Manual de Goniometria

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Licenciatura em Fisioterapia

Manual de Goniometria

Unidade Curricular: Metodologias de Avaliação em Fisioterapia

Ano/Semestre: 1º Ano/2º Semestre

Autores:
Professor João Felício
Professora Doutora Ana Paula Fontes
Professor Rui Cintra

Campus de Gambelas
Ano letivo 2022/2023
____________________________________________________________________________Manual de Goniometria

Manual de Goniometria

Colaboração dos Discentes:


Ema Cruz nº 76602
Fábio Guerreiro nº 76572
Irene Duarte nº 76657
Pedro Correia nº 76527
Raquel Mealha nº 76561
Rita Silvestre nº 76511

Felício J; Fontes AP; Cintra R____________________________________________________________2


____________________________________________________________________________Manual de Goniometria

Índice
1. NOTA INTRODUTÓRIA ..........................................................................................................6
2. PRINCÍPIOS BASE DA GONIOMETRIA ....................................................................................8
2.1. DEFINIÇÃO.................................................................................................................. 9

2.2. OBJETIVOS PRINCIPAIS DA GONIOMETRIA ................................................................ 10

2.3. PLANOS E EIXOS ....................................................................................................... 10

2.4. CONCEITOS RELACIONADOS COM O MOVIMENTO ................................................... 11

2.5. O GONIÓMETRO ....................................................................................................... 14

2.6 REALIZAÇÃO DA MEDIÇÃO......................................................................................... 15

3. DIAGRAMAS DE MOVIMENTO ............................................................................................ 20


3.1. DEFINIÇÃO................................................................................................................ 21

3.2. CONSTRUÇÃO DO DIAGRAMA DE MOVIMENTO ........................................................ 21

4. GONIOMETRIA DO MEMBRO SUPERIOR ............................................................................ 26


4.1. ARTICULAÇÃO GLENO-UMERAL ................................................................................ 27

4.2. ARTICULAÇÃO DO COTOVELO ................................................................................... 32

4.3. ARTICULAÇÃO RÁDIO CUBITAL ................................................................................. 34

4.4. ARTICULAÇÃO RADIOCÁRPICA .................................................................................. 37

4.5. ARTICULAÇÃO DO POLEGAR ..................................................................................... 41

5. GONIOMETRIA DA COLUNA VERTEBRAL ............................................................................ 43


5.1. COLUNA CERVICAL.................................................................................................... 44

5.2. COLUNA DORSO LOMBAR ......................................................................................... 47

5. GONIOMETRIA DO MEMBRO INFERIOR ............................................................................. 49


5.1. ARTICULAÇÃO COXOFEMORAL ................................................................................. 50

5.2. ARTICULAÇÃO DO JOELHO ........................................................................................ 57

5.3. ARTICULAÇÃO TIBIOTÁRSICA .................................................................................... 59

5.4. ARTICULAÇÃO DO HÁLLUX ........................................................................................ 62

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................................... 63

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Índice de Imagens
Imagem 1/2: Medição do movimento de flexão/extensão da articulação gleno-umeral
(posição inicial e intermédia)……………………………………………………………………………………………. 26
Imagem 3/4: Contato manual do Fisioterapeuta que auxilia na mobilização (sem
goniómetro)……………………………………………………………………………………………………………………… 26
Imagem 5/6: Medição do movimento de abdução/adução da articulação gleno-umeral
(posição inicial e intermédia)……………………………………………………………………………………………. 27
Imagem 7/8: Contato manual do Fisioterapeuta que auxilia na mobilização (sem
goniómetro)……………………………………………………………………………………………………………………… 28
Imagem 9/10: Medição do movimento de hiperextensão da articulação gleno-umeral
(posição inicial e intermédia)……………………………………………………………………………………………. 28
Imagem 11/12: Medição do movimento de rotação externa da articulação gleno-umeral
(posição inicial e final)………………………………………………………………………………………………………. 29
Imagem 13/14: Medição do movimento de rotação interna da articulação gleno-umeral
(posição inicial e final)………………………………………………………………………………………………………. 29
Imagem 15/16: Medição do movimento de flexão da articulação do cotovelo (posição
inicial e final)……………………………………………………………………………………………………………………. 31
Imagem 17/18: Contato manual do Fisioterapeuta que auxilia na mobilização (sem
goniómetro)……………………………………………………………………………………………………………………… 31
Imagem 19/20: Medição do movimento de pronação da articulação radiocubital
(posição inicial e final)………………………………………………………………………………………………………. 33
Imagem 21: Medição do movimento de supinação da articulação radiocubital (posição
final)………………………………………………………………………………………………………. 34
Imagem 22/23: Medição do movimento de flexão da articulação radiocárpica (posição
inicial e final)……………………………………………………………………………………………………………………. 36
Imagem 24/25: Medição do movimento de extensão da articulação radiocárpica
(posição inicial e final)………………………………………………………………………………………………………. 37
Imagem 26/27: Medição do movimento de desvio radial da articulação radiocárpica
(posição inicial e final)………………………………………………………………………………………………………. 38
Imagem 28/29: Medição do movimento de desvio cubital da articulação radiocárpica
(posição inicial e final)………………………………………………………………………………………………………. 39
Imagem 30/31: Medição do movimento de flexão/extensão da coluna cervical (posição
inicial e final)……………………………………………………………………………………………………………………. 42
Imagem 32/33: Medição do movimento de inclinação lateral da coluna cervical (posição
inicial e final)……………………………………………………………………………………………………………………. 43
Imagem 34/35: Medição do movimento de rotação para a direita e esquerda da coluna
cervical (posição inicial e final)…………………………………………………………………………………………. 44
Imagem 36/37: Medição do movimento de inclinação lateral da coluna dorso lombar
(posição inicial e final)………………………………………………………………………………………………………. 45
Imagem 38/39: Medição do movimento de rotação para a esquerda/direita da coluna
dorso lombar (posição inicial e final)………………………………………………………………………………… 46
Imagem 40/41: Medição do movimento de flexão da articulação coxofemoral (posição
inicial e final)……………………………………………………………………………………………………………………. 49
Imagem 42/43: Medição do movimento de hiperextensão da articulação coxofemoral
(posição inicial e final)………………………………………………………………………………………………………. 50
Imagem 44/45: Medição do movimento de abdução da articulação coxofemoral (posição
inicial e final)……………………………………………………………………………………………………………………. 51
Imagem 46/47: Medição do movimento de adução da articulação coxofemoral (posição
inicial e final)……………………………………………………………………………………………………………………. 52
Imagem 48/49: Medição do movimento de rotação externa da articulação coxofemoral

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(posição inicial e final)………………………………………………………………………………………………………. 53


Imagem 50/51: Medição do movimento de rotação interna da articulação coxofemoral
(posição inicial e final)………………………………………………………………………………………………………. 54
Imagem 52/53: Medição do movimento de flexão da articulação do joelho (posição
inicial e final)……………………………………………………………………………………………………………………. 56
Imagem 54/55: Medição do movimento de flexão plantar da articulação tibiotársica
(posição inicial e final)………………………………………………………………………………………………………. 58
Imagem 56/57: Medição do movimento de dorsiflexão da articulação tibiotársica
(posição inicial e final)………………………………………………………………………………………………………. 58
Imagem 58/59: Medição do movimento de eversão da articulação tibiotársica (posição
inicial e final)……………………………………………………………………………………………………………………. 59
Imagem 60/61: Medição do movimento de inversão da articulação tibiotársica (posição
inicial e final)……………………………………………………………………………………………………………………. 59

