A Busca Do Crescimento - Jonathan Edwards
A Busca Do Crescimento - Jonathan Edwards
A Busca Do Crescimento - Jonathan Edwards
Crescimento
A vida de fé marcada pelo transcendente, que se alegra com a perspectiva do céu e a
presença de Deus, e que leva a sério o desafio e o privilégio do crescimento no Espírito
Jonathan Edwards
Jonathan Edwards (1703-1758) foi pastor, teólogo,
JF 1
evangelista e missionário. Como pastor da igreja
congregacional de Northampton, Massachusetts, sua
pregação piedosa foi usada por Deus para desencadear
dois períodos de reavivamento, inclusive o famoso Grande
Despertamento de 1740. Foi eleito presidente do Princeton
College, em 1757, mas sua morte prematura abreviou o
seu trabalho ali. Sua abundante obra continua a inspirar a
igreja cristã.
A busca do
Crescimento
A vida de fé marcada pelo transcendente, que se alegra com a perspectiva do céu e a
presença de Deus, e que leva a sério o desafio e o privilégio do crescimento no Espírito
Jonathan Ed^wards
A Busca do Crescimento © 2010 Editora Culturo Cristã. Título originol Growing in
Gods Spirit. Org. T.M. Moore © 2003 The Jonothon Edwords Institute. Traduzido e
publicado com permissão do P&R Publishing, 1102 Morble Rood, Phillipsburg, New
Jersey, 08865, USA. Todos os direitos são reservados.
13 edição - 2010 - 3.000 exemplares
Conselho Editorial
Adão Carlos do Nascimento
Ageu Cirilo de Magalhães, Jr.
Cláudio Morro {Presidente)
Fobiono de Oliveira
Francisco Solono Portelo Neto
Heber Carlos de Campos Jr.
Jôer Corrêa Botisto
Joilto Limo
Mouro Fernando Meister
Torcízio José de Freitas Carvalho Produção Editorial
Voldeci do Silvo Santos Tradução
Susono Gueiros
Revisão
Sandra Couto
Edna Guimarães
Wilton Limo
Editoração
Lidio de Oliveira Dutra
Copo
Leio Design
E2611b Edwords, Jonothon
A busca do crescimento / Jonathan Edwards; tradução de
Susana Gueiros. _São Paulo: Cultura Cristã, 2010
128 p.
Tradução de Growing in God's Spirit
ISBN 978-85-7622-344-9
248.2 CDD
€
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JamesA. R. Johnson
Sumário
Introdução à série..........................................................................................9
Prefácio.................................................................................................... 13
Introdução............................................................................................... 15
T. M. Moore
The Jonathan Edwards Institute
***
Robert M. Norris
pastor titular, Quarta Igreja Presbiteriana
Bethssda, Maryland
Prefácio
O CONHECIMENTO ESPIRITUAL
*
Jesus lhe afirmou: Bem-aventurado és, Simão Barjonas, por
que não foi carne e sangue que to revelaram, mas meu Pai,, que está
nos céus. (Mt 16.17)
A bênção de Pedro
Conclusão
Questionário
1. Como Edwards usa o tsrmo abençoado nesta mensagem?
Leia o Salmo 1. Como o salmista contrasta a vida daque
les que são “abençoados” (hebraico ashre, “complsta-
ments fsliz s realizado”) com a vida daqueles que não
são? Qual parecs o segredo para ser abençoado assim?
*
I. Eu mostrarei o que é sssa luz divina s sobrenatural. E
para fazê-lo, precisarei mostrar
Primeiro o que ela não é. Então,
no seu estado noturol pode ter convicções do culpo que recai sobre
ele. do iro de Deus e do perigo do castigo divino. Tois convicções
resultam do luz do verdode. Alguns pecadores têm maior convic
ção de culpo e de miséria que outros. e isto porque têm maior luz e
percepção da verdode. E essa luz e convicção podem ser do Espí
rito de Deus, já que o Espírito convence o homem do pecodo. No
entanto, o noturezo está muito mois preocupada com elo do que
com o comunicação desso luz espiritual e divino do quol o doutrino
folo, e que somente vem do Espírito de Deus quondo ele ouxilio os
princípios noturois e não infunde nenhum princípio novo.
