R SMS PL 002 - Plano de Gerenciamento de Resíduos - Rev.07
R SMS PL 002 - Plano de Gerenciamento de Resíduos - Rev.07
R SMS PL 002 - Plano de Gerenciamento de Resíduos - Rev.07
Gerente de SMS
José G. Mariano Costa
Engº Ambiental
Diretor de Contrato
SUMÁRIO PÁGINA
1. OBJETIVO 3
2. ABRANGÊNCIA 3
3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 3
4. DEFINIÇÕES 3
5. RESPONSABILIDADES 11
6. CLASSIFICAÇÃO DE RESÍDUOS 11
8. TRANSPORTE DE RESÍDUOS 13
11. TREINAMENTO 19
12. ANEXOS 19
1. OBJETIVO
Este plano tem por objetivo definir a metodologia e os critérios utilizados para o controle sistematizado
dos resíduos gerados, definindo as ações relativas à sua identificação, coleta, acondicionamento,
armazenamento temporário, segregação e destinação final.
2. ABRANGÊNCIA
3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
4. DEFINIÇÕES
SEGREGAÇÃO
RESÍDUOS SÓLIDOS
Resíduos nos estados sólidos e semi-sólidos que resultam de atividades da comunidade de origem industrial,
doméstica, hospitalar, comercial e serviços de varrição.
GERADOR
Pessoa, física ou jurídica, pública ou privada, responsável por atividades ou empreendimentos que gerem os
resíduos definidos na Resolução Conama 307/2002.
TRANSPORTADOR
Pessoa, física ou jurídica, encarregada da coleta e do transporte dos resíduos entre as fontes geradoras e as
áreas de destinação.
GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS
É o sistema de gestão que visa reduzir, reutilizar ou reciclar resíduos, incluindo planejamento, responsabilidades,
práticas, procedimentos e recursos para desenvolver e implementar as ações necessárias ao cumprimento das
etapas previstas em programas e planos.
REUTILIZAÇÃO
RECICLAGEM
É o ato de submeter um resíduo à operações e/ou processos que tenham por objetivo dotá-los de condições que
permitam que sejam utilizados como matéria-prima ou produto.
ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO
Local para estocagem temporária de resíduos (como caçambas ou tambores) para futura disposição por
processos de reciclagem, recuperação, tratamento, em outras indústrias, ou disposição em solo, desde que
atendam aos requisitos de Segurança, Saúde e Meio Ambiente.
Local destinado ao recebimento, disposição e tratamento de resíduos sólidos comuns por decomposição
biológica (Classe IIA – não inertes).
CPRH
COORDENADOR
RESÍDUOS LÍQUIDOS
São todos os resíduos no estado líquido provenientes das atividades, potencialmente contaminantes de galerias
e/ou lençol freático, cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos
de água, ou exijam para isso soluções técnica e economicamente inviáveis em face à melhor tecnologia
disponível.
PONTO DE COLETA – PC
Local destinado ao estoque de caçambas, facilitando o descarte e segregação dos resíduos e a posterior
substituição das mesmas.
GERENCIADORA DE RESÍDUOS
Empresa especializada contratada pelo cliente (PetroquímicaSuape) para promover o gerenciamento de resíduos
gerados na obra, desde a coleta até o destino final, fornecendo todas as evidências necessárias para a realização
de tal operação.
Rede que coleta as águas de drenagem advinda de: esgotos sanitários, água pluvial, efluente orgânico e/ou
inorgânico.
É aquele que apresenta periculosidade, conforme definição da norma NBR 10.004 Ou uma das características
abaixo:
Inflamabilidade – Capacidade de entrar em combustão facilmente face à exposição de fonte ígnea ou de forma
espontânea, ou de liberar oxigênio estimulando a combustão e aumentando a intensidade do fogo em outro
material.
Corrosividade – Propriedade de certos materiais de, por suas características ácidas ou básicas intensas, atacar
materiais e organismos.
Reatividade – Capacidade de reação violenta com outras substâncias com liberação de energia ou formação de
substâncias tóxicas, corrosivas ou inflamáveis.
Patogenicidade – Efeito nocivo ou letal sobre o homem e outros organismos vivos pela presença de
microorganismos, OGM’s, proteínas virais e material genético.
