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Contents
1.1. Sistemas de informação e alinhamento estratégico ....................................................................... 1
1.1.1. Dos dados aos sistemas de informação .................................................................................. 2
1.1.2. O sistema de informação e o negócio ..................................................................................... 4
1.2. A empresa e o seu contexto........................................................................................................... 5
1.2.1. A sociedade da informação ..................................................................................................... 6
1.2.2. Desafios e oportunidades da globalização .............................................................................. 6
1.3. Dimensões éticas e sociais ............................................................................................................ 7
1.3.1 Desafios de segurança ............................................................................................................. 8
1.3.2 Regulamento geral de proteção de dados ................................................................................ 8
1.4 Tecnologias e SI .............................................................................................................................. 8
1.4.1 Abordagem Tecnológica .......................................................................................................... 9
1.4.2 Abordagem Comportamental ................................................................................................. 10
2.2.1. ERP, CRM e SCM.................................................................................................................. 11
3.1. Ferramentas de análise ................................................................................................................ 13
3.1.1. Cubos OLAP – Online Analytical Processing ......................................................................... 13
3.1.2. A folha de cálculo .................................................................................................................. 13
Excel Pivot e Power Pivot Table ................................................................................................... 13
Tabela Power Pivot ...................................................................................................................... 13
Excel – Tarefas Automáticas com Macro ..................................................................................... 13
3.1.3. Power BI ................................................................................................................................ 14
3.2. Outros domínios do Analytics ....................................................................................................... 14
3.2.1. Process mining ...................................................................................................................... 15
3.2.2. Web Analytics........................................................................................................................ 15
3.2.3. Text mining ............................................................................................................................ 15
3.2.4 Análise de redes: .................................................................................................................... 16
3.2.5 Visão Global: .......................................................................................................................... 16
3.3 File organization concepts:............................................................................................................ 16
3.3.1 Da mais elementar unidade de informação até à base de dados: .......................................... 17
3.3.2 Redundância e inconsistência dos dados: .............................................................................. 17
3.4 Sistema gestor de base de dados: ................................................................................................ 17
3.4.1. Relational data base tables: ................................................................................................... 17
3.4.2 Capacidade para criar relatórios e analisar os dados: ............................................................ 18
3.5 Desenho de bases de dados ......................................................................................................... 18
3.5.1 Normalização ......................................................................................................................... 19
3.5.2 Entidades e relacionamentos.................................................................................................. 19
3.6. Gestores de bases de dados ....................................................................................................... 20
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Lecture 1
As tecnologias da informação e da comunicação são centrais na vida das unidades económicas e na
vida pessoal.
As tecnologias da informação (TI) foram adotadas pelas empesas, desde o século passado, para
facilitarem o controlo da sua atividade no plano operacional. Naquela época era:
A vida torna-se progressivamente mais digital, ligando mais as pessoas, as coisas e as instituições.
Neste contexto emerge a informação ambiental – capacidade de objetos instalados em casa, ou nas
empresas, terem informações sobre nós e personalizarem toda a comunicação.
Os sistemas de informação são cada vez mais de base tecnológica, e quase toda a informação circula
nesse suporte, obrigando a um estreito alinhamento entre a estratégia do negócio e os seus sistemas
de informação.
Atualmente são múltiplas as fontes de dados que as empresas pretendem gerir e que podem ter uma
natureza ou não:
Esta multiplicidade de fontes digitais de dados cria o Big Data (floresta de dados).
Nesta floresta de dados exige-se serenidade, cultura e conhecimento para identificar qual o smart data
essencial e focado que permita a competitividade da empresa.
A competitividade global implica exigir dos sistemas de informação a capacidade de informar com
precisão o que aconteceu e porquê; mas também permitir acompanhar o que está a acontecer em
tempo real e, simultaneamente, nos ambientes mais evoluídos, antecipar o que pode vir a acontecer e
identificar as possíveis consequências.
Numa Organização é impossível avançar com uma estratégia diferente se um SI de base tecnológica
que a suporte.
Grant define a estratégia de uma empresa como uma questão multidimensional. Está relacionada com:
No plano tecnológico, a estratégia, é dispendiosa e complexa, mas a mudança e inovação dos sistemas
é cada vez mais flexível e rápida.
No plano humano e Organizacional, continua a ser difícil a conceção de um novo sistema que siga
novas opções estratégicas, ou a adaptação a esse novo sistema.
A nuvem/cloud é uma parte muito visível do progresso da infraestrutura tecnológica, pois introduz uma
maior flexibilidade que facilita a adequação atempada dos sistemas de informação às motivações
estratégicas.
A teoria cultural argumenta que existem culturas dominantes nas Organizações. Por isso, tem de haver
uma inequívoca aposta e ideias de negócio empolgantes. Tais desafios podem ser suportados pelas
capacidades internas, porque a alta gestão sabe que a mudança deve emergir do seu interior, desde
que a cultura saiba acolher a novidade e as novas capacidades se as sufocar (Nadella, 2018).
As tecnologias têm ganho inequívoca centralidade nos negócios tradicionais, e a sua relevância é
inegável nos negócios emergentes mais centrados na informação, no serviço e na mobilidade.
✓ Controlar
✓ Decidir
✓ Agir
Os dados recolhidos automaticamente e/ou com intervenção humana são a matéria-prima, que
tecnologicamente tratada e na perspetiva que a gestão achar adequada, produz informação.
