Aula 2
Aula 2
Aula 2
DERMATOTERAPIA FUNCIONAL
1.4.1 Classificação I
3
1.4.2 Classificação II
4
• músculo: presença de hipotonia muscular;
• face: contorno preservado.
São elas:
Desde cedo, devemos nos prevenir com algumas atitudes, como o uso de
filtro solar, que é muito importante para o combate do envelhecimento, além dos
cuidados diários de limpeza e hidratação. A tecnologia avança todos os dias em
suas pesquisas na busca da eterna beleza e do não envelhecimento, fazendo uso
de diversos princípios ativos que prometem verdadeiros milagres na prevenção
do fotoenvelhecimento.
5
Uma pele fotoenvelhecida é muito diferente daquela que apenas passou
por envelhecimento intrínseco. A pele que sofreu desgaste no passar dos anos
vividos é mais lisa, levemente atrofiada, possui rugas leves. No entanto, uma pele
com envelhecimento extrínseco é áspera ao tato, apresenta manchas e suas
rugas são bem profundas.
Nesse contexto, devemos levar em conta o tipo de alimentação, os
hormônios e a tireoide. Devemos orientar o cliente que sua alimentação deve ser
rica em proteínas, vitaminas e minerais. Para aqueles que adoram expor-se ao sol
com frequência, é válida a conscientização de que a pele sofrerá grandes
alterações nas propriedades biofísicas do extrato córneo. O sol estimula a
modificação da estrutura da epiderme e as células serão estimuladas de tal forma
que em sua divisão na camada basal o estrato córneo se espessará
excessivamente. Como resultado desse processo, haverá uma queratinização e
uma desidratação em alto grau. Isso é normal, e funciona como defesa e proteção
natural da epiderme, que tenta impedir o efeito de entrada das radiações solares.
6
• desidratação: é a perda do envoltório chamado filme lipídico que deixa a
pele opaca e sem brilho, alterando sua cor rósea para acinzentada ou
amarelada, conferindo-lhe um aspecto rugoso, com poros dilatados e
textura muito fina ao tato;
• rugas: no início são fininhas, mas vão se agravando devido aos
movimentos musculares constantes e também à perda de tecido adiposo;
• discromia marcada: aparece, em certas regiões, uma pigmentação do tipo
sarda (chamada de lentigo), e algumas queratoses seborreicas. A
pigmentação tende a rarear-se;
• telangectasia: nota-se fragilidade capilar, com o aparecimento de vasinhos
sanguíneos principalmente nas regiões centro-facial e ao lado das narinas;
• hiperqueratose: é o espessamento exagerado do estrato córneo, e pode
associar-se à presença de muita queratina. Geralmente é acompanhada de
um grande aumento na camada granular, formando lesões pré-
cancerígenas. Esse processo pode desencadear e evoluir para carcinomas
basocelulares, e, às vezes, para carcinomas epidermais.
Está comprovado que o sol tem efeito importante no humor das pessoas.
Ele é essencial para a manutenção da vida no planeta Terra, dependemos dele
para tudo. Somente alguns microrganismos (muito poucas espécies) conseguem
viver sem a luz do sol. A condição para a existência de vida na terra é a presença
de luz, água e calor.
A energia solar que chega até o planeta Terra é dividida em três tipos:
8
A maioria dos ciclos biológicos depende dessa energia para garantir a
fotossíntese, que garante a vida dos vegetais e animais que se alimentam por
meio dela.
O ser humano depende da luz solar para manter seu metabolismo,
promover bem-estar psicológico e melhora do humor. A pele necessita do sol para
sintetizar a vitamina D, que é a vitamina do crescimento e da prevenção da
osteoporose.
A radiação UV é utilizada no tratamento de patologias como psoríase,
eczema e linfoma cutâneo de células T.
As ocorrências fisiológicas no organismo humano a cada vinte e quatro
horas representada pelo ciclo circadiano que induz ao relaxamento também são
reguladas pela luz do sol.
