Normam-12-Dpc-Rev 2
Normam-12-Dpc-Rev 2
Normam-12-Dpc-Rev 2
NORMAM-12/DPC
2a REVISÃO
- 2023 -
NORMAS DA AUTORIDADE MARÍTIMA PARA O SERVIÇO DE PRATICAGEM
NORMAM-12/DPC
REV.2
- II -
ÍNDICE
Páginas
Registro de Modificações…………………………………………………………………………………………………..……. II
Índice…………………………………………………………………………………………………..………………………………….. III
Introdução………………………………………………………………………………………………………………………………. VII
SEÇÃO II – DEFINIÇÕES
1.5 - ATALAIA…………………………………………………………………………..………………... 1-1
1.6 - CERTIFICADO DE HABILITAÇÃO DE PRATICANTE DE PRÁTICO…………….. 1-1
1.7 - CERTIFICADO DE HABILITAÇÃO DE PRÁTICO………………………………………. 1-2
1.8 - CONSELHO NACIONAL DE PRATICAGEM – CONAPRA…………………………. 1-2
1.9 - ENTIDADE DE PRATICAGEM………………………………………………………….……. 1-2
1.10 - ENXÁRCIA………………………………………………………………………………………….. 1-2
1.11 - FAINA DE PRATICAGEM……………………………………………………………………... 1-2
1.12 - HABILITAÇÃO DE PRÁTICO…………………………………………………………………. 1-2
1.13 - IMPRATICABILIDADE….………………………………………………………………………. 1-2
1.14 - LANCHA DE PRÁTICO…………………………………………………………………………. 1-2
1.15 - MANOBRAS DE PRATICAGEM…………………………………………………………….. 1-3
1.16 - NAVEGAÇÃO DE PRATICAGEM…………………………………………………………... 1-3
1.17 - PONTO DE ESPERA DE PRÁTICO (PEP)………………………………………………. 1-3
1.18 - PRATICANTE DE PRÁTICO (PRP)…………………………………………………………. 1-3
1.19 - PRÁTICO (PRT)…………………………………………………………………………………... 1-3
1.20 - REPRESENTANTE ÚNICO DO SERVIÇO DE PRATICAGEM (RUSP)………... 1-3
1.21 - SERVIÇO DE PRATICAGEM………………………………………………………………….. 1-3
1.22 - ZONA DE PRATICAGEM (ZP)……………………………………………………………….. 1-3
NORMAM-12/DPC
REV.2
- III -
2.10 - DADOS CÍVEIS E CRIMINAIS……………………………………………………………….. 2-3
2.11 - DOCUMENTOS COMPROBATÓRIOS DE ATENDIMENTO AOS
REQUISITOS PARA PARTICIPAÇÃO NO PROCESSO SELETIVO………………. 2-3
2.12 - TÍTULOS……………………………………………………………………………………………...2-3
2.13 - SELEÇÃO PSICOFÍSICA (ELIMINATÓRIA)……………………………………………... 2-4
2.14 - TESTE DE SUFICIÊNCIA FÍSICA…………………………………………………………….. 2-6
2.15 - PROVA DE TÍTULOS (3ª ETAPA – CLASSIFICATÓRIA)…………………………... 2-6
2.16 - PROVA PRÁTICO-ORAL (4ª ETAPA – ELIMINATÓRIA E
CLASSIFICATÓRIA)……………………………………………………………………………... 2-7
2.17 - CLASSIFICAÇÃO FINAL………………………………………………………………………... 2-7
2.18 - DISTRIBUIÇÃO DOS CANDIDATOS CLASSIFICADOS PELAS ZONAS DE
PRATICAGEM……………………………………………………………………………………...2-7
2.19 - HOMOLOGAÇÃO DO RESULTADO FINAL DO PROCESSO
SELETIVO………..…………………………………………………………………………………. 2-8
2.20 - CONVOCAÇÃO……………………………………………………………………………….….. 2-8
2.21 - VALIDADE DO PROCESSO SELETIVO……………………………………………………. 2-8
NORMAM-12/DPC
REV.2
- IV -
2.40 - AFASTAMENTO DO PRÁTICO PELO DESCUMPRIMENTO DO PLANO DE
MANUTENÇÃO DA HABILITAÇÃO………………………………………………………..2-21
2.41 - RECUPERAÇÃO DE HABILITAÇÃO……………………………………………………….. 2-21
NORMAM-12/DPC
REV.2
-V-
CAPÍTULO 4 - DAS ZONAS DE PRATICAGEM
4.1 - ZONA DE PRATICAGEM…………………………………………………………….………… 4-1
4.2 - RELAÇÃO DAS ZONAS DE PRATICAGEM……………………………………………… 4-1
4.3 - PONTO DE ESPERA DE PRÁTICO…………………………………………………………. 4-1
4.4 - PRATICAGEM DE CARÁTER OBRIGATÓRIO OU FACULTATIVO…………….. 4-1
4.5 - SERVIÇO DE PRATICAGEM EM EMBARCAÇÕES DE BANDEIRA
PERUANA E COLOMBIANA NAS ÁGUAS JURISDICIONAIS BRASILEIRA…. 4-2
ANEXOS:
2-A - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO PARA AS PROVAS ESCRITA E PRÁTICO-
ORAL DO PROCESSO SELETIVO À CATEGORIA DE PRATICANTE DE
PRÁTICO………………………...……....……......……....……......……....……………….. 2-A-1
2-B - BIBLIOGRAFIA SUGERIDA PARA AS PROVAS ESCRITA E PRÁTICO-ORAL
DO PROCESSO SELETIVO À CATEGORIA DE PRATICANTE DE PRÁTICO... 2-B-1
2-C - CERTIFICADO DE HABILITAÇÃO DE PRATICANTE DE PRÁTICO…………….. 2-C-1
2-D - DECLARAÇÃO DE AVALIAÇÃO SATISFATÓRIA EM PROGRAMA DE
QUALIFICAÇÃO DE PRATICANTE DE PRÁTICO…………………………………….. 2-D-1
2-E - CERTIFICADO DE HABILITAÇÃO DE PRÁTICO………………………………………. 2-E-1
2-F - FREQUÊNCIA MÍNIMA DE FAINAS DE PRATICAGEM PARA A
MANUTENÇÃO DA HABILITAÇÃO………………………………………………………..2-F-1
2-G - COMPROVANTE DE FAINA DE PRATICAGEM ……………………………………... 2-G-1
2-H - LOTAÇÃO DE PRÁTICOS POR ZONAS DE PRATICAGEM ……………………….2-H-1
2-I - LAUDO DE AVALIAÇÃO MÉDICA E PSICOFÍSICA DO PRÁTICO……………... 2-I-1
3-A - LANCHA PADRÃO PARA O SERVIÇO DE PRATICAGEM VISTA LATERAL,
FRONTAL E DE TOPO …………………………………………………………………………. 3-A-1
3-B - CERTIFICADO DE HOMOLOGAÇÃO DA LANCHA DE PRÁTICO …………….. 3-B-1
3-C - CERTIFICADO DE HOMOLOGAÇÃO DA ATALAIA ………………………………... 3-C-1
4-A - RELAÇÃO DAS ZONAS DE PRATICAGEM……………………………………………... 4-A-1
4-B - PONTOS DE ESPERA DE PRÁTICO (PEP)..………………..………………………….. 4-B-1
4-C - ZONAS DE PRATICAGEM OBRIGATÓRIA……………………………………………... 4-C-1
4-D - TRECHOS FACULTATIVOS DAS ZONAS DE PRATICAGEM…………………….. 4-D-1
4-E - CERTIFICADO DE DISPENSA DO SERVIÇO DE PRATICAGEM PARA
EMBARCAÇÕES DE APOIO MARÍTIMO COM AB MAIOR QUE 3000 E
MENOR OU IGUAL A 5000…………………………………………………………………. 4-E-1
4-F - QUADRO RESUMO DE SERVIÇO DE PRATICAGEM………………………………. 4-F-1
NORMAM-12/DPC
REV.2
- VI -
INTRODUÇÃO
1. PROPÓSITO
Apresentar as Normas da Autoridade Marítima para o Serviço de Praticagem, em
complemento ao Capítulo III da Lei Nº 9.537, de 11 de dezembro de 1997 (LESTA).
2. DESCRIÇÃO
Esta publicação divide-se em cinco capítulos e dezoito anexos.
O Capítulo 1, com duas Seções, define a estrutura do Serviço de Praticagem;
O Capítulo 2, com onze Seções, apresenta: os regramentos para o acesso à categoria de
Praticante de Prático; o processo de ascensão do Praticante de Prático para categoria de Prático; a
execução do Serviço de Praticagem, envolvendo a sua organização e elaboração da Escala de
Rodízio Única de Serviço de Prático (ERU); os deveres do Prático, Praticante de Prático e
Comandante da embarcação; os regramentos para os afastamentos temporário e definitivo do
Prático e Praticante de Prático; as orientações para elaboração do Plano de Manutenção da
Habilitação; os regramentos para a habilitação de Comandante de embarcação para dispensa de
uso de Prático; os conceitos de lotação e efetivo de Práticos, regramentos para a abertura de
vagas em uma ZP e remanejamento de Práticos; regramentos para os exames médico e psicofísico;
relacionamento com o Conselho Nacional de Praticagem (CONAPRA) e orientações para o curso de
atualização de Práticos (ATPR).
O Capítulo 3, com três Seções, aborda os requisitos da lancha de Prático, requisitos da
lancha de apoio à praticagem e estrutura da atalaia.
O Capítulo 4 aborda o conceito de Zona de Praticagem (ZP); as ZP existentes e respectivos
pontos de espera de Práticos; regramentos para o Serviço de Praticagem obrigatório ou facultativo
e Serviço de Praticagem para embarcações Peruanas e Colombianas.
O Capítulo 5 aborda a reciprocidade do Serviço de Praticagem para navios de guerra ou de
estado.
Os anexos complementam os capítulos.
3. PRINCIPAIS MODIFICAÇÕES
3.1. Capítulo 1:
As definições de habilitação de prático, manobras de praticagem e RUSP foram melhor
explicitadas.
3.2. Capítulo 2:
a) O inciso 2.26.1 alterou os grupos de serviço dos Práticos na Escala de Rodízio Única de
Serviço de Prático (ERU) de três para dois, a saber: Práticos em Período de Escala e em Período de
Indisponibilidade.
b) O inciso 2.26.2 define o propósito da ERU.
c) O inciso 2.26.3 explicita o conceito do Prático em Serviço.
d) O inciso 2.26.4 explicita o conceito do Prático em Prontidão.
e) O inciso 2.26.5 explicita o conceito do Período de Indisponibilidade.
f) O inciso 2.26.6 explicita os conceitos de Prático com ou sem restrição.
g) O inciso 2.26.7 apresenta o regramento para a publicação da ERU pelas CP em site
externo.
h) O inciso 2.26.9 orienta as CP quanto à verificações a serem promovidas na ERU.
NORMAM-12/DPC
REV.2
- VII -
i) O inciso 2.27.1 estabelece como é computado o Período de Escala.
j) O inciso 2.27.2 estabelece o conceito de faixa de fainas, explicitando como é obtida a
frequência mínima de fainas por Prático.
k) O inciso 2.27.6 apresenta os regramentos para a troca de serviço dos Práticos.
l) O inciso 2.27.7 apresenta os regramentos para a substituição de serviço dos Práticos.
m) O inciso 2.28.1 acrescenta como dever do Prático integrar banca examinadora no
Processo de habilitação de Comandante para Dispensa de Uso de Prático.
n) O artigo 2.38 retificou o conceito do Plano de Manutenção da Habilitação.
o) O artigo 2.39 introduziu a possibilidade de comprovação da faina de praticagem por
meio eletrônico e alterou os prazos para lançamento e retificação das fainas no SISGEVI-PRÁTICO.
p) O artigo 2.41 tornou obrigatório o encaminhamento do Prático para a Junta Regular
de Saúde da Marinha após um afastamento do exercício da profissão superior a um quadrimestre.
q) O artigo 2.46 alterou a idade do Prático efetivo de setenta (70) para setenta e cinco
(75) anos.
r) O artigo 2.48 inseriu as situações e critérios a serem aplicados no processo de
remanejamento de Prático.
3.2. Capítulo 3:
Padronizou-se os textos que definem a identificação visual da lancha de Prático e lancha de
apoio à praticagem.
3.3. Capítulo 4:
Excluído o artigo referente à extinção de ZP.
3.4. Anexo 2-F
As frequências mínimas para a manutenção da habilitação dos Práticos foram alteradas em
função do estabelecido no inciso 2.27.2.
3.5. Anexo 2-H
O anexo 2-H da NORMAM-12/DPC (1a Revisão) foi excluído pela inaplicabilidade. Em face
disto, os anexos 2-I e 2-J foram renumerados, respectivamente, para 2-H e 2-I.
As lotações das ZP-07 e ZP-22 foram alteradas para quatro Práticos.
4. CLASSIFICAÇÃO
Esta publicação, de acordo com as normas estabelecidas no EMA-411, é classificada como:
Publicação da Marinha do Brasil não controlada, ostensiva, normativa e norma.
5. SUBSTITUIÇÃO
Esta publicação substitui a NORMAM-12/DPC (1a Revisão), aprovada em 15 de abril de 2011.
NORMAM-12/DPC
REV.2
- VIII -
CAPÍTULO 1
SEÇÃO I
INTRODUÇÃO
1.1. PROPÓSITO
Estabelecer normas para o Serviço de Praticagem nas Águas Jurisdicionais Brasileiras
(AJB).
1.2. APLICAÇÃO
Estas Normas aplicam-se a todos os Serviços de Praticagem e, de maneira especial, aos
Práticos, aos Praticantes de Prático e aos usuários do Serviço de Praticagem.
As especificidades locais serão abordadas nas NPCP/NPCF, observando-se o
estabelecido nestas Normas e em outros documentos afetos à segurança da navegação, à
salvaguarda da vida humana no mar e à prevenção da poluição hídrica.
1.3. COMPETÊNCIA
Compete à Diretoria de Portos e Costas, como Representante da Autoridade Marítima
para a Segurança do Tráfego Aquaviário, regulamentar o Serviço de Praticagem, estabelecer as
Zonas de Praticagem (ZP) em que a utilização do Serviço é obrigatória ou facultativa e
especificar as embarcações dispensadas de utilizar o Serviço de Praticagem.
1.4. ABREVIATURAS
AG – Agência da Capitania dos Portos ou Agente da Capitania dos Portos.
CP – Capitania dos Portos ou Capitão dos Portos.
DL – Delegacia da Capitania dos Portos ou Delegado da Capitania dos Portos.
DPC – Diretoria de Portos e Costas ou Diretor de Portos e Costas.
NPCP – Normas e Procedimentos da Capitania dos Portos.
NPCF – Normas e Procedimentos da Capitania Fluvial.
SEÇÃO II
DEFINIÇÕES
1.5. ATALAIA
É a estrutura operacional e administrativa organizada de forma a prover, coordenar,
controlar e apoiar o atendimento do Prático à embarcação em uma Zona de Praticagem (ZP).
Também é denominada de Estação de Praticagem.
- 1-1 - NORMAM-12/DPC
REV.2
1.7. CERTIFICADO DE HABILITAÇÃO DE PRÁTICO
É o documento que atesta a habilitação do portador como Prático de uma
determinada ZP.
1.10. ENXÁRCIA
É a estrutura fixa instalada na proa da lancha de Prático que tem como propósito
auxiliar o embarque/desembarque do Prático na embarcação.
1.13. IMPRATICABILIDADE
É a situação que se configura quando as condições meteorológicas, o estado mar,
acidentes ou fatos da navegação ou deficiências técnicas implicam em inaceitável risco à
segurança da navegação, desaconselhando a realização de fainas de praticagem, o tráfego de
embarcações e/ou o embarque/desembarque do Prático.
