Apostila - Polpa de Celulose
Apostila - Polpa de Celulose
Apostila - Polpa de Celulose
POLPA DE CELULOSE
QUIMICA DOS PROCESSOS ALCALlNOS DE POLPA AO
Professor Adjunto da FV
U
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I
I
I
1979
t
1
APRESENTA AO
In t rodu ao 1
Inchamento Alcalino 9
Distribui ao Estrutura da 22
e Lignina
Deslignifica ao 24
Topoqulmica da
Rea oes de Fragmenta ao da Lignina 27
Estruturas Reativas da Lignina 27
Processo Soda 32
Processo kraft 34
Eter Metil Arila 36
Hidrolise das Liga oes na Lignina
Rea oes
de Condensa ao 37
da Lignina
Rea oes de Condensa ao com os Atomos de Carbono
C 5 e C l 38
LITERATURA CITADA 49
CAP ITULO 1
INTRODU Ao
autoclaves de inoxi
polpa ao kraft e realizada em a o
ao de lixlvia negra
Nos contInuos os cavacos e 0 licor sac intro
processos
duzidos continuamente no digestor e encaminhados pelas zonas de
tempcJ turas crescentes ate atingirem a temperatura maxima na
CAPITULO Z
7 13 5
pKal pKaz
H HS 2H S
HZS
S HS OH
HZO
HS OH
HZO HZS
formal Composi ao
Composi ao
real
QUlmico
l
g como l
g como g l do
l do
g
Na20 NaOH qUImico qUlmico
NaOH 27 35 35 38
NaSH 4
12 15 15 9
Na2S
6 8 11
Na2C03 11
0 1 0 1 2 0
Na2S04 2
0 1 0 1 0 2
Na2S03 II
0 2 0 2
Na2S203 1
4
Conceitos
l
g como
a20
Alcali total NaOH 45 1
Na2C03 Na2S Na2S04
Alcali total titulavel NaOH
Na2C03 Na2S 4
zlvel
o ou talvez 10 5 a forma
H2S e despr
Por do fato de ionizar licor
causa 0 Na2S se no de cozi
mento aumentando nao e possfvel
a concentra ao de OH
expres
sar a concentra ao dos qUlmicos no licor de cozimento em ter
mos do peso de hidraxido de sodio e sulfeto de sadio inicialmen
te dissolvidos E necessario expressar a concentra ao de todos
os qufmicos em termos de um material
padrao equivalente Nos Es
tados Unidos e Brasil e utilizado
no 0 Na20 como 0 qUImico pa
drao e 6es
as concentra de todos os qUlmicos no licor de cozimen
to sac expressas em termos da quantidade equivalente de
Na20
Nos palses escandinavos 0 NaOH e utilizado como 0
qUlmico a
b
29
5
oes de OH HS S
nas rea polpa ao sac 0 0 e 0 os quais apre
sentam a seguinte ordem de basicidade e nucleofilicidade
Basicidade S HO HS
Nucleofilicidade S HS HO
ativos diferentes
Esses qUImicos na polpa ao apresentam
especificidades em rela ao aos constituintes da madeira 0
lIS e 0 S sac especIficos para as rea 6es de degrada ao da lig
nina e nao degradam os carboidratos enquanto 0 Oll reage e
J
ca
sa a
degrada ao tanto da lignina como dos carboidratos Durante
o cozimento kraft ocorre uma situa ao ideal A medida que 0 co
pH
M
N
1 0 NoOH
1 0
0 2 NOzS
01
001
0 001
0 0001
0 00001
O OCOOOl
0 o00ooo1
v
Final Inicial
Condi oe Normai
do Cozimento Kraft
CAPITULO 3
Nas folhosas
penetra ao ocorre rapidamente
a atraves
dos Nessas madeiras
vasos a penetra ao na dire ao transversal
e quase inexistente uma vez membranas das pontua oes nao
que as
sac porosas nao permitindo conseqUentemente a passagem de ll
quidos para 0 interior das celulas Nas madeiras de conlferas
que nao possuem vasos sac dotadas de
masmembranas de pontua
6es porosas a penetra ao ocorre unicamente at raves do lUmen das
cclulas Nessas madeiras 0 llquido passa de lumen para lumen
atraves das pontua oes A penetra ao do licor de cozimento e
mais eficiente em madeiras secas
que foram submetidas a vacuo
para remover 0 ar do lumen das celulas Em opera oes normais nas
fabricas os cavacos sac submetidos a um pre tratamento com va
d
por agua ficando as cavidades das celulas cheias de
agua Con
seqUentemente em condi oes normais das fabricas a difusao e 0
mecanisme principal segundo 0
qual os Ions ativos de polpa ao p
netram no interior dos cavacos Fortes solu 6es alcalinas como
por exemplo 0 licor kraft e 0 soda causam a ruptura das pontes
de
hidrogenio entre os carboidratos e incham a madeira com tal
intensidade que a difusao dos Ions na agua da madeira e
pratica
mente identica em todas as dire 6es
Durante a polpa ao kraft apenas a metade do sulfeto de
sodio original e dois ter os do alcali ativo sac consumidos 4
5 Os carboidratos sac dissolvidos mais rapidamente que a ligni