À noite há liberação de melatonina, hormônio que induz ao relaxamento e
ao sono; pela manhã, aumenta a liberação de cortisol, para que o indivíduo
desperte e se prepare para o dia.
3.2 Prevenção
9
3.3 Fenômenos tardios provocados pelos raios UVB
São eles:
1. carcinoma basocelular;
2. carcinoma espinocelular;
3. melanoma maligno.
10
3.5 Protetores solares
• filtros orgânicos: absorvem a radiação solar antes que ela penetre na pele,
transformando a energia luminosa em energia térmica. Podem oferecer
proteção parcial, apenas para UVA ou para UVB, ou para ambas,
dependendo do ativo utilizado. Em geral, são transparentes e pouco
oleosos. São os preferidos da população.
• filtros inorgânicos: refletem, dispersam e/ou absorvem a radiação. Suas
formulações são mais oleosas e brancas, difíceis de espalhar. Não agrada
muito comercialmente. São bastante utilizados em crianças e pessoas
alérgicas.
11
A ausência desse cuidado pode levar ao aparecimento de câncer de pele
no indivíduo adulto.
12
Os procedimentos estéticos são muito apreciados pelas mulheres, mas os
homens também estão utilizando esse recurso, por observarem resultados cada
vez mais satisfatórios na recuperação da beleza da pele.
A técnica de utilização da eletroterapia nos protocolos estéticos facial e
corporal auxilia na recuperação da flacidez, no combate dos sinais de desgaste
da pele e dos músculos.
Os aparelhos utilizados na estética necessitam de eletricidade para o seu
funcionamento. Podem ser ligados a uma bateria ou à tomada, permitindo que a
corrente elétrica atravesse seus fios. Corrente elétrica é o fluxo de qualquer tipo
de carga elétrica.
As cargas elétricas são classificadas em dois tipos: positiva (prótons) e
negativa (elétrons). Cargas de sinais iguais se repelem e de sinais diferentes, se
atraem.
Os equipamentos de eletroterapias utilizados na estética produzem uma
corrente elétrica muito baixa, dada em miliamperagem (mA) ou microampères
(μA). Durante as sessões de eletroterapia, a corrente elétrica é transmitida através
da pele por eletrodos, os quais são fixados aos pares: um positivo e outro
negativo, representados pelas cores preto e vermelho. Geralmente, o positivo é
vermelho e o negativo, preto, para que a corrente passe de um para o outro. A
corrente elétrica pode atravessar o tecido do corpo sempre no mesmo sentido.
Esse tipo de corrente é denominado de corrente galvânica, uma corrente
contínua, que vai do negativo para o positivo.
A corrente farádica é uma corrente alternada, varia ciclicamente, ou seja,
muda sua polaridade no decorrer do tempo. Os elétrons que constituem a corrente
elétrica deslocam-se ora em um sentido, ora em outro, conforme os polos
negativos e positivos.
13
• monocromaticidade: as ondas eletromagnéticas têm a mesma longitude de
onda e, portanto, a mesma cor. A lâmpada comum, por exemplo, emite
vários comprimentos de onda por ser uma luz policromática;
• coerência: todas as ondas estão na mesma fase. A lâmpada comum, por
exemplo, é incoerente;
• colimação: feixe de fótons paralelos, diferentemente do feixe de luz da
lâmpada comum, que é divergente.
Para se obter o efeito da luz sobre o tecido é preciso que haja absorção.
Isso ocorre com potência na faixa de 2 a 30 MW, quando os efeitos ocorrem
devido à ação direta da radiação e não ao do aquecimento. A penetração em
poucos milímetros é absorvida nos diferentes estratos da pele.
Para realizar a hidratação fotônica, devemos utilizar a luz azul na pele para
fotoativar a queratina presente no estrato córneo. Dessa forma, elevamos a
barreira de proteção natural da pele, com o consequente aumento do conteúdo
hídrico.
4.2.2 Radiofrequência
4.2.3 Microcorrente
14
• peeling de diamante: equipamento que promove a microdermoabrasão, isto
é, a esfoliação controlada nas camadas da epiderme por meio de diversos
tipos de ventosas diamantadas, com diferentes granulometrias associadas
a um aparelho de vácuo.