- 1-2 - NORMAM-12/DPC
REV.2
1.15. MANOBRAS DE PRATICAGEM
Para efeito destas Normas, são as manobras de atracar/desatracar,
fundear/suspender, amarrar à boia/largar da boia, entrar/sair de dique/carreira e alar ao cais,
quando executadas com a assessoria de um ou mais Práticos.
- 1-3 - NORMAM-12/DPC
REV.2
CAPÍTULO 2
DOS PRÁTICOS
SEÇÃO I
DO ACESSO À CATEGORIA DE PRATICANTE DE PRÁTICO
- 2-1 - NORMAM-12/DPC
REV.2
2.3. - VAGAS
O Edital estabelecerá o número de vagas por ZP.
A critério da DPC, poderá(ão), no transcorrer do Processo Seletivo, ser oferecida(s)
vaga(s) decorrente(s) da seleção de candidato(s) que seja(m) Praticante(s) de Prático ou
Prático(s).
2.5. INSCRIÇÕES
2.5.1. A inscrição será obrigatória para todos os candidatos.
2.5.2. A divulgação do período de inscrições será feita por meio do Edital.
2.5.3. Correrão por conta do candidato todas as despesas inerentes à participação no
Processo Seletivo, assim como as relativas à apresentação na ZP para onde vier a ser distribuído
e sua manutenção até a habilitação como Prático.
- 2-2 - NORMAM-12/DPC
REV.2
entre o número de candidatos a serem convocados para a 2a etapa do Processo Seletivo.
2.7.7. O Edital estabelecerá o número máximo de candidatos que serão convocados para a 2 a
etapa do certame, assim como o(os) critério(s) de desempate no caso de graus iguais na prova
escrita.
2.7.8. Os candidatos não eliminados serão relacionados em ordem decrescente do grau
obtido na prova escrita, obedecido(s) o(s) critério(s) de desempate, constituindo a classificação
inicial do certame, e convocados para 2a etapa do Processo Seletivo.
2.12. TÍTULOS
2.12.1. Será opcional a apresentação de títulos que não constituam exigência para participar
do Processo Seletivo.
2.12.2. O Edital determinará os títulos, a data-limite de obtenção de cada um e a forma como
deverão ser comprovados e apresentados.
2.12.3. Os títulos serão analisados e avaliados pela DPC por ocasião da prova de títulos que
constitui a 3a etapa do Processo Seletivo.
- 2-3 - NORMAM-12/DPC
REV.2
2.13. SELEÇÃO PSICOFÍSICA (ELIMINATÓRIA)
2.13.1. A Seleção Psicofísica é a perícia médica que visa verificar se o candidato preenche os
padrões de saúde exigidos para a prestação do Serviço de Praticagem.
2.13.2. A Seleção Psicofísica será realizada por Junta de Saúde da Marinha do Brasil definida
pela DPC, com base em procedimentos médico-periciais específicos e em exames de saúde
complementares, observando-se as condições de inaptidão e os índices mínimos exigidos, no
período previsto no Edital do Processo Seletivo.
2.13.3. O candidato considerado inapto na inspeção de saúde poderá, no prazo máximo de
cinco dias úteis contados a partir da data em que lhe for formalmente comunicado o laudo pela
Junta de Saúde, requerer à DPC nova inspeção de saúde, em grau de recurso, por Junta de
Saúde da Marinha do Brasil de instância superior, também definida pela DPC. No deferimento, a
DPC indicará a data para a realização da inspeção de saúde em grau de recurso.
2.13.4. Não caberá recurso contra o resultado dessa nova inspeção de saúde, sendo o
candidato que for considerado inapto eliminado do Processo Seletivo.
2.13.5. Além das condições de inaptidão listadas no inciso 2.13.9 abaixo, que serão
rigorosamente observadas durante a(s) inspeção(ões) de saúde, implicarão em inaptidão
quaisquer outras condições que possam resultar em incapacidade laboral precoce ou remota
para a prestação do Serviço de Praticagem.
2.13.6. Por ocasião da(s) inspeção(ões) de saúde, a(s) Junta(s) apreciará(ão) os resultados dos
exames de saúde complementares e outros documentos pertinentes apresentados pelo
candidato, porém não ficará(ão) restrita(s) aos mesmos, podendo, com base na autonomia da
função pericial, lançar mão dos subsídios técnicos que julgar(em) necessários, visando melhor
avaliar a aptidão psicofísica do candidato para a prestação do Serviço de Praticagem.
2.13.7. O candidato convocado para a 2a etapa do Processo Seletivo deverá realizar os
seguintes exames de saúde complementares:
a) Telerradiografia (Raio X) de tórax em PA, com laudo (não é necessário entregar ou
enviar o filme).
b) Teste Ergométrico.
c) Sangue: hemograma completo, glicose, teste de tolerância oral à glicose,
hemoglobina glicosilada, uréia, creatinina, bilirrubina total e frações, TGO, TGP, gama-GT,
fosfatase alcalina, VDRL e PSA (este último para candidatos do sexo masculino acima de
quarenta anos).
d) Urina EAS.
e) Vectoeletronistagmografia (VENG).
f) Eletroencefalograma com laudo.
g) Exame oftalmológico, com acuidade visual com e sem correção, Tonometria,
Fundoscopia. O Teste de Cores (Ishihara) será realizado por médico(s) da(s) Junta(s) de Saúde
por ocasião da(s) inspeção(ões) de saúde.
h) Audiometria tonal e vocal sem uso de prótese, com identificação do profissional que
a realizou. A Audiometria deve ser realizada com repouso auditivo mínimo de quatorze horas.
i) Para candidatos do sexo feminino: exame colpocitológico atualizado, dosagem de
beta-HCG, mamografia (após os 35 anos) e atestado emitido por ginecologista, com descrição
do exame físico realizado.
j) Toxicológicos: com laudo, para a detecção de drogas de uso ilícito, a partir de
amostras de materiais biológicos (cabelos, pelos ou raspas de unhas) doadas pelo candidato,
com janela de detecção mínima de noventa dias, abrangendo, pelo menos, os seguintes grupos
de drogas: cocaína e derivados; maconha e derivados; metanfetaminas; anfetaminas; ecstasy
(MDMA e MDA); opiáceos e derivados; e peniciclidina (PCP).
I) A(s) Junta(s) de Saúde somente aceitará(ão) laudos de exames toxicológicos
- 2-4 - NORMAM-12/DPC
REV.2
de laboratórios que realizem o exame de larga janela de detecção, mínima de noventa dias, e
cuja coleta de material biológico tenha sido realizada no prazo máximo estabelecido no Edital.
II) No corpo do laudo do exame toxicológico deverão, obrigatoriamente, constar
informações sobre a cadeia de custódia, com os seguintes campos: identificação completa e
assinatura do doador (inclusive impressão digital); identificação e assinatura de, no mínimo,
duas testemunhas da coleta; e identificação e assinatura do responsável técnico pela emissão
do laudo.
III) O laudo deverá registrar resultados, negativos ou positivos, para cada grupo
de drogas, quantidades detectadas, bem como a avaliação estatística do padrão de consumo.
2.13.8. O Edital estabelecerá os prazos máximos de validade, aceitos pela DPC, dos exames de
saúde complementares e como deverão ser encaminhados à Junta de Saúde.
2.13.9. Os índices mínimos exigidos serão os seguintes:
a) Acuidade visual mínima de 20/200 sem correção em cada olho, corrigíveis para, pelo
menos, 20/20 em um dos olhos e 20/30 no outro; e
b) Perdas auditivas não superiores a 40dB nas frequências de 500 a 3000 Hz serão
aceitas ainda que bilaterais. Perdas acima desse limite, nessas frequências, serão aceitas caso se
enquadrem em uma das condições abaixo e desde que o “Índice de Reconhecimento da Fala”
seja maior ou igual a 80% em qualquer das condições:
I) Não ultrapassem os 55 dB; ou
II) A média tritonal nas frequências de 500Hz, 1000Hz e 2000Hz não ultrapasse
os 55 dB.
c) Perdas auditivas nas frequências acima de 3000Hz serão aceitas, desde que não
impeçam a distinção de sons indicativos de apito, sino, gongo ou buzina utilizados por outra
embarcação para indicar aproximação.
2.13.10. Serão condições de inaptidão:
a) Infecções agudas que comprometam a capacidade laborativa. Doenças
infectocontagiosas.
b) Doenças endócrinas, metabólicas, nutricionais e imunitárias, em que o risco de
descompensação súbita possa comprometer a capacidade laborativa. Obesidade mórbida.
Diabetes descompensado ou que requeira insulina ou hipoglicemiante oral para controle.
Hepatopatias com repercussão clínica e/ou que requeiram tratamento.
c) História pregressa de doença psiquiátrica ou evidência da mesma, ainda que sob
controle, confirmada por ocasião da avaliação psiquiátrica que poderá ser solicitada pela(s)
Junta(s) de Saúde durante a(s) inspeção(ões) de saúde. Uso de drogas ilegais. Dependência ou
uso abusivo de álcool e de outras substâncias psicoativas. Transtornos de personalidade.
d) Doenças hematológicas com repercussão clínica.
e) Neoplasias malignas. História de neoplasia maligna já tratada, ainda que sem
evidência de atividade, só será admitida se apresentar, no ato da inspeção de saúde, critérios de
cura.
f) Doenças neurológicas ou que comprometam o equilíbrio; epilepsia ou síndrome
convulsiva, independente do controle; labirintopatias. Passado de Acidente Vascular Encefálico.
g) Doenças do sistema circulatório: passado de infarto do miocárdio, ou Teste
Ergométrico com classe funcional de II a IV (New York Heart Association - NYHA); arritmias,
presença de marca-passo, hipertensão arterial sem controle adequado, cardiopatia
hipertensiva, doença valvares (sendo admitido prolapso de valva mitral sem regurgitação).
História de síncope, varizes de membros inferiores com edema, insuficiência venosa crônica,
úlceras ou cicatrizes residuais, história de tromboembolia.
h) Doenças do sistema respiratório, ainda que sob controle, sendo admitida rinite
alérgica.
- 2-5 - NORMAM-12/DPC
REV.2
i) Patologias urológicas ou sistêmicas que comprometam a função renal.
Ureterostomia.
j) Complicações do puerpério.
k) Doenças da pele ou tecido celular subcutâneo que comprometam a capacidade
laborativa;
l) Doenças musculoesqueléticas ou do tecido conjuntivo que comprometam a
capacidade de correr, subir escadas íngremes e de sustentação com os membros superiores.
Amputação de membros no todo ou em partes. Lombalgias, cervicalgias, abaulamentos e
protrusões discais, hérnias de disco e radiculopatias;
m)Doenças gastrointestinais que comprometam a capacidade laborativa;
n) Alterações da fala que comprometam a comunicação;
o) Glaucoma, Ceratocone e doenças oftalmológicas crônicas. Discromatopsia para as
cores verde e vermelha, avaliada por meio de testes específicos que poderão ser solicitados
pela(s) Junta(s) de Saúde por ocasião da(s) inspeção(ões) de saúde;
p) Presença de qualquer patologia física ou mental que possa afetar a capacidade
laborativa, considerando os padrões de saúde exigidos para a prestação do Serviço de
Praticagem; e
q) Qualquer condição médica que implique em incapacidade súbita ou que requeira
medicação e prejudique o tempo de reação ou julgamento.
2.13.11. A gestação, por si só, não é condição de inaptidão. Com relação aos exames de saúde
complementares relacionados no inciso 2.13.7, a candidata grávida deverá encaminhar à Junta
de Saúde apenas o resultado do exame de dosagem de beta-HCG.
2.13.12. A candidata grávida não será submetida à Seleção Psicofísica e tampouco ao Teste de
Suficiência Física. No entanto, para continuar participando do Processo Seletivo, deverá realizar
as demais fases e etapas, permitindo atender ao disposto nos artigos 2.17 a 2.20.
- 2-6 - NORMAM-12/DPC
REV.2
prestação de serviços de praticagem.
b) Número de dias de mar.
c) Categoria, posto e graduação de aquaviários e militares da Marinha do Brasil.
2.15.3. O Edital do Processo Seletivo estabelecerá os títulos que serão pontuados e a
pontuação correspondente a cada um.
- 2-7 - NORMAM-12/DPC
REV.2
2.19. HOMOLOGAÇÃO DO RESULTADO FINAL DO PROCESSO SELETIVO
2.19.1. O resultado final do Processo Seletivo será oficializado por meio da publicação, no DOU
e na página da DPC na Internet, do Edital de Homologação do Resultado Final do Processo
Seletivo.
2.19.2. O Edital de Homologação do Resultado Final do Processo Seletivo divulgará a relação
dos candidatos selecionados e, adicionalmente, a convocação para recebimento do Certificado
de Habilitação de Praticante de Prático (anexo 2-C).
2.20. CONVOCAÇÃO
2.20.1. O candidato selecionado será convocado para apresentar-se na CP/DL/AG com
jurisdição sobre a ZP para onde foi distribuído, com a finalidade de receber o Certificado de
Habilitação de Praticante de Prático.
2.20.2. Os primeiros grupos serão convocados completos. A critério da DPC, a convocação dos
candidatos selecionados que comporão os demais grupos poderá ser subdividida, ocorrendo à
medida que os Praticantes de Prático dos grupos precedentes forem sendo certificados como
Práticos, obedecida a ordem decrescente da classificação final.
2.20.3. A data para a apresentação dos primeiros grupos será definida no Edital de
Homologação do Resultado Final do Processo Seletivo, sendo, no mínimo, quinze dias corridos
após a publicação desse Edital, podendo variar por ZP.
2.20.4. As convocações dos candidatos distribuídos para os demais grupos serão publicadas no
DOU e na página da DPC na Internet, obedecido o mesmo prazo mínimo estabelecido no inciso
2.20.3 para a apresentação.
2.20.5. O prazo para a apresentação do Prático e do Praticante de Prático selecionados está
estabelecido na inciso 2.22.8 do artigo 2.22.
2.20.6. Será assegurado o prazo de até doze meses à candidata grávida selecionada de forma
condicional, contado da data da publicação no DOU do Edital de Homologação do Resultado
Final do Processo Seletivo, para requerer ao DPC a realização da Seleção Psicofísica. Por ocasião
do comparecimento para a inspeção de saúde, deverá apresentar os exames de saúde
complementares relacionados no inciso 2.13.7 do artigo 2.13, observando os prazos máximos
de validade aceitos pela DPC, estabelecidos no Edital.
2.20.7. Considerada apta na Seleção Psicofísica, a candidata grávida selecionada de forma
condicional será submetida às provas do Teste de Suficiência Física. Caso aprovada, será
convocada para receber o Certificado de Habilitação de Praticante de Prático, observado o
contido no inciso 2.20.2. Caso contrário, a vaga na ZP para a qual foi distribuída não será
ocupada.
SEÇÃO II
DA CERTIFICAÇÃO, DA QUALIFICAÇÃO DO PRATICANTE DE PRÁTICO E DO EXAME DE
HABILITAÇÃO PARA PRÁTICO
2.22. CERTIFICAÇÃO
2.22.1. O Prático e o Praticante de Prático somente poderão estar certificados, nas respectivas
- 2-8 - NORMAM-12/DPC
REV.2
categorias, em uma única ZP.
2.22.2. O prazo de validade do Certificado de Habilitação de Praticante de Prático será de 21
(vinte e um) meses a contar da data de sua emissão, que será a estabelecida, no Edital de
Homologação do Resultado Final do Processo Seletivo, para a apresentação do candidato,
selecionado para primeiro grupo, na CP/DL/AG com jurisdição sobre a ZP para onde foi
distribuído.
2.22.3. O prazo de validade será o mesmo para os candidatos selecionados para os demais
grupos, sendo a data de emissão do Certificado de Habilitação de Praticante de Prático
estabelecida na futura convocação a ser publicada no DOU e na página da DPC na Internet,
conforme disposto no inciso 2.20.4 do artigo 2.20.
2.22.4. Para o Prático e Praticante de Prático selecionados, o prazo de validade do Certificado
de Habilitação de Praticante Prático será o mesmo, mas a data de emissão será a da
apresentação nas CP/DL/AG com jurisdição sobre as ZP para onde foram distribuídos,
considerando o contido nos incisos 2.22.5 e 2.22.6 abaixo.
