Aptidão Física e Sua Relação Com A Capacidade
Aptidão Física e Sua Relação Com A Capacidade
Aptidão Física e Sua Relação Com A Capacidade
Programa de Pós-Graduação em
Engenharia de Produção
Dissertação de Mestrado
Reinaldo Boldori
Florianópolis
2002
Universidade Federal de Santa Catarina
Programa de Pós-Graduação em
Engenharia de Produção
Reinaldo Boldori
Florianópolis
2002
ii
Reinaldo Boldori
___________________________
Prof. Ricardo Miranda Barcia, Phd.
Coordenador do Curso
BANCA EXAMINADORA
__________________________
Prof. Édio Luiz Petroski, Dr.
Orientador
_______________________________
Prof. José L. Fonseca da Silva Fº, Dr.
__________________________
Prof. Sidney Ferreira Farias, Dr.
__________________________
Prof. Viktor Shignov, Dr.
iii
Dedicatória
AGRADECIMENTOS
Ao meu orientador Prof. Dr. Édio Luiz Petoski, pela dedicação com que
me orientou.
SUMÁRIO
RESUMO ............................................................................................................. ix
ABSTRACT........................................................................................................... x
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 1
1.1 Formulação do problema........................................................................... 4
1.2 Justificativa ................................................................................................ 4
1.3 Objetivos do Estudo .................................................................................. 6
1.3.1 Objetivo geral ........................................................................................ 6
1.3.2 Objetivos específicos............................................................................. 6
1.4 Questões investigadas .............................................................................. 6
1.5 Delimitações............................................................................................... 7
1.6 Limitações .................................................................................................. 7
1.7 Definições de termos ................................................................................. 7
1.8 Desenvolvimento do estudo...................................................................... 8
2 REVISÃO DE LITERATURA............................................................................ 10
2.1 Histórico do bombeiro ............................................................................. 10
2.2 Bombeiro em nível Estadual ................................................................... 11
2.3 Diferença entre bombeiro militar, voluntário e misto. ........................... 12
2.4 Aspectos Legais....................................................................................... 13
2.4.1 Legislação Federal .............................................................................. 13
2.4.2 Legislação Estadual:............................................................................ 15
2.5 Aptidão física como referência para o trabalho e saúde ....................... 16
2.6 Capacidade de trabalho........................................................................... 21
2.7 Obesidade como referência para o trabalho e saúde ............................ 23
2.8 O trabalho do Bombeiro Militar e as implicações do envelhecimento
para a profissão ............................................................................................ 26
3 METODOLOGIA .............................................................................................. 29
3.1 Modelo do estudo .................................................................................... 29
3.2 População................................................................................................. 29
3.3 Amostra .................................................................................................... 29
3.4 Instrumentos utilizados ........................................................................... 30
3.4.1 Avaliação antropométrica...................................................................... 31
3.4.2 Avaliação da aptidão física................................................................... 34
3.5 Coleta de dados ....................................................................................... 39
vi
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................. 63
vii
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
RESUMO
Este estudo teve como objetivo investigar a aptidão física dos bombeiros
militares do Estado de Santa Catarina e sua relação com a capacidade de
trabalho. Para melhor representar as características da população do Estado,
foi dividido em seis regiões: 1 (Oeste), 2 (Serrana), 3 ( Vale do Itajaí), 4 (Norte),
5 ( Sul) e 6 (Grande Florianópolis). Participaram da amostra 359 bombeiros,
divididos em três grupos etários: grupo I, de 20 – 29,9; grupo II, de 30 – 39,9 e
grupo III de 40 – 50 anos, selecionados aleatoriamente em cada região. Para
avaliação da aptidão física e a composição das tabelas normativas foi aplicada
uma bateria de teste físicos: VO2 max foi estimado pelo teste de Léger, força
dos membros superiores, pelo exercício de suspensão na barra fixa (máximo
de repetições); resistência abdominal pelo exercício de remador (máximo de
repetições em um minuto); velocidade máxima pelo teste dos 50 metros,
agilidade pelo teste “shuttle run”, e estimou-se a composição corporal pela
equação de Petroski (1995). A capacidade de trabalho foi estimada através do
Índice de Capacidade para o Trabalho (ICT) e classificada de acordo com
Tuomi et al. (1997). A análise dos dados foi realizada através da estatística
descritiva (média, desvio padrão, distribuição de freqüência), para verificar as
diferenças entre as regiões e os grupos etários, pela correlação de “Spearman”
e da “Anova One Way”. Os resultados obtidos indicaram que houve um declínio
significativo entre os grupos nos testes físicos VO2 max, força dos membros
superiores, resistência abdominal, velocidade máxima e agilidade, bem como
um aumento no percentual de gordura, nos grupos de maior idade. A média do
percentual de gordura foi de 15,0%, sendo que 5,29% dos avaliados estão
classificados como obesos, 27,29% com sobrepeso e 67,30% com bom, muito
bom e excelente. A aptidão física indicou que 11,7% dos avaliados têm sua
aptidão física considerada insuficiente e 88,3% regular, bom, muito bom e
excelente. As diferenças na capacidade de trabalho foram significativas entre
os grupos, que apresenta uma perda com o envelhecimento, sendo 22,3% dos
avaliados com a capacidade baixa ou moderada e 77,7% boa ou excelente. Por
meio da análise de correlação de “Spearman”, observou-se que existe
correlação entre a Aptidão Física e a Capacidade de Trabalho dos Bombeiros
Militares do Estado de Santa Catarina.