A graça comum difere do especial no medido em que o influ
ência do graço comum está no assistência à naturezo, sem conferir
graça nem conceder algo olém do noturezo. A luz obtido é comple
tomente noturol. ou não superior à que o simples naturezo se otém,
apesar de que mois desse tipo de luz pode ser obtido se os homens
forem deixados completamente por conto próprio; em outros pala
vras. o graça comum openos assiste os faculdades do olmo no fozer
mais completomente o que elos fozem naturolmente, como o cons
ciência ou razão naturolmente fozem um homem sensível à cul
po. acusondo-o e condenondo-o quondo error. A consciência é um
princípio notural oo homem e o trobolho que foz naturolmente ou
por conta própria é dor umo noção de certo e de errodo e de sugerir
à mente o relação que há entre o certo e o errodo e o retribuição.
O Espírito de Deus. nessos convicções que os homens não
regenerados às vezes têm. assiste o consciência no reolizar desse
trobalho um pouco mais profundamente do que o consciência o
faria se esses homens fossem deixados por si mesmos. Ele ajudo
o consciência contra aquelas coisos que podem deixá-lo estupe
fato e, ossim, impedir seu trobalho. Mos na obro renovodoro e
santificodora do Espírito Sonto, tais coisos são forjados no almo e
são olém do noturezo e não se encontro noda parecido com elos no
olma que tenha sido criado pela noturezo. Suo existência no olmo
posso o ser hobituol e seu exercício contínuo possa o ser chamado
um dos princípios do noturezo. Os princípios remanescentes não
apenas são auxiliados o fozer seu trobalho de moneiro mais livre
e completa. mos esses princípios que hoviom sido completamente
A natureza da luz divina 31
pessoa por sua msra natureza, por sxsmplo, pode ssr responsá
vel por ssr afstada psla história ds Jssus Cristo, s os sofrimentos
que passou, bsm como por qualqusr história trágica. Pode ser
mais impactada psla história quando imagina o interesse que a
humanidade tenha por sla. Sim, a pessoa pode ser afstada por sla
ssm acreditar nsla, assim como um homem pode ssr afstado com
o qus lê num romance ou vê numa peça ds tsatro. Ele pods ser
impactado com uma descrição viva s eloquente das muitas coisas
agradáveis qus estão presentes na vida dos abençoados no céu,
bem como sua imaginação pode ser entretida por uma romântica
descrição dos prazsrss da terra da fantasia, ou algo parscido. E
uma crença comum na verdads ds tais coisas, vinda da sducação
ou ds outra fonts, pode ajudar a aumentar o impacto.
Lemos na Escritura sobrs muitos que foram grandemente
impactados com coisas ds natureza religiosa, s qus, no sntanto,
estão lá representados como totalmente desprovidos ds graça,
s muitos deles são homens maus. Portanto, uma psssoa pods
tsr opiniõss impactantes sobrs as coisas da religião s ainda ser
muito desprovida da luz espiritual. Carne s sangue podem ssr
os autorss disto: um homem pode dar a outro uma visão im-
pactante ds coisas divinas apenas com uma simples ajuda, mas
somsnts Deus pods dar uma descoberta espiritual das coisas
divinas.
Segundo, passo a mostrar, então,
pode ter o primeiro, qus não sabe qual o gosto do mel, mas um
homem não pods ter o segundo sem ter uma ideia do gosto do msl
sm sua mente. Então há uma diferença sntrs acreditar que uma
pessoa é bonita s ter uma noção ds sua beleza. A primeira pods
ssr obtida pslo ouvir, mas a última apsnas pelo vsr a aparência.
Quando o coração é sensível à beleza s à amabilidade ds algo,
els necessariamente ssntirá prazer sm comprssndê-lo. A ideia ds
algo ser agradável à alma está implícita na sensibilidade jubilosa
da pessoa que psrcsbe a sua bsleza s isso é bem difsrsnts ds ss
tsr uma opinião racional ds sua excelência.
Questionário
1. Leia novamente esto seção, prestando cuidadoso aten
ção cado vez que Edwards contrasto o comunicação do
verdade espiritual à mente. com o sentir do verdade
espiritual no coração. Qual o diferença entre eles? Quol
o papel de cada descoberta da luz divina? Quol é o ge
nuíno experiência da luz divino e por quê? Você dirio
que esso é tipicamente o maneiro pela qual você apre
ende o verdade espiritual? Por que sim ou não?