2.22.5. O Prático selecionado deverá, no prazo de vinte dias corridos contados da data da
publicação em DOU do Edital de Homologação do Resultado Final do Processo Seletivo, ou da
convocação prevista no inciso 2.20.4 do artigo 2.20, requerer:
a) Ao DPC, via CP/DL/AG com jurisdição sobre a sua ZP, o seu afastamento definitivo
como Prático; ou
b) Ao CP/DL/AG com jurisdição sobre a sua ZP, o seu afastamento temporário como
Prático; ou
c) Ao DPC, via CP/DL/AG com jurisdição sobre sua ZP, autorização para realizar o
Programa de Qualificação do Praticante de Prático cumulativamente como o exercício das
atividades de Prático.
2.22.6. O Praticante de Prático selecionado deverá, no mesmo prazo estabelecido na alínea e),
requerer, ao CP/DL/AG com jurisdição sobre sua ZP, o seu afastamento definitivo.
2.22.7. Despachado o requerimento estabelecido no inciso 2.22.5 ou 2.22.6, a DPC ou a
CP/DL/AG informará, por mensagem e imediatamente, à CP/DL/AG para onde o Prático ou
Praticante de Prático foi distribuído, com informação para a CP/DL/AG de origem e para a DPC,
respectivamente.
2.22.8. O Prático e o Praticante de Prático selecionados têm até quarenta dias corridos,
contados da data da publicação em DOU do Edital de Homologação do Resultado Final do
Processo Seletivo ou da futura convocação, para se apresentar nas CP/DL/AG para onde foram
distribuídos, desde que atendido o contido no inciso 2.22.5 ou 2.22.6 dentro do prazo
estabelecido.
2.22.9. Para Prático ou Praticante de Prático selecionado, o CP somente emitirá o Certificado
de Habilitação de Praticante de Prático após ser recebida a mensagem citada na alínea g).
2.22.10. O Praticante de Prático selecionado, enquanto não convocado, poderá continuar se
qualificando na sua ZP, assim como realizar o Exame de Habilitação para Prático. Quando
convocado, caso tenha se tornado Prático, deverá atender o inciso 2.22.5, ou, caso ainda esteja
certificado como Praticante de Prático, o inciso 2.22.6.
- 2-9 - NORMAM-12/DPC
REV.2
Habilitação de Praticante de Prático. Excepcionalmente, o prazo mínimo para a conclusão do
Programa de Qualificação poderá ser alterado pela DPC, para uma ou mais ZP.
2.23.3. O prazo mínimo de doze meses advém da necessidade do Praticante de Prático treinar
durante todas as estações do ano.
2.23.4. O Programa de Qualificação deverá ser dimensionado de forma que, completadas as
fainas de praticagem estipuladas pelo mesmo, o Praticante de Prático continue a acompanhar,
pelo menos, o número mínimo mensal de fainas de praticagem estabelecido para Prático da ZP,
até a realização do Exame de Habilitação para Prático citado no artigo 2.24.
2.23.5. As Entidades de Praticagem, por meio de seus componentes, em especial os Práticos,
terão a responsabilidade de transmitir aos Praticantes de Prático todo o conhecimento técnico
que possuem.
2.23.6. Cada Praticante de Prático terá um Prático em atividade para acompanhar o
desenvolvimento do Programa de Qualificação, atuando como monitor.
2.23.7. O Praticante de Prático acompanhará os Práticos nas atividades de bordo relativas ao
Programa de Qualificação, sendo recomendável que acompanhe fainas de praticagem de todos
os Práticos da ZP, independentemente da Entidade onde for apresentado.
2.23.8. O Programa de Qualificação estará encerrado com a obtenção pelo Praticante de
Prático de avaliação satisfatória por parte da(s) Entidade(s) de Praticagem que o ministrou(ram),
observados os prazos mencionados no inciso 2.23.2 do artigo 2.23.
2.23.9. Caso haja divergência entre a Entidade de Praticagem e o Praticante de Prático no que
se refere à avaliação acima mencionada, o caso deve ser levado à decisão do DPC, via CP,
atendido o prazo previsto no inciso 2.23.2 do artigo 2.23.
2.23.10. O Praticante de Prático que não obtiver a avaliação satisfatória no cumprimento do
Programa de Qualificação será afastado definitivamente e terá cancelado seu Certificado de
Habilitação de Praticante de Prático.
- 2-10 - NORMAM-12/DPC
REV.2
pelo CP e composta por um Prático da ZP e por um Capitão de Longo Curso da Marinha
Mercante (CLC). O CLC poderá ser substituído por um Oficial Superior, da ativa ou da reserva
remunerada, do Quadro de Oficiais da Armada da Marinha do Brasil. A Banca deverá ter, pelo
menos, um Prático da ZP como membro suplente. O Prático que atuou como monitor do
Praticante de Prático não pode fazer parte da Banca.
2.24.8. Não sendo possível contar na composição da Banca Examinadora com o Capitão de
Longo Curso (ou o oficial da MB), deverá ser designado um outro Prático da ZP.
2.24.9. A Banca Examinadora somente poderá funcionar completa.
2.24.10. O resultado do Exame, qualquer que ele seja, constará de Ata assinada pelos membros
da Banca Examinadora, a cada um sendo destinada uma cópia, assim como ao Praticante de
Prático. Ainda, será formalmente comunicado à DPC por meio de cópia da Ata e da Ordem de
Serviço pertinente.
2.24.11. O Praticante de Prático reprovado no Exame poderá, no prazo máximo de 5 (cinco)
dias corridos a contar da data em que lhe foi comunicada a reprovação, requerer ao CP a
realização de um segundo e último Exame.
2.24.12. O novo Exame deverá ser marcado pela CP para ocorrer no prazo de até 30 (trinta) dias
corridos a contar da data do protocolo de recebimento do requerimento, devendo ser
cumpridos os mesmos procedimentos descritos nos incisos 2.24.4 a 2.24.10 .
2.24.13. Em caso de nova reprovação, o Praticante de Prático será afastado definitivamente e
terá seu Certificado de Habilitação de Praticante de Prático cancelado.
2.24.14. O Praticante de Prático aprovado no Exame de Habilitação para Prático será habilitado
como Prático, sendo tal ato formalizado por meio de Portaria e emissão do competente
Certificado de Habilitação de Prático (anexo 2-E) pela DPC.
2.24.15. Caso o Praticante de Prático seja Prático em outra ZP, a habilitação somente será
oficializada após a concessão do afastamento definitivo da ZP de origem. O Praticante de Prático
terá até vinte dias corridos, a contar da data em que lhe for comunicada oficialmente a
aprovação no Exame de Habilitação, para requerer ao DPC, via CP com jurisdição sobre a sua ZP,
o seu afastamento definitivo, condição “sine qua non” para ser habilitado como Prático da nova
ZP. Terá quarenta dias corridos, a contar da mesma data da comunicação de aprovação, para se
apresentar na sua nova ZP, quando então será certificado como Prático.
2.24.16. No caso de comprovada inexequibilidade do cumprimento, durante o período da
qualificação, de alguma faina de praticagem típica da ZP, deverá constar no verso do Certificado
de Habilitação de Prático tal restrição, que deverá ser superada tão logo as circunstâncias o
permitam, não devendo exceder o prazo de 24 (vinte e quatro) meses.
SEÇÃO III
DA EXECUÇÃO DO SERVIÇO DE PRATICAGEM
2.25. ORGANIZAÇÃO
2.25.1. Os Serviços de Praticagem serão organizados por estados, com exceção da ZP-01
FAZENDINHA(AP)-ITACOATIARA(AM), ZP-02 ITACOATIARA(AM)-TABATINGA(AM) e da ZP-10
MACEIÓ/TERMINAL QUÍMICO E REDES/TERMINAL MARÍTIMO INÁCIO BARBOSA(AL/SE), que
abrangem mais de um estado. Em cada estado poderá haver uma ou mais ZP, em função de
suas particularidades.
2.25.2. Os Práticos poderão atuar dos seguintes modos:
a) Individualmente
O Prático que assim optar deverá cumprir todas as exigências previstas para o Serviço
- 2-11 - NORMAM-12/DPC
REV.2
de Praticagem.
b) Sociedade Econômica Simples ou Empresária
Nesta forma de atuação os Práticos atuarão em sociedade, prestando exclusivamente
os Serviços de Praticagem, configurando-se como sociedade simples, sendo o contrato social
inscrito no Registro Civil das Pessoas Jurídicas. Poderão ainda atuar como sociedade
empresária, constituindo-se segundo um dos tipos societários regulados no Código Civil, tendo
seus atos constitutivos inscritos na Junta Comercial.
c) Contratado por Empresa de Praticagem
O Prático poderá ser contratado por sociedade econômica simples ou empresária,
consoante a legislação trabalhista.
2.25.3. Lancha de Prático
Os Práticos, independentemente da sua forma de atuação, poderão:
a) Utilizar sua própria lancha de Prático, devidamente homologada; ou
b) Contratar os serviços de lancha de Prático homologada de outras Entidades.
2.25.4. Atalaia
A atalaia deverá ser estruturada para atender de maneira eficiente e ininterrupta às
necessidades do Serviço de Praticagem. Nos casos em que houver mais de uma atalaia
homologada, será estabelecido pelo RUSP, sob a supervisão da CP/DL/AG, uma coordenação
entre as Entidades de Praticagem, de modo que apenas uma das atalaias atue como Estação de
Praticagem da ZP para atender às solicitações das embarcações.
OBS.: Não havendo consenso entre os PRT habilitados quanto à atalaia indicada pelo
RUSP, caberá ao CP/DL/AG determinar a Estação de Praticagem.
- 2-12 - NORMAM-12/DPC
REV.2
c) O Prático que estiver a bordo aguardando ser requisitado, desde que devidamente
acomodado, será considerado na situação de Prático aguardando pela manobra (Prático à
disposição do Comandante da embarcação).
2.26.4. “Práticos em Prontidão” são aqueles que, dentro do “Período de Escala”, devem estar
disponíveis para realizar fainas de praticagem se forem requisitados, o que pode ocorrer em
situações excepcionais em que a demanda de fainas exceda a capacidade de atendimento dos
“Práticos em Serviço”, ou em caso de necessidade de substituição não programada de um
Prático em Serviço, por um motivo de força maior.
Caberá aos CP, ouvidos os RUSP, estabelecerem nas respectivas NPCP/NPCF o número
diário de Práticos em “Período de Escala”, tanto na condição de “Prático em Serviço” como na
condição de “Prático em Prontidão”, assim como o tempo máximo de atendimento para que um
“Prático em Prontidão” se apresente à atalaia, no caso de seu acionamento pelo RUSP, não
devendo este tempo exceder 12 horas. No caso de acionamento, o CP/DL/AG deverá ser
formalmente informado em até 24 horas após o ocorrido. Caso excecionais, não previstos em
norma, deverão ser levados ao conhecimento do CP/DL com a brevidade possível.
2.26.5. Período de Indisponibilidade é o período durante o qual o Prático não está disponível
para ser requisitado a realizar fainas de praticagem . Enquadram-se nesta situação os Práticos
que não estejam em “Período de Escala” (em Serviço e em Prontidão) os Práticos em
afastamento temporário, e os Práticos em férias.
2.26.6. Para efeito de organização da Escala de Rodízio Única de Serviço de Praticagem (ERU),
o Prático habilitado só poderá estar em duas condições: sem restrição, o que indica que está
apto para compor o “Período de Escala” da ERU, ou com restrição, quando não está apto para
compor a ERU, por estar em “Período de Indisponibilidade”.
2.26.7. A ERU, ratificada pelo CP, deve estar disponível nas respectivas páginas da Internet das
CP responsáveis por cada ZP, com as devidas atualizações durante o mês em que vigorar. A ERU
deverá identificar os Práticos diariamente em “Período de Escala”, tanto em Serviço quanto em
Prontidão, pelo nome ou, no caso de uso de trigramas, utilizando legenda própria que permita a
identificação dos Práticos, por meio da associação dos trigramas com os nomes dos Práticos.
2.26.8. Somente os Práticos que constarem na ERU e que estiverem em “Período de Escala” no
dia poderão executar fainas de praticagem naquele mesmo dia. Casos excepcionais deverão ser
decididos ou ratificados exclusivamente pelo CP, conforme o caso.
2.26.9. Caberá aos CP estabelecem em suas respectivas NPCP/NPCF os regramentos em rela-
ção a:
a) Execução quadrimestral de verificações aleatórias in loco quanto ao cumprimento
da ERU;
b) Controle do acionamento dos Práticos em Prontidão e justificativa das motivações;
c) Autorização e controle das solicitações de troca de nomes de Prático em “Período
de Escala” e identificação das motivações;
d) Controle dos Práticos que se mantiveram fora da faixa de tolerância estabelecida,
conforme o contido no inciso 2.27.2, e identificação das motivações; e
e) Identificação mensal dos Práticos que tenham incorrido em fadiga.
- 2-13 - NORMAM-12/DPC
REV.2
daquele período, naquela ZP, admitindo-se uma faixa de tolerância, para mais e para menos. Ao
se alcançar esta distribuição do número de fainas de praticagem entre todos os Práticos
Habilitados, é possível afirmar que o serviço dos Práticos naquela ZP está equilibrado para
aquele quadrimestre. Em contrapartida, se houver Práticos com número de fainas de
praticagem abaixo ou acima daquela faixa de tolerância, há indícios de possível desequilíbrio na
ERU, o que implica em providências a serem tomadas pelo RUSP e supervisionadas pelo CP, para
correção de eventuais distorções na distribuição das fainas de praticagem, no quadrimestre
seguinte, devendo ser estudadas caso a caso.
Esta faixa de tolerância é centrada na média resultante do total de fainas
quadrimestrais executadas pelos Práticos nos dois anos anteriores, dividido pela lotação dos
Práticos naquela ZP, ou seja, o total de fainas executadas nos últimos dois anos dividido por 6
vezes a lotação da ZP. A faixa possui margem de tolerância de 50%, para mais e para menos. A
tolerância de 50% a menos compensa ausências dos Práticos na ERU por motivo de férias,
afastamentos temporários e sazonalidade das embarcações que fazem escala na ZP, sendo este
valor a referência para o estabelecimento das frequências mínimas de fainas por Prático
contidas no anexo 2-F desta Norma.
- 2-14 - NORMAM-12/DPC
REV.2
f) O número de Práticos em Período de Escala (Práticos em Serviço e Práticos em
Prontidão) deve ser sempre suficiente para que, cumpridas as regras acima, não ocorram falhas
ou atrasos no atendimento às solicitações de fainas de praticagem, mesmo nos momentos de
maior intensidade de movimentação de embarcações ou eventualmente, de indisponibilidade
de PRT em Serviço por motivo de força maior.
2.27.5. Nas ZP onde existam duas ou mais Entidades de Praticagem, a Escala de Rodízio Única
de Serviço de Prático também será elaborada pelo RUSP da ZP, devendo ser entregue para
apreciação e ratificação do CP/DL/AG em até cinco dias úteis antes do início do mês em que irá
vigorar.
2.27.6. Pedido de “troca” de Período de Escala ocorre quando dois Práticos que compõem a
ERU desejam alterar entre si os respectivos dias em “Período de Escala”, devendo obedecer às
seguintes regras:
a) Ser formalizado ao CP/DL pelo RUSP (ou seu preposto) ou Práticos envolvidos,
devendo conter justificativa. Na hipótese dos próprios Práticos solicitarem a troca de “Período
de Escala” ao CP/DL, o RUSP deverá ser obrigatoriamente informado;
b) Especificar os dias de troca solicitados;
c) O pedido deve dar entrada na CP/DL com, pelo menos, 48h de antecedência em
relação ao dia/período da troca; e
d) Ao receber o pedido o CP/DL analisará o pleito, devendo apresentar a decisão
formalizada até às 12h do dia anterior ao dia da troca. As NPCP/NPCF deverão detalhar as
instruções complementares necessárias, conforme as peculiaridades de cada ZP.