Este SI de base tecnológica serve três níveis de gestão identificados por Anthony (1965):
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De acordo com Oliveira (1999), este processo pode ter como objetivos mais evidentes o feedback, o
controlo, a eficiência, a eficácia, a produtividade e o contexto da envolvente.
Nível Operacional – as decisões envolvem uma baixa diversidade de problemas com alto grau de
estruturação; estes problemas necessitam sobretudo de informação interna e em tempo real e muito
detalhada.
Nível tático – decisões envolvem uma diversidade moderada de problemas com um moderado grau de
estruturação; necessitam de informação interna, mas também externa, em tempo real e mais agregada.
Nível estratégico – decisões envolvem em alta diversidade de problemas com baixo grau de
estruturação, que necessitam de informação interna e, muito especialmente, de informação externa e
de síntese.
Dados
Factos/eventos, imagens ou sons que podem ser pertinentes, ou úteis, para o desempenho de uma
tarefa, mas que por si só não conduzem à cooperação de determinado facto ou situação.
Informação
Algo que dá forma ao pensamento; objeto formado criado artificialmente pelo homem, sendo por
finalidade representar um tipo de acontecimento identificável por ele no mundo real; “é uma entidade
tangível ou intangível que reduz a incerteza sobre uma dada situação ou acontecimento”; “é tudo aquilo
que aumenta o grau de conhecimento ou diminui o meu grau de incerteza”.
Conhecimento
É a capacidade de uma pessoa relacionar estruturas complexas de informação para um novo contexto.
O conhecimento não pode ser partilhado, embora a técnica e os componentes da informação possam
ser partilhados.
Informação VS Dados
Dados – correntes de factos brutos; são “passivos” e resultam da recolha de várias fontes
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Sistema de Informação
Conjunto variado de elementos de diferente e diversa natureza, que, mediante modelos de combinação
produtiva, se combinam entre si, com vista à recolha, tratamento, armazenamento e disponibilização
de informação.
o no processamento de dados
o na cobertura interna de todos os processos
o no alinhamento total com a missão e a estratégia
Process mining – aprofunda a correção dos processos com base tecnológica, ou seja, a exploração
das aplicações informáticas, na busca do seu real alinhamento com objetivos da unidade economia
com ou sem fins lucrativos.
• identificação de equipamentos
• construção e gestão das infraestruturas
Não havendo estes dois pontos → não existe um bom sistema de informação
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É fundamental
É muito importante → o nível de integração das aplicações, com uma base de dados central onde as
aplicações modulares escrevam e leiam os seus dados para manter o sistema atualizado
Nota:
o Condições macroeconómicas
o Legislação
o Ecologia
o Taxas de câmbio
o Tendências
o Etc.
Os utilizadores utilizam cada vez mais dispositivos e tecnologia em contexto empresarial, formativo ou
pessoal. Isto cria uma nova visão na criação de software de produtividade, na gestão de dispositivos e
na sua segurança, no contexto empresarial.
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Somos, não só recetores como emissores de informação. Isto cria um contexto tecnológico diferente,
que é simultaneamente um desafio e uma oportunidade para as empresas.
Esta tendência acentua-se com a propensão para a digitalização progressiva da vida pessoal e o
aproveitamento estratégico pelas empresas (Quarta Revolução Industrial ou Transformação Digital)
O advento desta revolução tem, na convergência de tecnologias comandadas pela Inteligência Artificial,
a alavanca que está a alterar o paradigma social, onde a falta de trabalho no futuro próximo parece ser
evidente e a ciberguerra uma ameaça clara.
Uma visão mais otimista evidencia o potencial da Inteligência Artificial como complemento à ação
humana em situações profundamente complexas.
Nesta nova fase, as máquinas não auxiliam os trabalhadores; são elas mesmo os trabalhadores.
Atualmente podemos aproveitar a comunicação com conhecimento partilhado, mas de facto, a maioria
das pessoas que publica informação e participa ativamente nas plataformas sociais não é sábia: convive
com notícias falsas e partilha informação pessoal que pode ser manipulada.
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Lecture 2
1.3. Dimensões éticas e sociais
Tipo de organização:
Era industrial:
• Os dados emergiam da base para o topo;
• As ordens emergiam do topo para a base.
Era da Informação:
(conduz a)
Assim, ao longo do tempo, foram suprimidos lugares de chefias intermédias, pois a sofisticação
do software permite atualmente a definição de rotas e de regras nos processos, o que otimiza o trabalho
humano.
7
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• Qualidade do sistema nas normas que garantam a sua fiabilidade e segurança de proteção de
dados individuais.
A segurança dos SI é completada com uma política de controlo baseada em barreiras físicas, acesso
por controlo biométrico e comunicações de segurança por meio alternativo:
• Controlo físico: barreiras físicas de acesso a áreas reservadas para evitar atos de vandalismo e
acesso facilitado a dados;
• Controlo Biométrico: impõe fortes restrições no acesso a locais e a meios sensíveis (retina,
impressão digital, voz);
• Telecomunicações: meio alternativo de comunicações de dados sensíveis como o envio ou
receção e confirmação de passwords, etc.
1.4 Tecnologias e SI
1980
Os PC (Personal Computers) fizeram uma revolução quando ocuparam um lugar "em cada secretária
e lar".
1990
2000
Para além do Computer Science, sobressaem nesta abordagem as disciplinas de Gestão e de Gestão
de Operações.
