Conceitos Basicos Nomenclaturas e Definicoes
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DE CUSTOS
Conceitos Básicos, Nomenclaturas e
Definições
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
CONTABILIDADE DE CUSTOS
Conceitos Básicos, Nomenclaturas e Definições
Eugenio Montoto
Sumário
Conceitos Básicos, Nomenclaturas e Definições...........................................................................................4
1. A Origem da Contabilidade de Custos..............................................................................................................4
1.1. Contexto da Contabilidade de Custos...........................................................................................................5
1.2. Principais Etapas da Contabilidade de Custos.......................................................................................6
2. Princípios e Conceitos Relevantes da Contabilidade de Custos......................................................7
2.1. Princípio da Realização da Receita................................................................................................................7
2.2. Princípio da Confrontação entre Despesas e Receitas. .....................................................................7
2.3. Princípio da Competência. . ..................................................................................................................................7
2.4. Princípio do Custo Histórico. . ............................................................................................................................7
2.5. Materialidade ou Relevância............................................................................................................................8
2.6. Encargos Financeiros............................................................................................................................................8
2.7. Gastos com Pesquisa e Desenvolvimento................................................................................................8
2.8. Gastos nos Departamentos Produtivos que não São Custos........................................................9
2.9. Custos Controlados e Não Controlados.....................................................................................................9
3. Classificação dos Gastos........................................................................................................................................9
3.1. Gasto............................................................................................................................................................................. 10
3.2. Desembolso............................................................................................................................................................. 10
3.3. Investimento.. .......................................................................................................................................................... 10
3.4. Custo..............................................................................................................................................................................11
3.5. Perdas na Produção..............................................................................................................................................11
3.6. Despesa.......................................................................................................................................................................12
3.7. Desperdício. . ..............................................................................................................................................................12
4. Classificações dos Custos. . ..................................................................................................................................12
4.1. Classificação em Relação aos Níveis de Produção: Fixos ou Variáveis.. ................................16
5. Principais Contas e Terminologias. . ................................................................................................................21
5.1. Material Direto ou Matéria-Prima Direta (MPD).................................................................................21
5.2. Mão de Obra Direta (MOD)...............................................................................................................................21
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(-) Despesas
Para a apuração do “Valor (Custo) das Mercadorias Vendidas - CMV”, o contador tem que
ter o controle do estoque inicial (Ei) do período e das compras (C) do período e levantar o esto-
que ao final (Ef) do período, realizando uma contagem física.
É claro que, mesmo antes da revolução industrial, existia a atividade industrial, mas aconte-
cia de forma artesanal, sem grandes escalas. Nas empresas comerciais, é muito mais simples
valorar seus estoques, porque a mercadoria é adquirida pronta!
Com o advento da Revolução Industrial, as empresas industriais tiveram que aprender a
segregar e controlar o montante aplicado nos chamados “fatores de produção” e diferenciá-los
dos valores aplicados na administração e nas vendas dos produtos fabricados.
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Obs.: O objetivo da contabilidade de custos: valorizar os estoques e apurar a Custo dos Pro-
dutos Vendidos (CPV).
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para avaliação e comparação das empresas (análise de balanços) com seu próprio desempe-
nho passado e com outras empresas do mesmo segmento.
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lizações pode trazer graves distorções quando vivemos em períodos de grande inflação, uma
vez que sua adoção eleva ficticiamente o resultado da empresa. A Lei n. 11.638/07 vedou a
reavaliação de ativos, embora as normas IFRS recomendem a adoção de reavaliação.
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A fase de pesquisa se caracteriza por ser a fase de investigação original ou fase da dúvida,
em que os valores aplicados serão registrados como despesa.
A transição para a fase de desenvolvimento depende de a empresa ter convicção de que
concluirá o projeto com sucesso, o que depende da convicção técnica, financeira e mercado-
lógica de que o produto fruto de pesquisa e desenvolvimento será concluído para ser usado
ou vendido.
Os custos controláveis estão diretamente sob responsabilidade e controle de uma determinada pes-
soa cujo desempenho se quer analisar e controlar, e os Não Controláveis estão fora dessa responsa-
bilidade e controle. Não significa que Custos Não Controláveis estejam fora da responsabilidade da
empresa, mas sim fora da pessoa que chefia o setor em análise. O que não é controlável pelo chefe
da Fundição, talvez o seja pela Administração da Produção, pela Diretoria da empresa ou pelos seus
proprietários. Não existem de fato custos Não Controláveis. O que existe é Custo só controlável em
nível hierárquico superior ao daquele que está sendo considerado.
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3.1. Gasto
É o comprometimento da entidade com a entrega de um ativo, normalmente em dinheiro,
para a aquisição de um bem ou serviço. Este bem pode ser matéria-prima, um equipamento,
um imóvel, um terreno, ações de outra companhia. Este valor comprometido também pode ser
em troca de mão de obra ou de um serviço de terceiro ou mesmo pelo consumo de algo ou
pagamento de uma despesa.
3.2. Desembolso
Um gasto pode ou não estar associado a um desembolso. Quando compramos matéria-
-prima a prazo, gastamos, mas não desembolsamos, quando pagamos à vista, gastamos e
desembolsamos ao mesmo tempo. Quando uma empresa adquire um ativo realizando um pa-
gamento à vista como entrada e financiando o restante, neste caso, desembolsamos a entrada
e não desembolsamos a parte financiada.
3.3. Investimento
Os gastos que são ativados podem ser classificados em investimentos de curto prazo
(ativo circulante) ou em função da vida útil ou benefícios ao longo do tempo, investimentos
permanentes.
Exemplos de investimento permanentes (ativo não circulante):
• Máquina que utilizaremos na fábrica;
• Veículos que serão utilizados pelos vendedores;
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3.4. Custo
A palavra CUSTO, que usamos cotidianamente como valor pago por qualquer coisa, como
o custo da mensalidade escolar e o custo da manutenção de nosso carro, é imprópria, porque
esses gastos são despesas pessoais.
Na Contabilidade de Custos, a palavra “CUSTOS” só se aplica aos valores aplicados em
bens e serviços que serão utilizados para a produção de outros bens e ou serviços.
O reconhecimento do custo se dá a partir do momento que agregamos os fatores de pro-
dução no processo produtivo de um bem ou serviço.
A matéria-prima é um investimento quando da sua aquisição e, enquanto permanecer es-
tocada, se torna um custo de um produto em fabricação quando requisitada e agregada à mão
de obra e a outros gastos (Custos Indiretos de Fabricação – CIF) e produzimos um bem.
Ao fim da produção, este produto que terá o custo fruto da agregação de matéria-prima,
mão de obra e outros gastos (CIF) e será ativado como um investimento em estoques de pro-
dutos acabados até que a venda ocorra.