na durante os estadios iniciais do cozimento ocorrendo a se
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Resinas 3
Lignina 24
Carboidratos decompostos 24
Grupos acetila 2
b5 0
Inchamento alcalino
Dissolu ao alcalina
Rea ao de bloqueio
Hidrolise alcalina de liga oes S glucosfdicas
Rea ao de fragmenta ao alcalina
Reprecipita ao e adsor ao
Inchamento Alcalino
10
e apresentado na Figura 4
quillbrios
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FIGURA 4 Sistema de equilibrios da termina
glucose num polissacarfdeo
em meio alcalino
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14
Essa ao de ao e
rea despolimeriza semelhante a discutida
anteriormente mais
apenas simples E apresentada esquematicamen
te na Figura 7 e os mecanismos
6es sac ilustrados na FIdas rea
gura 8 tomando S
se como
xilana exemplo
A unidade 3
ter 1 3
nimal redutora I isomeriza se formando l 2 enediol II a se
guir ocorre uma rea ao de S elimina ao
meriza ao
que causa a despoli
III A unidade eliminada mediante um
rearranjo de
tautomerismo ceto en61ico e transformada numa estrutura de
ceto
na IV que finalmente mediante um
rearranjo do tipo benzil
acido benzllico forma uma estrutura estavel de acido
isossaca
rinico 0 novo grupo terminal redutor
formado no polissacarldeo
apos a elimina ao apresenta novos moleculares rearranjos e 0
processo de despolimeriza ao inicia cicIo
novo
Rea ao de
Bloqueio
A ao de ao
rea despolimeriza durante a polpa ao alcali
na resulta na elimina ao de 50 60 monomeros 13 31 a partir
de cada grupo terminal redutor ate que um mecanisme de rea ao
denominado ao de
rea bloqueio proporcione ao monomero termi
nal uma estrutura estivel em alcali acido sacarlnico
Os mecanismos da rea ao de bloqueio sac ilustrados na Fi
gura 9 adaptada de Mutton 23 celulose
em que a foi utilizadi
como exemplo 0 grupo hidroxila do C 3
pode ser eliminado segun
do 0 mesmo mecanisme responsavel pela rea ao de despolimeriza ao
terminal II Como essa elimina ao envolve a expulsao de um Ion
hidroxila numa solu ao de Ions hidroxilas a taxa dessa rea ao e
fortemente reduzida em favor da elimina ao de um Ion alcaxi ou
glucosldico 23 Apesar das condi oes desfavoraveis essa rea
ao ocorre em certa extensao sendo responsavel pela estabiliza
ao da cadeia de carboidratos e
pelo bloqueio da rea ao de despo
limeriza ao Quando essa rea ao de elimina ao do grupo OH ocor
re um rearranjo final do tipo benzil acido benzllico
produz uma
unidade terminal de acido metassacarlnico V e u a vez a
que
cadeia de celulose nao mais
possui um grupo carbonila a rea ao
de despolimeriza ao nao
apresenta condi oes de continua ao
J
3
15
160
cipalmente nas temperaturas maximas do cozimento ou seja
1800C 28 Esse fracionamento resulta na forma ao de duas mole
sendo que as novas mole
culas partindo se da molecula inicial
culas apresentam pesos moleculares inferiores ao da molecula ori
Essa rea ao exerce portanto forte influencia sobre 0
ginal
A rea ao de hidrolise al
grau de polimeriza ao dos carboidratos
calina resulta na forma ao de novo grupo terminal redutor con
ocasionan
forme ilustrado
na
Figura 10 adaptada de Meller 22
do aumento da
perda de peso da madeira durante 0 cozimento por
causa da exposi ao de um novo grupo terminal redutor que podera
sofrer rea oes de despolimeriza ao terminal Alem disso se a que
bra da cadeia ocorrer praximo a uma das extremidades a curta ca
deia de oligossacarldeo assim formada podera ser diretamente so
Secundaria
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FIGURA 7 Esquema simplificado cia rea ao de despolimeriza ao teminal dos pol
sacarfdeos de oes 1 6
liga
16
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tituam a maior parte dos produtos das rea oes de degrada ao dos
grada ao dos
carboidratos sac atualmente considerados como pro
venientes de rea oes de adi ao de
agua a liga ao dupla das unida
des eliminadas
pela rea ao de despolimeriza ao terminal e meca
nismos tem side propostos para explicar essas rea oes 26
Na Figura 12 adaptada de Rydholm 29 e apresentada a