4.2.4 Vacuoterapia
15
A técnica contribui para diversos tratamentos estéticos, e as bases
fisiológicas são determinantes para estudar o funcionamento e os resultados
desses tratamentos.
16
Os efeitos da drenagem linfática no organismo ocorrem sobre os sistemas
neurovegetativo, imunológico e vascular.
• febres;
• infecções agudas;
• neoplasias;
• bacteremias;
• viremias;
• eczema agudo.
5.6 Indicações
• edema tecidual;
• tratamento de acne;
• tratamento de rosácea;
17
• tratamento de revitalização;
• tratamento de pré ou pós cirurgia plástica.
18
2. deslizar com o indicador e o médio em cada lado da região do pescoço,
bombeando a região da subclávia. Fazer movimentos circulatórios na
região pré-external, contornar o úmero-escapular e subir pela região
cervical posterior bombeando os gânglios da região sub-occiptal;
3. com os polegares sobre o mento (parte medial), e o indicador e o médio
sob o mento, deslizar até a região dos gânglios submaxilares;
4. com os polegares, alternadamente deslizar pela parte inferior medial do
lábio, até os gânglios da região mentoniana;
5. com os polegares em cada lado da parte medial dos lábios, deslizar e
bombear para os gânglios da região submaxilar;
6. no ângulo externo da boca, com os polegares, deslizar para os gânglios
submaxilares. No terceiro movimento, bombear para os gânglios da região
da subclávia;
7. com os polegares na parte medial, supralabial, deslizar para os gânglios da
região submaxilar;
8. com os polegares na região da base do nariz, deslizar até os gânglios da
região submaxilar;
9. com os polegares na região do ângulo interno da pálpebra superior,
deslizar para os gânglios da região submaxilar. No terceiro movimento,
bombear os gânglios na região da subclávia;
10. com os polegares na ponta do nariz, deslizar para os gânglios da região
submaxilar;
11. com os polegares na parte medial do nariz, deslizar para os gânglios da
região dos gânglios parotídeos (bem abaixo do lóbulo da orelha);
12. com os polegares na parte superior do nariz, deslizar para os gânglios da
região submaxilar. No terceiro movimento, bombear a região da subclávia;
13. com os polegares em cada lado do ângulo interno da pálpebra inferior,
deslizar para os gânglios da região submaxilar;
14. com os polegares em cada lado no ângulo medial da pálpebra inferior,
deslizar para os gânglios das regiões pré-auricular e parotídea;
15. com os polegares em cada lado na região lateral, externa dos olhos,
deslizar para os gânglios da região pré-auricular. No terceiro movimento,
bombear os gânglios para a região subclávia;
16. com o indicador e o médio, deslizar da região da pálpebra inferior para os
gânglios da região pré-auricular;
19
17. com o dedo indicador e o médio, deslizar do meio da pálpebra superior para
os gânglios pré-auriculares;
18. com o dedo indicador e o médio, deslizar do ângulo interno da pálpebra
superior para os gânglios pré-auriculares;
19. alternar o interno superior e o interno inferior para os gânglios pré-
auriculares. No terceiro movimento, bombear os gânglios da região da
subclávia;
20. com o indicador e o médio na parte média frontal, em três ou dois tempos,
deslizar para os gânglios pré-auriculares. No sexto ou nono movimento,
bombear para os gânglios da região da subclávia;
21. bombear os gânglios retroauriculares para a região da subclávia;
22. efetuar movimentos rolantes cutâneos, pequenos, do mento para a
cervical:
a. da parte medial da face, três ou quatro tempos para a região cervical;
b. da região orbicular da pálpebra para a região cervical;
c. da região frontal para a região cervical.
23. efetuar pressão e descompressão:
a. mentual em três tempos;
b. centro-facial em três tempos;
c. frontal em três tempos;
d. cervical em três tempos;
e. pré-external em três tempos.
20
REFERÊNCIAS
21