2.27.7. Os procedimentos para “substituição” de Prático em Serviço pelo Prático em Prontidão
e de Prático compondo a ERU em Período de Escala por um outro Prático, devem obedecer as
seguintes regras:
a) Para o caso de indisponibilidade emergencial não prevista de um Prático em Serviço
que compõe a ERU no dia de seu Período de Escala, o Prático em Prontidão poderá ser
requisitado para a substituição, caso julgado necessário. O RUSP (ou o seu preposto) é o
responsável por este acionamento, devendo ser informado ao CP/DL com a brevidade possível.
b) Para o caso não tempestivo de um Prático que compõe a ERU vir a ficar indisponível
por motivo de saúde, caso fortuito ou força maior, e que seja necessário escalar um outro
Prático para assumir os dias em Período de Escala do Prático afastado, o RUSP (ou seu preposto)
será o responsável por formalizar a solicitação ao CP/DL, informando o motivo da necessidade
de substituição e o nome dos Práticos envolvidos. Apenas após obtida a autorização do CP/DL,
será procedida a substituição do Prático afastado na ERU, não ocorrendo reciprocidade, neste
caso.
2.27.8. Em circunstâncias especiais, em que for identificada a necessidade de alteração na
sistemática de elaboração da Escala de Rodízio Única de Serviço de Prático, o CP deverá
submeter as modificações pretendidas à apreciação da DPC, apresentando as respectivas
razões.
SEÇÃO IV
DOS DEVERES
- 2-15 - NORMAM-12/DPC
REV.2
b) Manter-se apto a prestar o Serviço de Praticagem em todos os tipos de
embarcações e em toda a extensão da ZP, observada a restrição prevista no inciso 2.24.16 do
artigo 2.24.
c) Estabelecer as comunicações que se fizerem necessárias com o Serviço de Tráfego
de Embarcações - VTS (quando disponibilizado pela Autoridade Portuária) e outras embarcações
em trânsito na ZP, de modo a garantir a segurança do tráfego aquaviário;
d) Comunicar à CP/DL/AG as variações de profundidade e de correnteza dos rios,
canais, barras e portos, principalmente depois de fortes ventos, grandes marés e chuvas
prolongadas, assim como quaisquer outras informações de interesse à segurança do tráfego
aquaviário;
e) Comunicar à CP/DL/AG qualquer alteração ou irregularidade observada na
sinalização náutica;
f) Comunicar, com a maior brevidade possível, ao Comandante da embarcação e à
CP/DL/AG, a existência de condições desfavoráveis ou insatisfatórias para a realização da faina
de praticagem e que impliquem risco à segurança da navegação;
g) Manter-se atualizado quanto às particularidades do governo, da propulsão e das
condições gerais das embarcações, a fim de prestar com segurança e eficiência o Serviço de
Praticagem;
h) Manter-se atualizado quanto às alterações promovidas nos diversos documentos
náuticos e nas características dos faróis, balizamentos e outros auxílios aos navegantes na ZP;
i) Cooperar nas atividades de busca e salvamento (SAR) e de levantamentos
hidrográficos na sua ZP, quando solicitados pela CP/DL/AG;
j) Assessorar a CP/DL/AG nas fainas de assistência e salvamento marítimo, quando por
esta solicitado;
k) Manter atualizados seus dados pessoais junto à CP/DL/AG com jurisdição sobre a ZP;
l) Integrar Bancas Examinadoras pertinentes ao Processo Seletivo à Categoria de
Praticante de Prático, Exame de Habilitação para Prático e Processo de Habilitação de
Comandante para Dispensa do uso de Prático, quando designado pelo DPC ou CP;
m)Executar as atividades do Serviço de Praticagem, mesmo quando em divergência
com a empresa de navegação ou seu representante legal, devendo os questionamentos serem
debatidos nos foros competentes, sem qualquer prejuízo para a continuidade do Serviço.
Divergências relativas a assuntos técnico-operacionais referentes à segurança do tráfego
aquaviário, à salvaguarda da vida humana nas águas e à prevenção da poluição hídrica serão
dirimidas pela Autoridade Marítima;
n) Cumprir a Escala de Rodízio Única de Serviço de Prático ratificada pela CP/DL/AG;
o) Cumprir a frequência mínima de fainas de praticagem estabelecida no anexo 2-F
desta Norma para manter-se habilitado em toda a ZP, observando o contido no artigo 2.38.
p) Submeter-se aos exames médicos e psicofísicos de rotina, estabelecidos na Seção IX
destas Normas;
q) Portar o colete salva-vidas na faina de transbordo lancha/embarcação/lancha;
r) Cumprir as Normas da Autoridade Marítima (NORMAM, NPCP/NPCF) e comunicar à
CP/DL/AG sempre que, no desempenho da função de Prático, observar o seu descumprimento;
s) Manter-se em disponibilidade na ZP, durante todo o Período de Escala, para atender
a qualquer faina de praticagem. Em caso de necessidade de afastamento da ZP por motivo de
força maior, o Prático deverá ser substituído na Escala e o fato informado à CP/DL/AG na
primeira oportunidade;
t) Contribuir para a qualificação dos Praticantes de Prático da ZP, conforme
estabelecido pela CP;
u) Realizar o Curso de Atualização para Práticos (ATPR) de acordo com o artigo 2.51
- 2-16 - NORMAM-12/DPC
REV.2
destas Normas; e
v) Apresentar-se para a faina de praticagem em perfeitas condições de higidez física e
mental, não tendo ingerido substâncias ou medicamentos que possam vir a comprometer o
desempenho de suas atividades, especialmente o tempo de reação e de julgamento.
2.28.2. Os Práticos que não fazem parte do efetivo da ZP, conforme preconizado no artigo 2.46
desta norma, poderão requerer ao DPC, via CP, a sua dispensa para uma específica área da ZP,
em decorrência de fainas de praticagem mais severas. A solicitação terá caráter definitivo e não
eximirá o Prático do cumprimento das alíneas n), o) e deste item, ressalvadas as determinações
do CP.
- 2-17 - NORMAM-12/DPC
REV.2
autorizar que o Serviço de Praticagem deixe de ser prestado, ou impedir a entrada e saída de
embarcações.
2.32. DECLARAÇÃO DE IMPRATICABILIDADE
2.32.1. Compete à CP/DL/AG declarar a impraticabilidade da ZP.
2.32.2. A impraticabilidade será total quando condições desfavoráveis desaconselharem a
realização de quaisquer fainas de praticagem.
2.32.3. A impraticabilidade será parcial quando restrições à execução de fainas de praticagem
se aplicarem tão somente a determinados locais, embarcações, manobras e/ou navegação de
praticagem.
2.32.4. As NPCP/NPCF deverão conter procedimentos específicos de coordenação das ações
entre a CP/DL/AG, administrações dos portos e dos terminais e as Entidades de Praticagem,
para declaração de impraticabilidade da ZP. Deverão constar nesses procedimentos, pelo
menos, os seguintes aspectos:
a) Definição dos parâmetros para declaração de impraticabilidade da ZP;
b) Meios de comunicação a serem utilizados para informar a impraticabilidade da ZP às
embarcações, às administrações dos portos e dos terminais, às agências de navegação, aos
Armadores e demais integrantes da Comunidade Marítima e interessados.
2.35. RECUSA
É a situação em que o Prático, em Período de Escala, deixa de atender
tempestivamente a embarcação que lhe é determinada.
A CP/DL/AG deverá instaurar Inquérito Administrativo, nos termos do disposto na Lei
- 2-18 - NORMAM-12/DPC
REV.2
de Segurança do Tráfego Aquaviário (LESTA), para apurar responsabilidades e fundamentar as
penalidades cabíveis, se for o caso.
SEÇÃO V
AFASTAMENTO DO PRÁTICO E DO PRATICANTE DE PRÁTICO
2.36. DO PRÁTICO
2.36.1. O afastamento definitivo e o consequente cancelamento do Certificado de Habilitação
de Prático ocorrem pelos seguintes motivos:
a) Falecimento;
b) Incapacidade psicofísica definitiva, atestada por meio de laudo exarado por Junta de
Saúde da Marinha do Brasil;
c) Por penalidade aplicada em decorrência de falta apurada em Inquérito
Administrativo;
d) Por decisão irrecorrível do Tribunal Marítimo;
e) Por deixar de exercer a profissão por mais de 24 meses; ou
f) Por decisão do Prático em requerimento ao DPC, encaminhado via CP com jurisdição
sobre a ZP.
2.36.2. O afastamento temporário, caracterizado quando igual ou inferior a 24 meses, e a
consequente suspensão do exercício da atividade ocorrem pelos seguintes motivos:
a) Perda temporária da capacidade psicofísica, atestada por meio de laudo exarado por
Junta de Saúde da Marinha do Brasil;
b) Deixar de apresentar o Laudo de Avaliação Médica e Psicofísica do Prático na época
estabelecida;
c) Penalidade aplicada em decorrência de falta apurada em Inquérito Administrativo;
d) Imposição de medida administrativa de apreensão do Certificado de Habilitação;
e) Por decisão irrecorrível do Tribunal Marítimo;
f) Deixar de cumprir o Plano de Manutenção da Habilitação;
g) Deixar de realizar o Curso de Atualização para Práticos dentro da periodicidade
estabelecida; ou
h) Por decisão do Prático em requerimento ao CP, especificando a razão e o período de
afastamento.
- 2-19 - NORMAM-12/DPC
REV.2
seguintes motivos:
a) Perda temporária da capacidade psicofísica atestada por laudo exarado por Junta de
Saúde da Marinha do Brasil, que indicará o(s) período(s) necessário(s) de afastamento do
Praticante de Prático;
b) Decorrente de penalidade de suspensão do Certificado de Habilitação; e
c) Por decisão do Praticante de Prático em requerimento ao CP, especificando a razão.
Esse afastamento será concedido na forma de um período único igual ou inferior a
doze meses.
Nota: O afastamento do Praticante de Prático superior a sessenta dias corridos acarretará em
uma reavaliação do seu treinamento, podendo ser elaborado um novo Programa de
Qualificação pelo CP, preferencialmente auxiliado pela(s) Prático monitor e/ou Entidade(s) de
Praticagem. Dependendo das alterações efetuadas, o período de afastamento autorizado
implicará na adoção das seguintes medidas pelo CP:
- Alteração do prazo de conclusão do Programa de Qualificação; e
- Revalidação do Certificado de Habilitação de Praticante de Prático.
A DPC deverá ser informada quanto a quaisquer solicitações deferidas.
SEÇÃO VI
DA MANUTENÇÃO DA HABILITAÇÃO
- 2-20 - NORMAM-12/DPC
REV.2
de ocorrência de quaisquer erros no lançamento, o PRT terá cinco dias para retificações,
contados do término do primeiro tríduo.
Obs.: a) O cadastro eletrônico de cada faina, cujo modelo consta no anexo 2-G, registra o
espaço temporal compreendido entre a chegada do Prático a bordo (campo 5) e a dispensa
deste pelo Comandante da embarcação (campo 9). No campo 7 deverão ser lançadas as fainas
de praticagem realizadas dentro do período supracitado.
b) O Prático, quando na condição de 1 o Prático deverá lançar os demais Práticos que
participaram da faina, bem como o Prático “assistente” ou o Praticante de Prático, conforme o
caso.
c) O lançamento no Módulo poderá ser executado por mandatário com poderes
específicos para esse fim, consignado em instrumento de mandato (procuração) com firma
reconhecida, devendo uma cópia autenticada deste documento ser encaminhada à CP/DL/AG
para arquivo.
Cada Prático e Praticante de Prático deverá possuir um e-mail pessoal para contato
registrado na DPC, a ser encaminhado via CP/DL/AG, o qual será utilizado para:
- Envio da senha inicial de acesso;
- Recuperação de senha; e
- Troca de informações com o responsável técnico pelo sistema na DPC
([email protected] ou 21-2104-5200).
O acesso ao Módulo de Lançamento das Fainas de Praticagem será efetuado através do
link http://www3.dpc.mar.mil.br/sisgevi_prat/.
- 2-21 - NORMAM-12/DPC
REV.2
Obs.:
a) O CP, a seu critério e com o auxílio do RUSP, poderá, além do estabelecimento de
um número de fainas superior ao mínimo preconizado, discriminar as fainas de praticagem a
serem cumpridas pelo Prático na condição de Prático assistente.
b) Na situação 2.41.2, antes de se dar início ao “Plano de Recuperação de Habilitação”,
o CP encaminhará, o Prático para exame médico e psicofísico pela Junta Regular de Saúde (JRS)
da respectiva área de jurisdição da CP, conforme estabelecido no artigo 2.49 desta Norma, cujo
Laudo servirá para a verificação de suas condições físicas e mentais.
c) O mês de janeiro é a referência para início da contagem dos quadrimestres.
d) O Prático assistente deverá formalizar ao CP quando cumprido o Plano de
Recuperação, de modo que este, após a verificação das fainas executadas, possa expedir uma
portaria de reintegração do PRT à Escala de Rodízio. A formalização do cumprimento do Plano
de Recuperação também poderá ser feita pelo RUSP.
SEÇÃO VII
HABILITAÇÃO DE COMANDANTE PARA DISPENSA DE USO DO PRÁTICO
2.42. HABILITAÇÃO
2.42.1. O Representante da Autoridade Marítima poderá habilitar o Comandante de
embarcação, de bandeira brasileira, a conduzir a mesma embarcação sob seu comando no
interior de uma ZP específica ou em parte dela, sendo-lhe atribuído, no que couber, os mesmos
deveres do Prático definidos no artigo 2.28.
2.42.2. Nas ZP com navegação de praticagem superior a trinta milhas, situação que pode exigir
a presença de dois Práticos a bordo, o Comandante devidamente habilitado pela DPC poderá
substituir um dos Práticos no revezamento, de acordo com o previsto no artigo 2.27.
2.42.3. A habilitação do Comandante será concedida por portaria do Comando do Distrito
Naval (ComDN) responsável pela ZP e limitada à embarcação no período sob o seu comando,
trecho a ser navegado e porto/terminal solicitado. Qualquer alteração dos requisitos
estabelecidos na portaria implicará na sua revogação, cabendo ao armador informar
prontamente a situação ao ComDN e CP responsáveis pela ZP.
2.42.4. Navios de passageiros (cruzeiros), navios-tanque (petroleiros, gaseiros e químicos) ou
navios com carga(s) embaladas que apresentem o perigo de explosão em massa (Classe 1.1 do
International Maritime Dangerous Goods - IMDG - Code) estão excluídos desse artigo e,
portanto, não poderão possuir Comandante com habilitação.
2.42.5. Os navios indicados deverão apresentar cobertura P&I do International Group of P&I
Clubs, com cláusulas de remoção de destroços e de poluição.
2.42.6. Serão também avaliados pela AM aspectos correlacionados com as peculiaridades da
ZP, os quais possam apresentar óbices considerados inaceitáveis para a segurança da navegação
ou que prejudiquem a manutenção da qualificação dos PRT.
2.42.7. O Capítulo quatro desta norma deverá ser consultado para os casos de dispensa do
Serviço de Praticagem para embarcações classificadas exclusivamente para navegação interior,
embarcações de apoio marítimo até 5.000AB, dragas em operação até 5.000AB e petroleiros até
3.000AB.
2.42.8. Caberá ao armador assumir todos os custos decorrentes do processo de habilitação.
2.42.9. Casos de habilitação não previstos em norma serão tratados pela DPC.
- 2-22 - NORMAM-12/DPC
REV.2
2.43. DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS
O Comandante, para ser habilitado de acordo com o item anterior, deve:
2.43.1. Estar exercendo a função de comandante, na embarcação e trecho de interesse, por
um período mínimo de 24 (vinte e quatro) meses.