Índice de Tabelas
Tabela 1: Valores médios esperados para a articulação gleno-umeral……………………………… 25
Tabela 2: Valores médios esperados por grupos etários para a articulação gleno-umeral… 25
Tabela 3: Valores médios esperados para a articulação do cotovelo………………………………… 30
Tabela 4: Valores médios esperados por grupos etários para a articulação do cotovelo…… 30
Tabela 5: Valores médios esperados para a articulação radiocubital……………………………….. 32
Tabela 6: Valores médios esperados por grupos etários para a articulação rádio cubital…. 32
Tabela 7: Valores médios esperados para a articulação radiocárpica……………………………….. 35
Tabela 8: Valores médios esperados por grupos etários para a articulação radiocárpica….. 35
Tabela 9: Valores médios esperados para a articulação do polegar……..…………………………… 39
Tabela 10: Valores médios esperados para a coluna cervical……………………………………………. 42
Tabela 11: Valores médios esperados para a coluna dorso lombar…………………………………… 45
Tabela 12: Valores médios esperados para a articulação coxofemoral……………………………… 48
Tabela 13: Valores médios esperados por grupos etários para a articulação coxofemoral.. 48
Tabela 14: Valores médios esperados para a articulação do joelho………………………………….. 55
Tabela 15: Valores médios esperados por grupos etários para a articulação do joelho…….. 55
Tabela 16: Valores médios esperados para a articulação tibiotársica……………………………….. 57
Tabela 17: Valores médios esperados por grupos etários para a articulação tibiotársica…. 57
Tabela 18: Valores médios esperados para a articulação do hállux…………………………………… 60

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1. NOTA INTRODUTÓRIA

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1. NOTA INTRODUTÓRIA

O presente Manual insere-se na Unidade Curricular de Metodologias de Avaliação em


Fisioterapia incluída no 1º ano/2º semestre e deverá servir como um guião de
orientação para os Estudantes de Fisioterapia relativamente aos conteúdos
programáticos associados à medição das amplitudes articulares, designada de
Goniometria.

O seu principal objetivo é fornecer de uma forma sistemática e organizada os


princípios da técnica de Goniometria, assim como todos os conhecimentos teórico-
práticos fundamentais na avaliação das amplitudes articulares das principais
articulações humanas (membro superior, coluna vertebral e membro inferior).

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2. PRINCÍPIOS BASE DA GONIOMETRIA

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2. PRINCÍPIOS BASE DA GONIOMETRIA

2.1. DEFINIÇÃO
A Goniometria é uma avaliação importante no âmbito da Fisioterapia, sendo realizada
especificamente no Exame Objetivo, permitindo ao Fisioterapeuta obter uma
compreensão mais fiável acerca da condição articular do doente, assim como da
função muscular.
A performance durante o movimento articular pode fornecer importantes informações
acerca da qualidade e capacidade de movimento do doente, enfatizando a importância
de uma avaliação objetiva detalhada e com rigor.
É uma técnica de avaliação utilizada para medir ângulos, particularmente neste caso os
ângulos que têm origem nas articulações humanas. O termo Goniometria deriva da
língua grega, gonia significa ângulo e metron significa medir.
A Goniometria é uma parte fundamental de uma abrangente avaliação das
articulações e dos tecidos moles circundantes.
O Processo de Tomada de Decisões em Fisioterapia inicia-se sempre por uma
Entrevista Clínica, onde o Fisioterapeuta reúne uma série de informações acerca dos
sintomas atuais do doente, das capacidades e alterações das atividades funcionais da
vida diária e toda a histórica clínica que pode ou não estar relacionada com o episódio
atual.
No Exame Objetivo, o Fisioterapeuta confirma todos os sintomas referidos
anteriormente, através de testes específicos, onde se inclui a condição articular e
muscular, respetivamente a Goniometria e Teste Muscular, confirmando ou não uma
possível origem da dor associada a determinada estrutura anatómica.
Neste contexto, o doente na sua maioria refere durante a entrevista clínica dor
relacionada a um défice de mobilidade, em que os movimentos ativos se encontram
comprometidos, sendo o Fisioterapeuta responsável por determinar as razões para a
limitação do movimento.
A avaliação do movimento passivo permite ao Fisioterapeuta avaliar o tecido que está
limitando o movimento, detetar a dor, e fazer uma estimativa da quantidade de
movimento, sendo a Goniometria uma técnica fundamental na medição e registo da
quantidade de movimento ativo e passivo, bem como as posições articulares fixas
anormais.

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2.2. OBJETIVOS PRINCIPAIS DA GONIOMETRIA


- Medida e registo da amplitude de movimento ativo e passivo de uma articulação e os
arcos de movimento livres de dor e com dor;
- Estabelecer objetivos específicos e mensuráveis no plano de intervenção;
- Avaliar a eficácia do plano de intervenção e reformular novos objetivos específicos;
- Estabelecer valores médios das amplitudes articulares de acordo com a idade, sexo e
outros fatores;
- Motivação do doente;
- Através do registo destes valores médios é possível desenhar, planear e implementar
equipamento de suporte às atividades da vida diária.

2.3. PLANOS E EIXOS


Os movimentos osteocinemáticos são descritos classicamente como tendo lugar num
dos três planos cardeais do corpo (sagital, frontal, transversal) em torno de três eixos
correspondentes (medio lateral, anterior-posterior, vertical).

Ilustração 1
Plano Sagital: são realizados movimentos de flexão e extensão num eixo
médio lateral ou frontal.

Ilustração 2
Plano Frontal: são realizados movimentos de abdução e
adução num eixo sagital ou antero-posterior

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Ilustração 3
Plano Transversal: são realizados movimentos de rotação
interna e externa num eixo vertical

2.4. CONCEITOS RELACIONADOS COM O MOVIMENTO

Durante a avaliação das amplitudes articulares, o Fisioterapeuta deverá conhecer


alguns conceitos relacionados com o movimento.

Amplitude articular
Corresponde ao máximo de movimento possível numa dada articulação; as
articulações são consideradas mais ou menos estáveis consoante a sua resistência à
deslocação, o que por sua vez depende dos seguintes fatores (forma das superfícies
articulares, fatores limitantes associados aos ligamentos e músculos que cruzam a
articulação e pele e outros tecidos moles; e, quantidade de tecido no segmento
adjacente).

Amplitude Passiva de Movimento (passive ROM)


Avalia a capacidade dos tecidos inertes (não contrácteis, segundo Cyriax) para permitir
o movimento numa determinada articulação. O movimento da articulação em teste é
examinado de forma a permitir perceber a restrição do movimento. Tecidos inertes
são considerados os tendões, ligamentos, cápsula articular, fáscia, nervos, ou seja,
tudo que não seja músculo (tecido contrátil). Na amplitude passiva estamos a avaliar
essencialmente estruturas articulares.