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As perdas involuntárias são aquelas que acontecem por erro ou imperícia e não poderiam
alterar o efetivo custo de um produto, por isso são consideradas despesas do período, reduzin-
do o resultado.
3.6. Despesa
Despesa é todo gasto ou esforço para realizar uma venda, é um valor que não poderá mais
ser arrolado no patrimônio e nunca mais poderá ser contado. Foi consumido direta ou indireta-
mente para obtenção de receitas.
Por exemplo, o valor pago de comissão a um vendedor tem relação direta com a venda. É
um gasto reconhecido como despesa na ocorrência na venda efetivamente concretizada.
Outro exemplo de despesa é o valor gasto em uma campanha publicitária. É uma despesa
que não tem relação direta com um produto, mas sim com a venda. Torna-se despesa a partir
do momento em que a campanha vai ao ar.
O valor gasto na aquisição de um equipamento da fábrica é um gasto do tipo investimento.
A parte depreciada no período se torna custo de produção.
O valor gasto em um equipamento copiador da área administrativa é um gasto do tipo
investimento. A parcela depreciada no período é uma despesa e não transita pelo custo dos
produtos.
Todas as despesas afetam negativamente o patrimônio líquido e são sacrifícios para ob-
ter receita.
Os custos que foram gastos na produção de um bem ou serviço. Quando vendidos, trans-
formar-se-ão em despesas, como custos das mercadorias vendidas ou custos dos produ-
tos vendidos.
3.7. Desperdício
É o consumo desnecessário ou maior de materiais, pessoal ou qualquer outro gasto indus-
trial. Também pode ser definido como o valor dos insumos utilizados de forma não eficiente.
Exemplos são a produção de produtos defeituosos, ociosidade de pessoal e ou equipa-
mentos, estoque excessivo e processos inadequados que aumentam o tempo de produção ou
não concluem as etapas com a qualidade necessária.
Desperdício aumenta o valor dos custos industriais e/ou podem causar perdas anormais,
portanto, um desperdício eleva um custo ou deve ser registrado como despesa no resultado.
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Custos Custos
Contas Valor Despesas
diretos indiretos
Matéria-prima
(claramente R$500.000 R$500.000
identificada)
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Custos Custos
Contas Valor Despesas
diretos indiretos
Mão de obra
da linha de
R$290.000 R$290.000
produção
(MOD)
Salários da
Gerência
R$300.000 R$300.000
Administração
e Vendas
Material de
consumo da R$15.000 R$15.000
fábrica
Depreciação
das máquinas R$25.000 R$25.000
da fábrica
Depreciação
das máquinas R$40.000 R$40.000
do escritório
Aluguel do
prédio da R$20.000 R$0
fábrica
Supondo que a empresa não tivesse estoques iniciais nem finais e que tenha vendido toda
a sua produção de 1.000 produtos por R$ 2.000,00 cada um, como determinar o custo unitário
de cada produto produzido e qual foi o lucro bruto e lucro líquido da empresa?
Neste exemplo o valor total da matéria-prima direta (MPD) é o valor da matéria somado
com a embalagem. Total da MPD = R$ 500.000 + R$ 10.000 = R$ 510.000.
O total da mão de obra direta (MOD) = R$ 290.000,00.
Os custos indiretos de fabricação totalizam R$60.000.
Valor (R$)/
Item de Custo
Quantidade
MPD 510.000
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Valor (R$)/
Item de Custo
Quantidade
MOD 290.000
CIF 60.000
Custo Unitário R$
R$ 860
860.000 ÷ 1.000
Para determinar o valor do lucro bruto e do lucro líquido, vamos construir a demonstração
do resultado (DRE).
(-) Custo do
(1.000 x R$ 860) (R$ 860.000)
produto vendido
Obs.: Normalmente, em provas de concursos públicos, o valor dos custos diretos unitários é
fornecido no enunciado. Para determinar o valor do custo indireto unitário, basta divi-
dir o valor total do custo indireto pelas quantidades produzidas. No exemplo anterior,
seria assim:
R$ 60.000
Custo unitário indireto (CIF Unitário) = = R$ 60,00
1.000 unidades
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Os custos fixos, ou custos indiretos de fabricação (CIF), são aqueles que independem do
nível de produção e existem independentemente de existir ou não produção. Como exem-
plo, citamos:
• Salários da gerência da fábrica (*MOI);
• Salários do pessoal do controle de qualidade (*MOI);
• Salários do pessoal de compras (*MOI);
• Salários do pessoal de segurança da fábrica (*MOI);
• O aluguel da fábrica;
• A depreciação dos equipamentos da fábrica;
• Energia elétrica;
• Custos de telefonia da fábrica;
• Materiais indiretos (Matéria-prima indireta – MPI);
• Seguros dos equipamentos e edificações da fábrica;
• Manutenção dos equipamentos da fábrica;
• Comida do cachorro que faz a segurança da fábrica;
• Qualquer custo associado ao ambiente fabril.
Obs.: *Todos os salários citados fazem parte da mão de obra indireta (MOI).
Todos os exemplos citados são predominantemente fixos, mas alguns indiretos possuem
comportamento variável. É o caso dos materiais indiretos, como a cola utilizada em uma fá-
brica de móveis. Sabemos que está nos produtos, mas não sabemos quantificar exatamente
quanto em cada produto, por isso somamos o consumo variável e os indiretos fixos e rateamos
proporcionalmente aos produtos.
A energia e a manutenção também possuem componentes variáveis, mas são indiretos. A
energia possui um componente fixo menor e uma variável maior, por isso é designada como
semivariável. A manutenção possui uma parte fixa do valor maior e uma parte variável menor,
por isso é designada como semifixa.
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Em uma fábrica que produza um único produto, todos esses custos fixos exemplificados
são diretos.
Os custos variáveis são aqueles que dependem da existência de produção, então, se não
há produção, eles não existem. Os custos variáveis são normalmente designados como custos
diretos, porque são de fácil correlação com os produtos fabricados.
Os custos variáveis são a matéria-prima direta (MPD) e a mão de obra direta (MOD). A
matéria-prima direta é de fácil identificação. Por exemplo, na fabricação de um veículo, são
custos diretos:
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• O motor;
• O chassi;
• Os amortecedores;
• As rodas;
• Os pneus;
• Os bancos;
• Demais componentes de identificação visual.
A mão de obra direta (MOD) é a dos operários que montam os veículos nas linhas de mon-
tagem. Uma dúvida muito comum dos alunos diz respeito a achar que os salários desses
funcionários também estão na folha de pagamento fixa da fábrica e, na verdade, estão. Desta
forma, seria um erro considerar esse item como variável.