2.43.2. Ter realizado no porto ou terminal de interesse, durante o período supracitado, um
mínimo de dezoito fainas assistidas por Prático, sendo obrigatoriamente doze
atracações/desatracações, as fainas serão atestadas por meio dos comprovantes de faina de
praticagem - anexo 2-G.
2.43.3. Possuir Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) dentro da data de validade.
2.43.4. Possuir Certificado de Competência (DPC-1031) dentro da data de validade, etiqueta da
Caderneta de Inscrição e Registro (CIR) e folhas de registros de embarque na CIR na função de
comandante.
2.43.5. Decorrente das especificidades das diversas ZP, caberá ao ComDN e/ou CP
estabelecerem, caso julgado necessário, requisitos adicionais para a habilitação por meio de
publicação de portaria ou instrução em NPCP/CF.
2.44. PROCEDIMENTOS
O processo de habilitação deverá dar entrada, por Ofício, na CP com jurisdição da ZP
envolvida, cabendo ao ComDN, com o apoio técnico da DPC, DHN, CASNAV e da própria CP, a
condução de todo o processo.
2.44.1. 1a FASE DO PROCESSO - APRESENTAÇÃO, VERIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DE DOCUMENTOS
a) Ao armador caberá:
I) Indicar o Comandante, a embarcação, o trecho e o porto/terminal de
interesse;
II) Indicar os atores interessados (stakeholders);
III) Apresentar documentação (e respectivas cópias) que comprove os requisitos
estabelecidos no artigo 2.43;
IV) Indicar o simulador que será utilizado para a avaliação do Comandante, o qual
deverá possuir Certificado emitido por Sociedade Classificadora reconhecida pela “International
Association of Classification Societies - IACS”; e
V) Apresentar as apólices de seguro de casco e de máquinas e o P&I do
International Group of P&I Clubs.
b) À CP caberá:
I) Verificar as indicações apresentadas pelo armador, bem como identificar
outros atores interessados (stakeholders) para participarem do processo;
II) Verificar se a documentação apresentada atende ao preconizado na alínea
anterior ou às necessidades da AM;
III) Verificar se o simulador atende aos requisitos;
IV) Verificar as apólices de seguro quanto aos riscos cobertos e suas validades;
V) Verificar se o CTS da embarcação está adequado à situação;
VI) Efetuar inspeção de Flag State Control na embarcação indicada; e
VII) Encaminhar o expediente recebido ao ComDN, com cópia para a DPC, DHN e
CASNAV, com as apreciações iniciais julgadas pertinentes.
c) Ao ComDN caberá:
I) Solicitar à DPC, DHN e CASNAV subsídios que contribuam para a análise de
toda documentação recebida e respectiva emissão de um parecer pelo ComDN, o qual aprovará
ou não o início do processo de habilitação.
II) O parecer será encaminhado ao armador e deverá conter as críticas,
orientações e determinações julgadas pertinentes, cabendo a esse promover as adequações
- 2-23 - NORMAM-12/DPC
REV.2
necessárias, reapresentando a solicitação ao ComDN.
III) Quando julgar pertinente aprovar o início da 2a Fase.
2.44.2. 2a FASE DO PROCESSO – ELABORAÇÃO DO PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS - PGR
a) O PGR será elaborado por especialista em análise de riscos e deverá apresentar
todas as atividades e procedimentos a serem adotados para o estabelecimento do processo de
obtenção e manutenção da habilitação pelo Comandante da embarcação. Este documento,
resumidamente, deverá conter um Estudo de Análise de Riscos (EAR) e um Plano de Ação de
Emergências (PAE):
I) EAR - consiste na identificação dos perigos, avaliando-se a frequência de
ocorrência e severidade dos mesmos, além de fornecer os subsídios necessários para a
implementação de medidas mitigadoras para a redução e o controle dos riscos durante as fainas
de praticagem.
II) PAE - consiste no estabelecimento das diretrizes necessárias para a atuação
em situações emergenciais que tenham potencial para causar acidentes ou incidentes de
navegação.
b) De uma forma geral, o processo de gerenciamento de riscos segue a seguinte
sequência de eventos:
I) Identificação do(s) trecho(s) ou local(ais) solicitado(s);
II) Identificação dos riscos;
III) Avaliação dos riscos (análise qualitativa e/ou quantitativa);
IV) Identificação e priorização das medidas mitigatórias a serem implementadas;
V) Elaboração de um relatório da análise de risco e encaminhamento do mesmo
à autoridade competente, com cópia para todos os participantes. Este documento deverá
conter: descrição do trecho e do porto/terminal, partes interessadas que participaram da
análise e suas expertises, perigos e cenários identificados, medidas de mitigação identificadas e
recomendadas, matriz de risco e outras informações julgadas úteis;
VI) Implementação das medidas mitigatórias indicadas no relatório; e
VII) Controle/monitoramento das medidas implementadas.
Ressalta-se a importância da participação das partes interessadas, as quais foram
identificadas na 1a FASE, em toda a sequência de eventos. Em função da metodologia de análise
de risco a ser aplicada, os supracitados eventos podem ser alterados.
c) Ao armador caberá:
I) Apresentar o PGR ao ComDN, com cópia para a DPC, DHN, CASNAV, CP e
demais partes interessadas; e
II) Implementar o PGR de acordo com as orientações e/ou determinações
estabelecidas pelo ComDN.
d) Ao ComDN caberá:
I) Solicitar subsídios à DPC, DHN, CASNAV e CP para avaliação do PGR. Se
necessário, as demais partes interessadas poderão ser consultadas;
II) Ratificar ou não o PGR;
III) Não ratificando, informar ao armador as motivações e, se aplicável, as
alterações necessárias;
IV) Ratificando, autorizar o início da implementação das mitigações e demais
ações decorrentes do PGR; e
V) Autorizar o início da 3a FASE quando avaliar que as mitigações e ações
porventura ainda não implementadas não impedem o bom andamento do processo, impondo
as restrições ou condições julgadas cabíveis.
2.44.3. 3a FASE DO PROCESSO – AVALIAÇÃO EM SIMULADOR
a) A simulação deverá contemplar, quando aplicável, as mitigações estabelecidas no
- 2-24 - NORMAM-12/DPC
REV.2
PGR, possibilitando assim que seja possível avaliar a eficácia das mesmas.
b) Requisitos gerais do simulador:
I) Ser do tipo FMSS (“full mission shiphandling simulator”), com requisitos de
pesquisa e engenharia, e multiplayer (para o uso de rebocadores), sendo capaz de reproduzir e
interagir as condições ambientais do porto/terminal e características hidrodinâmicas da
embarcação e dos rebocadores, possibilitando assim duplicar, o mais fiel possível, todo o
ambiente para a condução das avaliações em ambiente controlado;
II) Ser capaz de simular, o mais fielmente possível as condições ambientais, as
características geográficas dos trechos de navegação (incluindo seus pontos críticos), bem como
do porto e/ou terminal, e as características hidrodinâmicas da embarcação proposta e dos
rebocadores portuários com características semelhantes aos existentes para apoio portuário na
área proposta, possibilitando assim a realização de avaliações dos Comandantes em ambiente
controlado;
III) Ser capaz de simular as características operacionais dos equipamentos
disponíveis no passadiço do navio proposto: repetidoras da giro, sistema de governo e suas
indicações, controle das máquinas, ECDIS e radar, dentre outros, com nível de realismo
adequado aos objetivos da avaliação do Comandante, considerando também suas capacidades,
limitações e tolerâncias;
IV) Ser dotado de realismo comportamental suficiente e necessário que permita a
avaliação da habilidade do Comandante, adequada aos objetivos da habilitação, nas variedades
de condições, abrangendo situações de emergência e de perigo; e
V) Permitir que os avaliadores controlem, monitorem e registrem os exercícios
em prol da avaliação do Comandante.
c) Requisitos específicos do simulador:
A empresa, órgão ou instituição contratada para a realização das simulações deverá
atender e fornecer informações dos requisitos estabelecidos no Relatório PIANC (Capability of
ship manoeuvring simulation models for approach channels and fairways in Harbours), Bulletin
77 (1992) e nas resoluções da IMO “MSC 1053” e “MSC 137 (76)”, descrevendo o modelo
matemático/hidrodinâmico:
I) Dos cascos, para as condições de plena carga e lastro;
II) Das máquinas principais, do sistema de governo e dos thrusters;
III) Dos propulsores e dos lemes;
IV) Da interação entre cascos, propulsores e lemes;
V) Das vias navegáveis e da área portuária;
VI) Dos efeitos de águas confinadas: águas rasas e margens;
VII) Dos efeitos de interação entre navios e rebocadores;
VIII) Dos efeitos de força dos ventos, onda e correntes sobre os navios;
IX) Dos rebocadores e interação com as manobras a serem realizadas pelos
navios; e
X) Dos cabos de amarração e defensas.
d) Caberá a uma banca examinadora indicar quais e quantas fainas de praticagem
serão avaliadas, bem como estabelecer os critérios de pontuação que determinarão a
aprovação ou não do Comandante. Em caso de reprovação, o Comandante poderá requerer,
dentro de um prazo de quinze- dias corridos, uma segunda avaliação, sendo que uma nova
reprovação significará o encerramento do processo.
e) A banca examinadora será estabelecida pelo ComDN, sendo composta por um
Oficial Superior do Corpo da Armada com experiência em comando de navio, um PRT da
respectiva ZP e um CLC/CCB com experiência em comando de navio com Arqueação Bruta (AB)
igual ou superior ao navio indicado. O CLC/CCB e o PRT poderão ser substituídos por Oficial
- 2-25 - NORMAM-12/DPC
REV.2
Superior da ativa ou da reserva remunerada, do Corpo da Armada, com experiência em
comando de navio (caso necessário, poderão ser convocados pelo ComDN outros membros
para sua composição).
2.44.4. 4a FASE DO PROCESSO – AVALIAÇÃO A BORDO
a) Esta fase é condicionada à implementação completa do PGR, cabendo ao ComDN a
determinação do seu início.
b) Caberá à banca examinadora composta para a 3 a Fase indicar quais e quantas fainas
de praticagem serão avaliadas, bem como estabelecer os critérios de pontuação que
determinarão a aprovação ou não do Comandante. A reprovação significará o encerramento do
processo.
2.44.5. 5a FASE DO PROCESSO – ACOMPANHAMENTO E MANUTENÇÃO DA QUALIFICAÇÃO
a) O ComDN poderá proceder a uma reavaliação da habilitação concedida ao
Comandante, no caso do mesmo se envolver em um incidente ou acidente da navegação, no
trecho em que se encontra habilitado.
b) Conforme descrito no inciso 2.44.2, alínea a, diante das diversas especificidades
entre as ZP, bem como diferentes escalas das embarcações, os requisitos atinentes à
manutenção da qualificação do Comandante deverão ser tratados quando por ocasião da
elaboração do PGR.
c) O Comandante habilitado será inserido no SISGEVI_PRÁTICO para efeito de
acompanhamento e verificação do cumprimento dos requisitos estabelecidos para a
manutenção da qualificação pela CP. O não cumprimento dos requisitos cancelará a respectiva
habilitação.
SEÇÃO VIII
DO NÚMERO DE PRÁTICOS POR ZONA DE PRATICAGEM
- 2-26 - NORMAM-12/DPC
REV.2
2.47. ABERTURA DE VAGA NA ZONA DE PRATICAGEM
A abertura de vaga dar-se-á quando o efetivo ficar menor do que a lotação, sendo que
essa abertura não indica a necessidade imediata de realização de Processo Seletivo à Categoria
de Praticante de Prático (PSCPP), visto que é atribuição do DPC, na qualidade de representante
da Autoridade Marítima para a segurança do tráfego aquaviário e no exercício da atribuição de
regulamentar o Serviço de Praticagem, determinar a época de realização e o número de vagas a
serem autorizadas para cada ZP, o qual deverá considerar fatores diversos no seu processo de
tomada de decisão, como:
a) Expectativa do tráfego de embarcações (decorrente das sazonalidades,
investimentos, desinvestimentos ou fatores naturais);
b) Relação entre o número de Práticos habilitados e o efetivo da ZP;
c) Manutenção da qualificação dos Práticos;
d) Especificidades de cada ZP;
e) Custos para a União; e
f) Outros, decorrentes de situações não previstas.
- 2-27 - NORMAM-12/DPC
REV.2
b) Os Práticos não gozam de precedência entre si.
c) Somente participará de um processo de remanejamento o Prático que tenha
formalmente se declarado como voluntário.
d) Os Práticos em afastamento temporário (AFTP), na data de início do processo, não
poderão concorrer ao processo de remanejamento.
e) Quando houver mais de um Prático voluntário qualificado, estes serão submetidos
obrigatoriamente a um teste escrito para a medição dos seus níveis de conhecimento técnico, o
qual será classificatório. O Prático com maior grau no resultado do teste terá a prioridade de
escolha dentre as ZP definidas para receberem os Práticos remanejados e assim
sucessivamente. Em ocorrendo empate, o Prático com maior idade terá a prioridade de escolha.
Uma ressalva para esta regra deve ser admitida para o caso em que o número de Práticos
voluntários para o remanejamento coincidir com o número de vagas definidas e, além disso, for
selecionada apenas uma ZP como destino para o remanejamento. Neste caso específico, não
haverá teste escrito de conhecimentos técnicos.
f) Na condução do processo, a DPC estabelecerá a data do teste escrito, que seguirá o
conteúdo programático contido no anexo 2-A e a bibliografia recomendada no anexo 2-B, desta
norma.
g) A ZP que estiver com o número de Práticos habilitados igual ou maior que a lotação
estabelecida em norma não será selecionada para receber Práticos remanejados.
h) A critério da DPC, a ZP selecionada poderá receber mais de um Prático remanejado.
i) Para a definição das ZP que receberão os Práticos a serem remanejados será
adotado, como critério de prioridade, a ZP que obtiver o maior quociente resultante da divisão
da sua lotação estabelecida pelo respectivo número de Práticos habilitados, na ocasião da
definição da ZP de destino.
j) Os resultados serão aproximados até a segunda casa decimal. Em havendo empate a
DPC determinará, por seu critério técnico, a ZP que receberá o Prático.
SEÇÃO IX
EXAMES MÉDICO E PSICOFÍSICO AFETOS AOS PRÁTICOS
- 2-28 - NORMAM-12/DPC
REV.2
d) Na hipótese de identificação de condição médica que não atenda aos parâmetros
estabelecidos e/ou implique em incapacidade para a atividade do Serviço de Praticagem, o
médico deverá sugerir ao CP/DL/AG da ZP o encaminhamento do Prático para a Junta de Saúde
da Marinha do Brasil, descrevendo os motivos que impediram a aptidão.
e) Caberá a cada Prático apresentar ao CP/DL/AG com jurisdição sobre a ZP, conforme
previsto no artigo 2.28 e na periodicidade na tabela abaixo, o respectivo Laudo de Avaliação
Médica e Psicofísica, contado a partir da data lançada pelo médico (ou JRS) no último Laudo de
Avaliação Médica e Psicofísica apresentado. O Prático não poderá concorrer à Escala de Rodízio
Única de Serviço de Prático quando deixar de apresentar o respectivo Laudo de Avaliação
Médica e Psicofísica, devendo comunicar o fato, imediatamente, à CP/DL/AG e ao dirigente da
respectiva Entidade de Praticagem, se for o caso.
IDADE PERIODICIDADE
ATÉ 50 ANOS TRIENAL
DE 51 A 70 ANOS BIANUAL
MAIS DE 70 ANOS ANUAL
- 2-30 - NORMAM-12/DPC
REV.2
avaliador, a condição apresentada interferir no desempenho da atividade de praticagem.
Condições que necessitem tratamento cirúrgico deverão ser avaliadas após a recuperação plena
da condição física.
l) Doenças Endócrinas e Metabólicas
I) Diabetes mellitus controlado apenas com medidas higieno-dietéticas não
constituem causa de incapacidade. Na vigência de uso de hipoglicemiante oral, o Prático deverá
ser considerado incapaz temporariamente até que se obtenha o controle da glicemia,
comprovado por dosagem de glicemia e hemoglobina glicosilada, e desde que os medicamentos
e dosagens utilizados não impliquem em risco de descompensação súbita durante a atividade
de praticagem. Diabetes mal controlado e/ou que requeira insulinoterapia implicam em
incapacidade definitiva para a atividade.
