MIC Saude Publica
MIC Saude Publica
MIC Saude Publica
Saúde publica
Tragédias em Moçambique
Disciplina: MIC
Turma:
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Índice
I. Introdução ............................................................................................ 3
II. Saúde Publica .................................................................................... 3, 4
III. As tragédias em Moçambique ………………………..……………….…………. 5
Acidentes de viação em Moçambique …………………..………………………..………. 5
Causas dos Acidentes ……………………………………………………………….. 6, 7
IV. Violência ……………………………………….………………………………… 8
Tipos de violência contra menores ………………………….…………………………… 9
Violência domestica e/ ou na família ……………………………………………………. 9
Violência contra menores em Moçambique Fundação para o desenvolvimento da
comunidade KULA …………………………………………….…………………..……. 10
Conclusão ……………………………………………………………………………….. 11
1
Introdução
Neste trabalho dissertarei a cerca da saude publica no ambito geral. “Para alguns, saúde pública é
algo não bem definido, sob certos aspectos confuso, complicado e, em certo sentido, ainda que sendo o
próprio campo de trabalho dessas pessoas, se configura como algo que não lhes diz respeito directo ou
imediato. Para esses sua relação com o tema é meramente física. O plano da teorização não chega a ser
aventado e, quando eventualmente ocorre, faz-se em circunstâncias muito especiais e invariavelmente sob
provocação externa. Essa corrente de pensamento caracteriza um tipo de compreensão superficial que não
transcende ao senso comum”1. Geralmente nos focalizamos no publico e no privado, esquecemoos
que o maior objectivo da saude e impedir que as pessoas adoencam.
Em varios artigos de lei consta-me claramente que a saude e direito de todos e e dever do estado
Garantir o acesso igualitario as accoes e servicos para a sua promocao, protecao e recuperacao.
Infelismente olhando para a saude no ambito dos acidentes fatais, homicidios, qualificados no
seio da sociedade mocambicana, violacoes de menores e violacoes sexuais entre familiares, e
facil logo a prior inferir que o estado mocambicano ainda não esta dotado de medidas
qualificadas e estrategicas para evitar, pois a cada dia que passa tem se registado situacoes
alarmantes por conta da falta de medidas preventivas, pois o estado devia lutar constantemente
na educacao da civilizacao de toda uma sociedade, por se tratar de crimes que ocorrem
infalivelmente no seio dela.
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Saúde Publica
Conceito
Para alguns, saúde pública é algo não bem definido, sob certos aspectos confuso, complicado e,
em certo sentido, ainda que sendo o próprio campo de trabalho dessas pessoas, se configura
como algo que não lhes diz respeito directo ou imediato. Para esses sua relação com o tema é
meramente física. O plano da teorização não chega a ser aventado e, quando eventualmente
ocorre, faz-se em circunstâncias muito especiais e invariavelmente sob provocação externa. Essa
corrente de pensamento caracteriza um tipo de compreensão superficial que não transcende ao
senso comum.
Uma compreensão considerada ingénua ou alienada porque não tem suas raízes ou bases
na realidade. É fruto do desprendimento dos indivíduos, dos fatos mais gerais que os cercam.
Mas fundamentalmente é um sector da sociedade, à semelhança do que são a educação, a
habitação, etc. E portanto, se define a partir de uma óptica que ultrapassa os seus próprios
limites, rebuscando essa determinação na própria sociedade na qual ela se desenvolve. A esse
tipo de compreensão poderíamos categorizar de política porque compreende a saúde pública, sua
origem, maneira de ser, suas transformações, seus resultados, a partir da compreensão da própria
sociedade, mediante o entendimento das leis que a explicam e regem. Para outros, saúde pública
é um campo diferenciado do saber da prática de saúde. É uma especialidade que se distingue das
demais porque se volta para o colectivo. Exige para seu desenvolvimento conhecimentos
específicos e altamente diferenciados. Possui uma racionalidade própria, em geral, de domínio
exclusivo daqueles que nela são iniciados, sobre quem repousa, também, a responsabilidade pelo
aporte e o enriquecimento desse instrumental básico e científico. Esse tipo de ponto de vista
conforma e engloba um tipo de compreensão técnica da questão, uma vez que tende a reduzi-la a
uma dimensão que, em geral, não transcende os limites das ciências médicas, administrativas e
de planejamento.
