O poema descreve a capacidade da imaginação de transformar uma folha em branco em um mundo colorido através de desenhos simples, comparando a criatividade a uma viagem por diferentes lugares. A aquarela eventualmente desbotará, assim como as vidas seguem em frente sem saber o que o futuro reserva.
O poema descreve a capacidade da imaginação de transformar uma folha em branco em um mundo colorido através de desenhos simples, comparando a criatividade a uma viagem por diferentes lugares. A aquarela eventualmente desbotará, assim como as vidas seguem em frente sem saber o que o futuro reserva.
O poema descreve a capacidade da imaginação de transformar uma folha em branco em um mundo colorido através de desenhos simples, comparando a criatividade a uma viagem por diferentes lugares. A aquarela eventualmente desbotará, assim como as vidas seguem em frente sem saber o que o futuro reserva.
O poema descreve a capacidade da imaginação de transformar uma folha em branco em um mundo colorido através de desenhos simples, comparando a criatividade a uma viagem por diferentes lugares. A aquarela eventualmente desbotará, assim como as vidas seguem em frente sem saber o que o futuro reserva.
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De uma América a outra eu consigo passar num segundo
Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo
Aquarela Vinícius de Moraes Um menino caminha, e caminhando chega num muro E ali logo em frente a esperar pela gente o futuro está E o futuro é uma astronave que tentamos pilotar Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo Não tem tempo, nem piedade, nem tem hora de chegar E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo Sem pedir licença, muda a nossa vida e depois convida a rir Corro o lápis em torno da mão e me dou uma luva ou chorar E se faço chover, com dois riscos tenho um guarda-chuva Nessa estrada não nos cabe conhecer ou ver o que virá Se um pinguinho de tinta cai num pedacinho azul do papel O fim dela ninguém sabe bem ao certo onde vai dar Num instante imagino uma linda gaivota a voar no céu Vamos todos numa linda passarela Vai voando contornando a imensa curva, norte, sul De uma aquarela que um dia enfim descolorirá Vou com ela viajando Havaí, Pequim ou Istambul Pinto um barco à vela branco, navegando Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo (que É tanto céu e mar num beijo azul descolorirá) E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo (que Entre as nuvens vem surgindo um lindo avião rosa e grená descolorirá) Tudo em volta colorindo com suas luzes a piscar Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo Basta imaginar e ele está partindo sereno indo (que descolorirá) E se a gente quiser, ele vai pousar
Numa folha qualquer eu desenho um navio de partida