Caderno Actividades Mat 12 Sem Soluções
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de exercícios
M T
A MATEMÁTICA A
.º ANO
ANTÓNIO PAMPULIM
CRISTINA VIEGAS
SÉRGIO VALENTE
EDIÇÃO DO
INCLUI: PROFESSOR
Sínteses com exemplos
Mais de 400 exercícios propostos
Respostas
Índice
1 3
Tema
Tema
Cálculo Funções Reais
Combinatório de Variável Real
2
Traçado de gráficos 52
Resolução de problemas 53
Tema
Probabilidades
4
Funções
Exponenciais
Tema
7
Limites notáveis
Tema
exponenciais 67
Resolução de problemas 67 Números
Modelos exponenciais 73
Complexos
5
1. Introdução aos números complexos. Operar com
números complexos 110
Trigonometria
Tema
6
Operações com números complexos e transformações
geométricas 126
Tema
e Cálculo Integral
1. Noção de primitiva 98
Conceito de primitiva 98
Propriedades fundamentais 99
Regras de primitivação 100 Respostas 129
1
Tema
Cálculo
Combinatório
1. Propriedades das operações
sobre conjuntos
Associativa (A © B ) © C = A © (B © C) (A ∂ B ) ∂ C = A ∂ (B ∂ C)
A © (B ∂ C) = (A © B ) ∂ (A © C)
Distributivas
A ∂ (B © C) = (A ∂ B ) © (A ∂ C)
Leis de De Morgan
Sejam A e B conjuntos contidos num universo U .
Têm-se as seguintes propriedades:
1. A © B = A ∂ B 2. A ∂ B = A © B
4
1. Considera, no universo U = f - 6, 9 g , os conjuntos:
A = 5 x å U : 3x2 - 5x - 28 ≥ 0 6 B = ex å U : ` - 1 ` < 3f
x
2
Determina cada um dos seguintes conjuntos.
Apresenta as tuas respostas utilizando a notação de intervalos de números reais.
a) A c , d∂f , g b) B g , f c) A © B d , d∂f , f
d) A ∂ B f , g e) B f , g∂f , g f) B \ A d , c
2. Considera:
o polinómio p1x2 tal que p1x2 = 3x3 + x2 - 19x + 5 ;
b) Justifica que:
b1) A \ B ƒ C
b2) A ∂ B ƒ C § C = U
b) B ƒ A
c) C \ A ƒ B
5
Tema 1 | Cálculo Combinatório
b) A © 1B © A2
c) A © 1B © A 2
d) f1A © B2 © B g ∂ A
e) A ∂ 1B © A 2
f) f1A © B2 ∂ Bg © B
g) 1B © A2 ∂ 1B © A 2
h) fA © 1B © A 2g ∂ A
7. Indica se cada uma das igualdades seguintes é verdadeira, para quaisquer conjuntos A , B
e C , subconjuntos de um dado universo U . Caso contrário, apresenta um contraexemplo.
a) A ∂ 1B \ A2 = B
b) A © B © C = A ∂ B ∂ C
8. Considera os conjuntos A = 5- 3, 0, 16 e B = 5- 2, 26 .
a) Representa em extensão o conjunto A * B .
A*B=5 6
b) Existirá alguma função de A em B cujo gráfico seja A * B ? Justifica a tua resposta.
51 , 2, 1 , 26
c) Seja E = 51x, y2 å A * B : 0 x - y 0 = 16 . Considera, em referencial o.n. xOy , o quadri-
látero cujos vértices são os pontos associados aos elementos de E . Determina a área
desse quadrilátero.
c) A * C = B * C § A = B
d) 1 A * C2 ∂ 1 B * C2 = A * C § A ƒ B
6
2. Introdução ao cálculo combinatório
Propriedades
Sejam A e B conjuntos finitos não vazios.
Tem-se:
1. #1A * B2 = #A * #B
2. A © B = O ± #1A ∂ B2 = #A + #B
Seja A = U x å U : "|x| å N0 V .
a) Determina #A .
b2) #1 A © B 2
Indica o valor de #C .
7
Tema 1 | Cálculo Combinatório
continua
8
continuação
14. Lançou-se um dado cúbico, com as faces numeradas de 1 a 6, e um dado octaédrico, com
as faces numeradas de 1 a 8, e registaram-se os números das faces que ficaram voltadas
para cima.
Quantos são os resultados possíveis para esta experiência?
16. Seja D o conjunto dos números naturais maiores do que 10 e menores do que 99.
Determina quantos são os elementos de D em que o produto dos dois algarismos é um
número natural par.
17. Determina o número de sequências diferentes que se podem formar inserindo quatro mis-
sangas num fio, sabendo que estão disponíveis missangas vermelhas, verdes e azuis (para
cada uma destas cores, há mais de quatro missangas disponíveis).
18. Um saco contém sete cartões, numerados de 1 a 7. Extrai-se um cartão do saco, regista-se o
algarismo nele inscrito e repõe-se o cartão no saco. Efetua-se este procedimento três vezes.
Os três algarismos registados formam um número. A primeira extração corresponde ao
algarismo das centenas, a segunda ao das dezenas e a terceira ao das unidades.
a) Quantos números é possível formar?
9
Tema 1 | Cálculo Combinatório
20. Seis jovens, a Ana, a Beatriz, o Carlos, a Dália, o Eduardo e a Filipa vão concorrer a
um sorteio de seis viagens, a saber, a Barcelona, Berlim, Londres, Madrid, Paris e Roma.
Supondo que cada jovem vai ganhar uma viagem, de quantas maneiras diferentes pode
resultar este sorteio?
21. A Sandra quer arrumar doze livros de aventuras numa prateleira de uma estante, que tem
o tamanho exato para o efeito. Desses doze livros, cinco são da coleção Uma Aventura, de
Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, quatro são da coleção Os Cinco, de Enid Blyton,
e os restantes três são de uma coleção de Júlio Verne. Determina de quantas maneiras di-
ferentes podem os doze livros ficar dispostos na prateleira, se:
a) não houver restrições;
10
22. Uma seleção de hóquei em patins é constituída por dez jogadores.
Admite que, na seleção de hóquei em patins de um certo país, estão quatro jogadores do
clube A, três jogadores do clube B e os restantes três jogadores pertencem a outros tantos
clubes.
Os dez jogadores vão posar para uma fotografia, colocando-se uns ao lado dos outros.
b) os quatro jogadores do clube A ficarem juntos, bem como os três jogadores do clube B;
c) os sete jogadores dos clubes A e B ficarem juntos, ficando cada jogador do clube B entre
dois do clube A.
23. Num debate participam oito convidados, havendo dois representantes por cada uma de qua-
tro organizações. O debate vai ser moderado por uma pessoa que já se encontra sentada num
dos lados de uma mesa retangular. Os oito participantes no debate vão sentar-se nessa mesa,
quatro à esquerda do moderador e quatro à sua direita. De quantas maneiras se podem dis-
por esses oito participantes, de modo que os elementos da mesma organização fiquem juntos?
26. Utilizando o método de indução matemática, prova que, para qualquer número natural n ,
se tem:
n
k-1 1
a) a =1-
k=1 k! n!
b) 1n + 12! ≥ 2
n
11
Tema 1 | Cálculo Combinatório
Exemplo:
Quantos códigos de cartão multibanco, que tenham todos os algarismos diferentes,
é possível formar?
Resposta: 10A4 = 10 * 9 * 8 * 7 = 5040
28. Uma empresa fabrica dois tipos de pratos para colocar aperitivos. Num dos tipos, os pra-
tos estão divididos em três setores diferentes e, no outro tipo, em quatro setores diferentes.
Em ambos os tipos, cada setor é pintado de uma cor, não se repetindo cores num mesmo
prato.
As cores utilizadas para os pratos do primeiro tipo são o azul, o branco, o castanho,
o preto e o verde e para os pratos do segundo tipo são o amarelo, o branco, o preto,
o roxo, o verde e o vermelho.
Determina o número de pratos diferentes que esta empresa pode fabricar. 420
12
29. Seja P = {2, 3, 5, 7} . Considera o conjunto A dos números naturais compreendidos entre
10 e 1000 cujos algarismos pertencem ao conjunto P .
a) Determina o cardinal de A .
30. Um saco contém sete cartões, numerados de 1 a 7. Extraem-se, sem reposição, três cartões
e dispõem-se da esquerda para a direita pela ordem de saída, formando um número.
a) Quantos números é possível formar?
31. O código de acesso a um determinado serviço de internet é constituído por cinco letras
e dois algarismos. Admite que os dois algarismos estão sempre situados nas duas últimas
posições.
Admite, ainda, que podem ser usadas as 26 letras do alfabeto e os 10 algarismos.
Determina quantos códigos diferentes se podem formar:
a) se não houver restrições;
d) em que as três primeiras letras sejam vogais e apenas possam ser utilizados os algaris-
mos 3, 5 e 7;
e) que não contenham consoantes e em que as letras sejam todas diferentes;
f) em que a soma dos dois algarismos seja um número ímpar maior do que 12.
33. Seja M o conjunto dos números naturais maiores do que 1000 e menores do que 5666.
a) Quantos elementos de M têm os algarismos todos diferentes?
34. Com os algarismos 2, 3, 5 e 7, quantos números naturais se podem escrever que tenham no
máximo quatro algarismos, nunca repetindo algarismos em cada número?
13
Tema 1 | Cálculo Combinatório
35. Numa paragem de um autocarro estão 12 pessoas: seis homens e seis mulheres. Dois dos
homens são idosos.
Para um autocarro que apenas tem dez lugares sentados disponíveis.
Os dois idosos são as primeiras pessoas a entrar e vão sentar-se. Seguidamente, sentam-se
as seis mulheres. Finalmente, sentam-se mais dois homens.
De quantas maneiras diferentes podem ficar ocupados os dez lugares sentados, respeitan-
do estas condições?
14
37. Cada equipa de voleibol é constituída por doze jogadores: seis efetivos e seis suplentes.
O treinador de uma certa equipa vai escolher os seis efetivos para iniciar um jogo.
Quantas escolhas diferentes pode fazer?
39. A Maria vai organizar um lanche. Para isso, vai a uma pastelaria onde se vendem 14 tipos
diferentes de bolos.
40. A direção de uma coletividade tem de se fazer representar por três dos seus sete membros,
numa cerimónia oficial. Os sete membros da direção são a Ana, a Sofia, a Lurdes, o Mário,
o Agostinho, o Paulo e o Artur.
a) Quantas comissões diferentes poderão ser constituídas?
b) Quantas comissões diferentes poderão ser constituídas em que a Ana esteja incluída?
c) Quantas comissões diferentes poderão ser constituídas em que a Sofia e o Artur não
estejam simultaneamente?
d) Quantas comissões diferentes poderão ser constituídas, de tal modo que os dois sexos
estejam representados?
41. O João tem uma caixa para guardar lápis e canetas. A caixa está dividida em dez compar-
timentos diferentes. Cada compartimento só pode ser ocupado por um único lápis ou por
uma única caneta.
O João vai lá guardar cinco lápis, todos iguais, e cinco canetas, todas diferentes. Quantas
disposições diferentes poderão ocorrer?
42. Cada chave do euromilhões é constituída por cinco números (de entre os números naturais
de 1 a 50) e por mais dois números, as estrelas (de entre os números naturais de 1 a 12).
Quantas chaves diferentes podem ocorrer no euromilhões?
15
Tema 1 | Cálculo Combinatório
43. Dez amigos, cinco raparigas e cinco rapazes, decidiram organizar-se para disputar um
torneio de ténis.
Para esse efeito, vão criar cinco equipas mistas, A, B, C, D e E, de dois jogadores cada uma.
a) De quantas maneiras diferentes se podem distribuir os dez amigos pelas cinco equipas?
b) Admite agora que as equipas já estão formadas. Supondo que cada equipa vai jogar
um único jogo com cada uma das outras, determina o número de jogos que comporá
o torneio.
44. Cinco irmãs possuem, em conjunto, nove pares de brincos. Três desses pares são iguais
e os restantes seis são diferentes entre si e diferentes dos três primeiros.
As cinco irmãs vão sair para uma festa e cada uma delas leva um par de brincos. Quantas
escolhas diferentes podem fazer, se decidirem que três delas levam os três pares iguais?
46. Quantos são os números naturais de sete algarismos em que exatamente três deles são
iguais a 5 e os restantes quatro são todos diferentes?
48. De quantas maneiras se podem colocar seis bolas distintas em nove caixas distintas, po-
dendo haver mais do que uma bola por caixa, mas não mais de quatro em cada caixa?
16
49. Determina de quantas maneiras é possível
selecionar cinco cartas de um baralho com-
pleto (52 cartas), de forma que:
a) quatro sejam figuras e a outra seja um ás;
c) Um vértice de uma base e dois vértices da outra base são vértices de um mesmo triân-
gulo. Quantos desses triângulos existem?
d) Pretende-se pintar as faces do prisma de modo que duas faces com arestas comuns não
tenham a mesma cor, mas faces paralelas tenham a mesma cor. Sabendo que existem
seis cores disponíveis, de quantas maneiras diferentes é possível pintar o prisma?
51. Determina o perímetro de um polígono regular, sabendo que tem 20 diagonais e que o
comprimento de cada lado é 3.
17
3. Triângulo de Pascal e binómio de Newton
Triângulo de Pascal
Dá-se o nome de triângulo de Pascal à seguinte disposição dos valores de nCk :
0
C0 1
1 1
C0 C1 1 1
2 2 2
C0 C1 C2 1 2 1
3
C0 3
C1 3
C2 3
C3 ou seja, 1 3 3 1
4 4 4 4 4
C0 C1 C2 C3 C4 1 4 6 4 1
… … … … … … … … … … … …
Binómio de Newton
n
k=0
n-p
Neste desenvolvimento, o termo de ordem p + 1 é dado por n
Cp a bp . Dá-se-lhe o
nome de termo geral do desenvolvimento.
Exemplo:
12x + 32 = 3C0 12x2 * 30 + 3C1 12x2 * 31 + 3C2 12x2 * 32 + 3C3 12x2 * 33 =
3 3 2 1 0
18
54. A soma de todos os elementos de uma certa linha do triângulo de Pascal é igual a 1024.
Relativamente a essa linha, indica:
a) os dois primeiros elementos;
b) o número de elementos;
c) o maior elemento.
55. Considera duas linhas consecutivas do triângulo de Pascal, das quais se reproduzem al-
guns elementos:
56. Dos dois primeiros e dos dois últimos elementos de uma certa linha do triângulo de Pascal,
sabe-se que a soma desses quatro elementos é igual a 26.
Determina o terceiro elemento dessa linha.
59. Seja k o quarto elemento de uma certa linha do triângulo de Pascal e seja s a soma dos
quatro primeiros elementos desta linha.
Mostra que a soma dos quatro primeiros elementos da linha seguinte é 2s - k .
60. O sexagésimo elemento de uma certa linha do triângulo de Pascal é igual ao trigésimo
nono elemento dessa linha.
Determina o valor do antepenúltimo elemento da linha seguinte. 4950
b) 13x + 12
4
c) 1x - 42
5
d) a2x - b
1
3
19
Tema 1 | Cálculo Combinatório
x
Determina o seu coeficiente.
68. Determina, para cada alínea, o número natural n que verifica a respetiva equação.
10
10 10 - k k n
a) a Ck * 5 *3 =2
k=0
12
n
= Q "7 R
12 12 - k
b) a Ck * 6
k=0
14
14 28 - 2k 14
c) a Ck * 3 =n
k=0
n k
d) a Ck * 42 = "9
n 5 40
k=0
Cp 1- 22 = 1 .
2n p
Justifica que a
p=0
20
2
Tema
Probabilidades
1. Definir espaços de probabilidade
Experiência aleatória
Experiência cujo resultado não é possível prever, antes de a realizarmos, na medida em
que este depende do acaso.
Acontecimento
Qualquer subconjunto do espaço amostral.
7Yedj[Y_c[djeY[hje (E): acontecimento que se realiza de certeza, quando se efe-
tua a experiência aleatória.
7Yedj[Y_c[dje_cfeiil[b (O): acontecimento que de certeza não se realiza, quan-
do se efetua a experiência aleatória.
7Yedj[Y_c[dje[b[c[djWh0 acontecimento formado por um único elemento do
espaço amostral.
7Yedj[Y_c[djeYecfeije0acontecimento formado por mais do que um elemento
do espaço amostral.
7Yedj[Y_c[djei_dYecfWjl[_i0 acontecimentos cuja interseção é vazia, ou seja,
acontecimentos cuja realização simultânea é impossível.
7Yedj[Y_c[djeiYedjh|h_ei0 acontecimentos cuja interseção é vazia e cuja união é
o espaço amostral; a realização de um equivale à não realização do outro.
