Tratamento de Água Na Indústria

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Tratamento de Água

na Indústria
Processos Industriais
Importância do Tratamento
de Água na Indústria

• Legislação que proíbe ou limita a poluição ambiental;


• Controlar a emissão de poluentes;
• Recuperar subprodutos industriais para diminuir despesas
com tratamento de efluentes;
• Acumular rejeitos no nível mínimo para diminuir custos com
neutralização de efluentes;
• Aumentar a reutilização da água;
Geração de Vapor
• Operação bastante comum nas indústrias : energia térmica
para produção de trabalho mecânico em turbinas (vapor
superaquecido) ou em processos de aquecimento em
caldeiras e trocadores de calor.
Água como Fonte de Calor
• Alto poder calorífico da água;
• Águas superficiais ou subterrâneas;

Subterrâneas = melhor para arrefecimento pois apresenta


temperatura menor o ano inteiro, no entanto é mais DURA e
necessita tratamento prévio.
Requisitos para Geração de
Vapor
• Requisitos especificados pela ABNT para
equipamentos de geração de vapor (turbinas,
caldeiras, tubulações, etc.);

• Qualidade do vapor depende do correto


dimensionamento das linhas de distribuição,
purgadores e válvulas etc. e da água utilizada
para gerar o vapor.

Água a ser utilizada em geradores de vapor deve:

- Ter ausência de sais de dureza;


- Ter mínima quantidade de sílica e ferro;
- Ter ausência de cloro;
Finalidades do Tratamento da
Água
• Qualidade da matéria prima (água do
processo)
• Geração de vapor (água de caldeiras)
• Resfriamento
• Uso doméstico

CONSEQUÊNCIA = EFLUENTES (águas


residuais)
Equipamentos de Geração de
Vapor
• Caldeiras, tubulações e trocadores de calor;

Materiais: aço carbono, cobre, latão, aço


inoxidável, aço galvanizado;

OBJETIVOS: Baixo preço


Facilidade na construção
Bons condutores de calor
Vapor e sua Utilidade

• Geração de energia elétrica;


• Água como meio ideal para transmissão de calor (baixo custo,
alto calor específico, abundância, segurança);

ENERGIA TÉRMICA = ENERGIA MECÂNICA = ENERGIA ELÉTRICA


Inconvenientes da Água para
Geração de Vapor
• Incrustações provocadas por substâncias suspensas ou
dissolvidas no vapor da água;

• Ao atingir ponto de saturação sais de cálcio e magnésio


formam precipitados muito duros e aderentes nas superfícies
de trocas térmicas.
Consequências na Geração de
Vapor
• Diminuição da transferência de calor;
• Aumento do consumo de combustível para a caldeira;
• Queda na produção do calor;
• Rompimento de tubulações devido ao superaquecimento;
Tratamento de Água de
Geradores de Vapor
• TRATAMENTO EXTERNO: retira impurezas que causam
problemas antes da água entrar na caldeira;

• TRATAMENTO INTERNO: retira impurezas da água dentro da


caldeira;

1. Clarificação
Neutralização
Coagulação/floculação
2. Sedimentação
3. Filtração
4. Descarbonatação
Características da Água para
Produção de Vapor
• Sabor, odor e cor ausentes;
• Turbidez 1 a 1,5 NTU;
• Condutividade baixa ou nula;
• pH entre 7,5 e 8,5;
• Dureza com concentração máxima de 150ppm de CaCO3;
• Alcalinidade com concentração menor que 200ppm de CaCO3;
• Sólidos totais dissolvidos (STD) matéria orgânica e inorgânica
dissolvida – ppm de NaCl – níveis baixos;
• Sólidos em suspensão – níveis baixos;
• Cloretos (concentração máxima de 150ppm), sulfatos e
silicatos que são altamente corrosivos;
ETAPAS DO TRATAMENTO
Clarificação
• Reduzir as partículas coloidais e sólidos suspensos, reduzindo
a turbidez e carga orgânica.
Neutralização
• Elimina cargas eletrostáticas superficiais;
• Elimina cargas elétricas que aumentam a repulsão entre as
partículas;
• Dificultam a aglomeração e formação de agregados maiores e
de difícil sedimentação;
Coagulação/Floculação
• Aglutinação das partículas neutralizadas;
• Crescimento de flocos para sedimentação;

• Decantação;
• Filtração;
• Descarbonatação;
Descarbonatação
• Remover CO2 dissolvido na água;
• Pode formar H2CO3 que aumenta a acidez da água;
• Necessário correção do pH;
• Realizado em equipamentos com resinas de troca;
PROBLEMAS E CONTROLE
Corrosão Antes da Caldeira
• Ataque da água ao metal da caldeira que diminui a resistência
do metal, podendo provocar rompimento de tubulações;

CAUSA: presença de O2 dissolvido e baixo pH;

COMO EVITAR:
eliminar O2 – sequestrantes como sulfitos, sulfatos e
hidrazina.
Controle pH – alcalinizantes como soda cáustica pH ótimo 8,8
a 9,6;
Corrosão na Seção Pós
Caldeira
• Ataque do condensado às tubulações na seção pós caldeira;

• CAUSAS: gás carbônico dissolvido na água é liberado com


vapor e baixa o pH do condensado;

• COMO EVITAR: adicionar aminas neutralizantes na água ou


diretamente na caldeira.

Neutralizantes saem da caldeira junto com vapor e elevam o pH


do condensado quando este se forma.
Incrustação
• Depósito de impurezas da água que ficam presas nas
tubulações;

• IMPUREZAS: cálcio, magnésio, sílica e carbonatos, condensado


contaminado ou tratamento químico mal aplicado;

• PROBLEMAS: reduz rendimento da caldeira, aumenta


consumo de combustível

1 mm de CaCO3 = 4% aumento consumo de combustível


1mm de incrustações sólidas = 8% aumento de consumo de
combustível
Formadores de Incrustações
• CaCO3 carbonato de cálcio
• Mg(OH)2 hidróxido de magnésio
• CaSiO3 silicato de cálcio
• MgSiO3 silicato de magnésio
• SiO2 sílica
• Fe2O3, Fe3O4 óxidos de ferro
• Zn(OH)2 hidróxido de zinco
• Zn4(OH)2Si2O7 H2O piro silicato básico de zinco
• [Ca(PO4)2]2Ca(OH)2 hidroxiapatita

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