Vamos entender então por que o valor dos salários dos funcionários das linhas de produ-
ção é considerado variável. Na contabilidade de custos, é feita uma aproximação. Conside-
ramos que essa mão de obra estará sempre ocupada, durante todos os dias úteis e horas de
trabalho, portanto, é determinado o valor da hora de trabalho e apenas é medido o tempo que
cada funcionário é utilizado em cada veículo produzido. É como se a mão de obra estivesse no
estoque e a fábrica vai “consumindo” as horas de trabalho do operário, como estivesse sendo
requisitado do “estoque” esse trabalho.
Mesmo que o aluguel da fábrica tenha seu valor alterado todos os meses, ele será considerado
um custo fixo, porque seu valor não depende da produção.
Perceba então que o custo variável unitário é constante, mas o custo total variável tem
relação direta com a produção, isto é, se a produção cresce, ele cresce, se a produção diminui,
ele diminui.
Já o custo fixo total é constante, mas custo fixo unitário decresce à medida que a produ-
ção aumenta. Para calcular o custo unitário indireto, basta dividir o total do custo indireto pelo
número de unidades produzidas. Isso é chamado de rateio.
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Despesas 5.000,00
Os custos indiretos e fixos de produção são determinados pela seguinte agregação de custos.
Os custos variáveis que compõem os custos de uma pizza são massa, queijos, cebolas, lingui-
ça, azeitonas e, até mesmo, o rateio do salário do pizzaiolo, que neste caso é o operário da produ-
ção, e a embalagem. Neste exemplo, estamos considerando o custo variável de R$ 5,00 por pizza.
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O custo fixo é representado pela reta horizontal partindo de 15.000,00. Na medida que a pi-
zzaria produz, para cada pizza, deve ser agregado mais R$ 5,00 de custo variável. No momento
que a pizzaria produz 1.000 pizzas, terá incorrido nos R$ 15.000 de custos fixos mais R$ 5,00
para cada uma das 1.000 pizzas, então o custo total (fixo + variável) será:
Produção de 1.000
Valor (R$)
pizzas/mês
Resultado no ponto de
Valor (R$)
equilíbrio
Resultado (Ponto de
R$ 0,00
equilíbrio)
Esta pizzaria, ao vender 1.000 pizzas em um mês, estará no ponto de equilíbrio, isto é, não
ganha nem perde nada. Abaixo de vendas de 1.000 pizzas/mês, estará no prejuízo, mas, acima
de 1.000 pizzas/mês, obterá lucro.
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Como o custo fixo é de R$ 15.000,00, quando a produção de pizzas em um mês for de 1.000
unidades, o custo fixo será de R$ 15,00 por pizza produzida. Quando a produção for de 2.000 uni-
dades de pizzas por mês, o custo fixo unitário será de R$ 7.50 por unidade. Já quando a produção
de pizzas for de 3.000 unidades, o custo fixo a ser distribuído para cada pizza será de R$ 5,00:
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Matéria-prima direta MPD Engloba a contabilidade financeira e custos
Mão de obra direta MOD Contabilidade gerencial Relatórios e análises adicionais às legais
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QUESTÕES DE CONCURSO
001. (FUNDATEC/CM ITAGUAÍ/CONTADOR/2017) A Contabilidade Financeira difere da Con-
tabilidade Gerencial sob diversos aspectos, como em relação ao público-alvo, o objetivo, a tem-
poralidade, a natureza da informação e o escopo. Analise cada uma das assertivas a seguir,
assinalando V, se verdadeiras, ou F, se falsas.
( ) O público-alvo da Contabilidade Financeira é Interno: funcionários, gerentes e executivos. O
público-alvo da Contabilidade Gerencial é Externo: acionistas, credores e fisco.
( ) O objetivo da Contabilidade Gerencial é informar para tomada de decisões internas feitas
por empregados, gestores e executivos: feedback e controle de desempenho das operações.
( ) Quanto à temporalidade, a Contabilidade Financeira é histórica, passada; enquanto que a
Gerencial é corrente, orientada para o futuro.
( ) A natureza da informação da Contabilidade Financeira é objetiva, auditável, confiável, con-
sistente, precisa. Já a da Gerencial é mais subjetiva e de juízos, válidas, relevantes e acuradas.
( ) O escopo da Contabilidade Financeira é desagregado, é de informação voltada a ações e
decisões locais; ao passo que o da Gerencial é altamente agregado, com relatórios sobre a
organização interna.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
a) V – F – V – F – V.
b) F – V – F – V – F.
c) V – F – V – V – F.
d) F – V – V – V – F.
e) V – F – F – F – V.
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Conceitos Básicos, Nomenclaturas e Definições
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011. (FCC/METRÔ-SP/ADVOGADO/2019) São itens que podem ser considerados como cus-
tos em uma fábrica que produz móveis:
a) Salário dos empregados da linha de produção, depreciação das máquinas de corte, salário
do gerente de produção, materiais de escritório da contabilidade geral e depreciação dos com-
putadores administrativos.
b) Madeira, salário dos empregados da linha de produção, depreciação das máquinas de corte,
aluguel do prédio da fábrica e energia elétrica da área produtiva.
c) Madeira, pregos, salário do gerente de produção, gastos com propaganda e impostos sobre
as vendas.
d) Perda por impairment dos computadores da gerência administrativa, aluguel do prédio da
fábrica, frete pago na compra de madeira, cola e verniz.
e) Comissão dos vendedores, impostos não recuperáveis sobre a compra de madeira importa-
da, salário dos empregados responsáveis pela limpeza da fábrica, lixa e frete de entrega para
os clientes.
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Conceitos Básicos, Nomenclaturas e Definições
Eugenio Montoto
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Conceitos Básicos, Nomenclaturas e Definições
Eugenio Montoto
Coluna 1 Ternos
1 Custo
2 Custo Direto
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Conceitos Básicos, Nomenclaturas e Definições
Eugenio Montoto
3 Custo Variável
4 Despesa
5 Ganho
6 Gasto
7 Perda
Coluna 2 (Definições)
( ) Bem ou direito consumido direta ou indiretamente para obtenção de receitas.
( ) Gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços.
( ) Venda de imobilizado que gerou benefício econômico.
( ) Máquina utilizada na produção que sofreu avaria, de forma inesperada, e não traz mais be-
nefício econômico.
( ) Sacrifício com que a entidade arca para obtenção de um produto ou serviço qualquer, sa-
crifício representado por entrega ou promessa de entrega de ativos (normalmente dinheiro).
( ) Quanto maior a quantidade produzida, maior seu consumo.
( ) Possui relação direta com o produto, é apropriado através de uma medida de consumo.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
a) 1 • 4 • 5 • 3 • 7 • 6 • 2
b) 2 • 4 • 6 • 5 • 7 • 1 • 3
c) 3 • 4 • 1 • 5 • 7 • 2 • 6
d) 4 • 1 • 5 • 7 • 6 • 3 • 2
e) 5 • 1 • 4 • 7 • 6 • 2 • 3
Tecidos R$ 43.000,00
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Conceitos Básicos, Nomenclaturas e Definições
Eugenio Montoto
No mês 02, foram fabricadas 30 unidades desse mesmo motor, todavia, sabe-se que o material
aplicado teve um aumento de 15% e a mão de obra de 5% e o custo fixo da produção relaciona-
do ao modelo fabricado se manteve em R$ 92.500,00.