Exemplo:
Relativamente à experiência aleatória do lançamento de um dado com as faces numera-
das de 1 a 6, têm-se os seguintes exemplos de acontecimentos:
Acontecimento certo (E): sair número maior do que 0.
Acontecimento impossível (O): sair número negativo.
Acontecimento elementar: sair o número 4 – {4}
Acontecimento composto: sair número múltiplo de 3 – {3, 6}
Acontecimentos incompatíveis: sair o número 1 e sair número primo –
5 1 6 © 5 2, 3, 5 6 = O
Acontecimentos contrários: sair número par e sair número ímpar –
5 2, 4, 6 6 © 5 1, 3, 5 6 = O e 5 2, 4, 6 6 ∂ 5 1, 3, 5 6 = E
continua
22
continuação
Propriedades
Seja (E, P (E), P) um espaço de probabilidade.
Tem-se, para quaisquer acontecimentos A e B 1A ƒ E e B ƒ E2:
P 1A2 å f0, 1g
P 1O2 = 0
P 1 A 2 = 1 - P 1A2
B ƒ A ± P 1A \ B2 = P 1A2 - P 1B2
B ƒ A ± P 1B2 ≤ P 1A2 (monotonia da probabilidade)
P 1A2 = P 1A © B2 + P 1A © B 2
P 1A ∂ B2 = P 1A2 + P 1B2 - P 1A © B2
'$ Considera a experiência aleatória que consiste em escolher, ao acaso, um dos quatro reis
de um baralho de cartas. Sejam e , c , o e p os quatro resultados possíveis desta expe-
riência (e – sair o rei de espadas; c – sair o rei de copas; o – sair o rei de ouros; p – sair o
rei de paus).
a) Indica o espaço amostral E . E = 5 , , , 6
b) Indica o espaço de acontecimentos, P (E) . P 1E2 = 5 6
c) Define em extensão o acontecimento «sair um rei de naipe preto». 5 , 6
23
Tema 2 | Probabilidades
)$ Seja (E, P (E), P) um espaço de probabilidade. Sejam A e B dois acontecimentos per-
tencentes a P (E) .
Sabe-se que P 1 A 2 = 0,4 , P 1B2 = 0,5 e P 1A ∂ B2 = 0,8 .
Determina:
a) P 1A2 b) P 1 B 2 c) P 1A © B2
d) P 1 A ∂ B 2 e) P 1A © B 2 f) P f A ∂ 1A © B2g
b) P 1 A ∂ B 2 - P 1A ∂ B2 = P 1 A 2 - P 1B2
c) P 1A \ B2 + P 1B \ A2 = P f 1A ∂ B2 \ 1A © B2 g
d) P 1A2 + P 1B2 ≥ P 1A ∂ B2
Acontecimentos equiprováveis
Seja (E, P (E), P) um espaço de probabilidade.
Sejam A e B dois acontecimentos 1A ƒ E e B ƒ E2.
Diz-se que A e B são [gk_fhel|l[_i se P 1A2 = P 1B2 .
Regra de Laplace
Dada uma experiência aleatória, cujos casos possíveis sejam em número finito e equi-
prováveis, a probabilidade de um acontecimento é dada pelo quociente entre o número
de casos favoráveis a esse acontecimento e o número de casos possíveis.
Exemplo:
Relativamente à experiência aleatória do lançamento de um dado cúbico equilibrado
com as faces numeradas de 1 a 6, tem-se que a probabilidade de sair um número múlti-
2 1
plo de 3 é = .
6 3
24
+$ O João comprou um caixa com 22 bombons, tendo 12 recheio de menta e 10 recheio de
avelã.
Os bombons têm todos o mesmo aspeto exterior. O João vai retirar, ao acaso, alguns bom-
bons da caixa.
a) Se o João retirar um único bombom, qual é a probabilidade de ele ter recheio de menta?
b) Se o João retirar dois bombons, qual é a probabilidade de ambos terem recheio de
avelã?
c) Se o João retirar três bombons, qual é a probabilidade de haver pelo menos um de cada
recheio?
,$ Seja E o espaço amostral associado a uma certa experiência aleatória. Sabe-se que todos
os acontecimentos elementares são equiprováveis. Seja A um acontecimento 1A ƒ E2, tal
que #A = 12 e P 1A2 = 0,6 .
a) Determina #E .
b) Seja B um acontecimento 1B ƒ E2 tal que P 1A ∂ B2 = 0,8 e P 1A © B2 = 0,25 .
Determina #B .
-$ Numa certa cidade existem duas praças ligadas por quatro ruas paralelas. Duas pessoas
partem, à mesma hora, uma de cada praça, dirigindo-se para a outra praça. Se cada uma
destas duas pessoas escolher, ao acaso, a rua por onde vai caminhar, qual é a probabilidade
de elas se cruzarem?
.$ A Joana está a aprender a escrever num teclado sem olhar para ele. A professora vai tapar,
ao acaso, cinco das teclas referentes às 26 letras.
a) Qual é a probabilidade de a professora tapar três consoantes e duas vogais? Apresenta
a resposta na forma de dízima, arredondada às centésimas.
b) Qual é a probabilidade de a professora tapar pelo menos uma vogal? Apresenta a res-
posta na forma de dízima, arredondada às centésimas.
/$ Numa festa onde todos os participantes são jovens, encontram-se mais três raparigas do
que rapazes. Vai ser escolhido, ao acaso, um dos jovens presentes na festa para receber um
3
prémio. Sabe-se que a probabilidade de o prémio sair a uma rapariga é igual a . Os jovens
5
participantes na festa vão tirar uma fotografia. De quantas maneiras se podem dispor, lado
a lado, de tal modo que as raparigas fiquem todas juntas?
'&$ Considera um dado cúbico equilibrado, com as faces numeradas de 1 a 6. As faces com
número par estão pintadas de azul, as faces com os números 3 e 5 estão pintadas de ama-
relo e a face com o número 1 está pintada de branco. Lança-se o dado duas vezes. Em
cada lançamento, regista-se a cor e o número da face que fica voltada para cima. Calcula
a probabilidade de, nos dois lançamentos:
a) saírem faces de cores diferentes;
25
Tema 2 | Probabilidades
'($ Um saco contém 40 bolas, numeradas de 1 a 40. Sete bolas são brancas e as restantes são
pretas.
Extraem-se, ao acaso, seis bolas, uma a uma, sem reposição.
a) Calcula a probabilidade (apresenta as respostas na forma de dízima, arredondadas às
centésimas) de:
a1) as bolas extraídas serem todas da mesma cor;
a2) pelo menos uma das bolas extraídas ser branca;
a3) o menor número saído ser o 10.
b) Num concurso, uma aposta consiste em escolher seis números, de entre os números
naturais de 1 a 40. Cada aposta custa 1 €. Um apostador tem prémio se acertar nos
seis números saídos. Qual é a quantia mínima que um jogador terá de gastar para que
1
a probabilidade de ganhar o prémio seja superior a ? euros
2
')$ Qual é a probabilidade de, escolhendo ao acaso três vértices de um paralelepípededo, eles
definirem um plano que não contenha uma face?
'*$ Nove amigos, três raparigas e seis rapazes, vão dar um passeio de automóvel. Todos po-
dem conduzir. Eles vão distribuir-se por três automóveis diferentes, três amigos em cada
veículo. Admitindo que os nove amigos se distribuem, ao acaso, pelos três automóveis,
qual é a probabilidade de, em cada automóvel, os seus ocupantes serem todos do mesmo
sexo?
'+$ Dez automóveis vão ser colocados no porão de um navio. Seis dos veículos são de um
modelo e os restantes quatro são de outro modelo. Os dez automóveis vão ser dispostos
numa única fila. Se a disposição dos automóveis for feita ao acaso, qual é a probabilidade
de os veículos de cada modelo ficarem juntos?
26
2. Definir probabilidade condicionada
Probabilidade condicionada
Seja (E, P (E), P) um espaço de probabilidade.
Sejam A e B dois acontecimentos 1A ƒ E e B ƒ E2, com P 1B2 0 0 .
A probabilidade de ocorrer A sabendo que ocorreu B representa-se por P 1A | B2 .
P 1A © B2
Tem-se P 1A | B2 =
P 1B2
.
Exemplo 1:
De um saco contendo as 13 cartas do naipe de copas de um baralho, extraem-se ao aca-
so, sucessivamente e sem reposição, duas cartas.
Sejam A e B os acontecimentos:
A: a primeira carta é o ás
B: a segunda carta é uma figura (rei, dama ou valete)
P 1B | A2 designa a probabilidade de a segunda carta ser uma figura, sabendo que a pri-
meira é o ás.
Ora, depois de se ter extraído o ás, ficaram 12 cartas no saco, das quais três são figuras.
Temos, assim, 12 casos possíveis e três casos favoráveis, pelo que P 1B | A2 =
3 1
= .
12 4
Exemplo 2:
Lança-se um dado cúbico equilibrado, com as faces numeradas de 1 a 6.
Sejam A e B os acontecimentos:
A: sai número maior do que 3
B: sai número par
P 1A | B2 designa a probabilidade de o número saído ser maior do que 3, sabendo que é par.
Ora, se o número saído é par, temos três casos possíveis (2, 4 e 6), dos quais dois são
maiores do que 3 (4 e 6).
Temos, assim, três casos possíveis e dois casos favoráveis, pelo que P 1A | B2 = .
2
3
'-$ Uma caixa contém quatro bolas brancas e quatro bolas pretas, indistinguíveis ao tato.
Tiram-se ao acaso, sucessivamente e sem reposição, duas bolas da caixa.
Considera os seguintes acontecimentos:
B1: a bola retirada em primeiro lugar é branca
B2: a bola retirada em segundo lugar é branca
Qual é o valor de P 1B2 | B12 ?
27
Tema 2 | Probabilidades
'.$ Extrai-se, ao acaso, uma bola de uma caixa que contém 12 bolas, numeradas de 1 a 12.
Considera os acontecimentos:
A: a bola extraída tem número par
B: a bola extraída tem número superior a "50
Qual é o valor da probabilidade condicionada P 1B | A2 ?
Sabe-se que P 1B | A2 =
2
.
3
Quantas fichas brancas estavam inicialmente no saco? 8
('$ A Ana e a Beatriz são duas irmãs que vivem na mesma casa.
A experiência evidencia que, em cada ano:
a probabilidade de a Ana se constipar é 0,55;
a probabilidade de a Beatriz se constipar é 0,45;
a probabilidade de as duas irmãs não se constiparem é 0,4.
Sabe-se que, no ano passado, a Beatriz se constipou.
Qual é a probabilidade de, no ano passado, a Ana também se ter constipado?
28
b) Admite agora que se colocam as 17 bolas num saco e, em seguida, se extraem ao acaso,
sucessivamente e sem reposição, duas bolas do saco.
Sejam os acontecimentos:
X: a primeira bola retirada é branca
Y: a segunda bola retirada é branca
Sabe-se que P 1Y | X2 =
3
.
8
Determina o número de bolas brancas que estavam inicialmente na caixa B.
Tem-se P 1A © B2 = P 1A2 * P 1B | A2 =
1 1 1
* = .
13 4 52
29
Tema 2 | Probabilidades
(+$ Uma caixa A tem três bolas brancas e sete bolas pretas.
Uma caixa B tem seis bolas amarelas e três bolas verdes.
Lança-se um dado cúbico equilibrado, com as faces numeradas de 1 a 6.
Se sair um número superior a 4, extrai-se ao acaso uma bola da caixa A; caso contrário,
extrai-se ao acaso uma bola da caixa B.
Qual é a probabilidade de, no final da experiência, sair uma bola branca? Apresenta a tua
resposta na forma de dízima.
continua
30
continuação
Escolhendo, ao acaso, uma garrafa dessa prateleira, a probabilidade de, nessa garrafa,
o azeite ter uma acidez inferior a 1% é dada por:
P 1A2 = P 1B2 * P 1A | B2 + P 1 B 2 * P 1A | B2
em que:
A designa o acontecimento «o azeite da garrafa escolhida tem uma acidez inferior
a 1%»;
B designa o acontecimento «a garrafa escolhida provém do fornecedor X».
Portanto, P 1A2 =
1 2
* 0,36 + * 0,45 = 0,42 .
3 3
(.$ Num saco estão três dados cúbicos, cada um deles com as faces numeradas de 1 a 6. Esses
três dados têm igual aspeto exterior, mas um deles é viciado.
1
Sabe-se que a probabilidade de se obter a face 6 no dado viciado é e que as outras cinco
3
faces têm igual probabilidade de sair.
Retira-se, ao acaso, um dado do saco e lança-se esse dado.
Qual é a probabilidade de sair o número 4? Apresenta a resposta na forma de fração
irredutível.
(/$ Uma caixa A tem três bolas verdes e cinco bolas roxas. Uma caixa B tem seis bolas verdes e
três bolas roxas. Uma caixa C tem duas bolas verdes e oito bolas roxas. Lança-se um dado
cúbico equilibrado, com as faces numeradas de 1 a 6. Se sair a face 1, extrai-se ao acaso
uma bola da caixa A; se sairem as faces 2 ou 3, extrai-se ao acaso uma bola da caixa B; se
sair face com número superior a 3, extrai-se ao acaso uma bola da caixa C.
a) Qual é a probabilidade de, no final da experiência, sair uma bola verde? Apresenta a
tua resposta na forma de dízima, arredondada às milésimas.
b) No final da experiência, saiu uma bola verde. Qual é a probabilidade de ter saído 2,
no lançamento do dado? Apresenta a tua resposta na forma de dízima, arredondada às
milésimas.
)&$ Foi realizado um teste de matemática numa turma de uma escola secundária.
Sabe-se que:
60% dos alunos da turma são raparigas;
80% dos alunos da turma tiveram nota positiva no teste;
dos alunos que tiveram nota negativa no teste, 75% são raparigas.
Escolhe-se, ao acaso, um aluno desta turma.
Qual é a probabilidade de esse aluno ter tido nota positiva nesse teste, sabendo que é do
sexo feminino? Apresenta a resposta na forma de fração irredutível.
31
Tema 2 | Probabilidades
)'$ Numa equipa portuguesa de futebol, 40% dos jogadores são estrangeiros.
Da totalidade de jogadores da equipa, 56% têm mais de 25 anos.
Considerando apenas os jogadores portugueses desta equipa, dois em cada cinco têm, no
máximo, 25 anos.
Escolhe-se, ao acaso, um jogador desta equipa.
Qual é a probabilidade de esse jogador ser estrangeiro e ter mais de 25 anos? Apresenta a
resposta na forma de fração irredutível.
Acontecimentos independentes
Seja (E, P (E), P) um espaço de probabilidade e sejam A e B dois acontecimentos
1A ƒ E e B ƒ E2.
Propriedades
Seja (E, P (E), P) um espaço de probabilidade.
1. Sejam A e B dois acontecimentos. Se pelo menos um deles tiver probabilidade
igual a zero, então A e B são independentes.
2. Sejam A e B dois acontecimentos com probabilidade diferente de zero.
Tem-se:
A e B são independentes se e só se P 1B | A2 = P 1B2 .
A e B são independentes se e só se P 1A | B2 = P 1A2 .
Portanto, dois acontecimentos com probabilidade não nula são independentes se e
só se o conhecimento de que um deles se realizou não tem influência na probabilida-
de de realização do outro.
3. Se dois acontecimentos A e B são independentes, então também são independen-
tes os seguintes pares de acontecimentos: A e B ; A e B ; A e B .
Exemplo:
Lança-se um dado cúbico equilibrado com as faces numeradas de 1 a 6 e retira-se, ao
acaso, uma bola de uma caixa contendo oito bolas, numeradas de 1 a 8.
A probabilidade de saírem dois números superiores a 4 é P 1A © B2 , em que:
A designa o acontecimento «o número saído no lançamento do dado é superior a 4»;
B designa o acontecimento «o número da bola extraída da caixa é superior a 4».
Como os acontecimentos A e B são independentes, tem-se:
P 1A © B2 = P 1A2 * P 1B2 =
2 4 1
* =
6 8 6
32
)($ Seja E o espaço amostral associado a uma experiência aleatória.
Sejam A e B acontecimentos 1A ƒ E e B ƒ E2.
3 e que P 1 A 2 = .
1
Sabe-se que A e B são independentes, que P 1A © B2 = 4
8
Determina a probabilidade do acontecimento B .
))$ Seja E o espaço amostral associado a uma experiência aleatória.
Sejam A e B acontecimentos 1A ƒ E e B ƒ E2.
Sabe-se que P 1A ∂ B2 = , que P 1A | B2 = e que P 1A2 = 2P1B2 .
5 1
8 2
Justifica que os acontecimentos A e B são independentes.