A prova e os benefícios
DA LUZ DIVINA
*
III. Agoro posso o mostrar o verdode da doutrina, isto é, o
mostror que há uma luz espiritual que tem sido descrito, dire
tomente introduzido na mente por Deus. Essa doutrina é tonto
escriturística quanto racional.
vivs pecando; todo aquele qus vive pecando não o viu, nem o co
nheceu” (lJo 3.6); “Aquele que pratica o bem procede ds Dsus;
aquels que pratica o mal jamais viu a Deus” (3Jo 11b); “Ainda por
um pouco, s o mundo não ms verá mais; vós, porém, ms vereis”
(Jo 14.19); “... a vida sterna é ssta: que ts conheçam a ti, o
único Deus verdadeiro, s a Jesus Cristo, a quem enviasts”
(Jo 17.3). Esss conhecimento, ou visão ds Dsus s ds Cristo, não
pode ssr mero conhecimento especulativo, porque é nisso qus
os santos diferem dos infiéis. E por essas Escrituras não apsnas
devs ser um conhscimsnto diferente em grau s circunstâncias, e
difsrsnte sm ssus sfsitos, mas deve ser inteiramente diferente sm
natureza s tipo.
humono, nos estudos dos coisas naturois; mos isto é nodo compa
rado à olegrio que surge desso luz divina brilhando no olmo. Esso
luz dá uma visão daquelos coisas que são certamente os mois be
los e capazes de deleitor o olhor entendido. Essa luz espiritual é o
amanhecer do luz do glório no coroção. Não há nodo tão poderoso
para apoior pessoas afligidos, para dor poz à mente e claridade o
este mundo sombrio e tempestuoso.
3. Essa luz é tol que efetivamente influencia o inclinação e
muda o natureza do olmo. Ela incorpora nosso noturezo à divi
no, mudando o olma à imagem que é vista: “... todos nós, com o
rosto desvendado, contemplando, como por espelho, o glório do
Senhor, somos transformados, de glória em glório, na suo própria
imogem, como pelo Senhor, o Espírito” (2Co 3.18). Esse conhe
cimento irá graduolmente se oportor do mundo, aumentando o
inclinação poro os coisas celestiais. Inclinará o coroção o Deus
como o fonte do bem, escolhendo-o como o única porção. Esso
luz, e somente elo, trará o almo o uma proximidade salvadora com
Cristo. Molda o coroção oo evangelho, mortifica suo inimizade
e oposição contro o esquema de salvoção nele revelodo; foz o
coração obroçor o olegre notícia e o aceitar inteiramente. Aprova
o revelação de Cristo como nosso Salvador, cousondo o concor
dância e o sintonio do olmo inteiro, com respeito e total crédito
e permanecendo fiel com toda o inclinação e afeto. Foz o olmo
efetivomente se entregor inteiramente o Cristo.
4. Essa luz, e somente esso, tem seu fruto numo vida de
santidade eterno. Um entendimento meromente especulativo ou
opinativo dos doutrinas da religião jamais produzirá isso. Mos
essa luz, à medida que alcanço o fundo do coroção e mudo o na
tureza, efetivomente o dispõe à obediência universal. Mostra que
Deus é digno de ser obedecido e servido. Direciono o coração
num sincero omor o Deus, que é o único princípio de uma obe
diência verdadeiro, gracioso e universal, e convence do realidade
doquelas gloriosos recompensas que Deus tem prometido oos que
o obedecem.
52 A busca do crescimento
Questionário
1. Edwards fscha ssse sermão citando as excelências s
as vantagens da luz divina s sobrenatural. Resuma-as
com suas próprias palavras. Qual dslas vocês gostaria
de ver mais na sua vida? Se essss benefícios estivessem
mais consistentsments presentes na sua vida, como ela
podsria ser?
123456789 10
quase nunca grau muito alto
Conhecimento cristão
4
Tempo de crescer
*
... quando devíeis ser mestres, atendendo ao tempo decorrido,
tendes, novamente, necessidade de alguém que vos ensine, de novo,
quais são os princípios elementares dos oráculos de Deus; assim,
vos tornastes como necessitados de leite e não de alimento sólido.
(Hb5.12)
A Qt EIXA DO APÓSTOLO
1 Com outros escritores puritanos. Edwards usou a palavra experimental para sig
nificar algo como “experiencial” ou “real”, ou “relacionada à experiência”.