II) Quaisquer outras patologias endócrino metabólicas, que no entendimento do
médico examinador, interfiram na capacidade de desempenhar a atividade de praticagem,
devem ser consideradas incapacitantes, temporária ou definitivamente, na dependência das
provas funcionais pertinentes.
m)Tumores e Neoplasias
As neoplasias malignas deverão ser avaliadas conforme o grau de limitação imposto
pela doença e pelo tratamento na execução da atividade de praticagem. Neoplasias malignas
metastáticas, mesmo com sítio determinado e tratado, são incapacitantes em caráter definitivo.
n) Sangue e Órgãos Hematopoiéticos:
Doenças que impliquem em risco de fenômenos tromboembólico ou de sangramento
espontâneo ou traumático são incapacitantes temporária ou definitivamente, na dependência
da etiologia e da possibilidade de controle. O uso de terapia anticoagulante é incapacitante em
caráter definitivo para a atividade do Serviço de Praticagem.
o) Sistema Imunológico
Doenças auto-imunes serão consideradas incapacitantes em caráter temporário ou
definitivo, na dependência do impacto das mesmas sobre a capacidade laboral e dos efeitos
colaterais da medicação utilizada.
p) Doenças Psiquiátricas
Qualquer doença psiquiátrica aguda é incapacitante para a atividade de Prático em
caráter temporário ou definitivo, na dependência da etiologia e do potencial evolutivo. A
necessidade de utilização de medicação psicotrópica é sempre incapacitante em decorrência da
interferência destas na capacidade de reação. Dependência química de álcool e/ou substâncias
ilícitas é incapacitante em caráter definitivo. A critério do médico ou Junta de Saúde, poderão
ser solicitados exames toxicológicos a partir de amostras de materiais biológicos (cabelos, pelos
ou raspas de unhas), com janela de detecção mínima de noventa dias. Somente serão aceitos
laudos de exames toxicológicos de laboratórios que realizem o exame de larga janela de
detecção (mínima noventa dias) em que constem, obrigatoriamente, informações sobre a
cadeia de custódia, com os seguintes campos: identificação completa e assinatura do doador
(inclusive impressão digital); identificação e assinatura de, no mínimo, duas testemunhas da
coleta; e identificação e assinatura do responsável técnico pela emissão do laudo. O laudo
deverá registrar resultados, negativos ou positivos, para cada grupo de drogas solicitado,
quantidades detectadas, bem como avaliação estatística do padrão de consumo.
q) Outras Condições Patológicas
Outras condições clínicas ou patologias não listadas acima poderão ser causa de
incapacidade temporária ou definitiva, considerando-se as exigências da atividade de
praticagem descritas no anexo 2-I. Os padrões e critérios deverão ser avaliados de acordo com o
diagnóstico da patologia em questão. Por vezes, patologias que possuem tratamento curativo,
estabilização e/ou controle em curto prazo podem alterar, substancialmente, o estado psíquico
- 2-31 - NORMAM-12/DPC
REV.2
do inspecionado. Assim, os médicos peritos devem sempre estar atentos a este fato. Quaisquer
patologias que impliquem incapacidade súbita ou debilidade prejudicando o tempo de reação
ou julgamento às situações inerentes à atividade devem ser passíveis de afastamento, até
restabelecimento por completo.
2.49.3. Incapacidade durante a Prestação de Serviço de Praticagem
a) Os Práticos deverão ser encaminhados pela CP para avaliação médica por Junta
Regular de Saúde da Marinha do Brasil (JRS), quando:
I) Não forem considerados aptos pelos médicos;
II) Apresentarem diminuição de sua capacidade de trabalho no exercício do
Serviço de Praticagem; e
III) Envolverem-se em Acidentes ou Fatos da Navegação (conforme preconizado
na NORMAM-09/DPC) em que sejam aventadas hipóteses de falha humana decorrente de
problemas relacionados à saúde.
b) Nesses casos, deverão ser apresentados à JRS da ZP da área para avaliação quando à
deficiência funcional. As despesas decorrentes da perícia médica por JS são de responsabilidade
do Prático.
2.49.4. Competência
a) São competentes para determinar as Inspeções de Saúde (IS) com o propósito de
Verificação Deficiência Funcional (VDF) os CP e o DPC, e para realizá-las as JRS da Marinha do
Brasil.
b) É competente para deferir IS em grau de recurso o DPC, mediante solicitação do
Prático por requerimento formal com exposição dos motivos, no prazo máximo de 120 dias
corridos, a contar da data de comunicação do laudo médico pericial recorrido. Uma vez
deferido, o expediente será encaminhado à Junta Superior Distrital (JSD) da área de jurisdição
da ZP, sendo esta a única instância recursal. Deverá constar, como anexo do documento de
apresentação, o Laudo de Avaliação Médica e Psicofísica do Prático (anexo 2-I) emitido pela JRS.
c) Na existência de fato(s) novo(s), a critério do Diretor-Geral de Navegação (DGN),
poderá ser determinada nova IS em grau de revisão.
d) Nos casos previstos nas alíneas b e c acima, os requerimentos deverão ser
protocolados na CP de jurisdição do Prático.
2.49.5. Procedimentos
a) Os inspecionados serão apresentados às JRS da ZP de sua jurisdição por ofício no
grau de sigilo reservado, contendo como anexo cópia autenticada do último Laudo de Avaliação
Médica e Psicofísica do Prático (anexo 2-I).
b) Por ocasião da IS para VDF, a JRS deverá preencher novo anexo 2-I e encaminhá-lo
para a Autoridade solicitante, por meio de ofício, reservado, mantendo cópia na JRS para
subsidiar posterior reavaliação.
c) Os inspecionados, após devidamente apresentados à JRS, deverão comparecer à JRS
em até cinco dias úteis para agendamento da IS portando documento oficial de identificação,
sob pena de arquivamento da IS por não comparecimento justificado.
d) Os médicos peritos deverão avaliar o grau de interferência das patologias prévias e
recentemente diagnosticadas sobre as atividades do Serviço de Praticagem, considerando os
exames clínicos e complementares e os dados de anamnese contidos no anexo 2-I recebido. O
inspecionando deve estar física e mentalmente habilitado para tais atividades. A perda da
agilidade, da capacidade de deslocamento rápido, da capacidade de exercer atividades físicas,
mesmo que ocasional, comprometendo o bom desempenho da função, ou mesmo o uso de
medicações, deverá ser avaliado, visando primordialmente à segurança da navegação. As
patologias que possam ser avaliadas segundo critérios funcionais complementares (provas
funcionais) serão assim avaliadas.
- 2-32 - NORMAM-12/DPC
REV.2
e) Os laudos a serem utilizados para a finalidade VDF serão os contidos no campo
“FORMAS DE CONCLUSÃO” destinado às JS, com as respectivas identificações e assinaturas dos
membros.
f) Podem ser atribuídos dois graus de incapacidade para a prestação do Serviço de
Praticagem: incapacidade temporária e incapacidade definitiva.
g) Consideram-se incapazes temporariamente para o Serviço de Praticagem os
inspecionados que apresentarem sinais, sintomas e/ou diagnósticos firmados de patologias
reversíveis, de controle clínico ou cirúrgico e que, em prazo inferior a 24 meses, possam estar
sanadas, a ponto de permitir a exercer as atividades do Serviço de Praticagem em sua plenitude
e com segurança.
h) As JS poderão exarar laudos de incapacidade temporária por período mínimo de
trinta e máximo de 180 dias por IS, dentro do intervalo máximo de 24 meses de afastamento da
atividade de praticagem por motivo de saúde, a contar do período de incapacidade temporária
inicial, ainda que não tenha sido reavaliado durante este intervalo. Os períodos em aberto entre
uma IS que gerou incapacidade temporária e a reavaliação posterior deverão ser computados
como períodos ininterruptos de incapacidade temporária para efeito de contagem total de
tempo, não sendo necessário emissão de laudo para regularizar o intervalo em aberto.
i) Uma vez completados 24 meses de afastamento consecutivo da atividade pelo
Prático, por motivo de saúde, as JS deverão considerá-lo incapaz definitivamente para a
atividade de praticagem.
j) Após o período de incapacidade temporária definido pela JS, caso haja interesse do
Prático, este poderá ser apresentado pela CP para reavaliação, com a finalidade de término da
incapacidade. Se não forem apresentados para tal finalidade até receberem a aptidão plena por
JS (“Apto para o Serviço de Praticagem”), não poderão ser avaliados por médico. No momento
em que forem considerados aptos por JS, suas reavaliações posteriores retornarão à esfera dos
médicos.
k) Consideram-se incapazes definitivamente para o Serviço de Praticagem os
inspecionados que apresentarem sinais, sintomas e/ou diagnósticos firmados de patologias cujo
potencial de reversibilidade seja remoto ou exijam mais de 24 meses para plena recuperação,
sejam doenças cíclicas e sujeitas a períodos de exacerbação. Este laudo não demanda revisão ex
officio.
2.49.6. Formas de Conclusão
1) Nos casos de aptidão plena:
“Apto para o Serviço de Praticagem”.
2) Nos casos de incapacidade temporária (exclusividade da JS):
“Incapaz temporariamente para o Serviço de Praticagem, por _____ dias.”
3) Nos casos de incapacidade definitiva (exclusividade da JS):
“Incapaz definitivamente para o Serviço de Praticagem”.
SEÇÃO X
DO CONSELHO NACIONAL DE PRATICAGEM - CONAPRA
- 2-33 - NORMAM-12/DPC
REV.2
Praticagem.
Caberá também ao CONAPRA:
- Homologar as atalaias e as tripulações das lanchas de Prático; e
- Realizar as inspeções e laudos periciais necessários para homologação do serviço de
lancha de Prático.
SEÇÃO XI
DO CURSO PARA ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICOS
- 2-34 - NORMAM-12/DPC
REV.2
CAPÍTULO 3
SEÇÃO I
LANCHA DE PRÁTICO
3.1. CARACTERÍSTICAS
A lancha de Prático deve possuir características de manobrabilidade, de estabilidade e
de potência de máquinas que a possibilite efetuar o transporte do Prático e a aproximação para
transbordo (lancha-navio-lancha) com segurança.
A velocidade de cruzeiro não deve ser inferior a 15 nós.
As Lanchas de Prático devem ter ainda as seguintes características:
- Comprimento total – maior que 9 m.
- Comprimento entre perpendiculares - maior que 7 m.
- Boca - superior a 3 m.
- Calado máximo - 1,5 m.
- Deslocamento - superior a 5.000 kg.
- Propulsão - 2 motores Diesel de, no mínimo, 170 Hp de potência cada um, dois
eixos e dois hélices.
As vistas de perfil, topo e arranjo geral da lancha de Prático constam do anexo 3-A.
- 3-1 - NORMAM-12/DPC
REV.2
3.3.3. Publicações e Quadros:
a) Regulamento Internacional para Evitar Abalroamento no Mar (RIPEAM) - uma
unidade;
b) Quadro de Regras de Governo e Navegação - uma unidade;
c) Quadro de Luzes e Marcas - uma unidade; e
d) Quadro de Sinais Sonoros e Luminosos - uma unidade.
3.3.4. Salvatagem:
a) Boia salva-vidas com lanterna - duas unidades colocadas na antepara por
anteavante e ante a ré da cabine de governo, ou uma em cada bordo;
b) Balsa inflável classe I ou II - uma unidade para lancha que opere em mar aberto (ou
uso de aparelho flutuante, desde que autorizado pela CP); e
c) Colete salva-vidas - total igual ao da lotação da lancha.
3.3.5. Dispositivo para auxiliar nas fainas de embarque e desembarque de pessoal da lancha-
embarcação-lancha:
a) Enxárcia ou plataforma de embarque;
b) Eroque - uma unidade;
c) Cinto de segurança - uma unidade;
d) Defensas - uma de cada bordo; e
e) Holofote para alcance de 300 a 500 jardas, para ser comandado de dentro da cabine
com rotação de 360º horizontalmente e até 90º no sentido vertical - uma unidade.
3.4. EMPREGO
A lancha de Prático é de uso do Serviço de Praticagem, devendo estar
permanentemente disponível para o atendimento deste serviço, podendo, quando requisitada
pela Autoridade Marítima, ser empregada em ações de socorro e salvamento.
A referida lancha poderá ser empregada em outras atividades, sem prejuízo da sua
finalidade principal e, quando nessa situação, não deverá apresentar a identificação visual “P”
preconizada no artigo 3.2.
3.5. DOTAÇÃO
O número mínimo de lanchas de Prático será o necessário de modo a manter o Serviço
de Praticagem ininterrupto, com a obrigatoriedade de estarem prontas para atender às
solicitações permanentemente (24h p/dia).
- 3-2 - NORMAM-12/DPC
REV.2
3.7. HOMOLOGAÇÃO DA LANCHA DE PRÁTICO
O CP homologará, dentro da sua jurisdição, a lancha de Prático que atender aos
seguintes requisitos constantes dos artigos 3.1, 3.2 e 3.3.
A qualquer momento, a constatação do descumprimento de algum requisito poderá
implicar em perda da homologação.
A homologação será concedida por meio do Certificado de Homologação da lancha de
Prático, anexo 3-B. O CP/DL/AG manterá o registro e arquivo da 2a via do Certificado concedido.
O CONAPRA, com delegação de competência da DPC, realizará as inspeções
necessárias e emitirá os laudos periciais pertinentes à homologação da lancha de Prático.
SEÇÃO II
LANCHA DE APOIO À PRATICAGEM
3.8. EMPREGO
As Entidades de Praticagem estão autorizadas a utilizar lanchas de apoio à Praticagem
que possibilitem efetuar o transporte do Prático para navios atracados, fundeados ou
amarrados à boia em águas abrigadas.
A lancha de apoio à Praticagem não substituirá, em nenhuma condição, a lancha de
Prático, podendo ser empregada em outras atividades a critério da Entidade de Praticagem ou
quando requisitada pela Autoridade Marítima em ações de socorro e salvamento.
- 3-3 - NORMAM-12/DPC
REV.2
O CONAPRA, com a delegação de competência do DPC, realizará as inspeções
necessárias e emitirá os laudos periciais necessários ao registro da lancha de Apoio à
Praticagem.
SEÇÃO III
ATALAIA
- 3-4 - NORMAM-12/DPC
REV.2
h) Código Internacional de Sinais (CIS);
i) Relação de Estações Costeiras da Embratel;
j) Avisos aos Navegantes;
k) Normas e Procedimentos da Capitania (NPCP/NPCF) com jurisdição sobre a ZP;
l) Normas Reguladoras da Autoridade Portuária;
m)Lei de Segurança do Tráfego Aquaviário (LESTA);
n) Regulamentação da LESTA (RLESTA); e
o) Normas da Autoridade Marítima (NORMAM).
3.14.4. Material de Salvatagem
Deverá possuir a quantidade de coletes salva-vidas equivalente ao número de Práticos
e de Praticantes de Práticos, acrescida de 20%.
3.14.5. Material de Navegação:
a) Régua paralela e compasso para plotagem de posição;
b) Quadro com a carta náutica da ZP, com os pontos que a delimitam, pontos de
espera de Prático, pontos de fundeio, áreas de quarentena e demais pontos notáveis; e
c) Cartas Náuticas de toda a ZP e as áreas adjacentes, atualizadas.
- 3-5 - NORMAM-12/DPC
REV.2
CAPÍTULO 4
- 4-1 - NORMAM-12/DPC
REV.2
I) Certificado(s) de Competência(s) do(s) comandante(s) da embarcação;
II) Características técnicas da embarcação, conforme previstas subalíneas II e III,
da alínea d, do inciso 4.4.3 deste artigo; e
III) Cópia de, no mínimo, quatro Comprovantes de Faina de Praticagem (anexo 2-
G), para confirmação de que o(s) comandante(s) da embarcação indicado(s) foi(ram)
assessorado(s) pela praticagem e está(ão) familiarizado(s) com a navegação e
atracação/desatracação no local solicitado.
