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Enfermagem Brasil 2020;19(3):261-267 261

Enferm Bras 2020;19(3):261-67


https://doi.org/10.33233/eb.v19i3.4127

REVISÃO
Pré-eclâmpsia na gestação: ênfase na assistência de enfermagem

Rayani Silva Sarmento*, Wilton Medeiros da Silva*, Micaelly Araújo Gomes*, Liliane Noemia
Torres de Melo**

*Graduados em Enfermagem, Faculdade Uninassau Caruaru, **Orientadora, Faculdade


Uninassau Caruaru

Recebido em 14 de maio de 2020; aceito em 04 de junho de 2020.


Correspondência: Rayani Silva Sarmento, Rua Marquês de Olinda, 98, 55295-500 Garanhuns
PE

Rayani Silva Sarmento: [email protected]


Wilton Medeiros da Silva: [email protected]
Micaelly Araújo Gomes: [email protected]
Liliane Noemia Torres de Melo: [email protected]

Resumo
Introdução: Durante a gravidez podem ocorrer complicações, colocando em risco a vida do feto
e da mãe, sendo uma dessas a pré-eclâmpsia, decorrente de níveis tensionais elevados
relacionado à proteinúria, após a 20ª semana. Objetivo: Analisar a assistência de Enfermagem
em mulheres que apresentam quadros de pré-eclâmpsia. Métodos: Este estudo é de caráter
descritivo, com uma abordagem qualitativa. Todo o referencial teórico é decorrente de uma
revisão realizada no período entre 2000 e 2019, em três bancos de dados: Scielo, Medline e
Google acadêmico. Resultados: O trabalho do enfermeiro nos cuidados com a gestante são
condutas que tem como ação o monitoramento do pré-natal e adoção de medidas preventivas
e/ou terapêuticas que possam minimizar as complicações das gestantes. Conclusão: A atuação
do enfermeiro é um importante instrumento na redução das complicações na pré-eclâmpsia, com
ações voltadas à prevenção de agravos na gestação.
Palavras-chave: pré-eclâmpsia, assistência de enfermagem, fatores de risco, gestantes.

Abstract
Pre-eclampsia during the pregnancy: emphasis on nursing care
Introduction: Some complications may occur during the gestation, and it can put in risk the mother
and unborn baby’s lives. One of those complications being pre-eclampsia, which is a result of
high blood pressure levels related to proteinuria, after the twentieth week. Aim: To analyze nursing
care for women with pre-eclampsia. Methods: This study have descriptive feature,
epidemiological with a qualitative approach. The entire theoretical reference is the result of a
literature review published between 2000 and 2019 available in three databases: Scielo, Medlinee
and Google Scholar. Results: The nurse’s work in taking care of pregnant woman consists of
actions including; the prenatal monitoring, adopting preventive measures and therapeutics that
can minimize the complications of pregnant women. Conclusion: The nurse’s performance is an
important instrument to reduce the possibility of pre-eclampsia, with actions turned to prevention
of complications during pregnancy.
Keywords: pre-eclampsia, nursing care, risk factors, pregnant women.

Resumen
Preeclampsia en la gestación: énfasis en la asistencia de enfermería
Introducción: Durante el embarazo pueden ocurrir complicaciones, poniendo en riesgo la vida del
feto y de la madre, siendo una de esas la preeclampsia, causada por niveles tensionales
elevados relacionados a la proteinuria, después de la 20° semana. Objetivo: Analizar los
cuidados de enfermería para mujeres con preeclampsia. Métodos: Este estudio es de carácter
descriptivo, epidemiológico con un abordaje cualitativo. Todo el referencial teórico es el resultado
de una revisión bibliográfica realizada en el período entre 2000 y 2019, en tres bancos de datos:
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Scielo, Medline y Google académico. Resultados: El trabajo del enfermero en los cuidados con
la embarazada son conductas que tienen como acción el monitoreo del prenatal y adopción de
medidas preventivas y/o terapéuticas que pueden minimizar las complicaciones de la
embarazada. Conclusión: La actuación del enfermero es un importante instrumento en la
reducción de las complicaciones en la preeclampsia, con acciones enfocadas a la prevención de
problemas en la gestación.
Palabras-clave: preeclampsia, asistencia en enfermería, factores de riesgo en embarazadas.