Tempo de crescer 59
Do leite e da carne
Mais uma vsz o apóstolo fala ds tal conhecimento, pslo qual
os cristãos são capacitados a entsnder sssas coisas na teologia
que são mais obscuras s difíceis ds ser entendidas, s que reque
rem grandss habilidades em coisas dsssa natursza. Isto é mais
complstamsnts expressado nos dois versículos ssguintss: “Ora,
todo aqusls qus ss alimenta de leite é insxperisnts na palavra da
justiça, porque é criança. Mas o alimento sólido é para os adultos,
para aqueles qus, pela prática, têm as suas faculdades exercitadas
para discernir não soments o bem, mas também o mal”. Tal é o
conhecimento que a competência nels levará pessoas além dos
primeiros princípios da religião. Como diz: “... tendes, novamen-
ts, necessidade ds alguém que vos ensins, ds novo, quais são
os princípios elementares dos oráculos ds Deus...”. Portanto, o
apóstolo, no início do capítulo ssguinte, os aconselha a deixar
os primeiros princípios da doutrina ds Cristo s continuar para a
perfeição.
O CHAMADO CRISTÃO
Questionário
1. Edwards considerava que todo cristão que não era ca-
poz de ver os muitos “mistérios do evangelho” encra
vados no histório e nos ensinos do Antigo Testamento
sobre Melquisedeque estava sendo ossediodo pelo “ob-
tusidode e otroso no entendimento”. Nisto ele estovo
openos ecoondo o escritor do livro aos Hebreus. Supo
nho que você tenho sido encorregodo de comportilhor
o evangelho com olguém, usondo openos o histório de
Tempo de crescer 61
1 .Medicina.
64 A busca do crescimento
A fonte da teologia
Rsalments há a chamada religião natural. Há muitas verda
des sobre Dsus s o nosso dsver para com sle que são evidentes
pela luz da natursza. Mas a teologia cristã, assim propriamente
chamada, não é evidsnts pela luz da natursza; depende da revela
ção. Estamos em tal condição sm nosso sstado caído qus aquilo
que nscsssitamos sabsr sobrs Deus não nos é rsvelado pela luz
da natursza ds modo que possamos entender. Nsnhuma verdade
ou algo qus pertença ao svangslho ou ss relacione ao Mediador
tem algum significado para nós. A luz da natureza não nos ensina
verdads alguma nests assunto. Portanto, não podemos dizer qus
chegamos ao conhscimsnto ds qualquer parte da verdads cristã
pela luz da natureza. Somente a Palavra ds Dsus, Antigo s Novo
Testamentos, pods nos ensinar a tsologia cristã.
O tema da teologia
Isto engloba tudo o qus é snsinado nas Escrituras e, assim,
tudo o que precisamos sabsr, ou há para sabsr, a respeito ds Deus
s ds Jssus Cristo, sobrs nosso devsr para com Deus s nossa felici
dade sm Dsus. A tsologia é usualmente definida como a doutrina
A NATUREZA DA TEOLOGIA
A NECESSIDADE DA TEOLOGIA
A Bíblia e o conhecimento
Deus nos deu o Bíblio, que é um livro de instruções. Mos
esse livro pode ser proveitoso paro nós openos se nos comunicar
olgum conhecimento à mente; deixario de ser proveitoso se fosse
escrito em chinês ou em tártaro, já que não sabemos umo polavro
nessas línguos. Assim, os sacramentos do evangelho openas têm
seu efeito apropriado pela comunicação do conhecimento. Eles
representam determinadas coisas por sinais visíveis. E quol o pro
pósito dos sinais, senão comunicar o conhecimento dos coisos re
presentados? Tol é o natureza do homem que nenhum objeto pode
chegor oo coroção o não ser pelo porto do entendimento, e não
pode hover conhecimento espiritual daquilo sobre o que primeiro
68 A busca do crescimento
A importância da teologia
Sem um conhecimento da tsologia, ninguém seria diferente
dos mais ignorantes s bárbaros pagãos. Os pagãos permanecem
em flagrante escuridão porque não são instruídos s não obtiveram
conhecimento das verdades divinas.