)*$ Uma urna U contém quatro bolas azuis e oito bolas brancas. Uma urna V contém seis bo-
las azuis e dez bolas brancas. Considera a experiência que consiste na extração, ao acaso,
de uma bola de cada urna.
a) Qual é a probabilidade de a bola extraída da urna V ter cor branca, sabendo que a bola
extraída da urna U tem cor azul?
b) Qual é a probabilidade de a bola extraída da urna U ter cor azul e a bola extraída da
urna V ter cor branca?
c) Qual é a probabilidade de as duas bolas extraídas terem cores diferentes?
)+$ Uma caixa A contém doze bolas, das quais três são verdes.
Uma caixa B contém nove bolas, das quais algumas são verdes.
Ao extrair, ao acaso, uma bola de cada caixa, a probabilidade de sair pelo menos uma bola
2
verde é .
3
Qual é o número de bolas verdes que existem na caixa B?
),$ As peças fabricadas por uma fábrica são submetidas a um controle de qualidade, o qual se
compõe de dois testes independentes, A e B. Se uma peça não cumprir os requisitos em pelo
menos um dos testes, é rejeitada. Escolhendo uma peça ao acaso, a probabilidade de ela
3 4
passar no teste A é e a probabilidade de ela passar no teste B é . Qual é a probabili-
4 5
dade de a peça ser rejeitada?
)-$ A Ana e a Bárbara são atletas lançadoras de dardo. Elas vão participar numa competição.
Para atingirem a final, terão de ultrapassar a marca de 55 metros.
A probabilidade de a Ana ultrapassar a marca de 55 metros é 0,8 e a probabilidade de a
Bárbara ultrapassar esta marca é 0,85.
a) Qual é a probabilidade de pelo menos uma das atletas se apurar para a final?
33
Tema 2 | Probabilidades
34
3
Tema
Funções Reais
de Variável Real
1. Limites e continuidade
Limites de sucessões
Diz-se que um número real a é limite da sucessão 1un2 quando, para todo o número
real positivo d , existe uma ordem p å N tal que An å N, n ≥ p ± 0 un - a 0 < d .
Diz-se que a sucessão 1un2 tem limite + ' quando, para todo o número real positivo
L , existe uma ordem p å N tal que An å N, n ≥ p ± un > L .
Diz-se que a sucessão 1un2 tem limite - ' quando, para todo o número real positivo
L , existe uma ordem p å N tal que An å N, n ≥ p ± un < - L .
Mostra que a sucessão 1un2 tende para + ' e determina quantos termos da sucessão
são inferiores a 1000.
continua
36
continuação
Dada uma sucessão convergente 1un2 de termos não nulos e limite não nulo e uma
significado).
+$ Sejam 1un2 e 1vn2 duas sucessões tais que lim un = 2 e lim vn = - 4 . Determina:
un + vn 1
a) lim b) lim 1un * vn2 3
u2n
,$ Seja 1un2 a sucessão de termo geral un = n2 + 2n e seja 1vn2 a sucessão de termo geral
2
vn = 3 + . Determina:
n+1
a) lim un b) lim vn c) lim 11 - 2n - un2 - ' d) lim f un * 11 - vn2 g - '
un vn - 3 1 vn
e) lim f) lim g) lim h) lim
vn 1 - un 3 - vn 1 - un
Indeterminações
Numa situação de cálculo do limite da soma, produto ou quociente de duas sucessões,
1un2 e 1vn2 , se o conhecimento dos limites de 1un2 e 1vn2 não é suficiente para obter o
limite de 1un + vn2 , de 1un * vn2 ou de a n b , diz-se que existe uma situação de_dZ[j[h-
u
vn
c_dWe.
?dZ[j[hc_dW[i0
1+ '2 + 1- '2
' 0
' * 0
' 0
37
Tema 3 | Funções Reais de Variável Real
n2 - 1n - 12
2
2n - 1 2n - 1
d) lim e) lim f) lim
3n + 2 3n + 2 3n2 + 2
"2n2 + 1 "n2 + 1 - 2n
i) lim a b
2n n+1
g) lim h) lim *
3n + 2 n+3 n +12
2
n+1 1
"n + "n2
- 3 n -n
l) lim ca b + a b + "2d
2n - 1 2 1 3 n
j) lim k) lim
3-
3n 1 + "n 2 2
n+2
n n
22n + 3n 1-k 1 + 2k
m) lim n) lim a 2 o) lim a
2 + 4n + 1
n+1
k=0 k=1 n2 + 1
Exemplo:
n
Determinar lim a b .
3n + 1
2n - 7
3n + 1 3n + 1 - 1 3n + 1 3
Tem-se: An å N4, ≥ , ou seja, A n å N4, ≥ .
2n - 7 2n - 7 + 7 2n - 7 2
n n n
c) lim a b
2-n 5n + 1
a) lim 1n + tg n2 b) lim
2
3 - cos n n+3
38
/$ Seja 1un2 a sucessão de termo geral un = e seja 1vn2 uma sucessão convergente tal
2n + 3
n+1
An å N, vn ≤ un . Justifica que a sucessão 1vn2 não pode ter limite igual a 3.
'&$ Seja 1un2 a sucessão de termo geral un = n + cos n e seja 1vn2 a sucessão de termo geral
vn = sen n - n .
Mostra, recorrendo aos teoremas de comparação, que lim un = + ' e lim vn = - ' .
''$ Seja 1un2 a sucessão de termo geral un = e seja 1vn2 uma sucessão tal que
2n2 + 1
n+2
An å N, un + vn ≤ 0 . Determina lim vn . Justifica.
'($ Seja 1un2 uma sucessão de termos negativos que tende para - ' . Sabe-se que a sucessão
1vn2 é tal que An å N, n
v
un ≥ 1 . Determina lim vn . Justifica.
n 2
2k + n
')$ Seja un = a n . Determina lim un . + '
k=1
Exemplos:
n + cos n
1. Determinar lim .
2n
n - 1 n + cos n n + 1 n-1 n+1 1
An å N, ≤ ≤ . Como lim = lim = , o teorema das
2n 2n 2n 2n 2n 2
n + cos n 1
sucessões enquadradas permite concluir que lim = .
2n 2
n
2n + 1
2. Determinar lim a .
k=1 n2 + k
n
2n + 1 2n + 1 2n + 1 2n + 1
a = + +…+ 2
k=1 n2 + k n2 + 1 n2 + 2 n +n
n n n
2n + 1 2n + 1 2n + 1
Então, a 2 ≤a 2 ≤a 2 . Dado que:
k=1 n + n k=1 n + k k=1 n + 1
n
2n + 1 2n + 1 2n2 + n 2n2 + n 2n2
a = * n = e lim = lim =2
k=1 n2 + n n2 + n n2 + n n2 + n n2
n
2n + 1 2n + 1 2n2 + n 2n2 + n 2n2
a = * n = e lim = lim =2
k=1 n2 + 1 n2 + 1 n2 + 1 n2 + 1 n2
n
2n + 1
o teorema das sucessões enquadradas permite concluir que lim a =2 .
k=1 n2 + k
39
Tema 3 | Funções Reais de Variável Real
'*$ Determina, recorrendo ao teorema das sucessões enquadradas, os limites de cada uma das
sucessões cujo termo geral se indica.
2n + cos 12n2
n
c) wn = a b
n 2n - 5
a) un = b) vn =
n+1 2n - sen n 3n + 1
'+$ Seja 1un2 a sucessão de termo geral un = e seja 1vn2 uma sucessão tal que
1 - 2n
n+1
An å N, vn + 2 ≤ 0 ‹ vn ≥ un .
Justifica que a sucessão 1vn2 é convergente e indica o valor do seu limite.
',$ Seja 1un2 uma sucessão de termos negativos e tal que A n å N, n * un + 1 >
Justifica que a sucessão 1un2 é convergente e indica o valor do seu limite.
0.
n
2n + 1
'-$ Seja un = a .
k=0 k + n2
Determina lim un .
2n
n2 + k
'.$ Seja un = a .
k=n 2k + n3
Determina lim un .
n! 1 n!
'/$ Mostra que A n å N, n ≤ n e determina lim n .
n n
40
('$ Seja f a função, de domínio R , representada graficamente y
ao lado.
Define duas sucessões 1un2 e 1vn2 tais que a definição de limite
segundo Heine permita provar que não existe lim f 1x2 . f
x " -1 1
un = x
e vn = O 1
2x2 + x - 1 2x2 + x - 1
lim lim
12x + 12
a) 2
b)
x " +' x " -1 x3 + 1
"2x + 5 - 3 1 "x2 + 1 - 3x
c) lim d) lim
x"2 x2 - 2x 6 x " +'
x + "x
x2 - 1 x - 1 + "x + 1
1x - 12
e) lim 2 f) lim
x"1 x"0 x2 + x
0 1 - 3x 0 + 4x 0 1 - 3x 0 + 4x
0x - 30 0x - 30
g) lim h) lim -1
x " +' x " -'
x2 - 3x
0 6 - 2x 0
i) lim Não existe
x"3
41
Tema 3 | Funções Reais de Variável Real
x"a
Exemplo:
Se a função f , de domínio R , é tal que A x å R, x + 1 ≤ f 1x2 ≤ x2 + x + 1 , então:
lim f 1x2 = + ' , porque lim 1x + 12 = + ' (teorema 2)
x " +' x " +'
42
(.$ Determina os limites seguintes, recorrendo ao teorema das funções enquadradas.
"x + sen x
lim c 1x - 32 sen d
1
a) b) lim
x"3 x-3 x " +'
2"x + 1
2x "sen x + 5 + x
c) lim d) lim
x " -' 3x + cos x x " +' 2x + 1
f 1x2 = g 1x2 = x2 + 7x + 6 ;
x2 - 9
;
x+3
Ax å Dh, f 1x2 ≤ h 1x2 ≤ g 1x2 .
Tem-se também que, se f 1a2 * f 1b2 < 0 , então f tem pelo menos um zero em ga, bf .
Exemplos:
1. Provar que a equação 0,5x - x3 = 1 tem solução no intervalo g - 2, - 1 f .
Seja f a função definida por f 1x2 = 0,5x - x3 . A função é contínua em f - 2, - 1 g e
tem-se:
f 1- 22 = 0,5 * 1- 22 - 1- 22 = - 1 + 8 = 7 e f 1- 12 = 0,5 * 1- 12 - 1- 12 = - 0,5 + 1 = 0,5
3 3
continua
43
Tema 3 | Funções Reais de Variável Real
continuação
"x2 + 3 - 2
se x 0 1
)($ Seja k um número real e seja f a função definida por f 1x2 = | 1-x .
k se x = 1
Determina k sabendo que a função f é contínua. k =
))$ Seja h a função definida por h 1x2 = x4 + 2x3 - 1 . Resolve os dois itens seguintes sem re-
correres a uma calculadora, a não ser para efetuares cálculos numéricos.
a) Prova que a função tem pelo menos um zero no intervalo g 0, 1 f .
b) Prova que o zero cuja existência garantiste em a) é o único zero que pertence a esse
intervalo.
c) Determina h a b e indica um intervalo de amplitude
1 1
a que pertença o zero da fun-
2 2
)+$ Seja a um número real diferente de 0 e seja f a função definida por f 1x2 = x3 - x2 + x + a2 .
Mostra que a função f tem pelo menos um zero no intervalo de extremos a e - a .
44
)-$ Seja f uma função contínua, de domínio f - 2, 5 g , tal que f 1- 22 = 6 e f 152 = 2 . Prova que
a afirmação «A função f não tem zeros no intervalo g - 2, 5 f .» não é necessariamente
verdadeira.
).$ Sejam a e b números reais tais que a < b e seja h uma função contínua, de domínio
f a, b g , tal que Ax å Dh , h 1x2 å g a, b f .
Mostra que Ec å g a, b f : h 1c2 = c .
)/$ Seja k um número real e seja f a função definida por f 1x2 = kx2 - k . Mostra que o grá-
fico da função f interseta a reta que contém as bissetrizes dos quadrantes ímpares num
ponto cuja abcissa pertence ao intervalo g - 1, 1 f .
*&$ Seja g uma função contínua, de domínio f a, b g . Sabe-se que g 1a2 * g 1b2 < 0 .
1
Considera a função f = g .
Teorema de Weierstrass
Qualquer função real de variável real contínua num intervalo fa, bg , sendo a < b , admite
mínimo e máximo absolutos.
*($ Seja f uma função contínua cujo domínio é um intervalo f a, b g , não vazio. Justifica que
o contradomínio da função f não pode ser R + .
*)$ Sejam a e b dois números reais positivos tais que a < b e sejam f e g duas funções
contínuas de domínio f a, b g e contradomínio R + .
f 1x2
Justifica que a função h , definida por h 1x2 =
g 1x2
, tem mínimo e máximo absolutos.
**$ Seja g uma função contínua em f a, b g , sendo a < b . Justifica que existe k å R tal que
a equação g 1x2 = k é impossível.
x3 + 3
se - 6 ≤ x ≤ 1
x2 + 1
*+$ Considera a função f definida por f 1x2 = μ . Justifica que o
x-1
se 1 < x ≤ 6
2"x + 3 - 4
teorema de Weierstrass permite concluir que a função tem máximo e mínimo absolutos.
45
2. Derivadas de funções reais de variável
real e aplicações
f 1x2 - f 1x02
f ' 1x02 = lim
x " x0 x - x0
*,$ Seja f a função definida por f 1x2 = x4 - 3x + 1 . Determina f '112 , recorrendo à definição
de derivada de uma função num ponto. f '112 =
*.$ Acerca de uma função f , de domínio R , sabe-se que é diferenciável em a e que f 1a2 = 1 .
Indica, justificando, o valor de xlim
"a
f 1x2 .
46
*/$ Escreve a equação reduzida da reta tangente ao gráfico da função f no ponto de abcissa 2
sabendo que f '122 = - 3 e que f 122 = 1 . y =
Função derivada
Dada uma função real de variável real f , designa-se por \kdeZ[h_lWZW de f a função de
domínio D = 5 x å Df : f é diferenciável em x 6 que a cada x å D faz corresponder f '1x2 .
Derivadas de referência e regras de derivação (nos pontos em que as funções estão
definidas e existe derivada):
k' = 0 x' = 1 1xa2' = a xa - 1, a å Q
f
r
O 1 3 x
Determina:
a) g 112 , g'1x2 e f '112 g 112 = b) 1f * g2'112 c) a b 112
1 '
f
g'1x2 = e f '112 =
Teoremas
Seja f uma função real de variável real cujo domínio contém um intervalo não vazio
I = ga, bf . Se f atinge um extremo relativo em x0 å I e se f é diferenciável em x0
então f '1x02 = 0 .
Seja f uma função real de variável real f , contínua num intervalo I de extremo es-
querdo a e extremo direito b e diferenciável em ga, bf .
– se Ax å ga, bf, f '1x2 > 0 1respetivamente, Ax å ga, bf, f '1x2 < 02 , então f é crescente
(respetivamente, decrescente) em I* .
– se Ax å ga, bf, f '1x2 ≥ 0 1respetivamente, Ax å ga, bf, f '1x2 ≤ 02, então f é crescente
em sentido lato (respetivamente, decrescente em sentido lato) em I* .
– se Ax å ga, bf, f '1x2 = 0 , então f é constante em I .
* Os resultados são válidos se a derivada anular num número finito de pontos.
+*$ Estuda quanto à monotonia e quanto à existência de extremos relativos as funções defi-
nidas por:
a) f 1x2 = 2x - 4x + 5
3 2
b) g 1x2 =
x2
x2 - 1
c) h 1x2 = 1x - 12 1x - 32
3
48
+,$ Determina f ''1x2 , sendo f a função definida por:
2x - "2x3 + 3
a) f 1x2 = b) f 1x2 = 13 - 2x2
3
p
c) f 1x2 = 2 d) f 1x2 = "x + 1
1 2
x +1
+-$ No referencial seguinte está representada graficamente parte da função f '' , função deri-
vada de ordem 2 da função f .
f ''
a b O c d e x
+.$ Seja f uma função duas vezes diferenciável em R tal que f '112 = 0 e f ''112 > 0 .
O que podes dizer acerca de f 112 ?
+/$ Sejam a e b números reais.
,&$ Seja f uma função polinomial de grau 4. No referencial seguinte estão representadas par-
tes das funções f ' e f '' .
y
f '' f'
1
O 1 x
49
Tema 3 | Funções Reais de Variável Real
,'$ No referencial seguinte está representada parte da função f ' , função derivada da
função f .
f'
a b O c d e x
,($ Seja f uma função duas vezes diferenciável. Sabe-se que o gráfico da função f tem a
concavidade voltada para cima em R - e tem a concavidade voltada para baixo em R + .
Indica, justificando, o valor lógico da afirmação: «f '112 < f '152».
50
,)$ No referencial seguinte está representada parte da função f e a reta r que é tangente ao
gráfico de f no ponto de abcissa 0.
y r
a b O c d x
y
f
O x
Justifica que o gráfico seguinte não pode ser o gráfico da função f ' .