Baseado nessas informações, assinale a alternativa que demonstre, para o mês 02, o custo
unitário desse motor, em Reais, dispensando os centavos.
a) 10.234.
b) 12.218.
c) 13.106.
d) 13.197.
e) 13.250.
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Conceitos Básicos, Nomenclaturas e Definições
Eugenio Montoto
Descrição R$
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Conceitos Básicos, Nomenclaturas e Definições
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Descrição R$
Marketing 12.000,00
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Conceitos Básicos, Nomenclaturas e Definições
Eugenio Montoto
A relação correta entre cada um dos tipos de custos com sua definição é:
a) 1-IV; 2-I; 3-III; 4-II.
b) 1-III; 2-II; 3-IV; 4-I.
c) 1-IV; 2-II; 3-III; 4-I.
d) 1-I; 2-III; 3-II; 4-IV.
e) 1-III; 2-I; 3-IV; 4-II.
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c) Variáveis.
d) Unitários.
e) Indiretos.
Depreciação de
2.400,00
equipamentos
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Conceitos Básicos, Nomenclaturas e Definições
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Sob o enfoque dos custos controláveis e não controláveis, considere as informações parciais
a seguir, apresentadas pela indústria R, referentes a um dos itens de sua linha de produção:
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Conceitos Básicos, Nomenclaturas e Definições
Eugenio Montoto
Com base nos dados disponibilizados, assinale a alternativa que corresponde, respectivamen-
te, aos custos primários e de transformação no período.
a) R$ 23.200.000,00 e R$ 23.530.000,00.
b) R$ 24.030.000,00 e R$ 23.530.000,00.
c) R$ 23.200.000,00 e R$ 22.450.000,00.
d) R$ 24.030.000,00 e R$ 22.450.000,00.
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Conceitos Básicos, Nomenclaturas e Definições
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a) Custos variáveis.
b) Custos de reposição.
c) Custos fixos.
d) Custos indexados.
e) Custos plenos.
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Conceitos Básicos, Nomenclaturas e Definições
Eugenio Montoto
III – Os custos primários são compostos pela matéria-prima e pela mão de obra direta, sendo
equivalente aos custos diretos.
Está correto o que se afirma em
a) I, II e III.
b) I, apenas.
c) II, apenas.
d) III, apenas.
e) I e III, apenas.
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GABARITO
1. d 37. b
2. C 38. c
3. d 39. b
4. C 40. e
5. C 41. b
6. b 42. e
7. a 43. a
8. e 44. E
9. a 45. b
10. d 46. d
11. b 47. b
12. a 48. E
13. c 49. C
14. d 50. E
15. d
16. b
17. d
18. b
19. C
20. a
21. d
22. c
23. d
24. b
25. b
26. d
27. a
28. b
29. b
30. b
31. c
32. e
33. a
34. d
35. c
36. c
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GABARITO COMENTADO
001. (FUNDATEC/CM ITAGUAÍ/CONTADOR/2017) A Contabilidade Financeira difere da Con-
tabilidade Gerencial sob diversos aspectos, como em relação ao público-alvo, o objetivo, a tem-
poralidade, a natureza da informação e o escopo. Analise cada uma das assertivas a seguir,
assinalando V, se verdadeiras, ou F, se falsas.
( ) O público-alvo da Contabilidade Financeira é Interno: funcionários, gerentes e executivos. O
público-alvo da Contabilidade Gerencial é Externo: acionistas, credores e fisco.
( ) O objetivo da Contabilidade Gerencial é informar para tomada de decisões internas feitas
por empregados, gestores e executivos: feedback e controle de desempenho das operações.
( ) Quanto à temporalidade, a Contabilidade Financeira é histórica, passada; enquanto que a
Gerencial é corrente, orientada para o futuro.
( ) A natureza da informação da Contabilidade Financeira é objetiva, auditável, confiável, con-
sistente, precisa. Já a da Gerencial é mais subjetiva e de juízos, válidas, relevantes e acuradas.
( ) O escopo da Contabilidade Financeira é desagregado, é de informação voltada a ações e
decisões locais; ao passo que o da Gerencial é altamente agregado, com relatórios sobre a
organização interna.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
a) V – F – V – F – V.
b) F – V – F – V – F.
c) V – F – V – V – F.
d) F – V – V – V – F.
e) V – F – F – F – V.
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Conceitos Básicos, Nomenclaturas e Definições
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parte dos usuários externos, e não o público interno. Podemos dizer que possui informações
que são absolutamente agregadas entre si, reportando a dimensão do patrimônio, resultado,
fluxos de caixas e outras informações. A Contabilidade Gerencial tem como objetivo principal
o fornecimento de informações complementares para a tomada de decisões pelos gestores da
entidade (público interno), não possui normas e cada empresa tira proveito dos relatórios que
desejar e que forem mais convenientes e adequados, inclusive criados pela empresa, por isso
são desagregados de um todo normativo ou mesmo de outras informações.
Letra d.
a) Errada. Compra de estoque para revenda (custo) e propaganda do estoque em uma loja
(despesa comercial).
b) Errada. Salário dos vigilantes da fábrica (custo indireto) e seguro do transporte do estoque
para os clientes (despesa comercial).
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Conceitos Básicos, Nomenclaturas e Definições
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c) Errada. Frete e seguro sobre o estoque adquirido (custo do estoque) e depreciação do cami-
nhão que faz entregas de uma fábrica (despesa comercial).
d) Certa. Mão de obra do médico no atendimento ao paciente de um hospital (custo do serviço
hospitalar) e mão de obra do cozinheiro de um restaurante (custo da comida produzida).
e) Errada. Juros incorridos sobre empréstimo contraído para aquisição de máquina para produ-
ção (despesas financeiras) e depreciação do galpão da fábrica (custo indireto).
Letra d.
Todo e qualquer esforço para vender é uma das definições de despesa. Comissões para ven-
dedores da empresa ou terceiros são despesas.
Certo.
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b) Rateio.
c) Apropriação.
d) Estorno.
e) Absorção.
A alternativa correta é “b”. Quando uma empresa industrial fabrica mais de um produto ou
prestadora de serviços presta mais de um serviço, existem diversos cursos comuns a toda a
área industrial que precisam ser distribuídos (rateados) adotando algum critério, como a quan-
tidade produzida de cada produto.
Letra b.
1. Certa. Os custos fixos não são afetados por variações no volume de produção, no curto
prazo. Para um determinado nível de produção ou período de tempo, é forte a tendência de os
custos fixos de uma fábrica não se alterarem de forma significativa.
