Lições de Código Original
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º
Sumário:
Vias Públicas – Definição
Classificação das vias públicas
Ordenamento e fiscalização de trânsito nas vias públicas
Liberdade de trânsito
Factores interveniente na circulação rodoviária nni16808
Questões Iniciais:
O que é uma via pública?
Como se classifica?
Via reservada a automóveis e motociclos: via pública onde vigoram as normas que disciplinam o trânsito em
auto-estrada e sinalizada como tal;
Via de trânsito: zona longitudinal da faixa de rodagem, destinada à circulação de uma única fila de
veículos;
Via de sentido reversível: via de trânsito afecta alternadamente, através de sinalização, a um ou outro dos
sentidos de trânsito;
Via de aceleração: via de trânsito resultante do alargamento da faixa de rodagem e destinada a permitir que
os veículos que entram numa via pública adquiram a velocidade conveniente para se incorporarem na
corrente de trânsito principal;
Eixo da faixa de rodagem ou eixo da via: linha longitudinal, materializada ou não, que divide uma faixa de
rodagem em duas partes, cada uma afecta a um sentido de trânsito;
Berma: superfície da via pública não especialmente destinada ao trânsito de veículos e que ladeia a faixa de
rodagem;
Passeio: superfície da via pública, em geral sobrelevada, especialmente destinada ao trânsito de peões e que
ladeia a faixa de rodagem;
Rotunda: praça formada por cruzamento ou entroncamento, onde o trânsito se processa em sentido giratório
e sinalizada como tal;
Localidade: zona com edificações e cujos limites são assinalados com os sinais regulamentares;
Zona de estacionamento: local da via pública especialmente destinado, por construção ou sinalização, ao
estacionamento de veículos;
Ilhéu direccional: zona restrita da via pública, interdita à circulação de veículos e delimitada por lancil ou
marcação apropriada, destinada a orientar o trânsito.
ORDENAMENTO DE TRÂNSITO
O ordenamento de trânsito, incluindo a fixação dos limites de velocidade compete:
a) Direcção Geral dos Transportes Rodoviários (DGTR);
b) Município dentro das localidades.
FISCALIZAÇÃO DE TRÂNSITO:
A fiscalização de transito na via pública compete:
a) Aos serviços centrais da Direcção Geral dos Transportes Rodoviários (DGTR);
b) À polícia de ordem pública
c) Á polícia municipal
Lição n.º
Sumário:
Sinalização das vias públicas
Sinalização de trânsito
Hierarquia da sinalização
Sinais gráficos verticais – suas características
A sinalização é um conjunto de elementos destinados a advertir e informar todos os utentes das vias
públicas. Ela deve ser colocada em todos os lugares que oferecem perigo para o trânsito.
SINAIS DE TRÂNSITO:
- Sinais gráficos verticais;
- Marcas rodoviárias (sinais gráficos horizontais);
- Sinais luminosas;
- Sinais temporárias;
- Sinais dos agentes;
- Sinais dos condutores;
Nota: Os sinais dos agentes reguladores de trânsito prevalecem sobre todos os outros sinais.
Lição n.º
SINAIS GRÁFICOS VERTICAIS
MARCAS RODOVIÁRIAS
SINAIS DE AGENTES
SINAIS DE CONDUTORES
SINAIS LUMINOSOS:
Suas características:
Como regra geral, todos os sinais de perigo têm:
- Forma triangular (triângulo equilátero)
- Orla interior vermelha;
- Orla exterior branca;
- Fundo branco com símbolos e inscrições de cor preta.
Excepções: Os sinais A32a e A32b têm a forma da Cruz de Santo André.
Colocação:
Não devem ser colocados a menos de 100m e nem a mais de 250m do local da via a que se refere, com excepção dos
sinais A32a e A32b que devem ser colocadas no local exacto de passagem de nível.
Os sinais A14, A15, A16a e A16b devem ser colocadas a uma distância nunca 50m fora de localidade e nunca 25
m dentro de localidade.
Altura do solo inferior ou igual () 2,20m e fora de localidade nunca inferior a 60cm
Sinais de simples indicações: destinam-se unicamente a dar aos condutores informações úteis.
Suas características:
Como regra geral, todos os sinais de simples indicações têm:
- Forma quadrada e/ou rectangular;
- Orla exterior branca;
- Fundo azul, com símbolos e inscrições de cor preto, branco e ou vermelho.