ABSTRACT
BOLDORI, Reinaldo. Physical Fitness and its Relation with the Work Ability
of Military Firefighters in the State of Santa Catarina. Florianópolis, 2001.
57 p. Dissertation ( Master Course in Engineering of Production ) - Post-
graduation Program in Engineering of Production, UFSC,2001 ).
The purpose of this study was to investigate the physical fitness of military
firefighters in the State of Santa Catarina and its relation with their work ability.
In order to better represent the characteristics of the State population, this study
was divided in six regions: region 1 (West), 2 (Middle West), 3 (Itajaí Valley), 4
(North), 5 (South) and 6 (Grande Florianópolis). 359 firefighters participated of
the sample, and were divided in 3 age groups: group I 20-29 years, 9; group II
30-39 years, 9; and group III 40-50,9 years, randomly selected in the regions
already mentioned. To the evaluation of the physical fitness and the
organization of the normative tables, it was applied a set of physical tests: the
VO2 max, which was estimated by the Lèger Test; upper arms strength by the
pull-up exercise (maximum of repetitions); sit-up resistance by the rower
(maximum of the repetitions in a minute); maximum speed by the test of fifty
meters; agility by the shuttle run test, and also, it was estimated the body
composition by the Petroski Equation (1995). The work ability was calculated
through the work ability index (WAI) and it was classified according to Tuomi et
al. (1997). The data analysis was done through the descriptive statistics
(average, standard deviation, frequency distribution) to verify the differences
between the regions and age groups according to "Spearman" and "Anova One
Way" correlation. The results showed that there was a significant decline among
the groups in the physical tests VO2 max, upper arms strength, sit-up
resistance, maximum speed and agility, as well as an increase in the
percentage of fatness in the older groups. The fatness mean was 15,0%, where
5,29% of the evaluated firefighters are classified as obese, 27,29% are
overweight and 67,30% are considered good, very good and excellent. The
physical fitness test indicated that 11,7% of the staff has their physical fitness
considered insufficient and 88,3% regular, good, very good and excellent. The
differences in the work ability were significant among the groups, which present
a loss because of the aging, 22,3% of the staff presented low or moderate
ability and 77,71% good or excellent. Through the analysis of "Spearman"
corrrelation, it was observed that exists correlation between the Physical
Fitness and the Work Ability of Military Firefighters in the State of Santa
Catarina.
1 INTRODUÇÃO
não escolhem dia e hora, elas acontecem nos mais diversos locais que se
desempenho da função.
aspecto da higidez física, que deveria ser mantida conforme Norma para o
duas vezes por semana durante duas horas, geralmente não é cumprido
2
devido a vários fatores, entre eles: falta de efetivo para atender a demanda de
política adotada pelo governo, de não incluir novos funcionários públicos nos
do policial militar.
1984).
índices de aprovação tanto para o IMA ou para IMDP variam de acordo com o
PONTOS/PERCENTUAL
VARIÁVEL IMA IMDP
Cursos ou estágio fora da Corporação 60% 30%
Exame de aptidão física profissional 50% 25%
Exame de seleção para os diversos cursos,
concursos e estágio na Corporação 40% 20%
Catarina.
expectativa de vida num bom estado físico, mental e social não depende
1.2 Justificativa
estudo realizado por Silveira (1998), que constatou que 34% dos bombeiros
Santa Catarina?