rea ao de adi ao de agua a um monomero eliminado da cadeia I
Essa adi ao resulta na quebra cia liga ao carbono carbono e na forma ao
de dois compostos diidroxiacetona III e gliceraldeldo
IV que
ocorrem em equillbrio qUlmico Condi oes de grande alcalinidade
tendem a favorecer a elimina ao 5 hidroxllica no gliceraldeldo
V resultando na forma ao de 2 hidroxipropenal VI me
que
diante tautomerismo ceto enalico rearranja se num metil glico
xal VII Finalmente mediante um rearranjo do tipo acido ben
desproporcionamento
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22
CAPITULO 4
Ligninas sao
constituintes da parede celular de nature
za polimerica tridimensional e extremamente complexas formada
pela polimeriza ao desidrogenativa catalisada por enzimas vi
radical livre dos precursores do alcool cinamflico
A constitui ao estrutural das
ligninas depende princi
palmente da especie da madeira sendo 0
fenilpropano a sua uni
dade basica A natureza aromatica das unidades fenolicas
dao
esses pollmeros caracterlsticas hidrofobicas enluanto sua estr
tura tridimensional
proporciona lhes rigidez e resistencia a
for de
as compressao
distribui ao da lignina na parede celular exerce gran
A
de influencia sobre a taxa de deslignifica ao Scott et aZii 30
por meio de tecnicas de ultravioleta determinaram a distribui ac
da lignina nas fibras da madeira de abeto conforme
apresentadc
no Quadro II Como
pode ser observado nesse quadro a maior par
te da lignina na madeira esta contida na
parede secundaria Con
seqUentemente para a produ ao de polpa qUlmica nao somente a
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24
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FIGURA 16 ao de abeto
Deslignifica em cozimentos alkalinos
a l600c e diferentes nlveis de sulfidez 17
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TEMPO DE VIENTO
COZI
MIN
FIGURA 17
Deslignifica ao kraft
abeto
a 1850C de
aparas de
e alamo 19
REA aES DE
FRAGMENTA Ao DA
LIGNINA
Estruturas Reativas
da Lignina
Embora a
pos de lignina apresente na
liga oes Sua
te do tipo carbono estrutura
apenas as varios ti
hidrolisadas durante um oxigenio sao geralmen
18 16 sao cozimento alcalino
caracterizados os normal Na Figuri
presentes na principais tipos de
lignina bem Como Suas liga oes eter
ocorrencia Nas formulas percentagens aproximadas
substitui ao no atomo estruturais de
de carbono C 5 apresentadas uma
ou por um por uma POSslvel
grupo metoxllico e indicada unidade de
das as
liga oes eter pela linha lignina
pontilhada
lise durante a polpa constituem
ao
regioes em potencial To
gura l8 E
a exce ao das para hidr6
que sao
bastante estaveis liga oes diaril eter
nos Fi
processos convencionais nas condi
oes
As liga oes da polpa ao utilizadas
eter na
rer na forma lignina Figura 18 A F
R H podem
rila Essas duas fenolic ou nao
fenolica R ocor
varia oes estruturais alquila ou a
respeito aos seus diferem
comportamentos em rela ao
grandemente com
aos varios
28
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diarils mstil
f arila arila
E
D F
FIGURA 18
Principais tipos de liga 6es eter na lignina 16
tes de
polpa ao sendo as estruturas
te mais reativas A
fenolicas 30 35
quebra das liga 6es das geralmen
OCorre por meio da forma ao de unidades fenolicas
uma
va 0 quinona metldeo especie intermediaria reati
que sendo
ternos resultando na hidrolise instavel sofre
das liga 6es eter rearranjos in
truturas nao fen6licas Embora as es
calino sejam em geral
elas podem
apresentar
resistentes ao ataque al
tas condi 6es quebra das liga 6es eter sob
especlficas tais como
cer
presen a de um OH
grupo no carbono
sultando S 0 que nao e comum
na quebra das
liga 6es eter a re
arila
presen a de um
grupo OH no carbono a
da liga ao eter S arila resultando na hidrolise
1
29
denominada pinoresinol
Figura 18 C Essa estrutura e
constitul
da mais
especificamente por liga oes eter a e y Acre
ditava se que 0 alquilas
pinoresinol era uma importante estrutura
das
ligninas das conlferas qUlmica
Entretanto recentemente Niniz
1Il0nstrou que tal estrutura de