Amplitude Ativa de Movimento (active ROM)


Corresponde à capacidade do utente para realizar os movimentos solicitados, em que
é avaliada a capacidade do utente para produzir a força necessária para efetuar o
movimento ativamente. É uma amplitude que é testada pelo movimento ativo do
doente.

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Amplitude Disponível de Movimento (ADM)


Corresponde à capacidade do utente para realizar os movimentos solicitados perante
uma condição de lesão dentro da amplitude ativa de movimento.
Perante uma lesão, o doente pode não conseguir atingir a amplitude ativa de
movimento, por isso, a amplitude que ele conseguir realizar designa-se amplitude
disponível (sempre inferior à amplitude ativa).

Movimento Fisiológico
Qualquer movimento que possa ser realizado ativamente (ex. flexão, extensão,
abdução, adução, rotação interna ou externa de qualquer articulação).

Movimento Acessório
Movimento que não pode ser realizado ativamente, mas que pode ser executado no
indivíduo por uma força externa (ex. deslizamento ântero-posterior, deslizamento
interno ou externo).

End-feel (sensação no final do movimento)


O tipo de resistência sentido pelo Fisioterapeuta no final da amplitude de um teste
executado passivamente.

Tipo de End-feel Características

End-feel Duro Paragem abrupta de movimento quando duas superfícies ósseas se


Fisiológico encontram.
Ex: Extensão passiva do cotovelo
Mole Sensação produzida pela aproximação de tecidos moles no final do
movimento.
Ex: Flexão do cotovelo e joelho
Elástico/Capsular Consiste numa paragem resistente do movimento, mas com alguma
elasticidade.
Ex: rotação do ombro, anca e cervical
End-feel Vazio Ocorre quando o movimento causa dor considerável antes do final da
Patológico amplitude, dando uma sensação de vazio; o Fisioterapeuta sente que
não existe uma resistência orgânica, contudo não consegue ir mais
além pela dor)
Espasmo Ocorre quando existe uma paragem súbita no movimento por
espasmo, com o objetivo de evitar mais movimento)
Mola Ocorre quando existe uma alteração intra-articular, em que o
Fisioterapeuta sente um ricochete no final da amplitude disponível.

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Close-Packed Position

Representa a posição na qual as superfícies articulares opostas são


completamente congruentes, em que a área de contacto entre as
superfícies articulares é máxima e em que as superfícies estão
fortemente comprimidas (ex: extensão do cotovelo).

Loose-Packed Position

Representa a posição na qual as superfícies articulares opostas não


são congruentes, e em que algumas partes da cápsula articular estão
laxas. A máxima Loose-Packed Position corresponde à posição em que
quer a cápsula, quer os ligamentos estão mais laxos e em que a
separação das superfícies articulares é maior (ex: flexão do cotovelo).

RECAPITULAR:

Enquanto a passive ROM fornece ao Fisioterapeuta informação acerca da integridade das


superfícies articulares, extensibilidade da cápsula articular, ligamentos, fáscia, músculos e pele,
a active ROM fornece ao Fisioterapeuta informação acerca da intenção de movimento,
coordenação, força muscular e amplitude de movimento.

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2.5. O GONIÓMETRO

O Fisioterapeuta obtém uma amplitude


articular, através da colocação de um
instrumento designado goniómetro na
articulação a ser testada. Uma das partes do
goniómetro é colocada no segmento proximal e
a outra parte é colocada no segmento distal da
articulação avaliada.

O Goniómetro é um transferidor com dois


braços, um fixo ao transferidor e outro móvel.
É de material transparente, para melhor
observação das estruturas anatómicas,
permite um correto alinhamento com os
segmentos e consequentemente uma
medição mais rigorosa. Engloba três
importantes componentes na medição das
amplitudes articulares, o fulcro ou eixo, o
braço fixo e o braço móvel.

Além do Goniómetro, existem ainda os Inclinómetros ou


Goniómetros dependentes da gravidade que são utilizados
na medição das amplitudes fisiológicas da coluna cervical
(neste caso são três inseridos numa estrutura em plástico).

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2.6 REALIZAÇÃO DA MEDIÇÃO


Esta técnica requer do Fisioterapeuta competência técnicas e práticas, e é
fundamental que o profissional compreenda a estrutura e a função de cada articulação
a ser medida, assim como habilidades para medir a quantidade de movimento e o
comprimento muscular.
Os aspetos mais importantes na medição das amplitudes fisiológicas são: o
posicionamento do Fisioterapeuta e doente, a estabilização, o instrumento de medida,
o procedimento e o registo.

2.6.1. POSICIONAMENTO
Na medição das amplitudes articulares existem posições específicas para cada
articulação ou ainda posições alternativas.

Articulação Posição
Decúbito ventral Decúbito dorsal Sentado Bípede
Ombro Hiperextensão Flexão/extensão
(gleno-umeral) Abdução/adução
Rotação interna/externa
Cotovelo Flexão/extensão
Rádio cubital Pronosupinação
Punho Flexão/extensão Desvio Flexão/extensão*
(radiocárpica) radial/cubital Desvio
radial/cubital *
Dedos Flexão/extensão
Abdução/adução
Anca Hiperextensão Flexão/extensão Rotação
(coxofemoral) Abdução/adução interna/externa
Rotação interna/externa *
Joelho Flexão/extensão
Tornozelo Dorsiflexão/flexão plantar Dorsiflexão/flexão
(tibiotársica) Inversão/eversão plantar*
Inversão/eversão*
Dedos Flexão/extensão
Abdução/adução
Coluna cervical Flexão/extensão
Rotação
direita/esquerda
Inclinação lateral
Coluna Rotação Flexão/extensão
dorso-lombar direita/esquerda Rotação
direita/esquerda*
Inclinação lateral
* (Posição alternativa)

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2.6.2. ESTABILIZAÇÃO
O Fisioterapeuta deve realizar a estabilização do segmento articular proximal para
permitir o movimento individualizado da articulação a ser medida.
Nas imagens seguintes, referentes à medição do movimento de rotação interna da
articulação coxofemoral, a estabilização na pélvis é fundamental para evitar as
compensações que podem ocorrer da própria medição.

A: Inclinação lateral do
tronco sem estabilização

B: sem compensação com


estabilização proximal

2.6.3. INSTRUMENTO DE MEDIÇÃO


O Goniómetro é o instrumento de avaliação utilizado na Goniometria. Tem como
principal finalidade promover um maior rigor e eficácia durante a medição das
amplitudes articulares.

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2.6.4. PROCEDIMENTO
Para que a medição das amplitudes articulares seja rigorosa é fundamental respeitar
um conjunto de procedimentos onde estão incluídos dois Fisioterapeutas:
1. Explicar sempre ao doente o procedimento e se necessário demonstrar o
movimento que irá ser avaliado.
2. Posicionar corretamente o doente (a sua posição deve aproximar-se da posição
anatómica).
3. O Fisioterapeuta deve assegurar que o doente se encontra numa posição
confortável, segura e estável.
4. A musculatura proximal à articulação a ser avaliada, deverá estar num estado de
relaxamento, evitando assim alterações na própria medição.
5. O Fisioterapeuta deve mobilizar o segmento passivamente através do arco de
movimento a ser medido (sem obstáculos), deixando as referências visíveis para o
colega que está a medir. O primeiro deve sentir a presença de possíveis fatores
limitativos do mesmo (dor, espasmo e resistência).

