Dia Da Consciência Negra

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Dia da Consciência Negra: personalidades negras que fizeram a diferença

na história
 Zumbi dos Palmares. É por causa dele que no dia 20 de novembro é
comemorado no Brasil o dia da Consciência Negra. ...
 Machado de Assis. ...
 Aleijadinho. ...
 Tia Ciata. ...
 Dandara. ...
 Carolina de Jesus. ...
 Grande Otelo. ...
 Elza Soares.

O etnocentrismo traz uma ideia de julgamento e hierarquia de civilizações, o


relativismo cultural procura considerar costumes e tradições como frutos
de uma cultura específica. Pesquisando muito sobre tema nos mate riais
disponíveis da disciplina, conclui que é difícil identificar um texto definitivo p ara
o conceito de etnocentrismo. Alguns autores simplesmente chamariam isso
de ignorância cultural.
Para Rocha (1989 ) O Etnocentrismo é uma visão do mundo onde o nosso
próprio grupo é tomado como centro de tudo e todos os outros são
pensados e sentidos a través do s nossos valores, nossos modelos, nossas
definições do que é a existência. No plano intelectual, pode ser visto como
a dificuldade de pensarmos a diferença; no plano afetivo, como
sentimentos de estranheza, medo, hostilidade, etc. Perguntar sobre o que
é etnocentrismo é, pois, indagar sobre um fenômeno onde se misturam
tanto elementos intelectuais e racionais quanto elementos emocionais e
afetivos, compondo um fenômeno não apenas fortemente arraigado na
história das sociedades como também facilmente encontrável no dia-a-dia
das nossas vidas.
Um exemplo de etnocentrismo atual, são as culturas asiáticas, em todos os
países da Ásia comumente os asiáticos comem com kuai-tzu (aqui no
nordeste do brasil chamamos apenas de pauzinhos) , há um tom de
superioridade quando asiáticos percebem outras etnias comendo ou
tentando comer com os referidos “pauzinhos”. Essas pessoas podem
achar desnecessário aprender que em outras sociedades, como nós
brasileiros, comemos usando garfos, colheres, facas, etc. Um a vez que esses
países usam pauzinhos para comer todas as refeições, eles acham tolice que
outras culturas não u sem utensílios semelhantes a pauzinhos. Este exemplo
não é algo extremo que poderia levar ao genocídio ou à guerra entre
nordestinos e imigrantes asiáticos, mas é uma lacuna grande o suficiente
entre essas culturas para que as pessoas vejam seu modo de comer
como o natural ou o melhor m odo de comer normalmente.
O Brasil é entendido tanto pelos brasileiros quanto no mundo afora como um
país mestiço, composto por inúmeras r aças e etnias. A miscigenação
brasileira, contudo, não é causa nem consequência de uma democracia racial.
Ou seja, embora o Brasil se já reconhecido pela diversidade de seu povo, nem
todos os indivíduos possuem as mesmas oportunidades e o mesmo trata
mento, seja por parte dos demais cidadãos, seja por parte das instituições.
Embora a Constituição Democrática de 1988 apresente, em seu artigo 3º,
como u m dos objetivos fundamentais d a República Federativa do Brasil “ [...]
promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade
e quaisquer outras formas de discriminação”, as circunstâncias não são
efetivamente essas.
A escravidão no Brasil per correu quatro séculos de história, deixando marcas
profundas. Foi caracterizada por um cotidiano de torturas físicas e inúmeras
violações de direitos. Mesmo libertos, os negros, não gozavam das mesmas
oportunidades que o restante da população: a maioria não possuía moradia,
qualquer tipo de assistência, e o desemprego era alarmante devido ao
preconceito. Assim, viviam uma realidade de discriminação e de condições
materiais extrema mente precárias.
Diferentemente dos afrodescendentes, que, em sua maioria, aportaram no
Brasil enquanto escravos, os imigrantes de origem japonesa vieram ao país em
uma condição de pessoas livres. Por isso, detinham a liberdade de se
expressarem culturalmente de maneira muito mais livre do que os negros
escravizados.
Apesar da diversidade de cores e texturas que formam o nosso país, nem
todos os grupos étnicos recebem o devi do respeito, seja pela cor da pele, seja
em decorrência de aspectos culturais, como religião ou hábitos cotidianos. O
preconceito racial pode se manifestar desde comentários grosseiros e
desrespeitosos até o preterimento de vagas de emprego ou abordagens
desnecessárias por parte de agentes públicos ou privados de segurança.
É indispensável refletirmos a questão da imigração europeia a partir de suas
contribuições e efeitos na atual sociedade brasileira. A vinda de colo nos
provenientes do velho mundo p ode ser compreendida, também, a partir de um
projeto político, ou seja, enquanto um processo civilizatório. A partir de um ideal
de que pessoas brancas eram superior es às demais, justificou- se o modelo
de colonização ocorrida no Brasil. Não podemos esquecer , também, da
centralidade das religiões europeias no processo de colonização e na
construção de uma identidade nacional. Desde os padrões de beleza
dominantes ao nosso paladar e preferências culturais, tudo isso vem carregado
de teor colonizador. Isto é, te m seus fundamentos em u m modo de viver e
interpretar a realidade que é tido como mais hegemônico.
O etnocentrismo se trata de um julgamento com base em nossa própria
cultura, em que esta serve de parâmetro para a compreensão pouco crítica de
realidades diferentes. Ao ler a realidade social somente através de uma lente
— aqui compreendida como a cultura e os hábitos —, não apenas
Menosprezamos as diversa s formas de existir no mundo que diferem ou, até
mesmo, são o postas às nossas, mas também deixamos de conhecer — de
maneira pro funda e livre d e preconceitos — a pluralidade de modos de
existência. A intolerância religiosa, os preconceitos raciais, a xenofobia, o
machismo, a homofobia e a transfobia são maneiras através das quais se
expressam o etnocentrismo.
O relativismo cultural é o oposto do etnocentrismo. Refere -se à crença de que
todas as culturas e todas as práticas culturais têm o mesmo valo r. Também
podemos entender o relativismo cultural como a postura de compreensão de
um indivíduo em relação a outro de uma cultura diferente, por exemplo. Ao se
mostrar aberto para entender, despindo - se de julgamentos anterior es, aquilo
que difere de sua realidade, uma pessoa está exercendo o relativismo cultural.
É necessário apontar, portanto, que todas essas diferenças e contrastes entre
o “eu” e o “outro” fazem parte do que compõe nossas identidades enquanto
indivíduos e grupos. Nesse sentido, torna -se impossível o entendimento do
indivíduo senão a partir da compreensão da existência e das particularidades
do outro.

Os direitos humanos são normas que reconhecem e protegem a dignidade de


todos os seres humanos. Os direitos humanos regem o modo como os
seres humanos individualmente vivem em sociedade e entre si, bem como sua
relação com o Estado e as obrigações que o Estado tem em relação a eles.
Os direitos humanos incluem o direito à vida e à liberdade, liberdade de opinião
e expressão, o direito ao trabalho e à educação, entre outros. Todos
têm direito a estes direitos, sem discriminação.
São exemplos clássicos de violação dos direitos humanos: o trabalho escravo;
a tortura; as injustiças relacionadas à aplicação das leis de forma injusta; e a
falta de liberdade de expressão.
Violações de direitos humanos
 Direito à vida.
 Violência.
 Escravidão.
 Tortura e maus tratos.
 Julgamentos injustos e privação de liberdade arbitrária.
 Repressão.

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