O x
,+$ Seja f uma função duas vezes diferenciável em R e seja f ''1x2 = 1x2 - 2x2 1x2 + 12 1x - 32 .
2
,,$ Estuda quanto ao sentido das concavidades e existência de pontos de inflexão o gráfico de
cada uma das funções f definidas por:
a) f 1x2 = x - 3x + 1 b) f 1x2 =
4 2 x3
x-1
continua
51
Tema 3 | Funções Reais de Variável Real
continuação
Nestas condições, dada uma função posição, p , de um ponto P que se desloca sobre
a reta r durante o intervalo de tempo I e dados dois instantes t1 e t2 do intervalo I ,
com t1 < t2 , a WY[b[hWecZ_W de P no intervalo de tempo ft1, t2 g é a taxa média de
p'1t22 - p'1t12
variação de p' entre t1 e t2 , ou seja, é na unidade m/s2 (m s-2) e, dado
t2 - t 1
t å I , a WY[b[hWe_dijWdj~d[W de P no instante t na unidade m/s2 (m s-2) é a derivada
de segunda ordem de p em t , ou seja, é p''1t2 , caso exista.
,-$ A ficha técnica de um certo automóvel indica que este automóvel pode ir de 0 a 100 km/h
em 2,8 segundos. Qual é a aceleração média nesta situação?
Apresenta o resultado em m/s2, com os metros arredondados às décimas.
,/$ Uma partícula desloca-se sobre uma reta numérica, cuja unidade é o metro. A abcissa
(nessa reta) da posição da partícula no instante t , em segundos, é dada, em metros, por
p 1t2 = 2t3 - 6t2 + 9 .
a) Determina a aceleração da partícula no instante t = 2 . m/s2
b) Determina a aceleração da partícula no instante em que a velocidade é 48 m/s. m/s2
c) Determina a posição da partícula quando a aceleração é igual a 24 m/s2.
Traçado de gráficos
O estudo de uma função no que diz respeito ao domínio, intervalos de monotonia e exis-
tência de extremos, e o estudo analítico do seu gráfico relativamente ao sentido das
concavidades, à existência de pontos de inflexão, pontos de interseção com os eixos
coordenados e assíntotas, permite fazer um esboço do gráfico da função.
-&$ Faz um estudo que permita esboçar o gráfico de cada uma das funções definidas por:
a) f 1x2 = - b) g 1x2 =
x4 3x
- x3 + x + 2
2 2x2 + 1
x-2
c) h 1x2 = d) j 1x2 =
x2 - 1
x2 - 5 x+2
52
Resolução de problemas
n
7 - 2x
se x ≤ 3
-($ Seja k um número real e seja f a função definida por f 1x2 = μ
2
kx2 - 3kx + x - 3
se x > 3
x2 - 9
2
a) Mostra que f é contínua se e só se k = .
3
2
b) Seja k = e seja g a restrição da função f ao intervalo f 2, 4 g .
3
b1) Justifica que a função g tem mínimo e máximo absolutos.
b2) Sem recorreres à calculadora, esboça o gráfico da função g e determina o míni-
mo e o máximo absolutos cuja existência se afirma na alínea anterior.
y
O máximo é e o mínimo é .
x
-)$ Acerca de uma função real de variável real g , de domínio R , sabe-se que:
g 1- 22 * g 102 < 0 ;
a reta de equação x = - 1 é assíntota ao gráfico de g .
Tendo em consideração esta informação, um aluno concluiu:
«Então, a função g tem pelo menos um zero no intervalo g - 2, 0 f porque g 1- 22 e g 102
têm sinais contrários.»
Ao ouvir esta afirmação, um outro aluno contrapôs:
«Não concordo. Penso que da informação do enunciado o que se conclui é que a função
não tem zeros no intervalo g - 2, 0 f porque a função não é contínua em f - 2, 0 g .»
Será que algum destes alunos está a pensar corretamente?
-*$ Seja k um número real e seja f a função, de domínio R , definida por f 1x2 = x4 + kx - 3 .
Justifica que, se k å g - ', 4 f ∂ d , + ' c , a equação f 1x2 = 2 tem pelo menos uma solu-
11
2
ção no intervalo g - 2, 1 f .
-+$ Seja f uma função diferenciável cuja derivada tem pelo menos um zero.
Mostra que não pode existir mais do que um zero de f maior do que o maior zero de f ' .
53
Tema 3 | Funções Reais de Variável Real
f 1x2 =
k2 x3 kx2 x
- + -1
6 3 6
Determina k de modo que:
a) a função f atinja um máximo em 1;
b) o gráfico da função f tenha um ponto de inflexão em 1.
-.$ Uma partícula desloca-se sobre uma reta numérica, cuja unidade é o metro. A ab-
cissa, nessa reta, da respetiva posição da partícula no instante t 1t ≥ 02 é dada por
p 1t2 = 2t3 - 15t2 + 24t + 4 .
a) Determina a aceleração da partícula no instante em que a velocidade é 60 m/s. m/s2
b) Determina a posição da partícula e o número de metros que já percorreu quando a
aceleração é nula. A partícula está ____m à direita da origem do eixo, ou seja, ____m
à esquerda da posição inicial; percorreu _____ m.
-/$ Faz o estudo necessário para esboçares o gráfico da função f definida por:
"x2 - 1
a) f 1x2 =
x
b) f 1x2 =
2x2
0x + 20
54
Funções
4 Exponenciais
Tema
e Funções
Logarítmicas
1. Juros compostos e número de Neper
Cn = C0 a1 + b
r
100
Exemplo:
Aplicando a 1500 euros juros compostos à taxa anual de 2,1%, o capital disponível ao
n
1. O António vai depositar 60 000 euros à taxa anual de 4% durante os próximos cinco anos.
a) Qual é o lucro obtido no primeiro ano de depósito? euros
b) O António contou à Beatriz que o depósito lhe ia dar um ganho de 2400 eu-
ros no final do ano. A Beatriz concluiu então que, ao fim dos cinco anos, o An-
tónio ia ter 72 000 euros na sua conta. Concordas com a Beatriz?
c) Quanto mais receberia o António se prolongasse o depósito por mais um ano? euros
d) Qual teria de ser a taxa anual para o lucro obtido no primeiro ano ser igual ao montan-
te que obtiveste na alínea anterior? Apresenta a taxa em percentagem, com três casas
decimais. %
2. Determina o capital acumulado por 10 000 euros depositados durante 20 anos à taxa de
1,8% ao ano, com a garantia de que esta taxa não se altera. euros
3. Determina o capital acumulado por 100 000 euros durante 20 anos, sabendo que nos
primeiros 10 anos a taxa anual é 1,5%, nos cinco anos seguintes a taxa anual é 2% e nos
últimos cinco anos a taxa anual é 2,4% .
Apresenta o resultado em euros, arredondado às unidades.
Se, em cálculos intermédios, fizeres arredondamentos, conserva três casas decimais. euros
4. Determina o capital acumulado por 2500 euros depositados à taxa semestral de 0,8%
durante 5 anos. euros
5. Determina a taxa anual aplicada a um depósito de 12 500 euros que aumentou 24% em
doze anos. Apresenta a taxa em percentagem, arredondada às décimas. %
6. Uma propriedade rural está a desvalorizar 5% ao ano. O seu valor atual é 500 000 euros.
a) Determina o valor da propriedade daqui a um ano e daqui a dois anos.
euros, euros
b) Escreve uma expressão que permita obter o valor da propriedade decorridos n anos,
56 admitindo que a taxa de desvalorização se mantém.
Dado um número real r , um número natural n e um capital C0 , disponível no início
de um determinado período de um ano, dividindo esse ano em n períodos iguais de
medida temporal T e aplicando ao capital inicial C0 juros compostos à taxa
r
de % durante esses n períodos, o capital disponível no fim do ano é dado por:
n
n
Cn = C0 a1 + b
r
100n
Exemplo:
Aplicando a 2000 euros juros compostos à taxa nominal de 1,8%, sendo o juro capita-
lizado mensalmente, o capital disponível decorrido um ano é dado por:
12
C12 = 2000 a1 + b
1,8
100 * 12
7. O António dispõe de 50 000 euros que vai depositar numa instituição bancária. Determina
o capital que obtém ao fim de um ano à taxa nominal de 2,4% se o juro for aplicado de
forma proporcional:
a) semestralmente; b) a cada mês; c) minuto a minuto.
euros euros euros
8. O Bernardo fez um depósito há muitos anos. Sabe que os juros são capitalizados trimes-
tralmente (em março, junho, setembro e dezembro) mas não se recorda da taxa nominal
(anual) que negociou com a instituição bancária. Consultou os dois últimos extratos ban-
cários, pelo que sabe que em setembro o depósito valia 20 225,23 euros e em dezembro
ascendia a 20 376,92 euros. Ajuda o Bernardo a determinar a taxa nominal contratada
com a instituição bancária.
Apresenta o resultado em percentagem, arredondado às unidades.
Se, em cálculos intermédios, fizeres arredondamentos, conserva quatro casas decimais. %
n
Sucessão de termo geral un = a1 + n
1 b e número de Neper
Exemplos:
3n - 2 n 3 -2
continua
57
Tema 4 | Funções Exponenciais e Funções Logarítmicas
continuação
n-2 n -2 n -2
= lim a b * e *
3 1 25 25
=0* =0
5 9 9e
9. Determina o limite de cada uma das sucessões cujo termo geral se indica.
3n 2n + 3 -n
a) a1 +
nb b) a1 +
nb c) a1 +
nb
1 1 1
3 - 2n n n
d) a1 +
nb e) a
n b f) a b
1 n+1 2n
n+1
1 - 2n n 2-n
g) a b h) a b i) a b
4n + 4 2n 2n
3n 3n + 3 5n + 2
58
2. Funções exponenciais
0<a<1 a>1
y y
y = ax y = ax
a
1 1
a
O 1 x O 1 x
a b = 1ab2 x = a b
ax x-y x ax a
y = a x x
a b b
b) a b c) a- b
-4 1 3
a) 2
4 4
11. Escreve os números seguintes na forma de raiz.
1
1 - 2
" b) a b c) 43 "
3 3 1 2 3
a) 4
3
12. Escreve os números seguintes na forma de potência de base natural.
-3
a) a b
1 1 "a4 , a å N
3
Å3
b) c)
4
59
Tema 4 | Funções Exponenciais e Funções Logarítmicas
13. Sejam c e k números reais não nulos e seja f a função, de domínio R , definida por
f 1x2 = c * 3kx . Apresenta valores para c e k , de modo que a função f :
a) seja crescente e o ponto de coordenadas (0, 2) pertença ao gráfico da função; c = e k>
b) seja decrescente e o ponto de coordenadas (0, 1) pertença ao gráfico da função; c = e k 0
14. Seja a um número real tal que 3 - a é um número positivo e seja f a função definida
por f 1x2 = 13 - a2 . Determina o conjunto dos valores de a para os quais a função f é
x
crescente. g , f
k2 - 2
15. Seja k um número real tal que é um número positivo. Determina o conjunto dos
k x
lim c a b + 4 - xd
1
a) lim 13 + 2 2
x - x b)
x " +⬁ x " -⬁ 5
§ y = - 1 › y = 3 § 3 = - 1 › 3x = 3 § x = 1
x
tuv
equação impossível
4. a b ≥ a b § a b ≥a b
1 1 1 1
§ 2x ≤ x + 1 § x ≤ 1
9 3 3 3
60
19. Resolve as equações seguintes e apresenta o conjunto-solução.
a) 9 = "3 e f
x
b) 1000 = 0,01 e
x f c) 5
x-1
+ 5x + 1 = 130 5 6
d) x * 2
1-x
= 4x 5 , 6 e) 9
x-1
= 108 - 3x 5 6 f) 4 = 3 * 2
x x+1
-8 5,6
g) 2
2-x
+3=2 5 6 x
n
Limite da sucessão de termo geral un = a1 + n
kb
n
lim a1 + b
k
un
Dos resultados anteriores, conclui-se que:
x x
lim a1 + b = lim a1 + b = ek
k k
x " +' x x " -' x
21. Determina, caso exista, o limite de cada uma das sucessões que a seguir se definem pelo
termo geral.
n n+1 2n + 1 n 1 - 3n
a) a1 +
nb b) a1 -
nb c) a1 + b e4 d) a b e) a b
2 2 2 n+2 2n + 1
n+3 n+5 2n - 3
n 2n n n
f) a b g) a2 + b h) a b i) a b
n2 - 9 5 2-n 2-n
n2 n+1 n+3 3n + 1
61
Tema 4 | Funções Exponenciais e Funções Logarítmicas
Limite notável
ex - 1
lim =1
x"0 x
Exemplos:
e3x - 1 3 e3x - 1 3 3
1. lim = * lim = *1=
x"0 2x 2 3x " 0 3x 2 2
0
x2 + 3x 0 x+3 1
2. lim x + 3 = lim x * lim =-3* =
x " -3 e -1 x " -3 x " -3 ex + 3 - 1 ex + 3 - 1 y=x+3
lim
x " -3 x + 3
1 1
=-3* =-3* =-3
e -1
y
1
lim y
y"0
c x Qex - 1R d 2
2
e2x - e2 ex - e
d) lim e) lim f) lim
x"1 x-1 x " +⬁ x"1 1 - ex - 1
25. Escreve a equação reduzida da reta tangente ao gráfico da função f definida por f 1x2 = xex
no ponto de abcissa 1. y =
26. Estuda, quanto à monotonia, existência de extremos, sentido das concavidades do gráfico
e existência de pontos de inflexão, as funções f definidas por:
a) f 1x2 = 11 - x2 e b) f 1x2 = e c) f 1x2 = xe x
1
x -x 2
-
62
3. Funções logarítmicas
1 1
O a 1 x O 1 a x
y = loga(x)
A função loga :
– é contínua e é injetiva; tem um único zero 1loga 1x2 = 0 § x = 12 ;
– é decrescente se 0 < a < 1 e é crescente se a > 1 .
Se 0 < a < 1 , então lim loga 1x2 = - ' e lim loga 1x2 = + ' .
x " +' x"0
Se a > 1 , então lim loga 1x2 = + ' e lim loga 1x2 = - ' .
x " +' x"0
27. Determina o domínio de cada uma das funções reais de variável real f definidas por:
a) f 1x2 = 1 + log2 11 - 3x2 d , b) f 1x2 = log 125 - x 2 g
2
, f
29. Seja a um número real tal que a - 2 é um número positivo e diferente de 1 e seja f a
função definida por f 1x2 = loga - 2 1x2 . Determina o conjunto dos valores de a para os quais
a função f é decrescente. g , f
30. Seja f uma função contínua, de domínio R e contradomínio g0, 1f . Determina o domí-
nio e o contradomínio da função g definida por g 1x2 = ln 1f 1x22 . Dg = e D'g = g , f
3log 1x2 + 1
c) lim d) lim
x"1 x x " +⬁
b) log4 1322 +
1
a) log3 162 - log3 122 3 log4 182
36. Escreve na forma de um logaritmo.
ln 192
a) log 142 + 2 b) 2log 142 - 1
2 + loge 142
3
c) 2
37. Seja a um número real positivo, diferente de 1, e sejam u e v números reais tais que
loga 1u2 = 5 e loga 1v2 = 3 . Determina:
39. Sejam c um número real e k um número real positivo, diferente de 1, e seja f a função
bijetiva, de domínio R + , definida por f 1x2 = c + logk 1x2 . Determina c e k , sabendo que
o ponto de coordenadas 11, - 12 pertence ao gráfico de f e que o ponto de coordenadas
1- 2, 42 pertence ao gráfico de f - 1 . c = e k =
64
40. Determina, caso existam, os seguintes limites.
a) lim flog4 12x + 12 - log4 1x2g b) lim flog2 1x - 22 - log2 1x2 - 42g
x " +⬁ x " 2+
ln 1x2
c) lim d) lim fln 1ex + 22 - xg
x"0 x+1 x " +⬁
log 12x + 12
lim S log1 1log2 1x22 T
log 1x2
e) f) lim
x " 1+ 2 x " +⬁
3. log2 1x2 - log2 14 - 2x2 ≤ 1 § log2 1x2 ≤ log2 14 - 2x2 + log2 122 §
§ log2 1x2 ≤ log2 18 - 4x2 § x ≤ 8 - 4x ‹ x > 0 ‹ 8 - 4x > 0 §
‹ x å g 0, 2 f § x å d0, d
8 8
§ x≤
5 5
k) 3
2x
= 5x + 1 e f l) x
2x
= x3 e , f
, ,
1 - ln 1x2
f) log 1 1x - 22 > log 1 1x + 32 d , c∂g , f
2 2
e) ≥0 g , g
ex - 1 2 2
65
Tema 4 | Funções Exponenciais e Funções Logarítmicas
ln 132
44. Seja f a função definida por f 1x2 = xlog3 1x2 . Determina a equação reduzida da reta tan-
gente ao gráfico da função f :
a) no ponto de abcissa 1; b) que é paralela ao eixo das abcissas.
y=
y=
45. Determina uma expressão para a função derivada de cada uma das funções f que a seguir
se definem, começando por aplicar propriedades algébricas dos logaritmos.
a) f 1x2 = ln fx 1x + 22 b) f 1x2 = ln Q "5x - 2 R
5
g
4
+
46. Estuda, quanto à monotonia, existência de extremos, sentido das concavidades do gráfico
e existência de pontos de inflexão, as funções f definidas por:
a) f 1x2 = x ln 1x2 b) f 1x2 =
2 x
ln 1x2
Limites notáveis
ex ln 1x2
lim =+' e lim =0
x " +' xk x " +' x
Exemplos:
10,1x2
⬁ 3
e0,1x ⬁ e0,1x ey
1. lim = lim * lim = lim * 0,001 = + ⬁ * 0,001 = + ⬁
x " +⬁ x 3
x " + ⬁ 10,1x2 3
x " +⬁ x3 y = 0,1x y " + ⬁ y3
= ln 122 * = ln 122 * + = + ⬁
x ⬁ x 1 1
2. = lim
1 2 1 2 1 2
lim
x " +⬁ log2 x x " + ⬁ ln x ln x 0
ln 122
lim x
x " +⬁
⬁
-y
lim 1xex2 =
⬁*0 x ⬁ 1 1
3. lim = lim = - =- =0
x " -⬁ x " -⬁ e- x y = - x y " +⬁ ey e y +⬁
lim y
y " +⬁
66
4. Resolução de problemas e modelos
exponenciais
Resolução de problemas
48. Seja g a função real de variável real definida por:
ln 1x22
g 1x2 = x
a) Determina, recorrendo à definição de derivada de uma função num ponto, a derivada
da função g no ponto 1.
b) Estuda a função g quanto à existência de assíntotas ao seu gráfico e escreve equações
das assíntotas que identificares. x = e y =
c) Estuda a função g quanto à monotonia, existência de extremos, sentido das concavi-
dades do gráfico e existência de pontos de inflexão.