RECAPITULAR
- A estabilização proximal é fundamental (evitar as compensações possíveis).

- No movimento de rotação do ombro e prono-supinação do antebraço, a posição


inicial é considerada 0, sendo que o movimento aumenta até aos 90º em ambas as
direções.

- Em algumas situações (ex: dorsiflexão e flexão plantar) a posição inicial corresponde


a 90º na medição do goniómetro, mas deverá ser considerado 0.

- Os eixos de movimento podem alterar-se durante o movimento da articulação.


Nestas situações os braços do goniómetro devem ser reajustados de forma que o
fulcro do goniómetro sobreponha o mais possível o fulcro do movimento.

- A manutenção da posição do goniómetro depende em muito, da estabilidade do


Fisioterapeuta. Sempre que possível o Fisioterapeuta deverá fixar o braço que segura o
goniómetro na superfície da marquesa.

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2.6.5. REGISTO DA MEDIÇÃO


O Fisioterapeuta após a avaliação das amplitudes articulares, deve registar os valores
obtidos sob a forma de tabela, diagrama de movimento ou texto. Devem constar no
registo alguns itens fundamentais: lado, articulação avaliada e o respetivo movimento.
Ex: Doente apresenta um défice nas amplitudes articulares da articulação tibiotársica
direita (dorsiflexão -10, flexão plantar 25, inversão/eversão 0) comparativamente
ao lado direito.

Exemplo de registo para a avaliação das amplitudes articulares da articulação


tibiotársica direita:

Articulação tibiotársica Direito Esquerdo Amplitude


esperada

Dorsiflexão -10 20 20


Flexão plantar 25 45 50
Inversão 0 30 35
Eversão 0 15 15

Durante o registo, é importante para o Fisioterapeuta perceber qual a amplitude de


movimento disponível. Na imagem seguinte estão representadas duas medições em
que se verificam dois arcos de movimento diferentes, contudo a amplitude de
movimento disponível é a mesma (50). Na situação A (flexão do cotovelo dos 0-50)
e na situação B (flexão do cotovelo dos 20-70).

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Durante a medição e respetivo registo, o Fisioterapeuta deve seguir algumas


recomendações para aumentar a confiabilidade da sua avaliação.
• Devem ser realizadas 3 medições e calculada uma média;
• Utilizar de forma bem definida e consciente as posições de teste;
• Estabilização da estrutura proximal à articulação a ser medida para evitar
movimentos indesejados;
• Utilizar de uma forma bem definida e cuidadosa as estruturas anatómicas de
referência para alinhar o goniómetro;
• O Fisioterapeuta deverá utilizar a mesma força na mobilização passiva em
diferentes medições;
• Utilizar o mesmo goniómetro nas medições seguintes;
• A medição deve ser realizada pelo mesmo Fisioterapeuta desde a avaliação
inicial até à avaliação final do doente;
• O Fisioterapeuta que mobiliza passivamente a articulação não deverá tapar a
visibilidade das referências anatómicas para quem está a medir;
• O Fisioterapeuta deve avaliar a articulação contralateral.

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3. DIAGRAMAS DE MOVIMENTO

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3. DIAGRAMA DE MOVIMENTO

3.1. DEFINIÇÃO
Mapa dinâmico que representa a qualidade e quantidade do movimento passivo
sentido pelo Fisioterapeuta durante o exame de qualquer movimento passivo e em
qualquer direção. Inclui o comportamento e relações de qualquer achado físico
anormal presente: dor, resistência e espasmo (Maitland, 2001).
É uma representação gráfica que descreve o comportamento da dor, resistência e
espasmo muscular, apresentando também, a intensidade e posição em que cada um
dos fatores surge, ao longo da amplitude de um movimento acessório ou fisiológico
passivo (Petty, 2006).

As finalidades do diagrama de movimento são:


• Facilitar o ensino e a aprendizagem
• Facilitar a comunicação entre Fisioterapeutas,
• Facilitar a análise do movimento em termos de amplitude, dor, resistência e
espasmo,
• Facilitar a análise acerca da forma como os fatores referidos interagem;
• Facilitar a tomada de decisões relativas à intervenção.

O diagrama de movimento demonstra o comportamento do movimento ao longo da


amplitude disponível e quais as razões para o défice de amplitudes. Na medição das
amplitudes articulares do joelho, em que o Fisioterapeuta obtém uma amplitude de
90 para a flexão, qual será a principal razão para este défice se a amplitude média
esperada é de 135?

3.2. CONSTRUÇÃO DO DIAGRAMA DE MOVIMENTO


O diagrama de movimento avalia essencialmente três importantes componentes:
• Dor (referida pelo doente quando a articulação está a ser mobilizada
passivamente); o doente deve fornecer informação acerca da qualidade,
intensidade e comportamento da dor. A dor e os outros fatores avaliam-se
através da mobilização passiva de forma contínua, lenta e suave ou oscilatória
e lenta.
• Resistência (sentida pelo Fisioterapeuta durante o movimento passivo); a sua
quantificação e comportamento ao longo da amplitude disponível deve ser
registada. A intensidade da resistência é sempre constante no mesmo grau de
amplitude articular. O aumento da amplitude implica um aumento da
resistência, independentemente da velocidade em que é movida a articulação.

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Relaciona-se com a retração dos tecidos moles e/ou com aderências intra-
articulares.
• Espasmo (resistência sentida após uma contração involuntária do músculo que
pode ser protetivo ou reflexo); varia com a velocidade com que se executa o
movimento, independentemente do grau utilizado; exclui-se a espasticidade
relacionada com a lesão do 1º neurónio.

O Fisioterapeuta na construção do diagrama de movimento deve seguir os seguintes


passos:
1. Antes de mobilizar passivamente a articulação, verificar se o doente refere dor
em repouso (antes do início do movimento);
2. Mobilizar passivamente a articulação de forma lenta e suave na amplitude a ser
testada;
3. Solicitar ao doente informação acerca do surgimento da dor (D), sua qualidade,
intensidade e comportamento;
4. Ao longo da mobilização o Fisioterapeuta deve igualmente sentir a existência
de uma resistência (R) ou espasmo (E);
5. O Fisioterapeuta deve memorizar a amplitude onde surgiu a dor, resistência ou
espasmo (para posterior registo no diagrama);
6. O Fisioterapeuta deve estabelecer o ponto exato onde começam os sintomas e
assinalar no segmento AB (D1, R1 ou E1).
7. Após o início dos sintomas, o Fisioterapeuta deve manter a mobilização passiva
suave até alguns destes sintomas limitar o movimento, que é registado no
segmento CD (D2, R2 ou E2);
8. Se o Fisioterapeuta conseguir atingir a amplitude fisiológica sem que nenhum
dos sintomas limite o movimento, é registado no segmento BD (D’, R’ ou E’).