Sinais de zonas:
Suas características:
Como regra geral, todos os sinais de zona têm
- Forma rectangular;
- Orla exterior preto;
- Fundo branco, com símbolos e inscrições de um sinal e por cima nome Zona.
Sinais de Direcção
Sinais de Identificação de Localidade
Lição n.º
SUMÁRIOS:
CLASSIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS
DIMENSÕES MÁXIMAS
PESOS MÁXIMOS E ACESSÓRIOS OBRIGATÓRIOS
PNEUS E TRAVÕES
-Motorizados e
-Não Motorizados
DEFINIÇÕES:
Automóvel é o veículo com motor de propulsão, dotado de pelo menos quatro rodas, com tara superior a
550 kg, cuja velocidade máxima é, por construção, superior a 25 km/h, e que se destina, pela sua função, a
transitar na via pública, sem sujeição a carris.
Veículos agrícolas
1 - Tractor agrícola ou florestal é o veículo com motor de propulsão, de dois ou mais eixos, cuja função
principal reside na potência de tracção, especialmente concebido para ser utilizado com reboques, alfaias ou
outras máquinas destinadas a utilização agrícola ou florestal.
2 - Máquina agrícola ou florestal é o veículo com motor de propulsão, de dois ou mais eixos, destinado
exclusivamente à execução de trabalhos agrícolas ou florestais, que só excepcionalmente transita na via
pública, sendo considerado pesado ou ligeiro consoante o seu peso bruto exceda ou não 3500 kg.
3 - Moto cultivador é o veículo com motor de propulsão, de um só eixo, destinado à execução de trabalhos
agrícolas ligeiros, que pode ser dirigido por um condutor a pé ou em reboque ou retro trem atrelado ao
referido veículo.
4 - O moto cultivador ligado a reboque ou retro trem é equiparado, para efeitos de circulação, a tractor
agrícola.
5 - Tracto carro é o veículo com motor de propulsão, de dois ou mais eixos, provido de uma caixa de carga
destinada ao transporte de produtos agrícolas ou florestais e cujo peso bruto não ultrapassa 3500 kg, sendo
equiparado, para efeitos de circulação, a tractor agrícola.
Reboques
1 - Reboque é o veículo destinado a transitar atrelado a um veículo a motor.
2 - Semi-reboque é o reboque cuja parte da frente assenta sobre o veículo a motor, distribuindo o peso
sobre este.
3 - Os veículos referidos nos números anteriores tomam a designação de reboque ou semi-reboque agrícola
ou florestal quando se destinam a ser atrelados a um tractor agrícola ou a um moto cultivador.
4 - Máquina agrícola ou florestal revocável é a máquina destinada a trabalhos agrícolas ou florestais que só
transita na via pública quando rebocada.
5 - Máquina industrial revocável é a máquina destinada a trabalhos industriais que só transita na via
pública quando rebocada.
Inspecções
1 - Os veículos a motor e os seus reboques podem ser sujeitos, nos termos fixados em regulamento, a
inspecção para:
a) Aprovação do respectivo modela;
b) Atribuição de matrícula;
c) Aprovação de alteração de características construtivas ou funcionais;
d) Verificação periódica das suas características e condições de segurança;
e) Verificação das características construtivas ou funcionais do veículo, após reparação em consequência
de acidente;
f) Controlo aleatório de natureza técnica, na via pública, para verificação das respectivas condições de
manutenção, nos termos de diploma próprio.
ACESSÓRIOS OBRIGATÓRIOS:
Lição n.º
O que é uma via pública? Como é feito o trânsito de veículos e animais nas vias públicas?
Posição de marcha
1 - O trânsito de veículos deve fazer-se pelo lado direito da faixa de rodagem e o mais próximo possível das
bermas ou passeios, conservando destes uma distância que permita evitar acidentes.
2 - Quando necessário, pode ser utilizado o lado esquerdo da faixa de rodagem para ultrapassar ou mudar de
direcção.
Utiliza-se o lado esquerdo da faixa de rodagem para ultrapassar e mudar de direcção para a esquerda ou
quando no mesmo sentido sejam possível duas ou mais filas de trânsito e não há lugar na fila mais a direita.