- Baterias inservíveis;
- Lâmpadas inservíveis;
- Resíduos ambulatoriais;
- Lubrificantes;
- Resíduos de embalagens impregnadas com óleo/ graxa: tambores de óleo, papelão, papel, plástico, isopor,
fitas e outros;
- Pilhas inservíveis;
São aqueles que não se enquadram nas classificações de resíduo classe I – perigosos, ou de resíduo classe II B
– inertes, conforme definição norma NBR 10.004. Podem ter propriedades, tais como: combustibilidade,
biodegradabilidade ou solubilidade em água. Oriundos dos serviços de limpeza de áreas que não estejam
contaminados por resíduos de processo industrial.
- Sucata de Papel;
- Certos plásticos;
- Águas servidas;
- Restos de alimentos.
Qualquer resíduo que, quando amostrados de forma representativa e submetidos a um contato estático ou
dinâmico com água destilada ou deionizada, a temperatura ambiente, conforme teste de solubilização, não
tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade de
água, conforme definição contida na norma NBR 10.004, excetuando-se os padrões de aspecto, cor, turbidez e
sabor. Como exemplo destes materiais, pode-se citar rochas, tijolos, fibras de cerâmicas, material de escritório,
sucata de madeira, material não asfáltico, material ferroso, trapos, vidros e certos plásticos e borrachas que não
são decompostos prontamente.
SMS
SUPERVISOR
Técnica de disposição de resíduos industriais perigosos no solo, sem causar danos ou riscos à saúde pública
e/ou sua segurança, minimizando os impactos ambientais, método este que utiliza princípios de engenharia para
confinar os resíduos industriais perigosos na menor área possível e reduzí-los ao menor volume permissível,
cobrindo-os com uma lona plástica, e esta, com uma camada de terra na conclusão de cada jornada de trabalho
ou a intervalos menores, se for necessário.
Técnica de disposição de resíduos industriais inertes no solo, sem causar danos ou riscos à saúde pública e à
sua segurança, minimizando os impactos ambientais, método este que utiliza princípios de engenharia para
confinar os resíduos industriais inertes na menor área possível e reduzí-los ao menor volume permissível,
cobrindo-os com uma camada de solo na conclusão de cada jornada de trabalho ou a intervalos menores, se for
necessário.
Licença e autorização, no direito brasileiro, são vocabulários empregados sem rigor técnico, portanto, se referem
a licença e autorização para funcionamento de empresas que desenvolvam atividades ligadas a possíveis
impactos ambientais negativos.
5. RESPONSABILIDADES
Cabe aos integrantes, encarregados e terceiros desenvolverem a seleção primária dos resíduos gerados em
toda a área do empreendimento, bem como suas frentes de trabalho, após orientação fornecida pela empresa
através de treinamento, principalmente com relação à coleta seletiva;
Cabe ao gerente de produção dar subsídios técnicos e disponibilizar recursos adequados para o
desenvolvimento destes itens nas frentes de trabalho;
Cabe ao setor de Serviços Gerais – Administração, a limpeza predial e o recolhimento do resíduo sólido
comum classe II A – não inertes e classe II B - inertes gerados nas áreas administrativas, bem como sua
disposição nos pontos de coleta de resíduos sólidos;
Cabe à Gerenciadora de Resíduos executar os serviços de coleta, transporte, tratamento, destinação final dos
resíduos e emissão do Manifesto de Transporte de Resíduos (MTR), referente ao transporte dos resíduos,
conforme Tabela 9.2, destinando-os aos locais previamente estabelecidos e devidamente licenciados;
Cabe ao Supervisor o acompanhamento de toda atividade de coleta até destinação dos resíduos, bem como
elaboração de relatórios gerenciais e adequação da área, segundo exigências da obra;
6. CLASSIFICAÇÃO DE RESÍDUOS
Certos resíduos, por possuírem natureza e constituição conhecidas, podem ser caracterizados pelas suas
propriedades físicas e químicas, registradas em seus rótulos ou pela sua utilização na rotina da obra, nem
sempre precisando ser analisados segundo ABNT NBR 10.004/2004. No entanto, com base em algumas
análises existentes e na própria experiência, pode ser fazer uma interferência em sua classificação, mas em
caso de dúvidas em qualquer tipo de resíduo, sempre será feita a analise conforme a norma vigente.
O manuseio e o acondicionamento corretos são fundamentais neste plano, uma vez que determinados
resíduos podem se tornar irrecuperáveis no caso de serem acondicionados de forma incorreta. A separação
correta e criteriosa permite o tratamento diferenciado, a racionalização de recursos despendidos e a
facilidade na reciclagem ou reutilização.
Caso haja mistura de classes diferentes, um resíduo não perigoso pode ser contaminado e tornar-se
perigoso, dificultando seu gerenciamento e aumentando os custos a ele associados;
Seguindo os critérios estabelecidos pelas orientações técnicas, e visando uma melhor forma de
gerenciamento dos resíduos gerados (de forma que a segregação na fonte seja de mais fácil entendimento
para os colaboradores, assim como para otimizar o sistema de separação), para o presente plano propõe-se
a separação dos resíduos, adotando-se o sistema de coleta seletiva.
A fim de facilitar a segregação dos resíduos, a Resolução CONAMA 275/01 orienta as cores que podem ser
usadas para a identificação dos diferentes tipos de resíduos. O armazenamento temporário de resíduos
sólidos deve ser realizado em caçambas de 5m³ e 12m³, ou tambores de 200 litros, devidamente
identificados através de cores e placas, de acordo com o material a ser destinado.
As pilhas e baterias serão dispostas em recipientes especiais devidamente identificados através de cores e
placas, para garantir seu retorno ao fabricante e reciclagem.
O óleo de qualquer classe (lubrificante, hidráulico etc.) e resíduos de tintas e solventes devem ser
acondicionados em recipientes hermeticamente fechados e com resistência mecânica adequada,
atentando-se para o efeito do meio líquido (encher até 95% do recipiente). O local de permanência desse
recipiente deverá ser identificado e ser dotado de meios de contenção para possíveis vazamentos,
acidentais ou não.
No caso de derrames, o material usado na limpeza deverá ser armazenado nos recipientes apropriados e
transportado para locais já previstos para tal.
Kits de mitigação (tambor, bacia de contenção, areia (Não é necessário a presença de areia nos
Kits, devido a disponibilidade nas frentes de trabalho), pá, enxada, etc.);
Tambor e/ou kits de coleta seletiva e/ou caixas de madeirite reaproveitadas para armazenamento
temporário dos resíduos.
8. TRANSPORTE DE RESÍDUOS
Os resíduos poderão ser transportados de duas maneiras: a granel ou embalados. Nessas duas formas de
transporte serão obedecidos os critérios de segurança e compatibilidade e no caso de transporte de mais de um
tipo de resíduo no mesmo veículo, será feito conforme NBR 12.235/92, objetivando evitar alterações na
classificação dos mesmos.
Dentre os veículos utilizados para o transporte de resíduos, os tipos mais apropriados são:
Caminhões munck;
Caminhões compactadores;
Caminhões de carroceria aberta, de carga geral, também podem ser utilizados desde que os resíduos estejam
acondicionados e lonados adequadamente.
De acordo com as necessidades, outros tipos de veículos tecnicamente recomendados poderão ser utilizados.
Os veículos destinados ao transporte de resíduos, serão capacitados pelo INMETRO (Instituto Nacional de
Metrologia e Qualidade Industrial), ou por outra entidade credenciada, com vistas à obtenção do "Certificado de
Capacitação para o Transporte de Produtos Perigosos a Granel" do veículo e dos equipamentos,
conforme previsto no Dec. n° 88.821/83. O original deste documento deverá está sempre no veículo.
Ficha de Emergência.
O Manifesto para Transporte de Resíduo (MTR) é um documento onde constarão informações sobre o gerador,
sobre os resíduos, sobre o transportador, sobre a instalação receptora, bem como instruções sobre o
manuseio do resíduo, conforme anexo I.
Esse documento, será utilizado no transporte de todos os tipos de resíduos, inertes, não inertes e perigosos. Este
documento deve ser impresso em três vias, sendo uma para o gerador, uma para o transportador e
outra para o receptor.
FICHA DE EMERGÊNCIA
Conforme as diretrizes da NBR 7.503/03, apenas para o transporte de Produtos Perigosos é obrigatório o uso da
Ficha de Emergência. A Ficha de Emergência e seu preenchimento serão confeccionados em conformidade
com a NBR 7503/03. Um modelo de Ficha de Emergência é apresentado no Anexo II.