50. Seja c um número real diferente de zero e seja a um número real positivo, diferente de um.
Seja f a função definida por f 1x2 = c loga 1x2 e seja t a reta tangente ao gráfico de f que
passa na origem do referencial. Determina a abcissa do ponto de tangência.
3 + ln 1x - 12 se 1 < x ≤ 2
f 1x2 = | e2 - x - x2 + 3
se x > 2
x-2
x
se x < 0
f 1x2 = | 1 + e
1
x
x ln 12x2 se x > 0
68
xex + 2x - e se x ≤ 1
55. Seja f a função, de domínio R , definida por f 1x2 = | "x - x
se x > 1
x-1
No referencial abaixo está parte do gráfico da função f .
Responde aos itens seguintes utilizando exclusivamente processos analíticos.
a) O gráfico da função f interseta a reta de equação y
5
y = x - e em dois pontos de abcissa menor do que 1.
2
Determina a abcissa de cada um desses pontos. e x
O
b) Mostra que, tal como o gráfico sugere, a função f não tem
limite quando x tende para 1. f 112 = e lim f 1x2 =
x " 1+
c) O gráfico da função f tem duas assíntotas não verticais.
Uma é a reta de equação y = - 1 .
Escreve a equação reduzida da outra assíntota não vertical ao gráfico da função. y =
e1 + x + ex - 1 se x ≤ 0
56. Seja h a função, de domínio R , definida por h 1x2 = |
ln 1x + 12
2
x se x > 0
Resolve os itens seguintes sem recorrer à calculadora.
a) Mostra que h 1- 12 * h 1e - 12 < 1 .
3 + ln 13 - x2 se x < 2
57. Seja g a função definida por g 1x2 = e
ex - 2 + 2 se x ≥ 2
a) Mostra que a função é contínua no ponto 2 e averigua se é diferenciável nesse ponto.
1 2
d) Seja un a sucessão de termo geral un = a
n+1
b
n + 2 . Determina lim f 1un2 .
e) Seja a å Df . Mostra que f f 1a2 - f 122 g * 1a - 12 = ln a a b .
2a
2
69
Tema 4 | Funções Exponenciais e Funções Logarítmicas
59. Seja f uma função duas vezes diferenciável em R . No referencial seguinte está represen-
tada parte da função f ' .
1+ln(4)
f'
A
1
O 2 x
f '1x2 - 1
b) Determina lim . ln a b
x"2 x-2
60. Considera, num referencial o.n. xOy , a representação gráfica da função f , de domínio
70
62. Um fio encontra-se suspenso entre dois postes.
Admite que f 1x2 é a distância ao solo, em metros, do pon-
to do fio situado x metros à direita do poste da esquerda,
sendo f a função definida por:
f 1x2 = e1 - 0,5x + e0,5x - 1
f (x)
x
Resolve os itens seguintes por processos analíticos, recor-
rendo à calculadora para cálculos numéricos, se for neces-
sário.
a) Determina a altura do poste da esquerda. Apresenta o resultado em metros, arredon-
dado às décimas. metros
b) Qual é, em metros, a diferença das alturas dos dois postes se a distância entre eles for
igual a 4 metros? metros
c) Determina a distância entre os dois postes, sabendo que a diferença das suas alturas é
1,5 metros. metros
Apresenta o resultado em metros, arredondados à unidade. Sempre que em cálculos
intemédios fizeres arredondamentos, conserva, no mínimo, três casas decimais.
d) Determina o conjunto dos valores de k para os quais a equação f 1x2 = k tem duas
soluções não negativas. g g
71
Tema 4 | Funções Exponenciais e Funções Logarítmicas
64. A pressão atmosférica P , numa certa unidade, é dada em função da altitude h , em qui-
lómetros, por P 1h2 = 30 * 10 - 0,056 * h .
a) Calcula a pressão atmosférica a 1800 metros de altitude, na unidade considerada, com
aproximação às décimas.
b) Segundo este modelo, a que altitude se encontra um avião, sabendo que a pressão no
seu exterior é de 8 unidades? km
Apresenta o resultado em quilómetros, arredondado ao metro..
c) Se foi feito um registo de pressão inferior a 5 unidades, qual é a altitude mínima a que
esse registo pode ter sido feito?
Apresenta a resposta em metros, arredondada às unidades.
d) Mostra que existe k å R tal que P 1h + 12 = kP 1h2 , qualquer que seja o valor de h .
Determina o valor de k com aproximação às centésimas e interpreta-o no contexto da
situação. k ) ; a pressão atmosférica diminui % por cada quilómetro de aumento de
altitude.
v 1x2 =
4000
, 0 ≤ x ≤ 12
1 + 4e - 0,2x
Admite que este modelo ficou disponível para entrega no dia 1 de janeiro.
Resolve os itens seguintes por processos analíticos.
a) Determina quantos veículos estavam vendidos quando o modelo ficou disponível para
entrega.
b) Em que mês é que as vendas atingiram o milhar e meio? .
c) Por processos analíticos, determina o valor de x para o qual o ritmo de vendas come-
çou a diminuir.
Apresenta o valor arredondado às unidades.
72
67. O momento sísmico, M0 , é uma medida da quantidade total de energia que se transforma
durante um sismo. Só uma pequena fração do momento sísmico é convertida em energia
sísmica irradiada, E , que é a que os sismógrafos registam.
A energia sísmica irradiada é estimada, em joules, por E = M0 * 1,6 * 105 .
A magnitude, M , de um sismo é estimada por M = log 1E2 - 2,9 .
2
3
a) O sismo sentido em abril de 2017 na ilha de S. Miguel, nos Açores, teve magnitude 4,3.
Determina o momento sísmico, M0 , para este sismo.
Apresenta a resposta na forma a * 10n , com n inteiro relativo e com a entre 1 e 10,
arredondado às unidades.
b) Mostra que dados dois sismos tais que a diferença das respetivas magnitudes é igual a
4
, a energia sísmica irradiada por um é 100 vezes superior à energia sísmica irradiada
3
pelo outro.
Modelos exponenciais
Se uma função f representar a evolução de uma grandeza (que pode ser, por exemplo,
a massa de uma substância radioativa, a dimensão de uma população ou a temperatura
de um sistema) em função do tempo, a equação f ' = k f traduz que a taxa de variação
num dado instante é diretamente proporcional à quantidade de grandeza presente nes-
se instante.
Prova-se que toda a solução da equação f ' = k f é uma função definida por uma expres-
são da forma f 1x2 = cekx .
Temperatura , T , de um sistema:
T 1t2 = Ta + 1T0 - Ta2 e - kt , k å R + , T0 é a temperatura no instante t = 0 e Ta é a tempe-
ratura ambiente.
73
Tema 4 | Funções Exponenciais e Funções Logarítmicas
68. Mostra que a função f definida por f 1t2 = 20e - 0,01t é solução da equação diferencial
f ' = - 0,01f .
69. Uma massa de 50 gramas de rádio-226 existente numa amostra num instante t0 = 0 desin-
tegra-se ao longo do tempo. Em cada instante t , a taxa de variação instantânea da massa,
m'1t2 , é diretamente proporcional à massa, m(t) , existente nesse instante. Sabendo que,
ao fim de um ano, a massa de rádio-226 na amostra é m(1) = 49,975 gramas, determina:
a) a massa de rádio-226 existente na amostra decorridos 2 anos.
Apresenta o valor em gramas, arredondado às centésimas. g
b) o número de anos necessários para que a massa de rádio-226 existente na amostra se
1
reduza a da massa inicial. Apresenta o resultado em anos, arredondado às unidades.
4
anos
71. Seja m 1t2 a massa de rádio-228 existente numa amostra, decorridos t anos depois de um
m 1t + 5,752
instante inicial t0 = 0 . Sabe-se que = 0,5 .
m 1t2
a) Interpreta o valor 5,75 no contexto descrito. A semivida do rádio-228 é _____ anos.
b) Determina a quantidade de rádio-228 existente inicialmente numa amostra, sabendo
que, decorridos 23 anos, a massa de rádio-228 na amostra era igual a 12 gramas.
Apresenta o resultado em gramas, arredondado às unidades. gramas
72. Uma substância desintegra-se de tal forma que uma massa inicial de 12 mg se reduz a
4 mg em meia hora. Sabe-se também que a taxa de variação instantânea da massa em cada
instante t , M'1t2 , é proporcional à massa M 1t2 existente nesse instante.
a) Mostra que, considerando a massa inicial indicada, a massa M , em mg, desta substân-
cia, ao fim de t horas, é dada por M 1t2 = 4 * 3 - 2t + 1 .
b) Designando a taxa de desintegração média num dado intervalo I = f t 1, t 2 g por
M 1t22 - M 1t12
vft , t g = , compara a taxa de desintegração média na primeira e na segunda
1 2
t2 - t1
1
hora. vf1, 2g = * vf0, 1g
9
c) Determina a taxa de desintegração ao fim de uma hora e meia e ao fim de três horas.
74
73. A população da cidade de Torres Vedras era de
41 790 habitantes em 1920 e de 47 917 habitan-
tes em 1930. Admite que a taxa de crescimento
populacional num dado instante t é diretamen-
te proporcional à dimensão da população nesse
instante (lei de Malthus).
a) De acordo com este modelo, qual terá sido a
população em 1925?
b) Em 1940, a população era de 52 143 habitantes.
Qual é a percentagem de erro do modelo em relação ao valor real em 1940? Apresenta
a percentagem arredondada às unidades. %
74. Durante um certo período, a população de um dado país é dada, em milhões de habitan-
tes, por P 1t2 , onde t é o tempo, em anos, decorrido desde o dia 1 de janeiro de 1960.
A taxa de mortalidade anual é, aproximadamente, de 1,5 para cada 100 habitantes e a taxa
de natalidade de 2 para cada 100 habitantes. Todos os anos chegam ainda ao país cerca de
100 000 novos imigrantes.
a) Calcula P 1t + 12 em função de P 1t2 . P 1t + 12 =
b) Supondo que as mortes e nascimentos se distribuem uniformemente ao longo do tem-
po, ou seja, que as taxas de mortalidade e natalidade por habitante em determinado
período de tempo Dt > 0 (medido em anos) são diretamente proporcionais a Dt , cal-
cula P 1t + Dt2 em função de P 1t2 . P 1t + Dt2 =
P 1t + Dt2 - P 1t2
c) Fazendo a aproximação P'1t2 = , para Dt suficientemente pequeno,
Dt
mostra que a função P satisfaz a equação diferencial P'1t2 = P 1t2 +
1 1
.
200 10
d) Determina uma expressão para a função Q definida por Q 1t2 = P 1t2 + 20 depois de
estabelecer uma equação diferencial satisfeita por esta função, sabendo que em 1960 a
1
e) Determina uma expressão para a função P . Neste regime, ao fim de quanto tempo
t
duplicará a população? P 1t2 = ; aproximadamente anos.
in Caderno de Apoio, 12.º ano
76. Um copo com água acabada de ferver (portanto, à temperatura de 100 ºC) é deixado a
arrefecer numa sala à temperatura ambiente de 25 ºC. Sabendo que ao fim de três minutos
a temperatura da água atinge 72 ºC , ao fim de quanto tempo atingirá a temperatura de
55 ºC?
Apresenta o resultado em minutos, arredondado às unidades. ___ minutos
75
5 Trigonometria
Tema
e Funções
Trigonométricas
76
1. Fórmulas trigonométricas
Fórmulas trigonométricas
Tem-se, para quaisquer amplitudes x e y :
sen 1x + y2 = sen x cos y + sen y cos x
sen 1x - y2 = sen x cos y - sen y cos x
cos 1x + y2 = cos x cos y - sen x sen y
cos 1x - y2 = cos x cos y + sen x sen y
sen 12x2 = 2 sen x cos x
cos 12x2 = cos2 x - sen2 x
Exemplos:
Tem-se, então:
=1-2*a b =1-2* =
1 1 7
3 9 9
77
Tema 5 | Trigonometria e Funções Trigonométricas
7p p p 7p
'$ Tendo em conta que é igual a + , determina o valor de sen .
12 3 4 12
5p p
($ Determina o valor de sen sen
12 12
3"3
)$ Seja a å c0, d tal que cos a =
p
.
2 14
"21 "21
*$ Seja a å c , pd tal que tg a = - e seja b å c0, d tal que sen b =
p p
.
2 2 2 11
Calcula o valor de cos 1a - b2 .
"3
+$ Seja a å c , pd tal que sen a =
3 . Calcula o valor de sen 12a2 + cos 12a2 .
p
2
-$ Prova as seguintes igualdades (para todos os números reais para os quais elas têm signi-
ficado).
sen 1a + b2 - sen 1a - b2
= tg b
cos 1a + b2 + cos 1a - b2
a)
1 + tg2 q
c) sen 12q 2 = tg q
2
d) 1cos a - sen a2 = 1 - sen 12a2
2
1 2
sen3 x - cos3 x 1
f)
sen x - cos x = 1 + 2 sen 2x
sen x x
g)
x = 2 cos 2
sen
2
h) cos 13x2 = 4 cos x - 3 cos x
3
.$
1 + cos 12x2
a) Prova que, para qualquer número real x , se tem = cos2 x .
2
3p #2 - "2
b) Utiliza a igualdade da alínea anterior para mostrar que cos = .
8 2
78
Equações e inequações trigonométricas.
Resolução de problemas
Recorda que:
sen x = sen a § x = a + 2kp › x = p - a + 2kp, k å Z
cos x = cos a § x = a + 2kp › x = - a + 2kp, k å Z
tg x = tg a § x = a + kp, k å Z
Exemplo:
§ 2 sen x cos x = 2 * § sen 12x2 = § sen 12x2 = sen §
1 1 1 p
sen x cos x =
4 4 2 6
p 5p
§ 2x = + 2kp › 2x = + 2kp, k å Z §
6 6
p 5p
§ x= + kp › x = + kp, k å Z
12 12
p p "2
a) cos x cos - sen x sen = x=
8 8 2
'&$ Para cada uma das equações seguintes, determina as soluções que pertencem ao intervalo
f - 2p, 2p g .
a) 2 sen a
p 3
- xb - cos x =
6 2
"3
b) sen x cos x = - ,- ,- ,
4
79
Tema 5 | Trigonometria e Funções Trigonométricas
''$
a) Mostra que, para qualquer a pertencente a R , se tem cos 12a2 = 2 cos 1a2 - 1 .
2
'*$ Seja a a amplitude comum aos dois ângulos iguais de um triângulo isósceles.
Sabendo que o comprimento de cada um dos dois lados iguais é "2, mostra que a área do
triângulo é igual a sen 12a2 .
