Contestação-0000434-80 2020 5 05 0015
Contestação-0000434-80 2020 5 05 0015
Contestação-0000434-80 2020 5 05 0015
PROCESSO Nº 0000434-80.2020.5.05.0015
Cediço que os artigos 846 e 847 da CLT determinam que a defesa deva ser
apresentada em audiência, após a primeira proposta conciliatória.
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Assim, considerando que a Resolução CSJT nº 136/2014, regulamentadora do
sistema PJE no âmbito da Justiça do Trabalho, determina a inserção da defesa e
documentos antes da audiência, deve ser assegurado que a parte contrária não tenha
acesso ao seu conteúdo antes do prazo previsto em lei.
Destarte, o sigilo da defesa deve ser preservado até o momento processual legal de
sua apresentação, onde o Conselho Superior de Justiça do Trabalho passou a estabelecer de
forma inequívoca que “o réu poderá atribuir sigilo à contestação e à reconvenção, bem
como aos documentos que as acompanham, devendo o magistrado retirar o sigilo caso
frustrada a tentativa conciliatória”.
De acordo com o que estabelece o inciso IV, do artigo 425, do Novo Código de
Processo Civil, os signatários desta petição declaram a autenticidade de todos os
documentos em cópia acostados aos autos pela primeira reclamada, inclusive aqueles que
porventura ainda poderão ser juntados.
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DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL
Deste modo, necessária a alteração do polo passivo da ora contestante Líder para
constar LÍDER TELECOM COMÉRCIO E SERVICOS EM
TELECOMUNICACOES LTDA., EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL.
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Cumpre ressaltar que a recuperação judicial, consoante o artigo 47 da Lei
11.101/05, tem por objetivo viabilizar a superação da situação de crise econômico
financeira do devedor, A FIM DE PERMITIR A MANUTENÇÃO DA FONTE
PRODUTORA, do EMPREGO DOS TRABALHADORES e dos interesses dos credores,
promovendo, assim, a PRESERVAÇÃO DA EMPRESA, sua função social e o estímulo à
atividade econômica.
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DA COMUNICAÇÃO OBRIGATÓRIA AO JUÍZO UNIVERSAL DA
DISTRIBUIÇÃO DE AÇÕES JUDICIAIS
“Art. 6º...
§ 6º Independentemente da verificação periódica perante os cartórios
de distribuição, as ações que venham a ser propostas contra o
devedor deverão ser comunicadas ao juízo da falência ou da
recuperação judicial:
I – pelo juiz competente, quando do recebimento da petição inicial;”
Assim, verifica-se que, nos termos do § 6.º, supratranscrito, o juízo universal das
recuperações judiciais (juízo pro tempore) detém o poder de fiscalização e controle das
ações individuais que venham a ser propostas contra o devedor.
Deste modo, verifica-se que nos presentes autos, o juízo universal não foi
comunicado da distribuição da presente demanda, o que é obrigatório e não faculdade, sob
pena de nulidade de todos os atos praticados.
I. DA PRELIMINAR
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Alega o reclamante que em decorrência do contrato de trabalho firmado com a
primeira reclamada, a prestação de serviços deu-se em benefício exclusiva da segunda
reclamada, pretendendo a sua condenação nestes autos.
Entretanto, no caso em tela, ver-se-á com clareza que a segunda reclamada adotou
as medidas necessárias à fiscalização do cumprimento das obrigações trabalhistas da
contratada, eliminando qualquer tipo de conduta culposa.
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Alega o reclamante que foi admitido pela primeira reclamada em para exercer a
função de Vistoriador em 30 de agosto de 2019 sendo demitido em 16 de outubro de 2019,
recebendo corretamente suas verbas rescisórias.
III. NO MÉRITO
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DA INEXISTÊNCIA DE RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA/SOLIDÁRIA
ENTRE AS RECLAMADAS
Concessa vênia, não pode ser deferido o pleito do reclamante, de vez que apesar de
ser fato incontroverso a existência de um contrato de prestação de serviços entre as
reclamadas, cumpre destacar que a ora contestante NÃO cumpre tais atividades em
caráter exclusivo, pois também mantém contratos com outras empresas para o
mesmo fim.
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recolhimentos de FGTS, contribuições previdenciárias, entre outras obrigações exigidas
contratualmente.
Em que pese o disposto no Enunciado 331, IV, do Colendo TST, que determina a
responsabilidade subsidiária do tomador de serviços quanto às obrigações inadimplidas
pelo prestador, não pode, data máxima vênia, o pedido de responsabilidade
solidária/subsidiária de condenação da segunda reclamada formulado prosperar no caso em
tela.
A primeira porque o contrato sempre foi cumprido a tempo e modo pelas partes; a
segunda porque não há que se falar em negligência no tocante à fiscalização quanto às
obrigações decorrentes do contrato de trabalho celebrado entre a ora contestante e seus
empregados.
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Quanto ao pedido de responsabilidade solidária, igualmente não pode prevalecer,
isso porquê o artigo 265, do Código Civil, estabelece que "a solidariedade não se
presume; resulta da lei ou da vontade das partes", vale dizer: só existe responsabilidade
quando a lei expressamente a determinar ou quando, por contrato, as partes a tiverem
pactuado.
Assim, tendo em vista que a Lei 13/429 passou a viger em 31/03/2017, necessária
se faz a aplicação imediata da referida lei ao presente caso.
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seja limitada ao período em que o reclamante comprovar efetivo labor em seu proveito,
restando patente que não há que se falar em responsabilidade da segunda reclamada.
Assim, no caso dos autos, não se pode afastar a aplicação do artigo 46, da Lei
8.541/92, e dos artigos 43 e 44, da Lei 8.212/91, além do inciso II, do artigo 195, da
Constituição Federal, que determinam expressamente as retenções previdenciárias e fiscais
de responsabilidade do reclamante, razão pela qual tem-se que, em caso de condenação,
deve ser observado que é do reclamante a responsabilidade pelo recolhimento
previdenciário previsto nos artigos 43 e 44, da Lei 8.212/91, com a nova redação dada pela
Lei 8.620/93.
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Com a edição da Lei 7.713/88, desde 01/01/1989, restou consagrado o chamado
“regime de caixa”, o qual determina que a renda é considerada recebida quando paga, não
se observando o regime de competência.
Assim, o cálculo deve ser feito tomando-se todo o rendimento porventura recebido
e aplicando-se a tabela do mês de pagamento, sob pena, justamente, de violação de toda a
ordem e legislação tributária atinentes ao Imposto de Renda.
O desconto do imposto de renda, nos termos do aludido artigo 46, da Lei 8.541/92,
incide sobre os rendimentos do trabalho assalariado pagos em cumprimento da decisão
judicial.
Logo, o fato gerador surge no ato do pagamento ou, como explicita a Lei: “no
momento em que, por qualquer forma, o rendimento se torne disponível para o
beneficiário”.
Por tudo isso, devem ser observados os dispositivos legais acima citados, não
podendo a responsabilidade do reclamante relativo aos descontos dos encargos fiscais e
previdenciários, recaírem sobre as reclamadas.
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Assim sendo, não há que se falar em concessão de Justiça Gratuita, in casu, pois o
reclamante não é pobre no sentido legal, podendo arcar com os ônus decorrentes da ação.
Cediço que a CLT, após a publicação da Lei 13.467/2017, passou a prever em seu
art. 791-A o direito aos honorários sucumbenciais.
Destarte, tendo em vista que ainda não foi prolatada sentença na presente demanda,
pugna a reclamada, desde já, pela condenação do reclamante ao pagamento de 15% de toda
a parte em que for sucumbente, a título de honorários advocatícios sucumbenciais, em
favor dos patronos da reclamada, já que se trata de medida imposta na legislação em vigor
e ainda que vai de encontro com o recente entendimento da Constituição da República.
DA CORREÇÃO MONETÁRIA
PROCESSO Nº TST-RR-10260-88.2016.5.15.0146
ACÓRDÃO
(4ª Turma)
GMCB/cml
RECURSO DE REVISTA.
CRÉDITOS TRABALHISTAS. CORREÇÃO MONETÁRIA. ATUALIZAÇÃO
PELO IPCA-E. TAXA REFERENCIAL. APLICAÇÃO DO ARTIGO 39 DA
LEI Nº 8.177/91. PARCIAL PROVIMENTO.
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Este colendo Tribunal Superior do Trabalho, em sua composição plena, nos
autos do processo n° TST-ArgInc-479-60.2011.5.04.0231, analisou a
constitucionalidade da diretriz insculpida no caput do artigo 39 da Lei n°
8.177/91, na parte em que determina a utilização da variação acumulada da TRD
para fins de atualização monetária, à luz da interpretação dada pelo Supremo
Tribunal Federal, no julgamento da ADI 4357-DF. Assim, prevaleceu o
entendimento do Tribunal Pleno desta Corte Superior nosentido de que o IPCA-
E como índice de correção monetária para atualização dos débitos trabalhistas
somente deve ser adotado a partir de 25/03/2015. Ocorre que, com a entrada em
vigor da Lei nº 13.467/2017, em 11/11/2017, foi acrescentado o § 7º ao artigo
879 da CLT, determinando que a atualização dos créditos decorrentes de
condenação judicial deverá ser feita pela Taxa Referencial (TR). Nesse contexto,
de acordo com voto divergente proferido pelo Ministro Alexandre Luiz Ramos
nos autos do processo nº TST-RR-2493-67.2012.5.12.0034, esta colenda Turma
decidiu, por maioria, adotar o entendimento de que o IPCA-E somente deverá
ser adotado como índice de atualização dos débitos trabalhistas no interregno de
25.03.15 a 10.11.2017, devendo ser utilizado a TR como índice Ocorre que o
atual entendimento da 04ª Turma Recursal do TST é de que o índice de
atualização IPCA-E limita-se a data de vigência da reforma trabalhista
11/11/2017 (no termos do artigo 879, § 7º, da CLT). Recurso de revista de que se
conhece e a que se dá parcial provimento.
Desta forma, por ser o atual entendimento do TST, os critérios de atualização que
devem ser utilizados são: a TR até 24/03/2015, IPCA-E de 25/03/2015 a 10/11/2017 e TR
a partir de 11/11/2017.
Hão que ser observados os artigos 128 e 460 do CPC, devendo a r. sentença de
mérito, em caso de procedência de algum dos pedidos formulados, observar os estritos
limites impostos pela petição inicial.
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