Felício J; Fontes AP; Cintra R____________________________________________________________22


____________________________________________________________________________Manual de Goniometria

Exemplo: Fator avaliado: Dor (Movimento de flexão do cotovelo: amplitude esperada é


150)

1. Durante a mobilização passiva o Fisioterapeuta deve assinalar o ponto onde se inicia


a dor no segmento AB (D1); neste caso o doente refere dor aos 70de flexão do
cotovelo.

2. Mobilizar suavemente e lentamente a articulação além da dor até atingir o limite da


amplitude. Este ponto é assinalado no segmento AB com a letra L (Limite da Amplitude
Disponível); neste caso o movimento para nos 125 de flexão.
3. Assinalar no segmento CD o ponto D2 (por cima de L), que corresponde ao final da
dor (fator que limita o movimento).

4. No diagrama, o comportamento/intensidade da dor é representado através de uma


linha entre D1 e D2.
5. A intensidade da dor irá situar- se entre A (nenhuma dor) e C (a pior dor que o
utente já sentiu). Deve registar em D2 a intensidade da dor ou a sua irritabilidade.

Felício J; Fontes AP; Cintra R____________________________________________________________23


____________________________________________________________________________Manual de Goniometria

Se a dor aumenta proporcionalmente com o movimento, teremos uma linha reta entre
os pontos D1 e D2, se não teremos uma linha curva (a dor aumenta progressivamente
com o movimento).

Neste caso a dor não limita o movimento, o Fisioterapeuta consegue mobilizar até ao
final da amplitude fisiológica. O doente pode referir uma dor de baixa intensidade e
que praticamente não varie até ao final da amplitude. Nesta situação não se assinala o
ponto L e assinala-se D’ no segmento BD, indicando a intensidade da dor.

Felício J; Fontes AP; Cintra R____________________________________________________________24


____________________________________________________________________________Manual de Goniometria

Neste caso, o doente refere dor em repouso; o ponto D1 é assinalado no segmento AC.
O Fisioterapeuta deve mobilizar cuidadosa e lentamente desde o início do movimento
até atingir o ponto em que a dor começa a aumentar de intensidade. O
comportamento da dor para lá deste ponto é representado como nos diagramas
anteriores.

Felício J; Fontes AP; Cintra R____________________________________________________________25


____________________________________________________________________________Manual de Goniometria

4. GONIOMETRIA DO MEMBRO SUPERIOR

Felício J; Fontes AP; Cintra R____________________________________________________________26


____________________________________________________________________________Manual de Goniometria

4. GONIOMETRIA DO MEMBRO SUPERIOR

4.1. ARTICULAÇÃO GLENO-UMERAL

Complexo Articular do Amplitude esperada


Ombro

American Academy of American Medical


Orthopaedic Surgeons Association

Flexão 0-180 180

Extensão 0 0

Hiperextensão 0-60 50

Abdução 0-180 170

Adução 0 0

Rotação interna 0-70 80

Rotação externa 0-90 60


Tabela 1: Valores médios esperados para a articulação gleno-umeral

Complexo Amplitude esperada (grupos etários)


Articular do
Ombro 0-2 anos 2-59 anos 60-85 anos
Watanabe et al, 1991 Azen et al, 1979; Green et al, Walker et al, 1979
1989; Macedo et al, 2009

Flexão 0- 172/180 0- 156/188 0-165

Extensão 0 0 0

Hiperextensão 0- 78/89 0- 44/70 0-44

Abdução 0 - 177/187 0 - 168/188 0-165

Adução 0 0 0

Rotação interna 0 - 72/90 0 - 49/84 62

Rotação externa 0 - 118/134 0 - 84/108 81

Tabela 2: Valores médios esperados por grupos etários para a articulação gleno-umeral

Felício J; Fontes AP; Cintra R____________________________________________________________27


____________________________________________________________________________Manual de Goniometria

Flexão/Extensão

Posição Decúbito dorsal (em alternativa a posição bípede), com o cotovelo em extensão. Punho em
posição neutra. A medição é realizada lateralmente ao doente.

Braço fixo Linha média axilar do tronco em direção ao grande trocânter

Braço móvel Ao longo da linha média externa do úmero em alinhamento com o olecrânio ou com o
epicôndilo lateral

Fulcro/Eixo Aspeto lateral sobre a grande tuberosidade do úmero

Precauções Evitar extensão do tronco (observação pela grelha costal) e a abdução do ombro

Imagem 1/2: Medição do movimento de flexão/extensão da articulação gleno-umeral


(posição inicial e intermédia)

Imagem 3/4: Contato manual do Fisioterapeuta que auxilia na mobilização (sem goniómetro)

Felício J; Fontes AP; Cintra R____________________________________________________________28


____________________________________________________________________________Manual de Goniometria

Abdução/Adução

Posição Decúbito dorsal (em alternativa a posição bípede), com o cotovelo em extensão. Punho em
posição neutra. A medição é realizada lateralmente ao doente.

Braço fixo Paralelo com uma linha que une as duas clavículas, (ou paralelo com o esterno, mas
colocado no aspeto lateral do corpo)

Braço móvel Paralelo com a linha média do úmero em direção à epitróclea

Fulcro/Eixo Anteriormente ao acrómio (não ajustar a posição do goniómetro por esta referência ao
longo da medição)

Precauções Evitar a inclinação lateral do tronco, flexão ou extensão do ombro e elevação da cintura
escapular.

Imagem 5/6: Medição do movimento de abdução/adução da articulação gleno-umeral


(posição inicial e intermédia)

Felício J; Fontes AP; Cintra R____________________________________________________________29


____________________________________________________________________________Manual de Goniometria

Imagem 7/8: Contato manual do Fisioterapeuta que auxilia na mobilização (sem goniómetro)

Hiperextensão

Posição Decúbito ventral com a cabeça rodada para o lado oposto. Cotovelo em extensão e o punho em
posição neutra. A medição é realizada lateralmente ao doente.

Braço fixo Linha média axilar do tronco em direção ao grande trocânter

Braço móvel Ao longo da linha média externa do úmero em alinhamento com o olecrânio

Fulcro/Eixo Aspeto lateral sobre a grande tuberosidade do úmero

Precauções Evitar a flexão do tronco e a abdução. Importante a estabilização na cintura escapular.

Imagem 9/10: Medição do movimento de hiperextensão da articulação gleno-umeral


(posição inicial e intermédia)

Felício J; Fontes AP; Cintra R____________________________________________________________30


____________________________________________________________________________Manual de Goniometria

Rotação Interna/Externa

Posição Decúbito dorsal, ombro a 90 de abdução, cotovelo fletido a 90, antebraço numa posição média
entre pronação e supinação e perpendicular com a superfície da marquesa. O úmero deve estar
em contacto completo com esta superfície.

Braço fixo Paralelo com a superfície da marquesa no aspeto lateral do corpo, em alinhamento com o grande
trocânter (ou alinhado com o braço móvel).