'+$ De um triângulo retângulo, sabe-se que a hipotenusa mede 4 e que um dos ângulos agudos
5p
tem radianos de amplitude. Determina a área do triângulo.
12
5p
',$ De um triângulo isósceles, sabe-se que a amplitude de um dos seus ângulos é radianos.
6
Determina o perímetro do triângulo, sabendo que a sua área é igual a 9. 12 + 6 #2 + "3
80
2. Limites e derivadas de funções
trigonométricas
lim 12 + 5 tg x2 = 2 + 5 tg
p
=2+5*1=2+5=7
x"
p 4
4
sen x sen 1p + y2 - sen y sen y
Tem-se lim x - p = lim y = lim y = - lim y = - 1
x"p y=x-p y " 0 y"0 y"0
x-p x x
d) lim e) lim f) lim
x"p 1 - cos x x"p 1 + cos x x"
p
tg x
2
81
Tema 5 | Trigonometria e Funções Trigonométricas
('$ Em cada uma das alíneas seguintes está definida uma sucessão pelo seu termo geral.
Para cada sucessão, calcula o respetivo limite.
4 3
sen n sen n+1 n
d) cn = a b sen ca b d
2n 2 4 3
a) an = b) bn = c) cn = n sen
2 6 n 3 4
n 5n
b) Justifica que, no intervalo c , d , a equação f 1x2 = 1 tem pelo menos uma solução.
p 5p
6 6
x2
se x < 0
1 - cos x
()$ Seja g a função definida em d - 2p, c por μ a 1a, b å R2
p
se x = 0
2
bx + tg x
x se x > 0
c) Justifica que, no intervalo c- , 0d , a equação g 1x2 = g a b tem pelo menos uma solução.
2p p
3 4
1sen u2' = u' cos u 1cos u2' = - u' sen u 1tg u2' =
u'
cos2 u
(u designa uma função)
continua
82
continuação
Exemplos:
Se f 1x2 = sen 13x2 , então f '1x2 = 3 cos 13x2 .
Se f 1x2 = sen x - x cos x , então f '1x2 = cos x - f cos x + x 1- sen x2 g = x sen x .
(+$ Determina, utilizando a definição de derivada de uma função num ponto, o valor de:
a) f ' 12p2 , sendo f 1x2 = sen x ;
(-$ Em cada uma das alíneas seguintes está uma expressão que define uma função.
Para cada uma delas, determina uma expressão, o mais simplificada possível, que defina
a respetiva derivada.
a) 2 + x + sen x b) 4 - 3x + 5x - 6 cos x
2 c) x cos x
l) sen x + cos x
2 4 4
k) 3 sen x - sen x
3
j) sen x
sen x x x + cos x
m)
x n)
cos x o) -
1 + sen x
s) cos a b t) tg a b
x6 - 3x2 x3
cos2 axb
u) 1
6 3
x cos 12x2
v)
2
Os gráficos das funções f ' e g' intersetam-se num ponto. Seja a a abcissa desse ponto.
Seja r a reta tangente ao gráfico de f no ponto de abcissa a .
Seja s a reta tangente ao gráfico de g no ponto de abcissa a .
Os pontos de interseção das retas r e s com os eixos coordenados são vértices de um
quadrilátero.
Calcula a sua área.
Sugestão: a área pretendida é a diferença entre as áreas de dois triângulos.
84
x
+ cos x se x ≤ 0
))$ Seja f a função, de domínio c- , pd , definida por f 1x2 = μ
p 2
2 sen a - xb se x > 0
2 p
6
a) Estuda a função f quanto à continuidade. .
3 + ln 1x - 12 se 1 < x < 2
)*$ Seja f a função, de domínio g 1, 8 g , definida por f 1x2 = e
x + cos 1x - 22 se 2 ≤ x ≤ 8
a) Estuda a função f quanto à continuidade. .
d) Seja 1un2 a sucessão de termo geral un = 2 - n sen a b . Determina o valor de lim f 1un2 .
1
n
3
e) Seja t a reta tangente ao gráfico da função f no ponto de abcissa . Sejam P e Q
2
os pontos de interseção da reta t com o eixo das abcissas e com o eixo das ordenadas,
respetivamente. Seja R o ponto pertencente ao terceiro quadrante tal que o quadrilá-
tero fOPQRg é um paralelogramo.
Determina as coordenadas do ponto R . Q , R
ex - x - a se x ≤ 0
)+$ Seja g a função, de domínio d - ', d , definida por g 1x2 = |
3p
2x - sen 12x2 se 0 < x ≤
2 3p
2
em que a é um número real.
a) Determina o valor de a , sabendo que a função g é contínua.
b) Utiliza o teorema de Bolzano-Cauchy para justificar que, no intervalo c , d , a equa-
p p
ção g 1x2 = g 1- 12 tem pelo menos uma solução.
6 2
intervalo c0, d e tal que a reta tangente ao gráfico de g nesse ponto é perpendicular à
p
2
reta r . Determina a abcissa do ponto A .
85
Tema 5 | Trigonometria e Funções Trigonométricas
O 1 R x
Para cada posição do ponto P , seja:
a a amplitude, em radianos, do ângulo orientado
cujo lado origem é o semieixo positivo Ox e cujo
.
lado extemidade é a semirreta OP aa å d , p cb ;
p
2
Q o ponto da circunferência trigonométrica, situado no primeiro quadrante, que tem a
mesma ordenada do ponto P ;
R o ponto pertencente ao eixo das abcissas tal que as retas OP e QR são paralelas.
a) Seja f a função que a cada valor de a faz corresponder a área do paralelogramo
f OPQR g .
a1) Mostra que f 1a2 = - sen 12a2 .
a2) Determina o valor de a para o qual a área do paralelogramo é igual a 1.
"3
tal que f 1a2 =
3p
a3) Existe um valor de a inferior a .
4 2
Determina, para esse valor de a , o perímetro do paralelogramo.
b) Seja S o ponto de coordenadas 1- 4, 02 . Seja g a função que a cada valor de a faz
corresponder a área do trapézio f PQRS g .
y
1
P Q
S O 1 R x
86
)/$ Considera, em referencial o.n. xOy , a circunferência y
trigonométrica. B
b) Determina o valor de a para o qual é mínima a área do triângulo f OAB g , bem como
; área =
o valor dessa área. a =
*&$ O tabuleiro de uma ponte suspensa tem pequenas oscilações. Num certo dia, mediu-se a
oscilação desse tabuleiro durante dois minutos. Admite que, durante esses dois minutos, a
distância de um ponto A do tabuleiro a um ponto B , situado no topo de um dos pilares
da ponte, é dada, em metros, por:
d 1t2 = 10 + p cos 1pt2 + t sen 1pt2
1 1t é medido em minutos e pertence a f 0, 2 g 2
As questões que se seguem dizem respeito ao intervalo de tempo durante o qual se mediu
a oscilação do tabuleiro da ponte.
a) No instante em que foi iniciada a medição, qual era a distância entre A e B ?
Apresenta o resultado em metros, arredondado às décimas. m
b) Estuda a função d quanto à monotonia e responde às seguintes questões:
Em que instante foi atingida a distância máxima entre A e B ? Qual foi essa distância?
Em que instante foi atingida a distância mínima entre A e B ? Qual foi essa distância?
A distância máxima foi atingida no instante ____ e foi de _____ m. A distância mínima
foi atingida no instante __ ___ e foi de ____ m.
c) Recorrendo à calculadora gráfica, determina durante quanto tempo é que a distância
entre A e B foi inferior a 9,5 m. Apresenta a resposta em segundos, arredondada às
unidades. _____ segundos
*'$ Uma mola está fixada por uma extremidade ao teto de uma sala e tem uma esfera na
outra extremidade. A esfera oscila verticalmente. Admite que a distância, em me-
tros, da esfera ao chão da sala, t segundos após um certo instante inicial, é dada por
d 1t2 = 1 + 0,4 e - 0,02t sen t 1t ≥ 02.
a) Indica, justificando, o valor de lim d 1t2 e interpreta esse valor no contexto da situa-
t " +'
ção descrita. d 1t2 =
b) Durante os primeiros dez segundos, quantas vezes é que a distância da esfera ao chão
da sala foi igual a 1 metro?
c) Mostra que d'1t2 = 0 § tg t = 50 .
d) No intervalo g0, 3f , a função d tem um máximo relativo. Utiliza a equivalência da
alínea anterior para determinares, com aproximação às centésimas, o valor de t para
o qual esse máximo é atingido. 87
3. Osciladores harmónicos e a segunda lei
de Newton
Modelos periódicos
Têm-se as seguintes propriedades:
1. Qualquer função, de domínio R , definida por uma expressão do tipo a sen 1bx + c2 + d ,
ou do tipo a cos 1bx + c2 + d , com a 0 0 e b 0 0 , tem contradomínio f d - 0 a 0, d + 0 a 0 g e
2p
0b0
é periódica, com período positivo mínimo igual a .
Exemplos:
A função f , de domínio R , definida por f 1x2 = 4 sen a x + b + 2 tem contradomínio
p p
6 3
f - 2, 6 g e é periódica, de período positivo mínimo igual a 12.
88 Determina o valor de x .
*)$ Considera a função g , de domínio R , definida por g 1x2 = 10 cos 12x + c2 + 5 , onde c
89
Tema 5 | Trigonometria e Funções Trigonométricas
*,$ A profundidade da água do mar à entrada de um porto de pesca varia com a maré.
Admite que, num certo dia, a profundidade da água do mar à entrada desse porto é dada,
em metros, por:
h 1t2 = 6 + 2 cos a t + b
p p
6 3
onde a variável t designa o tempo, medido em horas, decorrido desde as 0 horas desse dia.
a) Qual é a profundidade da água do mar, nesse dia e nesse local, quando ocorre uma
maré alta? m
b) Ao longo desse dia ocorreram duas marés altas. A que horas ocorreu a primeira maré
alta? h
c) Ao longo desse dia ocorreram duas marés baixas. A que horas ocorreu a segunda maré
baixa? h
d) São 15 h 30 min desse dia e um barco já está preparado para ir à pesca. Porém, para
poder sair do porto, esse barco precisa que a profundidade da água, à entrada do porto,
seja, no mínimo, de 5 metros. A que horas poderá esse barco sair do porto? h
*-$ No Funchal, o tempo que decorre do nascer ao pôr-do-sol, no dia de ordem n de cada
ano, é dado, em horas, aproximadamente por f 1n2 = 12,16 + 2,16 sen 10,017n + 4,8932 .
Por exemplo, no dia 3 de fevereiro, trigésimo quarto dia do ano, o tempo que decorre do
nascer ao pôr-do-sol é f 1342 ) 10,59 horas , ou seja, 10 horas e 35 minutos (aproximada-
mente).
a) No dia 26 de maio de um certo ano, o ocaso do Sol ocorreu às 21 h 8 min. A que horas
ocorreu o nascer do Sol? Apresenta o resultado em horas e minutos (minutos arredon-
dados às unidades).
Admite que, nesse ano, o mês de fevereiro teve 28 dias. h min
b) Em alguns dias do ano, o tempo que decorre do nascer ao pôr-do-sol é inferior a
10 h 30 min. Em quantos dias é que tal acontece? dias
Nota: recorre às capacidades gráficas da calculadora para resolveres este problema.
Oscilador harmónico
Dá-se o nome de eiY_bWZeh^Whcd_Ye a um sistema constituído por um ponto que se
desloca numa reta numérica, num determinado intervalo de tempo I , de tal forma que a
respetiva abcissa, como função de t å I , é dada por uma expressão da forma:
x 1t2 = A cos 1wt + f2 , onde A > 0 , w > 0 e f å f0, 2pf
Exemplo:
Considera que um ponto P se desloca numa reta numérica no intervalo de tempo
I = f 0, 10 g (tempo medido em segundos), de tal forma que a respetiva abcissa, como
função de t å I , é dada por:
x 1t2 = 2 cos a t + b
p p
4 3
p
Relativamente a este oscilador harmónico, tem-se: a amplitude é 2; a pulsação é ;
4
p 2p 1
a fase é ; o período é p , ou seja, 8; a frequência é .
3 8
4
91
Tema 5 | Trigonometria e Funções Trigonométricas
1
10
O 5 15 t
92
5
Tal como a figura sugere, a função f tem máximo igual a para t = 5 e para t = 12 .
2
a) Determina a expressão analítica da função f . f 1t2 =
b) Indica a amplitude, a pulsação, a fase, o período e a frequência deste oscilador harmónico.
Amplitude: ; pulsação: ; fase: .
+)$ Um ponto P desloca-se numa reta numérica no intervalo de tempo I = f 0, 30 g (considera
que o tempo é medido em segundos).
A abcissa do ponto P , no instante t , é dada por x 1t2 = 12 sen a t + b .
p p
5 6
a) Mostra que se trata de um oscilador harmónico.
+*$
a) Prova que M cos 1wt2 + N sen 1wt2 = "M + N cos 1wt - y2 ,
2 2
M N
onde y é tal que cos y = e sen y = .
"M + N
2 2
"M2 + N2
b) Escreve cada uma das expressões seguintes na forma A cos 1wt + f2 , com A > 0 e
f å f0, 2pf .
b1) "2 cos 1wt2 + "2 sen 1wt2
4
b2) cos 1wt2 - sen 1wt2
c) Escreve cada uma das expressões seguintes na forma A cos 1wt + f2 , com A>0 e
f å f0, 2pf , apresentando o valor de f arredondado às milésimas.
c1) 12 cos 13t2 + 5 sen 13t2
Exemplo:
Consideremos que um ponto material P de mas- d
sa 10 g, colocado na extremidade de uma mola, se P O
desloca numa reta numérica, orientada da esquer- x(t)
da para a direita, onde uma unidade corresponde a
1 cm e a origem coincide com o ponto de equilíbrio.
A força exercida pela mola é proporcional à distância d a que o ponto P se encontra
do ponto de equilíbrio.
Admitamos que a constante de proporcionalidade é igual a 40 (na unidade física corres-
pondente às unidades de massa, comprimento e tempo consideradas).
Num certo instante, inicia-se a contagem do tempo (considera que o tempo é medido
em segundos).
Seja x 1t2 a abcissa do ponto P no instante t .
Tem-se, então x''1t2 = - a x 1t2 , com a = m =
k 40
=4 .
10
Vem: x 1t2 = A cos Q "4 t + f R = A cos 12 t + f2 , com A > 0 e f å f 0, 2p f .
Admitamos agora que x 102 = 3 e que x'102 = 2 (isto é, admitamos que, no instante 0,
o ponto P se encontra 3 centímetros à direita do ponto de equilíbrio e que a sua velo-
cidade, nesse instante, é de 2 cm/s).
Vem:
x 102 = 3 § A cos f = 3
como x'1t2 = - 2A sen 12 t + f2 , tem-se x'102 = 2 § - 2A sen f = 2 § A sen f = - 1
De A cos f = 3 e A sen f = - 1 , resulta que A2 cos2 f = 9 e A2 sen2 f = 1 .
Vem, então:
A2 cos2 f + A2 sen2 f = 9 + 1 ± A2 f cos2 f + sen2 f g = 10 ± A2 = 10 ± A = "10
continua
94
continuação
d
P O
x(t)
95
Tema 5 | Trigonometria e Funções Trigonométricas
+.$ Uma mola está fixada a uma parede por uma extremidade, tendo uma esfera na outra
extremidade.
Tal como a figura ilustra, o ponto P representa o centro da esfera e o ponto Q representa
a extremidade da mola que está fixada na parede.
d (t)
P r
Q
frequência: .
96
6
Tema
Primitivas
e Cálculo Integral
1. Noção de primitiva
Conceito de primitiva
Seja f uma função real cujo domínio é um intervalo I .
Diz-se que uma função F é uma primitiva de f em I se F é diferenciável em I e, para
qualquer x å I , F'1x2 = f 1x2 .
Diz-se que f é primitivável em I quando f admite uma primitiva nesse intervalo.
Exemplos:
A função F , de domínio R , definida por F 1x2 = x2 é uma primitiva da
função f , de domínio R , definida por f 1x2 = 2x , pois, para qualquer número
real x , F'1x2 = 1x22' = 2x = f 1x2 .
A função G , de domínio R , definida por G 1x2 = sen x é uma primitiva da
função g , de domínio R , definida por g 1x2 = cos x , pois, para qualquer número
real x , G' 1x2 = 1sen x2' = cos x = g 1x2 .
($ Indica uma função F , de domínio R , que seja uma primitiva da função f , de domínio R ,
definida por f 1x2 = 3x2 . F 1x2 = (por exemplo)
)$ Seja g a função, de domínio R + , definida por g 1x2 = x ln 1x2 . Seja G uma primitiva da
função g .