Gestão
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Gestão de Operações
Arquitetura dos SI
É então importante manter o equilíbrio entre forças cuja harmonia é essencial ao sucesso empresarial.
A visão estratégica do negócio é interdependente da cultura da empresa, que condiciona positivamente
a escolha tecnológica e se propõe facilitar o redesenho e otimização de processos, com o envolvimento
motivados pelos colaboradores.
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Lecture 3
Os sistemas de informação foram evoluindo de acordo com as necessidades das empresas:
começaram pelas áreas operacionais e de controlo e foram avançando para o apoio à decisão,
permitindo a progressiva ligação entre os clientes, parceiros e entidades estatais e governamentais com
a organização.
De acordo com Davenport, os Sistemas de Gestão Empresarial (ERP) são fundamentais para perceber
a arquitetura lógica dos sistemas de informação.
É um sistema modular, onde podem ser implementados módulos de acordo com o tipo de negócio que
cada empresa desempenha, como contabilidade, finanças, produção, vendas, RH,… Pode também
conter os módulos CRM e SCM (principalmente, nos ERP das empresas industriais, que adquirem a
capacidade de gerir a sua cadeia de abastecimento, bem como programar a produção e distribuição
dos seus produtos). Atualmente, se não se registarem atrasos na recolha de informação, os ERP
disponibilizam relatórios analíticos para se perceber o que se está passar na empresa.
Exemplos de ERP são o SAP, o Dynamics 365, o INFOR, o Sales Force ou o PHC.
É um modulo de vital importância, que está indexado ao marketing, ou seja, gere múltiplos canais de
interação com o cliente (CRM operacional), devendo ter meios de análise da informação recolhida
(CRM analítico) e de gerir os espaços sociais e online da empresa (CRM social). Porém, nem sempre
tem a exploração expectável, por falta de envolvimento e de uma correta perceção do seu valor por
parte dos colaboradores. Razão pela qual está muitas vezes associado a estratégias de gamification
destinadas a estimular a sua adoção pelos colaboradores.
CRM operacional – visa gerir todos os canais de comunicação do cliente com a empresa, seja
presencialmente, por email, website, telefone, app ou chatbot, entre outros, e campanhas de mail-
marketing.
CRM analítico – destina-se à análise de dados, que permite perceber o que aconteceu ou pode
vir a acontecer na interação da empresa com os clientes.
CRM social – permite gerir a interação com os clientes ou potenciais clientes nas plataformas
sociais, facilitando, por exemplo, análises de sentimento relativos à satisfação dos clientes com a
empresa.
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Lecture 4
A centralidade dos dados para a gestão é evidente.
Dados – são a matéria-prima para conceber informação e com ela controlar e suportar a decisão que
conduz à ação.
O software de gestão empresarial (ERP, CRM, SCM) deve ter uma arquitetura que integre todos os
dados resultantes de transações, numa base de dados central concebida e gerida, entre outras
soluções, em SQL server, DB2 ou Oracle.
Este software disponibiliza relatórios de gestão, mas é comum as empresas exigirem dos fornecedores
de ERP a capacidade de extraírem dados para Excel, ou terem outros conectores que lhes permitam
ler e tratar em Excel, Tableau, Power Bi, Qlik View, etc.
Os gestores querem ter acesso aos dados reais para realizar as suas próprias análises, podendo a
informação ser apresentada em:
Nota: Power BI
Há ferramentas específicas para análise de texto (text mining), de imagens e vídeo, e próprio uso das
aplicações, no sentido de melhorar os processos internos e desempenho das mesmas (process mining).
Os relatórios podem:
✓ naturalmente servir para informar, de forma estruturada, sobre alguma forma de desempenho,
facilitando a tomada de conhecimento que suporta o controlo e as decisões operacionais;
✓ ser de investigação ou, simplesmente, com objetivos de fornecer informação estratégica.
Nota: Dashboards
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As ferramentas de análise – analytical tolls – como o Tableau, o Qlik ou o Power BI permitem essa
facilidade de conexão a múltiplas fontes, ao seu tratamento e capacidade de visualização.
→ permite ver dados por tipo de produto, por tipo de produto e distrito, por vendedor, etc.
Estes recursos são mais complexos e podem ser preparados por exemplo em SQL (Structured Query
Language – Linguagem de Consulta Estruturada):
✓ Uma linguagem para tratamento de dados, muito potente, capaz de lida com quantidades
enormes de registos e tabelas e disponibilizar essas estruturas intermédias aos utilizadores finais
para análise em Excel ou Power BI.
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3.1.3. Power BI
O Power BI, o Qlik e o Tableau são recursos importantes para a análise e visualização de dados.
O Power BI é uma suite de Business Analytics que possui mais de uma centena de conectores paa os
mais variados serviços, ERP, IoT, ou diversos tipos de ficheiros. Os relatórios e dashboards produzidos
podem ser facilmente distribuídos pela organização em acesso mobile ou incorporados em páginas web
da empresa.
→ é de fácil integração com novas soluções da Microsoft como PowerApps, Flow e Teams.
É possível adaptar os relatórios do Power BI para serem usados pela Microsoft Cortana e tirar partido
da linguagem natural para realizar queries à base de dados.
Os gráficos, com acesso em tempo real aos dados, podem também ser vistos diretamente em Power
Point. O Teams é muito poderoso na variedade e originalidade dos seus Costum Visuals, que permitem
ver e interagir com os dados.