Início de marcha
1 - Os condutores não podem iniciar ou retomar a marcha sem assinalarem com a necessária antecedência a
sua intenção e sem adoptarem as precauções necessárias para evitar qualquer acidente.
Bermas e passeios
1 - Os veículos só podem utilizar as bermas ou os passeios desde que o acesso aos prédios ou as
propriedades o exija, salvo as excepções previstas em regulamento local.
Sinais sonoros
1 - Os sinais sonoros devem ser breves.
2 - Só é permitida a utilização de sinais sonoros:
a) Em caso de perigo iminente ou manifesta necessidade;
b) Fora das localidades, para prevenir um condutor da intenção de o ultrapassar e, bem assim, nas curvas,
cruzamentos, entroncamentos e lombas de visibilidade reduzida.
Lição n.º
SUMÁRIO:
Condutores e documento de que devem ser portadores;
Carta de condução;
Admissão aos exames – documentos necessários;
Revalidação de carta de condução;
Velocidade;
Ultrapassagem e Mudança da direcção;
Condução sob a influência de álcool.
b) Documento do veículo:
- Livrete do veículo;
- Título de registo de propriedade;
- Ficha de inspecção periódica do veículo;
- Certificado de seguro;
- Imposto de circulação.
1 - Só pode conduzir um veículo a motor na via pública quem estiver legalmente habilitado para o efeito.
2 - É permitida aos instruendos e examinandos a condução de veículos a motor, nos termos das disposições
legais aplicáveis.
Títulos de condução
1 - O documento que titula a habilitação para conduzir automóveis, motociclos, triciclos e quadriciclos
designa-se «carta de condução».
2 - Designam-se «licenças de condução» os documentos que titulam a habilitação para conduzir:
a) Motociclos de cilindrada não superior a 50 cm3;
b) Ciclomotores;
c) Outros veículos a motor não referidos no número anterior, com excepção dos velocípedes com motor.
3 - Os documentos previstos nos números anteriores são emitidos pela entidade competente e válido para as
categorias ou subcategorias de veículos e períodos de tempo neles averbados, sem prejuízo do disposto nos
números seguintes.
4 - A carta de condução emitida a favor de quem não se encontra já legalmente habilitado para conduzir
qualquer das categorias ou subcategorias de veículos nela previstas tem carácter provisório e só se converte
em definitiva se, durante os três primeiros anos do seu período de validade, não for instaurado ao respectivo
titular procedimento pela prática de crime ou contra-ordenação a que corresponda proibição ou inibição de
conduzir.
5 - Se, durante o período referido no número anterior, for instaurado procedimento pela prática de crime ou
contra-ordenação a que corresponda proibição ou inibição de conduzir, a carta de condução mantém o
carácter provisório até que a respectiva decisão transite em julgado ou se torne definitiva.
6 - Os veículos conduzidos por titulares de carta de condução com carácter provisório devem ostentar à
retaguarda dístico de modelo a definir em regulamento.
Quem conduz veículos a motor sem estar habilitado para o efeito é punido com a pena de prisão até
um ano ou com pena de multa até 120000.00
Carta de condução
1 - A carta de condução habilita a conduzir uma ou mais das seguintes categorias de veículos:
A - motociclos de cilindrada superior a 50 cm3, com ou sem carro lateral;
Escola Condução Roda-Viva /Celestino Landim/ 9941917/ 13
B - automóveis ligeiros ou conjuntos de veículos compostos por automóvel ligeiro e reboque de peso
bruto até 750 kg ou, sendo este superior, com peso bruto do conjunto não superior a 3500 kg, não
podendo, neste caso, o peso bruto do reboque exceder a tara do veículo tractor;
B+E - conjuntos de veículos compostos por um automóvel ligeiro e reboque cujos valores excedam os
previstos para a categoria B;
C - automóveis pesados de mercadorias, a que pode ser atrelado reboque de peso bruto até 750 kg;
C+E - conjuntos de veículos compostos por veículo tractor da categoria C e reboque com peso bruto
superior a 750 kg;
D - automóveis pesados de passageiros, a que pode ser atrelado reboque de peso bruto até 750 kg;
D+E - conjuntos de veículos compostos por veículo tractor da categoria D e reboque com peso bruto
superior a 750 kg.