Braço móvel Em linha com a apófise estiloide do cúbito

Fulcro/Eixo Olecrânio

Precauções Observar a diminuição ou aumento da abdução do ombro. Evitar a flexão, extensão ou elevação
do ombro (importância da estabilização do ombro)

Imagem 11/12: Medição do movimento de rotação externa da articulação gleno-umeral


(posição inicial e final)

Imagem 13/14: Medição do movimento de rotação interna da articulação gleno-umeral


(posição inicial e final)

Felício J; Fontes AP; Cintra R____________________________________________________________31


____________________________________________________________________________Manual de Goniometria

4.2. ARTICULAÇÃO DO COTOVELO

Movimento Amplitude esperada

American Academy of Orthopaedic Surgeons American Medical Association

Flexão 0-150 0-140

Extensão 0 0

Tabela 3: Valores médios esperados para a articulação do cotovelo

Movimento Amplitude esperada (grupos etários)

0-2 anos 2-59 anos 60-85 anos


Watanabe et al, 1991 Azen et al, 1979; Green et al, 1989; Walker et al, 1979
Macedo et al, 2009

Flexão 148-158 143-149 143

Extensão 0 0 0

Tabela 4: Valores médios esperados por grupos etários para a articulação do cotovelo

Felício J; Fontes AP; Cintra R____________________________________________________________32


____________________________________________________________________________Manual de Goniometria

Flexão/Extensão

Posição Decúbito dorsal (em alternativa a posição bípede). Antebraço em posição neutra.

Braço fixo Ao longo da linha média do úmero em alinhamento com o acrómio.

Braço móvel Em direção a um ponto que une as apófises estiloides do rádio e cúbito.

Fulcro/Eixo Epicôndilo

Imagem 15/16: Medição do movimento de flexão da articulação do cotovelo


(posição inicial e final)

Imagem 17/18: Contato manual do Fisioterapeuta que auxilia na mobilização (sem goniómetro)

Felício J; Fontes AP; Cintra R____________________________________________________________33


____________________________________________________________________________Manual de Goniometria

4.3. ARTICULAÇÃO RÁDIO CUBITAL

Movimento Amplitude esperada

American Academy of Orthopaedic Surgeons American Medical Association

Pronação 0-80 0-80

Supinação 0-80 0-80

Tabela 5: Valores médios esperados para a articulação rádio cubital

Movimento Amplitude esperada

0-2 anos 2-59 anos 60-85 anos


Watanabe et al, 1991 Azen et al, 1979; Green et al, 1989; Walker et al, 1979
Macedo et al, 2009

Pronação 90-96 76-92 71

Supinação 81-93 82-96 74

Tabela 6: Valores médios esperados por grupos etários para a articulação rádio cubital

Felício J; Fontes AP; Cintra R____________________________________________________________34


____________________________________________________________________________Manual de Goniometria

Pronação

Posição Sentado (ou posição bípede), com o cotovelo fletido a 90, antebraço numa posição neutra entre
pronação e supinação. O cotovelo deve estar bem junto ao corpo.

Braço fixo Paralelo com o úmero, mas pela região externa do punho.

Braço móvel Colocado só no fim do movimento, paralelo ao punho ao nível das apófises estiloides do rádio e
do cúbito (pela região posterior)

Fulcro/Eixo Próxima à apófise estiloide do cubito

Precauções Evitar abdução e rotação do ombro

Imagem 19/20: Medição do movimento de pronação da articulação radiocubital


(posição inicial e final)

Felício J; Fontes AP; Cintra R____________________________________________________________35


____________________________________________________________________________Manual de Goniometria

Supinação

Posição Sentado (ou posição bípede), com o cotovelo fletido a 90, antebraço numa posição neutra entre
pronação e supinação. O cotovelo deve estar bem junto ao corpo.

Braço fixo Paralelo com o úmero, mas pela região interna do punho.

Braço móvel Colocado só no fim do movimento, paralelo ao punho ao nível das apófises estiloides do rádio e
do cúbito (pela região anterior)

Fulcro/Eixo Próxima à apófise estiloide do cubito

Precauções Evitar abdução e rotação do ombro

Imagem 21: Medição do movimento de supinação da articulação radiocubital


(posição final)

Felício J; Fontes AP; Cintra R____________________________________________________________36


____________________________________________________________________________Manual de Goniometria

4.4. ARTICULAÇÃO RADIOCÁRPICA

Movimento Amplitude esperada

American Academy of Orthopaedic American Medical Association


Surgeons

Flexão 0-80 0-60

Extensão 0-70 0-60

Desvio radial 0-20 0-20

Desvio cubital 0-30 0-30

Tabela 7: Valores médios esperados para a articulação radiocárpica

Movimento Amplitude esperada

0-2 anos 2-59 anos 60-85 anos


Watanabe et al, 1991 Azen et al, 1979; Green et al, 1989; Walker et al, 1979
Macedo et al, 2009

Flexão 88-96 76-93 64

Extensão 82-89 75-86 63

Desvio radial - 18-22 19

Desvio cubital - 36-41 26

Tabela 8: Valores médios esperados por grupos etários para a articulação radiocárpica

Felício J; Fontes AP; Cintra R____________________________________________________________37


____________________________________________________________________________Manual de Goniometria

Flexão/Extensão

Posição Decúbito dorsal (sentado ou posição bípede), cotovelo fletido a 90 e antebraço em posição
neutra.

Braço fixo Ao longo da linha média lateral do antebraço, em alinhamento com o olecrânio

Braço móvel Paralelo e em direção ao quinto metacarpo

Fulcro/Eixo Apófise estiloide do cúbito

Precauções Palpar área da eminência hipotenar, para que o goniómetro fique colocado precisamente ao
longo da linha média do quinto metacarpo.

Imagem 22/23: Medição do movimento de flexão da articulação radiocárpica


(posição inicial e final)

Felício J; Fontes AP; Cintra R____________________________________________________________38


____________________________________________________________________________Manual de Goniometria

Imagem 24/25: Medição do movimento de extensão da articulação radiocárpica


(posição inicial e final)

Felício J; Fontes AP; Cintra R____________________________________________________________39


____________________________________________________________________________Manual de Goniometria

Desvio Radial/Desvio Cubital

Posição Decúbito dorsal (sentado ou posição bípede), cotovelo fletido a 90 e antebraço em posição
neutra

Braço fixo Ao longo da linha média dorsal do antebraço em direção ao epicôndilo

Braço móvel Na linha do terceiro metacarpo

Fulcro/Eixo Ponto intermédio da articulação do punho (sobre o grande osso ou capitato).

Precauções Evitar a flexão ou extensão do punho e a pronação ou supinação do antebraço.

Imagem 26/27: Medição do movimento de desvio radial da articulação radiocárpica


(posição inicial e final)

Felício J; Fontes AP; Cintra R____________________________________________________________40


____________________________________________________________________________Manual de Goniometria

Imagem 28/29: Medição do movimento de desvio cubital da articulação radiocárpica


(posição inicial e final)

4.5. ARTICULAÇÃO DO POLEGAR

Movimento Amplitude esperada

American Academy of Orthopaedic Surgeons American Medical Association

Art. carpo- Flexão 0-15 -


metacárpica
Extensão 0-80 -

Abdução 0-70 -

Art. metacarpo- Flexão 0-50 0-60


falângica
Extensão 0 0

Tabela 9: Valores médios esperados para a articulação do polegar

Felício J; Fontes AP; Cintra R____________________________________________________________41


____________________________________________________________________________Manual de Goniometria

Flexão

Posição Decúbito dorsal (sentado ou posição ortostática), cotovelo em extensão (ou flexão), punho em
posição neutra.