Este produto (Power BI) surgiu em 2015, está especialmente VOCACIONADO para três tipos de
utilizadores:
➢ ler dados e criar relatórios rápidos, com gráficos modernos e outras formas livres de explicitação
de conteúdos
➢ publicar os relatórios no serviço online (Power BI Report Server), onde pode organizá-lo por
pastas, completar ou atualizar
➢ gerir permissões de acesso e partilhar conteúdos com a Organização, permitindo aos membros
desta o acesso
Os cálculos, aqui designados por MÉTRICAS, são desenvolvidos em DAX (Data Analytics Expression
Language in Power BI).
➢ se existirem nas diferentes tabelas importadas/ligadas campos com o mesmo nome, tipo e
devidamente consistentes, o Power BI identifica os relacionamentos, ao contrário do Power
Pivot Table no Excel.
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É uma abordagem que visa a análise, centrada nos dados, de processos de negócio baseado em event
logs, isto é, registos que ficam gravados relativamente ao uso de aplicações.
Com o recurso a aplicações como o QPR ou o ProM (Process Mining Framework), é possível melhorar
o desenho do sftware e assim otimizar o fluxo dos processos.
O process mining faz a ponte entre a engenharia e a gestão de processos, os dados e o seu fluxo nos
sistemas de informação, com vista à melhoria de desempenho.
Google Analytics tem especial relevância pois associa estratégias de marketing para colocar a
organização no topo das pesquisas realizadas no seu motor de busca. Para tal conhecimento
contribuem duas abordagens complementares:
• Search Engine Optimization (SEO), que permite que o website seja devidamente indexado pelos
serviços da google
• Search Engine Marketing (SEM), que se centra num sistema de promoções pagas juntos dos
serviços detentores de motores de busca
O Google Analytics, ou outro similar, produz relatórios muito completos sobre as páginas visitadas, o
tempo de permanência, o abandono do site, a origem da pesquisa, o equipamento usado, o sistema
operativo desse equipamento, o género do utilizador, os seus principais interesses, etc.
As plataformas de social media têm recursos próprios com métricas de desempenho que podem ser
úteis a quem gere a presença da empresa no desenvolvimento de comunidades em torno da sua marca,
produto ou campanha.
Estes sistemas de análise de web, app e social media, para além de apresentarem relatórios para
períodos à escolha, permitem a exportação de dados para tratamento autónomo, e ainda disponibilizam
conectores para ferramenta de Analytics como o Power BI.
Pode ser útil em contexto empresarial para analisar a informação publicada pelos competidores.
Também se aplica ao estudo de emails, permitindo, por ex. seriar quem responder primeiro, elegendo,
por hipótese, aqueles em que o cliente manifesta sentimentos de abandono da marca ou da
encomenda.
O texto mining é também adotado na análise de sentimentos explicitados nas plataformas sociais.
O text mining é muito importante na gestão da marca, porque qualquer rumor pode comprometer o seu
prestígio.
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Lecture 5
3.2.4 Análise de redes:
A técnica de análise de redes pode ser aplicada a diversas áreas como a um jogo de futebol, a
publiações cientificas e também aos clientes de um fornecedor de telecomunicações. O Gephi aplica
a teoria de redes e grafos e como outras permite trabalhar os dados para perceber os aglomerados
que se formam, através da análise de nodos e arestas de rede.
É um instrumento de gestão importante num tempo em que o detalhe, o rigor, a profundidade e
simultaneamente a visão sistemática relevam para a gestão.
Nos sistemas de Gestão de Base de Dados Relacional os dados são guardados em tabelas que
representam entidades do mundo real como por exemplo produtos, clientes, fornecedores, etc).
Cada tabela tem campos que representam atributos como o nome, morada e telefone. Estes
campos têm propriedades que permitem evitar dados erradas. Cada linha da tabela representa um
registo que é uma ocurrência verificada no mundo real.
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O ambiente de criação de uma tabela permite identificar os campos e as suas propriedades como
mostra a figura 8. Acresce um conjunto de outras propriedades como regras de validaçã. Por
exemplo a nota do estudante só pode ser entre zero e vinte.
A indexação assegurada pelo SGBD é solicitada para os campos em que seja pertinente considerar
pesquisas ou consultas pela ordem daquele campo. Isto tem uma maior eficiência, pois o SGBD
tem os indices prontos a ler e entregra a comunicação pedida sme ter de a preparar nesse
momento, atrasando a resposta.
Se, por exemplo, pedirmos uma lista de cidades por ordem alfabética, o SGBD sabe que deve ler
as colunas dos indices que apontam prara 60,50,20,40,10,30.
Se quiser informação acerca de Las Vegas, o sistema irá pesquisar pelos indices da seguinte tabela:
Esta busca pelos indíces não ocorrer de registo em registo, mas utiliza o indice todo.
Cada chave primária está ligada a uma chave estrangeira ou externa, que é um campo
indexado com repetições numa outra tabela. No exemplo, temos duas tabelas que se relacionam
através da DepID de Departement com o DepID em Human R. Por exemplo, admitindo que um
funcionário pertence ao mesmo departamento.
Desta forma evita-se a redundância dos dados e quando se quiser saber quais os colaboradores
do Departamento de Inovação e Design de Novos Produtos, o sistema não precisa de ir à tabela
HUmanR ler aquela cadeia de caracteres em milhares de registos. Supunhamos que o
departamento tem o código 10, o sistema apenas irá pesquisar 10 e não a expressão Departamento
de Inovação e Design de Novos Produtos.
