(Casas Bahia) 0000487-11.2023.5.06.0312

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Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região

Ação Trabalhista - Rito Sumaríssimo


0000487-11.2023.5.06.0312
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Processo Judicial Eletrônico

Data da Autuação: 26/05/2023


Valor da causa: R$ 52.709,74

Partes:
RECLAMANTE: ELIEZER VENANCIO DA SILVA
ADVOGADO: ANDREZZA PAULA DA SILVA MARIANO
ADVOGADO: MICHELLE CRISTHIANE NOBREGA DE LIMA
RECLAMADO: VIA S.A.
ADVOGADO: ROSALIA MARIA LIMA SOARES
PAGINA_CAPA_PROCESSO_PJE
Fls.: 2

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 6ª REGIÃO
2ª VARA DO TRABALHO DE CARUARU
ATSum 0000487-11.2023.5.06.0312
RECLAMANTE: ELIEZER VENANCIO DA SILVA
RECLAMADO: VIA S.A.

DESPACHO

Com base nos arts. 764, 841 e ss. da CLT, Ato Conjunto nº TRT6 -
GP - GVP - CRT 12/2022 e art. 75 da CPCGJT, determino a remessa do feito ao CEJUSC
CARUARU para citação da(s) reclamada(s) e designação de audiência de tentativa de
conciliação com efeitos de audiência inicial.

O(s) réu(s) poderá(ão) apresentar contestação e documentos até


uma hora antes da audiência, conforme art. 4º do Ato TRT6 nº 443/12, via PJe, e indicar
as provas necessárias, sob pena de preclusão. A defesa também poderá ser
apresentada nos termos do art. 847 da CLT.

Arquivos em mídia deverão ser anexados aos autos diretamente


pelo interessado, até o limite de 10MB por arquivo.

A ausência das partes à referida audiência implicará


arquivamento quanto ao(s) autor(es) e revelia com a consequente confissão quanto à
matéria de fato com relação ao(s) réu(s), conforme art. art. 844 da CLT.

Caberá ao Juízo de origem a aplicação das penalidades acima.

Caso não haja conciliação, o interrogatório da(s) parte(s) e oitiva


de testemunha(s) NÃO ocorrerão nesta sessão, mas na audiência de instrução a ser
realizada na Vara.

Após a realização da audiência os autos deverão retornar a este


Juízo para prosseguimento da ação.

CARUARU/PE, 28 de maio de 2023.

REGINA MAURA MACIEL LEMOS


Juíza do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: REGINA MAURA MACIEL LEMOS - Juntado em: 28/05/2023 20:57:39 - 1122625
https://pje.trt6.jus.br/pjekz/validacao/23052620300887300000068069803?instancia=1
Número do processo: 0000487-11.2023.5.06.0312
Número do documento: 23052620300887300000068069803
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PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 6ª REGIÃO
CEJUSC Caruaru
ATSum 0000487-11.2023.5.06.0312
RECLAMANTE: ELIEZER VENANCIO DA SILVA
RECLAMADO: VIA S.A.

ATA DE AUDIÊNCIA

Em 27 de julho de 2023, na sala de sessões da MM. CEJUSC Caruaru, sob a direção do


(a) Exmo(a). Sr(a). Juiz(a) do Trabalho REGINA MAURA MACIEL LEMOS, realizou-se
audiência relativa à Ação Trabalhista - Rito Sumaríssimo número 0000487-
11.2023.5.06.0312, supramencionada.

Às 11:52, aberta a audiência, neste CEJUSC de forma telepresencial.

Presente a parte autora ELIEZER VENANCIO DA SILVA, pessoalmente, acompanhado


(a) de seu(a) advogado(a), Dr(a). ANDREZZA PAULA DA SILVA MARIANO, OAB 43377
/PE.

Presente a parte ré VIA S.A., representado(a) pelo(a) preposto(a) Sr.(a) Bianca


Gonçalves Gavião, acompanhado(a) de seu(a) advogado(a), Dr(a). TAIRINE
GRAZZIELLA MACHADO, OAB 202247 /MG.

Presente o aluno da EJUD TRT da 6ª Região Srª Armando da Cunha Rabelo Neto.

Presente o aluno da EJUD TRT da 16ªRegião Sr.. Wilker Danilo Tenório Maynart -
Cejusc-Imperatriz.

