos lincados em uma outra NCU são gerados e comunicados
através do link da NCU.
A comunicação de ligação (Link) deve realizar a interação dos interpoladores com o contro-
lador de posição e a interface do PLC. Os valores nominais calculados pelos interpoladores
devem ser transportados no circuito de controle de posição até a NCU de origem, e os
valores reais devem ser retornados.
Literatura:
Mais detalhes sobre eixos lincados estão disponíveis no(a):
Manual de funções ampliadas; Vários painéis de comando e NCUs (B3)
Contentor de eixo
Um contentor de eixos consistem em uma estrutura de buffer de dados circular onde ser
realiza a associação de eixos locais e/ou eixos lincados aos canais. Os dados introduzidos
no buffer circular podem ser deslocados ciclicamente.
Em paralelo à referência direta para eixos locais ou eixos lincados, a configuração de eixos
lincados na imagem lógica de eixos de máquina também pode ser referenciada aos
contentores de eixo. Uma referência deste tipo consiste de:
● Número de contentor e
● Slot (local do buffer circular dentro do respectivo contentor)
Como entrada em um local de buffer circular temos:
● um eixo local ou
● um eixo lincado
Do ponto de vista de uma NCU apenas, as entradas de contentor de eixos contém eixos
locais de máquina ou eixos lincados. As entradas na imagem lógica de eixos de máquina
(MD10002 $MN_AXCONF_LOGIC_MACHAX_TAB) são fixas para o caso de apenas uma
NCU.
Literatura:
A função do contentor de eixo está descrita no(a):
Manual de funções ampliadas; Vários painéis de comando e NCUs (B3)
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 469
Outras informações
15.1 Eixos
0µGXORV1&8/LQN
6LVWHPDGH
6LVWHPDGH DFLRQDPHQWR
DFLRQDPHQWR
%
$
%
Um alarme de controlador de posição por eixos é distribuído à todas demais NCUs que
tiverem uma relação com o eixo afetado através de um eixo lincado guia.
As NCUs dependentes do eixo lincado guia podem utilizar os seguintes acoplamentos ao
eixo lincado guia:
● Valor mestre (valor nominal, valor real, valor mestre simulado)
● Movimento acoplado
● Acompanhamento tangencial
● Caixa de transmissão eletrônica (ELG)
● Fuso sincronizado
Fundamentos
470 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Outras informações
15.1 Eixos
Programação
NCU guia:
Apenas a NCU atribuída fisicamente ao eixo de valor mestre pode programar movimentos
de deslocamento para este eixo. Entretanto, a programação não requer mais nenhuma
particularidade.
NCUs de eixos escravos:
A programação na NCU dos eixos escravos não pode conter nenhum comando de desloca-
mento para o eixo lincado guia (o eixo com valor mestre). As violações desta regra resultam
em um alarme.
O eixo lincado guia é ativado da forma costumeira através de identificador de eixo de canal.
Os estados do eixo lincado guia podem ser acessados através de variáveis de sistema
selecionadas.
Outras informações
Pré-requisitos
● As NCUs envolvidas, NCU1 até NCU<n> (<n> máx. 8), devem estar acopladas através
do módulo de lincagem com comunicação de ligação (Link) rápida.
Literatura:
Manual de configuração da NCU
● O eixo deve ser configurado através de dados de máquina.
● O opcional "Eixo lincado" deve estar disponível.
● Para todas NCUs envolvidas deve estar configurado o mesmo ciclo de interpolação.
Restrições
● Um eixo guia como eixo guia lincado não pode ser um eixo lincado, isto é, ser deslocado
por outras NCUs como sua NCU de origem.
● Um eixo guia como eixo lincado guia não pode ser um eixo contentor, isto é, ser ativado
alternativamente por diferentes NCUs.
● Um eixo lincado guia não pode ser um eixo de guia programado de um grupo Gantry.
● Acoplamentos com eixos lincados guias não podem conectar em série em vários níveis
(em cascata).
● A troca somente é possível dentro da NCU de origem do eixo lincado guia.
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 471
Outras informações
15.1 Eixos
Variáveis de sistema
As seguintes variáveis de sistema podem ser utilizadas com o identificador de eixo de canal
do eixo lincado guia:
Fundamentos
472 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Outras informações
15.2 Do comando de deslocamento até o movimento da máquina
0RYLPHQWRGHHL[RVSURJUDPDGRQRVLVWHPDGHFRRUGHQDGDVGDSH©D
'HVFUL©¥RGD
JHRPHWULDGDSH©DDWUDY«VGRV
HL[RVJHRP«WULFRV SH[;<=
&£OFXORGH)UDPH
GHVORFDPHQWR 75$16 'HVFUL©¥RGDRULHQWD©¥RGD 5HVWDQWHVLQVWUX©·HVGH
URWD©¥R 527 IHUDPHQWDDWUDY«VGH GHVORFDPHQWRDWUDY«VGH
HVFDOD 6&$/( YHWRUGHRULHQWD©¥R¤QJXOR HL[RVDGLFLRQDLV
HXOHULDQR SH[&89
&RQWRUQRHPVLVWHPD
GHFRRUGHQDGDVFDUWHVLDQR
GRFDQDO %&6 &£OFXORGH)UDPH
&RUUH©¥RGRUDLRGDIHUUDPHQWD GHVORFDPHQWR
0RYLPHQWRGR HVFDOD
SRQWR]HURGDIHUUDPHQWD
HP%&6
(L[RVURWDWLYRVQD
&RUUH©¥RGRFRPSULPHQWRGDIHUUDPHQWD WUDQVIGHHL[RV
WUDQVIRUPD©¥RFLQHP£WLFD VHDWLYD
0RYLPHQWRGRVHL[RVGHP£TXLQDGRFDQDODEF
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 473
Outras informações
15.3 Cálculo do percurso
7
QRPLQDO :.
DEVROXWD
3RVL©¥R
9DORU
0 :
9DORU
QRPLQDO
19 :.
3RVL©¥RDEVROXWD
'LPHQV¥RGH
193 :.3 &XUVR
UHIHU¬QFLD
YDORUQRPLQDO
SDUD3
0 : 3 0RYLPHQWR 3
9DORUUHDO
9DORUUHDO
Fundamentos
474 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Outras informações
15.4 Endereços
15.4 Endereços
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 475
Outras informações
15.4 Endereços
Indicação
Endereços ajustáveis
Os endereços ajustáveis devem ser únicos no comando numérico, ou seja, o mesmo nome
de endereço não pode ser usado para diferentes tipos de endereço.
Como tipos de endereço se diferencia:
• Valores de eixo e pontos finais
• Parâmetro de interpolação
• Avanços
• Critérios de suavização
• Medição
• Comportamento de eixos e de fusos
Fundamentos
476 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Outras informações
15.4 Endereços
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 477
Outras informações
15.4 Endereços
Endereço Significado
X, Y, Z, … Endereços de eixos
I, J, K Parâmetro de interpolação
S Rotação do fuso
SPOS, SPOSA Posição do fuso
M Funções adicionais
H Funções auxiliares
T Número de ferramenta
F Avanço
Exemplos:
Nos endereços M, H, S assim como no SPOS e SPOSA a extensão numérica pode ser
substituída por uma variável. Neste caso o identificador de variável está entre colchetes.
Exemplos:
Fundamentos
478 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Outras informações
15.5 Identificador
15.5 Identificador
Os comandos conforme DIN 66025 são complementados, entre outros, com estes
identificadores através da linguagem avançada de NC.
Os identificadores estão disponíveis para:
● Variáveis de sistema
● Variáveis definidas pelo usuário
● Subrotinas
● Palavras-chave
● Marcas de salto
● Macros
Indicação
Os identificadores devem ser únicos. O mesmo identificador não pode ser utilizado por
diferentes objetos.
Indicação
Palavras-chave reservadas não podem ser utilizadas como identificadores.
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 479
Outras informações
15.5 Identificador
Sugerência
O usuário deve escolher identificadores que são iniciados com "U" (de User) ou que
contiverem sublinhados, pois estes identificadores não são utilizados pelo sistema, ciclos
de compilação e ciclos da SIEMENS.
Identificadores de variáveis
Para variáveis, que são utilizadas pelo sistema, a primeira letra é substituída pelo
caractere "$".
Exemplos:
Indicação
Para variáveis definidas por usuário não se deve utilizar o caractere "$".
Fundamentos
480 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Outras informações
15.6 Constantes
15.6 Constantes
Indicação
Se em um endereço com indicação de casas decimais forem escritas mais casas decimais
do que o previsto para este endereço, então será realizado um arredondamento para o
número previsto de casas decimais.
Constantes hexadecimais
Também podem ser utilizadas constantes interpretadas em formato hexadecimal. Aqui são
aplicadas as letras "A" até "F" como números hexadecimais de 10 até 15.
As constantes hexadecimais são colocadas entre aspas e são iniciadas com a letra "H",
seguida pelo valor escrito em formato hexadecimal. São permitidos caracteres separadores
entre as letras e números.
Exemplo:
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 481
Outras informações
15.6 Constantes
Indicação
O número máximo de caracteres é limitado pela faixa de valores do tipo de dado de número
inteiro.
Constantes binárias
Também podem ser utilizadas constantes interpretadas em formato binário. Neste caso
somente são utilizados os números "0" e "1".
As constantes binárias são colocadas entre aspas e são iniciadas com a letra "B", seguida
pelo valor escrito em formato binário. São permitidos caracteres separadores entre os
números.
Exemplo:
Indicação
O número máximo de caracteres é limitado pela faixa de valores do tipo de dado de número
inteiro.
Fundamentos
482 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Tabelas 16
16.1 Lista de instruções
Legenda:
1) Referência para o documento que contém a descrição completa da instrução:
PG Manual de programação Fundamentos
PGA Manual de programação Avançada
PGZ Manual de programação Ciclos
FB1 ( ) Manual de funções básicas (com a abreviação alfanumérica da respectiva descrição de
funcionamento entre parênteses)
FB2 ( ) Manual de funções ampliadas (com a abreviação alfanumérica da respectiva descrição de
funcionamento entre parênteses)
FB3 ( ) Manual de funções especiais (com a abreviação alfanumérica da respectiva descrição de
funcionamento entre parênteses)
FBSI Manual de funções para Safety Integrated
FBSY Manual de funções para ações síncronas
FBW Manual de funções para gerenciamento de ferramentas
2) Efeito da instrução:
m modal
b por bloco
3) reservado
4) Ajuste padrão no início do programa (versão de comando fornecida de fábrica, se não houver nada diferente
programado).
