Trabalho Modulo 1

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1- Anestesias Locais

Os anestésicos locais são substâncias químicas capazes de bloquear de


forma reversível a transmissão de impulsos nervosos no local onde forem
aplicados.
Os anestésicos também interferem na função de todos os órgãos nos quais
ocorre condução ou transmissão de impulsos nervosos.
Após serem absorvidos pela corrente sanguínea, os anestésicos locais são
distribuídos para todos os tecidos do corpo, com duração de alguns minutos
até algumas horas, dependendo da droga utilizada.
Os vasoconstritores são fármacos que contraem os vasos sanguíneos,
portanto, controlam a perfusão tecidual.
A diferença entre os anestésicos com e sem vasoconstritores é que quando
a anestesia local sem vasoconstritor é injetada no tecido tem a função
farmacológica nos vasos sanguíneos da região, no qual, possuem um certo
grau de vasoatividade e muitos produzem vasodilatação do leito vascular
no qual foi infiltrado, embora o grau de vasodilatação possa variar e alguns
possam provocar vasoconstrição.
Um efeito clínico da vasodilatação é o aumento da velocidade de absorção
de anestésico local para o sangue, o que reduz a duração da ação analgésica
e aumenta o nível sanguíneo do anestésico e o potencial da intoxicação. As
velocidades na qual os anestésicos são absorvidos variam de acordo com a
via de administração: via oral, via tópica e injeção.
Já quando a anestesia local com vasoconstritores é injetada ela contrai os
vasos sanguíneos e assim controlam a perfusão do tecido, e são adicionadas
as soluções anestésicas locais para combater a ação vasodilatadora dos
anestésicos, tendo como principal vantagem a absorção lenta do sal
anestésico, e a redução da toxicidade aumenta a duração da anestesia ,
possibilita o uso de quantidade menores de solução, e aumenta o efeito
anestésico, redução de sangramento (hemostasia), exceto a Felipressina.
Os anestésicos locais quando administrados em altas doses podem
desencadear reações como: fala arrastada, ansiedade, excitabilidade,
desorientação, sudorese, aumento da pressão artéria, vômitos, aumento dos
batimentos cardíacos etc.
Se o paciente relatar que já teve alguma reação desagradável com
anestésico local, o dentista deve adiar o uso de anestesia local até que o fato
seja esclarecido. Em casos de emergências o paciente deve ser atendido em
hospital com o uso de anestesia geral.

2- Pressão Arterial
A expressão pressão arterial refere-se à pressão exercida pelo sangue
contra a parede das artérias, quando aferimos a pressão observamos a
pressão máxima (sistólica) e a pressão mínima (diastólica).
A hipotensão é a pressão arterial abaixo de 110 mmHg na máxima e de
60 mmHg na mínima, a hipertensão é a pressão arterial acima de 140
mmHg na máxima e de 90 mmHg na mínima.
O local mais indicado para se aferir a pressão arterial, seja com o
aparelho manual ou digital, é o braço. Não há preferência pelo braço
esquerdo ou direito, a condição ideal para se aferir a pressão é com o
paciente sentado.
O aparelho utilizado para medir a pressão arterial chama-se
esfigmomanômetro e é utilizado junto com o estetoscópio, a condição
ideal para aferir a pressão arterial é no período da manhã, antes de tomar
qualquer, não estar com a bexiga cheia, não deve ter praticado
exercícios físicos nas 2 horas que antecedem ao exame, não deve ter
ingerido café, bebidas alcoólicas, energéticas ou estimulantes.
Elevações ocasionais da pressão arterial podem ocorrer com exercícios
físicos, nervosismo, preocupações, drogas, alimentos, obesidade, fumo e
álcool. Fatores genéticos também são responsáveis pela alteração da
pressão.