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3.5.1 Normalização
A normalização de uma base de dados é uma técnica de organização da estrutura das tabelas e
dos respetivos campos na base de dados, sendo que o principal é eliminar redundâncias e
assegurar que as dependências fazem sentido.
Inicialmente são estudadas tres formas normais: Primeira Forma Normal ( 1FN), Segunda Forma
Normal(2FN) e a Terceira Forma Normal (3FN).
Primeira Fase:
✓ Só deve ter valores atómicos em cada atributo (coluna)
✓ Os valores de cada coluna devem ser do mesmo domínio
✓ Cada coluna de uma tabela deve ter o mesmo nome.
Segunda Fase:
✓ Deve estar na 1FN
✓ Não deve existir dependência parcial.
Terceira Fase:
✓ Deve estar na 2FN
✓ Não deve existir dependência parcial.
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Lecture 6
3.6. Gestores de bases de dados
Existem diversos SGBDR que suportam bases de dados de grandes, médias e pequenas
empresas (como por exemplo, DB2, Microsoft SQL Server, Oracle Server, Sybase Server e
Informix Dynamic Server).
Ferramentas como Microsoft Access, que disponibilizam muitas ajudas e um ambiente
simplificado, podem ter grande utilidade para utilizadores finais que precisem de ler e de tratar
dados de um ERP ou CRM, ou que têm de gerir situações pequenas e imprevistas (mas bem
definidas no tempo), ou ainda que precisem de criar um protótipo.
Num exemplo real:
• Imagine, que a sua empresa multidimensional organiza uma iniciativa que reúne
delegações de 34 países, com seminários e programas sociais. Os participantes têm de
ser inscritos previamente, dando informação relativa à sua estadia, os seus interesses,
em que querem participar, a sua origem, etc. O Microsoft Access é uma solução
possível.
Os SGBD (em inglês, DBMS – DataBase Management Systems), superam estas fragilidades
da tecnologia de ficheiros, pois:
+ Estão equipados com mecanismos de proteção contra acessos não autorizados;
+ Possuem validação de operações que podem ameaçar a consistência dos dados;
+ Possuem mecanismos de recuperação de falhas e de reposição das últimas transações;
+ Garantindo a partilha de dados por diferentes utilizadores.
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SELECT QUERY
• Selecionar dados de campos de uma ou várias tabelas com ou sem restrições e
cálculos.
ACTION QUERY
• Append Query – identifica registos a acrescentar a uma tabela;
• Delete Query – apaga registos de uma tabela que cumpram um determinado critério;
• Make table Query – cria uma nova tabela com dados obtidos numa consulta;
• Update Query – altera dados de uma tabela de acordo com determinada regra.
3.6.2.2. Formulários
Nós estamos habituados a ver, em qualquer estabelecimento comercial, os colaboradores a
recolher dados e a fazer consultas. A recolha de dados pode ser feita, por exemplo, no registo
de vendas; e a consulta pode ser feita diretamente na base de dados ou através de queries.
No dia a dia, esta consulta pode consistir em saber a quantidade de telemóveis vendidos da
marca X ou Y, num determinado dia.
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Lecture 7
3.7 Criação de Apps
Num contexto empresarial, a Microsoft disposnibiliza uma ferramenta muito útil e de fácil domínio para
a produção de apss, PowerApps.
A ideia é ajudar as equipas a ter acesso mobile a dados de negócuio com um recurso que permite ler
e escrever dados deo ecossitema Microsoft em base de dados, partilhados no SharepPoint ou no One
Drive.
No PowerApps pode optar por usar um ecrã em branco sem nehuma sugestão de estrutura inicial ou
então escolher um dos modelos disponiveis com conectores de dados e acrescentar páginas,
navegação e até comunicação de outras apliações.
É importante contar com a resistência à mudança, pois a automatização e a inteligência artificial são
dois aspetos que preocupam muitas pessoas.
Existem muitos projetos que não são aprovados pelos obejtivos ambiciosos e custos elevados ou por
serem desenvolvidos em ambientes de turbelência.
2. Razões estratégicas – melhoria dos processos, redução dos custos, melhor serviço ao cliente, o
aumento das vendas, a fidelização dos clientes ou até mesmo o melhoramento da relação com
fornecedores.
Estes gestores têm de perceber qual a pressão e a influência social, traduzida na importancia dada ao
que os outros pensam, sobre a capacidade de cada um, para superar os novos desafios.
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O CIO é o coordenador do planeamento, desenvolvimento e exploração dos SI. Este envolve-se com a
organização e a sua estratégia, as pessoas, as tecnologias e os processos. Intervém, também, na
melhoria dos SI.
Trata-se de alinhar os SI com a estratégia da empresa, de fazer a ponte entre os utilizadores e a equipa
TI, para que os sistemas evoluam em segurnaça, tanto internamente como na articulção com parceiros
e com o Estado.
Compete ao CIO o desenvolvimento de um trabalho metódico, que se inicia na formulação da visão dos
SI, alinhada com a estratégia empresarial.
✓ Adquirir tecnologia;
✓ Desenvolver ou adquirir e adaptar o software;
✓ Avaliar aplicações, websites e apps;
✓ Formar e apoiar os utilizadores;
✓ Definir as políticas de segurança;
✓ Fazer a manutenção do sistema.