7
1.5 Delimitações
1.6 Limitações
capacidades.
serem investigadas.
envelhecimento.
9
na realização do estudo.
2 REVISÃO DE LITERATURA
na sua fase inicial (Souza Junior, 1999). Os primeiros registros que retratam a
que enchiam baldes que por sua vez eram passados de mão em mão, até a
linha do fogo. No sécuío XVííí Van Der Heyden inventa "a bomba de
incêndio”, abrindo uma nova era na luta contra o fogo. O mesmo Van Der
extremidades. O novo sistema põe fim a época dos baldes e marca o começo
água em várias direções, o que não era possível no sistema antigo. (Gevaerd,
2001).
(Bernardo, 1993).
Estado, Dr. Hercílio Luz, a Lei 1288, que criava a Seção de Bombeiros,
militar surgiu mais de trinta anos depois em Florianópolis (1926). Esta situação
histórica se reflete até hoje, sendo que das cidades que de fato possuem
mundo, por terem, via de regra, parte de seu efetivo remunerado, alguns em
I -Polícia Federal;
44, parágrafo 2°, menciona que compete aos Corpos de Bombeiros Militares,
lei.
1 - "... "
estabelecidas em lei”
físico das pessoas, fato que está associado a uma melhora na eficiência
diárias do trabalhador.
Leach e Travill,1997).
(AFRS).
fisiológico e comportamental.
17
por serem práticas, de baixo custo e por permitirem medir um grande número
países.
hipocinéticas, e a aptidão física motora ou atlética, que deve incluir, além dos
grupo de interesse.
AGILIDADE
POTÊNCIA MUSCULAR
FUNÇÃO CARDIORESPIRATÓRIA
APTIDÃO
FÍSICA RELACIONADA
COMPOSIÇÃO CORPORAL
MOTORA À
SAÚDE
FLEXIBILIDADE
VELOCIDADE
EQUILÍBRIO
Fonte: Pate (1983).
18
bom estado, para que este possa desenvolver o trabalho com eficiência e
(Silveira, 1998) e (ACSM, 2000). Neste sentido, Duarte (2000) destaca que
dentro das diversas variáveis que compõem a aptidão física geral, a potência
aeróbica é uma das mais importantes, pois de sua avaliação pode-se obter
faixa etária do consumo de (VO2 max), que são: baixa, regular, média, boa e
excelente.
intensidade de esforço entre 50% a 60% do VO2 max, e por um tempo mínimo
final do dia (Pate et al., 1995). Nos últimos anos, estudos sugerem que a
levantado no estudo feito por Blair et al. (1995), em que chegaram a conclusão
física ideal.
1842 os servidores públicos dos Estados Unidos também eram avaliados por
correta de cada tarefa a ser realizada por ele, cabendo aos dirigentes estas
1998).
22
é definido como: “quão bem está, ou estará, um (a) trabalhador (a) neste
momento ou num futuro próximo, e quão bem ele ou ela pode executar seu
ambiente de trabalho.
O estudo proposto por Tuomi et al. (1997) teve como objetivo determinar
pelo correio. Os sujeitos com idade entre 44 e 58 anos em 1981 foram divididos
são: alergia, gastrite, irritação duodenal, lesões nas costas, hipertensão arterial,
literatura que alguns dos problemas de saúde podem eventualmente ter sua
corporais e sua relação com o estado de saúde das pessoas tem sido uma
devem ser levados em conta: história clínica e saúde, história familiar, perfil de
gordura do corpo superior andróide (ou tipo maçã), ocorrendo com maior
nas atividades diárias; além disso, a obesidade geral carrega um estigma social
mesmos autores sugerem uma classificação por faixa etária em 5 faixas: ideal,
Idade
Classificação 20 – 29 30 – 39 40 – 49 50 – 59 60 +
Superior 2,4 - 9,4 5,2 – 13,9 6,6 – 16,3 8,8 – 17,9 7,7 – 18,4
Excelente 9,5 – 14,1 14,0 – 17,5 16,4 – 19,6 18,0 – 21,3 18,5 – 22,0
Bom 14,2 –17,4 17,6 – 20,5 19,7 – 22,5 21,4 – 24,1 22,1 – 25,0
Razoável 17,5 – 22,4 20,5 – 24,2 22,6 – 26,1 24,2 – 27,5 25,1 –28,5
Pobre 22,5 – 29,1 24,3 – 29,9 26,2 – 31,5 27,6 – 32,4 29,6 – 33,4
Muito pobre + 29,2 + 30 + 31,6 + 32,5 + 33,4
Citada por ACSM (2000).