o orre
ligninas de fOlhosas
com freqUencia muito aior Has
compre nJenc
lo apenas uma
gem da estrutura peljuella lercenta
qUlmica das
ligninas de conlferas
A estrutura de pinoresinol durante 0 cozimento
ta quebra da liga ao apresen
I
eter apenas quando em forma fenolica
forma a
fenolica a forma ao de quinona metldeo e
constitui a for a propulsora da rea ao de posslvel 0 que
ao A estrutura nao rompimento dessa liga
fenolica do pinoresinol e
tavel em alcali Os mecanismos
completamente es
envolvidos na quebra da estrutura
de
pinoresinol Figura 21 sao semelhantes aos
a estrutura de fenil demonstrados para
coumarano A rea ao inicia se
a ao da estrutura fenolica com a dissoci
I II SE guindo se a forma ao de u
ma estrutura de bis quinona metldeo III
tar tres cursos de que podera apresen
rea oes adicionais
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32
Elimina ao do
carbono a como formaldeldo V resultando nu
estrutura de 1 a
4 diaril butan l 3 dieno IV Esta e
qufmica principal da degrada ao da estrutura
a rota
de
pinoresinol
Elimina ao do
proton S constituindo uma rea ao de
portancia pequena i
Hidrolise das
Liga 6es fter S Arila na Lignina
A
hidrolise das liga 6es 6ter S
ao mais importante de arila constitui a rea
fragmenta ao da lignina Essa rea ao e de
grande importancia nao apenas
cerca de porque essas liga 6es compreendem
40 das
liga 6es entre as unidades da
bern em virtude do fato de essa lignina mas tam
ao das unidades da hidrolise causar
ra completa sepa
lignina originando ainda novas
ras fenolicas estrutu
Alem disso as liga 6es eter B arila
podem
rompidas tanto numa estrutura fenolica ser
Processo Soda
As
liga 6es eter S arila fenolicas
e nao fenolicas
lignina apresentam diferentes mecanismos de
na
ao rea 6es de
durante a
polpa ao soda sendo mais
degrada
mos das estruturas complexos os mecanis
fenolicas Na
Figura 22
16 sac adaptada de Gierer
apresentados os mecanismos dessa rea ao para
turas fenolicas as estru
as liga 6es
fenolicas a rea ao inicial consiste
dissocia ao formando fons fenolatos numa
II que por meio de rear
ranjos mOleculares dao origem a estruturas de
II 1 Quando existe um grupo Of Guinona metldeo
quena rea ao secundaria
ligado ao carbona l uma pe
um
pode ocorrer resultando na forma ao de
epoxido IV de um
grupo fenolico V rea aa
consiste na forma ao de uma estrutura de pri cipal
tretantJ en
Remo ao do
proton 13 resultando num eter estiril arllico
que VII
apresenta tambem consideravel estabilidade em alcali
Ataque do OH sobre 0 carbono l VIII
ao de resultando na forma
um epoxido IX Essa rea ao resulta numa
raao das unidades da completa sepa
lignina mas ocorre com pequena intensi
dade
Como pode ser observado na Figura 22 e de acordo com 0
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36
Os Ions bissulfeto SH
rapidamente ao quinona gue sao fortes nucleofilos
metldeo III ligam se
benzllico VI formando um
Esta rea ao mercaptano
a forQa aO compete
anterior e Com a
de
formaldeldo no processo portanto
intensa quanto
kraft nao deve ser
na
polpa ao soda 0 Ion tao
um forte
nucleofilo mercaptldeo VI
desloca no atomo de sendo
carbono carbono adjacente
a estrutura arllica a ele 8
ga ao eter 0
conectada por meio de li
que resulta na forma ao de
sulfeto VIII de um novo um estrutura de
e epis
qUencia de rea 6es qUlmicas grupo hidroxllico VII Essa se
las condi 6es do III VI VIII e favorecida
cozimento kraft pe
mais intenso resultando num
acima de 60 rompimento
de uma das liga 6es eter
pequena quantidade de S arilas apesar
ser tambem estrutura de eter enolicos
formada A IV
estrutura de epissulfeto
ta transforma 6es VIII
adicionais de natureza apresen
A Polpa ao Soda
C
Qto
OH
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CH3 CH30H
R P
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B Polpa ao kraft
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Durante ao alcalina
a polpa a fragmenta ao da lignlna
nao e tao pronunciada como indicado pelas rea 6es de hidrolise
descritas Durante a
polpa ao sac criados grupos reativos na es