Instalada a audiência.

A advogada do reclamante apresentou uma proposta de R$ 20.000,00 mais


honorários.

A advogada da reclamada não apresentou contraproposta.

Os advogados presentes mantiveram um breve diálogo, porém não chegaram a uma


conciliação neste momento.

As partes foram cientificadas sobre os benefícios de uma conciliação, mas não


conseguiram chegar ao um consenso. Foram informadas de que a qualquer
momento podem compor o feito e neste caso deverão apresentar minuta de acordo
nos autos assinada pelas partes e advogados, onde deverá constar o montante
devido à parte autora, honorários advocatícios e outras obrigações (se houver), data
e forma de pagamento, cláusula penal, discriminação das verbas para fins do § 3o,
do art. 832, da CLT, bem como a responsabilidade pelos recolhimentos fiscais, custas
e contribuições previdenciárias.

Assinado eletronicamente por: REGINA MAURA MACIEL LEMOS - Juntado em: 27/07/2023 13:37:38 - edcbb7e
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Recebida a contestação, as partes presentes saem intimadas, nesta audiência, do


prazo comum e preclusivo de 5 (cinco) dias para complementação da prova
documental, findo o referido prazo, terão as partes novo prazo comum de 5 (cinco)
dias para, caso queiram, apresentar as manifestações respectivas.

Considerando que a audiência de instrução será designada pela vara de origem, as


partes presentes expressamente concordam que serão intimadas da sessão por
meio de seus advogados, bem como estão cientes de que a sua ausência importará a
aplicação da pena de confissão.

Devolvam-se os autos à vara de origem para prosseguimento do feito.

As partes acompanharam a redação da presente ata por intermédio de seus a


parelhos celulares e/ou computadores.

Tendo em vista que a ata de audiência é um documento com fé pública, que vai
devidamente assinada pelo Secretário de Audiência e pelo Magistrado, dispensa-se a
assinatura das partes, considerando-se inclusive que todos os atos de audiência são
nela publicados, na forma do contido nos artigos 813 a 817 da CLT.

O CEJUSC CARUARU (AGRESTE/ ZONA DA MATA) agradece a confiança que foi nos
depositada e se coloca à disposição para futuras conciliações. (Whatsapp: 81-99965-
7787).

Encerrada a audiência às:12:03.

REGINA MAURA MACIEL LEMOS


Juiz(a) do Trabalho

Ata redigida por ANA CLAUDIA WANDERLINDEM DA SILVA, Secretário(a) de Audiência.

Assinado eletronicamente por: REGINA MAURA MACIEL LEMOS - Juntado em: 27/07/2023 13:37:38 - edcbb7e
https://pje.trt6.jus.br/pjekz/validacao/23072712233223500000069647139?instancia=1
Número do processo: 0000487-11.2023.5.06.0312
Número do documento: 23072712233223500000069647139
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2ª VARA DO TRABALHO DE CARUARU

TERMO DE AUDIÊNCIA RELATIVO AO PROCESSO 0000487-11.2023.5.06.0312

Em 03 de outubro de 2023, na sala de sessões da 2ª VARA DO TRABALHO


DE CARUARU/PE, sob a direção da Exmo(a). Juíza REGINA MAURA MACIEL LEMOS,
realizou-se audiência relativa a Ação Trabalhista - Rito Sumaríssimo número 0000487-
11.2023.5.06.0312 ajuizada por ELIEZER VENANCIO DA SILVA em face de VIA S.A..

Às 10h09min, aberta a audiência, foram, de ordem da Exmo(a). Juíza do


Trabalho, apregoadas as partes.

Presente o reclamante, acompanhado do(a) advogado(a), Dr(a). ANDREZZA


PAULA DA SILVA MARIANO, OAB nº 43377/PE.

Presente o preposto do reclamado, Sr(a). Pedro Rogerio Caldas da Silva,


acompanhado(a) do(a) advogado(a), Dr(a). MAIKE ORDENO GONCALVES ALVES, OAB
nº 46065/PE.

Presentes as acadêmicas de direito: Giovanna Mirelly da Rocha Mineiro e


Mayara Rayanny Mendes de Oliveira, ambas estudantes da FAVIP.

Instalada a audiência.