2 - As categorias referidas no número anterior podem compreender subcategorias que habilitam à condução
dos seguintes veículos:
A1 - motociclos de cilindrada não superior a 125 cm3 e de potência máxima até 11 kW;
B1 - triciclos e quadriciclos;
C1 - automóveis pesados de mercadorias cujo peso bruto não exceda 7500 kg, a que pode ser atrelado um
reboque de peso bruto até 750 kg;
C1+E - conjuntos de veículos compostos por veículo tractor da subcategoria C1 e reboque com peso bruto
superior a 750 kg, desde que o peso bruto do conjunto não exceda 12 000 kg e o peso bruto do reboque
não exceda a tara do veículo tractor;
D1 - automóveis pesados de passageiros com lotação até 17 lugares sentados, incluindo o do condutor, a
que pode ser atrelado um reboque de peso bruto até 750 kg;
D1+E - conjuntos de veículos compostos por veículo tractor da subcategoria D1 e reboque com peso bruto
superior a 750 kg, desde que, cumulativamente, o peso bruto do conjunto não exceda 12 000 kg, o peso
bruto do reboque não exceda a tara do veículo tractor e o reboque não seja utilizado para o transporte de
pessoas.
3 - Os titulares de carta de condução válida para veículos da categoria A ou da subcategoria A1 consideram-
se habilitados para a condução de:
a) Ciclomotores ou motociclos de cilindrada não superior a 50 cm3;
b) Triciclos.
4 - Os titulares de carta de condução válida para veículos da categoria B consideram-se também habilitados
para a condução de:
a) Tractores agrícolas ou florestais simples ou com equipamentos montados desde que o peso máximo do
conjunto não exceda 6000 kg;
b) Máquinas agrícolas ou florestais ligeiras, moto cultivadores, tracto carros e máquinas industriais
ligeiras;
c) Ciclomotores de três rodas, triciclos e quadriciclos.
5 - Os titulares de carta de condução válida para veículos da categoria C consideram-se também habilitados
para a condução de:
a) Veículos da categoria B;
b) Veículos referidos no número anterior;
c) Outros tractores agrícolas ou florestais com ou sem reboque, máquinas agrícolas ou florestais e
industriais.
6 - Os titulares de carta de condução válida para veículos da categoria B+E consideram-se também
habilitados para a condução de tractores agrícolas ou florestais com reboque ou com máquina agrícola ou
florestal rebocada, desde que o peso bruto do conjunto não exceda 6000 kg.
7 - Os titulares de carta de condução válida para conjuntos de veículos das categorias C+E ou D+E
consideram-se também habilitados para a condução de conjuntos de veículos da categoria B + E.
8 - Os titulares de carta de condução válida para a categoria C+E podem conduzir conjuntos de veículos da
categoria D+E, desde que se encontrem habilitados para a categoria D.
2 - Para obtenção de carta de condução são necessárias as seguintes idades mínimas, de acordo com a
habilitação pretendida:
a) Subcategorias A1 e B1 - 16 anos;
b) Categorias A, B e B+E - 18 anos;
c) Categorias C e C+E e subcategorias C1 e C1+E - 21 anos ou 18 anos desde que, neste caso, possua
certificado de aptidão profissional comprovativo da frequência, com aproveitamento, de um curso de
formação de condutores de transportes rodoviários de mercadorias efectuado nos termos fixados em
regulamento;
d) Categorias D e D+E e subcategorias D1 e D1+E - 21 anos.
3 - Para obtenção de licença de condução são necessárias as seguintes idades mínimas, de acordo com a
habilitação pretendida:
a) Ciclomotores - 16 anos;
b) Motociclos de cilindrada não superior a 50 cm3 - 16 anos;
c) Veículos agrícolas da categoria I - 16 anos;
d) Veículos agrícolas das categorias II e III - 18 anos.
4 - Só pode ser habilitado para a condução de veículos das categorias C e D e das subcategorias C1 e D1
quem possuir habilitação para conduzir veículos da categoria B.
5 - Só pode ser habilitado para a condução de veículos das categorias B+E, C+E e D+E quem possuir
habilitação para conduzir veículos das categorias B, C e D, respectivamente, e das subcategorias C1+E e
D1+E quem possuir habilitação para conduzir veículos das subcategorias C1 e D1, respectivamente.