que tantos norte-americanos pesam mais do que deveriam. Isto tem sido uma
fonte de confusão tanto para os cientistas quanto para o público. A maioria dos
mundo. Estudos sugerem que 1/3 da população adulta e metade das mulheres
estão 20% ou mais acima de seu peso ideal. Acredita-se que só os norte-
dos ovários, útero, seios, próstata e vesícula. Aumento do risco com cirurgias,
26
Catarina seja o menor possível e que a missão a eles confiada de salvar vidas
e preservar patrimônios possa ser realizada com confiança e dentro dos limites
que aos 25 anos ocorre a força máxima 100%, aos 40 anos 95%, aos 50 anos
senilidade devem ser vistos como uma fase das diferenças individuais entre
fisicamente ativo. Estima-se que a perda do VO2 max é 8 a 10 por cento por
max, nos estudos realizados por Davis et al. (1982); (Iida 1992);
envelhecimento, pois como já foi visto, é um processo natural que ocorre com
os seres vivos; no entanto, os efeitos podem ter suas causas minimizadas com
indivíduo mais velho capaz de realizar seu trabalho com eficiência por mais
3 METODOLOGIA
3.2 População
indivíduos, Sul 236 bombeiros, Vale do Itajaí 444 bombeiros, Norte 285
do Corpo de Bombeiros.
3.3 Amostra
Canoinhas
Joinville
São Miguel
do Oeste Blumenau
Chapecó Bal. Camboriú
Rio do Sul
POPU- AMOSTRA
REGIÕES
LAÇÃO PESQUISADA
Sul 05 236 41
Lages
V. Itajaí 04 444 74
Norte 03 285 55
Tubarão
Serrana 02 176 33
Criciúma
Oeste 01 210 46
TOTAL 1880 359
• Um cursor;
corporal.
sobre a massa do corpo” (França e Vivolo, 2000). A massa corporal foi medida
uma única vez, utilizando-se uma balança digital de marca plena com precisão
movimentar.
32
cabeça)” (França e Vivolo, 2000). Para realizar a medida foi utilizada uma fita
90º. A medida foi feita com o cursor em 90º em relação à fita métrica e o
c) Dobras cutâneas (DC): medida que tem por finalidade quantificar a gordura
proposta por Benedetti et al. (1999). Foram realizadas três medidas sucessivas
no mesmo local, considerando-se a média das três como valor real. Todas as
% G = (495/D) – 450.
run.
35
frente até tocar as coxas com os ombros no final da flexão; logo após, voltava
corpo na vertical sem ter contato com o solo. Ao comando de “Já” o avaliado
em seguida, voltava à posição inicial pela extensão total dos cotovelos. Não
Posição de partida
corpo ou parte dele (Stanziola e Prado, 2000). Execução: foi marcada no piso
avaliado depositava o último taquinho e cruzava a linha com um dos pés pelo
menos. O taquinho não podia ser jogado, mas sim colocado no piso. Os exercício
9,14m
multistage 20 metre shuttle run test for aerobic fitness) proposto por Léger et al.
ritmo determinado por um sinal emitido por um sistema de som, onde ao ser
emitido o sinal o avaliado terá que tocar a linha marcada no piso e retornar até o
39
local de saída, conforme o descrito anterior. Assim, o avaliado continuará até que
20 m
estabelecida a soma dos escores obtidos nas provas de barra fixa nº máximo
avaliado com escore inferior a 20% na soma das 6 provas foi considerado
“insuficiente”.
6.0 para a tabulação dos dados e o pacote estatístico SPSS, versão 10.0, para
20%.
trabalho.
média de idade dos bombeiros militares foi de 34,6 anos, a menor idade foi de
realizadas por Silveira (1998) com bombeiros que prestam serviços na Grande
catarina.