Requereu o advogado da reclamada prazo para juntada de


substabelecimento e carta de preposição, o que foi deferido no prazo de 2 dias.

CONCILIAÇÃO REJEITADA.

DEPOIMENTO DO RECLAMANTE: “Que recebia corretamente as comissões,


pois estas não eram pagas sobre o valor vendido, mas sobre serem de
departamentos diversos e cada um deles tinha um percentual de comissões; que a
empresa não pagava comissões dos encargos financeiros que envolvia o valor final
do produto vendido; que tinha acesso a um sistema para conferir as comissões por
vendas, mas não com clareza, pois para determinadas vendas era necessária uma
senha gerencial; que quando uma mercadoria é devolvida a rigor, a segunda venda
deveria ser feita pelo mesmo vendedor, mas nem sempre isso ocorria, pois o
vendedor poderia estar ausente e isso também dependeria da gerência da loja; que
recebe a comissão quem finaliza a venda; que a concretização da venda só ocorreria
quando o produto chegasse ao comprador em sua residência; que chegava a entrar
no estoque para fazer inventário, pegar produtos para entregar ao cliente etc; que
existia uma pessoa terceirizada responsável pela limpeza da loja; que o ponto já foi
na digital, no código de matrícula e depois, no crachá; que o ponto era registrado
mas não correspondia à realidade, ficava a mercê do gerente da loja; que havia

Assinado eletronicamente por: REGINA MAURA MACIEL LEMOS - Juntado em: 03/10/2023 11:45:20 - 10bd487
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banco de horas para compensar 2h extras que poderiam ser registradas e estas
folgas eram concedidas; que na verdade, ultrapassavam as 2h.” Nada mais disse e
nem lhe foi perguntado.

Dispensado o depoimento das partes, com fundamento no art. 848, caput,


da CLT.

TESTEMUNHA DO RECLAMANTE: LUCAS QUIRINO DA SILVA, brasileiro,


casado, professor de educação física, CPF: 704.292.974-83, residente a Francis Bacon,
153, José Liberato, Caruaru/PE.

A testemunha advertida e compromissada na forma da Lei, às perguntas,


respondeu: “Que trabalhou na reclamada (CASAS BAHIA) do Shopping Caruaru de
01.12.2020 a 15.05.2023; que exercia inicialmente a função de estoquista, depois
passou a trabalhar no caixa, mas também fazia vendas; que trabalhou com o
reclamante; que trabalhavam registrando o ponto inicialmente pela matrícula e
depois pela digital; que era registrado o início e final da jornada; que só poderiam
fazer 2h extras por dia e, além das 2h extras, não ficava registro no ponto; que
durante o intervalo intrajornada o ponto ficava travado e muitas vezes o empregado
ficava trabalhando mesmo sem poder fazer vendas, ajudava os colegas atendendo as
pessoas; que o ponto para a empresa estava corretíssimo, mas não recebiam
pagamento do período de travamento, nem tampouco das horas extras trabalhadas
após a segunda do dia; que o problema das comissões era que as vendas a prazo
não incidiam sobre o valor das vendas, mas apenas sobre o valor do produto, sem os
encargos financeiros; que quando havia contagem e/ou inventário poderiam chegar
mais cedo por determinação do gerente e só registrar o ponto no horário previsto
para o registro regular; que o gerente poderia alterar o horário registrado n o ponto
durante determinado período, com a senha dele; que isso acontecia quando
registravam incorretamente o horario, reclamavam ao gerente e este então poderia
ir no ponto e retificar no sistema da empresa; que havia banco de horas e
compensavam as 2h extras trabalhadas; que tinham como acompanhar as 2h extras
trabalhadas e a compensação do banco de horas no sistema, mas não recebiam
relatório escrito; que havia geralmente compensação das 2h extras no banco de
horas durante o mês e isso teria que ser ajustado com o gerente; que havia
compensação/pagamento quando trabalhavam domingos e feriados; que nos dias
de black friday o reclamante trabalhava das 7h as 24h e registrava no ponto o
horário contratual mais 2h extras, mas ele depoente, largava às 22h porque não era
de vendas; que nesse dia o ponto ficava liberado para vendas o tempo todo, não
travava; que na verdade havia o black friday, o black day e mega day onde
trabalhavam no horário do black friday; que o pessoal de vendas era prejudicado no
intervalo intrajornada porque os colegas que iniciavam os colegas no turno da tarde,
se atrasavam e, por isso, eles continuavam atendendo os clientes e ficavam com o
intervalo reduzido de 30/40 minutos no máximo; que o reclamante voltava para o
salão mais rápido sem compensar o tempo que ficara no salão na hora do almoço
porque precisava atingir a meta de vendas; que o reclamante era vendedor mas
também ia buscar material no estoque para vender na loja, ajudava os clientes a
levar os produtos comprados até o carro, e também ficava responsável pela limpeza
de um setor, por exemplo, o setor de TV; que havia uma pessoa contratada para