Introdução

Entre os anos de 2000 e 2019 a saúde da mulher e da criança vem sendo mundialmente
estudada e, no Brasil, é considerada uma prioridade dos grupos de estudos [1]. Porém, mesmo
com esse cuidado e estudo, o número de mortes provenientes de complicações da gestação e
do parto ainda é ainda elevado. Entre as diferentes complicações, destacam-se aqueles
decorrentes da gestação de alto risco [2,3]. A gestação de alto risco ocorre quando a gestante
apresenta alguma doença ou condição sociobiológica como a hipertensão arterial, diabetes,
alcoolismo, obesidade entre outras, que complica a evolução da gravidez, em que muitas vezes
esse risco pode levar à morte materna [4].
A pré-eclâmpsia (PE) é caracterizada pela presença de níveis tensionais elevados, como
consequência de uma hipertensão durante a gestação, após a 20ª semana relacionada à
proteinúria, sendo responsável por grande parte da interrupção prematura da gestação [5,6].
As mulheres com PE não se sentem doentes até a condição de se tornar muito grave,
oferecendo risco de vida. Por isso, é necessário que seja realizada a detecção precoce pelos
profissionais de saúde e, consequentemente, tratamento de forma eficaz [7], para evitar a
evolução de uma forma grave da doença que coloca em risco a vida da mãe e do feto [8].
O Ministério da Saúde destaca a importância de uma abordagem integral às mulheres e
preconiza o manejo adequado de situações de vulnerabilidade relacionadas ao processo saúde-
doença, sejam elas individuais, sociais e/ou programáticas. A interdependência entre
vulnerabilidade programática e a gestação de alto risco envolve o acesso aos serviços de saúde
e a oportunidade de informações advindas de profissionais da área [9].
Dentre os profissionais de saúde capacitados para prestar assistência adequada,
destaca-se o enfermeiro, sendo um dos principais objetivos de trabalho o cuidar. Esse
profissional desempenha um papel fundamental no cuidado e na educação de mulheres em risco.
É indispensável uma enfermagem de qualidade a fim de prestar assistência às mulheres e suas
famílias, visando a detecção precoce de fatores de risco e o melhor gerenciamento clínico de
doenças [10].
Considera-se como assistência em enfermagem fazer pelo ser humano aquilo que ele
não pode por si mesmo; como também ajudar ou auxiliar quando parcialmente impossibilitado
de se autocuidar; orientar ou ensinar; supervisionar ou encaminhar a outros profissionais. Nesse
sentido, deve-se destacar que o tratamento de pacientes com pré-eclâmpsia depende muito da
atuação dos enfermeiros [11].
Mesmo que interligada e complementada por outros saberes profissionais, a
enfermagem pode ser amplamente definida como a ciência do cuidado integral e integrador em
saúde, tanto no sentido de assistir e coordenar as práticas de cuidado, quanto no sentido de
promover e proteger a saúde dos indivíduos, famílias e comunidades [12].
Este artigo traz para o centro das discussões a conduta dos enfermeiros frente a
gestantes portadoras de pré-eclâmpsia. A escolha do tema justifica-se pelo fato de ainda
existirem muitos profissionais de enfermagem com atitudes generalistas, que não buscam
capacitar-se para assistência humanizada. Além disso, estudos na área são escassos, embora
seja tão importante para sociedade.
Sendo assim, este estudo tem como objetivo estudar o papel do enfermeiro na prevenção
de gestantes que apresentam quadros de pré-eclâmpsia. Para isso, investiga a conduta do
enfermeiro frente a doença, evidenciando as práticas mais eficazes no tratamento das mulheres
que apresentam o quadro.

Material e métodos

O estudo teve caráter descritivo com abordagem qualitativa. Todo o referencial teórico
foi decorrente de uma revisão bibliográfica realizada em três bancos de dados: Scielo, Medline
e Google acadêmico. Para a busca utilizou-se os seguintes descritores: “Pré-eclâmpsia”;
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“Assistência de Enfermagem”, “Fatores de risco e gestantes.” Foram selecionados 38 trabalhos,


sendo analisados 27 destes para compor o estudo. Adotou-se como critérios de inclusão, artigos
que abordam o tema, com disponibilidade de texto completo. Monografias, teses e artigos
publicados antes de 2000 foram excluídos da análise.

Resultados e discussão

Atenção integral a saúde da mulher

A situação de saúde envolve diversos aspectos da vida, como a relação com o meio
ambiente, o lazer, a alimentação e as condições de trabalho, moradia e renda. No caso das
mulheres, os problemas são agravados pela discriminação nas relações de trabalho e a
sobrecarga com as responsabilidades com o trabalho doméstico. Outras variáveis como raça,
etnia e situação de pobreza realçam ainda mais as desigualdades [14].
De acordo com o Ministério da Saúde, a população feminina comporta a maioria da
população brasileira (50,77%) e são principais usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS). As
mulheres frequentam os serviços de saúde para o seu próprio atendimento, mas, sobretudo,
acompanhando crianças e outros familiares, pessoas idosas, vizinhos, amigos, entre outros [14].
Encontram-se na literatura vários conceitos sobre saúde da mulher, em que há
concepções mais restritas que abordam apenas aspectos da biologia e anatomia do corpo
feminino e outras mais amplas que interagem com dimensões dos direitos humanos e questões
relacionadas à cidadania. Nas concepções mais restritas, o corpo da mulher é visto apenas na
sua função reprodutiva e a maternidade torna-se sua principal característica. A saúde da mulher
limita-se à saúde materna ou à ausência de enfermidade associada ao processo de reprodução
biológica. Nesse caso, estão excluídos os direitos sexuais e as questões de gênero, em que se
refere ao conjunto de relações, papéis, religiões e atitudes que determinam a diferença entre o
sexo, em que muitas vezes na sociedade essas são desiguais [15].
Como consequência, a humanização e qualificação a atenção em saúde é primordial,
aprendendo a compartilhar saberes e reconhecê-los. A atenção humanizada e de boa qualidade
implica no estabelecimento de relações entre os sujeitos, seres semelhantes, ainda que possam
apresentar-se muito distintos conforme suas condições sociais, raciais, étnicas, culturais e de
gênero [14].

