Suspense e Terror AULA 01
Suspense e Terror AULA 01
Suspense e Terror AULA 01
Olá, como vai você? Tudo bem? Estamos mais um período afastados por conta do
processo da Pandemia. Mas, logo isso irá passar e nos encontraremos,
presencialmente. Este ano irei acompanhar vocês com a Disciplina de Língua
Portuguesa. Não se preocupe, estaremos juntos nessa caminhada. Aproveite as
informações que estarão disponíveis, pois elas serão essenciais para guiá-lo (a)
nessa aventura do ensino remoto, que é tão novo e desafiador para todos nós!
Aproveite!!! Desejo a todos um bom ano letivo de 2021! Professora: Silvânia
Almeida.
INTRODUÇÃO:
O conto é um gênero caracterizado por ser uma narrativa literária curta, tendo
começo, meio e fim da história narrados de maneira breve, porém o suficiente para contar
a história completa. Essas narrativas possuem alguns elementos e estrutura bem
marcados, sendo que o tipo de história pode indicar o tipo de conto que estamos lendo.
Vamos aprender um pouco mais sobre esse gênero narrativo.
Para que uma narrativa seja considerada um conto, alguns elementos são muito
importantes: personagens, narrador, tempo, espaço, enredo e conflito.
O conto é classificado como um gênero narrativo, ou seja, um tipo de narração. No
entanto, existem vários tipos de contos dependendo dos elementos que compõem a
história e de como ela pode terminar, dando subgêneros a eles. Vejamos alguns mais
famosos: Conto de fadas (ou conto maravilhoso), conto de suspense e terror, conto
fantástico, dentre outros.
O conto de terror e suspense é o que vamos estudar nessas próximas aulas. O
Conto de Terror e Suspense é uma obra de ficção que cria um universo de seres e
acontecimentos. Neste gênero, a narrativa é organizada de forma a criar um clima de
expectativa e suspense no leitor.
Assim como a música, existem outros recursos na esfera artística utilizados para provocar
medo, como por exemplo filmes, histórias etc.
VOCÊ CONHECE A HISTÓRIA “A NOIVA DA ESTRADA”? (Leia o texto com
atenção!)
Mariano sempre fora um sujeito ocioso, entretanto, por influência do pai, trabalhava como
pedreiro. Toda vez que surgia uma obra ele acompanhava o pai para a construção.
O pai dele o conduzia em rédea curta, pois estava a par de que seu filho era preguiçoso.
Mariano tinha mais dois irmãos menores. Quando completara vinte e cinco anos seu pai
falecera de um ataque fulminante do coração. Foi aí que ele caiu na realidade de que teria de
trabalhar duro para sustentar a família, pois sua mãe já não era tão jovem e tinha sérios problemas
de saúde.
Certa vez, Emanuel, amigo de Mariano, sabendo de suas dificuldades financeiras, resolveu
chamá-lo para ajudar a reformar uma casa na zona rural da cidade.
Eles combinaram o seguinte: Como o lugar em que a reforma seria realizada era meio
distante, os dois deveriam ir e voltar juntos, ou seja, no mesmo horário. Deveriam cumprir suas horas
de trabalho de 9:00 e sair às 18:00.
A estrada do caminho até a obra era bem deserta, passavam apenas carros. Parecia que eles
eram os únicos pedestres por lá.
Certo dia, na caminhada até o trabalho, Emanuel indagou se Mariano já tinha ouvido falar
sobre a lenda da noiva que havia sido assassinada pelo noivo naquela mesma estrada. Ele
respondeu que não. Na verdade, não deu muita importância e achou aquilo uma grande bobagem.
Os amigos trabalharam dias na reforma e estavam satisfeitos de ver que agora só faltava
mais um dia de serviço para dar o acabamento. Tinham terminado quase tudo menos a limpeza.
Foram juntos, mas Emanuel precisou voltar mais cedo para resolver problemas pessoais.
Mariano ficou até o fim do horário. Pegou suas ferramentas de trabalho e iniciou seu trajeto
de volta para casa. Havia perdido a noção do tempo, pois já passara das 18:00 e estava bem escuro.
O caminho era longo, ele vinha distraidamente.
De repente sentiu um frio na espinha, uma sensação estranha, como se estivesse sendo
seguido. Mesmo assim não deu importância, pensou que talvez fosse um animal atravessando a
estrada.
Passos adiante, Mariano sentiu novamente a mesma sensação de calafrio. Decidiu olhar para
trás e viu um vulto branco.
Ele nunca fora um sujeito medroso, pelo contrário, às vezes chegava a ser um tanto abusado.
Por isso achou que seu amigo estava tentando lhe pregar uma peça para lhe dar um susto. Então,
para demonstrar coragem, não diminuiu o ritmo de seus passos, mas começou a cantarolar que não
tinha medo. Chegou a dizer: Eu sei que é você Emanuel!
E quando olhou novamente para trás constatou que não se tratava do amigo, mas sim de
uma mulher sinistra vestida de branco toda ensanguentada!
Mariano levou um baita susto. Sempre foi muito veloz, mas não sabia se gritava, se encarava
a aparição ou se corria. Resolveu escolher a terceira opção.
- Socooooorro! Gritava com todas as suas forças, mas o local era quase deserto.
Não! A noiva estava quase chegando perto dele! Ela queria descontar toda sua fúria em Mariano!
Estava cada vez mais perto... Mais perto...!
Porém, ele teve muita sorte: chegara numa encruzilhada. Neste ponto em diante o caminho
da noiva foi bloqueado, ela não conseguiu passar dali.
O rapaz decidiu não pagar para ver, continuou correndo até chegar a uma região habitada por
casas e deu graças a Deus por nuca mais precisar passar por aquele caminho outra vez.
O fantasma da noiva continuará vagando por aquela estrada, mas pelo menos Mariano
conseguirá escapar de suas garras.
Resta saber se algum outro rapaz obteve a mesma sorte.
AGORA QUE JÁ LEU O TEXTO, assista ao vídeo com outra versão desse conto.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=G0G0PF-MfwU&t=76s