Quando os homens não têm nenhum conhecimento dessas
coisas, a faculdade da razão é complstaments vã. A faculdade da
razão s do entendimento foi dada para o entendimento s o conhe
cimento propriamente ditos. Ss um homem não tem realmente
conhecimento, a faculdade ou capacidade ds conhscsr não lhs
tem uso algum. E ss sle tem conhecimento propriamente dito,
mas lhe falta o conhecimento daquelas coisas qus são o propósito
último ds ssu ssr; s sm consideração ao conhecimento do qual
sle tem mais entendimento dado a sls do que às fsras - ainda
assim sua faculdade da razão é sm vão - ele poderia muito bsm
ssr tanto uma fsra quanto um homem. Mas os assuntos divinos
são para sersm conhecidos s para isso a faculdade da razão nos
foi dada. Elss são as coisas pertinentes ao fim do nosso ssr s à
grands tarsfa para a qual fomos feitos. Portanto, um homem não
pode colocar a sua faculdade ds sntendimsnto à disposição ds
qualquer bom propósito a não ser o ds ter conhecimento da ver
dade divina.
Esss tipo de conhecimento é absolutamente necessário. Ou
tros tipos ds conhscimsnto podsm ssr útsis. Algumas ciências,
como astronomia, filosofia natural s geografia, podem ssr exce
lentes em ssu meio. Mas o conhecimento da ciência divina é infi-
nitamsnte mais útil s importante qus todas as outras ciências.
A natureza e a necessidade da teologia 69
Questionário
1. Edwards usa o termo divindade do mesmo moneira que
poderiamos usor o termo teologia. Algumas pessoos
poderíam ochor “teologia” um pouco desagradável. Por
que isso acontece? Vejo Romonos 1.18-21 e Eclesiostes
3.11. Com bose nestas passagens, como você ocha ser
possível dizer que todo mundo é um teólogo? Nesse
caso. quol o diferença entre um bom teólogo e um mou
teólogo? Quol o diferenço entre um bom teólogo e um
melhor?
*
Os cristãos não deveríam contentar-se com os níveis de co
nhecimento do teologia que já forom olcançodos. Não deverio
satisfozê-los conhecer tonto quanto é necessário poro o solvoção,
mos deveríom procurar progredir
O empenho para progredir em tol conhecimento não deveria
ser realizado como olgo sem importância, mos todos os cristãos
deveríam dele se ocupar. Deveríam encorá-lo como porte de suos
torefos diárias, e não umo porte pequeno. Deverio ser reolizodo
como umo parte considerável de seu chamodo moior.
A MORDOMIA DA RAZÃO
O motivo da razão
A razão pela qual nos foram dadas faculdades superiores
às dos brutos é qus nós, realmente, fomos projetados para um
trabalho superior. Aquilo que o Criador pretendeu que fosss
nosso maior trabalho é algo acima do pretendido para a fsra,
s para isso nos deu poderss superiores. Portanto, ssm dúvida,
deveriamos utilizar uma boa parte do nosso tsmpo na melho
ria daquelas faculdades superiores. Mas a capacidade psla qual
somos principalmente diferenciados dos brutos é a faculdade
do entendimento. Segue-se, então, que deveriamos tornar nos
sa tarefa principal a melhoria dessa faculdade, s ds nenhuma
mansira fazê-la desleixadamente. Ao tratar a melhoria dessa
capacidade como uma tarsfa ssm importância, estaremos, ds
fato, tratando a própria faculdade do entendimento como me
nos importante que outras, enquanto é a mais alta faculdade
que temos.
O tema da teologia
Eles sstão tão acima do que é tratado pslas outras ciências
quanto o céu está acima da terra. o próprio Deus, o eterno Triúno,
é o objeto principal dessa ciência: depois, Jssus Cristo, como
Deus-homsm s Mediador, s a gloriosa obra da redenção, a obra
mais gloriosa já feita: sntão, a grandiosidade do mundo cslsstial,
a gloriosa s sterna hsrança conquistada por Cristo s prometida no
evangelho; a obra do Espírito Santo nos coraçõss dos homens;
nosso dsvsr para com Deus, s a maneira psla qual poderemos nos
tomar como os anjos, s como o próprio Deus, sm nossa medida.
Tudo isto é objeto dsssa ciência.
Cünhecimentü divinü
- A OCUPAÇÃO DE TODOS OS CRISTÃOS
4. A parrtr das coosas que Deus tem festo para nos dar insttrs-
ção nsssss assuntos, posso concordar com sssa afirmação.