1
diferenciados. Na sociedade encontramos diferentes percepções, tanto como diferentes
indivíduos, dai que estou convicto que é mais comum que entre indivíduos que têm uma
compreensão desligada da vida, por essa própria condição de ingenuidade, encontre-se mais
indivíduos cujo nível máximo de interesse ou comprometimento não ultrapasse os seus próprios
limites. Ou seja, o comprometimento desses indivíduos é consigo mesmo ou com os membros de
sua constelação familiar. Sua preocupação é com o seu bem-estar, com aquilo que lhe
proporciona prazer. Em geral esse interesse se traduz - se em aspiração económica, porque os
indivíduos dessa espécie vêem nela a possibilidade directa de conquista de suas ambições. O seu
mundo se resume a seu trabalho que, por sua vez, restringe - se ao seu ganho que viabiliza a
satisfação de seus interesses. O resto não é problema seu.
É usual que esses indivíduos adoptem posturas individualistas na medida em que sua lei é
a da selva, a lei do salve-se quem puder, onde os mais vivos, os mais aptos desfrutam das
melhores chances e onde só os mais espertos sobrevivem. Já entre os indivíduos que têm uma
compreensão técnica sobre os problemas identifica-se, com mais frequência, um tipo de interesse
que designaria de profissional, Nesta perspectiva seria difícil definir o conceito saúde pública,
porem, a saúde é a condição essencial para o desenvolvimento dos indivíduos, das comunidades
e do país no geral.1
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[1] Texto revisto e adaptado a partir do I Capítulo do volume publicado em 2004 pelos Livros
Horizonte, escrito pelo Autor, intitulado Histórias de Saúde Pública (www.livroshorizonte.pt).
1
As tragédias em Moçambique
Acidentes de viação em Moçambique
Conceito
A necessidade de circular está ligada ao desejo de realizar as actividades sociais, culturais,
políticas e económicas consideradas necessárias na sociedade. O deslocamento motorizado
aumenta a velocidade, reduzindo o tempo de percurso. Assim, uma pessoa é capaz de alcançar
um número maior de destinos em relação à caminhada.
É difícil imaginar actividade diária do homem sem automóvel. Deste modo justifica-se um maior
número de veículo a circular no mundo. Um dos grandes inconvenientes que advém da produção
em massa dos veículos automóveis é evidentemente os acidentes rodoviários.
A segurança rodoviária é um problema grave em todo o mundo, mas especialmente nos países
em via de desenvolvimento.
No País os acidentes de viação têm estado a aumentar, como resultado do crescimento
acelerado do parque automóvel, características do condutor do veículo, o estado de vias de
acesso, o estado do ambiente e de conservação dos veículos, entre outros.
Acidente é um acontecimento inesperado e indesejável, que pode resultar em vítimas humanas,
materiais ou financeiros e pode ocorrer no meio rodoviário, marítimo, ferroviário ou aéreo.
Acidente com vítimas: acidente do qual resulte pelo menos uma vítima.
Ferido grave: vítima de acidente cujos danos corporais obriguem a um período de
hospitalização superior a 24 horas.
Ferido ligeiro: vítima de acidente que não seja considerada ferido grave.
Índice de Gravidade: número de mortos em cada 100 acidentes com vítimas
Para Moçambique segundo o balanço feito da quadra festiva 2009-2010 no dia 18 de Janeiro de
2010 que envolveu as instituições responsáveis pela segurança rodoviária nomeadamente
Ministério do Interior, Ministério dos Transportes e comunicações e Ministérios das obras
públicas e Habitação consideram principais causas de acidentes: Má travessia de pões, Excesso
de velocidade, Álcool, Ultrapassagem irregular, Trânsito fora da mão, Mau estado técnico
de alguns veículos. Transporte de passageiros em veículos não apropriados
1
Fonte: Esperança Machava, 2010.