A destinação final depende do tipo de resíduo gerado, para tanto deve ser realizada uma análise de
custo/benefício dentro de todas as possibilidades viáveis. As variáveis comumente avaliadas na definição da
destinação final dos resíduos são as seguintes:
Tipo de resíduo;
Classificação;
Quantidade;
ACONDICIONA
TIPO/
PONTO ESTOCAGEM RESPONSÁVEL PELA MENTO/
RESÍDUO
GERAÇÃO PROVISÓRIA ESTOCAGEM PROVISÓRIA TRATAMENTO
CLASSE
FINAL
Resíduo caixa
II A Subcontratada Caixa de gordura CNO/Subcontratada Aterro Sanitário
de gordura
Oficina de
Tintas e Tambores Aterro Resíduo
I Jateamento e CNO
solventes Identificados Classe I
Pintura
ACONDICIONA
TIPO/
PONTO ESTOCAGEM RESPONSÁVEL PELA MENTO/
RESÍDUO
GERAÇÃO PROVISÓRIA ESTOCAGEM PROVISÓRIA TRATAMENTO
CLASSE
FINAL
Aterro de resíduo
Granalha de
II B Jato Seco Sacos Identificados CNO
aço
classe II
Discos
Aterro de resíduos
abrasivos, lixas, Tambores
II B Subcontratada CNO
pontas de Identificados
classe II
eletrodos
Diversos
contaminados
Incineração, co-
(EPI, trapos,
Recipientes processamento
uniformes, I Subcontratada CNO
Identificados e/ou Aterro
sobras de
Resíduo Classe I
embalagem,
etc.)
Devolução ao
Embalagem de
Recipientes fornecedor e/ou
produtos I Subcontratada CNO
Identificados Aterro de resíduo
químicos
classe I
Incinerador e/ou
Resíduo Recipientes
I Ambulatório CNO Aterro de resíduo
Ambulatorial Identificados
hospitalar
Tambores e/ou
recipientes próprios,
Papel/Papelão II B Todas as áreas CNO Reciclagem
caçambas em pontos
definidos.
Tambores e/ou
recipientes próprios,
Plástico II B Todas as áreas CNO Reciclagem
caçambas em pontos
definidos.
Tambores e/ou
Resíduo recipientes próprios,
II A Todas as áreas CNO Aterro Sanitário
Orgânico caçambas em pontos
definidos.
Tambores e/ou
recipientes próprios,
Metais II B Todas as áreas CNO Reciclagem
caçambas em pontos
definidos.
Encaminhamento
Tambores e/ou p/ os
Pilhas e
I Todas as áreas recipientes próprios CNO
Baterias
definidos Fabricantes
(reciclagem)
Tambores e/ou
Embalagem Aterro Sanitário
II B Refeitório recipientes próprios CNO
longa vida (reciclagem)
definidos
Tambores
Cabos Elétricos II B Montagem Elétrica CNO Reciclagem
Identificados
Encaminhamento
Caixa de Madeira ou
Lâmpadas Atividades para
I Tambores CNO
Fluorescentes Específicas descontaminação
Identificados
e reciclagem.
Solo não
Caminhões nas
contaminado II B Escavações CNO/Subcontratada Bota Fora
frentes de serviços
(argiloso)
Tambores e/ou
CNO
Resíduo não recipientes próprios, Aterro de resíduo
II A Todas as áreas
reciclável caçamba/container classe II
em pontos definidos.
Co-
Recipientes próprios,
Madeira/Pó de processamento,
II B Todas as áreas caçambas em pontos CNO
madeira reciclagem e/ou
definidos.
reutilização interna
Aterro de resíduo
Isopor II B Administrativo Tambores CNO/Subcontratada
classe II
Reutilização
Resíduos de Tambores
II B Betoneiras CNO Interna ou Aterro
concreto Identificados
Classe II
Sucata de fio de
Tambores Reciclagem e/ou
cobre II B Montagem Elétrica CNO
Identificados Aterro Classe II
desencapado
Tambores,
recipientes próprios,
e/ou caixas de
Vidro II B Todas as áreas madeirite pintadas e CNO Reciclagem
identificadas
caçambas em pontos
definidos.
O programa de redução proposto consiste na implantação de técnicas e procedimentos que visem reduzir ou
minimizar a geração de efluentes e resíduos.
Efluentes - como uma alternativa de minimizar o consumo de água e, consequentemente, reduzir a geração
dos efluentes propõe-se:
Resíduos - para a minimização da geração de resíduos, propõe-se seguir ações de suporte baseadas nos
princípios de:
Reutilização de materiais;
11. TREINAMENTO
Os colaboradores da empresa que atuam ou não nas atividades de gerenciamento de resíduos, devem
conhecer o sistema adotado. Para tanto receberão treinamentos abordando a forma de segregação dos
resíduos, padrões de cores e símbolos adotados, localização das caçambas de armazenamento temporário,
entre outras informações.
Também devem receber orientações da importância da correta utilização dos equipamentos de proteção
individual, bem como a necessidade de mantê-los em perfeita higiene e estado de conservação.
12. ANEXOS
ANEXO I
ANEXO II