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 483
Tabelas
16.1 Lista de instruções
/0 O bloco é suprimido PG
... (1º nível de supressão) Omissão de blocos (Página 45)
/7 O bloco é suprimido
(8º nível de supressão)
A Nome de eixo PGA m/b
Fundamentos
484 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Tabelas
16.1 Lista de instruções
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 485
Tabelas
16.1 Lista de instruções
Fundamentos
486 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Tabelas
16.1 Lista de instruções
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 487
Tabelas
16.1 Lista de instruções
Fundamentos
488 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Tabelas
16.1 Lista de instruções
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 489
Tabelas
16.1 Lista de instruções
Fundamentos
490 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Tabelas
16.1 Lista de instruções
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 491
Tabelas
16.1 Lista de instruções
Fundamentos
492 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Tabelas
16.1 Lista de instruções
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 493
Tabelas
16.1 Lista de instruções
Fundamentos
494 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Tabelas
16.1 Lista de instruções
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 495
Tabelas
16.1 Lista de instruções
Fundamentos
496 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Tabelas
16.1 Lista de instruções
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 497
Tabelas
16.1 Lista de instruções
Fundamentos
498 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Tabelas
16.1 Lista de instruções
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 499
Tabelas
16.1 Lista de instruções
Fundamentos
500 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Tabelas
16.1 Lista de instruções
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 501
Tabelas
16.1 Lista de instruções
Fundamentos
502 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Tabelas
16.1 Lista de instruções
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 503
Tabelas
16.1 Lista de instruções
Fundamentos
504 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Tabelas
16.1 Lista de instruções
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 505
Tabelas
16.1 Lista de instruções
Fundamentos
506 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Tabelas
16.1 Lista de instruções
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 507
Tabelas
16.1 Lista de instruções
Fundamentos
508 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Tabelas
16.1 Lista de instruções
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 509
Tabelas
16.1 Lista de instruções
Fundamentos
510 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Tabelas
16.1 Lista de instruções
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 511
Tabelas
16.1 Lista de instruções
Fundamentos
512 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Tabelas
16.1 Lista de instruções
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 513
Tabelas
16.1 Lista de instruções
Fundamentos
514 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Tabelas
16.1 Lista de instruções
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 515
Tabelas
16.1 Lista de instruções
Fundamentos
516 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Tabelas
16.1 Lista de instruções
M0 Parada programada PG
Funções M (Página 423)
M1 Parada opcional PG
Funções M (Página 423)
M2 Fim do programa principal com PG
retorno ao início do programa Funções M (Página 423)
M3 Sentido de giro horário para fuso PG
mestre Funções M (Página 423)
M4 Sentido de giro anti-horário para fuso PG
mestre Funções M (Página 423)
M5 Parada de fuso para fuso mestre PG
Funções M (Página 423)
M6 Troca de ferramentas PG
Funções M (Página 423)
M17 Fim de subrotina PG
Funções M (Página 423)
M19 Programações de fuso coletadas na PG
SSL Funções M (Página 423)
M30 Fim de programa, como o M2 PG
Funções M (Página 423)
M40 Mudança automática da caixa de PG
transmissão Funções M (Página 423)
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 517
Tabelas
16.1 Lista de instruções
Fundamentos
518 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Tabelas
16.1 Lista de instruções
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 519
Tabelas
16.1 Lista de instruções
Fundamentos
520 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Tabelas
16.1 Lista de instruções
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 521
Tabelas
16.1 Lista de instruções
Fundamentos
522 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Tabelas
16.1 Lista de instruções
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 523
Tabelas
16.1 Lista de instruções
Fundamentos
524 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Tabelas
16.1 Lista de instruções
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 525
Tabelas
16.1 Lista de instruções
Fundamentos
526 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Tabelas
16.1 Lista de instruções
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 527
Tabelas
16.1 Lista de instruções
Fundamentos
528 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Tabelas
16.1 Lista de instruções
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 529
Tabelas
16.1 Lista de instruções
Fundamentos
530 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Tabelas
16.1 Lista de instruções
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 531
Tabelas
16.1 Lista de instruções
Fundamentos
532 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Tabelas
16.1 Lista de instruções
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 533
Tabelas
16.1 Lista de instruções
Fundamentos
534 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Tabelas
16.1 Lista de instruções
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 535
Tabelas
16.1 Lista de instruções
Fundamentos
536 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Tabelas
16.1 Lista de instruções
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 537
Tabelas
16.1 Lista de instruções
Fundamentos
538 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Tabelas
16.1 Lista de instruções
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 539
Tabelas
16.1 Lista de instruções
Fundamentos
540 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Tabelas
16.2 Endereços
16.2 Endereços
Letras de endereço
As letras de endereço disponíveis são:
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 541
Tabelas
16.2 Endereços
Identifica- Tipo de Modal/ G70/ G700/ G90/ IC AC DC, CIC, Qu Tipo de dado
dor de endereço por G71 G710 G91 ACN, CAC,
endereço bloco ACP CDC,
CACN,
CACP
L Número de b Integer sem
subrotina. sinal
P Número de b Integer sem
execuções de sinal
subrotina
N Número de b Integer sem
bloco sinal
G Função G veja a Integer sem
lista sinal
de fun-
ções
G
F Avanço, m, b x x Real sem sinal
tempo de
espera
OVR Override m Real sem sinal
S Fuso, tempo m,b x Real sem sinal
de espera
SPOS Posição do m x x x Real
fuso
SPOSA Posição de m x x x Real
fuso além dos
limites do
bloco
T Número de m x Integer sem
ferramenta sinal
D Número da m x Integer sem
correção sinal
M, H, Funções b x M: Integer sem
auxiliares sinal
H: Real
Fundamentos
542 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Tabelas
16.2 Endereços
Identifica- Tipo de Modal G70/ G700/ G90/ IC AC DC, CIC, Qu Tipo de dado
dor de endereço ou por G71 G710 G91 ACN, CAC,
endereço bloco ACP CDC,
CACN,
CACP
AX: Axis Identificador *) x x x x x x Real
variável de
eixo
IP: Parâmetro de b x x x x x Real
Parâmetro interpolação
de interpo- variável
lação
POS: Eixo de posi- m x x x x x x x Real
Positioning cionamento
axis
POSA: Eixo de posi- m x x x x x x x Real
Positioning cionamento
axis above além dos
end of block limites de
bloco
POSP: Posiciona- m x x x x x x Real: Posição
Positioning mento em final/ Real:
axis in parts segmentos Comprimento
(oscilação) da peça
Integer: Opção
PO: Coeficiente de b x x Real sem sinal
Polinômio polinômio 1 - 8 vezes
FA: Feed Avanço axial m x x Real sem sinal
axial
FL: Feed Avanço limite m x Real sem sinal
limit por eixo
OVRA: Override m x Real sem sinal
Override (correção)
axial
ACC: Aceleração m Real sem sinal
Acceleratio axial
n axial
FMA: Feed Avanço m x Real sem sinal
multiple síncrono axial
axial
STA: Tempo de m Real sem sinal
Sparking passada final
out time axial
axial
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 543
Tabelas
16.2 Endereços
Fundamentos
544 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Tabelas
16.2 Endereços
Endereços ajustáveis
Identificador Tipo de Modal/ G70/ G700/ G90/ IC AC DC, CIC, Qu Quan- Tipo de dado
de endereço endereço por G71 G710 G91 ACN, CAC, tidade
bloco ACP CDC, máx.
CACN,
CACP
Valores de eixo e pontos finais
X, Y, Z, A, B, Eixo *) x x x x x x 8 Real
C
AP: Angle Ângulo m/b* x x x 1 Real
polar polar
RP: Radius Raio polar m/b* x x x x x 1 Real sem
polar sinal
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 545
Tabelas
16.2 Endereços
Orientação da ferramenta
A2, B2, C2 1) Ângulo b 3 Real
euleriano
ou ângulo
RPY
A3, B3, C3 Componen- b 3 Real
te de vetor
de direção
A4, B4, C4 Componen- b 3 Real
para início de te de vetor
bloco normal
A5, B5, C5 Componen- b 3 Real
para fim de te de vetor
bloco normal
A6, B6, C6 do Componen- b 3 Real
vetor te de vetor
normalizado de direção
A7, B7, C7 do Componen- b 3 Real
vetor te de orien-
normalizado tação inter-
mediário
LEAD: Ângulo de m 1 Real
Lead Angle avanço
THETA: Ângulo de b x x x 1 Real
terceiro grau rotação,
de liberdade rotação em
da orientação torno do
da ferramenta sentido da
ferramenta
TILT: Ângulo m 1 Real
Tilt Angle lateral
ORIS: Alteração m 1 Real
Orientation de orien-
Smoothing tação
Factor (relativa à
trajetória)
Parâmetro de interpolação
I, J, K** Parâmetro b x x x** x** 3 Real
de interpo-
I1, J1, K1 lação b x x x x x Real
Coordena-
da de ponto
intermediá-
rio
RPL: Rotação no b 1 Real
Rotation plano
plane
Fundamentos
546 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Tabelas
16.2 Endereços
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 547
Tabelas
16.2 Endereços
Fundamentos
548 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Tabelas
16.2 Endereços
Critérios de suavização
ADIS Distância m x x 1 Real sem
de suavi- sinal
zação
ADISPOS Distância m x x 1 Real sem
de suavi- sinal
zação para
avanço
rápido
Medição
MEAS: Medição b 1 Integer sem
Measure com apal- sinal
pador
comutável
MEAW: Medição b 1 Integer sem
Measure com apal- sinal
without pador
deleting comutável
distance to go sem anula-
ção de cur-
so restante
Comportamento de eixos e de fusos
LIMS: Limitação m 1 Real sem
Limit spindle de rotação sinal
speed do fuso
Avanços
FAD Velocidade b x 1 Real sem
do movi- sinal
mento de
penetração
lento
FD: Avanço de b x 1 Real sem
Feed DRF trajetória sinal
para sobre-
posição
com
manivela
eletrônica
FRC Avanço b x Real sem
para raio e sinal
chanfro
FRCM Avanço m x Real sem
para raio e sinal
chanfro
modal
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 549
Tabelas
16.2 Endereços
Endereços OEM
OMA1: Endereço m x x x 1 Real
Endereço OEM 1
OEM 1 1)
OMA2: Endereço m x x x 1 Real
Endereço OEM 2
OEM 2 1)
OMA3: Endereço m x x x 1 Real
Endereço OEM 3
OEM 3 1)
OMA4: Endereço m x x x 1 Real
Endereço OEM 4
OEM 4 1)
OMA5: Endereço m x x x 1 Real
Endereço OEM 5
OEM 5 1)
*) Pontos finais absolutos: modal, pontos finais incrementais: por bloco; senão modal/por
bloco em função da determinação de sintaxe da função G.