Pré-eclâmpsia

A pré-eclâmpsia é definida pela presença de níveis tensionais elevados na gravidez,


após a 20ª semana, relacionados à proteinúria, sendo responsável por grande parte das
indicações de interrupção prematura da gestação [16]. De acordo com os últimos dados
divulgados pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), as
síndromes hipertensivas causaram 325 óbitos, representando 20% das causas de óbitos
maternos, e 56% destes aconteceram no período de gravidez [17].
A obesidade em gestantes é um importante fator de risco para o desenvolvimento da PE,
principalmente na forma grave, trazendo complicações para o feto [18]. Além disso, a
probabilidade de ocorrer uma PE aumenta com a idade materna, técnicas de reprodução
assistida, assim como comorbidades que predispõe a PE como diabetes, hipertensão e doenças
renais [19].

“A pré-eclâmpsia compromete todos os órgãos e sistemas maternos e, com


maior intensidade, os sistemas vascular, hepático, renal e cerebral. Sendo
definida como grave pela presença de um ou mais dos seguintes critérios:
Pressão arterial ≥ 160/110 mmHg; Proteinúria ≥ 2 g/24 horas; Creatinina
sérica > 1,2 mg%; Oligúria < 500 ml/24 horas; Distúrbios visuais e/ou
cerebrais; Edema pulmonar ou cianose; Dor epigástrica ou no quadrante
superior direito do abdome; Disfunção hepática; Plaquetopenia; Eclâmpsia;
Restrição de crescimento fetal [20: 269]”

As crianças que nascem de gestações acometidas de pré-eclâmpsia apresentam maior


risco de síndromes metabólicas, doenças cardiovasculares e hipertensão sistêmica precoce [20].
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A evolução do quadro de uma paciente com pré-eclâmpsia pode ocorrer em ritmos muito
diferentes. Umas se estabilizam até o fim da gestação, outras tem a situação deteriorada
progressivamente ao longo de semanas, e algumas apresentam sinais de gravidade em dias ou
até mesmo em horas [21].

O papel do enfermeiro na prevenção da pré-eclâmpsia

A atuação do enfermeiro nos cuidados com a gestante são condutas que tem como ação
o monitoramento do pré-natal e adoção de medidas preventivas e/ou terapêuticas que possam
minimizar complicações. Mostra-se, assim, como elemento ativo, ao executar a assistência à
gestante no pré-natal e até mesmo da gravidez, durante as consultas de planejamento familiar
na busca de identificar fatores de risco e doenças que ofereçam alguma complicação durante a
gestação, principalmente nas populações de maior vulnerabilidade [21].
Os cuidados de enfermagem específicos a mulheres com pré-eclâmpsia e/ou eclampsia
são capazes de reduzir complicações e taxas de morbimortalidade. A assistência de enfermagem
descrita na presente revisão abrange, principalmente, exame físico criterioso; identificação
precoce de sinais de pré-eclâmpsia/eclampsia; acompanhamento de exames laboratoriais;
avaliação fetal; treinamentos dos profissionais, incluindo necessidade de educação continuada;
padronização do atendimento a partir de instrumentos; aferição da PA com manguito adequado
à circunferência do braço; velocidade lenta de desinsuflação da coluna de mercúrio (≤ 2 mmHg);
necessidade da padronização da técnica de aferição da PA; identificação e tratamento precoce
da crise hipertensiva mediante protocolos institucionais; bem como a revisão de casos e
processos de trabalho [21].
Criar e adotar protocolos de cuidado pautados em evidência científica na prática clínica
do enfermeiro, diariamente, pode ser útil para nortear o processo de tomada de decisão e garantir
a prestação de uma assistência de qualidade e segura [22].
Conhecer a atuação da Enfermagem implementada ao tratamento da Pré-Eclâmpsia é
importante para garantir a qualidade do atendimento ofertado. Muitas gestantes só descobrem a
patologia no momento de internação, o que gera inúmeros desconfortos emocionais para elas
que já passam por alterações hormonais que afetam ainda mais seus sentimentos. Esse
desconhecimento sobre a doença poderia ser evitado por meio de assistência pré-natal efetiva,
com acompanhamento contínuo, tendo em vista que a assistência durante a gestação pautada
em orientações e correção de dúvidas faz com que a gestante se envolva no processo de
autocuidado, proporcionando uma gestação saudável [23].
A consulta de enfermagem, na atenção primária à saúde, é realizada de acordo com o
roteiro estabelecido pelo Ministério da Saúde. Esse roteiro proporciona a orientação adequada e
que favorece a abordagem apropriada das necessidades peculiares das mulheres com quem os
profissionais interagem em consultas no pré-natal, nas Unidades Básicas de Saúde que devem
ser a porta de entrada de referência da gestante [21].
A gravidez de alto risco precisa de uma assistência de enfermagem pautada em métodos
científicos que fazem o cuidado padrão ouro para a saúde da paciente [23]. O uso de uma
abordagem certa e humanizada, em que a paciente é o foco principal do cuidado, levará uma
melhora dos resultados, pois irá proporcionar uma maior capacidade no atendimento, diminuindo
gastos devido à redução de morbimortalidade; além de promover um padrão de confiança e
segurança às instituições de saúde [21,24].
Enfatiza-se, ainda, que em razão dos enfermeiros estarem mais presentes no cuidado
ofertado às mães e aos recém-nascidos, são capazes de fornecer a vigilância contínua
necessária a essa doença complicada e desafiadora para a saúde pública [10].