Os sistemas de informação, sendo uma área de interesse partilhado, exigem que o CIO tenha um perfil
híbrido, que lhe permita compreender o diálogo da gestão intermédia e da de topo e assim fazer alinhar
a sua equipa com o posicionamento estratégico da empresa.
O CIO, desta forma, torna-se um catalisador para a construção de uma visão sistémica do sistema de
informação da organização. O desempenho e o sucesso da empresa estarão fortemente
comprometidos com a inovação tecnológica.
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Para melhor descrever este processo, no quadro 6 estão todas as atividades detalhadas.
Tanto num caso como noutro visa-se a melhoria do sistema de informação no sentido de facilitar o
controlo e a tomada de decisão.
As eventuais mudanças obrigam à formação dos utilizadores, procurando a sua satisfação e motivação
com o novo sistema.
O fluxograma é uma técnica ainda usada para explicitar um processo. A ferramenta Microsoft Visio é
um dos recursos que permitem fazê-lo com facilidade.
Porém, estes métodos de desenvolvimento são lentos. No caso da produção de novas aplicações,
quem produz pode correr o risco de estar meses a programar e no momento de apresentar ao cliente,
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este diz não ser o que pretendia. Por isso, surgiram metodologia baseadas em protótipos e novas
abordagens, como o Rapid Application Development (RAD).
O advento do web design teve influência no progresso desta metodologia, pois permite mostrar
ciclicamente, ao cliente e em pequenos sprints, a evolução do produto, adequando-o às pretensões da
empresa.
O Microsoft Project tem disponível uma instalação desktop, útil para realidade pouco complexas. Existe
também uma visão servidor que facilita a gestão de múltiplos projetos, por níveis de responsabilidade,
com a partilha colaborativa de documentação e a adequada gestão de recursos de recursos que não
pode ser automaticamente feita em versão desktop.
O Microsoft Planner, incluído no office 365, é a proposta da Microsoft para a abordagem Agile, tal como
Jira Software.
▪ pela sua abordagem sistémica, que engloba recursos humanos e materiais e os custos
inerentes
▪ pela possibilidade de gestão dos prazos de execução.
Na construção de sistemas de informação, há representações que nos dão uma visão mais global do
sistema e outras que se focam mais num detalhe.
→ Conhecer essas representações permite-nos uma melhor envolvência na gestão dos sistemas
e facilita o diálogo entre os engenheiros de sistemas, os gestores e outros colaboradores
envolvidos.
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Pode ser útil desenhar um fluxograma para clarificar uma determinada abordagem ou usar a linguagem
estruturada para apresentar inequivocamente a regra para aplicar um desconto.
Imaginemos a aplicação de um desconto que foi apresentado de forma pouco clara, induzindo em erro
o programador ou o funcionário que recebeu a ordem para o aplicar.
Se não =2%
Estas abordagens partem do pressuposto de que são usadas estruturas de controlo muito simples para
o desenvolvimento de qualquer atividade.
Estruturas de controlo:
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Algumas das infraestruturas vocacionadas para esse efeito são: Joomla, Drupal ou o Plone. São
plataformas que permitem gerir uma parte pública da informação uma parte privada e personalizada
para cada utilizador.
Numa alternativa mais simples e económica, a organização pode optar por um website, que se articula
com plataformas sociais ( LinkedIn, Twitter, Facebok, Instagram, etc) e se complementa com uma ou
mais apps, no sentido de tirar partido da especialidade das plataformas móveis.
Há recursos adequados e vocacionados para a construção de lojas online com conectores para alguns
ERP do mercado, como são os casos identificados no quadro 8.
Os websites e portais podem ser responsivos, isto é, têm a capacidade de detetar as dimensões do
ecrã do dispositivo do cliente e adaptar os elementos dessas páginas às características do
equipamento.
Os chatbots apresentam-se como um recurso tecnológico que, sendo integrado nos websites e portais,
permite desenvolver uma estratégia de aproximação e de apoio aos utilizadores do espaço. São
programas de IA (inteligência artificial) que desenvolvem um diálogo escrito com os utilizadores,
procurando ser autónomos, reativos, proativos e também sociais.
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4.5 Avaliação
Todo o software, websites, portais ou apps podem e devem ser avaliados segundo diversos atributos
de qualidade.
Uma forma de avaliar é através de inquéritos para a recolha de opinião dos utilizadores com variáveis
moderadoras como género, idade e nível de formação académica.
Outra abordagem para avaliação é o uso do software específico que avalia diferentes requisitos
técnicos, tais como o funcionamento dos links, a harmonia da palete de cores, a atenção do utilizador
através da análise do seu olhar e a seleção da informação que o motiva através dos cliques efetuados.
O quadro 9 sintetiza e simplifica a abordagem relativa à avaliação dos websites, portais ou apps.
4.5.1 Aplicações
A avaliação do software depende do setor, da natureza ou do propósito a que se destinou pode até
mesmo ser open source.
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Resumos de SIT
Sendo uma área nova que apresenta frequentemente novas funcionalidades, percebe-se a dinâmica
na apresentação e na atualização dos modelos.
Em 2005, Parasuraman e a sua equipa apresentam uma proposta de avaliação de websites que
denominam E-S-QUAL, Eletronic Servisse Quality.
É pertinente avaliar uma app de m-commerce no sentido de apurar a satisfação dos utilizadores com
base em modelos que podemos adaptar ao nosso negócio, confinado no rigor dos resultados.