G I - 20 - 29,9
anos
G II - 30 -39,9
anos
G III - 40 - 50 anos
VO2 39 40 41 42 43 44 45 46 47
como nos estudos realizados por Lemon e Hermiston (1977a); Davis et al.
(1982); Shephard (1987); Saupe et al. (1991), que sugerem um VO2 necessário
“Bom”.
45
G III - 40 -50
anos
G II - 30 -39,9
anos
Resistência
G I - 20 - 29,9 rep/min)
anos Força (rep)
0 10 20 30 40 50
estas valências físicas são de vital importância para o sucesso das operações,
aptidão física, pode servir como uma profilaxia contra certas deficiências
G III - 40 -50
anos
G I - 30 - 39,9
anos
Agilidade
G I - 20 - 29,9 (huttle run)
anos Velocidade
(50m/seg)
0 5 10 15
47
expõem a própria vida ao perigo; é por isso que o tempo de resposta influi
(1998).
12%, para G II foi de 14% e para G III foi de 16%, sendo estes valores
percentual de gordura corporal, por faixa etária dos bombeiros, em relação aos
índices de gordura para homens indicados por ACSM (2000), as três faixas
G I - 20 - 29,9 anos
G II - 30 - 39,9 anos
G III- 40 - 50 anos
0 5 10 15 20
% Gordura
49
sobrecarga nas atividades diárias. Segundo George et al. (199?), entre dois
com 75kg e o outro com 85kg, o indivíduo de 75kg pode realizar um esforço de
30,00%
25,00%
Obesidade
20,00%
Sobrepeso
15,00% Bom
Muito bom
10,00%
Excelente
5,00%
0,00%
normalidade para homens não atletas de 12% a 15%, por Heyward e Stolarzyk
(1991) com adultos e idosos indicou que 6,8 milhões de brasileiros são obesos
tempo mínimo possível nos 50 metros; a agilidade, por meio do teste “Shuttle
run” e VO2 max., foi estimada pelo teste de Léger. Para estabelecer as
Heyward & Stolarczky, 2000), não foi considerado para efeito de classificação
geral, aquele indivíduo que necessita ter sua aptidão melhorada. Com a
somatória dos pontos percentis das provas pode-se verificar em qual ou quais
dos testes que compõem a bateria o indivíduo está com sua aptidão física boa
ou ruim.
20 - 29 30 - 39 40 - 50
INSUFICIENTE <4 <3 <1
REGULAR 5-7 4-6 2-4
BOM 8 -10 7-8 5-6
MUITO BOM 11 - 12 9 -11 7-9
EXCELENTE > 13 > 12 > 10
52
20 - 29 30 - 39 40 - 50
INSUFICIENTE < 35 < 32 < 29
REGULAR 36 - 42 33 - 40 30 - 35
BOM 43 - 44 41 - 42 36 - 40
MUITO BOM 45 - 49 43 - 48 41 - 46
EXCELENTE > 50 > 49 > 47
20 -29 30 - 39 40 - 50
INSUFICIENTE > - 7”60 > - 8”20 > - 8”90
REGULAR 7”30 - 7”50 7”70 - 8”10 8”00 - 8”80
BOM 7”10 - 7”20 7”40 - 7”60 7”60 - 7”90
MUITO BOM 6”70 - 7”00 7”00 - 7”30 7”00 - 7”50
EXCELENTE < - 6”60 < - 6”90 < - 6”90
Tabela 11: Tabela normativa para agilidade “vai e vem 9,14 metros” de
bombeiros militares do Estado de Santa Catarina
CLASSIFICAÇÃO IDADE IDADE IDADE
20 - 29 30 – 39 40 - 50
INSUFICIENTE > 11”00 < 11”70 > 12”00
REGULAR 10”40 -10”90 11”10 -11”40 11”40 -11”90
BOM 10”10 -10”30 10”60 -11”00 11”10 -11”30
MUITO BOM 9”70 -10”00 9”90 - 10”50 10”40 -10”90
EXCELENTE < 9”60 < 9”80 < 10”30
20 - 29 30 – 39 40 - 50
INSUFICIENTE < 40 < 37 < 33
REGULAR 41 - 45 38 - 43 34 - 40
BOM 46 - 48 44 – 46 41 - 43
MUITO BOM 49 - 52 47 – 50 44 - 47
EXCELENTE > 53 > 51 > 48
53
indivíduos com relação à aptidão física por região ficou assim distribuída:
54
Tabela 15: Aptidão física por região dos bombeiros militares do Estado de
Santa Catarina.