Braço fixo Alinhado com a região ventral do rádio

Braço móvel Alinhado com o primeiro metacarpo

Fulcro/Eixo Na região palmar na primeira articulação carpometacárpica

Extensão

Posição Decúbito dorsal (sentado ou posição ortostática), cotovelo em extensão (ou flexão), punho em
posição neutra.

Braço fixo Alinhado com a região ventral do rádio

Braço móvel Alinhado com o primeiro metacarpo

Fulcro/Eixo Na região palmar na primeira articulação carpometacárpica

Abdução

Posição Decúbito dorsal (sentado ou posição ortostática), cotovelo em extensão (ou flexão), punho em
posição neutra.

Braço fixo Alinhado com o segundo metacarpo

Braço móvel Alinhado com o primeiro metacarpo

Fulcro/Eixo Escafóide ou apófise estiloide do rádio

Felício J; Fontes AP; Cintra R____________________________________________________________42


____________________________________________________________________________Manual de Goniometria

5. GONIOMETRIA DA COLUNA VERTEBRAL

Felício J; Fontes AP; Cintra R____________________________________________________________43


____________________________________________________________________________Manual de Goniometria

5. GONIOMETRIA DA COLUNA VERTEBRAL

5.1. COLUNA CERVICAL

Movimento Amplitude esperada

American Academy of Orthopaedic American Medical Association


Surgeons

Flexão 0-45 0-50

Extensão 0-45 0-60

Inclinação lateral 0-45 0-45

Rotação 0-60 0-80

Tabela 10: Valores médios esperados para a coluna cervical

Flexão/Extensão

Posição Posição de sentado ou bípede

Braço fixo Alinhado com ombro em direção ao chão

Braço móvel Alinhado em direção à base do nariz

Fulcro/Eixo Meato auditivo externo

Imagem 30/31: Medição do movimento de flexão/extensão da coluna cervical (posição inicial e final)

Felício J; Fontes AP; Cintra R____________________________________________________________44


____________________________________________________________________________Manual de Goniometria

Inclinação Lateral

Posição Posição de sentado ou bípede

Braço fixo Paralela à coluna dorsal (apófises espinhosas)

Braço móvel Alinhado com uma linha média dorsal da cabeça (tendo a base do occipital
como referência)

Fulcro/Eixo Apófise espinhosa de C7

Imagem 32/33: Medição do movimento de inclinação lateral da coluna cervical


(posição inicial e final)

Felício J; Fontes AP; Cintra R____________________________________________________________45


____________________________________________________________________________Manual de Goniometria

Rotação

Posição Posição de sentado ou bípede

Braço fixo Em direção a um acrómio de um dos lados

Braço móvel Em direção à ponta do nariz

Fulcro/Eixo Centro do crânio (região superior da cabeça)

Imagem 34/35: Medição do movimento de rotação para a direita e esquerda da coluna cervical
(posição inicial e final)

Felício J; Fontes AP; Cintra R____________________________________________________________46


____________________________________________________________________________Manual de Goniometria

5.2. COLUNA DORSO LOMBAR

Movimento Amplitude esperada

American Academy of Orthopaedic American Medical Association


Surgeons

Flexão 0-80 0-50

Extensão 0-25 0-60

Inclinação lateral 0-35 0-45

Rotação 0-45 0-80


Tabela 11: Valores médios esperados para a coluna dorso lombar

Inclinação Lateral

Posição Posição bípede

Braço fixo Em direção ao chão

Braço móvel Paralelo à coluna vertebral em direção à apófise espinhosa de T2

Fulcro/Eixo Apófise espinhosa de S2

Imagem 36/37: Medição do movimento de inclinação lateral da coluna dorso lombar


(posição inicial e final)

Felício J; Fontes AP; Cintra R____________________________________________________________47


____________________________________________________________________________Manual de Goniometria

Rotação

Posição Posição de sentado ou bípede

Braço fixo Em direção a um acrómio de um dos lados

Braço móvel Sobreposto ao braço fixo

Fulcro/Eixo Centro do crânio (região superior da cabeça)

Imagem 38/39: Medição do movimento de rotação para a esquerda/direita da coluna dorso


lombar (posição inicial e final)

Felício J; Fontes AP; Cintra R____________________________________________________________48


____________________________________________________________________________Manual de Goniometria

5. GONIOMETRIA DO MEMBRO INFERIOR

Felício J; Fontes AP; Cintra R____________________________________________________________49


____________________________________________________________________________Manual de Goniometria

5. GONIOMETRIA DO MEMBRO INFERIOR

5.1. ARTICULAÇÃO COXOFEMORAL

Movimento Amplitude esperada

American Academy of Orthopaedic Surgeons American Medical Association

Flexão 0-120 0-100

Extensão 0 0

Hiperextensão 0-20 0-10

Abdução - 0-25

Adução - 0-15

Rotação interna 0-45 0-20

Rotação externa 0-45 0-30


Tabela 12: Valores médios esperados para a articulação coxofemoral

Movimento Amplitude esperada (grupos etários)

1-54 anos 25-74 anos


Boone et Azen, 1979 Roach and Miles, 1991

Flexão 0-122 0-121

Extensão 0 0

Hiperextensão 0-10 0-19

Abdução 0-46 0-42

Adução 0-27 -

Rotação interna 0-47 0-32

Rotação externa 0-47 0-32

Tabela 13: Valores médios esperados por grupos etários para a articulação coxofemoral

Felício J; Fontes AP; Cintra R____________________________________________________________50


____________________________________________________________________________Manual de Goniometria

Flexão/Extensão

Posição Decúbito dorsal com o membro inferior a medir em extensão; membro inferior oposto em
extensão

Braço fixo Paralelo à linha média lateral do tronco (em direção à crista ilíaca), e que por sua vez é
paralela à superfície da marquesa.

Braço móvel Colocado ao longo da linha média externa do fémur, em direção ao côndilo externo.

Fulcro/Eixo Aspeto lateral da articulação coxofemoral (grande trocânter)

Precauções Estabilização ao nível da anca oposta, para evitar a flexão; o membro avaliado deve ser
mobilizado com o joelho em flexão (inibir isquiotibiais)

Imagem 40/41: Medição do movimento de flexão da articulação coxofemoral (posição inicial e


final)

Felício J; Fontes AP; Cintra R____________________________________________________________51


____________________________________________________________________________Manual de Goniometria

Hiperextensão

Posição Decúbito ventral, membros inferiores em extensão.

Braço fixo Paralelo à linha média lateral do tronco (em direção à crista ilíaca), e que por sua vez é paralela à
superfície da marquesa.

Braço móvel Colocado ao longo da linha média externa do fémur, em direção ao côndilo externo.

Fulcro/Eixo Aspeto lateral da articulação coxofemoral (grande trocânter)

Imagem 42/43: Medição do movimento de hiperextensão da articulação coxofemoral (posição


inicial e final)

Felício J; Fontes AP; Cintra R____________________________________________________________52


____________________________________________________________________________Manual de Goniometria

Abdução/Adução

Posição Decúbito dorsal com o membro inferior a medir em extensão; membro inferior oposto em
extensão

Braço fixo Alinhado com uma linha que une as duas espinhas ilíacas antero-superiores (EIAS)

Braço móvel Colocado sobre uma linha média anterior do fémur, na direção da rótula.