O M-S-QUAL ( Mobile Service Quality Measurement ) é uma proposta que acolhe a possibilidade de
comércio de bens orgânicos ou digitais e se desenvolve em torno das dimensões da eficiência,
realização, privacidade, contacto e capacidade de resposta.
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Resumos de SIT
Lecture 8
5.1. Tecnologias de processo
As tecnologias são apresentadas de forma simplificada e é dado enfoque à forma como estas podem
contribuir para o aumento da competitividade das empresas.
Sem quebra de rigor, poderíamos afirmar que hoje toda a atividade empresarial, industrial ou de
serviços beneficia, ou depende, do uso de tecnologias. Mesmo atividades que não associamos ao uso
de tecnologia, podem beneficiar dela.
Reconhecendo este benefício, bem como a rápida evolução tecnológica que se tem vindo a verificar,
facilmente podemos concluir que uma gestão de sucesso passa, quase obrigatoriamente, pelo
conhecimento atual de como a tecnologia pode aumentar a competitividade de cada negócio.
O valor acrescentado da tecnologia advém da forma como é feita a sua gestão, já que, do ponto de
vista teórico, a tecnologia está acessível a todos, desde que disponham de recursos para a adquirir.
O efeito da evolução tecnológica pode ter um resultado negativo sobre os negócios, particularmente
nas empresas que não acompanham a evolução. (ex. Kodak, Nokia)
A perspetiva de conhecimento dos gestores sobre as tecnologias prende-se menos com os aspetos
intrínsecos desta, e mais com a sua aplicabilidade ao negócio, isto é, com a vantagem competitiva que
advém dessa aplicação.
A decisão de adotar ou não determinada tecnologia implica, por parte do gestor, uma compreensão
ampla das suas implicações nas várias dimensões do negócio.
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Resumos de SIT
Importa conhecer a tipologia que classifica as tecnologias, pois isso facilita a comunicação com os
especialistas em tecnologia.
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Resumos de SIT
Exemplos:
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Resumos de SIT
• Tecnologias de rede
o Permitem ligar dois ou mais computadores, através da
combinação de hardware e software, em diferentes escalas
o Impõem limitações físicas quanto à distância entre
equipamentos a conectar, já que implicam uma ligação física
por cabo, restringindo a sua aplicação a escritórios ou edifícios
o DAN (Desk-Area Network)
o LAN (Local-Area Network)
o WAN (Wide-Area Network)
• Com o aparecimento da Internet
o As tecnologias de informação tiveram um crescimento exponencial
o Veio permitir conectar computadores e equipamentos sem uma ligação física, à escala
mundial – daí a designação World Wide Web (WWW)
Extranet → rede com os mesmos princípios tecnológicos, mas a que apenas um grupo restrito de
organizações acede e partilha informação de forma segura.
Intranet → rede restrita a uma determinada empresa, a que apenas os colaboradores podem aceder;
permite às empresas usar redes de computadores para trocar informação e estabelecer transações de
forma eletrónica com fornecedores, clientes e parceiros, de modo mais eficiente, isto é, mais rápido e
a menor custo.
A utilização de tenologias baseadas na Internet veio permitir às empresas definirem novos modelos de
negócio e melhorarem os processos existentes. Este novo canal de comunicação com clientes e
fornecedores:
• gerou uma nova forma de comprar e vender designada comércio eletrónico (e-commerce)
• revolucionou a atividade da generalidade das empresas, aumentando por um lado o mercado
de clientes e fornecedores, e por outro os concorrentes
• pode ser feita em dois modos
o e-business
o m-business (realizado através de equipamentos móveis)
Expert systems seguem os mesmos princípios dos sistemas de apoio à decisão, mas procuram simular
a solução que seria tomada pelo ser humano.
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Resumos de SIT
o RFID (Radio Frequency Identification) que permite ler à distância, por radiofrequência, a
informação contida no microship. Pode ser utilizada em processos de identificação de
pessoas, localização de animais, controlo de stocks em armazém, realização de
compras em supermercados, controlo de portagens, entre outros.
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Resumos de SIT
• Interação direta com o cliente, este interage de forma ativa com a tecnologia e tem controlo
sobre ela (máquinas de multibanco)
• Cliente atua de forma passiva, sendo guiado pela tecnologia, o que permite reduzir a
variabilidade do processo (sistemas de transporte)
Tecnologias em que a interação é feita através de um intermediário, como são os casos dos sistemas
de reserva de hotéis ou as tecnologias de call center e chatbot (programa de computador que tenta
simular um ser humano na conversação com as pessoas).
O gestor deve começar por avaliar a adequabilidade da tecnologia ao tipo de tarefa ou processo a
desempenhar.
Ao nível de escala, e em termos de capacidade, o gestor tem de considerar entre ter um só equipamento
com elevada capacidade ou ter vários equipamentos de menor capacidade individual, mas com a
mesma capacidade agregada.
→ A primeira opção proporciona geralmente um processamento com menor custo, mas também
implica menor flexibilidade e maior risco em caso de avaria, pelo que tende a ser a opção num
processo de elevado volume e baixa variedade.
Esta fase é tão ou mais importante, e tão ou mais complexa, que as anteriores, pois está sujeita a fatores
de contexto da empresa.
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Resumos de SIT
A mesma tecnologia pode ser implementada seguindo diferentes abordagens e variando de empresa
para empresa.