2. Errada. Os custos variáveis sempre acompanham a variação no volume de produção de for-
ma linear. Se a crescer linearmente os custos variáveis totais irão crescer linearmente, mas, se
o volume de produção crescer de forma não linear, os custos variáveis vão crescer de forma
não linear. Resumindo, os custos variáveis totais vão sempre ser alterados proporcionalmente
ao volume de produção.
3. Correta. Os custos fixos unitários alteram-se em função de variações no volume de produ-
ção. Uma vez que o custo fixo total é constante, por exemplo, quando maior o volume de pro-
dução, menor será o valor do custo fixo distribuído a cada produto produzido.
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4. Errada. Um custo fixo é o que apresenta o mesmo valor durante vários meses. O custo
fixo tende a ter valor próximo quando analisamos períodos curtos de tempo, máquinas novas
podem ser adquiridas, gerentes novos podem ser contratados e nesses casos o custo fixo
será alterado.
5. Errada. A classificação entre custos fixos e variáveis é utilizada principalmente para auxílio
ao controle. A determinação dos custos fixos e variáveis é fundamental para a determinação
dos custos de cada produto fabricado e essa tarefa não é uma tarefa de controle, mas eminen-
temente operacional e básica na contabilidade de custos para que os itens sejam reconheci-
dos pelos valores adequados.
Letra a.
A alternativa correta é “e”. A depreciação de máquinas em uma indústria deve ser adicionada a
salários dos gerentes, aluguel do prédio da fábrica, energia elétrica, seguranças da fábrica, se-
guros de itens da fábrica. Enfim, até a comida do cachorro da fábrica é um custo indireto, que
deverá ser somado à depreciação e aos outros itens indiretos, para ser rateada e distribuída
(alocada ou apropriada) aos produtos.
Letra e.
a) Certa. Custo é um gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens
ou serviços.
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CONTABILIDADE DE CUSTOS
Conceitos Básicos, Nomenclaturas e Definições
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b) Errada. Desembolso é a compra de um produto ou serviço qualquer, que gera sacrifício fi-
nanceiro para a entidade, sacrifício esse representado por entrega ou promessa de entrega de
ativos. Desembolso não é a compra de nada, mas a saída de recursos
c) Errada. Despesa é o gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a
futuro(s) período(s). Gasto ativado é um investimento.
d) Errada. Gasto é o bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para a obtenção de re-
ceitas. Gasto para obtenção de receitas é despesa, o gasto é um conceito mais amplo, trata-se
do comprometimento de recursos em função da aquisição de um bem ou serviço ou mesmo
uma despesa.
e) Errada. Investimento é o pagamento resultante da aquisição do bem ou serviço. Pagamento
é desembolso, não investimento.
Letra a.
Despesa é esforço para venda (obtenção de receita), enquanto desembolso é a saída de recur-
sos. Desperdício é um gasto desnecessário na produção (pode ser aumento de um custo ou
despesa), e serviços são as receitas obtidas com a prestação de um serviço. Todo valor aplica-
do na produção de um produto ou para a prestação de um serviço é um custo.
Letra d.
011. (FCC/METRÔ-SP/ADVOGADO/2019) São itens que podem ser considerados como cus-
tos em uma fábrica que produz móveis:
a) Salário dos empregados da linha de produção, depreciação das máquinas de corte, salário
do gerente de produção, materiais de escritório da contabilidade geral e depreciação dos com-
putadores administrativos.
b) Madeira, salário dos empregados da linha de produção, depreciação das máquinas de corte,
aluguel do prédio da fábrica e energia elétrica da área produtiva.
c) Madeira, pregos, salário do gerente de produção, gastos com propaganda e impostos sobre
as vendas.
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CONTABILIDADE DE CUSTOS
Conceitos Básicos, Nomenclaturas e Definições
Eugenio Montoto
a) Errada. Salário dos empregados da linha de produção (custo), depreciação das máquinas de
corte (custo), salário do gerente de produção (custo), materiais de escritório da contabilidade
geral e depreciação dos computadores administrativos (despesas).
b) Certa. Madeira (custo), salário dos empregados da linha de produção (custo), depreciação
das máquinas de corte (custo), aluguel do prédio da fábrica e energia elétrica da área produti-
va (custo).
c) Errada. Madeira (custo), pregos (custo), salário do gerente de produção (custo), gastos com
propaganda (despesas) e impostos sobre as vendas (redutor da receita).
d) Errada. Perda por impairment dos computadores da gerência administrativa (despesa), alu-
guel do prédio da fábrica (custo), frete pago na compra de madeira (custo), cola e verniz (custo).
e) Errada. Comissão dos vendedores (despesa), impostos não-recuperáveis sobre a compra
de madeira importada (custo), salário dos empregados responsáveis pela limpeza da fábrica
(custo), lixa (custo) e frete de entrega para os clientes (despesas).
Letra b.
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CONTABILIDADE DE CUSTOS
Conceitos Básicos, Nomenclaturas e Definições
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Perdas inerentes ao processo de fabricação fazem parte do custo, portanto, os 20% descarta-
dos como retalho devem ser considerados como custo dos produtos. Nesta questão, fazem
parte do custo o valor dos tecidos (R$ 2.000,00) e os custos indiretos, de R$ 1.000,00:
O custo total foi de R$ 3.000,00. Enquanto o custo unitário de cada um dos 40 vestidos foi R$
75,00, o custo dos produtos vendidos foi 30 vestidos x R$ 75,00 = R$ 2.250,00. O valor das per-
das foi este: 10 vestidos x R$ 75,00 = R$ 750,00.
Letra c.
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Conceitos Básicos, Nomenclaturas e Definições
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O registro dos custos deve ser realizado em atendimento ao princípio da confrontação das
receitas com as despesas, isto é, princípio da competência.
Letra d.
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Material de embalagem da
R$ 5.000,00
produção
Depreciação da maquinada
R$ 1.000,00
produção
Compra de máquina da
200.000,00 Investimento
produção
Salários do pessoal do
20.000,00 20.000
escritório
Compra do prédio da
1.000.000,00 Investimento
fábrica
Compra de sacolas
plásticas para entrega ao 2.000,00 2.000
consumidor final
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Conceitos Básicos, Nomenclaturas e Definições
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Material de embalagem da
5.000,00 5.000
produção
Compra de material de
1.000,00 1.000
escritório
Depreciação da maquinada
1.000,00 1.000
de produção
30.500 72.000
A tabela acima apresenta a solução correta, mas essa solução não encontra alternativa correta,
pois a banca considerou que “compra de material de escritório” é uma despesa, e não um ativo.
Fazendo remanejamento de R$ 1.000,00 de custo para despesa, encontraremos R$ 29.500,00
como custo e R$ 73.000,00 como despesa.
Letra b.