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limpeza da copa, banheiros e circulação da loja em geral, mas os setores eram


limpos pelos vendedores; que isso era feito todos os dias; que a orientação da
empresa era que embutissem os serviços (garantia estendida, seguro para roubo e
furto) no preço da mercadoria; que também embutiriam no preço dos produtos
vendidos por crediário descontos que tivessem sido dados no produto, pois o cliente
pensaria que este valor era relativo os juros e encargos financeiros; que essa
determinação vinha da diretoria da empresa e era repassada pelo gerente; que se
não fizessem isso, seriam ameacados como se não fossem bons o suficiente para
serem mantidos na empresa; que além disso, era feita uma comparação com os
vendedores que faziam isso sem reclamar ou deixar de fazer; que quando o cliente
descobria, ficava um constrangimento, então chamavam o gerente e ele fazia uma
manobra; que ou o cliente descobria e ficava aborrecido ou o vendedior ficava
incomodado, mas se não fizesse isso, terminaria penallizado; que as cobranças eram
feitas na frente de quem estivesse presente e a comparação era feita com os colegas
presentes; que quando contratado, o reclamante passou por treinamento; que foi
apresentado o código de ética mas este não era observado pelo próprio cliente; que
existe um canal para denúncias, mas como o gerente ficava a frente do trabalho do
vendedor, ficavam constrangidos pois provavelmente perderiam o emprego; que
tinham acesso ao sistema para conferir as vendas; que no caso de troca, o segundo
vendedor ficaria com a comissão, pois algumas vezes o vendedor original, não estava
na loja; que já viu o reclamante perdendo comissões por conta disso.” Nada mais
disse e nem lhe foi perguntado.

O reclamante encerrou a sua prova testemunhal.

TESTEMUNHA DA RECLAMADA: SUSANE ALVES DE FRANÇA, brasileira,


solteira, gerente de loja, CPF: 117.971.214-56, residente a Av. Joaquim Emanoel, 190,
Indianópolis, Caruaru/PE.

A testemunha advertida e compromissada na forma da Lei, às perguntas,


respondeu: “Que trabalha na reclamada desde 2016; que trabalhou na filial do
Shopping Caruaru de 12/2022 a 08/2023 e lá trabalhou com o reclamante; que lá
exercia a função de gerente de loja; que a função do vendedor é atendimento ao
cliente, atendimento no pós venda, cartazeamento dos produtos e organização do
setor; que quando o produto é vendido a prazo no carnê a comissão é paga apenas
sobre o valor do produto, mas quando a venda é no cartão de crédito, a comissão é
sobre todo o valor previsto no cartão, porque a venda já informa o valor dos juros se
houver; que quem cuida de pegar produtos no estoque é o estoquista e o caixa e o
vendedor, de regra, não entra no estoque para pegar mercadorias, exceto, quando
há contagem de produtos uma vez por mês; que há uma pessoa contratada para
limpar a loja, chão, mobília, banheiros etc; que o vendedor apenas faz a organização
de seu setor; que o horário de trabalho é no horário de ponto digital e sai
comprovante de registro do horário; que era possível acessar um sistema e
acompanhar o horário de trabalho registrado no ponto; que na hora de almoço o
sistema trava durante 1h inteira; que a empresa orienta que na hora do intervalo o
empregado utilize tal tempo para refeição; que durante este tempo não podem ser
realizadas vendas; que a empresa pede para que não exista prorrogação de horário
de trabalho, portanto, as compensações do banco de horas não atingem 2h de

