Lustosa Da Costa - TT Das Madrugadas
Lustosa Da Costa - TT Das Madrugadas
Lustosa Da Costa - TT Das Madrugadas
ustosa da Costa,
L colunista do Diário do
rdeste, em Brasília, onde
reside desde o final de 1974
onde foi repórter de
«O Estado de S.Paulo" e
colaborador do 'Correi
Braziliense rdenou a
publicação d TI da
madrugadas",em
homenagem a seu anugo,
homem, de propaganda
Tarcisio Tavares, da mesma
maneira que o fez quando
utro amigo, já
~ esaparecido, o cirurgião
Régis J ucá chegou aos
sessenta anos.
TT DAS MADRUGADAS
(CIRCUNAVEGAÇÃO EM TORNO DE l ARCÍSIO TAVARES)
Editoração Eletrônica:
Egberto Nogueira
Revisão:
Francisco J. Carvalho
228p.
CDD: 920.71
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO 7
AUGUSTO FIGUEIREDO- TT E EU 31
MAURÍCIOSILVA-DOSSIÊTT 146
NILTOMACIEL-GRITOSDEAMIGO 153
PAULO ROBERTO PINTO- A BOEMIA ESPIRITUAL DOTT..................... 154
NEWTON FREITAS-TARCÍSIO TA VARES, INCENTIV ADOR DA
CULTURA 157
TARCÍSIOTAVARES-DEPOIMENTO 189
WILSON IBIAPINA- ESSE TT É UM DANADO 193
O DESOGARNIZADO GENIAL
UM TIME DA PESADA
O SHOW É O LIMITE
DE PIRES NA CALÇADA
SÓ PRA FECHAR
AUGUSTO FIGUEIREDO - TT E EU
T ARCÍSIO TA V ARES
Magro, cabeleira loura, secretário de grêmio, coca-
cola - Versão 1945.
Gordo, noivo, produtor de rádio, URSS de "gru-
po"- Versão 1955.
Foi o único que me achou humorista.
Foi o único que eu encontrei irreal, e que de blague
em blague fez futuro.
Totó, dona Zulmira, eu acho que não fui ovelha
negra pra seu filho. Apenas transformei-o num
poema moderno e lá se vai ele "numa estrada de
pó e esperança".
É isso aí, Lustosa. Meu irmão Tarcísio foi uma das
pessoas mais significativas da geração 40/50. Muito
lutou, sofreu de saúde atrapalhada e continua a ris-
car, com a vida e os sonhos do tempo, um caminho
digno e responsável, como profissional e como ser.
Que os deuses o abençoem e o faça permanecer sendo:
o menino dos santos ares, chamado Tarcísio
Tavares.
Glicineide Sales
Publicitária, ontem, hoje, sempre fã do TT
TV JUVENTUDE
Apresentado aos sábados por Paulo Limaverde. Foi
o criador de um mito chamado Mário Monteiro, um baiano
sobrinho do Dudu Brígido que trabalhava durante o dia
nos Correios e à noite era revisor dos jornais Associados.
Mário era uma espécie de filho do Dudu. De baixa estatu-
ra, voz rouca e sem nenhum atrativo físico, foi alçado à
condição de ídolo das meninas sonhadoras de então. Para
chegar a tanto, no início de toda condição de símbolo se-
xual, Mariozinho tinha suas roupas rasgadas pelas fãs es-
pecialmente contratadas pelo TT para tal. Chegou a desfi-
lar de carro aberto pelas ruas do Centro de Fortaleza, de-
baixo de aplausos da multidão de mulheres que adorna-
vam as calçadas do trajeto. Chuvas de papel picado eram
jogadas do alto dos prédios saudando o Mariozinho. Tudo
um verdadeiro esquema forjado pelo TT para debochar
de uma cidade que assistia estarrecida às peripécias do
A SAMARITANA
A disputa ingênua por uma prima acabou por apro-
ximar e selar a amizade entre dois quase vizinhos. Eles
moravam perto da Rua Dom Manuel, no Centro de Forta-
leza, conhecida nos anos 50-60 como a rua das mulheres
bonitas. Pedro Casemiro, a partir daí, teria em Tarcísio
Tavares muito mais que um amigo. Alguém que ajudou a
consolidar sua vida empresarial.
Mas antes de conhecer pessoalmente, Casemiro ou-
viu a voz de TT. Ele recorda: "As festas da igreja eram as
quermesses. E eu o conheci como locutor da irradiadora,
transmitindo mensagens sonoras. Era o locutor oficial da
Irradiadora do Colégio Cearense". A partir daí, passaram a
ser companheiros. E é nesse período que entra a disputa
pela prima, citada na primeira frase deste texto. TT passou
a atuar no rádio profissionalmente. Teve uma passagem
importante pela Rádio Uirapuru, talvez a terceira rádio na-
quela época. Daí nasceu o interesse por uma parente de
Casemiro. "Ele andou de 'asa caída' para a Socorro Martins,
que era minha prima em terceiro grau e morava na minha
casa. E eu mandei ele parar em outro terreiro!" (risos).
Xyco Theóphilo.
Jornalista por formação.
Publicitário por vocação. Empresário por descuido.
Arrependido por ter deixado a Publicinorte em 73
Da esq. pldir.: Clóvis Rolim, Dudu Brígida, Paulino Silva, TT, Almir Pessoa,
Paulo Carvalho e o jornalista Edilmar Norões
T7. de pé. ladeado pelos falecidos jornalistas Edmundo Maia e Wilson Fernando,
vendo-se, ainda, Frota Neto e Newton Pedrosa.
[T diverte se no extinto
Club Mfassapeense
("J
lero, nobreza e povo de
Sobral, Centro Gráfico do
Senado, 1987
Vida, paixão e morte de
Etelvino Soares, Editor
Maltese São Paulo, 1995
• Louvação de Fortaleza,
Edição Casa de José de
Alencar, 1995.
• No apre~-m1di de nossa
vidas, Edição Casa de José
de Alencar, VFC, 1997.
• Rache o Procópio!, Ediçõe-
Casa de José de Alencar,
UFC, 1998.
• Como me tomei
sexagenário, Edições Casa
de José de Alencar,
UFC, 1999.
• Foi na seca do 19,
ABC Editora, 1999.
• O senador dos bois,
Edições UVA, Sobral, -
• Vida, paixão e morte d
Etelvina Soares,
Universitária Editor1.
Lisboa, 200_,
• Sobral, cidade das cenas
fortes, ABC Editora, 2003.
• Dicionário do Lustosa,
BC Editora, 200•..
nobreza e povo d
• ( 'lt'l'll,
Sobral, ABC Editora, 200-!.
• Ao cair da tarde,
ABC Editora, 2006.