Modelo de PGR 2023
Modelo de PGR 2023
Modelo de PGR 2023
aprenda a elaborar o
documento
O modelo de PGR é uma obrigação para os empresários brasileiros. Entenda o que é esse
documento, como funciona e como elaborar.
Neste post, você encontrará as respostas para essas e várias outras questões.
Por isso, é necessário que o documento contenha ações permanentes, que antes de tudo,
devem ser planejadas e desenvolvidas no âmbito de cada empresa, sob a responsabilidade
do empregador e com a participação de todos os empregados.
Além disso, o PGR deve ser de domínio público, e estar disponível para os trabalhadores
interessados, assim como para os seus representantes.
Leia mais sobre satisfação do cliente e como utilizar o NPS para reter e fidelizar.
Salvo em situações onde a organização não possui nenhum empregado que saiba
distinguir perigo, risco ou até mesmo, criar planos de ação e inventários.
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Quem fica dispensado de elaborar o PGR?
Além disso, é necessário que em seu levantamento preliminar de perigos, não sejam
identificados riscos químicos, físicos e biológicos.
Ao contrário do que muitos pensam, o PGR não é um documento com forma definida.
Mas, o que realmente importa é que ele seja composto pelo inventário de riscos e
pelo plano de ação.
Saiba mais sobre cada um a seguir:
1.Inventário de riscos
A norma não apresenta um modelo de Plano de Ação, porém, define que este deverá
conter:
Risco ocupacional:
A primeira etapa para elaborar o PGR, é a elaboração do inventário de riscos. Para isso,
siga os seguintes passos:
Caso não seja possível evitar o risco, a organização deve continuar o processo do GRO,
ou seja, identificar os perigos e avaliar os riscos.
Essas informações são importantes para que você possa compor uma parte do seu
inventário de riscos ocupacional.
Porém, já é possível identificar alguns perigos, como por exemplo, o risco de choque
elétrico, a queda de altura, os riscos ergonômicos (devido à necessidade de subir com
equipamentos pesados), entre outros.
Dica: Se você não tem tempo de ir a campo para avaliar cada detalhe do processo,
consulte as Ordens de Serviço existentes na sua empresa. Assim, você consegue saber
quais atividades estão sendo exercidas, assim como os serviços que mais oferecem riscos.
Após identificar todos os perigos, é hora de avaliá-los com base na severidade das
possíveis lesões ou agravos à saúde, combinados com a probabilidade de sua ocorrência.
A NR 01 não determina uma ferramenta técnica ou matriz de risco padrão, apenas pede a
avaliação dos critérios acima.
Porém, você pode utilizar a matriz de risco que ensinamos aqui no blog. Nela, você
classifica as probabilidades de ocorrência de acidente.
Após a avaliação, os riscos ocupacionais devem ser classificados em níveis, como por
exemplo:
Além disso, é importante que a empresa assegure que os trabalhadores sejam encorajados
a relatar situações perigosas, para que medidas preventivas e ações corretivas possam ser
postas em prática.
Tais relatos serão mais eficazes se os colaboradores não temerem ameaça de demissão,
tampouco ação disciplinar ou outras represálias.
Vale ressaltar que a consulta e participação é obrigatória, mas a forma que ela será feita
dependerá do contexto de cada empresa.
O plano de ação deve ser feito para alcançar a melhoria de desempenho. Por isso, todo
PGR deve conter um plano de ação.
1º Passo: Tenha em mente que, para cada risco, é necessária uma ação específica
O seu plano de ação deve ser criado com base em cada nível de risco. Sendo assim, para
cada risco identificado, você deve chegar em um plano de ação de forma individualizada.
Não importa a quantidade de riscos avaliados. Cada um precisa de um plano de ação para
que o seu PGR seja realmente efetivo.
Assim como o inventário de riscos, a NR-1 não determina uma forma padrão de plano de
ações. Porém, ela pede que o plano contenha no mínimo as medidas de prevenção,
cronograma, forma de acompanhamento e aferição de resultados.
Por exemplo: suponhamos que parte da sua equipe opere uma máquina de prensa, neste
cenário, é fácil avaliar um perigo de esmagamento. Sendo assim, você deve construir um
plano de ação para solucionar esse risco em específico.
Não adianta apenas declarar “adequação à norma X”. É necessário que o plano seja mais
preciso e detalhado.
Portanto, avalie as atividades que são desenvolvidas. Para isso, converse com os
operadores, ou até mesmo, avalie a dimensão do equipamento.
2º: Caso não seja possível eliminar o risco, busque minimizar e controlar os fatores de
risco com medidas de proteção coletiva;
4º: Adote medidas de proteção individual, como o modelo de ficha de EPI, por exemplo.
2º Passo: Defina e implemente os controles dos riscos
Chegou a última etapa do ciclo do gerenciamento de riscos. Neste momento, você deve
avaliar o desempenho das medidas de prevenção das seguintes maneiras:
Tenha em mente que as medidas de prevenção devem ser corrigidas sempre que os dados
obtidos apontarem ineficácia em seu desempenho.
Esta etapa é a última do ciclo PDCA, ou seja, verificar a implementação das medidas de
controle, monitorar o desempenho destas medidas, se o risco foi eliminado ou
neutralizado e, se necessário, agir corretamente.
Neste post, explicamos como elaborar um PGR conforme determina a NR-1. Portanto, é
importante salientar que há outros formatos de PGR para as seguintes áreas:
NR-22 - Mineração
Também, é necessário reavaliar os riscos sempre que houver modificações nos processos
de trabalho ou sempre que ocorrer acidentes ou doenças relacionadas ao trabalho.
E o melhor, é que todas essas informações ficam armazenadas no sistema, com dados de
performance e relatórios completos.