6 - A obtenção de título de condução por pessoa com idade inferior a 18 anos depende, ainda, de autorização
escrita de quem sobre ela exerça o poder paternal.
7 - São fixados em regulamento:
a) Os requisitos mínimos de aptidão física, mental e psicológica para o exercício da condução e os modos
da sua comprovação;
b) As provas constitutivas dos exames de condução;
c) Os prazos de validade dos títulos de condução de acordo com a idade dos seus titulares e a forma da sua
revalidação.
O que é a velocidade?
Tipos de velocidade:
- Velocidade média;
- Velocidade instantânea;
- Velocidade excessiva.
- Velocidade moderada
Velocidade instantânea – é a velocidade obtida em cada instante de tempo, ou seja, é a velocidade que o
velocímetro nos dá em qualquer momento.
Velocímetro: é um aparelho que serve para indicar a velocidade dos veículos automóveis. Por norma de
segurança, os veículos ligeiros, pesados e motociclos devem possuir um indicador de velocidade.
Velocidade é excessiva:
Sempre que um condutor não consegue fazer parar o veículo num espaço livre e visível a sua frente ou
exceder os limites de velocidades fixados nos termos legais considera-se que tal velocidade é excessiva -
Uma das causas potenciais de acidentes rodoviárias é o excesso de velocidade.
Nota:
Os condutores devem regular a velocidade dos seus veículos de acordo com as características dos veículos,
as condições das vias, a intensidade de tráfego e a qualquer outras circunstâncias especiais, de modo a que
não ponham em perigo a segurança das pessoas, das coisas e nem causar perturbações para o trânsito.
Marcha lenta
1 - Os condutores não devem transitar em marcha cuja lentidão cause embaraço injustificado aos restantes
utentes da via.
Quando é que não é proibido a ultrapassagem nas curvas, lombas, passagens de níveis, cruzamentos,
entroncamentos, locais de visibilidade reduzida?
Quando nas vias sejam possíveis duas ou mais filas de trânsito no mesmo sentido, desde que a
ultrapassagem não se faça pela metade esquerda da faixa de rodagem ou para além do eixo da via.
MUDANÇA DE DIRECÇÃO:
Nota:
Quando se muda de direcção é obrigado ceder passagem aos peões que já tenham iniciado o atravessamento
da faixa de rodagem.
Lição n.º
Sumário:
Prioridade de passagem
Cruzamento de veículos
Marcha-atrás e inversão de sentido de marcha.
Transportes de cargas e passageiros
PERGUNTAS:
O que é a prioridade ou cedência de passagem?
Regra geral quem tem prioridade de passagem num cruzamento ou entroncamento sem sinalização?
E quem não tem?
Quando é que um veículo motorizado perde prioridade à direita?
Quando é que um veículo diz-se prioritário?
Quais são os sinais gráficos verticais de cedência de passagem?
Nas vias públicas existem vários pontos de intersecções, tais como: cruzamentos, entroncamentos e
rotundas.
Nestes locais raramente os veículos podem passar em simultâneo sem causar acidentes. Por isso
criou-se uma regra chamada prioridade ou cedência de passagem para evitar que haja choque entre os
veículos. Esta regra só se aplica na ausência de sinalização.
VEÍCULOS PRIORITÁRIOS:
Um veículo é considerado prioritário quando transita em missão urgente de socorro, assinalando
devidamente a sua marcha.
Ex. Bombeiro, Ambulância, veículos de polícia e qualquer outro que transita em missão urgente de
socorro com a sua marcha assinalada adequadamente.
SINAIS GRÁFICOS VERTICAIS DE PRIORIDADE DE PASSAGEM:
Qualquer desses sinais obriga o condutor a ceder prioridade ou a ter prioridade em relação a todos os
veículos que circula na via de que se vai aproximar.
CRUZAMENTO DE VEÍCULOS:
PERGUNTAS:
Cruzamento de veículo – é o encontro de dois veículos que circulam na mesma via e em sentido opostos.
Há cruzamento de veículos na via de sentido único? Não.
No cruzamento de veículos cada um dos condutores deve deixar livre uma distância lateral entre o seu
veículo e aquele com quem se vai cruzar de modo que a manobra se faça com segurança.
Marcha-atrás é uma manobra que consiste em fazer andar o veículo no sentido do seu traseiro.