Práticas mais eficazes dos enfermeiros diante da pré-eclâmpsia

As atribuições do enfermeiro consistem em assistir o usuário no planejamento da


gravidez, no diagnóstico, nas rotinas da atenção ao pré-natal com o plano da primeira consulta,
no plano das consultas de retorno, frequência das consultas, imunização, ações educativas,
visitas domiciliares, encaminhamentos e transferências, sempre com o propósito de oferecer
subsídios centrados no cuidado e a comunicação, sendo um recurso indispensável para a
assistência à saúde, com vistas ao estabelecimento de confiança e a vinculação do usuário ao
profissional [21].
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Independentemente do nível de complexidade de atendimento, o profissional enfermeiro


tem o dever de participar do processo de avaliação do “fazer da Enfermagem” de forma a
contribuir com a assistência prestada nos serviços de saúde [25].
Embora o tratamento de enfermagem se caracterize pela atuação do enfermeiro,
orientando, supervisionando, ajudando ou encaminhando a paciente, percebe-se também que a
prevenção existe através de ações educativas específicas. Alguns fatores são importantes na
decisão terapêutica, como o tipo de síndrome hipertensiva, a gravidade da doença, o período
gestacional de surgimento do quadro e a manutenção da homeostase mãe-feto. A tabela a seguir
mostra alguns tratamentos para as mulheres que apresentam o quadro [26].

Tabela I – Resumo do tratamento da pré-eclâmpsia.

O propósito do tratamento é prevenir as complicações materno-fetais, como, por exemplo,


descolamento prematuro de placenta, acidente vascular cerebral, insuficiência renal, edema
agudo de pulmão, aumento do quadro clínico para pré-eclâmpsia grave, síndrome Hellp e
eclampsia. Em relação ao feto, previne o parto prematuro e o desconforto respiratório do recém-
nascido [27].

Conclusão

O estudo descreveu a assistência dos enfermeiros, mostrando que são capazes de


reduzir complicações e taxas de mortalidade materno/infantil. As ações humanísticas realizadas
pelos enfermeiros buscam uma assistência com excelência, pois agem de forma acolhedora
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preservando a vida da paciente, que além de prestar uma assistência competente à saúde
materna, inclui a avaliação da vitalidade fetal, por meio de exames entre outros procedimentos.
Assim, a atuação do enfermeiro é um importante instrumento na redução das
complicações decorrentes da pré-eclâmpsia, proporcionando melhoria na assistência de
enfermagem através de mudanças na prática clínica, com ações voltadas à prevenção de
agravos na gestação, para com isso pode proporcionar uma diminuição dos índices de
morbimortalidade.
Destaca-se a necessidade de estudos sobre a temática com rigor metodológico,
buscando fornecer ao enfermeiro subsídios para assistência de enfermagem, focando mais
nesse assunto; incentivando estudantes e atuantes da área da saúde desenvolverem pesquisas
e trabalhos acadêmicos que abranjam o papel do enfermeiro a portadoras de pré-eclâmpsia. É
importante ofertar Educação Permanente com capacitação dos profissionais de saúde nesse
tema para, assim, melhorar cada vez mais os atendimentos, e despertar o pensamento crítico
do enfermeiro quanto a sua conduta a pacientes com pré-eclâmpsia.

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