Coluna 1 Ternos
1 Custo
2 Custo Direto
3 Custo Variável
4 Despesa
5 Ganho
6 Gasto
7 Perda
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Coluna 2 (Definições)
( ) Bem ou direito consumido direta ou indiretamente para obtenção de receitas.
( ) Gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços.
( ) Venda de imobilizado que gerou benefício econômico.
( ) Máquina utilizada na produção que sofreu avaria, de forma inesperada, e não traz mais be-
nefício econômico.
( ) Sacrifício com que a entidade arca para obtenção de um produto ou serviço qualquer, sa-
crifício representado por entrega ou promessa de entrega de ativos (normalmente dinheiro).
( ) Quanto maior a quantidade produzida, maior seu consumo.
( ) Possui relação direta com o produto, é apropriado através de uma medida de consumo.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
a) 1 • 4 • 5 • 3 • 7 • 6 • 2
b) 2 • 4 • 6 • 5 • 7 • 1 • 3
c) 3 • 4 • 1 • 5 • 7 • 2 • 6
d) 4 • 1 • 5 • 7 • 6 • 3 • 2
e) 5 • 1 • 4 • 7 • 6 • 2 • 3
(4) Bem ou direito consumido direta ou indiretamente para obtenção de receitas. Trata-se
de despesas.
(1) Gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços é o custo.
(5) Venda de imobilizado que gerou benefício econômico, quando ocorre, é um ganho de capi-
tal a ser registrado no resultado.
(7) Máquina utilizada na produção que sofreu avaria, de forma inesperada, e não traz mais
benefício econômico. Qualquer ativo que passa a não gerar mais benefícios deve ser baixado
como perda.
(6) Sacrifício com que a entidade arca para obtenção de um produto ou serviço qualquer, sa-
crifício representado por entrega ou promessa de entrega de ativos (normalmente dinheiro).
Trata-se de um gasto, que independe de pagamento ou não.
(3) Quanto maior a quantidade produzida, maior seu consumo. Trata-se de custo variável:
quanto maior o volume de produção, maior o custo total.
(2) Possui relação direta com o produto e é apropriado através de uma medida de consumo.
Trata-se de custo direto e é o tipo de custo que pode ser associado facilmente ao produto.
Letra d.
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Conceitos Básicos, Nomenclaturas e Definições
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Tecidos R$ 43.000,00
Mão de obra do
12.000,00 12.000
supervisor da fábrica
Material secundário
– aviamentos (linha, 17.000,00 17.000
zíperes etc.)
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Conceitos Básicos, Nomenclaturas e Definições
Eugenio Montoto
b) Errada. Relacionada ao objeto de produção ou venda, sendo custos variáveis aqueles que
não estão fisicamente ligados ao bem ou serviço em si, mas sim a outras atividades desem-
penhadas pela entidade. Os custos fixos e variáveis nada têm a ver com a venda, e o custo
variável está absolutamente associado aos produtos.
c) Errada. Ambos ligados ao bem em si, não sujeitos a variação em função de volume de pro-
dução, sendo os variáveis, contudo, impactados por oscilações de preços de mercado. O custo
fixo é indireto e não tem relação direta com os produtos, e os custos variáveis totais possuem
relação direta com o volume de produção.
d) Errada. Considerados fixos aqueles que configuram despesas obrigatoriamente incorridas,
ainda que não componham a formação de preço do produto, e variáveis aqueles que influen-
ciam a formação do preço de venda. Custo não pode ser confundido com despesa. Tanto o
custo variável como o fixo nada têm a ver com o preço de venda. Embora as empresas procu-
rem adotar preços de venda maiores que os custos, os custos não possuem qualquer relação
com o preço de venda.
e) Errada. Ambos ligados à estrutura de produção (OK), sendo os custos fixos aqueles pre-
sentes no setor industrial e os variáveis no setor de serviços. Tanto os custos fixos como os
variáveis fazem parte dos ambientes industriais como de serviços.
Letra a.
A questão não deixa claro se os valores apresentados no mês 1 são para as 25 unidades ou
uma unidade, mas, pelas respostas, só resta considerar que são de uma única unidade.
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Conceitos Básicos, Nomenclaturas e Definições
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Mão
R$ 3.050,00 5% R$ 3.202,50
de obra
R$ 10.115,00
O rateio dos custos indiretos no valor total R$ 92.500,00 com as 30 unidades fabricadas
no mês 2 é:
92.500,00
Custo indireto unitário = = R$ 3.083,33.
30 unidades
a) Errada. Para a prestação da assistência, considera-se o valor gasto com energia elétrica,
água e aluguel do prédio como custos diretos. Esses custos citados são custos gerais, que
são básicos para que a empresa preste todos os seus serviços, portanto, não possuem relação
direta com serviço algum, são custos indiretos.
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Conceitos Básicos, Nomenclaturas e Definições
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b) Errada. O custo intangível compreende aquele que não pode ser facilmente associado a um
determinado objeto de custo. Um software é um intangível e pode ter relação direta com um
determinado serviço.
c) Certa. Custo direto é aquele que está diretamente ligado ao produto ou a prestação de ser-
viços. Custo direto é aquele tipo de custo de facilmente relacionado com um objeto de custo
(produto ou serviço), como os pneus ou motores em um veículo.
d) Errada. Custos variáveis são aqueles que independem do nível de atividade ou produção de
um produto ou serviço. Os custos variáveis unitários não dependem no nível de produção, mas
os custos variáveis totais possuem relação direta com o volume de produção.
e) Errada. Custos fixos são aqueles que dependem diretamente do volume produzido ou aten-
dimentos realizados num determinado período. Os custos fixos, dado um range de produção e
prazo, não variam com o volume produzido.
Letra c.
Ativo qualificável é um ativo que demanda tempo substancial para ficar pronto, como uma
ponte, um edifício, uma turbina. Para esse tipo de ativo, é possível considerar que os juros são
custos de estoque, mas, nesta questão, não podemos considerar os encargos do financiamen-
to, como custos de estoques. O valor gasto com a matéria-prima é custo, e os encargos são
despesa financeira.
Letra d.
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Conceitos Básicos, Nomenclaturas e Definições
Eugenio Montoto
III – Para que determinado item de custo seja caracterizado como fixo, é necessário considerar
um período, o valor total de custos incorridos nesse período, seu comportamento em função
do volume de atividades no período e sua relação com o produto produzido.
IV – Determinado item de custo fixo cujo valor global se altere mês a mês por força de altera-
ção na política de preços dos fornecedores não se torna variável em razão da sua característi-
ca de não recorrente.
Estão certos apenas os itens
a) I e III.
b) I e IV.
c) II e IV.
d) I, II e III.
e) II, III e IV.
I – Certa. Determinado item de custo cujo consumo por unidade produzida seja o mesmo em
cada período é um custo variável, uma vez que seu valor global depende do volume produzido.
