Devolutiva Da Prova Tipo 1

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NOTA FINAL

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA


Aluno:
Componente Curricular: ENDODONTIA

Professor (es): Simone Soares Marques Paiva


Data: 23 de setembro
Período: 202202 Turma:
de 2022

AV1 - Endodontia

RELATÓRIO DE DEVOLUTIVA DE PROVA


PROVA 02576 - CADERNO 001

1ª QUESTÃO
Resposta comentada:
O hidróxido de cálcio apresenta alta atividade antimicrobiana, porém
precisa ser associado a outra substância para exerer esta função.

O hidróxido de cálcio estimula a neoformação de dentina ou cemento


quando em contato direto coma polpa ou o ligamento periodontal,
respectivamente, tendo como indicação seu emprego para
apicificação.

O tempo necessário para o hidróxido de cálcio promover uma


deseinfecção adequada do canal radicular depende do veículo que está
sendo empregado. Em veículos aquosos a dissociação é mais rapida,
sendo necesário mais trocas, enquanto em veículos viscosos e
oleosos, a liberação é mais lenta.

Como o pH do hidróxido de cálcio é extremamente alcalino, a maioria


dos microrganismos patogênicos para o homem não é capaz de
sobreviver em sua presença.

O hidróxido de cálcio usado como barreira física impede a percolação


apical de fluídos teciduais.

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2ª QUESTÃO
Resposta comentada: A patência do canal radicular é uma manobra primordial no tratamentos endo
devendo ser realizada no decorrer do preparo químico-mecânico. A realizaçã
patência além de evitar a compactação de raspas de dentina na porção apica
canal, irá favorecer a reparação tecidual pós –
tratamento.

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3ª QUESTÃO

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Resposta comentada:
A sequência correta da denominação dos canais que compõem o
sistema de canais radiculares é:

a – canal principal. É o mais importante, esse canal passa


normalmente pelo eixo dental e pode alcançar sem interrupção o
ápice radicular.

b – canal colateral. Esse canal segue um percurso paralelo ao canal


principal, podendo alcançar independentemente o ápice. Normalmente
é menos calibroso que o canal principal.

c – canal lateral. Esse canal liga o canal principal à superfície externa


do dente.

d – secundário. Esse canal sai do canal principal na sua porção apical


e termina na região perirradicular do dente.

e – acessório. É o canal que deriva de um canal secundário e vai até à


superfície externa do dente.

f – canal interconduto. É um canal que coloca em comunicação os


canais principais, ou o canal principal com o canal colateral. Esse canal
fica localizado em dentina, não atinge a região de cemento.

g – recorrente . É aquele que sai do canal principal e retorna para ele,


o trajeto é feito só em dentina.

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4ª QUESTÃO
Resposta comentada:
A análise criteriosa da situação clínica, em sua totalidade, é
fundamental para a escolha entre a opção cirúrgica e o retratamento
convencional, a fim de se optar pela indicação mais acertada e com
mais possibilidade de sucesso. Para avaliar se será necessário o
retratamento ou a cirurgia, alguns fatores deverão ser analisados, tais
como: acesso ao canal; localização e situação anatômica do dente;
envolvimento com peças protéticas; qualidade do tratamento
endodôntico anteriormente realizado; e envolvimento periodontal.

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5ª QUESTÃO

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Resposta comentada:
Na forma de conveniência do do primeiro pré-molar superior a
abertura é maior no sentido vestibulo-palatino (incorreta).

A raiz mesial do molar superior apresenta dois canais, enquanto as


outras raízes, distal e palatina possuem apenas um canal (incorreta).

O incisivo inferior possuem um achatamento no sentido mesio-distal, o


que pode levar a ocorrência de dois canais (correta).

As duas raízes do segundo molar inferior podem se apresentam


fusionadas, porém o mais comum é estarem separadas
(incorreta).

Os caninos superior apresneta uma raiz e um canal, mas a figura


demonstra que o canino inferior pode apresentar uma raiz e
dois canais (incorreta).

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6ª QUESTÃO
Resposta comentada: O uso de soluções de EDTA combinadas com soluções de hipoclorito
de sódio, são recomendadas para a remoção da smear layer, após o
preparo químico-mecânico dos canais radiculares. Quando se coloca
uma solução de EDTA no interior do canal radicular, ocorre
inicialmente a solubilização de moléculas de fosfato de cálcio,
componente mineral da dentina, por meio das ligações bivalentes do
oxigênio existente em sua estrutura, reação denominada quelação.
Em associação com o hipoclorito de sódio, que possui uma ação
solvente, pelo teor do cloro ativo da solução, tem a capacidade de
dissolução tecidual (dissolve tecido orgânico vivo ou necrosado),
facilitando sua remoção do interior do sistema de canais radiculares.
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7ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Do ponto de vista endodôntico, toda vez que surge um insucesso, a
opção recai sobre duas condutas básicas: a cirurgia perriradicular ou o
retratamento. Assim, é fundamental uma análise criteriosa da
situação clínica, em sua totalidade para a escolha entre a opção
cirúrgica e o retratamento convencional.

