Manual de Goniometria
Manual de Goniometria
Manual de Goniometria
Manual de Goniometria
Autores:
Professor João Felício
Professora Doutora Ana Paula Fontes
Professor Rui Cintra
Campus de Gambelas
Ano letivo 2022/2023
____________________________________________________________________________Manual de Goniometria
Manual de Goniometria
Índice
1. NOTA INTRODUTÓRIA ..........................................................................................................6
2. PRINCÍPIOS BASE DA GONIOMETRIA ....................................................................................8
2.1. DEFINIÇÃO.................................................................................................................. 9
Índice de Imagens
Imagem 1/2: Medição do movimento de flexão/extensão da articulação gleno-umeral
(posição inicial e intermédia)……………………………………………………………………………………………. 26
Imagem 3/4: Contato manual do Fisioterapeuta que auxilia na mobilização (sem
goniómetro)……………………………………………………………………………………………………………………… 26
Imagem 5/6: Medição do movimento de abdução/adução da articulação gleno-umeral
(posição inicial e intermédia)……………………………………………………………………………………………. 27
Imagem 7/8: Contato manual do Fisioterapeuta que auxilia na mobilização (sem
goniómetro)……………………………………………………………………………………………………………………… 28
Imagem 9/10: Medição do movimento de hiperextensão da articulação gleno-umeral
(posição inicial e intermédia)……………………………………………………………………………………………. 28
Imagem 11/12: Medição do movimento de rotação externa da articulação gleno-umeral
(posição inicial e final)………………………………………………………………………………………………………. 29
Imagem 13/14: Medição do movimento de rotação interna da articulação gleno-umeral
(posição inicial e final)………………………………………………………………………………………………………. 29
Imagem 15/16: Medição do movimento de flexão da articulação do cotovelo (posição
inicial e final)……………………………………………………………………………………………………………………. 31
Imagem 17/18: Contato manual do Fisioterapeuta que auxilia na mobilização (sem
goniómetro)……………………………………………………………………………………………………………………… 31
Imagem 19/20: Medição do movimento de pronação da articulação radiocubital
(posição inicial e final)………………………………………………………………………………………………………. 33
Imagem 21: Medição do movimento de supinação da articulação radiocubital (posição
final)………………………………………………………………………………………………………. 34
Imagem 22/23: Medição do movimento de flexão da articulação radiocárpica (posição
inicial e final)……………………………………………………………………………………………………………………. 36
Imagem 24/25: Medição do movimento de extensão da articulação radiocárpica
(posição inicial e final)………………………………………………………………………………………………………. 37
Imagem 26/27: Medição do movimento de desvio radial da articulação radiocárpica
(posição inicial e final)………………………………………………………………………………………………………. 38
Imagem 28/29: Medição do movimento de desvio cubital da articulação radiocárpica
(posição inicial e final)………………………………………………………………………………………………………. 39
Imagem 30/31: Medição do movimento de flexão/extensão da coluna cervical (posição
inicial e final)……………………………………………………………………………………………………………………. 42
Imagem 32/33: Medição do movimento de inclinação lateral da coluna cervical (posição
inicial e final)……………………………………………………………………………………………………………………. 43
Imagem 34/35: Medição do movimento de rotação para a direita e esquerda da coluna
cervical (posição inicial e final)…………………………………………………………………………………………. 44
Imagem 36/37: Medição do movimento de inclinação lateral da coluna dorso lombar
(posição inicial e final)………………………………………………………………………………………………………. 45
Imagem 38/39: Medição do movimento de rotação para a esquerda/direita da coluna
dorso lombar (posição inicial e final)………………………………………………………………………………… 46
Imagem 40/41: Medição do movimento de flexão da articulação coxofemoral (posição
inicial e final)……………………………………………………………………………………………………………………. 49
Imagem 42/43: Medição do movimento de hiperextensão da articulação coxofemoral
(posição inicial e final)………………………………………………………………………………………………………. 50
Imagem 44/45: Medição do movimento de abdução da articulação coxofemoral (posição
inicial e final)……………………………………………………………………………………………………………………. 51
Imagem 46/47: Medição do movimento de adução da articulação coxofemoral (posição
inicial e final)……………………………………………………………………………………………………………………. 52
Imagem 48/49: Medição do movimento de rotação externa da articulação coxofemoral
Índice de Tabelas
Tabela 1: Valores médios esperados para a articulação gleno-umeral……………………………… 25
Tabela 2: Valores médios esperados por grupos etários para a articulação gleno-umeral… 25
Tabela 3: Valores médios esperados para a articulação do cotovelo………………………………… 30
Tabela 4: Valores médios esperados por grupos etários para a articulação do cotovelo…… 30
Tabela 5: Valores médios esperados para a articulação radiocubital……………………………….. 32
Tabela 6: Valores médios esperados por grupos etários para a articulação rádio cubital…. 32
Tabela 7: Valores médios esperados para a articulação radiocárpica……………………………….. 35
Tabela 8: Valores médios esperados por grupos etários para a articulação radiocárpica….. 35
Tabela 9: Valores médios esperados para a articulação do polegar……..…………………………… 39
Tabela 10: Valores médios esperados para a coluna cervical……………………………………………. 42
Tabela 11: Valores médios esperados para a coluna dorso lombar…………………………………… 45
Tabela 12: Valores médios esperados para a articulação coxofemoral……………………………… 48
Tabela 13: Valores médios esperados por grupos etários para a articulação coxofemoral.. 48
Tabela 14: Valores médios esperados para a articulação do joelho………………………………….. 55
Tabela 15: Valores médios esperados por grupos etários para a articulação do joelho…….. 55
Tabela 16: Valores médios esperados para a articulação tibiotársica……………………………….. 57
Tabela 17: Valores médios esperados por grupos etários para a articulação tibiotársica…. 57
Tabela 18: Valores médios esperados para a articulação do hállux…………………………………… 60
1. NOTA INTRODUTÓRIA
1. NOTA INTRODUTÓRIA
2.1. DEFINIÇÃO
A Goniometria é uma avaliação importante no âmbito da Fisioterapia, sendo realizada
especificamente no Exame Objetivo, permitindo ao Fisioterapeuta obter uma
compreensão mais fiável acerca da condição articular do doente, assim como da
função muscular.
A performance durante o movimento articular pode fornecer importantes informações
acerca da qualidade e capacidade de movimento do doente, enfatizando a importância
de uma avaliação objetiva detalhada e com rigor.
É uma técnica de avaliação utilizada para medir ângulos, particularmente neste caso os
ângulos que têm origem nas articulações humanas. O termo Goniometria deriva da
língua grega, gonia significa ângulo e metron significa medir.
A Goniometria é uma parte fundamental de uma abrangente avaliação das
articulações e dos tecidos moles circundantes.
O Processo de Tomada de Decisões em Fisioterapia inicia-se sempre por uma
Entrevista Clínica, onde o Fisioterapeuta reúne uma série de informações acerca dos
sintomas atuais do doente, das capacidades e alterações das atividades funcionais da
vida diária e toda a histórica clínica que pode ou não estar relacionada com o episódio
atual.
No Exame Objetivo, o Fisioterapeuta confirma todos os sintomas referidos
anteriormente, através de testes específicos, onde se inclui a condição articular e
muscular, respetivamente a Goniometria e Teste Muscular, confirmando ou não uma
possível origem da dor associada a determinada estrutura anatómica.
Neste contexto, o doente na sua maioria refere durante a entrevista clínica dor
relacionada a um défice de mobilidade, em que os movimentos ativos se encontram
comprometidos, sendo o Fisioterapeuta responsável por determinar as razões para a
limitação do movimento.
A avaliação do movimento passivo permite ao Fisioterapeuta avaliar o tecido que está
limitando o movimento, detetar a dor, e fazer uma estimativa da quantidade de
movimento, sendo a Goniometria uma técnica fundamental na medição e registo da
quantidade de movimento ativo e passivo, bem como as posições articulares fixas
anormais.
Ilustração 1
Plano Sagital: são realizados movimentos de flexão e extensão num eixo
médio lateral ou frontal.
Ilustração 2
Plano Frontal: são realizados movimentos de abdução e
adução num eixo sagital ou antero-posterior
Ilustração 3
Plano Transversal: são realizados movimentos de rotação
interna e externa num eixo vertical
Amplitude articular
Corresponde ao máximo de movimento possível numa dada articulação; as
articulações são consideradas mais ou menos estáveis consoante a sua resistência à
deslocação, o que por sua vez depende dos seguintes fatores (forma das superfícies
articulares, fatores limitantes associados aos ligamentos e músculos que cruzam a
articulação e pele e outros tecidos moles; e, quantidade de tecido no segmento
adjacente).
Movimento Fisiológico
Qualquer movimento que possa ser realizado ativamente (ex. flexão, extensão,
abdução, adução, rotação interna ou externa de qualquer articulação).
Movimento Acessório
Movimento que não pode ser realizado ativamente, mas que pode ser executado no
indivíduo por uma força externa (ex. deslizamento ântero-posterior, deslizamento
interno ou externo).
Close-Packed Position
Loose-Packed Position
RECAPITULAR:
2.5. O GONIÓMETRO
2.6.1. POSICIONAMENTO
Na medição das amplitudes articulares existem posições específicas para cada
articulação ou ainda posições alternativas.
Articulação Posição
Decúbito ventral Decúbito dorsal Sentado Bípede
Ombro Hiperextensão Flexão/extensão
(gleno-umeral) Abdução/adução
Rotação interna/externa
Cotovelo Flexão/extensão
Rádio cubital Pronosupinação
Punho Flexão/extensão Desvio Flexão/extensão*
(radiocárpica) radial/cubital Desvio
radial/cubital *
Dedos Flexão/extensão
Abdução/adução
Anca Hiperextensão Flexão/extensão Rotação
(coxofemoral) Abdução/adução interna/externa
Rotação interna/externa *
Joelho Flexão/extensão
Tornozelo Dorsiflexão/flexão plantar Dorsiflexão/flexão
(tibiotársica) Inversão/eversão plantar*
Inversão/eversão*
Dedos Flexão/extensão
Abdução/adução
Coluna cervical Flexão/extensão
Rotação
direita/esquerda
Inclinação lateral
Coluna Rotação Flexão/extensão
dorso-lombar direita/esquerda Rotação
direita/esquerda*
Inclinação lateral
* (Posição alternativa)
2.6.2. ESTABILIZAÇÃO
O Fisioterapeuta deve realizar a estabilização do segmento articular proximal para
permitir o movimento individualizado da articulação a ser medida.
Nas imagens seguintes, referentes à medição do movimento de rotação interna da
articulação coxofemoral, a estabilização na pélvis é fundamental para evitar as
compensações que podem ocorrer da própria medição.
A: Inclinação lateral do
tronco sem estabilização
2.6.4. PROCEDIMENTO
Para que a medição das amplitudes articulares seja rigorosa é fundamental respeitar
um conjunto de procedimentos onde estão incluídos dois Fisioterapeutas:
1. Explicar sempre ao doente o procedimento e se necessário demonstrar o
movimento que irá ser avaliado.
2. Posicionar corretamente o doente (a sua posição deve aproximar-se da posição
anatómica).
3. O Fisioterapeuta deve assegurar que o doente se encontra numa posição
confortável, segura e estável.
4. A musculatura proximal à articulação a ser avaliada, deverá estar num estado de
relaxamento, evitando assim alterações na própria medição.
5. O Fisioterapeuta deve mobilizar o segmento passivamente através do arco de
movimento a ser medido (sem obstáculos), deixando as referências visíveis para o
colega que está a medir. O primeiro deve sentir a presença de possíveis fatores
limitativos do mesmo (dor, espasmo e resistência).
RECAPITULAR
- A estabilização proximal é fundamental (evitar as compensações possíveis).
3. DIAGRAMAS DE MOVIMENTO
3. DIAGRAMA DE MOVIMENTO
3.1. DEFINIÇÃO
Mapa dinâmico que representa a qualidade e quantidade do movimento passivo
sentido pelo Fisioterapeuta durante o exame de qualquer movimento passivo e em
qualquer direção. Inclui o comportamento e relações de qualquer achado físico
anormal presente: dor, resistência e espasmo (Maitland, 2001).
É uma representação gráfica que descreve o comportamento da dor, resistência e
espasmo muscular, apresentando também, a intensidade e posição em que cada um
dos fatores surge, ao longo da amplitude de um movimento acessório ou fisiológico
passivo (Petty, 2006).
Relaciona-se com a retração dos tecidos moles e/ou com aderências intra-
articulares.
• Espasmo (resistência sentida após uma contração involuntária do músculo que
pode ser protetivo ou reflexo); varia com a velocidade com que se executa o
movimento, independentemente do grau utilizado; exclui-se a espasticidade
relacionada com a lesão do 1º neurónio.
Se a dor aumenta proporcionalmente com o movimento, teremos uma linha reta entre
os pontos D1 e D2, se não teremos uma linha curva (a dor aumenta progressivamente
com o movimento).
Neste caso a dor não limita o movimento, o Fisioterapeuta consegue mobilizar até ao
final da amplitude fisiológica. O doente pode referir uma dor de baixa intensidade e
que praticamente não varie até ao final da amplitude. Nesta situação não se assinala o
ponto L e assinala-se D’ no segmento BD, indicando a intensidade da dor.