O presente da Escritura
Com relação às outras ciências, ele nos deixou por conta pró
pria, à luz de nossa razão. No sntanto, já que as coisas divinas são
infinitamente mais importantes para nós, sle não nos deixou um guia
incsrto, mas sls mesmo nos deu uma revelação da vsrdade nssses
assuntos. Ele tem feito grandiosas coisas para comunicar s confir
mar essa vsrdade a nós; levantando muitos profetas em diferentes
eras, inspirando-os imediatamente com o Espírito Santo s confir
mando sua doutrina com inumeráveis milagres ou maravilhosas
obras extraídas do curso estabelecido da natursza. Sim, ele levantou
uma sucessão de profetas, que foi mantida por várias épocas.
Foi para este propósito que Dsus separou o povo ds Israsl
ds modo maravilhoso ds todos os outros povos, s o mantevs se
parado, para lhe confiar os oráculos de Deus s comunicá-los ao
mundo a partir dele. Com frequência, ele também enviou anjos
para trazer instruções divinas aos homens; muitas vszes els mes
mo apareceu em miraculosos símbolos ou representações ds sua
presença; nestes últimos dias, enviou ssu Filho ao mundo para ssr
seu grands profeta, para ensinar sua verdade divina (Hb 1.1). Deus
nos deu um livro de instruções divinas que contém o resumo da
teologia. Agora, Dsus fez essas coisas não apenas para a instrução
de ministros s homens letrados, mas para a instrução de todos os
A tarefa do crescimento cristão (1) 77
Questionário
1. O uso que Edwards faz do termo tarefa para catego
rizar o estudo do verdade divino é umo escolho inte
ressante de polovros, particulormente em nossos dias.
Tipicamente, como os pessoos tendem o pensar sobre
suos “ocupações”? Sua obordogem dessos “ocupações”
é caracterizado por quol tipo de “coisas”?
Sem desculpas!
Ninguém pode usar o desculpa de que sobe tudo pora não se
aplicar diligentemente à aquisição do conhecimento na teologia;
nem pode usar o desculpa de que não precisa se aplicar diligen
temente para aprender tudo que há para ser aprendido. Ninguém
pode se desculpar por desejar uma tarefa na qual pode se ocupor.
Há espoço suficiente paro nos ocuparmos eternomente nessa ciên
cia divina, com o maior dedicação. Aqueles que mois se dedica
ram e que mais estudaram, e que fizeram os maiores reolizoções
nesse conhecimento, conhecem apenas um pouco do que há para
ser conhecido. O ossunto é inesgotável. Esse ser divino, que é o
principal tema desso ciência, é infinito, e não há fim para o glória
de suas perfeições. Suos obras são, oo mesmo tempo, maravilho
sos e perfeitos, especialmente a obra da redenção, com o qual o
ciêncio do teologio é familiarizado, e está repleto de maravilhas
inescrutáveis.
Questiünáriü
1. Rsveja o capítulo anterior, com ests. Em suas próprias
palavras, resuma a apresentação ds Edwards sobre
*
Revisão
A ocupação no céu
Ssmslhants a sssa é a ocupação no céu. Os habitantes
daquels mundo passam muito de seu tempo na busca de grandss
coisas da teologia, s se esforçando para adquirir conhecimento
dslas, como nos é dito dos anjos: “... coisas essas que anjos ane
lam psrscrutar” (lPs 1.12).
Questionário
1. Edwards insiste que aqueles que acreditam em Jesus
são chamados para a profissão de serem cristãos. Toda
profissão tem padrões e práticas que limitam seus
membros. Como vimos nestes dois primeiros sermões
até agora, que padrões e práticas são essas que aqueles
que confessam a Cristo são obrigados a manter?
Melhüre a conversa
4. Melhore a conversa com outros para ssss fim. Quanto
uma pessoa poderia promover do conhscimsnto nas coisas di
vinas, umas das outras, ss melhorasse as conversas? Ss os ho
mens que são ignorantes não tivssssm vsrgonha ds mostrar sua
ignorância, s estivessem desejosos ds aprsndsr com outros?
Ss aqusles qus possuem conhecimento o comunicassem, ssm
orgulho s ostentação? Ss todos sstivesssm mais dispostos a parti
cipar ds tais conversas já qus ssriam para a edificação s instrução
mútuas?
Crescendo no conhecimento cristão 97
Questiünáriü
1. Vamos começar pensando sobre um plano para crescer
no conhecimento da verdads divina - crescendo no Es
pírito de Deus. Rsviss cada uma das sete ssçõss nssts
capítulo s julgus seu uso dessas sugestões, dando uma
nota de 1 a 10, ssndo 10 a nota maior. Por que você dsu
a nota escolhida sm cada caso?