OBS.: A exigência acima só se aplica para o(s) Porto(s) ou TUP que apresente(m)
manobra(s) mais complexa(s), devendo ser discriminado(s) em NPCP/NPCF ou portaria
específica da CP.
Além das alíneas supracitadas, serão também avaliados pela DPC aspectos
correlacionados com as peculiaridades da área e que possam apresentar óbices para a
segurança da navegação ou manutenção da qualificação dos Práticos.
f) As embarcações com AB maior que 2000 engajadas em operação de dragagem,
desde que atendam aos seguintes requisitos:
I) Sejam de bandeira brasileira. Se de bandeira estrangeira, desde que
contratadas por empresa brasileira que tenha a sua sede e administração no País e
comandadas por marítimos brasileiros;
II) O trajeto esteja compreendido entre a área de dragagem e a área de despejo,
tendo sido realizado adestramento com Prático a bordo de, no mínimo, cinco navegações de
praticagem entre a área de dragagem e área de despejo e cinco navegações de praticagem
entre a área de despejo e área de dragagem no supracitado trajeto (nesta situação a
autorização para dispensa do Serviço de Praticagem será concedida pela CP);
III) Para o fundeio, atracação ou desatracação no Porto ou TUP de operação, as
embarcações com AB até 5000 deverão cumprir as mesmas instruções preconizadas nas alíneas
d e e, do inciso 4.4.3, do artigo 4.4; e
IV) Que seja efetuada consulta obrigatória à Estação de Praticagem e/ou Serviço
de Tráfego de Embarcações (VTS), quanto à sequência a ser observada nas manobras de
entrada e saída do porto e dentro da ZP.
g) As embarcações classificadas como Petroleiro, com AB até 3000, desde que
atendam aos seguintes requisitos:
I) Sejam de bandeira brasileira. Se de bandeira estrangeira, desde que
contratadas por empresa brasileira que tenha a sua sede e administração no país e
comandadas por marítimos brasileiros;
II) Possuam equipamento auxiliar de manobra, tais como: “bow thruster”, “stern
thruster”, propulsão azimutal ou similares;
III) Possuam DGPS; e
IV) Estejam com o AIS ativo.
4.4.4. As embarcações com arqueação bruta (AB) maior que 500, com praticagem facultativa,
devem, obrigatoriamente, comunicar suas movimentações dentro da ZP à Estação de
Praticagem, visando o controle e a segurança do tráfego aquaviário.
4.4.5. O quadro constante do anexo 4-F apresenta as circunstâncias onde a contratação do
Serviço de Praticagem é obrigatória ou facultativa.
- 4-2 - NORMAM-12/DPC
REV.2
O Serviço de Praticagem nas águas jurisdicionais brasileiras é exercido, exclusivamente,
por Práticos de nacionalidade brasileira.
As embarcações de bandeira peruana ou colombiana, com AB superior a 2000,
utilizarão, obrigatoriamente, o Serviço de Praticagem brasileiro.
A utilização do Serviço de Praticagem será facultativa para as embarcações de bandeira
peruana ou colombiana com AB menor ou igual a 2000 e com calado máximo compatível com
os valores estabelecidos pela Autoridade Marítima Brasileira, em função das condições de
navegabilidade dos rios da região, nos trechos sob jurisdição nacional.
O limite máximo a ser cobrado das embarcações de bandeira peruana ou colombiana
que utilizarem o Serviço de Praticagem não excederá o maior valor cobrado pelos mesmos
serviços prestados às embarcações brasileiras.
- 4-3 - NORMAM-12/DPC
REV.2
CAPÍTULO 5
COBRANÇA DOS SERVIÇOS DE PRATICAGEM
- 5-1 - NORMAM-12/DPC
REV. 2
ANEXO 2-A
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO PARA AS PROVAS ESCRITA E PRÁTICO-ORAL DO PROCESSO
SELETIVO À CATEGORIA DE PRATICANTE DE PRÁTICO
4 - Controlabilidade do Navio
- Estabilidade de governo.
- Manobras-padrão.
- Estabilidade e controle do navio.
- Análise da habilidade de governo de uma embarcação.
- Acelerações para vante e para ré em um navio.
- Parar o navio.
- Distâncias e relações entre tempos e velocidades para se parar um navio.
- Parar o navio com liberdade para guinar.
- A manobra de “rudder cycling”.
- 2-A-1 - NORMAM-12/DPC
REV.2
ANEXO 2-A
- Efeitos e características da máquina e sua dinâmica na guinada.
- A manobra de “coasting”.
- Equipamentos auxiliares para se parar um navio.
- Efeitos do meio ambiente:
a) Ventos.
b) Correntes.
c) Ondas.
d) Estabilidade de governo com os efeitos do meio ambiente.
e) Interação do navio com:
I) águas rasas;
II) bancos;
III) canais estreitos; e
IV)outros navios.
II – ARTE NAVAL
1) Governo dos navios de um ou mais hélices e um ou dois lemes.
2) Manobras de atracação e desatracação.
3) Manobras de fundear, suspender, amarrar, rocegar, amarrar à bóia e largar da bóia.
4) Emprego de rebocador(es) na manobra.
5) Troca de atracadouro (manobra de cabeços), considerando as correntes locais.
6) Reboque.
7) Nomenclatura do navio.
8) Classificação dos navios.
9) Cabos.
10) Trabalhos do marinheiro.
11) Amarração.
12) Poleame, aparelhos de laborar e acessórios.
13) Aparelho de governo.
14) Aparelho de fundear e suspender.
15) Estabilidade, arqueação e deslocamento.
- 2-A-2 - NORMAM-12/DPC
REV.2
ANEXO 2-A
15)Procedimentos operacionais do prático.
16)Gerência de passadiço.
17) Contingências.
18) Utilização de equipamentos do passadiço:
a) Odômetro;
b) Radar;
c) Ecobatímetro;
d) Anemômetro e anemoscópio;
e) Barômetro;
f) GPS e DGPS;
g) Carta Eletrônica e ECDIS;
h) Doppler Sonar;
i) “Automatic Identification System” (AIS); e
j) “Dynamic Positioning Systems” (noções e conceitos básicos).
IV - LEGISLAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO
1) LESTA e RLESTA - Lei de Segurança do Tráfego Aquaviário e o seu Decreto
Regulamentador.
2) Lei que dispõe sobre o Tribunal Marítimo e a regulamentação sobre comunicação e
investigação de fatos e acidentes da navegação marítima, fluvial e lacustre.
3) Inquéritos Administrativos sobre Acidentes e Fatos da Navegação.
4) Borda-livre e estabilidade intacta.
5) Regras internacionais para evitar abalroamento no mar.
6) Regras especiais para evitar abalroamento na navegação interior.
7) Tráfego e permanência de embarcações em águas jurisdicionais brasileiras.
8) Serviço de Praticagem no Brasil.
9) Auxílios à Navegação.
10) Conhecimento e utilização de publicações náuticas da DHN.
11) Cerimonial da Marinha Mercante.
12) Estrutura da Autoridade Marítima Brasileira.
13) Serviço de Busca e Salvamento Marítimo (SAR) no Brasil.
14) Serviço de Tráfego de Embarcações (VTS).
V - METEOROLOGIA E OCEANOGRAFIA
1) Interação dos elementos meteorológicos.
2) Circulação do ar.
3) Célula de Hadley.
4) Visibilidade no mar.
5) Névoa úmida.
6) Nebulosidades.
7) Nuvens cúmulos-nimbus.
8) Sistemas tropicais.
9) Sistemas frontais.
10) Interpretação do boletim meteoromarinha.
11) Interpretação de cartas de pressão ao nível do mar.
12) Interpretação de imagens de satélite (IR).
13) Marés.
14) Cartas de correntes de marés.
- 2-A-3 - NORMAM-12/DPC
REV.2
ANEXO 2-A
15) Correntes de densidade e correntes costeiras.
16) Ondas.
17) Interpretação de áreas geradoras de vagas.
18) Climatologia.
19) Cartas piloto.
20) Navegação meteorológica.
21) Navegação de mau tempo.
VI - COMUNICAÇÕES
1. Vocabulário padrão de navegação marítima.
2. Código Internacional de Sinais.
3) Sistema Marítimo Global de Socorro e Segurança (GMDSS).
- 2-A-4 - NORMAM-12/DPC
REV.2
ANEXO 2-B
VOLUME II
Chapter V – Resistance – Sections 1, 3, 4 e 5
- Introduction
- Frictional Resistance
- Wave-Making Resistance
- Other Components of Resistance
VOLUME III
Chapter IX – Controllability – Sections 1,3,4,5,6,10,12, 13 e 14
- Introduction
- Motion Stability
- Analysis of Course Keeping and Controls-fixed Stability
- Stability and Control
- Analysis of Turning Ability
- Accelerating, Stopping and Backing
- Effects of the Environment
- Vessel Waterway Interactions
- Hydrodynamics of Control Surfaces
Geometry, Forces and Moments
Flow around a Ship’s Rudder
Scale Effects
Effect of Aspect Ratio
Free-stream Characteristics of All-Movable Low Aspect-Ratio Control Surfaces.
Influence of Hull Shape on Effective Aspect Ratio of All-Movable Control Surfaces
Influence of Fixed Structure and Flapped Control Surfaces
- 2-B-1 - NORMAM-12/DPC
REV. 2
ANEXO 2-B
3) HENSEN, Capt. HENK, FNI – Tug use in Port, a Practical Guide – THE NAUTICAL
INSTITUTE.
1) SWIFT, Capt. A. J., FNI & BAILEY, Capt. T.J., FNI – Bridge Team Management, a Practical
Guide - THE NAUTICAL INSTITUTE.
VOLUME – III
- Capítulo 37 - Navegação por Satélites.
- Capítulo 38 - Outros Sistemas e Técnicas Modernas de Navegação.
- Capítulo 40 - A Navegabilidade dos Rios.
- 2-B-2 - NORMAM-12/DPC
REV. 2
ANEXO 2-B
- Capítulo 42 - Navegação com Mau Tempo.
IV - LEGISLAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO
10) Brasil. Lei no 9.537, de 11 de dezembro de 1997. Dispõe sobre a Segurança do Tráfego
Aquaviário em Águas sob Jurisdição Nacional (LESTA).
- 2-B-3 - NORMAM-12/DPC
REV. 2
ANEXO 2-B
V - METEOROLOGIA E OCEANOGRAFIA
VI - COMUNICAÇÕES
b) SEÇÃO GERAL
I - Distress - emergency
- 2-B-4 - NORMAM-12/DPC
REV. 2
ANEXO 2-B
Abandon
Assistance
Distress
Search and Rescue
Survivors
II - Casulties – damages
Collision
Fire – explosion
Towing – tugs
IV - Manoeuvres
V - Miscellaneous
Pilot
d) APÊNDICES
1 - Distress signals
2 - Table of signaling flags
4 - Radiotelephone procedures
OBSERVAÇÕES:
1. A bibliografia sugerida não limita ou esgota os assuntos constantes do conteúdo
programático, servindo apenas como orientação para o candidato, a quem cabe a
escolha daquela que julgue mais adequada para o estudo dos assuntos atinentes às
provas escrita e prático-oral.
2. O Edital do Processo Seletivo indicará as edições dos itens relacionados nesta
bibliografia sugerida.
- 2-B-5 - NORMAM-12/DPC
REV. 2
ANEXO 2-C
- 2-C-1 - NORMAM-12/DPC
REV.2
ANEXO 2-D
_________________________________________________________
Assinatura do Representante Legal da Entidade de Praticagem
- 2-D-1 - NORMAM-12/DPC
REV.2
ANEXO 2-E
- 2-E-1 - NORMAM-12/DPC
REV.2
ANEXO 2-F
FREQUÊNCIA MÍNIMA DE
EXIGÊNCIA EXIGÊNCIA
PRATICAGEM ZP FAINAS POR PRÁTICO NO
50% 75%
QUADRIMESTRE
Amapá 1 6 3 5
Amazonas 2 9 5 7
Pará 3 20 10 15
Maranhão 4 23 12 17
Ceará 5 28 14 21
6 6 3 5
Rio Grande do Norte
7 7 3 5
Paraíba 8 8 4 6
Pernambuco 9 32 16 24
Alagoas/Sergipe 10 25 13 19
Bahia 12 23 12 17
Espírito Santo 14 22 11 17
Rio de Janeiro 15 38 19 29
São Paulo 16 37 19 28
Paraná 17 34 17 26
18 32 16 24
Santa Catarina 21 32 16 24
22 26 13 20
19 26 13 20
Rio Grande do Sul
20 7 4 5
NOTA 1: A frequência mínima de fainas por Prático no quadrimestre consiste em 50% da média
quadrimestral estabelecida pela DPC, sendo revista anualmente.
- 2-F-1 - NORMAM-12/DPC
REV. 2
ANEXO 2-G
MARINHA DO BRASIL
NOME DA OM
Declaro, para fim de comprovação junto à Autoridade Marítima Brasileira, que o navio
___________________________________________________________________________, no
(discriminar a(s) faina(s) de praticagem)
de ____________________ a ____________________.
(hora de embarque – POB) (hora de dispensa)
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
________________________________________
(LOCAL E DATA)
- 2-G-1 - NORMAM-12/DPC
Rev.2
ANEXO 2-G
BRAZILIAN NAVY
HARBOURMASTER’S OF THE STATE OF ______________________
I declare, to be used as a proof to the Brazilian Maritime Authority that the ship
of_____________________________________________________________________, in the
(discriminate maneuver(s) pilotage)
________________________________________________________in ______/______/______
(discriminate the port, terminal or sailing course) (month) (day) (year)
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
Occurrences or comments:
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
___________________________________________________________________
________________________________________
(PLACE AND DATE)
- 2-G-2 - NORMAM-12/DPC
Rev.2
ANEXO 2-G
- 2-G-3 - NORMAM-12/DPC
Rev.2
ANEXO 2-G
- 2-G-4 - NORMAM-12/DPC
Rev.2
ANEXO 2-H
- 2-H-1 - NORMAM-12/DPC
REV.2
ANEXO 2-I
LAUDO DE AVALIAÇÃO MÉDICA E PSICOFÍSICA DO PRÁTICO
1. Estar física e mentalmente apto a executar os serviços árduos e muitas vezes perigosos de
maneira eficiente e segura;
2. Ter agilidade suficiente, bem como ter resistência e higidez, para guarnecer navios no mar,
vindo de uma pequena lancha, em variadas condições de tempo, que podem causar violento
deslocamento da embarcação. Ser capaz de escalar escadas verticais de degraus íngremes,
muitas vezes da ordem de seis ou mais conveses para atingir o passadiço. Estar apto a entrar em
compartimentos, passando por portas apoiadas em soleiras, em média, com altura de 66 cm, e
ser capaz de ficar em pé, muitas vezes, por longos períodos de tempo;
3. Estar alerta para repentinos e inesperados perigos à navegação e possuir adequada destreza
para reagir e manobrar, se livrando desses perigos;
4. Ter a visão adequada em ambos os olhos, de acordo com os parâmetros estabelecidos na
NORMAM-12/DPC, de maneira que esteja completamente ciente todo o tempo dos possíveis
perigos à navegação que possa defrontar, vindos de qualquer direção;
5. Possuir capacidade auditiva adequada, especialmente para perceber e distinguir sons
indicadores de nevoeiro, como o apito, sino, gongo ou outro instrumento utilizado pelos navios,
para executar uma rápida e correta decisão de manobra em visibilidade restrita;
- 2-I-1 - NORMAM-12/DPC
REV.2
ANEXO 2-I
6. Não apresentar quaisquer condições que impliquem incapacidade súbita e que requeiram
medicação que prejudique o tempo de reação ou julgamento;
7. É importante ressaltar que o Prático não só tem que zelar pela sua própria segurança, como
também, durante todo o tempo em que permanecer a bordo, auxiliar o Comandante do navio
na segurança e bem-estar da tripulação e passageiros, além das cargas e das embarcações;
8. Cada Prático deve ser avaliado individualmente. No entanto, problemas crônicos de saúde
que foram deixados sem tratamento ou ignorados pelo Prático, que possam vir a colocar em
risco o navio e tripulação, deverão ser considerados pelo médico examinador, para estabelecer
as condições físicas e mentais do examinado;
9. Durante a avaliação médica do Prático, serão observados os padrões e critérios definidos na
Seção VIII da NORMAM-12/DPC;
10. Caso o prático avaliado não atenda os requisitos mínimos ou apresente condição médica
que impeça o exercício da praticagem, o médico deverá sugerir ao Capitão dos Portos da área
de jurisdição da ZP o encaminhamento do Prático para Junta de Saúde da Marinha do Brasil;
11. A solicitação de exames complementares fica a critério do médico, que terá liberdade para
solicitar quaisquer exames que julgar necessários, de acordo com a anamnese e exame clínico,
a faixa etária, as exigências do serviço de praticagem e o estabelecido na NORMAM-12/DPC. As
despesas decorrentes da avaliação médica ficam a cargo do Prático ou da empresa de
praticagem a qual pertence. Os exames de análises clínicas terão validade de três meses.