Região R1 R2 R3 R4 R5 R6 Total
Nº. 46 33 55 74 41 110 359
n. % n. % n. % n. % n. % n. % n. %
Insuficiente 5 10,9 3 9,1 3 5,5 10 13,5 6 14,6 15 13,6 42 11,7
Regular 17 37,0 6 18,2 10 18,2 16 21,6 2 4,9 28 25,4 79 22,0
Bom 16 34,8 11 33,3 13 23,6 16 21,6 10 24,4 29 26,4 95 26,5
Muito bom 7 15,2 11 33,3 22 40,0 21 28,4 15 36,6 29 26,4 105 29,2
Excelente 1 2,2 2 6,1 7 12,7 11 14,9 8 19,5 9 8,2 38 10,6
35,00%
30,00%
25,00%
Insuficiente
20,00% Regular
Bom
15,00%
Muito Bom
10,00% Excelente
5,00%
0,00%
55
física dos bombeiros foi baseada em dois fatores principais: a) por não
distribuída.
confirma os resultados obtidos por Silveira (1998) com bombeiros que prestam
G I - 20 - 29,9
anos
G II - 30 - 39,9
anos
G III - 40 - 50
anos
ICT 35 36 37 38 39 40
35,00%
29,20% 70 66,3
30,00% 26,50%
Insuficiente 60
25,00% 22,00%
Regular 50
20,00% Baixa
Bom 40 M oderada
15,00% 11,70% 10,60%
Muito Bom 30 22
Boa
10,00% Ó tim a
Excelente 20
5,00% 11,4
10
0,00% 0,3
0
5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
democracia, exigindo a eficiência dos órgãos públicos nas mais diversas áreas,
comunidade catarinense.
5.1 Conclusões
que 33,7% dos avaliados necessitam que sua aptidão seja melhorada ou
restaurada.
aptidão física, os resultados mostram que essa relação é fraca mas existe;
atualizado e contínuo.
5.2 Recomendações
devendo conter provas que avaliem as valências físicas para que se destina.
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AAHPERD. Physical best. Reston, VA: American Alliance for Health, Physical
Education, Recreation and Dance, 1988.
BLAIR, S.N. et al. Changes in Physical Fitness and All Cause Mortality. Journal
of the American Medical Associaton. 273(14): 1093-1098, 1995.
PATE, R.R. The evolving definition of physical fitness. Quest. v.40, n.3,
p.174-179, 1988.
SHEPHARD, R.J. Human rights and the older worker: changes in work capacity
with age. Med. Sci. Sports exercise. v 19, p 168 – 173, 1987.
7 ANEXO
QUESTIONÁRIO
1 - Numa escala de 0-10, como você classificaria sua diárias com satisfação?
capacidade de trabalho atual, comparada com a raramente ⇔ sempre
melhor de toda sua vida: circule os escores •••••
escolhidos. 0 1 2 3 4
pior fase ⇔ melhor fase
b) Com que freqüência você se considera ativo e
••••••••••• alerta no trabalho?
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Raramente ⇔ sempre
______________ •••••
0 1 2 3 4
2 - Como você classificaria sua capacidade de
trabalho em relação às exigências físicas e c)Como você vê o seu futuro profissional ?
mentais do seu serviço, atualmente: com pouca esperança ⇔ com muita esperança
•••
capacidade mínima ⇔ capacidade máxima 1 2 3
Exigências físicas
••••••••
0 1 2 3 4 56 7 7- Como você percebe que as pessoas vêem sua
______________ atividade profissional.
Mal visto ⇔ bem visto
capacidade mínima ⇔ capacidade máxima •••••
Exigências mentais 0 1 2 3 4
••••••• ______________
0 1 2 3 4 5 6 7
8 – Para finalizar, com relação à atividade
______________ profissional que você desenvolve no
dia-a-dia, ela tem qual característica?
3 – Conforme a escala abaixo, como você [ ] Predominantemente física;
classificaria sua perda na capacidade de [ ] Predominantemente mental;
trabalho em razão de problemas de saúde? [ ] Mista (física e mental).