G 1x2 - G 1e2
Determina lim x-e .
x"e
98
Propriedades fundamentais
Fhefh_[ZWZ['
Seja f uma função primitivável num intervalo I .
Seja F uma primitiva de f nesse intervalo.
Então, as primitivas de f , nesse intervalo, são as funções definidas por F 1x2 + c, c å R .
A expressão F 1x2 + c, c å R pode ser representada por Pf ou por e f 1x2 dx .
Exemplos:
P 12x2 = e 2x dx = x2 + c, c å R
P 1cos x2 = e cos x dx = sen x + c, c å R
Fhefh_[ZWZ[(
Seja f uma função primitivável num intervalo I .
Seja a å I e seja b å R .
Então, existe uma única primitiva F , de f , em I , tal que F 1a2 = b .
Exemplo:
Fhefh_[ZWZ[)b_d[Wh_ZWZ[ZWfh_c_j_lWe
P 1f + g2 = P 1f 2 + P 1g2 ou e f f 1x2 + g 1x2 g dx = e f 1x2 dx + e g 1x2 dx
P 1kf 2 = k P 1f 2, k å R ou e k f 1x2 dx = k e f 1x2 dx, k å R
Exemplos:
P 12x + cos x2 = P 12x2 + P cos x = x2 + sen x + c, c å R
e 3 cos x dx = 3 e cos x dx = 3 sen x + c, c å R
e 14ex + 5 cos x2 dx = e 4ex dx + e 5 cos x dx = 4 e exdx + 5 e cos x dx = 4ex + 5 sen x + c,
cåR
99
Tema 6 | Primitivas e Cálculo Integral
x "x2 + 3
f 1x2 = .
x2 + 3
b) Mostra que G é uma primitiva da função g , de domínio R , definida por
g 1x2 =
2x
.
x +3
2
5x "x2 + 3 + 4x
c) Seja h a função, de domínio R , definida por h 1x2 = .
x2 + 3
Determina e h 1x2 dx . n
Regras de primitivação
No que se segue, c designa um número real.
P 1k2 = kx + c 1k å R2
P 1 xa2 =
xa + 1
+c P 1 u' . ua2 =
ua + 1
+c 1a å R \ 5 - 1, 0 62
a+1 a+1
P 1ex2 = ex + c P 1u' . eu2 = eu + c
P a b = ln 0 x 0 + c P a b = ln 0 u 0 + c
1 u'
x u
P 1sen x2 = - cos x + c P 1u' . sen u2 = - cos u + c
P 1cos x2 = sen x + c P 1u' . cos u2 = sen u + c
d) P a b e) P a b f) P a"x - b
1 x4 + 1 3
x5 x2 2
x - "x
g) P Q 5 "x + 9 "x R h) P a b i) P s 1x - 12 t
2 3 4 5 x2 + 1
"x x + "x
c) P f 13x + 4x - 12 1x + 2x - x - 32 g d) P f 6x 1x - 82 g
2 3 2 6 2 13
e) P f 5x 1x + 32 g f) P f 1x + 32 1x + 9x + 27x + 302 g
9 10 14 3 2 2 17
100
Q "x + 2 R h) P Q 2"2x + 1 R f "1x2 + 102 7 g
11 5
i) P 3x
g) P £ §
"x
" 3
j) P Q x"x + 1 + 6x "x3 + 2 R k) P ° 1 + x "x + x ¢ l) P f e 15e - 42 g
3 7
2 2 x x
"x Ç 2
ln 1x2
m) P f 1e + 3x 2 1e + x 2 g n) P 12 1e + x 2
f "17 ex + x72 g o) P a
x b
7 5
x 2 x 3 9 x 6
cos x
p) P 1cos x sen x2 q) P 1cos x sen x2 r) P a b
5
"sen x
s) P a b
1 1
-
4 sen x 4 cos2 x
2
4x2 + "x x
d) P 12 e 2 e) P a b f) P 1e cos x2
-x 2
+ "x sen x
x e
j) P f e
sen3 x
sen 12x2 sen x g
a) P a b) P a - b c) P a - b
3 4 3 5 3x
x - 2b 3x 2x 3x 5
1x - 52
2
d) P a
x + x2 b e) P c
x d f) P a b
2 3 6x
3x2 + 5
e2x - 2e- 4x
g) P a b h) P a b i) P a b
x2 - 2 1
x - 6x - 5
3
e2x + e- 4x x ln 1x2
1 + 2 tg x
j) P a b k) P 11 + 2 tg x2 l) P c d
x - sen x
x2 + 2 cos x cos x 11 + tg x + tg2 x2
2
a) P a b b) P a b c) P f 4x - 6 sen 13x2 g
1 - sen x 2 cos x + sen x 3
2 3
x
1 + cos
d) P ° ¢ e) P 1cos x - sen x2 f) P 1cos x2
2 4 4 3
4
101
2. Noção de integral
Conceito de integral
Dado um referencial cartesiano ortonormado e uma fun- y
f
ção f contínua e não negativa num intervalo fa, bg , dá-se
o nome de _dj[]hWbZ[ f [djh[ a e b à área, na unidade
quadrada associada à unidade de comprimento desse refe-
∫abf (x) dx
rencial, da região do plano delimitada pelas retas de equa-
ções x = a e x = b , pelo eixo Ox e pelo gráfico da função. O a b x
ea f 1x2 dx .
b
O integral de f entre a e b representa-se por
Exemplos:
e1 2 dx é a área da região do plano delimitada pelas retas
5
y
de equações x = 1 e x = 5 , pelo eixo Ox e pelo gráfico f
da função f , definida por f 1x2 = 2 .
2
figura ao lado. O 1 5 x
e1 2 dx = 4 * 2 = 8 .
5
Assim,
2 2
do na figura ao lado.
4
Assim, 3 a x + 1b dx =
1 2+3
*2=5.
2 2 2
Monotonia do integral
Sejam f e g funções contínuas e não negativas num intervalo fa, bg .
Se, para todo o x pertencente a fa, bg , se tem g 1x2 ≤ f 1x2 , ea g 1x2 dx ≤ ea f 1x2 dx .
b b
Exemplo:
y
Na figura ao lado estão representadas graficamente duas f
funções, f e g . g
102
')$ Seja f a função, de domínio R , definida por f 1x2 = 3 .
a) Representa, em referencial o.n. xOy , o gráfico da função f , bem como as retas de
equações x = - 1 e x = 5 .
e- 1 f 1x2 dx .
5
b) Assinala a região cuja área é
e- 1 f 1x2 dx
5
c) Determina
e2 g 1x2 dx .
4
c) Determina
e- 212x + 42 dx .
1
'+$ Determina
',$ Seja f a função, de domínio R , definida por f 1x2 = mx + 8 , onde m designa um número
real negativo.
e2 f 1x2 dx = 33 . Determina o valor de m
8
Sabe-se que .
e- 3 "9 - x2 dx .
3
'-$ Determina
Sugestão: tem em conta que x2 + y2 = 9 § y = ¿ "9 - x2 , ou seja, a circunferência cuja
equação é x2 + y2 = 9 é a união de duas semicircunferências, sendo uma o gráfico da função
definida por y = "9 - x2 e sendo a outra o gráfico da função definida por y = - "9 - x2 .
continua
103
Tema 6 | Primitivas e Cálculo Integral
continuação
y
Exemplo 1: f
Seja f 1t2 = 2t + 1 e seja F 1x2 = e2 f 1t2 dt .
x
f(x)
Exemplo 3:
Tem-se, para qualquer número real x maior ou igual a 2:
1 e x et sen2 t dt2' = ex sen2 1x32 1x32' = ex sen2 1x32 3x2
3
3 3
Fórmula de Barrow
ea f 1x2 dx = f F 1x2 g ba = F 1b2 - F 1a2 .
b
Sendo F uma primitiva de f , tem-se
Exemplo:
6 3
x dx = c d = - =
x3 63 3 216 27
e3
6 2
- = 72 - 9 = 63
3 3 3 3 3 3
ln 1e + t2 - 12 dt .
1 + sen x
('$ Seja f a função, de domínio R , definida por: e0
Determina o declive da reta tangente ao gráfico da função f no ponto de abcissa p . - 1
p p
g) 3 3
sen x
dx h) e04 cos 12x2 sen x dx
0 cos2 x
104
()$ Em cada uma das alíneas seguintes está definida uma função f .
Considera, em referencial o.n. xOy , o gráfico dessa função e determina a área da região
limitada por esse gráfico, pelo eixo Ox e pelas retas cujas equações são dadas.
(*$ Para cada uma das alíneas seguintes, desenha, em referencial o.n. xOy , a região limitada
pelas linhas definidas pelas equações dadas e determina a área dessa região.
a) y = x , y = "x
2
b) y = 5 - x , y = x + 3
2
continua
105
Tema 6 | Primitivas e Cálculo Integral
continuação
Exemplo:
e1 3x2 dx + 3 e1 11 + 2x - x22 dx = e1 3x2 dx + e1 3 11 + 2x - x22 dx =
4 4 4 4
= 3 * 120 - 22 = 3 * 18 = 54
9edl[de
eb f 1x2 dx = - ea f 1x2 dx
a b
Tem-se a seguinte convenção:
Exemplo: 2
x dx = - c d = - a - b = -
x3 8 1 7
e2 x dx = - e1
1 2 2 2
3 1 3 3 3
H[bWeZ[9^Wib[i
Seja f uma função contínua e não negativa num intervalo I .
Então, dados quaisquer pontos a , b e c de I , tem-se:
y
y = ln (x)
Exemplo:
e2 ln 1x2 dx = e2 ln 1x2 dx + e4 ln 1x2 dx
7 4 7
O 2 4 7 x
(-$ Sejam a e b números reais tais que a < b . Sejam f e g funções contínuas e não nega-
tivas em f a, b g . Sabe-se que ea f 1x2 dx = 8 e que ea g 1x2 dx = 2 .
b b
ea f4 f 1x2 + g 1x2g dx .
b
Determina o valor de
(.$ Sejam a e b números reais tais que a < b . Sejam f e g funções contínuas e não nega-
tivas em f a, b g .
Sabe-se que Ax å f a, b g , g 1x2 ≤ f 1x2 .
Considera, em referencial o.n. xOy , os gráficos das funções f e g .
Justifica que a área da região do plano limitada por esses gráficos e pelas retas de equações
x = a e x = b é igual a ea f f 1x2 - g 1x2 g dx .
b
e1 f 1x2 dx = 10 .
4
(/$ Seja f uma função, de domínio R , não negativa e tal que
e4 f 1x2 dx .
1
Indica o valor de -
1
2
)&$ Determina 3 x dx .
e
e3 f 1x2 dx = - 6 .
1
)'$ Seja f uma função, de domínio R , não negativa e tal que
e ff 1x2 + x1 g dx + e 5 f 1x2 dx .
3 3
Determina o valor
1
de
c e3 -e
1 1
)($ Seja c um número real positivo. Determina o valor de 3 dx + 3
x +e dx .
0 c x+e
106
ex se x < 0
))$ Seja f função, de domínio R , definida por f 1x2 = e
2x + 1 se x ≥ 0
e- 1 f 1x2 dx .
4
Determina
p
sen x se 0 ≤ x <
)*$ Seja g a função, de domínio c0, d , definida por g 1x2 = |
p 4
2 p p
cos x se ≤x≤
4 2
Determina a área da região delimitada pelo eixo das abcissas e pelo gráfico da função.
3x2 se x < 1
)+$ Seja h a função, de domínio R , definida por h 1x2 = | ln 1x2
3+ x se x ≥ 1
Determina a área da região delimitada pelo eixo das abcissas, pelo gráfico da função
h e pela reta de equação x = e2 .
-
2
Exemplo:
Seja f a função, de domínio R , definida por f 1x2 = x2 - 4 . y
1 f
e- 1 1x2 - 42 dx = c x - 4xd = a- 11 - 11 b = - 22 .
3
1
Tem-se:
3 -1 3 3 3
22
Assim, - é o simétrico da área da região do plano delimi- -1 1
3 O x
tada pelas retas de equações x = - 1 e x = 1 , pelo eixo Ox
e pelo gráfico da função f .
22
Portanto, a área da região colorida na figura é .
3
a - 3"xb dx
36 4
1 1-x
e1 1e - ex2 dx
5
a) 3 b) c) 3
4 2 1 x dx
1 ln3 1x2
ep ep cos x dx
2p p
d) 3 1
dx e) sen x dx f)
e x 2
e- 31x2 - 12 dx b) 3 3 p 11 - tg x2 dx
3
a)
-
6
108
7
Tema
Números
Complexos
1. Introdução aos números complexos.
Operar com números complexos
a Números reais
Tem-se: Números complexos b Números imaginários a Puros
c b Não puros
c
Dado um número complexo z , tem-se:
z é real § Im 1z2 = 0
z é imaginário § Im 1z2 0 0
z é imaginário puro § Im 1z2 0 0 ‹ Re 1z2 = 0
Exemplos:
1. Seja z = 2 + 3i . Tem-se:
Re 1z2 = 2 , ou seja, a parte real de 2 + 3i é 2;
Im 1z2 = 3 , ou seja, a parte imaginária de 2 + 3i é 3.
Exemplo:
- 1 + bi = a - 7i § a = - 1 ‹ b = - 7
110
1. Indica a parte real e a parte imaginária de cada um dos seguintes números complexos:
a) 3 + 4i b) "2 - p i c)
1
+i
2
2 "3 7
d) - - i e) 9i f) - i
5 8
1
g) 7 h) -
5
2. Para cada um dos seguintes números complexos, indica se ele é real ou se é imaginário.
No caso de considerares que é imaginário, indica se é imaginário puro.
a) 4 + i b) 9 - 9i c) 8i
d) 6 e) - 4i f) 6 - "3
+ 3"5
1 1
g) h) i
2 5
4
3. Seja z = a +i , em que a designa um número real.
3
Determina a , sabendo que Re 1z2 + Im 1z2 =
8
.
15
4. Seja w = x + 3 + 1x + 42 i , em que x designa um número real positivo.
Determina o valor de x , sabendo que Re 1w2 * Im 1w2 = 30 .
6. Seja A = 5- 2, 1, 36 e seja B = 5z å C : z = 1a - 32 + 1a + 22 i ‹ a å A6 .
a) Define o conjunto B em extensão. B = 5 , , 6
b) Indica quais são os elementos de B que são imaginários e, de entre estes, qual é imagi-
nário puro. - 2 + 3i e 5i são __________, sendo 5i imaginário _______.
8. Considera o conjunto A = 5 - 1, 0, 1 6 .
Seja f : A " R a função definida pela tabela ao lado. x -1 0 1
Seja B = 5 z å C : z = x + f 1x2 i ‹ x å A 6 .
f 1x2 0 3 6
Indica qual é o elemento de B que é um número:
a) imaginário puro; b) imaginário não puro; c) real.
111
Tema 7 | Números Complexos
x x+1
12. Seja z = + x i , em que x designa um número real diferente de 0 e de - 1.
x+1
Seja w = 3a - 2bi , em que a e b designam números reais.
Sabe-se que Re 1z2 = Im 1z2 e que w = z .
Seja v = a + bi . Determina v .
112
13. Efetua as seguintes operações e simplifica o mais possível os resultados.
a) 18 + 9i2 + 1- 3 + i2 b) 1- 6 + 4i2 + 1- 4 - i2 - 2i
c) 14 - 5i2 - 16 - 2i2 d) 8 - a
1 1
- ib
2 2
- 3ib + a - ib - a 6 - 15 ib
5 8
e) a f) 2 * 1- 3i2
1 3 1
4 2 5
g) 8i * 1- 7i2 h) - 3 14 + 9i2
14. Determina os números reais x e y que verificam cada uma das seguintes igualdades.
a) 2i 1x + yi2 - 12 - 3i2 = - 10 + 9i x = e y = b) 15 - 4i2 1x - yi2 + 2i 16 - i2 = 5 1- 4 + i2 x = e y =
-6
f11 + i2 5g 11 - i2 10 k) 12 + i2 13 + i2 *
2 8 8 5
11 + i2
j) 5
Exemplo: B
A
1
Na figura estão representados, no plano de Argand, os C
afixos dos seguintes números complexos: O 1 Re (z)
2 + i (ponto A) 2i (ponto B)
D
- 3 (ponto C) - 1 - 3i (ponto D)
continua
113
Tema 7 | Números Complexos
continuação
1 "3 "3 = 1 .