trutura da lignina que reagem entre si resultando na forma ao
de liga oes estaveis atomos de carbono
entre Essas recombina
oes sac denominadas oes de condensa iio
rea invariavel
que
mente ocorrem como rea oes laterais durante as rea oes de des
lignifica ao ou fragmenta ao de lignina Essas rea 6es indeseja
veis mas inevitave s de condensa ao causam modifica 6es
na es
trutura qUlmica da lignina resultando nUm decrescimo de sua rea
tividade na diminui ao de sua solubilidade e num aumento do se
peso molecular
38
de rea oe de condensa
Apesar de varios tipos diferentes
ao ocorrerem durante a polpa ao sendo suas extensoes muito di
flceis de serem estabelecidas os considerados mais proeminentes
basicos
podem ser classificados em dois tipos
Condensa ao com os atomos de carbona C 5 e C l
ocorre a forma
Durante a hidrolise alcalina da lignina
das estruturas de fenil coumarano
ao formaldeido
de a partir
S
Figura 19 de pinoresinol Figura 22 e das liga oes eter
24 Ekman 11 0 formaldeido continua
arilas Figura Segundo
ao reage com a unidade
mente 1iberado durante a deslignifica
ao muito bem conhecida denominada
fenolica segundo uma rea
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41
CAPITULO 5
A degrada ao
e a dissolu ao dos varios constituintes da
madeira durante
cozimento kraft normal
um foram estudadas por
Yllner e colaboradores 35 e os resultados obtidos foram suma
riados por 28 no grafico ilustrado na Figura 29
Rydholm 0 ex
perimento conduzido por Yllner foi feito com madeira de Pinus
silvestris utilizando um fluxo contInuo do licor durante todo
o cozimento para assegurar concentra ao constante do licor e ra
pida remo ao das substancias dissolvidas da madeira As curvas
na Figura 29 indicam os rendimentos dos varios componentes da
madeira quando foram utilizados dois tipos de licores de cozi
mento correspondentes aproximadamente as alcalinidades ini
cial e final de um cozimento kraft normal Para maior facilidade
de
compreensao as rea oes que ocorrem durante 0 cozimento kraft
serao discutidas em faixas de temperatura
Inicialmente ate uma temperatura de 1000C a dissolu
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42
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Ac Ac 1
Gal
dos constituintes da
madeira e muito a faixa de 100
pequena
l250C e dissolvida consideravel parte das galactoglucomananas
alguma xilana e tambem alguma lignina Nessa faixa e consumida
metade 8 do alcali total 16 de NaOH em rela ao a madeira
sendo dissolvidos 20 25 dos constituintes da madeira
originais
incluindo resinas 25 da lignina 65 da manana 20 da xilana
10 da Os alcali sac
e glucana 8 do consumidos da seguinte ma
neira
pela lignina 1
pe 1a manana 4
80
t Glucana
Galactana
g
A
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Xilana
20
lManana
Lignina
o
o 2 3 5
TEMPERATURA DE C02IMENTO DC
1
45
1
r
l
laterais 9
I
I
13 14 pH
altas
A tendencia de degrada ao em alca1i a temperaturas
conforme ja mencionado entre os varios componentes car
varia
ate certo ponto pelas di
boidratados Isso pode ser explicado
unidades monomericas Por e
tipos de liga 6es entre
as
ferentes
a degrada ao
liga oes 1 3 sac mais senslveis
que as
xemplo as
tambem
de certos grupos laterais pode
liga oes 1 4 A
presen a
Nas arabinoxilanas por
alterar a estabilidade das hemiceluloses
laterais de arabinose sejam eventual
exemplo embora os gruFos
do terminal de xilana durante a rea
mente removidos monomero
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CHzOH CHZOH CHi CHzOH I
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I
A Arabinose CHZOH
x Cadeia de xilana
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H
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O
H
H OH H H OH
maior acessibilidade
facilmente xilanas
que pode ser sumari
degradaveis que as 0
cadeias
As tem acido
xilanas glucuronico e arabinose
como
C As xilanas de
folhosas sao mais facilmente degradadas as
que
xilanas conlferas
de A explica ao para tal diferen a e a pre
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