Em determinado período de produção em uma fábrica de veículo, um motor custa o mesmo
valor, e o custo total (variável) com motores será o produto do custo de um motor pela quanti-
dade fabricada. O custo variável unitário é fixo, e o custo total é variável.
II – Errada. Determinado item de custo cujo valor unitário se altere a cada período em função
do volume produzido é um custo variável. O custo variável unitário que não se alterar em um
determinado período analisado – o custo de um motor, em uma fábrica de veículos – será
sempre o mesmo, em um período não muito longo.
III – Errada. Para que determinado item de custo seja caracterizado como fixo, é necessário
considerar um período, o valor total de custos incorridos nesse período, seu comportamento
em função do volume de atividades no período e sua relação com o produto produzido. Se uma
fábrica produz mais do que um produto, os custos fixos são indiretos, portanto, não possuem
relação com os produtos.
IV – Certa. Determinado item de custo fixo cujo valor global se altere mês a mês por força de
alteração na política de preços dos fornecedores não se torna variável em razão da sua carac-
terística de não recorrente. Os custos fixos são indiretos, portanto, não possuem relação com
os produtos. Uma eventual alteração no aluguel na fábrica altera, a partir daquele mês, esse
item e eleva o total do custo fixo, mas isso não torna o custo indireto total nem o aluguel um
custo variável. A designação “variável” diz respeito a ser variável em função do volume total
de produção.
Letra b.
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a) Errada. Há necessidade de critérios de rateio para alocação do seu custo. O custo da mão de
obra direta se refere ao custo do operário da produção. Esses custos são diretamente relacio-
nados com os produtos produzidos. No que diz respeito à mão de obra, é possível determinar
exatamente o tempo gasto do operário da linha de frente com cada unidade produzida.
b) Certa. Sempre varia proporcionalmente ao volume de produção. O custo da mão de obra de
um operário para produzir um produto é conhecido, portanto, o custo total é proporcional ao
volume produzido.
c) Errada. Por ser um custo fixo, não varia proporcionalmente. Custos fixos não variam propor-
cionalmente.
d) Errada. Sua variação depende do valor total da folha de salários. A mão de obra direta se
refere a parte dos salários dos empregados da fábrica. São apenas os operários da linha de
frente de produção.
e) Errada. Sempre varia menos que proporcionalmente ao volume do estoque. O custo unitário
da mão de obra direta é um valor fixo, portanto, o valor total da mão de obra direta varia propor-
cionalmente ao volume de produção.
Letra b.
Descrição R$
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Descrição R$
Marketing 12.000,00
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A relação correta entre cada um dos tipos de custos com sua definição é:
a) 1-IV; 2-I; 3-III; 4-II.
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Custo marginal é um acréscimo de custo para produzir uma unidade adicional do produto (III).
Custo primário é a soma dos custos da matéria-prima direta (MPD) com a mão de obra direta,
MOD (II). Custo de oportunidade é o valor aplicado em uma opção quando existe a possibilida-
de de aplicar em outra (IV).
Custos controláveis são custos que podem ser geridos pela administração da entidade, nor-
malmente, com o objetivo de redução de custos totais. É claro que esses custos variam na pro-
porção da produção, mas essa não é uma definição, e sim uma característica. Essa definição
não está adequada (I).
Letra b.
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a) Certa. O custo fixo da empresa é de R$ 116.000,00. Como no mês em que a produção é zero
o custo fixo é R$ 116.000,00, esse é o custo fixo.
b) Errada. O custo variável unitário da empresa é superior a R$ 6,00. No mês em que a pro-
dução foi de 35.000 unidades, os custos totais foram de R$ 212.000,00. Deduzindo deste va-
lor, o custo fixo de R$ 116.000,00, encontraremos o custo total variável (R$ 212.000,00 - R$
116.000,00 = R$ 96.000,00). Dividindo o valor de R$ 96.000,00 pela quantidade produzida de
35.000 unidades, encontraremos o custo unitário variável de R$ 2,74.
c) Certa. Caso a empresa produzisse 30.000 unidades do seu produto, seu custo total seria
inferior a R$ 200.000,00.
O custo total para 30.000 unidades é: 30.000 x R$ 2,74 (variável unitário) + R$ 116.000 (fixo) =
R$ 198.200,00.
d) Certa. Caso a empresa produzisse 32.000 unidades do seu produto, seu custo total seria
superior a R$ 200.000,00.
O custo total para 32.000 unidades é: 32.000 x R$ 2,74 (variável unitário) + R$ 116.000 (fixo) =
R$ 203.680,00.
Letra b.
O custo fixo de uma fábrica não se altera em termos totais, mas o custo unitário indireto é cada
vez menor quanto maior a produção. Embora o enunciado não tenha sido claro, o examinador
claramente está se referindo aos custos fixos totais, que não se alteram com a quantidade
produzida, mas caem na medida que a produção aumenta.
Letra b.
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Os custos primários são a soma da matéria-prima direta (MPD) e mão de obra direta (MOD).
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A questão pediu a alternativa que cita uma classificação quanto a critério de apropriação.
Letra e.
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Depreciação de
2.400,00
equipamentos
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O professor Eliseu Martins, na página 309 do seu livro Contabilidade de Custos (nona edição),
define custos controláveis e custos não controláveis:
Os custos controláveis são aqueles que estão diretamente sob responsabilidade e controle de uma
determinada pessoa cujo desempenho se quer analisar e controlar, e os não controláveis estão fora
dessa responsabilidade e controle. Não significa que os não controláveis estejam fora da responsa-
bilidade da empresa, mas sim fora da pessoa que chefia o setor em análise.
Como regra geral, a depreciação não é um custo que seja considerado controlável. Uma vez
que a política é única para todos os itens similares, os encargos não são controláveis por uma
empresa. Os custos controláveis são a matéria-prima consumida e a mão de obra direta. O
total é de R$ 350.000,00.
Letra c.
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a) Errada. Incluem o prazo para pagamento, se houver. O valor de registro é o valor à vista.
b) Certa. Oscilam em função do nível da produção. A classificação variável ou fixa tem a ver
com depender ou não do volume de produção. O custo variável unitário é constante, enquanto
o custo variável total é determinado multiplicando o custo variável unitário pela quantidade
produzida.
c) Errada. Refletem em lucro líquido positivo nas transações Qualquer que seja o custo, nada
tem a ver com lucro, pois o lucro é determinado pela diferença entre receita e custo.
d) Errada. Representam o somatório dos custos totais da empresa. Os custos totais são de-
terminados pela soma entre os custos fixos e variáveis em um período, e não somente as
variáveis.
e) Errada. Variam em função da matéria-prima disponível. O custo variável unitário é o mesmo,
independentemente se existe ou não estoque.
Letra b.