2 2
a- b + a b
O número complexo - + i também é unitário, pois 1
2 2 Å 2 2
Propriedades
Sejam z e w números complexos. Tem-se:
0z0
0 z w 0 = 0 z 0 0 w 0 ` `=
z
w 0w0
0 z + w 0 ≤ 0 z 0 + 0 w 0 0 z 0 = 0 § z = 0
Im (z) W
(desigualdade triangular) |
–w
se Z é o afixo de z e W é o afixo de w , então ZW = 0 z - w 0 .
|z
Z
O Re (z)
Im (z) C
16. Representa, no plano de Argand, os afixos dos seguintes números com- A
plexos (designando--os pelas letras indicadas). D
1
G Re (z)
O
A " 5 + 2i B " 4 - i C " 3i D " - 6 F
1
B
114
20. Determina os números complexos z tais que 0 z2 + 2iz 0 = 0 . e
Propriedades
Sejam z e w números complexos. Tem-se:
z + w = z + w z * w = z * w z = z
Re 1z2 = e Im 1z2 =
z+z z-z
2 2i
se z 0 0 , então:
z é um número real se e só se z = z ;
z é um número imaginário puro se e só se z = - z .
0 z 0 = 0 z 0 z z = 0 z 0 2
Exemplos:
8+i 18 + i2 11 - 2i2 8 - 16i + i + 2 10 - 15i
= = = = 2 - 3i
1 + 2i 11 + 2i2 11 - 2i2
1+4 5
Propriedades
Sejam z e w números complexos, com w 0 0 . Tem-se:
0z0
` `= a b =
z z z
w 0w0 w w
115
Tema 7 | Números Complexos
d) p i e) 8 f) "5 + "2
b) 8 + 5i - 1 - 3 + i 2 c) 2 19 + i2 + i 1i - 42
7 7
a) - 3i + - 3i
2 2
k=1
b) 1 0z0 + 0z0 22 = 4 z z
c) 0 z + i 0 2 = 0 z 0 2 + 2 Im 1z2 + 1
116
33. Seja z um número complexo cujo afixo pertence à bissetriz dos quadrantes pares. Justifica
que o afixo do número complexo zi também pertence à bissetriz dos quadrantes pares.
36. Sejam z e w números imaginários, não puros, cujos afixos pertencem a uma circunfe-
rência c centrada no ponto O , origem do referencial. Seja P o afixo de z e seja Q o
afixo de w .
Sabe-se que o segmento de reta f PQ g é um diâmetro da circunferência c .
Sejam R e S os afixos dos números complexos z e w , respetivamente.
Justifica que:
a) os pontos R e S pertencem à circunferência c ;
37. Determina, na forma a + bi 1a, b å R2, o inverso de cada um dos seguintes números com-
plexos:
c) "2 - 2i
1 1 e) 3i 2
a) 1 - i b) 2 + 4i d) + i f) - i
4 3 5
- 11 - 5i2 .
x + 2i
41. Considera, para cada número real x , o número complexo z =
1-i
Determina o valor de x para o qual:
a) z é um número imaginário puro; 4
b) z é um número real. - 12
z-i
42. Seja z um número complexo não nulo tal que é um número real. Mostra que z é
z+i
imaginário puro.
117
2. Forma trigonométrica de um número
complexo
Dados dois argumentos de um mesmo número complexo, eles diferem de 2kp , para um
certo número inteiro k . Assim, sendo a um argumento de z , tem-se que a expressão
geral dos argumentos de z é a + 2kp, k å Z .
Exemplo:
3p
A expressão geral dos argumentos de - 1 + i é + 2kp, k å Z .
4
Chama-se argumento principal de um número complexo não nulo ao argumento que
pertence ao intervalo g- p, pg .
Designa-se por Arg 1z2 o argumento principal de z .
Im (z)
Exemplo:
Arg 1- 3i2 = -
p O Re (z)
2
–—
–3i
Seja z um número complexo unitário 1 0 z 0 = 12.
2
Im (z)
sen ␣ Z
Tem-se, então, que a é um argumento de z se e só se
␣
z = cos a + i sen a .
O cos ␣ 1 Re (z)
A expressão cos a + i sen a é habitualmente abreviada por cis a .
Exemplo:
1 "3
Seja z = - i.
2 2
"3
z é um número complexo unitário, pois 0 z 0 =
2 2
a b + a- b =1 .
1
Ç2 2
118
43. Na figura está representado, no plano complexo, um ponto P , Im (z)
afixo de um certo número complexo z . P
45. Para cada um dos seguintes números complexos, representa o seu afixo no plano de
Argand e, tendo apenas em conta essa representação, indica o seu argumento principal.
a) 2 + 2i b) - 2i c) - 2 - 2i d) - 2
p p
46. Seja z = cos + i sen .
7 7
a) Indica o argumento do número complexo z que pertence ao intervalo f0, 2pf .
b) Escreve a expressão geral dos argumentos de z .
50. Sejam a e b dois argumentos de um mesmo número complexo, tais que a > b .
a-b
Justifica que p designa um número natural par.
119
Tema 7 | Números Complexos
Exponencial complexa
Seja a um número real.
Define-se eia da seguinte forma: eia = cos a + i sen a = cis a .
A expressão eia designa-se por exponencial complexa de ia .
Exemplos:
p 1 "3
p
i p p
e 3 = cis = cos + i sen = + i eip = cis p = cos p + i sen p = - 1 + 0i = - 1
3 3 3 2 2
Propriedades:
eia
eia * eib = eia + ib = eia - ib
eib
a |z |
Seja a um argumento de z . Tem-se cos a =
0z0
e
␣
, donde vem z = 0 z 0 1cos a + i sen a2 = 0 z 0 eia .
b
sen a =
0z0
O a Re (z)
A esta forma de escrever um número complexo não nulo dá-se o nome de forma trigo-
nométrica.
b
Se a 0 0 , tem-se tg a = .
a
Exemplos:
"3 1
+ i sen b = 2 a + ib = "3 + i
p
2e 6 = 2 acos
i p p
6 6 2 2
p
i
3e 2 = 3i - 5 = 5eip 6 = 6ei0
4 - "48 i = 8e
p
-i
3
. De facto, tem-se:
120
51. Escreve cada um dos seguintes números complexos na forma ei q (apresenta sempre o
argumento principal).
p p "2 "2 p p
a) cos + i sen b) + i c) - i d) cos - i sen
7 7 2 2 5 5
52. Escreve cada um dos seguintes números complexos na forma trigonométrica (apresenta
sempre o argumento principal).
a) 4 b) 7i c) - 12 d) - 9i
e) 3 + 3i f) - 2 + "12 i g) - "3 - i
53. Escreve cada um dos seguintes números complexos na forma x + yi 1x, y å R2.
p 3p
i i
2 2
a) 6e b) 5e c) 3e
ip
7p
"8e
p p
i i i
4 3 6
d) e) 2e f) 3e
54. Para cada um dos seguintes números complexos, determina-o na forma x + yi 1x, y å R2
e, em seguida, escreve-o na forma trigonométrica (apresenta sempre o argumento princi-
pal).
d) 1i - 22 - 9i
1+i - 2i 2+i 3
a) b) c)
2i i+1 3-i
57. Seja z = "52 eia , em que a é o número real pertencente ao intervalo f - p, 0 g tal que
2
tg a = . Escreve z na forma x + yi 1x, y å R2.
3
i a - qb
p
e 2 , em que q é um número real pertencente ao intervalo d - , c .
1 p p
58. Seja z =
cos q 2 2
Mostra que se tem:
a) z = tg q + i
b) 2 + z =
2 1
f 1 + i sen 12q 2 g
cos2 q
i - tg q
, em que q é um número real pertencente ao intervalo d - , c .
p p
59. Seja z =
i + tg q 2 2
Mostra que z = e2iq .
121
Tema 7 | Números Complexos
r2 e iq 2 r2
3p 11p
i i
62. Considera os números complexos z = 6 e 5
e w = 3e 15
.
Escreve na forma trigonométrica os seguintes números complexos:
w 1
a) - z b) z c) zw d) e) f) w
5
z z
5p 5p
63. Considera os números complexos z1 = "2 e e z2 ="12 e
3 i 12 i
36 18
.
Seja w = 1z12 + 1z22 .
6 6
64. Escreve, na forma trigonométrica e na forma a + bi 1a, b å R2, os seguintes números com-
plexos:
p
i 8
a) a"3 - 2i - b a b
5
1 - 2i * e 6
b)
i - 1 - "3 i
65. Seja z = 3 - 4i e seja w = 2 eia , a å f 0, 2p f .
Determina os valores de a para os quais - 3w 1z - i32 é imaginário puro.
71. Resolve, em C , as seguintes equações. Apresenta as soluções não nulas na forma trigo-
nométrica.
a) 0 z 0 z = - 16 c) z = - 8 0 z 0 z d) z = 3i 1 z 2
3 2
b) z = 9 z
3 5 3
122
3. Raízes de um número complexo
Propriedade:
Os afixos das raízes de índice n de r eiq 1r > 0 e q å R2 dispõem-se ao longo de uma
circunferência de centro na origem e raio igual a "r .
n
Se n > 2 , esses afixos são vértices de um polígono regular de n lados. Tal deve-se
ao facto de os argumentos das raízes de índice n de r eiq 1r > 0 e q å R2 estarem em
2p
progressão aritmética de razão .
n
Exemplo:
As raízes de índice 5 de 32i são os números complexos z tais que z5 = 32i .
p
i
Como 32i = 32 e 2 , tem-se que as cinco raízes de índice 5 de 32i são dadas por
p
+ 2kp
p + 4kp
"32 e
2
5 i i
5
= 2e 10
, k = 0, 1, 2, 3, 4 , ou seja, são: Im (z)
p p 9p 13p 17p
i i i i i
10 10 10 10
2e , 2e 2 , 2e , 2e , 2e
2
No plano de Argand, os afixos destas cinco raízes de índi- O Re (z)
ce 5 de 32i dispõem-se ao longo de uma circunferência
de centro na origem e raio 2, sendo vértices do pentágono
regular representado na figura ao lado.
6p
i
5
72. Determina as raízes cúbicas de 64 e , apresentando-as na forma trigonométrica. , ,
81 81"3
73. Determina as raízes quartas de - + i , apresentando-as na forma x + yi 1x, y å R2. ,
2 2
,
74. Resolve, em C , as seguintes equações. Apresenta as soluções não nulas na forma trigo-
nométrica.
16
a) z =
3
b) z - zi = 0
5
z , , , , , , ,
3p
d) 1z + 92 1z - 82 = 0
i
c) z + 64 e
3 2 3
5
=0 , , , , , ,
123
Tema 7 | Números Complexos
2p
-i
77. Considera o número complexo w = 8 e 3 . Determina as raízes quadradas do número
, apresentando-as na forma trigonométrica e na forma a + bi 1a, b å R2.
w
complexo
- 4w
1 2
z1
a) Determina
z2 na forma trigonométrica e na forma a + bi a, b å R .
b) Determina z na forma a + bi 1a, b å R2.
2
"6 + "2
1 2
z3
c) Determina
z2 na forma a + bi a, b å R .
"6
1 2
z1 z3
d) Seja z =
z2 + z2 . Determina z na forma a + bi a, b å R .
e) z é uma raiz quarta de w . Determina w na forma trigonométrica e na forma
a + bi 1a, b å R2.
f) Sejam P e Q , respetivamente, os afixos de z e de w . Determina a área do triângulo
fOPQg .
80. Seja w = r eiq um número complexo não nulo. Seja n um número natural maior do que 1.
Sejam z0, z1, …, zn - 1 as raízes índice n de w .
Mostra que:
2p
i n
a) as raízes índice n de w estão em progressão geométrica de razão e ;
b) z0 + z1 + … + zn - 1 = 0
c) z0 * z1 * … * zn - 1 = 1- 12
n-1
w
81. Seja w um número complexo não nulo. Sabe-se que "3 + i é uma raiz de índice 5 de w .
a) Determina, na forma trigonométrica, as raízes quintas de w .
b) Determina o perímetro do pentágono regular cujos vértices são os afixos das raízes
quintas de w .
p
Apresenta o resultado na forma a sen 5 .
124
82. Seja a um número real maior do que 1. Sabe-se que:
os afixos de a e de - a são os extremos do eixo maior de uma elipse;
os afixos das raízes quartas de a são os focos e os restantes vértices dessa elipse.
Determina a .
83. Os afixos das raízes de índice 6 de um número complexo z são vértices de um polígono
de área 6"3 .
Um dos vértices desse polígono pertence à bissetriz do segundo quadrante.
Determina z na forma a + bi 1a, b å R2.
b) 5z + 2z + 2 = 0
2
c) z + "3z + 7 = 0
2
125
4. Operar com números complexos e transformações geométricas.
Condições em C e sua representação no plano complexo
Conjugado
Im (z) Z
O afixo de z pode ser obtido aplicando ao afixo de z uma
O Re (z)
reflexão em relação ao eixo real. –
Z
Simétrico
Im (z) Z
O afixo de - z pode ser obtido aplicando ao afixo de z uma
O Re (z)
reflexão em relação à origem.
–Z
origem e razão r .
O Re (z)
iq
Produto por e
O afixo de eiqz pode ser obtido aplicando ao afixo de z uma iZ Im (z)
rotação de centro na origem e amplitude q .
Em particular, o afixo de iz pode ser obtido aplicando ao Z
p
afixo de z uma rotação de centro na origem e amplitude . O Re (z)
2
Im (z) Z
86. Na figura está representado, no plano de Argand, o afixo de um
número complexo z . Determina, por meio de transformações geo-
métricas, o afixo de cada um dos seguintes números complexos: O 1 Re (z)
a) z + 2 b) z - i c) z + 1 - 3i d) z e) - z f) iz
p
l) 11 - 2i2 z
i z
g) e z4
h) - iz i) - z - i j) +2 k) - 2z
i
126
88. Considera os seguintes números complexos: z = 4 + 3i e w = zi . Sejam P e Q os afixos
dos números complexos z e w , respetivamente. Seja O a origem do referencial.
2" 22"
a) Indica a amplitude, em graus, do ângulo formado pelos vetores OP e OQ. °
22"
b) Seja R o ponto do plano que é igual a P + OQ .
Escreve, na forma x + yi , o número complexo que tem por afixo o ponto R .
89. Seja z um número complexo diferente de zero. Considera, no plano complexo, o ponto P ,
afixo de z . Seja Q o afixo do número complexo iz .
Sabe-se que a área do triângulo f OPQ g é 8 (O é a origem do referencial). Determina:
a) 0 z 0 b) 0 z + z 0 + 0 z - z 0
2 2
90. Representa, no plano complexo, o conjunto de pontos definido por cada uma das seguin-
tes condições.
a) Re 1z2 = - 2 b) 2 ≤ Re 1z2 ≤ 4 c) z + z = 8
91. Representa, no plano complexo, o conjunto de pontos definido por cada uma das seguin-
tes condições.
a) 0 z - 11 - 2i2 0 = 3 b) 2 0 z - 3 + i 0 + 5 = 9 c) 0 2z 0 = 6
d) 0 z - 12 + i2 0 < 2 e) 0 z - i 0 ≤ 3 ‹ 0 z + 1 0 ≤ 3 f) 0 z + 1 + i 0 ≤ 2 ‹ Re 1z2 = - 1
g) a ` ` ≥ 1 › Re 1z2 ≥ 1b ‹ 0 z 0 ≤ 4 h) 1z - i2 1z - i2 = 9
z
2
127
Tema 7 | Números Complexos
92. Representa, no plano complexo, o conjunto de pontos definido por cada uma das seguin-
tes condições.
a) 0 z - 12 - 2i2 0 = 0 z - 1- 4 + 4i2 0 b) 0 z - 3 + 4i 0 < 0 z + 3 + i 0
c) 0 z + 2 + 2i 0 ≥ 0 z 0 ‹ 0 z 0 ≤ 3 ‹ Re 1z2 * Im 1z2 ≥ 0
93. Representa, no plano complexo, o conjunto de pontos definido por cada uma das seguin-
tes condições.
a) Arg 1z2 =
p
3
b) - ≤ Arg 1z2 ≤ -
p p
2 6
c) 0 Arg 1z2 0 ≤ Arg 13 + 3i2 ‹ Re 1z2 ≤ 4
94. Define, por uma condição C , cada uma das regiões representadas.
a) b) Im (z)
Im (z)
1 1
O 1 Re (z) O 1 Re (z)
z1 - i 5"3 i
b) Determina o valor de - + z2 + .
"2 e
p
i
12
2 2
4
c) Determina a área do polígono cujos vértices são as raízes de índice 4 de z1 .
d) Na figura estão representados, no plano complexo:
o ponto A , afixo do número complexo z1 ;
Im (z)
o ponto B , afixo do número complexo z2 ; t
o ponto P , ponto médio do segmento de reta f AB g ;
B
a circunferência de centro em A e que passa por P ; P
a circunferência de centro em B e que passa por P ; A
Re (z)
o diâmetro da circunferência de centro em B parale-
O
lo ao eixo imaginário;
a reta t , tangente às duas circunferências no ponto P .
(por exemplo)
128
ISBN 978-972-47-5486-4
9 789724 754864
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