Demais exames, terão validade a critério do médico avaliador, desde que não tenham
subsidiado avaliação periódica anterior.
_________________________________________
Assinatura do Médico e
Carimbo com nº de registro no CRM
- 2-I-2 - NORMAM-12/DPC
REV.2
ANEXO 2-I
1) Você faz uso regular (diariamente e prescrita por médico) ou ocasionalmente de alguma medicação
para alguma condição de saúde que esteja em tratamento ou investigação? ( ) Não ( ) Sim*
Qual(is)? _________________________________________________________________________
2) Você apresenta alguma doença ou condição que julga de importância para o conhecimento do médico
avaliador visando a atividade para qual está proposto ou realizando (praticagem)? ( ) Não ( ) Sim*
Qual(is)? _________________________________________________________________________
4) Você faz uso regular de álcool ou outra substância psicoativa ilícita (drogas)? ( ) Não ( ) Sim*
Qual(is)? ________________________________________________________________________
5) Desde sua última avaliação médica, tem apresentando alguma dificuldade no desempenho na
atividade de praticagem? ( ) Não ( ) Sim*
______________________________ _____________________________________________
Local e data Assinatura do Prático
- 2-I-3 - NORMAM-12/DPC
REV.2
ANEXO 2-I
LAUDO DE AVALIAÇÃO MÉDICA DO PRÁTICO
NOME COMPLETO DO PRÁTICO:
BIOMETRIA:
Peso: _______ (kg) Altura: ______ (cm) Cor dos Olhos: ___________ Cor dos cabelos: ___________
Índice de Massa Corporal (IMC): _______________________ (IMC= Peso/Altura 2)
Sinais de Identificação: _______________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
Pressão Arterial: _____________ (mmHg) Frequência cardíaca: ________ (bpm)
VISÃO:
Acuidade Visual: AV OD sem correção: _________ AV OD com correção: _________
AV OE sem correção: _________ AV OE com correção: _________
Uso de lentes corretivas: ( ) Sim ( ) Não
Par de lentes sobressalentes: ( ) Sim ( ) Não
Teste de discriminação de cores: ISHIRAHA Nº placas: ____ Nº acertos: ____ Nº erros: _____
Teste complementar de discriminação de cores:
Teste utilizado: ___________________________
Resultado para as cores vermelha e verde: _________________ (discrimina/não discrimina)
AUDIÇÃO
Direita Esquerda
250
500
1000
2000
3000
4000
6000
8000
- 2-I-5 - NORMAM-12/DPC
REV.2
ANEXO 2-I
_______________________________________________
Presidente da JS (carimbo e assinatura)
_______________________________________________
Membro da JS (carimbo e assinatura)
_______________________________________________
Membro da JS (carimbo e assinatura)
_______________________________________________
Membro da JS (carimbo e assinatura)
_______________________________________________
Membro da JS (carimbo e assinatura)
- 2-I-7 - NORMAM-12/DPC
REV.2
ANEXO 3-A
LANCHA PADRÃO PARA O SERVIÇO DE PRATICAGEM
VISTA LATERAL, FRONTAL E DE TOPO
- 3-A-1 - NORMAM-12/DPC
REV.2
ANEXO 3-A
- 3-A-2 - NORMAM-12/DPC
REV.2
ANEXO 3-B
CERTIFICADO Nº .
_________________________________________________________
(Nome da OM)
gem.
NOME:
NOME e POSTO
Capitão dos Portos
- 3-B-1 - NORMAM-12/DPC
REV.2
ANEXO 3-C
CERTIFICADO Nº .
_________________________________________________________
(Nome da OM)
CERTIFICA-SE que a Atalaia abaixo citada está homologada para operar em proveito
gem.
NOME:
NOME e POSTO
Capitão dos Portos
- 3-C-1 - NORMAM-12/DPC
REV.2
ANEXO 4-A
- 4-A-1 - NORMAM-12/DPC
REV.2
ANEXO 4-A
- 4-A-2 - NORMAM-12/DPC
REV.2
ANEXO 4-A
14 - ZP- VITÓRIA, TUBARÃO, PRAIA MOLE, BARRA DO RIACHO, ESTALEIRO JURONG E UBU
(ES)
a) Vitória, Tubarão e Praia Mole
Área compreendida entre o meridiano 040º 14’ 00”W e paralelo 20º 20’ 00”S para o
interior até os locais de atracação.
b) Barra do Riacho e Estaleiro Jurong
Do ponto de espera de prático até o local de atracação.
c) Ubu
Do ponto de espera de prático até o local de atracação.
A praticagem nesta ZP é obrigatória.
15 - ZP - RIO DE JANEIRO, NITERÓI, SEPETIBA, ILHA GUAÍBA, ILHA GRANDE (TEBIG), ANGRA
DOS REIS, FORNO E AÇU (RJ)
a) Rio de Janeiro e Niterói
Dos alinhamentos da ponta de Copacabana com a Ilha do Pai, Ilha do Pai - Ilha da Mãe
e ponta de Itaipu para o interior da Baía de Guanabara.
b) Sepetiba, Ilha Guaíba, Ilha Grande (TEBIG) e Angra dos Reis
Pela entrada Leste, do alinhamento entre a Ilha das Palmas e a Ponta Grossa da
Marambaia para o interior das Baías de Sepetiba e da Ilha Grande.
Pela entrada Oeste, do alinhamento entre a Ilha Deserta e o Lago do Jerônimo, para o
interior da Baía da Ilha Grande.
c) Porto do Forno (Arraial do Cabo)
Do alinhamento da Ilha dos Porcos com a parte central da Ilha de Cabo Frio até o local
de atracação.
d) Porto do Açu (São João da Barra)
Do ponto de espera de prático até o local de atracação.
- 4-A-3 - NORMAM-12/DPC
REV.2
ANEXO 4-A
- 4-A-4 - NORMAM-12/DPC
REV.2
ANEXO 4-B
PONTOS DE ESPERA DE PRÁTICO (PEP)
Porto de Belém,
Vila do Conde e Ponto nº 01 – navios vindos das
3 Madeireira do PA 00o 17´00“S 047o 49’ 00” W direções norte e oeste, que
estreito de demandem o Rio Pará.
Breves.
3 Porto de Belém, PA 01o 06’ 00” S 048o 29’ 30” W Navios provenientes de alto-
- 4-B-1 - NORMAM-12/DPC
REV.2
ANEXO 4-B
ZP PORTO/ ESTADO LATITUDE LONGITUDE INFORMAÇÕES
TERMINAL COMPLEMENTARES
Fortaleza - Porto
5 CE 03o 39’ 32.52”S 038o 29’ 13.74”W
do Mucuripe
Areia Branca
6 RN 04o 43’ 36” S 036o 55’ 36” W
(Termisa)
9 Recife PE 08o 04’ 09” S 034o 50’ 56” W Canal do Sul de Recife.
Maceió e
10 Terminal AL 09o 42’ 03” S 035o 44’ 22” W
Químico
10 Aracajú e Barra SE 10o 58’ 54” S 036o 59’ 25” W Terminais, Hidrovias e Estaleiro
- 4-B-2 - NORMAM-12/DPC
REV.2
ANEXO 4-B
ZP PORTO/ ESTADO LATITUDE LONGITUDE INFORMAÇÕES
TERMINAL COMPLEMENTARES
Terminal
Terminal Marítimo Inácio
10 Marítimo Inácio SE
Barbosa (TMIB).
Barbosa (TMIB) 10o 53’ 17” 036° 51’ 54” W
Salvador, Portos
e Terminais da
12 BA
Baía de Todos os 13° 0,78’ 00” S 038° 33,74’ 00” W
Santos
Barra do Riacho
14 e Estaleiro ES 19o 50’ 30” S 040o 01’ 32” W
Jurong
Vitória, Capuaba,
Terminal de Vila
Velha, Paul, São
Torquato, Aribiri
(companhia
14 portuária Vila ES 20o 21’ 36” S 040o 14’ 06” W Porto de Vitória.
Velha), Ilha do
Príncipe
(Flexibras) e
Bento Ferreira
(Zemax)
Tubarão:
Terminal de
Minério de
Ferro, Terminal
de Produtos
Diversos (TPD) e
Terminal de
Terminais de Tubarão e de
14 Graneis Líquidos ES 20o 20’ 36” S 040o 13’ 06” W
(TGL). Praia Mole.
Praia Mole:
Terminal de
Produtos
Siderúrgicos
(TPS) e Terminal
de Carvão.
- 4-B-3 - NORMAM-12/DPC
REV.2
ANEXO 4-B
ZP PORTO/ ESTADO LATITUDE LONGITUDE INFORMAÇÕES
TERMINAL COMPLEMENTARES
Sepetiba, Ilha
Guaíba, Ilha
15 RJ Entrada Leste.
Grande (TEBIG) e 23o 08.38’ S 044o 02.40’ W
Angra dos Reis
Sepetiba, Ilha
Guaíba (MBR),
15 Ilha Grande RJ 23o 11’ 24” S 044o 24’ 48” W Entrada Oeste.
(TEBIG) e Angra
dos Reis
São Sebastião e
16 SP 23o 42’ 00” S 045o 21’ 00” W Entrada Norte.
TEBAR
São Sebastião e
16 SP 23o 53’ 30” S 045o 29’ 30” W Entrada Sul.
TEBAR
- 4-B-4 - NORMAM-12/DPC
REV.2
ANEXO 4-B
ZP PORTO/ ESTADO LATITUDE LONGITUDE INFORMAÇÕES
TERMINAL COMPLEMENTARES
S.Francisco,
Teaçu,
Ultrafértil, ABTL
e demais
terminais da
Baixada Santista
Paranaguá,
Antonina e
seguintes
17 terminais: PR 25o 38’ 38” S 048o 15’ 06” W
Petrobras,
Catalini e Ponta
do Felix
São Francisco do
18 SC 26o 12’ 00” S 048o 28’ 06” W
Sul e Itapoá
Portos e
19 terminais do RS 32o 14’ 31” S 051o 56’ 34” W
interior da ZP
Itajaí,
Navegantes,
Shell, Dow
Química,
21 Liquigás e SC 26o 54’ 20” S 048o 33’ 40” W
terminal da
Braskarne e
demais terminais
do Rio Itajaí-Açu.
- 4-B-5 - NORMAM-12/DPC
REV.2
ANEXO 4-C
ZONAS DE PRATICAGEM OBRIGATÓRIA
ZP TRECHO/PORTO/TERMINAL ESTADO
Belém
3 PA
Complexo Portuário Vila do Conde e Adjacências
Itaquí
4 Alumar MA
Ponta da Madeira
Fortaleza
5 CE
Pecém
8 Cabedelo PB
Recife
9 PE
Suape
Maceió
Salvador
Aratu
São Roque
12 Usina Siderúrgica da Bahia (USIBA)
BA
Dow Química
Ilhéus
- 4-C-1 - NORMAM-12/DPC
REV.2
ANEXO 4-C
ZP TRECHO/PORTO/TERMINAL ESTADO
Vitória
Tubarão
Ubu
14 ES
Barra do Riacho
Estaleiro Jurong
Praia Mole
Rio de Janeiro
Niterói
Porto do Forno
15 RJ
Ilha Grande (TEBIG)
Porto do Açu
TEBAR
16 São Sebastião SP
17 Ponta do Félix PR
Antonina
Shell
21 SC
Dow Química
Liquigás
22 Imbituba
19 Rio Grande RS
- 4-C-2 - NORMAM-12/DPC
REV.2
ANEXO 4-C
ZP TRECHO/PORTO/TERMINAL ESTADO
Santa Clara
Canoas/Tergasul
20 RS
Pelotas
Porto Alegre
- 4-C-3 - NORMAM-12/DPC
REV.2
ANEXO 4-D
10 SE REDES e TECARMO
- 4-D-1 - NORMAM-12/DPC
REV.2
ANEXO 4-E
___________________________________
(assinatura)
NOME
POSTO
CARGO
- 4-E-1 NORMAM-12/DPC
REV.2
ANEXO 4-F
QUADRO RESUMO DE SERVIÇO DE PRATICAGEM
ARQUEAÇÃO BANDEIRA
TIPO DE EMBARCAÇÃO ÁREA
BRUTA BRASILEIRA ESTRANGEIRA
Até 2000 Qualquer tipo Qualquer (1) F(2) O (3) (8)
Embarcação empregada
em navegação de apoio Qualquer (1) O (2) (4) O (2) (4)
marítimo com AB até 3000
Embarcação empregada
em navegação de apoio
Qualquer (1) O (2) (5) O (2) (5)
marítimo com AB na faixa
de 3001 a 5000
Embarcação engajada em
Qualquer (1) O (2) (6) O (2) (6)
operação de dragagem
Petroleiros com AB até
Qualquer (1) O (2) (7) O (2) (7)
3000
Acima de
Rio Guaíba, Lagoa dos
2000
Patos e Bacia Amazônica
(constituída de todas as O
suas hidrovias (portos e (exceto
terminais), abrangendo embarcação O
os rios tributários e empregada
confluentes dos Rios na pesca)
Demais navios
Amazonas e Solimões,
em território nacional)
Portos e terminais de ZP
O O
obrigatória (ANEXO 4-C)
Trechos facultativos de ZP
F F
obrigatória (ANEXO 4-D)
Observações:
(1) Este quadro não é aplicável às embarcações classificadas para operar exclusivamente na
navegação interior e que arvorem bandeira brasileira, conforme preconizado na alínea a, do
inciso 4.4.3, do artigo 4.4.
(2) As embarcações, mesmo com praticagem facultativa, devem comunicar as suas
movimentações dentro da ZP, conforme preconizado no inciso 4.4.4, do artigo 4.4.
(3) Facultativo, desde que atenda aos requisitos preconizados na alínea c, do inciso 4.4.3, do
artigo 4.4.
(4) Facultativo, desde que atenda aos requisitos preconizados na alínea d, do inciso 4.4.3, do
artigo 4.4.
(5) Facultativo, desde que atenda aos requisitos preconizados nas alínea d e e, do inciso 4.4.3,
do artigo 4.4.
- 4-F-1 - NORMAM-12/DPC
REV.2
ANEXO 4-F
(6) Facultativo, desde que atenda aos requisitos preconizados na alínea f, do inciso 4.4.3, do
artigo 4.4.
(7) Desde que atendam aos requisitos preconizados na alínea g, do inciso 4.4.3, do artigo 4.4.
(8) Exceto para as embarcações de bandeira peruana e colombiana, conforme o preconizado
no inciso 4.6.4, do artigo 4.6.
Legenda: F - FACULTATIVO
O - OBRIGATÓRIO
- 4-F-2 - NORMAM-12/DPC
REV.2