Inversão do sentido de marcha é uma manobra que consiste em colocar o veículo em sentido oposto
aquele em que se segue.
1. Certificar se o local é adequado, isto é, se tem boa visibilidade e se não há perigo para o trânsito;
2. Verificar se não existe sinal que proíbe a realização da manobra;
3. Fazer o sinal regulamentar (pisca-pisca para a esquerda) e realizar a manobra o mais rapidamente
possível.
CARGA E DESGARGA:
A carga e descarga faz-se pelo lado permitido para a paragem do veículo. Pode ser feito pela
retaguarda ou pelo lado da faixa de rodagem em que o veículo esteja parado ou estacionado.
É proibido o trânsito de veículos ou animais carregados por tal forma que possam constituir perigo ou
embaraço para os outros utentes da via ou danificar os pavimentos, instalações, obras de arte e imóveis
marginais.
Lição n.º
Sumário:
Paragem e estacionamento
Condições adversas: atmosfera e estado da via.
Transportes especiais
ILUMINAÇÃO DOS VEÍCULOS:
PARAGEM E ESTACIONAMENTO:
2. Fora de localidade:
A paragem e o estacionamento devem fazer-se fora das faixas de rodagem ou não sendo possível,
o mais próximo da margem direita, paralelamente a faixa de rodagem e no sentido de marcha.
OBS:
Ao estacionar o veículo, o condutor deve deixar os intervalos indispensáveis à saída de outros veículos, à
ocupação dos espaços vagos e ao fácil acesso aos prédios, bem como tomar as precauções indispensáveis
para evitar que aquele se ponha em movimento.
- Nas faixas de rodagem, em segunda fila, e em todos os lugares em que impeça o acesso a veículos
devidamente estacionados, a saída destes ou a ocupação de lugares vagos;
- nos locais por onde se dá o acesso as pessoas ou veículos à propriedade;
- a menos de 10 m de passagem de nível;
- a menos de 5 m de um e outro lado de bomba de combustíveis;
- nos locais reservados, mediante sinalização, a certos veículos;
- de noite nas faixas de rodagens fora de localidade.
Utilização de luzes
1 - O trânsito de veículos com avaria nas luzes é permitido quando os mesmos disponham de, pelo menos:
a) Dois médios, ou um médio do lado esquerdo e dois mínimos para a frente, um indicador de presença no
lado esquerdo e uma das luzes de travagem, quando obrigatória, à retaguarda; ou
b) Luzes avisadoras de perigo, caso em que apenas podem transitar pelo tempo estritamente necessário até
um local de paragem ou estacionamento.
3 - A avaria nas luzes, quando ocorra em auto-estrada ou via reservada a automóveis e motociclos, impõe a
imediata imobilização do veículo fora da faixa de rodagem, salvo se aquele dispuser das luzes referidas na
alínea a) do número anterior, caso em que a circulação é permitida até à área de serviço ou saída mais
próxima.
Escola Condução Roda-Viva /Celestino Landim/ 9941917/ 27
Trânsito de veículos em serviço de urgência
Os condutores de veículos que transitem em missão de polícia, de prestação de socorro ou de serviço
urgente de interesse público assinalando adequadamente a sua marcha podem, quando a sua missão o exigir,
deixar de observar as regras e os sinais de trânsito, mas devem respeitar as ordens dos agentes reguladores
do trânsito.
Os referidos condutores não podem, porém, em circunstância alguma, pôr em perigo os demais
utentes da via, sendo, designadamente, obrigados a suspender a sua marcha:
a) Perante o sinal luminoso vermelho de regulação do trânsito, embora possam prosseguir, depois de
tomadas as devidas precauções, sem esperar que a sinalização mude;
b) Perante o sinal de paragem obrigatória em cruzamento ou entroncamento.
A marcha urgente deve ser assinalada através da utilização dos avisadores sonoros e sinais
luminosos especiais.
Caso os veículos não estejam equipados com os dispositivos referidos no número anterior, a marcha
urgente pode ser assinalada:
a) Utilizando alternadamente os máximos com os médios; ou
b) Durante o dia, utilizando repetidamente os sinais sonoros.
É proibida a utilização dos sinais que identificam a marcha dos veículos quando não transitem em
missão urgente.