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trabalho por dia; que há policiamento da empresa sobre isso; que quando
trabalhavam em domingos e feriados os empregados recebiam um valor previsto
pelo Sindicato para tais dias; que os vendedores tinham acesso ao sistema para
acompanhar as vendas dos produtos e serviços pelo sistema PRWEB; que o gerente
não pede ao vendedfor para incluir no valor geral da venda a prazo serviços, mas
pedem para que ele venda estes produtos e recebam as comissões correspondentes;
que orientam para que em caso de troca, o segundo produto seja vendido pelo
mesmo vendedor para que ele não perca a venda; que no caso do cartão de crédito,
na nota fiscal, o valor do produto incluem os juros e no carnê vai apenas o valor do
produto, mas o contrato, com os juros (valor total); que a base da comissão é o valor
da nota fiscal; que não sabe a instituição financeira que faz financiamento de
produtos; que não é possível alterar o registro do ponto, ma caso o empregado
esqueça de bater, informa o horário ao gestor e este aprova; que o empregado
coloca e o gestor aprova; que os empregados recebem espelho de ponto; que se
houver erro a empresa corrige, o RH; que para balanços e inventário é feita a
contagem de produtos do estoque e do salão de vendas; que geralmente os
colaboradores chegam mais cedo e possuem meta de vendas reduzida para o dia,
este procedimento é feito uma vez ao mês; que ao chegarem os empregados batem
o ponto; que o sistema trava no horário do almoço e o sistema não permite vendas
neste horário; que se houver reclamações sobre comissões a empresa corrige
também; que existe meta de venda de produtos e meta de serviços; que nunca
instruiu vendedor a só fazer a venda do produto vendendo junto, os serviços; que
não há venda casada e abatimento no valor doproduto não se inclui no preço final;
que a loja tem meta para vender serviços e há treinamentos e reuniões para
orientação da venda tanto de produtos quanto de serviços; que nunca aconteceu de
um cliente voltar para reclamar de não ter comprado serviço e este ter sido pago no
preço geral.” Nada mais disse e nem lhe foi perguntado.

A reclamada encerrou a sua prova testemunhal.

Nada mais sendo requerido, foi encerrada a instrução.

Razões finais pelas partes, remissivas, podendo ser complementadas em


memorial no prazo de 02 dias.

Recusada a segunda tentativa de conciliação.

As partes acompanharam a redação da presente ata por intermédio de


monitores disponíveis em mesa de audiência.

Autos conclusos para julgamento, as partes serão devidamente notificadas.

Tendo em vista que a ata de audiência é um documento com fé pública,


que vai devidamente assinada pelo Secretário de Audiência e pelo Magistrado,
dispensa-se a assinatura das partes, considerando-se inclusive que todos os atos de
audiência são nela publicados, na forma do contido nos artigos 813 a 817 da CLT.

Assinado eletronicamente por: REGINA MAURA MACIEL LEMOS - Juntado em: 03/10/2023 11:45:20 - 10bd487
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CERTIDÃO DE COMPARECIMENTO: Esta ata vale como declaração de


comparecimento das pessoas cujos nomes nela constam, servindo para justificar a
ausência do empregado ao seu trabalho, e salvaguardar o seu direito à percepção do
seu salário, na forma da lei, e, estando assinada eletronicamente pelo Juiz que
presidiu esta sessão, é desnecessária a expedição de certidão para tal finalidade, nos
termos do artigo 822 da CLT (art. 494 CPC).

Audiência encerrada às 11h24.

Cientes os presentes.

REGINA MAURA MACIEL LEMOS

Juíza do Trabalho

Ata redigida por Socorro Rodrigues, Secretário(a) de Audiência.

Assinado eletronicamente por: REGINA MAURA MACIEL LEMOS - Juntado em: 03/10/2023 11:45:20 - 10bd487
https://pje.trt6.jus.br/pjekz/validacao/23100311275728200000071361015?instancia=1
Número do processo: 0000487-11.2023.5.06.0312
Número do documento: 23100311275728200000071361015
SUMÁRIO
Documentos

Data da
Id. Documento Tipo
Assinatura

1122625 28/05/2023 20:57 Despacho Despacho

edcbb7e 27/07/2023 13:37 Ata da Audiência Ata da Audiência

10bd487 03/10/2023 11:45 Ata da Audiência Ata da Audiência

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