3- Primeiros Socorros
Primeiros socorros são os cuidados iniciais que devem ser prestados
rapidamente a uma pessoa, vítima de acidentes ou de mal súbito, cujo
estado físico põe em perigo a sua vida, com o fim de manter as funções
vitais e evitar o agravamento de suas condições, aplicando medidas e
procedimentos até a chegada de assistência.
As principais emergências médicas que podem ocorrer no consultório
odontológico são: desmaio, hipoglicemia, AVC, convulsão, alergias,
hemorragias etc.
Na hora de agir a auxiliar precisa manter-se calma, transmitir segurança
a vítima, informando que o socorro já está a caminho, tente agir com
rapidez, lembre-se dos conhecimentos básicos de primeiros socorros.
O dentista e os seus auxiliares devem estar sempre preparados, pois, no
tratamento dentário pode acontecer situações de ansiedade, medo e
estresse na maioria dos pacientes, o que pode provocar emergências.
A omissão de socorro é regida pelo Código Penal 26, em seu Artigo
135: "deixar de prestar socorro à vítima de acidentes ou pessoas em
perigo iminente, podendo fazê-lo, é crime", o cirurgião-dentista e os
auxiliares, como profissionais da área da saúde, devem ter a consciência
de que está lidando com vidas humanas, e, com isso, assumir os riscos e
as responsabilidades inerentes à profissão.

4- Desmaios
É uma manifestação clínica que se caracteriza por perda temporária da
consciência com curta duração. Acontece devido a diminuição do nível
de oxigênio no cérebro, as principais causas são hipoglicemia (baixa
quantidade de açúcar no sangue), dor intensa, choques emocionais como
medo, estresse, ansiedade, ambientes com pouca ventilação e com
muitas pessoas, contusões, insolação etc.
Os principais sintomas são: mal-estar, escurecimento da visão, suor
abundante, perda de consciência, relaxamento muscular, palidez,
respiração superficial.
Quando a pessoa está desmaiando os primeiros socorros são: deitar a
vítima com a cabeça mais baixa que o corpo, afrouxar as roupas, arejar
o ambiente ou transportar a vítima para um local ventilado, ficar atento
aos sinais vitais como frequência cardíaca e respiração, geralmente após
um minuto o paciente recobra a consciência, se o desmaio ainda não
aconteceu afaste a vítima de local que proporcione perigo (escadas,
janelas etc.). Deite a vítima de barriga para cima e levante as pernas
para cima do tórax com a cabeça mais baixa em relação ao restante do
corpo.

5- Convulsão
São contrações involuntárias dos músculos produzidas por alterações
das funções cerebrais, que duram por poucos minutos, provocando
movimentos desordenados e perda da consciência.
As causas são: epilepsia, acidentes com traumatismo craniano,
hipertermia (febre muito alta), tumores cerebrais, emoções intensas,
luzes fortes podem ser gatilhos das crises, drogas, alcoolismo, entre
outros.
Os sintomas incluem movimentos involuntários do corpo, lábios
azulados, perda de consciência, saliva em abundância e olhos virados
para cima.
Medidas de socorro: afaste a vítima se o local oferece perigo e afaste
objetos que possam machucá-la, proteger a cabeçada vítima com a mão,
uma roupa ou um travesseiro, vire a cabeça para o lado para que a saliva
escorra, pois corre o risco de sufocar ou afogar, afrouxar as roupas, não
segurar braços e pernas.

6- Parada Cardiorrespiratória
A parada cardiorrespiratória é quando o coração para de bater
repentinamente ou passa a bater de forma insuficiente, muito devagar. A
condição também é conhecida por parada cardíaca e pode levar à morte,
os sinais de uma parada cardiorrespiratória são: ausência de pulso,
ausência de movimentos respiratórios, inconsciência do paciente,
cianose que é a coloração azul-arroxeada de pele e mucosas.
A ressuscitação cardiopulmonar (RCP) em uma série de manobras
realizadas por profissionais de saúdes, ou por leigos, para reverter a
parada cardiorrespiratória (PCR) e manter a oxigenação e perfusão
tecidual adequadas.
Como fazer os primeiros socorros: estique os braços, entrelace os dedos.
Coloque o calcanhar da mão no centro do tórax. Faça compressões
fortes e rápidas, com uma frequência de 100 a 120 por minuto (cerca de
5 compressões a cada 3 segundos), em uma profundidade de no mínimo
5 cm.

Aline Pereira Portillo

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