O nível de dificuldade de implementação está diretamente relacionado com o nível de inovação dos
recursos exigidos pela nova tecnologia, assim como o nível de mudança do processo requerido.
Quando maior for o nível de mudança, quer nos recursos, quer nos processos, maior será a dificuldade
de implementação – isto porque existe um maior número de variáveis, o que torna difícil identificar
causas e efeitos.
A introdução de uma nova tecnologia causa, de um modo geral, uma quebra na eficiência dos
processos, que depende da curva de aprendizagem da empresa e do grau de mudança exigido, sendo
motivada pelos necessários ajustes decorrentes da adaptação.
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Resumos de SIT
Lecture 9
5.2. Inovação tecnológica
O crescimento económico está diretamente associado à capacidade das organizações de criarem
novos produtos e serviços (inovação) que vão ao encontro das necessidades e desejos do mercado;
e, para isso, é essencial o recurso à tecnologia.
No final do século XX, a proximidade dos mercados fez subir os níveis de concorrência, o que provocou
a descida dos preços e a diminuição da rentabilidade das empresas. Estas viram-se, assim, obrigadas
a otimizar os seus processos produtivos e de gestão, reduzindo os custos de produção e já não era
suficiente saberem produzir. Tinham de dominar as técnicas de gestão para melhorar a eficiência dos
seus processos.
No início do século XXI, com a globalização, a concorrência assume uma maior dimensão obrigando as
empresas a dar maior atenção à função “receita”. A gestão continua a dar um importante contributo na
otimização dos processos e na redução da função “custos”. Porém, as empresas procuram melhorar a
sua competitividade, de modo a conseguirem aumentar as vendas, sendo para isso essencial
apostarem numa estratégia de inovação, no sentido da criação de novos produtos/serviços.
Concluindo, a inovação assume uma dimensão estratégica nas empresas.
Produto – É algo que pode ser “oferecido a outro cliente para lhe satisfazer uma necessidade ou
desejo. É a satisfação do desejo do cliente; no entanto, os recursos do cliente são limitados, o
que significa que ele irá investir em produtos que lhe ofereçam uma maior diferenciação que lhe
transmitam uma maior noção de valor e satisfação.
A competição global entre empresas faz da diferenciação de um produto um fator de sucesso nos
negócios. Como forma de ganharem vantagem competitiva, as empresas de sucesso procuram
desenvolver novos produtos que sejam diferenciadores face à concorrência.
Os produtos mais competitivos e diferenciadores não são os melhores ou os mais baratos, mais sim
aqueles que alcançam, ou conquistam, o mercado mais rapidamente.
As empresas podem oferecer diferenciação nos seus produtos, se inovarem na qualidade, tendo em
conta a perspetiva e a satisfação do cliente. Importa salientar que este processo de diferenciação é
dinâmico: criar produtos inovadores e diferenciadores não é condição suficiente para garantir a
competitividade; a empresa tem de o fazer de forma continuada, isto é, ter uma estratégia de inovação.
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Resumos de SIT
No ciclo de vida de um produto, as vendas tendem a entrar em declínio passado algum tempo, em
consequência da saturação do mercado ou da ação dos concorrentes. Quando isto acontece, as
empresas tendem a implementar táticas para inverter o declínio das vendas. No entanto, as táticas,
apesar do seu efeito rápido, não perduram no tempo; por isso, necessitam de ser complementadas
com uma estratégia de inovação.
As empresas que têm implementada uma estratégia de inovação estão conscientes de que algures no
tempo as suas vendas vão diminuir e que a melhor forma de contrariar essa tendência é o lançamento
de produtos inovadores. Ter uma estratégia de inovação significa começar a investigar e a desenvolver
novos produtos com antecipação.
Inovação – ato de introduzir algo novo, que pode resultar de uma ideia ou tecnologia, o que significa
que uma nova tecnologia não é necessariamente uma inovação.
Os produtos que são “empurrados” para o mercado decorrem de novas tecnologias, resultam em
inovações radicais e originam tipicamente novos mercados.
Os produtos que são “puxados” para o mercado resulta de necessidades, ou desejos, dos
consumidores e normalmente dá origem a inovações incrementais, que se inserem num mercado já
existente.
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Resumos de SIT
Inovação de produto – criação de um produto ou serviço, que regista pelo menos significativas
modificações (especificações técnicas, materiais, software) face ao já existente.
Elevado impacto na
arquitetura
Inovação Inovação
Arquitetural Radical
Baixo impacto na
Elevado impacto na
componente
componente
Inovação Inovação
Incremental Modular
Baixo impacto na
arquitetura
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Resumos de SIT
1. Geração de conceito – Identificar as necessidades dos clientes, para que a empresa possa
procurar ideias ou conceitos que possam responder a essas necessidades. O grande objetivo
desta etapa é gerar o maior número de ideias.
2. Seleção de conceito – Procede-se a uma avaliação, de modo a selecionar a ideia, que, no
momento, parece ser a mais vantajosa para a empresa.
3. Design preliminar – As empresas costumam elaborar uma matriz de apoio à decisão, de modo
a minimizar o erro.
4. Avaliação e melhoramento – Projeto inicial para refinar a avaliação e fazer melhoramentos.
5. Prototipagem e design final – Elaboração de um protótipo. Esta fase é importante para garantir
a correção de todos os pormenores, uma vez que, após o início da produção, os custos de
correção serão muito elevados.
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