Fotos 1 e 2 16
1
Violência
Conceito
Existem várias abordagens teóricas e metodológicas que definem violência de forma geral e
violência contra menores, de forma particular. Esta diversidade resulta da multiplicidade de
actores distintos que por sua vez desenvolvem uma variedade de conceitos que se focalizam em
realidades distintas buscando as especificidades de cada uma delas.
A violência contra a criança é assim uma categoria específica que desperta atenção
particular sobretudo por ser canalizada a aqueles que não se podem defender dela.
A violência é vulgarmente percebida como a acção física com recursos ou não de instrumentos
para causar danos a uma pessoa ou grupos. As perspectivas restritas de definição da violência
dependem de cada disciplina que a estuda. Por exemplo as ciências penais e jurídicas a estudam
de modo a punir o agressor, dando importância por isso a agressão directa visível.1
A violência contra menores ocorre em diferentes meios e ambientes sociais,
nomeadamente:
Na família, nas escolas, em instituições como orfanatos e outros locais de acolhimento, nas ruas,
nos locais de trabalho e nas prisões. Ela é geralmente motivada por uma acção conjugada de
diferentes factores. Ela pode surgir em consequência de crenças culturais, normas e práticas
tradicionais, de factores socioeconómicos e até fruto de causas políticas, em situações de
conflito.2 Uma parte não menos significativa da violência contra as crianças resulta em morte
mas a maior parte dela nem sequer deixa marcas visíveis.3
Alguns autores, sobretudo no campo das ciências sociais e comportamentais, devido a sua
complexidade, e na tentativa de identificar os seus factores motivadores definiram a violência de
modo mais abrangente devido a complexidade da mesma, mesmo que ainda existam alguns que a
definam de forma restrita.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) no seu relatório pioneiro sobre a violência e a saúde
publicado em 2002 citado pelo UNICEF aborda este fenómeno de forma abrangente e integrada.
A instituição descreve e enfatiza que a violência é um fenómeno extremamente difuso e
complexo, que inclui a violência física, sexual, psicológica e ainda a privação e a negligencia.4
Da definição da OMS percebe-se que a violência pode ser não só aquela directamente
identificável por ser directa, física exercida com recursos ou não de instrumentos para causar
danos, mas também formas aparentemente subtis de violência, cuja manifestação percebe-se por
1
exemplo pela privação de algo, pela forma de organização da família, da sociedade e também na
forma de produção cultural.
1
por parte de pais e de outros familiares próximos e assume a forma de violência física, sexual e
psicológica, bem como a negligência deliberada.
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[5] UNICEF (2004). Protecção da criança: Manual para Parlamentares, n° 7, União Inter parlamentar,
Suiça,p. 102
1
Conclusão
A sinistralidade rodoviária é um problema grave em todo o mundo, mas especialmente nos
países em vias de desenvolvimentos. Em Moçambique, a sinistralidade rodoviária é um tema
actual e é um problema de saúde pública. A primeira vantagem significativa no combate a
sinistralidade é a definição, pelo Presidente da República, de que o tema é uma prioridade no seu
governo. Moçambique é um dos países membro da Comunidade para o Desenvolvimento da
África Austral (SADC), ocupando lugares cimeiros a nível destes países com mais vítimas
mortais principalmente nos atropelamentos. A nível nacional, a província de Maputo é umas das
províncias com elevados índices de sinistralidade.
No referente a saúde pública, compreender o que é saúde pública deixa de ser uma
questão "teórica" ou ''filosófica". No fundo compreender o que é saúde pública sob certa óptica, é
defender soluções para suas questões práticas, de acordo com a coerência dos interesses e
posturas que correspondem a essa visão. É fácil inferir que para os alheados a solução para a
saúde pública deste país não existe, porque para esses, simplesmente, não há problemas de saúde
pública ou de qualquer outra coisa. O que há é o seu particular problema. Enquanto o que lhes
diz respeito não estiver sendo directamente prejudicados, tudo vai bem.
1
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS