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AULA 2

DERMATOTERAPIA FUNCIONAL

Profª Rita de Cássia Alberini


CONVERSA INICIAL

O desenvolvimento tecnológico estético tem influenciado diretamente as


pesquisas na área de cuidados com a pele e com a beleza. Uma pele sadia é
essencial para o bem-estar físico e psicológico do ser humano em sua convivência
na sociedade.
Pouca gente se dá conta de que muitas pessoas sofrem com doenças de
pele e que tais problemas podem ser evitados com cuidados adequados e diários,
orientados por profissionais especializados em estética.
Com a alta tecnologia em cosmetologia e eletroterapia e o avanço da
estética, podemos interagir com diversas especialidades em prol da preservação
da beleza, do bem-estar físico e psicológico dos pacientes.
Tanto mulheres quanto homens buscam permanentemente novidades no
que diz respeito aos cuidados com a face e com o corpo. O profissional da área
de beleza deve estar apto e qualificado para informar sobre os recursos
tecnológicos.

TEMA 1 – ENVELHECIMENTO CUTÂNEO

Envelhecimento não se evita, previne-se e retarda-se. Com o passar dos


anos, todo o nosso corpo sofre alterações: pele, gordura, músculos e ossos. Essas
alterações se referem a um importante processo no envelhecimento. O rosto
repercute os primeiros sinais de mudanças, pois o conteúdo subcutâneo diminui
consideravelmente.
Nos últimos cinquenta anos a medicina fez diversos avanços. Hoje em dia
é possível transplantar vários órgãos do corpo humano, fazer tratamentos que
realizem as funções de um fígado doente e tratar diabetes com injeções diárias
de insulina. Mas ainda não conseguiram realizar o transplante de pele com
sucesso. Por isso, é preciso bom senso para cuidar da epiderme da melhor
maneira possível, iniciando bem cedo, desde o início da vida. Nossa expectativa
de vida aumentou, e podemos chegar a uma idade avançada com uma aparência
10 a 20 anos mais jovem do que somos.

1.1 Ressecamento e descamação da epiderme

Ao envelhecer, a estrutura óssea se desgasta, há flacidez do tecido, dos


músculos, dos tendões, da pele e das partes moles em geral, e a área de contato
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da epiderme com a derme diminui, em decorrência da perda de colágeno e
elastina, fazendo com que haja menos trocas de nutrientes e uma diminuição do
índice de proliferação celular. O número de células que se descamam também
diminui devido à redução hormonal, provocando o ressecamento da epiderme.
O envelhecimento cutâneo é um dos fatores que estimulam as pessoas a
procurar os tratamentos estéticos. A pele e os órgãos sofrem alterações
fisiológicas, provocando o declínio em suas funções, causando o envelhecimento.
Além do envelhecimento cronológico, há também os fatores externos.

1.2 Principais fatores endógenos que levam ao envelhecimento

As causas podem ser hereditárias, hormonais, respiratórias e nutritivas, ou


decorrentes da deficiência de vitaminas.

1.3 Fatores exógenos

Cigarro, drogas, álcool, estresse, depressão, condições ambientais (frio e


sol), que liberam radicais livres, são responsáveis pela degradação do colágeno.
Uma alimentação balanceada e saudável ajuda a combater os radicais livres.
Esses fatores podem agravar ainda mais o envelhecimento biológico
devido à produção de radicais livres que intoxicarão e desestabilizarão as
moléculas do organismo, alterando todo o trabalho celular. O alvo preferido dos
radicais livres são células, proteínas e componentes extracelulares, como o ácido
hialurônico. Com essa ação, a pele sofrerá com alterações morfológicas.

1.4 Envelhecimento cutâneo

O envelhecimento cutâneo pode ser classificado em duas categorias, que


veremos a seguir.

1.4.1 Classificação I

• histológico: relativo ao estado anatômico das células;


• fisiológico: relaciona-se ao estado dos órgãos;
• aparente ou exterior: relaciona-se ao estado de conservação da pele.

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1.4.2 Classificação II

• intrínseco: decorrente do desgaste natural do organismo (células, órgãos e


pele). O processo natural de envelhecimento dos órgãos, assim como o
desgaste natural do corpo pela idade, também está ligado ao
envelhecimento intrínseco, mesmo sem a interferência de agentes
externos. Nosso envelhecimento se inicia por volta dos 20 anos de idade,
ficando mais intenso com a chegada da menopausa (ou andropausa),
devido à decadência hormonal. Os hormônios responsáveis pela
manutenção de densidade, tonicidade, firmeza e elasticidade da pele
diminuem, gerando o envelhecimento. A lei da gravidade é para todos; a
utilização constante dos músculos, as mímicas e expressões faciais, e a
ação diária de dormir, que fazem pressão sob a pele e colaboram com o
envelhecimento intrínseco;
• extrínseco: decorrente do efeito da radiação UV do sol e de fatores
ambientais durante toda a vida.

1.5 Modificações que ocorrem nas camadas da pele conforme


envelhecemos

• epiderme: desorganização da camada basal, achatamento da junção


dermoepidérmica e diminuição das células de defesa;
• derme: diminuição das células de sustentação, colágeno mais rígido, perda
da elasticidade e diminuição das proteínas;
• hipoderme: atrofia muscular e fragilidade capilar.

No mecanismo da hidratação, notaremos uma diminuição da espessura do


manto hidrolipídico, perda de água e prurido. Na pigmentação haverá diminuição
dos melanócitos, com alterações na cor da pele (discromias). Os anexos cutâneos
terão menor atividade das glândulas sebáceas e sudoríparas, e os pelos terão
redução em suas atividades.

1.6 O que devemos observar no envelhecimento

• pele: elasticidade, presença de linhas de expressão (estáticas e


gravitacionais), teor de hidratação, coloração, superfície cutânea (lisa ou
áspera), espessura (fina ou espessa);

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• músculo: presença de hipotonia muscular;
• face: contorno preservado.

TEMA 2 – FOTOENVELHECIMENTO CUTÂNEO

O fotoenvelhecimento se deve à exposição contínua e excessiva (ou muito


prolongada) à radiação ultravioleta (UV). Acomete todos os habitantes da terra,
mas seu desenvolvimento depende do tipo de pele e da capacidade de bronzear,
além da intensidade da exposição solar. Quanto maiores a intensidade e a
duração da exposição solar em peles claras e de difícil bronzeamento, maior será
o dano causado.

2.1 Efeitos da radiação solar na pele

Os efeitos da radiação solar na pele dividem-se em:

• agudos: com queimaduras e fotossensibilização;


• crônicos: fotoenvelhecimento, neoplasia e redução da imunidade.

2.2 Características histológicas do fotoenvelhecimento

São elas:

• epiderme espessa com aumento da camada córnea;


• aumento dos melanócitos com hiper ou hipofunção (aparecimento de
discromias);
• maior deposição de fibras elásticas alteradas (desenvolvimento da
elastose);
• fibras colágenas em menor número e fragmentadas (aparecimento de
rugas e sulcos);
• desenvolvimento de processos tumorais.

Desde cedo, devemos nos prevenir com algumas atitudes, como o uso de
filtro solar, que é muito importante para o combate do envelhecimento, além dos
cuidados diários de limpeza e hidratação. A tecnologia avança todos os dias em
suas pesquisas na busca da eterna beleza e do não envelhecimento, fazendo uso
de diversos princípios ativos que prometem verdadeiros milagres na prevenção
do fotoenvelhecimento.

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Uma pele fotoenvelhecida é muito diferente daquela que apenas passou
por envelhecimento intrínseco. A pele que sofreu desgaste no passar dos anos
vividos é mais lisa, levemente atrofiada, possui rugas leves. No entanto, uma pele
com envelhecimento extrínseco é áspera ao tato, apresenta manchas e suas
rugas são bem profundas.
Nesse contexto, devemos levar em conta o tipo de alimentação, os
hormônios e a tireoide. Devemos orientar o cliente que sua alimentação deve ser
rica em proteínas, vitaminas e minerais. Para aqueles que adoram expor-se ao sol
com frequência, é válida a conscientização de que a pele sofrerá grandes
alterações nas propriedades biofísicas do extrato córneo. O sol estimula a
modificação da estrutura da epiderme e as células serão estimuladas de tal forma
que em sua divisão na camada basal o estrato córneo se espessará
excessivamente. Como resultado desse processo, haverá uma queratinização e
uma desidratação em alto grau. Isso é normal, e funciona como defesa e proteção
natural da epiderme, que tenta impedir o efeito de entrada das radiações solares.

2.3 Sinais clínicos do fotoenvelhecimento

As queixas relatadas e os fatores naturais do fotoenvelhecimento são


detectados pelas mudanças apresentadas na epiderme e na derme, com graus
de gravidade que variam de pessoa para pessoa.
A gravidade dos graus de envelhecimento pode ser classificada em:

• elastose: o colágeno está destruído e possui excesso de elastina, levando


ao desenvolvimento desenfreado e defeituoso das fibras elásticas,
proporcionando a flacidez da pele;
• ptose: o rosto vai perdendo seu formato oval, dando irregularidade ao
mento. É chamada comumente de bulldog, pois há formação de papadas
que lembram essa raça canina devido à falta de firmeza da pele. Também
as pálpebras sofrem com a queda, dando ao indivíduo ares de cansaço.
Quando o processo está bem avançado, as bolsas sobre os olhos
aparecem.

2.4 Alteração da textura da pele

As alterações em termos de textura são categorizadas em:

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• desidratação: é a perda do envoltório chamado filme lipídico que deixa a
pele opaca e sem brilho, alterando sua cor rósea para acinzentada ou
amarelada, conferindo-lhe um aspecto rugoso, com poros dilatados e
textura muito fina ao tato;
• rugas: no início são fininhas, mas vão se agravando devido aos
movimentos musculares constantes e também à perda de tecido adiposo;
• discromia marcada: aparece, em certas regiões, uma pigmentação do tipo
sarda (chamada de lentigo), e algumas queratoses seborreicas. A
pigmentação tende a rarear-se;
• telangectasia: nota-se fragilidade capilar, com o aparecimento de vasinhos
sanguíneos principalmente nas regiões centro-facial e ao lado das narinas;
• hiperqueratose: é o espessamento exagerado do estrato córneo, e pode
associar-se à presença de muita queratina. Geralmente é acompanhada de
um grande aumento na camada granular, formando lesões pré-
cancerígenas. Esse processo pode desencadear e evoluir para carcinomas
basocelulares, e, às vezes, para carcinomas epidermais.

2.5 Prevenção do envelhecimento

Quando a pele sofre com queimaduras do sol, ela se regenera em alguns


dias. Depois disso, nota-se o aparecimento do bronzeado, que perdura por um
certo tempo e desaparece devagar. O bronzeado desaparece, mas as alterações
sofridas pela epiderme, não. Mais à frente, os efeitos dos raios UV que se
acumulam no dia a dia se manifestarão de alguma forma, caso não haja cuidados
intensivos de higienização e hidratação.
A pele desidratada sofre com alterações de cor, textura e elasticidade,
ficando com sua proteção deficitária e comprometida. Seu aspecto ressecado (às
vezes com descamações visíveis), sensação de repuxamento e fragilidade às
irritações fazem com que haja tendências ao envelhecimento precoce. A pele com
a hidratação perfeita é macia ao toque, tem cor rosada e aspecto umectante,
apresentando todas as condições para exercer suas funções corretamente.
Portanto, é de suma importância o ato de limpeza da pele no mínimo duas
vezes ao dia, para retirar toda e qualquer impureza, evitando o acúmulo de células
mortas. Já a hidratação cuida do equilíbrio hídrico, formando um filme que impede
que a água contida na epiderme evapore. Isso mantém sua maciez, sua
tonicidade, seu brilho e sua cor.
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2.6 A importância da fotoproteção diária

É a medida preventiva mais importante do fotoenvelhecimento, devendo


ser iniciada desde a infância, prolongando-se para o resto vida. Esse
procedimento não passa apenas pelo uso de protetores solares à cada três horas,
mas deve ser um complemento da proteção externa.
A fotoproteção externa é feita com roupas, óculos e chapéu. Já são
fabricadas roupas de todo tipo (calças, camisetas, chapéus, bermudas, luvas e
roupas de banho) com proteção contra os raios UVA para o uso por crianças e
adultos. As roupas são excelentes fotoprotetores, pois protegem de forma
uniforme e duradoura. A proteção da roupa se baseia na absorção e na reflexão
dos raios UV, mas nem toda roupa apresenta o mesmo grau de proteção. Para
medir a capacidade de proteção UV por peça de roupa, foi adotado o fator de
proteção à radiação UV (FPU) como medida padrão. As roupas com etiqueta FPU
devem cobrir das ancas até o pescoço, dos ombros até três quartos dos braços.
Os chapéus são considerados uma medida fotoprotetora ao couro
cabeludo, principalmente para pessoas calvas, sujeitas a ter câncer por falta de
proteção.
Além das medidas citadas, é recomendável não se expor ao sol entre 11h
e 16h, pois a intensidade de raios UVB que atinge a terra é bem maior.

TEMA 3 – EFEITOS DA RADIAÇÃO SOLAR SOBRE A PELE

Está comprovado que o sol tem efeito importante no humor das pessoas.
Ele é essencial para a manutenção da vida no planeta Terra, dependemos dele
para tudo. Somente alguns microrganismos (muito poucas espécies) conseguem
viver sem a luz do sol. A condição para a existência de vida na terra é a presença
de luz, água e calor.

3.1 Tipos de radiação solar e sua utilidade

A energia solar que chega até o planeta Terra é dividida em três tipos:

1. radiação ultravioleta (5%);


2. luz visível (35%);
3. radiação infravermelha (60%).

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A maioria dos ciclos biológicos depende dessa energia para garantir a
fotossíntese, que garante a vida dos vegetais e animais que se alimentam por
meio dela.
O ser humano depende da luz solar para manter seu metabolismo,
promover bem-estar psicológico e melhora do humor. A pele necessita do sol para
sintetizar a vitamina D, que é a vitamina do crescimento e da prevenção da
osteoporose.
A radiação UV é utilizada no tratamento de patologias como psoríase,
eczema e linfoma cutâneo de células T.
As ocorrências fisiológicas no organismo humano a cada vinte e quatro
horas representada pelo ciclo circadiano que induz ao relaxamento também são
reguladas pela luz do sol.
À noite há liberação de melatonina, hormônio que induz ao relaxamento e
ao sono; pela manhã, aumenta a liberação de cortisol, para que o indivíduo
desperte e se prepare para o dia.

3.2 Prevenção

Não temos como negar a importância do sol e de sua radiação em nossas


vidas, porém, temos que ter algumas precauções em relação à exposição à
radiação solar, pois se for absorvida em excesso pela pele, teremos problemas
que vão desde insolação até câncer de pele.
Essa prevenção deve ser feita respeitando-se os horários de exposição,
fazendo uso de protetores solares e roupas adequadas.
Desde a década de 1980, médicos e cientistas têm se preocupado com a
proteção solar, pois o sol tem sido considerado como o grande vilão do
envelhecimento precoce e do câncer de pele.
A pele humana se adapta às agressões das radiações ultravioletas por dois
mecanismos que agem em sinergia: espessamento epidérmico e
desenvolvimento de pigmentação adquirida. Na medida em que esses fenômenos
protegem a camada sensível da epiderme (células da camada basal e
melanócitos) da agressão dos raios UVB, eles podem ser considerados como
benéficos. Entretanto, convém relativizar a importância desse benefício, porque a
desigualdade genética dos indivíduos não permite precisar onde acaba a
agressão e onde começa o benefício.

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3.3 Fenômenos tardios provocados pelos raios UVB

• queimadura de sol: aparece a partir da quarta hora de exposição solar e é


extremamente desagradável. Vai de uma vermelhidão generalizada até o
aparecimento de bolhas. Frequentemente é acompanhada de febre,
vômitos e cefaleias. Ameaça sobretudo indivíduos loiros e ruivos, que
devem se portar com prudência nos primeiros dias de permanência ao sol;
• bronzeamento tardio: aparece dois dias após a exposição e atinge seu
ponto máximo por volta da terceira semana. Depois, desaparece pouco a
pouco, desde que não ocorram novas exposições ao sol. É devido,
sobretudo, aos UVA, mas também, em pequena parte, aos UVB;
• aumento da espessura da pele: a espessura da pele aumenta a partir do 2º
dia de exposição ao sol, que provoca um espessamento de toda a
epiderme.

3.4 Os três principais tipos de câncer de pele

São eles:

1. carcinoma basocelular;
2. carcinoma espinocelular;
3. melanoma maligno.

Os tumores podem ser benignos (não cancerosos) ou malignos


(cancerosos). As células cancerosas nos tumores malignos podem se soltar do
tumor original e criar metástases, ou seja, espalhar-se pelos sistemas sanguíneo
e linfático, onde podem formar tumores secundários, ou metastáticos.
Existem três formas básicas de câncer de pele, e todas elas estão
associadas à exposição cumulativa ou excessiva aos raios solares. Os
carcinomas das células basais e escamosas são conhecidos como cânceres de
pele não melanomas – para diferenciar do melanoma, o terceiro, que, sem dúvida,
é o mais fatal dos tipos de câncer de pele.
O risco de desenvolver um câncer de pele do tipo não melanoma está
diretamente relacionado a dois fatores principais:

1. quanto você se bronzeia ao longo da vida;


2. qual é o grau de sensibilidade de sua pele.

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3.5 Protetores solares

São formulações cosméticas que contêm filtros capazes de absorver,


refletir ou dispersar a radiação solar, impedindo que ela penetre na pele.
Os filtros, por sua ação, eram classificados em químicos e físicos. A partir
de 2007, a Food and Drug Administration (FDA), a agência federal do
Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, atualizou essa
classificação para filtros orgânicos (químicos) e inorgânicos (físicos).

• filtros orgânicos: absorvem a radiação solar antes que ela penetre na pele,
transformando a energia luminosa em energia térmica. Podem oferecer
proteção parcial, apenas para UVA ou para UVB, ou para ambas,
dependendo do ativo utilizado. Em geral, são transparentes e pouco
oleosos. São os preferidos da população.
• filtros inorgânicos: refletem, dispersam e/ou absorvem a radiação. Suas
formulações são mais oleosas e brancas, difíceis de espalhar. Não agrada
muito comercialmente. São bastante utilizados em crianças e pessoas
alérgicas.

Nos últimos anos, temos tido várias campanhas de conscientização do uso


do filtro solar para o combate da radiação UV; não somente para exposições
maiores, mas também para uso diário.
Os cosméticos, em sua maioria, estão sendo fabricados com diferentes
fatores de proteção solar. Eles estão presentes em hidratantes, condicionadores
capilares, produtos anti-idade, batons e maquiagem, de forma geral.

3.6 Utilização de protetores solares

O protetores solares devem ser aplicados em quantidades suficientes, e


em camadas uniformes, por todas as áreas que ficarão expostas ao sol. Deve ser
bem espalhado para que uma região não fique com mais produto que outra,
evitando que ocorra manchas. Ele deve ser aplicado vinte minutos antes da
exposição ao sol e reaplicado a cada uma hora e meia a duas horas, ou todas as
vezes em que se entrar na água ou se transpirar demais. Os protetores
classificados como resistentes à água mantêm a proteção por até 80 minutos.
Depois desse tempo, o produto deve ser reaplicado.

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A ausência desse cuidado pode levar ao aparecimento de câncer de pele
no indivíduo adulto.

TEMA 4 – RECURSOS ESTÉTICOS PARA EMBELEZAR E REJUVENESCER

Submeter-se a uma cirurgia plástica é um trauma físico e psicológico,


mesmo sob os pretextos de ficar mais belo ou de rejuvenescer. Um corte é sempre
uma agressão, e o corpo se recupera lentamente. Quanto mais avançada a idade,
mais riscos se corre. Sempre haverá que se recuperar em termos de inchaços,
dores, hematomas e desconforto.
A beleza física pode ser alcançada ou melhorada por meio de métodos não
cirúrgicos, proporcionando melhorias visíveis, principalmente no levantamento
cutâneo e de estruturas adjacentes.

4.1 Técnicas combinadas

Para levantamento cutâneo, recorre-se a técnicas combinadas de


eletroterapia, recursos manuais e cosméticos denominadas lifting (termo da
língua inglesa que significa levantamento).
Essa técnica tem a finalidade de prevenir o processo de envelhecimento,
tratando flacidez e rugas. O incontável número de produtos e equipamentos para
evitar o envelhecimento é, provavelmente, um dos temas da atualidade. Houve
uma época em que uma cirurgia de lifting facial era a única maneira de livrar a
pele das linhas de expressão e das rugas. Hoje há um enorme número de
alternativas de procedimentos não cirúrgicos disponíveis para ajudar as pessoas
a parecer mais jovens, sem os riscos de uma cirurgia. Essas técnicas podem
combater, até certo ponto, os efeitos do processo natural de envelhecimento, o
impacto das expressões faciais ao longo dos anos e a exposição acumulativa do
sol.
A hidratação e a nutrição são fundamentais para a saúde cutânea. Existem
vários procedimentos estéticos realizados com cosméticos, aliados a massagens
e técnicas de eletroterapia. Essas associações de procedimentos favorecem a
vitalidade e a prevenção dos efeitos causados pelo envelhecimento e pelo
fotoenvelhecimento.

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Os procedimentos estéticos são muito apreciados pelas mulheres, mas os
homens também estão utilizando esse recurso, por observarem resultados cada
vez mais satisfatórios na recuperação da beleza da pele.
A técnica de utilização da eletroterapia nos protocolos estéticos facial e
corporal auxilia na recuperação da flacidez, no combate dos sinais de desgaste
da pele e dos músculos.
Os aparelhos utilizados na estética necessitam de eletricidade para o seu
funcionamento. Podem ser ligados a uma bateria ou à tomada, permitindo que a
corrente elétrica atravesse seus fios. Corrente elétrica é o fluxo de qualquer tipo
de carga elétrica.
As cargas elétricas são classificadas em dois tipos: positiva (prótons) e
negativa (elétrons). Cargas de sinais iguais se repelem e de sinais diferentes, se
atraem.
Os equipamentos de eletroterapias utilizados na estética produzem uma
corrente elétrica muito baixa, dada em miliamperagem (mA) ou microampères
(μA). Durante as sessões de eletroterapia, a corrente elétrica é transmitida através
da pele por eletrodos, os quais são fixados aos pares: um positivo e outro
negativo, representados pelas cores preto e vermelho. Geralmente, o positivo é
vermelho e o negativo, preto, para que a corrente passe de um para o outro. A
corrente elétrica pode atravessar o tecido do corpo sempre no mesmo sentido.
Esse tipo de corrente é denominado de corrente galvânica, uma corrente
contínua, que vai do negativo para o positivo.
A corrente farádica é uma corrente alternada, varia ciclicamente, ou seja,
muda sua polaridade no decorrer do tempo. Os elétrons que constituem a corrente
elétrica deslocam-se ora em um sentido, ora em outro, conforme os polos
negativos e positivos.

4.2 Equipamentos de eletroterapia para combater o envelhecimento

4.2.1 Laser de baixa potência

O laser é uma amplificação da luz por emissão estimulada da radiação. É


constituído por um tipo especial de luz, uma radiação eletromagnética que possui
algumas características:

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• monocromaticidade: as ondas eletromagnéticas têm a mesma longitude de
onda e, portanto, a mesma cor. A lâmpada comum, por exemplo, emite
vários comprimentos de onda por ser uma luz policromática;
• coerência: todas as ondas estão na mesma fase. A lâmpada comum, por
exemplo, é incoerente;
• colimação: feixe de fótons paralelos, diferentemente do feixe de luz da
lâmpada comum, que é divergente.

Para se obter o efeito da luz sobre o tecido é preciso que haja absorção.
Isso ocorre com potência na faixa de 2 a 30 MW, quando os efeitos ocorrem
devido à ação direta da radiação e não ao do aquecimento. A penetração em
poucos milímetros é absorvida nos diferentes estratos da pele.
Para realizar a hidratação fotônica, devemos utilizar a luz azul na pele para
fotoativar a queratina presente no estrato córneo. Dessa forma, elevamos a
barreira de proteção natural da pele, com o consequente aumento do conteúdo
hídrico.

4.2.2 Radiofrequência

Emite ondas eletromagnéticas que agem nas camadas mais profundas da


pele, e da derme papilar e reticular, produzindo uma retração no colágeno por
meio de seu calor, promovendo a modelação e melhorando a flacidez cutânea
devido ao aumento da circulação sanguínea periférica. Como efeito tardio,
estimulam os fibroblastos que tendem a sintetizar novas células de colágeno. O
resultado é uma pele mais hidratada, firme e com diminuição de linhas.

4.2.3 Microcorrente

Corrente variável de baixa frequência, com pulsos muito pequenos e de


intensidade na ordem de microampères. Atuam sobre a célula e em
microestruturas (miofibrilas e células endoteliais). É utilizada por meio de
eletrodos fixos ou móveis; a pele deve estar limpa e livre de oleosidade.

• eletroestimulação: técnica que utiliza correntes elétricas para promover a


contração muscular por meio da excitação do conjunto neuromuscular. Age
contraindo e relaxando o músculo, dando mais resistência e firmeza
muscular, deixando a área menos flácida;

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• peeling de diamante: equipamento que promove a microdermoabrasão, isto
é, a esfoliação controlada nas camadas da epiderme por meio de diversos
tipos de ventosas diamantadas, com diferentes granulometrias associadas
a um aparelho de vácuo.

4.2.4 Vacuoterapia

Técnica mecânica realizada mediante um compressor que aspira a pele e


os tecidos logo abaixo dela, massageando de dentro para fora, com efeitos na
elasticidade cutânea, no incremento circulatório, na drenagem linfática e
esfoliação superficial.

4.2.5 Peeling de cristal

Esfoliação que consiste em projetar sobre a pele um jato de microcristais


de hidróxido de alumínio com um equipamento que possibilita regular os níveis de
esfoliação sob pressão assistida. Indicado para os sulcos de rugas superficiais e
profundas.

4.2.6 Jato de plasma

O plasma é o quarto estado da matéria. Todos conhecemos os estados


gasoso, sólido e líquido. O quarto estado está entre o estado líquido e o gasoso
(trata-se de um gás ionizado, de acordo com os físicos), um gás em que os íons
se encontram em seu estado livre, e em que há um conjunto altamente instável
de elétrons e de íons neutros (cuja carga elétrica total é nula). Indicado para
blefaroplastia não invasiva, despigmentação da pele, rejuvenescimento facial e
peeling eletrônico.

TEMA 5 – DRENAGEM linfática FACIAL

A drenagem linfática é uma técnica utilizada para estimulação do sistema


linfático. Ela retira o excesso de líquido intersticial e remove proteínas e resíduos
metabólicos, além de favorecer a troca de oxigênio e nutrientes. Desse modo, o
equilíbrio hídrico no espaço intersticial é preservado.

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A técnica contribui para diversos tratamentos estéticos, e as bases
fisiológicas são determinantes para estudar o funcionamento e os resultados
desses tratamentos.

5.1 Estruturas do sistema linfático

Os vasos e capilares linfáticos são frágeis e de coloração esbranquiçada,


e a linfa tem um aspecto levemente amarelado, além de ser rica em proteínas. O
sistema linfático possui várias estruturas anatômicas, classificadas de acordo com
a sua localização nos tecidos. Entre elas, os capilares linfáticos são vasos
superficiais que acompanham as veias e absorvem as macromoléculas. Os vasos
pré-coletores têm diâmetro maior que os capilares e são ricos em válvulas em sua
extensão.
A estrutura desses vasos possui fibras colágenas e tem as propriedades
da contratilidade e do alongamento, importantes para definir a pressão e as
manobras da técnica de drenagem linfática manual.
Os vasos coletores projetam-se no caminho das vias linfáticas para evitar
o refluxo da linfa.
Os troncos linfáticos são os encontros entre os vasos linfáticos, e estão
dispostos anatomicamente ao longo de todo o sistema, fragmentando-se de
acordo com as regiões de drenagem.
Os ductos linfáticos são os vasos da porção final do sistema linfático, que
desembocam na altura da jugular, no sistema venoso.
As estruturas compactas e agrupadas que filtram a linfa são denominadas
linfonodos. A linfa compreende o líquido intersticial, de aspecto cristalino, que
caminha dentro dos vasos linfáticos.

5.2 Função do sistema linfático

O sistema linfático se comporta como uma via unidirecional e de fluxo


contínuo. Entre suas principais funções, destacam-se a homeostasia (capacidade
das células de realizar atividades com equilíbrio, eliminando substâncias
originadas pelo metabolismo celular), a função imunológica (capacidade de
identificar os agentes agressores e acionar as células de defesa) e a manutenção
do equilíbrio entre os volumes líquidos e a concentração proteica.

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Os efeitos da drenagem linfática no organismo ocorrem sobre os sistemas
neurovegetativo, imunológico e vascular.

5.3 Objetivo da drenagem linfática

A drenagem linfática aumenta

[...] o volume e a velocidade da linfa a ser transportada pelos vasos e


ductos linfáticos, por meio de manobras que imitem o bombeamento
fisiológico. Ela tem influência direta no aumento da oxigenação dos
tecidos, favorece a eliminação de toxinas e metabólitos, aumenta a
absorção de nutrientes por meio do trato digestório, aumenta a
quantidade de líquidos a ser eliminada e melhora as condições de
absorção intestinal, dentre outras funções.
Em consequência disso, tem-se: redução do edema, maior hidratação e
nutrição celular, maior rapidez na cicatrização de um ferimento (em
consequência de uma melhor irrigação sanguínea [...] (Beauty Nail Hair
Salons, S.d.).

5.4 Contraindicações absolutas

• febres;
• infecções agudas;
• neoplasias;
• bacteremias;
• viremias;
• eczema agudo.

5.5 Contraindicações relativas

• insuficiência cardíaca descompensada;


• insuficiência renal descompensada;
• anemia proteica;
• hipo ou hipertensão arterial descompensada;
• hipertireoidismo;
• diabetes descompensado.

5.6 Indicações

• edema tecidual;
• tratamento de acne;
• tratamento de rosácea;

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• tratamento de revitalização;
• tratamento de pré ou pós cirurgia plástica.

5.7 Drenagem versus massagem

Primeiramente, diferenciaremos o termo massagem da expressão


drenagem linfática.
Massagem é uma palavra de origem grega e significa amassar as
diferentes partes do corpo com as mãos, tendo como objetivo relaxar a
musculatura, aliviar dores, ativar a circulação sanguínea e promover o bem-estar
físico e mental.
Já na drenagem linfática, o toque deve ser suave e superficial, para
impulsionar a linfa.

5.8 Manobras de drenagem linfática

As manobras da drenagem linfática seguem dois princípios básicos:

1. evacuação (remoção): se faz por compressão e descompressão das


cadeias linfáticas;
2. captação (absorção): se faz por meio de movimentos que impulsionam a
linfa, por pressões digitais e das mãos em direção às cadeias linfáticas.

As manobras são realizadas entre cinco a sete vezes na região


comprometida. O ritmo deve ser lento, leve e rítmico, e a pressão correta é aquela
em que não há presença de dor. As manipulações dolorosas devem ter a pressão
diminuída. Outro sinal de pressão inadequada é a vermelhidão na pele. Manobras
corretas não podem deixar hiperemia ou hematomas.

5.9 Roteiro prático da drenagem linfática facial

Os movimentos serão sempre efetuados no sentido da circulação linfática,


iniciando na região proximal distal (repetir de 3 a 5 vezes a sequência dos
movimentos em cada região a ser trabalhada).
As etapas da drenagem linfática facial são as seguintes:
1. deslizar com o dedo indicador e o médio de cada lado da região do
pescoço, descendo para a região subclávia. Comprimir e descomprimir os
linfonodos supraclaviculares;

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2. deslizar com o indicador e o médio em cada lado da região do pescoço,
bombeando a região da subclávia. Fazer movimentos circulatórios na
região pré-external, contornar o úmero-escapular e subir pela região
cervical posterior bombeando os gânglios da região sub-occiptal;
3. com os polegares sobre o mento (parte medial), e o indicador e o médio
sob o mento, deslizar até a região dos gânglios submaxilares;
4. com os polegares, alternadamente deslizar pela parte inferior medial do
lábio, até os gânglios da região mentoniana;
5. com os polegares em cada lado da parte medial dos lábios, deslizar e
bombear para os gânglios da região submaxilar;
6. no ângulo externo da boca, com os polegares, deslizar para os gânglios
submaxilares. No terceiro movimento, bombear para os gânglios da região
da subclávia;
7. com os polegares na parte medial, supralabial, deslizar para os gânglios da
região submaxilar;
8. com os polegares na região da base do nariz, deslizar até os gânglios da
região submaxilar;
9. com os polegares na região do ângulo interno da pálpebra superior,
deslizar para os gânglios da região submaxilar. No terceiro movimento,
bombear os gânglios na região da subclávia;
10. com os polegares na ponta do nariz, deslizar para os gânglios da região
submaxilar;
11. com os polegares na parte medial do nariz, deslizar para os gânglios da
região dos gânglios parotídeos (bem abaixo do lóbulo da orelha);
12. com os polegares na parte superior do nariz, deslizar para os gânglios da
região submaxilar. No terceiro movimento, bombear a região da subclávia;
13. com os polegares em cada lado do ângulo interno da pálpebra inferior,
deslizar para os gânglios da região submaxilar;
14. com os polegares em cada lado no ângulo medial da pálpebra inferior,
deslizar para os gânglios das regiões pré-auricular e parotídea;
15. com os polegares em cada lado na região lateral, externa dos olhos,
deslizar para os gânglios da região pré-auricular. No terceiro movimento,
bombear os gânglios para a região subclávia;
16. com o indicador e o médio, deslizar da região da pálpebra inferior para os
gânglios da região pré-auricular;

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17. com o dedo indicador e o médio, deslizar do meio da pálpebra superior para
os gânglios pré-auriculares;
18. com o dedo indicador e o médio, deslizar do ângulo interno da pálpebra
superior para os gânglios pré-auriculares;
19. alternar o interno superior e o interno inferior para os gânglios pré-
auriculares. No terceiro movimento, bombear os gânglios da região da
subclávia;
20. com o indicador e o médio na parte média frontal, em três ou dois tempos,
deslizar para os gânglios pré-auriculares. No sexto ou nono movimento,
bombear para os gânglios da região da subclávia;
21. bombear os gânglios retroauriculares para a região da subclávia;
22. efetuar movimentos rolantes cutâneos, pequenos, do mento para a
cervical:
a. da parte medial da face, três ou quatro tempos para a região cervical;
b. da região orbicular da pálpebra para a região cervical;
c. da região frontal para a região cervical.
23. efetuar pressão e descompressão:
a. mentual em três tempos;
b. centro-facial em três tempos;
c. frontal em três tempos;
d. cervical em três tempos;
e. pré-external em três tempos.

Para se obter a pressão correta do bombeamento nos gânglios, deve-se


treinar os dedos em um balão cheio de ar.

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REFERÊNCIAS

ANDREOLI, C. P. P.; PAZINATTO, P. P. Drenagem linfática: restruturação


anatômica e fisiológica passo a passo. Nova Odessa, SP: Napoleão; 2009.

BEAUTY NAIL HAIR SALONS. Disponível em:


<https://www.beautynailhairsalons.com/BR/Joinville/1388577478083064/D%C3
%A9borah-Corr%C3%AAa-Est%C3%A9tica-Facial-e-Corporal>. Acesso em: 10
jun. 2019.

GODOY, J. M. P.; GODOY, M. F. Drenagem linfática manual. São José do Rio


Preto, SP: Riocor, 1999.

LANGE, A. Drenagem linfática manual no pós-operatório das cirurgias


plásticas. Curitiba: Vitória, 2012.

MACEDO, O. R. A ciência da beleza. São Paulo: Marco Zero, 1989.

OLIVEIRA, A. L. et al. Curso didático de estética. 2. ed. São Caetano do Sul,


SP: Yendis, 2014. v.1.

PEREIRA, M. F. L. (Org.). Recursos técnicos em estética. São Caetano do Sul,


SP: Difusão, 2013. v. 1. (Série Curso de Estética).

ZANI, R. Beleza, saúde e bem-estar. São Paulo: Saraiva; 1995.

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