**) Como centros de círculos os parâmetros de interpolação atuam de forma incremental.
Com AC (Adaptive Control) pode-se programá-los de forma absoluta. Com outros
significados (p. ex. passo de rosca) ignora-se a modificação de endereço.
1) A palavra-chave não vale para NCU571.
Fundamentos
550 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Tabelas
16.3 Grupos de funções G
Legenda:
1) Número interno (p. ex. para interface PLC)
2) Capacidade de configuração da função G como ajuste inicial do grupo de funções na
inicialização, Reset ou fim do programa de peça com
MD20150 $MC_GCODE_RESET_VALUES:
+ configurável
- não configurável
3) Efeito da função G:
m modal
b por bloco
4) Ajuste padrão
Se nas funções G modais não for programada nenhuma função do grupo, então atua o
ajuste padrão alterável através de dado de máquina
(MD20150 $MN_$MC_GCODE_RESET_VALUES).
SAG Ajuste padrão da Siemens AG
FM Ajuste padrão do Fabricante da Máquina (veja as informações do fabricante da
máquina)
5) A função G não vale para NCU571.
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 551
Tabelas
16.3 Grupos de funções G
Fundamentos
552 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Tabelas
16.3 Grupos de funções G
Grupo 4: FIFO
Função G Nº 1) Significado MD20150 2) W 3) STD 4)
SAG FM
STARTFIFO 1. Partida FIFO + m x
Execução e paralelamente o abastecimento da
memória de pré-processamento
STOPFIFO 2. Parada FIFO, + m
Parada do processamento; abastecimento da
memória de pré-processamento até ser detectado o
STARTFIFO, memória de pré-processamento cheia
ou fim de programa
FIFOCTRL 3. Ativação do controle automático de memória de pré- + m
processamento
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 553
Tabelas
16.3 Grupos de funções G
Fundamentos
554 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Tabelas
16.3 Grupos de funções G
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 555
Tabelas
16.3 Grupos de funções G
Fundamentos
556 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Tabelas
16.3 Grupos de funções G
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 557
Tabelas
16.3 Grupos de funções G
Fundamentos
558 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Tabelas
16.3 Grupos de funções G
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 559
Tabelas
16.3 Grupos de funções G
Fundamentos
560 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Tabelas
16.3 Grupos de funções G
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 561
Tabelas
16.3 Grupos de funções G
Fundamentos
562 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Tabelas
16.3 Grupos de funções G
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 563
Tabelas
16.3 Grupos de funções G
Fundamentos
564 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Tabelas
16.3 Grupos de funções G
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 565
Tabelas
16.3 Grupos de funções G
Fundamentos
566 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Tabelas
16.3 Grupos de funções G
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 567
Tabelas
16.3 Grupos de funções G
Fundamentos
568 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Tabelas
16.3 Grupos de funções G
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 569
Tabelas
16.3 Grupos de funções G
Fundamentos
570 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Tabelas
16.4 Chamadas de subrotina pré-definidas
1. Sistema de coordenadas
Palavra-chave / 1º parâmetro 2º parâmetro 3º-15º 4º-16º Explicação
Identificador de parâmetro parâmetro
subrotina
PRESETON AXIS*: REAL: 3°-15° 4°-16° Definição de valores reais para eixos
Identificador Deslocamento parâmetro parâmetro programados.
de eixo de Preset como 1 ... como 2 ... Se programa um identificador de eixo
Eixo de G700/G7100 com o valor correspondente no
máquina contexto seguinte parâmetro.
Com PRESETON podem ser
programados deslocamentos de
Preset de até 8 eixos.
DRFOF Cancela o deslocamento DRF para
todos eixos atribuídos ao canal
*) Ao invés do identificador de eixo da máquina normalmente também podem estar
presentes os identificadores de eixos geométricos ou de eixos adicionais, enquanto um
panorama bem definido for possível.
2. Grupos de eixos
Palavra-chave / 1º-8º parâmetro Explicação
Identificador de
subrotina
FGROUP Identificador de Variável de referência do valor F: Definição dos eixos aos quais o avanço de trajetória
eixo de canal está relacionado.
Número máximo de eixos: 8
Com FGROUP ( ) sem indicação de parâmetros se ativa o ajuste padrão para a
referência do valor F.
1º-8º parâmetro 2º-9º parâmetro Explicação
SPLINEPATH INT: Grupo de AXIS: Definição do grupo de Spline
Spline (deve Identificador de Número máximo de eixos: 8
ser 1) geometria ou
adicional
BRISKA AXIS Ativa a aceleração de eixo de forma brusca para os eixos
programados
SOFTA AXIS Ativa a aceleração suave de eixo para os eixos programados
JERKA AXIS O comportamento de aceleração ajustado através do dado de
máquina $MA_AX_JERK_ENABLE tem efeito sobre os eixos
programados.
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 571
Tabelas
16.4 Chamadas de subrotina pré-definidas
3. Movimento acoplado
Palavra-chave / 1º parâmetro 2º parâm. 3º 4º 5º parâm. 6º parâm. Explicação
Identificador de parâm. parâm.
subrotina
TANG AXIS: AXIS: AXIS: REAL: CHAR: CHAR Instrução a ser preparada
Nome de eixo Eixo Eixo Fator de Opcional: Otimizaç para definição de um acom-
Eixo escravo mestre 1 mestre 2 acopla- "B": ão: panhamento tangencial: A
mento Acom- "S" partir dos dois eixos mestres
panha- Standard especificados se define a
mento no "P" tangente para o acompanha-
sistema autom. mento. O fator de acopla-
de coor- com mento estabelece a relação
denadas curso de entre uma alteração do
básico sua- ângulo da tangente e o eixo
"W": vização, acompanhado. Normalmente
Acom- tolerância ele é 1.
panha- angular Otimização: veja PGA
mento no
sistema
de coor-
denadas
da peça
TANGON AXIS: REAL: REAL: REAL: Tangential follow up mode
Nome de eixo Offset Curso Tolerân- on:
Eixo escravo Ângulo de suavi- cia Acompanhamento tangencial
zação angular ativado
Par. 3, 4 com TANG
Par. 6 = "P"
TANGOF AXIS: Tangential follow up mode
Nome de eixo off:
Eixo escravo Acompanhamento tangencial
desativado
TLIFT AXIS: REAL: REAL: Tangential lift:
Eixo acom- Curso de Fator Acompanhamento
panhado retração tangencial, parada no canto
do contorno
eventualmente com retração
do eixo de rotação
TRAILON AXIS: AXIS: REAL: Trailing on: Movimento
Eixo escravo Eixo Fator de acoplado síncrono de eixo
mestre acopla- ativado
mento
TRAILOF AXIS: AXIS: Trailing off: Movimento
Eixo escravo Eixo acoplamento síncrono de
mestre eixo desativado
Fundamentos
572 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Tabelas
16.4 Chamadas de subrotina pré-definidas
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 573
Tabelas
16.4 Chamadas de subrotina pré-definidas
7. Transformações
Palavra-chave / 1º parâmetro 2º parâmetro Explicação
Identificador de
subrotina
TRACYL REAL: INT: Cilindro: Transformação de superfície periférica
Diâmetro de Número da Por canal podem ser ajustadas várias transformações. O número
trabalho transformação de transformação indica qual transformação deve ser ativada. Se
for descartado o 2º parâmetro, então se ativa o grupo de
transformações ajustado através do dado de máquina.
TRANSMIT INT: Transmit: Transformação polar
Número da Por canal podem ser ajustadas várias transformações. O número
transformação de transformação indica qual transformação deve ser ativada. Se
for descartado o parâmetro, então se ativa o grupo de
transformações ajustado através do dado de máquina.
TRAANG REAL: INT: Transformação de eixo inclinado:
Ângulo Número da Por canal podem ser ajustadas várias transformações. O número
transformação de transformação indica qual transformação deve ser ativada. Se
for descartado o 2º parâmetro, então se ativa o grupo de
transformações ajustado através do dado de máquina.
Se o ângulo não for programado:
TRAANG ( ,2) ou TRAANG, então o último ângulo estará ativo de
forma modal.
TRAORI INT: Transformation orientated: Transformação de 4 e 5 eixos
Número da Por canal podem ser ajustadas várias transformações. O número
transformação de transformação indica qual transformação deve ser ativada.
TRACON INT: REAL: outros Transformation Concentrated: Transformação concatenada, o
Número da parâmetros em significado dos parâmetros depende do tipo da concatenação.
transformação função do MD
TRAFOOF Desativação da transformação
Para cada tipo de transformação existe um comando para cada uma das transformações
por canal. Se existirem várias transformações de mesmo tipo de transformação por canal,
então se pode selecionar a respectiva transformação com o comando parametrizado
correspondente. A desseleção da transformação é possível através da mudança de
transformações ou da desseleção explícita.
Fundamentos
574 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Tabelas
16.4 Chamadas de subrotina pré-definidas
8. Fuso
Palavra-chave / 1º parâmetro 2º parâmetro e Explicação
Identificador de demais
subrotina
SPCON INT: INT: Spindle position control on: Comutação para o modo de fuso com
Número do fuso Número do fuso controle de posição
SPCOF INT: INT: Spindle position control off: Comutação para o modo de fuso com
Número do fuso Número do fuso controle de rotação
SETMS INT: Set master-spindle: Declaração do fuso como fuso mestre para o
Número do fuso atual canal.
Com SETMS( ) sem indicação de parâmetros se ativa o pré-ajuste
realizado através de dados de máquina.
9. Retificação
Palavra-chave / 1º parâmetro Explicação
Identificador de
subrotina
GWPSON INT: Grinding wheel peripherical speed on: Velocidade periférica constante do rebolo
Número do fuso ativada
Se o número de fuso não for programado, então se seleciona para o fuso a
velocidade periférica do rebolo da ferramenta ativa.
GWPSOF INT: Grinding wheel peripherical speed off: Velocidade periférica constante do rebolo
Número do fuso desativada
Se o número de fuso não for programado, então se desseleciona para o fuso a
velocidade periférica do rebolo da ferramenta ativa.
TMON INT: Tool monitoring on: Monitoração de ferramenta ativada
Número do fuso Se não for programado nenhum número T, então se ativa a monitoração da
ferramenta ativa.