Neste caso, o doente refere dor em repouso; o ponto D1 é assinalado no segmento AC.
O Fisioterapeuta deve mobilizar cuidadosa e lentamente desde o início do movimento
até atingir o ponto em que a dor começa a aumentar de intensidade. O
comportamento da dor para lá deste ponto é representado como nos diagramas
anteriores.
Extensão 0 0
Adução 0 0
Extensão 0 0 0
Adução 0 0 0
Tabela 2: Valores médios esperados por grupos etários para a articulação gleno-umeral
Flexão/Extensão
Posição Decúbito dorsal (em alternativa a posição bípede), com o cotovelo em extensão. Punho em
posição neutra. A medição é realizada lateralmente ao doente.
Braço móvel Ao longo da linha média externa do úmero em alinhamento com o olecrânio ou com o
epicôndilo lateral
Precauções Evitar extensão do tronco (observação pela grelha costal) e a abdução do ombro
Imagem 3/4: Contato manual do Fisioterapeuta que auxilia na mobilização (sem goniómetro)
Abdução/Adução
Posição Decúbito dorsal (em alternativa a posição bípede), com o cotovelo em extensão. Punho em
posição neutra. A medição é realizada lateralmente ao doente.
Braço fixo Paralelo com uma linha que une as duas clavículas, (ou paralelo com o esterno, mas
colocado no aspeto lateral do corpo)
Fulcro/Eixo Anteriormente ao acrómio (não ajustar a posição do goniómetro por esta referência ao
longo da medição)
Precauções Evitar a inclinação lateral do tronco, flexão ou extensão do ombro e elevação da cintura
escapular.
Imagem 7/8: Contato manual do Fisioterapeuta que auxilia na mobilização (sem goniómetro)
Hiperextensão
Posição Decúbito ventral com a cabeça rodada para o lado oposto. Cotovelo em extensão e o punho em
posição neutra. A medição é realizada lateralmente ao doente.
Braço móvel Ao longo da linha média externa do úmero em alinhamento com o olecrânio
Rotação Interna/Externa
Posição Decúbito dorsal, ombro a 90 de abdução, cotovelo fletido a 90, antebraço numa posição média
entre pronação e supinação e perpendicular com a superfície da marquesa. O úmero deve estar
em contacto completo com esta superfície.
Braço fixo Paralelo com a superfície da marquesa no aspeto lateral do corpo, em alinhamento com o grande
trocânter (ou alinhado com o braço móvel).
Fulcro/Eixo Olecrânio
Precauções Observar a diminuição ou aumento da abdução do ombro. Evitar a flexão, extensão ou elevação
do ombro (importância da estabilização do ombro)
Extensão 0 0
Extensão 0 0 0
Tabela 4: Valores médios esperados por grupos etários para a articulação do cotovelo
Flexão/Extensão
Posição Decúbito dorsal (em alternativa a posição bípede). Antebraço em posição neutra.
Braço móvel Em direção a um ponto que une as apófises estiloides do rádio e cúbito.
Fulcro/Eixo Epicôndilo
Imagem 17/18: Contato manual do Fisioterapeuta que auxilia na mobilização (sem goniómetro)
Tabela 6: Valores médios esperados por grupos etários para a articulação rádio cubital
Pronação
Posição Sentado (ou posição bípede), com o cotovelo fletido a 90, antebraço numa posição neutra entre
pronação e supinação. O cotovelo deve estar bem junto ao corpo.
Braço fixo Paralelo com o úmero, mas pela região externa do punho.
Braço móvel Colocado só no fim do movimento, paralelo ao punho ao nível das apófises estiloides do rádio e
do cúbito (pela região posterior)
Supinação
Posição Sentado (ou posição bípede), com o cotovelo fletido a 90, antebraço numa posição neutra entre
pronação e supinação. O cotovelo deve estar bem junto ao corpo.
Braço fixo Paralelo com o úmero, mas pela região interna do punho.
Braço móvel Colocado só no fim do movimento, paralelo ao punho ao nível das apófises estiloides do rádio e
do cúbito (pela região anterior)
Tabela 8: Valores médios esperados por grupos etários para a articulação radiocárpica
Flexão/Extensão
Posição Decúbito dorsal (sentado ou posição bípede), cotovelo fletido a 90 e antebraço em posição
neutra.