O peregrino cristão
10
O CAMINHO DO VIAJANTE
*
... confessando que eram estrangeiros eperegrinos sobre a ter
ra. Porque os que falam desse modo manifestam estar procurando
uma pátria. (Hb 1113-14)
A dedução do apóstolo
2. A dedução que o apóstolo faz disto é que eles procuravam
outra pátria como seu lar. “Os que dizem tais coisas declaram
claramente estar procurando uma pátria.” Ao confessar que eram
estrangeiros, claramente declararam que aquela não era sua pá
tria, que aquele não era o lugar onde se sentiam em casa. E ao
confessar serem peregrinos, declararam claramente que aquela
não era sua morada certa" mas que se referiam a outra pátria, que
buscavam e para a qual estavam viajando.
Crescer em santidade
Questiünáriü
1. Edwards enfatiza a importância de termos uma visão do
céu - uma visão “bsatífica” - como nossa visão orien
tadora na vida. O que isso envolve? Como os textos do
Salmo 27.4 s Colossenses 3.1-3 o ajudam a pensar so
bre isto? Como uma pessoa podería alimentar tal visão
s mantê-la em foco durante o dia?
O FIM DA JORNADA
lhe foi dada para que pudesse se preparar para o seu lugar esta
belecido. E tudo o que Deus nos tem dado é para este propósito.
O sol brilha e a chuva cai sobre nós; e a terra dá sua contribuição
para esse fim. Os assuntos civis, eclesiásticos, familiares, e todas
as nossas preocupações pessoais são projetados e ordenados em
submissão ao mundo futuro, pelo criador e organizador de todas
as coisas. A isto, portanto, deveriam ser subordinados por nós.
Questionário
1. Esta seção é curta, mas cheia de idéias importantes. A
primeira delas é a reiteração que o céu é o nosso último
destino e Deus é o nosso maior bem. Veja os seguintes
textos da Escritura. Como cada um deles lhe ajuda a
entender melhor essa ideia? O que cada um acrescenta
à ideia?
A PERSPECTIVA DA JORNADA
Questionário
1. Edwards diz que devemos chorar com os que choram,
mas com moderação - um luto misturado com alegria.
Que razão ele oferece para isto? Como você buscaria
confortar com alegria alguém que perdeu um ente que
rido, que conhecia o Senhor?
122 A busca do crescimento
*
Trabalhe para obter uma disposição mental para que possa
escolher o céu como sua herança e lar; e possa fervorosamente
ansiar por ele, e estar desejoso de trocar este mundo, e todos os
seus prazeres, pelo céu. Trabalhe para ter seu coração tão possuí
do pelo céu e seus prazeres celestiais que você possa se regozijar
quando Deus o chamar para deixar seus melhores amigos e con
fortos terrenos pelo céu, e lá usufruir a Deus e a Cristo.
O valor do céu
1. Quão digno é o céu que sua vida deveria ser totalmente
usada como uma viagem em direção a ele! Você pode utilizar
sua vida para um propósito melhor, mesmo que não respeite seu
dever ou seu interesse? Que fim melhor você pode propor para a
sua jornada que não seja alcançar o céu? Você é colocado neste
mundo, podendo escolher por qual caminho viajar, e um cami
nho leva ao céu. Agora, você pode dar melhor direcionamento à
sua viagem que este caminho? Todos os homens têm um alvo ou
outro na vida. Alguns buscam principalmente as coisas munda
nas; passam seus dias em tais atividades. Mas não é o céu, cheio
de eterna alegria, muito mais digno de ser buscado? Como você
pode melhor empregar sua força, usar seus recursos, e passar seus
dias, a não ser viajando pelo caminho que leva ao gozo eterno de
Deus, à sua gloriosa presença; à nova Jerusalém; ao Monte Sião
celestial, onde todos os seus desejos serão satisfeitos e não há
perigo de perder sua felicidade?
Questionário
1. Edwards indica que a busca pelo céu envolve perseguir
a santidade no Senhor. Este é o modo de assegurar que
estamos no caminho que leva ao céu. Leia 2Coríntios
6.12- 7.1. Qual parece a ideia central do argumento de
Paulo nestes versículos? De que maneiras ele faz um
paralelo aos pensamentos de Edwards na primeira parte
deste capítulo?