O insucesso endodôntico é, na maioria das vezes, resultante de falhas


técnicas. O retratamento endodôntico pode ser indicado quando: um
exame radiográfico revelar obturação endodôntca inadequada e se
deseja restaurar o dente proteticamente.

Quando ocorrer exposição da obturação do canal ao meio bucal por 3


meses ou mais.

Na persistência de sintomas dolorosos e/ou presença de fístula.

Quando observarmos rarefação óssea periradicular, devemos fazer


uma avaliação da radiografia anterior ao tratamento, antes de decidir
pelo retratamento.

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8ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Etapas do acesso coronário:

A área de eleição é o ponto escolhido para se iniciar o desgaste do


dente para o acesso à câmara pulpar, dando a direção para
trepanação da mesma (atingir o interior da câmara pulpar).

Uma vez atingida a trepanação, inicia-se a preparação da câmara


pulpar, que consiste na remoção de todo teto, que pode abrigar
dentina cariada, detritos, microrganismos, sangue, exsudato e outros
elementos capazes de ocasionar a contaminação do canal, além do
risco de alterar a cor da coroa dentária.

A forma de conveniência é uma etapa final operatória que confere


uma forma a Câmara pulpar que possibilta o acesso reto dos
instrumentos endodônticos no canal radicular. Isto irá facilitar todas as
manobras operatórias de instrumentação e obturação dos canais
radiculares.

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9ª QUESTÃO
Resposta comentada: Na prática endodôntica o uso de terminologias são amplamente
utilizados durante o preparo químico-mecânico dos canais radiculares.
Como diâmetro anatômico, equivale ao diâmetro do primeiro
instrumento endodôntico que se ajusta no interior de todo o canal
radicular; o comprimento de trabalho é obtido 1 a 2mm aquém do
ápice radiográfico; instrumento de patência equivale ao último
instrumento utilizado em todo o comprimento do canal radicular;
soluções irrigantes, são soluções químicas usadas na irrigação-
aspiração dos canais radiculares; e batente apical, é o ponto de
parada da instrumentação, equivale ao comprimento de trabalho
determinado na odontometria.
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10ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Uma vez que o aumento do diâmetro ao longo da parte ativa ocorre a
cada milímetro. Assim, a cada milímetro percorrido em direção ao
intermediário ocorre um aumento de 0,02 mm no diâmetro da parte
ativa.

Uma lima tipo K vermelha de 2ª série equivale a uma lima de calibre,


na ponta, 0,55. E a parte ativa de todas as limas são 16mm.

Teremos:

D16= D0 + (aumento padrão x tamanho da parte ativa ) =

D16 = 0,55 + (0,02 x 16) = 0,87

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11ª QUESTÃO

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Resposta comentada:
A dupla não realizou corretamente a etapa de recuo escalonado da
técnica de instrumentação. Realizou o aumento do calibre da lima,
entretando não diminuiu o comprimento de trabalho, conforme
preconizado, o que levou a um alargamento excessivo do batente
apical.

Pode ocorrer o estravasamento de material obturador e levar a uma


reação inflamatória mais aguda, provocando dor ao paciente.

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12ª QUESTÃO
Resposta comentada:
- Preparo químico-mecânico completo: o canal radicular só deve
ser obturado quando sua ampliação, limpeza, desinfecção e
modelagem tiverem sido completadas. O canal deve estar o mais
limpo possível, com a máxima remoção de irritantes (ampliação),
para propiciar o reparo dos tecidos perirradiculares. Além disso, é
imprescindível que também esteja adequadamente modelado,
favorecendo a execução da técnica de obturação. No exemplo
apresentado, o DA está compatível com a lima de memória e
demonstra que terminou a instrumentação devido a colocação da
pasta HPG (somente colocada em dentes totalmente
instrumentados).

- Ausência de exsudação persistente: no momento da obturação,


necessariamente, devemos secar o canal. Se após a remoção da
medicação intracanal observa-se a drenagem de exsudato pelo canal,
este não deve ser obturado. Primeiro, porque isto sugere que o
tratamento não está sendo eficaz na eliminação de irritantes do canal.
Segundo, porque a presença de umidade no canal pode interferir nas
propriedades físicas do material obturador, causando deficiências no
selamento.

- Ausência de sintomatologia: No momento da obturação, o


paciente não deve apresentar sensibilidade à percussão, sensação de
dente “crescido” ou dor espontânea. Estes fatores indicam que o
tratamento endodôntico não esta sendo eficaz para eliminar a causa
do problema e/ou houve erros de procedimento.

- Ausência de odor: o canal não deverá ser obturado na presença de


odor fétido, pois isso indica a permanência da infecção endodôntica,
com proliferação de microrganismos, particularmente, os anaeróbios.

- Ausência de fístula ativa: o canal não poderá ser obturado na


presença de fístula ativa, ou seja, com presença de pús. Tal fato é
indicativo de persistência de infecção dentro do canal radicular.

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