Braço fixo Ao longo da linha média lateral do antebraço, em alinhamento com o olecrânio
Precauções Palpar área da eminência hipotenar, para que o goniómetro fique colocado precisamente ao
longo da linha média do quinto metacarpo.
Posição Decúbito dorsal (sentado ou posição bípede), cotovelo fletido a 90 e antebraço em posição
neutra
Abdução 0-70 -
Flexão
Posição Decúbito dorsal (sentado ou posição ortostática), cotovelo em extensão (ou flexão), punho em
posição neutra.
Extensão
Posição Decúbito dorsal (sentado ou posição ortostática), cotovelo em extensão (ou flexão), punho em
posição neutra.
Abdução
Posição Decúbito dorsal (sentado ou posição ortostática), cotovelo em extensão (ou flexão), punho em
posição neutra.
Flexão/Extensão
Imagem 30/31: Medição do movimento de flexão/extensão da coluna cervical (posição inicial e final)
Inclinação Lateral
Braço móvel Alinhado com uma linha média dorsal da cabeça (tendo a base do occipital
como referência)
Rotação
Imagem 34/35: Medição do movimento de rotação para a direita e esquerda da coluna cervical
(posição inicial e final)
Inclinação Lateral
Rotação
Extensão 0 0
Abdução - 0-25
Adução - 0-15
Extensão 0 0
Adução 0-27 -
Tabela 13: Valores médios esperados por grupos etários para a articulação coxofemoral
Flexão/Extensão
Posição Decúbito dorsal com o membro inferior a medir em extensão; membro inferior oposto em
extensão
Braço fixo Paralelo à linha média lateral do tronco (em direção à crista ilíaca), e que por sua vez é
paralela à superfície da marquesa.
Braço móvel Colocado ao longo da linha média externa do fémur, em direção ao côndilo externo.
Precauções Estabilização ao nível da anca oposta, para evitar a flexão; o membro avaliado deve ser
mobilizado com o joelho em flexão (inibir isquiotibiais)
Hiperextensão
Braço fixo Paralelo à linha média lateral do tronco (em direção à crista ilíaca), e que por sua vez é paralela à
superfície da marquesa.
Braço móvel Colocado ao longo da linha média externa do fémur, em direção ao côndilo externo.
Abdução/Adução
Posição Decúbito dorsal com o membro inferior a medir em extensão; membro inferior oposto em
extensão
Braço fixo Alinhado com uma linha que une as duas espinhas ilíacas antero-superiores (EIAS)
Braço móvel Colocado sobre uma linha média anterior do fémur, na direção da rótula.
Precauções Evitar a inclinação lateral do tronco e evitar que a anca rode externamente na abdução e
internamente na adução.
Rotação Interna/Externa
Posição Sentado na marquesa, anca em flexão a 90 e joelho fora da marquesa com flexão a 90; em
alternativa o decúbito ventral com o membro a ser medido com o joelho a 90.
Braço fixo Colocado ao longo da crista da tíbia, na direção de um ponto situado a meio da linha que une os
dois maléolos.
Extensão 0 0
Extensão - -
Tabela 15: Valores médios esperados por grupos etários para a articulação do joelho
Flexão/Extensão
Posição Decúbito ventral, membros inferiores em extensão (em alternativa o decúbito lateral, membros
em extensão)
Braço fixo Colocado paralelamente à linha média externa do fémur, em direção ao grande trocânter
Braço móvel Colocado paralelamente à linha média externa do perónio, em direção ao maléolo externo.
Tabela 17: Valores médios esperados por grupos etários para a articulação tibiotársica
Dorsiflexão/Flexão plantar
Braço fixo Colocado paralelamente com a linha média externa da perna, em direção à cabeça do perónio
Imagem 54/55: Medição do movimento de flexão plantar da articulação tibiotársica (posição inicial e
final)
Imagem 56/57: Medição do movimento de dorsiflexão da articulação tibiotársica (posição inicial e final)
Inversão/Eversão
Braço fixo Colocado paralelamente com a crista da tíbia em direção à tuberosidade da tíbia
Fulcro/Eixo Ponto Intermédio da articulação tíbio- társica entre ao maléolo interno e externo
Flexão 0-45 -
Flexão/Extensão
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Banks, K., English, K., Hengeveld, E. & Maitland, G. (2001). Maitland's Vertebral
Manipulation (6th Edition). Oxford: Butterworth-Heinemann.
Norkin, C.C. & White, D.J. (2016). Measurement of Joint Motion (5th Edition).
Philadelphia: F. A. Davis Company.