Fulcro/Eixo Espinha ilíaca antero-superior do membro inferior a ser medido

Precauções Evitar a inclinação lateral do tronco e evitar que a anca rode externamente na abdução e
internamente na adução.

Imagem 44/45: Medição do movimento de abdução da articulação coxofemoral (posição inicial


e final)

Felício J; Fontes AP; Cintra R____________________________________________________________53


____________________________________________________________________________Manual de Goniometria

Imagem 46/47: Medição do movimento de adução da articulação coxofemoral (posição inicial e


final)

Felício J; Fontes AP; Cintra R____________________________________________________________54


____________________________________________________________________________Manual de Goniometria

Rotação Interna/Externa

Posição Sentado na marquesa, anca em flexão a 90 e joelho fora da marquesa com flexão a 90; em
alternativa o decúbito ventral com o membro a ser medido com o joelho a 90.

Braço fixo Colocado ao longo da crista da tíbia, na direção de um ponto situado a meio da linha que une os
dois maléolos.

Braço móvel Sobreposto ao braço fixo.

Fulcro/Eixo Alinhado com um ponto médio da rótula

Precauções Evitar a flexão, extensão, abdução e adução da anca, isoladamente ou em movimentos


combinados, evitar igualmente a inclinação lateral do tronco (estabilização ao nível da cintura
pélvica)

Imagem 48/49: Medição do movimento de rotação externa da articulação coxofemoral


(posição inicial e final)

Felício J; Fontes AP; Cintra R____________________________________________________________55


____________________________________________________________________________Manual de Goniometria

Imagem 50/51: Medição do movimento de rotação interna da articulação coxofemoral


(posição inicial e final)

Felício J; Fontes AP; Cintra R____________________________________________________________56


____________________________________________________________________________Manual de Goniometria

5.2. ARTICULAÇÃO DO JOELHO

Movimento Amplitude esperada

American Academy of Orthopaedic American Medical Association


Surgeons

Flexão 0-135 0-110

Extensão 0 0

Tabela 14: Valores médios esperados para a articulação do joelho

Movimento Amplitude esperada (grupos etários)

1-54 anos 2-59 anos


Boone et Azen, 1979 Roach and Miles, 1991

Flexão 0-142 0-132

Extensão - -

Tabela 15: Valores médios esperados por grupos etários para a articulação do joelho

Felício J; Fontes AP; Cintra R____________________________________________________________57


____________________________________________________________________________Manual de Goniometria

Flexão/Extensão

Posição Decúbito ventral, membros inferiores em extensão (em alternativa o decúbito lateral, membros
em extensão)

Braço fixo Colocado paralelamente à linha média externa do fémur, em direção ao grande trocânter

Braço móvel Colocado paralelamente à linha média externa do perónio, em direção ao maléolo externo.

Fulcro/Eixo Côndilo externo do fémur

Imagem 52/53: Medição do movimento de flexão da articulação do joelho (posição inicial e


final)

Felício J; Fontes AP; Cintra R____________________________________________________________58


____________________________________________________________________________Manual de Goniometria

5.3. ARTICULAÇÃO TIBIOTÁRSICA

Movimento Amplitude esperada

American Academy of Orthopaedic American Medical


Surgeons Association

Dorsiflexão 0-20 0-10

Flexão plantar 0-50 0-20

Inversão 0-35 0-20

Eversão 0-15 0-10


Tabela 16: Valores médios esperados para a articulação tibiotársica

Movimento Amplitude esperada

1-54 anos 2-59 anos


Boone et Azen, 1979 Mecagni et al, 2000

Dorsiflexão 0-13 0-11

Flexão plantar 0-56 0-64

Inversão 0-37 0-26

Eversão 0-21 0-17

Tabela 17: Valores médios esperados por grupos etários para a articulação tibiotársica

Felício J; Fontes AP; Cintra R____________________________________________________________59


____________________________________________________________________________Manual de Goniometria

Dorsiflexão/Flexão plantar

Posição Decúbito dorsal, calcanhar fora da marquesa e joelho em extensão.

Braço fixo Colocado paralelamente com a linha média externa da perna, em direção à cabeça do perónio

Braço móvel Colocado paralelamente à linha média externa em direção ao 5º metatarso

Fulcro/Eixo Maléolo externo

Precauções Evitar eversão e inversão

Imagem 54/55: Medição do movimento de flexão plantar da articulação tibiotársica (posição inicial e
final)

Imagem 56/57: Medição do movimento de dorsiflexão da articulação tibiotársica (posição inicial e final)

Felício J; Fontes AP; Cintra R____________________________________________________________60


____________________________________________________________________________Manual de Goniometria

Inversão/Eversão

Posição Decúbito dorsal, calcanhar fora da marquesa e joelho em extensão

Braço fixo Colocado paralelamente com a crista da tíbia em direção à tuberosidade da tíbia

Braço móvel Colocado paralelamente ao 2ª metatarso

Fulcro/Eixo Ponto Intermédio da articulação tíbio- társica entre ao maléolo interno e externo

Imagem 58/59: Medição do movimento de eversão da articulação tibiotársica (posição inicial e


final)

Imagem 60/61: Medição do movimento de inversão da articulação tibiotársica (posição inicial e


final)

Felício J; Fontes AP; Cintra R____________________________________________________________61


____________________________________________________________________________Manual de Goniometria

5.4. ARTICULAÇÃO DO HÁLLUX

Movimento Amplitude esperada

American Academy of Orthopaedic American Medical Association


Surgeons

Flexão 0-45 -

Extensão 0-70 0-30


Tabela 18: Valores médios esperados para a articulação do hállux

Flexão/Extensão

Posição Decúbito dorsal, calcanhar fora da marquesa e joelho em extensão

Braço fixo Paralelo à região anterior do 1ª metatarso

Braço móvel Paralelo à região anterior da falange proximal do hállux

Fulcro/Eixo Sobre a articulação metacarpofalângica do hállux

Felício J; Fontes AP; Cintra R____________________________________________________________62


____________________________________________________________________________Manual de Goniometria

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Felício J; Fontes AP; Cintra R____________________________________________________________63


____________________________________________________________________________Manual de Goniometria

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Banks, K., English, K., Hengeveld, E. & Maitland, G. (2001). Maitland's Vertebral
Manipulation (6th Edition). Oxford: Butterworth-Heinemann.

Fruth, S. J. (2018). Fundamentals of the Physical Therapy Examination, Patient


Interview and Tests & Measures (2nd Edition). Michigan: Jones and Bartlett Learning.

Norkin, C.C. & White, D.J. (2016). Measurement of Joint Motion (5th Edition).
Philadelphia: F. A. Davis Company.

Petty, N.J. (2004). Principles of Neuromusculoskeletal Treatment and Management: A


Guide for Therapists. New York: Churchill Livingstone.

Felício J; Fontes AP; Cintra R____________________________________________________________64

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