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Com base nos dados disponibilizados, assinale a alternativa que corresponde, respectivamen-
te, aos custos primários e de transformação no período.
a) R$ 23.200.000,00 e R$ 23.530.000,00.
b) R$ 24.030.000,00 e R$ 23.530.000,00.
c) R$ 23.200.000,00 e R$ 22.450.000,00.
d) R$ 24.030.000,00 e R$ 22.450.000,00.
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a) Errada. O gasto com mão de obra durante o período de greve dos empregados de uma
empresa de prestação de serviços de tecnologia da informação deverá ser classificado como
custos gerais dos serviços, já que não é possível uma associação direta desse gasto com os
serviços em andamento. Esse gasto com mão de obra em período de greve é um gasto anor-
mal e deve ser lançado diretamente no resultado como despesas (outras despesas).
b) Certa. Matéria-prima, mão de obra direta e gastos indiretos de fabricação são considerados
custos estocáveis e representam ativos até o momento da venda das unidades produzidas,
quando se transformam em despesas. Todos os custos de fabricação (MPD+MOD + CIF) são
custos de ativos, mesmo enquanto o produto está sendo produzido. Ao final da produção, será
um produto acabado no estoque de produtos acabados. Depois de vendido, é baixado desse
estoque como CPV (reduzirá o resultado).
c) Errada. Define-se custo de transformação como a soma dos custos primários com os cus-
tos indiretos de fabricação. Custo de transformação é a soma entre MOD (mão de obra direta)
e CIF (custo indireto de fabricação).
d) Errada. Custo de fabricação é equivalente à soma dos seguintes custos: primários, mão de
obra direta e gastos indiretos de fábrica. Custos de fabricação são a soma entre MPD (maté-
ria-prima direta), MOD e CIF.
e) Errada. A compra de um guindaste com pagamento à vista, para ser utilizado em ambiente
fabril, representa desembolso no momento da aquisição e, em função da vida útil do bem ad-
quirido, é considerada despesa incorporada ao ativo. A compra de um trator não é despesa, é
um ativo imobilizado.
Letra b.
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Como todos os consultores foram alocados para finalizar “um” projeto e o veículo também foi
alocado para esse projeto, os dois valores são custos diretos.
Letra e.
a) Certa. Custos variáveis estão relacionados absolutamente vinculados com o volume de pro-
dução. Quanto maior o volume de produção, maior será o custo total variável.
b) Errada. Custos de reposição são um conceito relacionado com o valor para adquirir um item
em determinada data pelo preço de reposição (mercado).
c) Errada. Os custos fixos independem do volume de produção quando analisados dentro de
um período de tempo.
d) Errada. Custos indexados são custos atrelados a um índice de preço.
e) Errada. Custos plenos dizem respeito a considerar como gastos totais na produção de um
produto, além dos custos, as despesas.
Letra a.
O aluguel de uma fábrica que fabrica diversos produtos, como informado na questão, é um
custo fixo indireto e não variável.
Errado.
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a) Errada. O salário do pessoal encarregado da limpeza da fábrica (custo fixo indireto), equiva-
lente a três salários-mínimos.
b) Certa. O salário de operários temporários cuja remuneração é baseada na quantidade de
horas trabalhadas (custo direto variável).
c) Errada. A depreciação do prédio onde funciona a fábrica é calculada pelo método da linha
reta (custo indireto fixo).
d) Errada. A energia elétrica consumida pelas lâmpadas da sala onde funciona a gerência da
fábrica (custo indireto fixo).
e) Errada. O aluguel de máquinas (custo indireto fixo).
Letra b.
a) Errada. A energia elétrica é considerada um custo primário. Custo primário é a soma da MPD
e da MOD, e a energia elétrica compõe os custos indiretos.
b) Errada. A classificação de um custo em direto ou indireto depende da sua relação com o
volume de produção. Não depende do volume, mas, com sua associação ao produto, por exem-
plo, um pneu pode ser facilmente identificado como custo direto de um veículo. O salário do
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gerente da fábrica é um custo indireto, mas contribuiu com a fabricação do veículo; contudo, é
impossível saber facilmente quanto do seu salário vai para cada veículo produzido.
c) Errada. O aluguel de um imóvel onde funciona a fábrica será classificado como custo vari-
ável quando sujeito a reajuste anual de valor. O aluguel não nada tem a ver com o volume de
produção, e seu valor não varia com o volume de produção. O reajuste não o torna variável.
d) Certa. Um custo é considerado fixo somente dentro de um intervalo relevante, cujo limite é
a capacidade instalada da empresa. O conceito de custo fixo leva em conta um determinado
período de tempo e um volume de produção. É claro que, com o passar do tempo, o aluguel
aumenta de valor, e os salários indiretos também sofrem alteração de valor, assim como ener-
gia, internet, seguros etc. Entretanto, levando em conta um determinado período e volume de
produção, a contabilidade de custos considera os custos indiretos como fixos.
e) Errada. A matéria-prima é um exemplo típico de custo de transformação. Custo de trans-
formação é o somatório da MOD (mão de obra direta) e do CIF (custo indireto de fabricação),
então nada tem a ver com matéria-prima.
Letra d.
I – Certa. Os custos diretos são aqueles que podem ser apropriados diretamente ao produto,
desde que haja uma medida de consumo.
II – Errada. O custo fixo independe da capacidade instalada e se mantém, independente dos
volumes de produção. Os custos indiretos são considerados fixos, levando em conta um deter-
minado período de tempo e um determinado volume de produção. É claro que, com o passar
do tempo, diversas contas que compõem os custos indiretos podem sofrer alterações.
III – Errada. Os custos primários são compostos pela matéria-prima e pela mão de obra direta,
sendo equivalente aos custos diretos. Os custos primários são a soma entre a MPD (matéria-
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Conceitos Básicos, Nomenclaturas e Definições
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-prima direta) e a MOD (mão de obra direta). A afirmação não citou matéria-prima direta, mas
apenas matéria-prima que é composta pela matéria-prima direta e indireta.
Letra b.
Como os salários dos consultores são alocados exclusivamente para cada projeto, é conhe-
cido o custo de cada consultor em cada projeto, portanto, esse custo é direto. A remuneração
das secretárias, como é compartilhada, é um custo indireto, que deverá ser alocado adotando
algum critério de proporcionalidade (rateio), portanto, é um custo indireto.
Certo.
Independentemente de ser auditor ou pessoal de apoio, como a questão cita claramente que
se trata de UMA auditoria, os custos são diretos e variáveis.
Errado.
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Eugenio Montoto
Professor há 16 anos nos principais cursos preparatórios para concursos públicos e autor do livro
Contabilidade Geral e Avançada Esquematizado, na sétima edição, pela Editora JUSPODIVM. Mestre em
Contabilidade pela PUC-SP, MBA em Normas Internacionais IFRS pela USP, engenheiro e contador. Diretor
de sociedades anônimas por 15 anos. Ex-funcionário público da Embratel e da Furnas Centrais Elétricas.
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