TMOF INT: Tool monitoring off: Monitoração de ferramenta desativada
Número T Se não for programado nenhum número T, então se desativa a monitoração da
ferramenta ativa.
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 575
Tabelas
16.4 Chamadas de subrotina pré-definidas
10. Desbaste
Palavra-chave / 1º parâmetro 2º parâmetro 3º parâmetro 4º parâmetro Explicação
Identificador de
subrotina
CONTPRON REAL [ , 11]: CHAR: Método INT: Número INT: Estado Contour preparation on: Ativação da
Tabela de de desbaste de do cálculo: preparação de referência.
contorno "L": detalonados 0: como Os programas de contorno e os blocos
Torneamento anterior- NC chamados em seguida são
longitudinal: mente divididos em movimentos individuais e
Usin. ext. 1: Cálculo armazenados na tabela de contorno.
"P": para frente
Torneamento e É retornado o número de detalonados.
transversal: para trás
Usin. ext. "N":
Torneamento
transversal:
Usin. int.
"G":
Torneamento
longitudinal:
Usin. int.
CONTDCON REAL [ , 6]: INT: Decodificação de contorno
Tabela de 0: no sentido Os blocos de um contorno são
contorno programado codificados de modo que se economize
espaço na memória, sendo um bloco
por linha da tabela nomeada.
EXECUTE INT: EXECUTE: Ativa a execução de
Estado de erro programa.
Com isso se retorna à execução
normal do programa a partir do modo
de preparação de referência ou após a
composição de uma área de proteção.
Fundamentos
576 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Tabelas
16.4 Chamadas de subrotina pré-definidas
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 577
Tabelas
16.4 Chamadas de subrotina pré-definidas
Fundamentos
578 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Tabelas
16.4 Chamadas de subrotina pré-definidas
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 579
Tabelas
16.4 Chamadas de subrotina pré-definidas
17. Comunicação
Palavra- 1º 2º parâmetro Explicação
chave / parâmetro
Identificador
de subrotina
MMC STRING: CHAR: MMC-Command: Comando ativado
Comando Modo de confirmação** Interpretador de comando MMC para
"N": sem confirmação configuração de janelas através do programa NC
"S": confirmação síncrona Veja /IAM/ Colocação em funcionamento CNC;
"A": confirmação assíncrona Complementar o software básico e HMI
Embedded/Advanced na interface de operação
BE1
** Modo de confirmação:
Os comandos são confirmados de acordo com a solicitação do componente (cana, NC …)
a ser executado.
Sem confirmação: A execução do programa é continuada após o envio do comando.
O remetente não é informado se o comando não pode ser executado com sucesso.
Fundamentos
580 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Tabelas
16.4 Chamadas de subrotina pré-definidas
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 581
Tabelas
16.4 Chamadas de subrotina pré-definidas
Fundamentos
582 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Tabelas
16.4 Chamadas de subrotina pré-definidas
20. Mensagens
Palavra- 1º 2º Explicação
chave / parâmetro parâmetro
Identificador
de subrotina
MSG STRING: INT: Message modal: A exibição permanece até aparecer a próxima mensagem.
SEQÜÊN- Parâmetro Se o 2º parâmetro for programado = 1, p. ex. MSG(texto, 1), a mensagem
CIA DE de chamada também é emitida como bloco executável no modo de controle da trajetória.
CARAC- do modo de
TERES: controle da
Mensagem trajetória
22. Alarmes
Palavra- 1º 2º Explicação
chave / parâmetro parâmetro
Identificador
de subrotina
SETAL INT: STRING: Set alarm: Definição de alarme. Junto à indicação do número de alarme pode
Número de Seqüência ser adicionada uma seqüência de caracteres de até 4 parâmetros.
alarme de carac- Estão disponíveis os seguintes parâmetros pré-definidos:
(alarmes de teres %1 = Número de canal
ciclos) %2 = Número de bloco, Label
%3 = Índice de texto para alarmes de ciclos
%4 = Parâmetros adicionais de alarme
23. Compensação
Palavra-chave / 1º parâmetro - Explicação
Identificador de 4º parâmetro
subrotina
QECLRNON AXIS: Número de Quadrant error compensation learning on: Adaptação da
eixo compensação de erros de quadrante ativada
QECLRNOF Quadrant error compensation learning off: Adaptação da
compensação de erros de quadrante desativada
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 583
Tabelas
16.4 Chamadas de subrotina pré-definidas
Fundamentos
584 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Tabelas
16.4 Chamadas de subrotina pré-definidas
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 585
Tabelas
16.4 Chamadas de subrotina pré-definidas
Fundamentos
586 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Tabelas
16.4 Chamadas de subrotina pré-definidas
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 587
Tabelas
16.4 Chamadas de subrotina pré-definidas
Palavra- 1º 2º 3º 4º Explicação
chave / parâmetro parâmetro parâmetro parâmetro
Identificador
de subrotina
COUPON AXIS: AXIS: REAL: Couple on:
Eixo Eixo mestre Posição de Ativação do grupo ELG/par de fusos sincroniza-
escravo ativação do dos. Se nenhuma posição de ativação for especi-
eixo escravo ficada, então o acoplamento é realizado da forma
mais rápida possível (rampa). Se não for indicada
nenhuma posição de ativação para o eixo/fuso
escravo, então este se refere de forma absoluta
ou incremental ao eixo/fuso mestre.
Somente quando o for especificado 3º parâmetro,
também devem ser programados os parâmetros 4
e 5.
COUPOF AXIS: AXIS: REAL: REAL: Couple off:
Eixo Eixo mestre Posição de Posição de Desativação do grupo ELG/par de fusos sincroni-
escravo desativação desativação zados. Os parâmetros de acoplamento são man-
do eixo do eixo tidos. Se forem especificadas posições, então o
escravo mestre acoplamento somente será iniciado quando todas
(absoluto) (absoluto) as posições especificadas forem ultrapassadas.
O fuso escravo continua a girar com a última
rotação antes da desativação do acoplamento.
Fundamentos
588 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Tabelas
16.4 Chamadas de subrotina pré-definidas
WAITC AXIS: STRING [8]: AXIS: STRING [8]: Wait for couple condition:
Eixo/fuso Critério de Eixo/fuso Critério de Espera até o critério de mudança de blocos dos
mudança de mudança de eixos/fusos ser preenchido.
blocos blocos Podem ser programados até 2 eixos/fusos.
Critério de mudança de blocos:
"NOC": sem controle de mudança de blocos, a
mudança dos blocos é liberada imediatamente,
"FINE": Mudança de blocos na "sincronização
fina",
"COARSE": Mudança de blocos na "sincronização
aproximada" e
"IPOSTOP": Mudança de blocos na finalização de
valor nominal do movimento sobreposto.
Se o comportamento de mudança de blocos não
for indicado, então não ocorre nenhuma alteração
do comportamento ajustado.
AXCTSWE AXIS: Avançar eixos contentores
Eixo/fuso
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 589
Tabelas
16.5 Chamadas de subrotina pré-definidas em ações sincronizadas de movimentos
Fundamentos
590 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Tabelas
16.6 Funções pré-definidas
Funções pré-definidas
Através de uma chamada de função se inicia a execução de uma função pré-definida. As
chamadas de função retornam um valor. Elas podem estar presentes como operandos na
expressão.
1. Sistema de coordenadas
Palavra-chave/ Resultado 1º parâmetro 2º parâmetro Explicação
Identificador de
função
CTRANS FRAME AXIS REAL: 3° - 15° 4° - 16° Translation:
Deslocamento parâmetro parâmetro Deslocamento de ponto
como 1 ... como 2 ... zero para vários eixos.
Se programa um identi-
ficador de eixo com o
valor correspondente no
parâmetro seguinte.
Com CTRANS podem
ser programados des-
locamentos para até
8 eixos.
CROT FRAME AXIS REAL: 3°/5° 4°/6° Rotation: Rotação do
Rotação parâmetro parâmetro atual sistema de coor-
como 1 ... como 2 ... denadas.
Número máximo de
parâmetros: 6 (um iden-
tificador de eixo e um
valor por eixo geomé-
trico).
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 591
Tabelas
16.6 Funções pré-definidas
2. Funções de geometria
Palavra-chave/ Resultado 1º parâmetro 2º parâmetro 3º parâmetro Explicação
Identificador de
função
CALCDAT BOOL: VAR REAL [,2]: INT: Número VAR REAL [3]: CALCDAT: Calculate circle data
Estado de erro Tabela com de pontos de Resultado: Calcula o raio e o centro de um
pontos de entrada para Abscissa, círculo a partir de 3 ou 4 pontos
entrada (uma cálculo ordenada e raio (conforme parâmetro 1) que
abscissa e uma (3 ou 4) do centro estão em um círculo. Os pontos
ordenada para calculado do devem ser diferentes um do
1º, 2º, 3º etc. círculo outro.
ponto)
Fundamentos
592 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Tabelas
16.6 Funções pré-definidas
INTERSEC BOOL: VAR REAL [11]: VAR REAL [11]: VAR REAL [2]: Intersection: Cálculo de
Estado de erro Primeiro Segundo Vetor de intersecção
elemento de elemento de resultado: Se calcula a intersecção entre
contorno contorno Coordenada de dois elementos de contorno.
intersecção, As coordenadas da intersecção
abscissa e são valores de retorno.
ordenada O estado do erro indica se uma
intersecção foi encontrada.
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 593
Tabelas
16.6 Funções pré-definidas
3. Funções de eixo
Resultado 1º parâmetro 2º parâmetro Explicação
AXNAME AXIS: STRING [ ]: AXNAME: Get axname
Identificador String de Converte a String de entrada em identificador de
de eixo entrada eixo. Se a String de entrada não contém nenhum
nome de eixo válido, então será emitido um
alarme.
AXTOSPI INT: AXIS: AXTOSPI: Convert axis to spindle
Número do Identificador de Converte o identificador de eixo em número de
fuso eixo fuso. Se o parâmetro de transferência não contém
nenhum identificador de eixo válido, então será
emitido um alarme.
SPI AXIS: INT: SPI: Convert spindle to axis
Identificador Número de fuso Converte o número de fuso em identificador de
de eixo eixo. Se o parâmetro de transferência não contém
nenhum número de fuso válido, então será
emitido um alarme.
ISAXIS BOOL INT: Verifica se o eixo geométrico 1 até 3 indicado
TRUE: Número do eixo como parâmetros está disponível de acordo com o
Eixo geométrico dado de máquina
disponível: (1 até 3) $MC_AXCONF_GEOAX_ASSIGN_TAB.
senão:
FALSE
AXSTRING STRING AXIS Converte o identificador de eixo em String
4. Gerenciamento de ferramentas
Resultado 1º parâmetro 2º parâmetro Explicação
NEWT INT: STRING [32]: INT: Número Cria nova ferramenta (disponibiliza dados da
Número T Nome de Duplo ferramenta). O número Duplo pode ser omitido.
ferramenta
GETT INT: STRING [32]: INT: Número Define o número T como nome de ferramenta
Número T Nome de Duplo
ferramenta
GETACTT INT: INT: STRING [32]: Define a ferramenta ativa de um grupo de
Estado Número T Nome da ferramentas de mesmo nome
ferramenta
TOOLENV INT: STRING: Salvamento de um ambiente de ferramentas na
Estado Nome SRAM com nome indicado
DELTOOLENV INT: STRING: Deletação de um ambiente de ferramentas na
Estado Nome SRAM com nome indicado Todos ambientes de
ferramentas se nenhum nome for especificado.
Fundamentos
594 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Tabelas
16.6 Funções pré-definidas
Resul- 1º par. 2º par. 3º par. 4º par. 5º par. 6º par. 7º par. 8º par. 9º par.
tado
SETTCOR INT: REAL: STRING: INT: INT: INT: STRING: INT: INT: INT:
Estado Vetor Compo- Compo- Tipo da Índice do Nome do Número Número Número
de corr. nente(s) nente(s) operação eixo geo- ambiente T int. D DL
[0-3] para de gra- métrico de ferra-
corr. vação mentas
Explicação Alteração de componentes de ferramenta sob consideração de todas condições gerais que são introduzidas
na avaliação dos diversos componentes. Detalhes: v. Manual de funções básicas; (W1)
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 595
Tabelas
16.6 Funções pré-definidas
5. Aritmética
Resultado 1º parâmetro 2º parâmetro Explicação
SIN REAL REAL Seno
ASIN REAL REAL Arco seno
COS REAL REAL Coseno
ACOS REAL REAL Arco coseno
TAN REAL REAL Tangente
ATAN2 REAL REAL REAL Arco tangente 2
SQRT REAL REAL Raiz quadrada
ABS REAL REAL Formação de valor absoluto
POT REAL REAL Quadrado
TRUNC REAL REAL Corte das casas decimais
ROUND REAL REAL Arredondamento das casas decimais
LN REAL REAL Logaritmo natural
EXP REAL REAL Função exponencial ex
MINVAL REAL REAL REAL Determina o menor valor de duas variáveis
MAXVAL REAL REAL REAL Determina o maior valor de duas variáveis
Resultado 1º parâmetro 2º parâmetro 3º parâmetro Explicação
BOUND REAL: Estado REAL: Limite REAL: Limite REAL: Variável Controla se o valor da variável
de controle mínimo máximo de controle está dentro da faixa de valores
definida em Mín. / Máx.
Explicação As funções aritméticas também podem ser programadas em ações sincronizadas. O cálculo e avaliação
destas funções aritméticas então são realizados no processamento principal. Para cálculo e como
memória intermediária também pode ser utilizado o parâmetro de ação sincronizada $AC_PARAM[n].
Fundamentos
596 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Tabelas
16.6 Funções pré-definidas
6. Funções de String
Resultado 1º parâmetro 2º parâmetro Explicação
até
3º parâmetro
ISNUMBER BOOL STRING Verifica se a String de entrada pode ser convertida
em um número.
O resultado é TRUE se a conversão é possível.
ISVAR BOOL STRING Verifica se o parâmetro de transferência contém
uma variável conhecida do NC. (Dado de máquina,
dado de ajuste, variável de sistema, variáveis
gerais como GUD's
O resultado é TRUE se todos os seguintes contro-
les forem realizados de forma positiva de acordo
com o parâmetro de transferência (STRING):
- o identificador está presente
- se trata de um campo monodimensional ou
bidimensional
- um índice Array é permitido
Nas variáveis axiais são aceitos como índice os
nomes de eixo, mas estes não serão verificados
posteriormente.
NUMBER REAL STRING Converte a String de entrada em um número
TOUPPER STRING STRING Converte todas as letras da String de entrada em
letras maiúsculas
TOLOWER STRING STRING Converte todas as letras da String de entrada em
letras minúsculas
STRLEN INT STRING O resultado é o comprimento da String de entrada
até o fim da String (0)
INDEX INT STRING CHAR Procura o caractere (2º parâmetro) na String de
entrada (1º parâmetro). Retorna-se a posição em
que o caractere foi encontrado pela primeira vez.
A localização é executada da esquerda para
direita.
O 1º caractere da Strings possui o índice 0.
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 597
Tabelas
16.6 Funções pré-definidas
Fundamentos
598 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Apêndice A
A.1 Lista de abreviações
A Saída
AS Sistema de automação
ASCII American Standard Code for Information Interchange: Norma de codificação
americana para troca de informações
ASIC Application Specific Integrated Circuit: Circuito de aplicação do usuário
ASUP Subrotina assíncrona
AV Preparação do trabalho
AWL Lista de instruções
BA Modo de operação
BAG Grupo de modos de operação
BB Pronto para operar
BCD Binary Coded Decimals: Números decimais codificados no código binário
BCS Sistema de coordenadas básico
BHG Terminal Handheld
BIN Arquivos binários (Binary Files)
BIOS Basic Input Output System
BOF Interface de operação
BOT Boot Files: Arquivos de boot para SIMODRIVE 611 digital
BT Painel de comando
BTSS Interface com o painel de comando
BuB, B&B Operar e observar
CAD Computer-Aided Design
CAM Computer-Aided Manufacturing
CNC Computerized Numerical Control: Controle numérico computadorizado
Código EIA Código especial de fita perfurada, número de furos por caractere é sempre ímpar
Código ISO Código especial de fita perfurada, número de furos por caractere é sempre par
COM Communication
CP Communication Processor (Processador de comunicação)
CPU Central Processing Unit: Unidade central de processamento
CR Carriage Return
CRT Cathode Ray Tube: Tubos de raios catódicos
CSB Central Service Board: Unidade de PLC
CTS Clear To Send: Mensagem de pronto para enviar em interfaces de dados seriais
CUTOM Cutter radius compensation: Correção do raio da ferramenta
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 599
Apêndice
A.1 Lista de abreviações
Fundamentos
600 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Apêndice
A.1 Lista de abreviações
FIFO First In First Out: Memória que trabalha sem a indicação do endereço e cujos dados
podem ser lidos na mesma seqüência em que foram armazenados.
FIPO Interpolador fino
FM Módulo de função
FPU Floating Point Unit: Unidade de ponto flutuante
FRA Módulo do Frame
FRAME Bloco de dados (quadro)
FRK Correção do raio da fresa
FST Feed Stop: Parada do avanço
FUP Plano de funcionamento (método de programação do PLC)
GP Programa básico
GUD Global User Data: Dados globais do usuário
HD Hard Disk: Disco rígido
HEX Abreviação para número hexadecimal
HiFu Função auxiliar
HMI Human Machine Interface: Funcionalidade de operação do SINUMERIK para operar,
programar e simular.
HMS Sistema de medição de alta resolução
HSA Acionamento do fuso principal
HW Hardware
IBN Colocação em funcionamento
IF Habilitação de pulsos do módulo de acionamento
IK (GD) Comunicação implícita (dados globais)
IKA Interpolative Compensation: Compensação interpolatória
IM Interface-Modul: Módulo de interface
IMR Interface-Modul Receive: Módulo de interface para modo de recepção
IMS Interface-Modul Send: Módulo de interface para modo de envio
INC Increment: Incremento
INI Initializing Data: Dados de inicialização
IPO Interpolador
ISA International Standard Architecture
ISO International Standard Organization
JOG Jogging: Modo de ajuste
K1 .. K4 Canal 1 até canal 4
K-Bus Bus de comunicação
KD Rotação de coordenadas
KOP Plano de contatos (método de programação do PLC)
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 601
Apêndice
A.1 Lista de abreviações
KÜ Relação de transmissão
Kv Fator de amplificação do circuito
LCD Liquid-Crystal Display: Display de cristal líquido
LED Light-Emitting Diode: Diodo emissor de luz
LF Line Feed
LMS Sistema de medição da posição
LR Controlador de posição
LUD Local User Data
MB Megabyte
MCS Sistema de coordenadas da máquina
MD Dados de máquina
MDA Manual Data Automatic: Entrada manual
MK Circuito de medição
MLFB Denominação de produto legível por máquina
MPF Main Program File: Programa de peça do NC (programa principal)
MPI Multi Port Interface: Interface multiponto
MS- Microsoft (fabricante de software)
MSTT Painel de comando da máquina
NC Numerical Control: Comando numérico
NCK Numerical Control Kernel: Núcleo numérico com processamento de blocos, área de
deslocamento, etc.
NCU Numerical Control Unit: Unidade de hardware do NCK
NRK Denominação do sistema operacional do NCK
NST Sinal de interface
NURBS Non-Uniform Rational B-Spline
NV Deslocamento de ponto zero
OB Módulo de organização no PLC
OEM Original Equipment Manufacturer
OP Operation Panel: Unidade de operação
OPI Operation Panel Interface: Interface do painel de comando
OPT Options: Opcionais
OSI Open Systems Interconnection: Norma para comunicação do processador
P-Bus Bus periférico
PC Personal Computer
PCIN Nome do SW para troca de dados com o comando
PCMCIA Personal Computer Memory Card International Association: Padrão para cartões de
memória
PCU PC Unit: PC-Box (unidade de processamento)
PG Equipamento de programação
Fundamentos
602 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Apêndice
A.1 Lista de abreviações
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 603
Apêndice
A.1 Lista de abreviações
V.24 Interface serial (definição dos cabos de troca entre DEE e DÜE)
VSA Acionamento de avanço
WCS Sistema de coordenadas da peça
WKZ Ferramenta
WLK Correção do comprimento da ferramenta
WOP Programação orientada para oficinas
WPD Work Piece Directory: Diretório de peças de trabalho
WRK Correção do raio da ferramenta
WZK Correção de ferramenta
WZW Troca de ferramentas
ZOA Zero Offset Active: Identificação (tipo de arquivo) para dados de deslocamento de
ponto zero
µC Micro-controlador
Fundamentos
604 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Apêndice
A.2 Feedback sobre a documentação
E-Mail: mailto:[email protected]
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 605
Apêndice
A.2 Feedback sobre a documentação
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Fundamentos
606 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Apêndice
A.3 Vista Geral da documentação
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Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 607
Apêndice
A.3 Vista Geral da documentação
Fundamentos
608 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Glossário
Acionamento
O acionamento é o componente do CNC que controla o torque e a rotação do motor
baseado em comandos do NC.
Ações sincronizadas
1. Emissão de função auxiliar
Durante a usinagem de uma peça pode-se solicitar funções tecnológicas externas
(→ Funções auxiliares) do programa de CNC ao CLP. Por exemplo, estas funções
auxiliares são utilizadas para controlar equipamentos auxiliares da máquina-ferramenta,
como mandril, garras de fixação, porta-ferramenta, etc.
2. Apresentação de funções rápidas de ajuda
Com relação ao tempo crítico de alteração de funções, o tempo de reconhecimento para
as → funções auxiliares pode ser minimizado e paradas desnecessárias no processo de
usinagem são evitados.
Alarmes
Todas → Mensagens e alarmes são indicados no painel de operação com data e hora, e o
símbolo correspondente para indicar o critério de eliminação. Alarmes e mensagens são
mostrados separadamente.
1. Alarmes e mensagens em programas de usinagem
Alarmes e mensagens podem ser geradas diretamente de programas de usinagem.
2. Alarmes e mensagens do PLC
Alarmes e mensagens de máquina podem ser geradas pelo programa de PLC. Para isso
nenhum pacote adicional de blocos de função é necessário.
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 609
Glossário
Área de trabalho
Área tri-dimensional, na qual a ponta da ferramenta pode se mover, com base na
construção da máquina-ferramenta. Vide → Área de proteção.
Arquivar
Transmissão de arquivos ou diretórios para um dispositivo externo de armazenamento.
Aterramento
No terra é conectado todas as partes inativas de um equipamento, o qual mesmo em caso
de mal funcionamento não se tornará ativa gerando risco de contato com alguma tensão.
Automático
Modo de operação do comando (Operação em sequência de blocos de acordo com a DIN):
Modo de operação do sistema NC, em que um → Programa de usinagem é selecionado e
processado de forma contínua.
Fundamentos
610 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Glossário
Avanço de trajetória
Avanço de trajetória influência → eixos de trajetória. Ele representa a soma geométrica dos
avanços dos → eixos geométricos envolvidos.
Avanço rápido
Avanço mais rápido de um eixo. É utilizado quando, por exemplo, a ferramenta está se
aproximando de um → contorno da peça de uma posição de descanso ou está sendo
recuada. O avanço rápido é definido em uma base de máquina específica através de um
dado de máquina.
Bateria reserva
A bateria reserva garante que → o programa de usuário na → CPU será protegido de falhas
na alimentação e mantém fixas as áreas de dados e indicadores, temporizadores e
contadores.
Bloco
Todas as configurações para as necessidades programação e execução dos programas são
realizadas nos blocos.
Bloco de dados
1. A unidade de dados do → PLC, que pode acessar → programas HIGHSTEP
2. Unidade de dados do → NC: Bloco de dados que contém definições de dados para
usuários globais. Os dados podem ser inicializados diretamente em sua configuração.
Bloco de programa
Bloco de programa contém o programa principal e sub-rotinas do → programa de peça.
Bloco principal
Um bloco antecedido por ":" bloco introdutório, contém todos os parâmetros necessários
para iniciar a execução de um → programa de usinagem.
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 611
Glossário
Bloco secundário
Bloco introduzido por "N" com informação sobre a etapa do processo, por exemplo, um
dado de posição.
Blocos intermediários
Operação de movimentação com a seleção → de compensação de ferramenta (G41/G42)
pode ser interrompida por uma limitação na quantidade de blocos intermediários (Bloco sem
movimentação de eixo no plano de compensação), de forma que a compensação de
ferramenta ainda possa ser corretamente realizada. A quantidade de blocos intermediários
permitidos, que o comando lê antecipadamente, é ajustável através dos parâmetros de
sistema.
Boot
Carrega os programas de sistema ao ligar.
Cabo de conexão
Cabos de conexão são pré-fabricados ou podem ser montados pelo usuário, os cabos tem
dois fios com um conector em cada ponta. Este cabo de conexão conecta a → CPU através
da → interface MPI (multi-point interface) com uma → PG ou com outras CPUs.
Canal
Um canal é caracterizado pelo fato de que um → programa de usinagem pode ser
processado independentemente de outros canais. Um canal controla exclusivamente os
eixos e fusos associados à ele. Programas de usinagem trabalham em canais diferentes
podem ser coordenados através de → sincronização.
Canal de execução
A estrutura do canal pode ser utilizada para redução de tempo não produtivo através de
sequências de movimentos em paralelo, por exemplo, movimento em uma porta de
carregamento simultâneo à usinagem. Um canal de CNC deve ser considerado como um
comando de CNC separado, com decodificação, preparação de bloco e interpolação.
Fundamentos
612 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Glossário
Chaves
As chaves no → painel de comando da máquina possui quatro posições, as quais possuem
funções definidas no sistema de operação do comando. Ao interruptor das chaves são
associadas três chaves de cores diferentes, que podem ser movimentadas para as posições
específicas.
Chaves de programação
Caracteres ou strings, que possuem um significado fixo na linguagem de programação do
→ programa de usinagem.
Ciclos
Subrotinas protegidas para suporte na realização de usinagens repetitivas em uma → peça.
Ciclos padrão
Para tarefas de usinagem utilizadas frequentemente são disponíveis os ciclos padrão:
● para furação/fresamento
● para torneamento
Na área de operação "Programa" no menu "Ciclos de auxílio" são listados os ciclos
disponíveis. Após a seleção do ciclo desejado são apresentados parâmetros necessários
para preenchimento.
CLP
Controle Lógico Programável: → Controlador lógico programável. Componente do → NC:
Controlador programável para processar o controle lógico da máquina-ferramenta.
CNC
Vide → NC
COM
Componente do comando de NC para realização e coordenação de comunicação.
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 613
Glossário
Compensação de folga
Compensação de folga mecânica da máquina, por exemplo folga no fuso esférico reverso.
Para cada eixo a compensação de folga deve ser especificada separadamente.
Compensação interpolatória
Compensação interpolatória é uma ferramenta que habilita o erro de controle de fuso
(Spindelsteigungsfehler) e o erro de compensação do sistema de medição
(Messsystemfehler kompensiert) do fabricante (SSFK, MSFK).
Contorno
Forma da → Peça
Contorno acabado
Contorno da peça usinada. Vide → Peça bruta.
Fundamentos
614 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Glossário
Controle de velocidade
Visando a obtenção de uma velocidade aceitável em caso de movimentos irrelevantes por
bloco, uma análise antecipada em vários blocos pode ser realizada (→ Look Ahead).
Coordenadas polares
Sistema de coordenadas, que especifica o local do ponto no plano através de sua distância
do ponto zero e o ângulo formado pelo vetor de direção com o eixo fixo.
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 615
Glossário
Corretores de ferramenta
Consideração das dimensões da ferramenta para o cálculo do trajeto.
CPU
Central Processing Unit, vide → Controle programável
C-Spline
O C-Spline é o Spline mais conhecido e utilizado. O trajeto pelos pontos base são tangentes
e com curvatura constante. É utilizado um polinômio de terceiro grau.
Curvatura
A curvatura k de um contorno é o inverso do raio r da aproximação em círculo em um ponto
de contorno (k = 1/r).
Dados de ajuste
Dados, que comunica propriedades da máquina-ferramenta ao NC, como foi definida pelo
Systemsoftware.
Definição de variáveis
Na definição de uma variável contém o tipo de dado e o nome da variável. Com o nome da
variável pode-se endereçar o valor desta.
Fundamentos
616 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Glossário
Diagnóstico
1. Área de operação do controle
2. O controle possui tanto um auto-diagnóstico quanto um teste auxiliar para o trabalho:
Indicações de estado, alarme e trabalho.
Dimensão absoluta
O destino para movimento de um eixo é definido por cotas que se referem ao sistema de
coordenadas atualmente ativo. Vide → Sequência de medição.
Dimensão incremental
Também medidas incrementais: O destino de um eixo transversal é definido através de uma
distância e direção orientadas a partir de um ponto já alcançado. Vide → medição absoluta.
DRF
Differential Resolver Function: Funções de NC, que gera um deslocamento de ponto zero
incremental em modo automático com utilização de uma manivela eletrônica.
Editor
O editor permite a criação, alteração, complementação, junção e inserção de
programas/textos/blocos.
Editor de texto
Vide → Editor
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 617
Glossário
Eixo base
Eixos, para os quais o valor de referência ou o valor atual de posição gera uma base de
cálculo para um valor de compensação.
Eixo C
Eixo, ao redor do qual a ferramenta do fuso descreve uma rotação e movimentos de
posicionamento controlados.
Eixo de compensação
Eixo, o qual o valor atual ou desejado é alterado de acordo com o valor de compensação.
Eixo de posicionamento
Eixo, que realiza um movimento auxiliar na máquina-ferramenta. (por exemplo, Magazine de
ferramentas, transporte de paletes). Eixos de posicionamento são eixos, que não interpolam
com → os eixos de trajetória.
Eixo de sincronismo
O eixo de sincronismo é o → eixo gantry, cujas posições desejadas derivam continuamente
dos movimentos do → eixo mestre, e move-se de forma sincronizada à este. À vista do
operador e do programador, o eixo de sincronismo "não é presente".
Eixo de trajetória
Eixos de trajetória são todos os eixos processados pelo → canal que são controlados pelo →
interpolador de forma que iniciam, aceleram, param e atingem o ponto final
simultaneamente.
Eixo geométrico
Eixos geométricos servem para descrever planos em duas ou três dimensões em um
sistema de coordenadas da peça.
Fundamentos
618 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Glossário
Eixo linear
O eixo linear descreve uma linha reta diferente do eixo rotativo.
Eixo mestre
O eixo mestre é o → eixo gantry, que existe do ponto de vista do operador e do programador
e por isso é manipulado como um eixo de NC padrão.
Eixo rotativo
Eixos rotativos produzem um giro da peça ou da ferramenta de acordo com um ângulo
especificado.
Eixos
De acordo com suas funções, os eixos de CNC são classificados como:
● Eixos: eixos de interpolação de trajetória
● Eixos auxiliares: Eixos de posicionamento sem interpolação com avanço programado
individualmente. Eixos auxiliares não participam de usinagem, Ex. Trocador de
ferramentas, Magazine de ferramentas.
Eixos de curvatura
Eixos curvatura produzem um giro da peça ou da ferramenta de acordo com um passo
definido. Ao atingir o passo definido, o eixo está "posicionado".
Eixos de máquina
Eixos físicos existentes em uma máquina-ferramenta.
Eixos sincronizados
Eixos síncronos necessitam para seu trajeto o mesmo tempo que um eixo geométrico
necessita.
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 619
Glossário
Endereço
Um endereço é o identificador para um certo operando ou faixa de operandos, Ex entrada,
saída etc.
Endereço de eixo
Vide → Identificador de eixo
Escala
Componentes de um → frame, que causa variações de escala.
Espelhamento
Através do espelhamento os valores das coordenadas de um contorno são alteradas de
forma oposta com relação à um eixo. Pode ser espelhado em vários eixos ao mesmo
tempo.
Faixa de deslocamento
A faixa máxima de deslocamento permitida para um eixo linear é de ± 9 décadas. O valor
absoluto depende da entrada selecionada, da resolução de controle de posição e do
sistema de medição (polegadas ou metro).
Ferramenta
Peça ativa na máquina-ferramenta, que realiza a usinagem (por exemplo, ferramenta de
corte, fresa, broca, feixe de laser ...).
Fundamentos
620 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Glossário
Frame
Um frame é representado por uma fórmula aritmética, que transfere um sistema de
coordenadas cartesianas para outro sistema de coordenadas cartesianas. Um frame contém
as seguintes funções → deslocamento de ponto zero, → rotação, → alteração de escala,
→ espelhamento.
Frames programáveis
Os → frames programáveis permitem a definição dinâmica de novos pontos de início do
sistema de coordenadas durante a execução do programa de usinagem. É utilizado uma
definição absoluta com frames novos ou uma definição adicional referente à um ponto de
início existente.
Funções auxiliares
Funções auxiliares permite ao programa de usinagem transferir → parâmetros ao → CLP que
podem disparar reações definidas pelo fabricante de máquina.
Funções de segurança
O controle contém um monitoramento constante, que detecta falhas no → CNC, no → CLP e
na máquina de maneira que é amplamente prevenida alguma danificação das peças,
ferramentas ou da máquina. Em caso de falha, a usinagem é interrompida e os
acionamentos são parados, a causa do mau funcionamento é armazenada e o alarme é
apresentado. Simultanemante, o CLP é informado que um alarme de CNC é apresentado.
Geometria
Descrição de uma → peça em → um sistema de coordenada de peça.
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 621
Glossário
HIGHSTEP
Sumário para as possibilidades de programação para o → PLC do sistema AS300/AS400.
Identificador
De acordo com a DIN 66025, palavras são complementadas utilizando indicadores (nomes)
para variáveis (variáveis de cálculo, variáveis de sistema, variáveis de usuário), para sub-
rotinas, palavras-chaves e palavras com várias letras de endereçamentos suplementares.
Este complemento tem o mesmo significado das palavras respeitando a construção do
bloco. Os identificadores devem ser únicos. O mesmo identificador não pode ser utilizado
por diferentes objetos.
Identificador de eixo
Os eixos são identificados como X, Y e Z de acordo com a DIN 66217, para sistema de
coordenadas obedecendo as regras da mão direita.
Eixo rotativo em torno de X, Y e Z são identificados como A, B, C. Outros eixos paralelos
aos indicados, podem ser identificados por outras letras.
Incremento
Indicação de distância do movimento de acordo com o valor do incremento. Valor do
incremento pode ser definido pelos → dados de ajuste e/ou selecionado através das teclas
10, 100, 1000, 10000.
Fundamentos
622 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Glossário
Interface de operação
A interface homem-máquina (IHM) é um indicador do comando CNC com auxilio de telas. É
composta por softkeys horizontais e verticais.
Interpolação circular
A → ferramenta deve movimentar-se em círculo entre pontos definidos do contorno com um
avanço estipulado e então a peça é usinada.
Interpolação de polinômios
Com a interpolação de polinômios os trajetos e curvas mais variados podem ser gerados,
como funções lineares, parábolas, funcões exponenciais (SINUMERIK 840D).
Interpolação de Spline
Com a interpolação Spline o controle pode gerar uma curva característica bem definida,
com apenas alguns pontos base.
Interpolação helicoidal
A interpolação helicoidal é apropriada particularmente à usinagem de rosca interna ou
externa com fresa para chanfro e para fresamento de ranhuras de lubrificação.
O movimento helicoidal consiste em dois movimentos em conjunto:
● Movimento circular em um plano
● Movimento linear perpendicular à este plano
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 623
Glossário
Interpolação linear
A ferramenta irá se movimentar por uma linha reta até o destino enquanto usina a peça.
Interpolador
Unidade lógica do → NCK, a qual determina valores intermediários para o movimento, a ser
realizado em eixos individuais com base na informação de posições finais especificadas no
programa de usinagem.
JOG
Modo de operação do controle (Ajuste modo de operação): A máquina pode ser ajustada no
modo de operação JOG. Eixos individuais e fusos podem ser movimentados em JOG
através das teclas de direção. Outras funções para o modo de operação JOG são:
→ referenciamento, → Repos e → Preset (ajuste de posição atual).
KV
Fator de ganho do servo, variável de controle em uma malha fechada.
Limite de velocidade
Velocidade máxima/mínima do fuso: Através dos dados de máquina, o → PLC ou → os
dados de configuração podem limitar a rotação máxima do fuso.
Fundamentos
624 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Glossário
Look Ahead
Com a função Look Ahead consegue-se otimizar a velocidade de usinagem, através da
visualização antecipada de uma certa quantidade de blocos.
MDA
Modo de operação do comando: Manual Data Automatic. No modo de operação MDA,
blocos de programa individuais ou seqüência de blocos, sem ter referência à um programa
ou sub-rotina, podem ser definidos e instantaneamente executados pela tecla NC-Start.
Memória de carregamento
A memória de carregamento é igual à → RAM para a CPU 314 do → CLP.
Memória de compensação
Área de dados do comando, onde são armazenados os dados de corretores de ferramenta.
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 625
Glossário
Memória de sistema
A memória de sistema é uma memória da CPU, onde os seguintes dados são arquivados:
● Dados, que são requeridos pelo sistema
● Os operandos de tempo, contador, indicador
Memória de trabalho
A memória de trabalho é uma memória RAM dentro da → CPU, que o processador acessa
durante a execução do programa de usuário.
Memória de usuário
Todos os programas e dados como programas de usinagem, sub-rotinas, comentários,
correção de ferramenta, deslocamento de ponto zero/frames, assim como, dados de usuário
de programa e canal podem ser armazenados na memória comum de usuário do CNC.
Mensagens
Todas as mensagens programadas em um programa de usinagem e → alarmes detectados
pelo sistema são indicados no painel de operação com data e hora e com o símbolo
correspondente para seu cancelamento. A indicação de alarmes e mensagens são
apresentadas separadamente.
Modo de operação
Conceito de operação do comando SINUMERIK. Os seguintes modos são definidos: → Jog
→ MDA → Automático.
Fundamentos
626 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Glossário
Módulo periférico
Módulos I/O realizam a conexão entre CPU e o processo.
Módulos I/O são:
● → Módulos de entrada/saída digital
● → Módulos de entrada/saída analógica
● → Módulos de simulação
Monitoração de contorno
O erro de contorno é monitorado considerando-se uma faixa de valores de tolerância pré-
definidos como precisão do contorno. Um erro de contorno ilegal pode causar, por exemplo,
do sobrecarregamento do acionamento. Neste caso apresentará um alarme e o eixo será
parado.
NC
Numerical Control: Comando numérico (NC) contém todos os componentes do controle da
máquina-ferramenta: → NCK, → PLC, HMI, → COM.
Indicação
Um termo mais apropriado para o comando SINUMERIK 840D seria: Computerized
Numerical Control.
NCK
Numerical Control Kernel: Componente do comando de NC que executa o → programa de
usinagem e as coordenadas base das operações de movimentação para a máquina-
ferramenta.
Nome de eixo
Vide → Identificador de eixo
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 627
Glossário
NRK
Numeric Robotic Kernel (Sistema operacional → NCK)
NURBS
O controle de movimentação e interpolação de trajetória que ocorre no comando é feito com
base em NURBS (Non Uniform Rational B-Splines). Como resultado, um movimento
uniforme é disponível no comando para todas as interpolações do SINUMERIK 840D.
OEM
O escopo para implementação de soluções individuais (aplicações OEM) para SINUMERIK
840D é fornecido pelos fabricantes de máquina que desejem criar sua própria IHM ou incluir
funções de processo específicas no comando.
Override
Controle manual ou programável, que permite ao operador alterar avanços programáveis ou
rotações, de acordo com a peça ou material.
Override de avanço
A velocidade programada é sobreposta pelo ajuste da velocidade atual feita através → do
painel de comando da máquina ou pelo → PLC (0-200%). O avanço de velocidade pode
igualmente ser corrigido no programa de usinagem através de uma faixa de porcentagem
(1-200%).
Palavra de dados
Unidade de dados de dois bytes dentro de um → bloco de dados.
Fundamentos
628 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Glossário
Palavras-chave
Palavras com sintaxe definida, que tem um significado definido na linguagem de
programação para → o programa de peça .
Parada exata
Quando uma parada exata é programada, a posição especificada no bloco é atingida de
forma exata e, se necessário, muito lentamente. Para redução do tempo de aproximação
são definidos limites de parada exata para avanço rápido ou → avanço.
Parâmetros R
Parâmetro de cálculo, que pode ser ajustado ou requisitado → no programa de usinagem
para qualquer finalidade.
Peça
Peças a serem fornecidas ou usinadas pela máquina-ferramenta.
Peça bruta
Peça antes de ser usinada.
Ponto de referência
Ponto na máquina-ferramenta, que é referência para o sistema de medição dos → eixos da
máquina.
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 629
Glossário
Pré-coincidência
Troca de bloco ocorre quando a distância do trajeto aproxima-se de um valor que é igual à
um delta especificado com relação à posição final.
Procura de blocos
Para testar um programa de usinagem ou no cancelamento do processo de usinagem,
qualquer parte do programa pode ser selecionada utilizando a função "Procura de blocos",
da qual o processo de usinagem pode iniciar ou continuar.
Programa de usinagem
Seqüência de instruções do comando NC, que em conjunto resultam na produção de uma
→ peça específica. E igualmente conduz a usinagem específica para a → peça bruta
desejada.
Programa de usuário
Programa de usuário para o sistema de automação S7-300 são criados com a linguagem de
programação STEP 7. O programa de usuário possui estrutura modular e consiste de blocos
individuais.
Os tipos de básicos de blocos são:
● Blocos de códigos
Estes blocos contêm as instruções em STEP 7.
● Blocos de dados
Estes blocos contêm constantes e variáveis para o programa STEP 7.
Fundamentos
630 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Glossário
Programa principal
Caracterizado com numeração ou indicação, outro programa principal, sub-rotina ou → ciclo
podem ser chamados de dentro do → programa de usinagem.
Programação de CLP
O CLP é programado com o software STEP 7. O software de programação STEP 7 tem
como base o sistema padrão WINDOWS e contém as funções de programação de STEP 5
com inovações.
Rede
Uma rede é a conexão de múltiplos S7-300 e outros terminais, por exemplo, uma PG,
através → de cabos de conexão. Através da rede ocorre uma troca de dados entre os
dispositivos conectados.
Reset geral
Através do reset geral toda a memória da → CPU é apagada:
● → Memória de trabalho
● Área de escrita/leitura da → memória de armazenamento
● → Memória de sistema
● → Memória de back-up
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 631
Glossário
Rotação
Componente de um → frame, que define uma rotação no sistema de coordenadas ao redor
de um ângulo específico.
Rotina de interrupção
Rotinas de interrupção são → sub-rotinas especiais, que podem ser iniciadas através da
execução de um evento (sinal externo) no processo de usinagem. Um bloco do programa de
usinagem é interrompido, e a posição dos eixos são automaticamente armazenadas.
Sincronização
Instruções em → programas de usinagem para seqüências coordenadas em → canais
diferentes em certos pontos de usinagem.
Fundamentos
632 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Glossário
Sistema de coordenadas
Vide → Sistema de coordenadas de máquina, → Sistema de coordenada de peça
Softkey
Teclas, as quais são representadas por um campo na tela, e são dinamicamente adaptadas
à situação atual de operação. As teclas (Softkeys) que estão disponíveis (livres) são
atribuídas funções definidas pelo software.
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 633
Glossário
SRT
Relação de transmissão
Subrotina
Seqüência de instruções de um → programa, que podem ser chamadas repetitivamente com
o fornecimento de parâmetros diferentes. A chamada da sub-rotina é feita através do
programa principal. Cada sub-rotina pode ser bloqueada para visualização e edição não
autorizada. → Ciclos são uma forma de subrotina
Subrotina assíncrona
Programa de usinagem, que pode ser iniciado de forma assíncrona (independentemente) do
programa atual, através de um sinal de interrupção (ex. um sinal "Entrada rápida de NC").
Tabela de compensação
Tabela de pontos de interpolação. É fornecido os valores de compensação dos eixos de
compensação para posições selecionadas dos eixos base.
Técnica de macros
Agrupar uma certa quantidade de instruções sob um identificador. O identificador representa
instruções agrupadas, em um programa.
Transformação
Deslocamento de ponto zero de um eixo absoluto ou incremental.
Fundamentos
634 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Glossário
Valor de compensação
Diferença entre a medição da posição do eixo medida, através do encoder, e a programada.
Variáveis de sistema
Uma variável que existe sem precisar da declaração do programador no → programa de
usinagem. É definida através de um tipo de dado e de um nome de variável, precedida por
$. Vide → Variáveis de usuário definidas.
Velocidade de percurso
A máxima velocidade programável depende da resolução do campo de introdução. Uma
resolução de por exemplo 0.1 mm permite um avanço programado de no máximo 1000
m/min.
Velocidade de transmissão
Velocidade para a transferência de dados (Bit/s).
WinSCP
WinSCP é um programa gratuito disponível para Windows, para transferência de arquivos.
Zona de Proteção
Área tri-dimensional dentro da → área de trabalho, na qual não é permitida a passagem da
ponta da ferramenta.
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 635
Glossário
Fundamentos
636 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Índice
ALF, 289
AMIRROR, 371
$ AMIRROR, 403
ANG, 259, 264
$AA_ACC, 153
ANG1, 261
$AA_FGREF, 127
ANG2, 261, 264
$AA_FGROUP, 127
Ângulo
$AA_OFF, 415
Ângulo de sucessão de elementos de
$AC_F_TYPE, 171
contorno, 259, 261, 264
$AC_FGROUP_MASK, 127
Ângulo espacial, 396
$AC_FZ, 171
Ângulo polar, 18, 214
$AC_S_TYPE, 107
AP, 213, 217, 222, 225, 238, 249
$AC_SVC, 107
Aproximação do ponto de referência, 436
$AC_TOFF, 93
AR, 225, 235, 249, 252
$AC_TOFFL, 93
AROT, 371, 384
$AC_TOFFR, 93
AROTS, 396
$AC_WORKAREA_CS_LIMIT_MINUS, 434
Arredondamento, 294
$AC_WORKAREA_CS_LIMIT_PLUS, 434
ASCALE, 371, 398
$AC_WORKAREA_CS_MINUS_ENABLE, 434
Ativo modalmente, 41
$AC_WORKAREA_CS_PLUS_ENABLE, 434
Ativo por bloco, 41
$P_F_TYPE, 171
ATRANS, 371, 376
$P_FGROUP_MASK, 127
Atribuição de valores, 43
$P_FZ, 171
Avanço, 119
$P_GWPS, 117
com sobreposição de manivela eletrônica, 154
$P_S_TYPE, 107
Override de, 156
$P_SVC, 107
para eixos de posicionamento, 146
$P_TOFF, 93
Unidades de medida, 124
$P_TOFFL, 93
Avanço por dente, 165
$P_TOFFR, 93
axial
$PA_FGREF, 127
Deslocamento de ponto zero, 381
$PA_FGROUP, 127
$TC_DPNT, 165
$TC_TP_MAX_VELO, 102
B
$TC_TPG1/...8/...9, 116
B=..., 191
Binária
A Constante, 482
Bloco, 39
A, 119
- componentes, 39
A=..., 191
- composição, 39
AC, 183, 235
- comprimento, 42
ACC, 152
- fim, 42
ACCLIMA, 452
Número,, 42
Aceleração
Omissão, 45
Modo, 449
Omissão:, 46
ACN, 191
Seqüência das instruções, 43
ACP, 191
BNS, 33
ADIS, 357
BRISK, 449
ADISPOS, 357
BRISKA, 449
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 637
Índice
Fundamentos
638 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Índice
Eixos, 467 E
de contorno
Efeito
Número de cortes, para ferramentas, 345
modal, 477
de Máquina
por blocos, 477
Eixos, 465
efetivo
de Máquinas
Raio, 126
Eixos, 465
Eixo
de percurso
Tipos, 461
Eixos, 465
Eixo transversal, 197, 206
de PLC:
Eixos
Eixos, 467
Eixo guia lincado, 470
de posicionamento
geométricos, 463
Eixos, 466
Principais, 463
Deslocamento básico, 33
Eixos adicionais, 464
Deslocamento de ponto zero
Eixos de posicionamento, 466
ajustável, 173
Eixos geométricos, 31
Ajustável, 34
em função do tempo
Valores de deslocamento, 177
Avanço, 123
Deslocamento do ponto de partida
Emissão de função auxiliar
no rosqueamento, 270
em modo de controle da trajetória, 422
DIACYCOFA, 200
Rápida, 421
DIAM90, 197
Emissão de funções auxiliares, 419
DIAM90A, 200
Encosto fixo, 443
DIAMCHAN, 200
Monitoração, 446
DIAMCHANA, 200
Torque de fixação, 446
DIAMCYCOF, 197
Endereço, 39
DIAMOF, 197
Ajustável, 545
DIAMOFA, 200
ativo modalmente, 477
DIAMON, 197
ativo por bloco, 477
DIAMONA, 200
Atribuição de valores, 43
DIC, 200
com extensão de eixo, 477, 543
DILF, 289
Endereço ampliado, 478
Dimensão absoluta, 19
Endereços fixos, 542
Dimensão incremental, 21
Endereço ampliado, 478
Dimensões em milímetros, 194
Endereços, 475
Dimensões em polegadas (Inch), 194
ENS, 34
DIN 66025, 39
Especificação de dimensão incremental, 186
DIN 66217, 28
Evolvente, 252
DISC, 319
DISCL, 323
DISR, 323
F
DITE, 277
DITS, 277 F..., 119, 222, 280
DRFOF, 415 FA, 129, 146
DRIVE, 449 FAD, 323
DRIVEA, 449 Fator de escala, 398
DYNFINISH, 454 FB, 164
DYNNORM, 454 FD, 154
DYNPOS, 454 FDA, 154
DYNROUGH, 454 Ferramenta
DYNSEMIFIN, 454 - Grupo, 74
- Número de tipo, 74
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 639
Índice
Fundamentos
640 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Índice
H L
Hexadecimal Letras de endereço, 541
Constante, 481 LF, 49
LFOF, 289
LFON, 289
I LFPOS, 289
LFTXT, 289
I, 282
LFWP, 289
I..., 269, 280
Limite da área de trabalho
IC, 186
em BCS, 429
Identificação
em WCS/ENS, 433
Para seqüência de caracteres, 49
Pontos de referência na ferramenta, 432
Para valores numéricos especiais, 49
LIMS, 108
Para variáveis próprias do sistema, 49
lincados
Identificador, 37, 40, 479
Eixos, 468
Identificadores de variáveis, 480
LINE FEED, 42
Identificadores de variáveis, 480
Linguagem avançada de NC, 40
Indicações dimensionais, 183
Link
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 641
Índice
Fundamentos
642 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0
Índice
Fundamentos
Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0 643
Índice
X
T X..., 209
T..., 61 X2, 259
T=..., 60 X3, 261
T0, 60, 61
Tangente da trajetória, 316
Tempo de espera, 458 Y
Tipos de eixos
Y..., 209
Eixos adicionais, 464
TOFF, 88
TOFFL, 88
Z
TOFFR, 88
TOFRAME, 410 Z..., 209
TOFRAMEX, 410 Z1, 261, 264
TOFRAMEY, 410 Z2, 259, 261, 264
TOFRAMEZ, 410 Z3, 264
TOROT, 410 Z4, 264
TOROTOF, 410
TOROTX, 410
TOROTY, 410
Fundamentos
644 Manual de programação, 03/2009, 6FC5398-1BP10-4KA0