Robô Projetor Guiado Por Controle Remoto
Robô Projetor Guiado Por Controle Remoto
Robô Projetor Guiado Por Controle Remoto
Larissa Deborah Alves Teixeira dos Santos1, Larissa de Sousa Oliveira1, Marcos Gabriel Souza
Aguiar1,Victor Lima Souza1; Tutor: Jaime dos Santos Filho1, Ada Ruth Bertoti2, Polyane Alves Santos2
1,2
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA
Avenida Amazonas, 3150, Zabelê
45030-220 – Vitória da Conquista – BA
Alguns componentes eletrônicos foram de fundamental O receptor infravermelho recebe a luz infravermelha emitida
importância na realização do projeto, dentre eles: motores DC pelo controle remoto, sendo assim denominado de sensor
com caixa de redução (Figura 2), ponte H (Figura 3) e passivo. Cada pulso de luz emitido tem um código binário
sensor/receptor IR (Figura 4). O primeiro possui a capacidade próprio que decodificado pelo receptor IR.
de mover o robô, o segundo é um circuito eletrônico que
possibilita com que o carrinho realize curvas, ao passo que o 2.1.2 Programação
último tem por função a recepção do sinal infravermelho Com o intuito de monitorar a velocidade do carrinho e guiá-lo
emitido pelo controle remoto. utilizando um controle remoto, foi preciso baixar as bibliotecas
DMPH e IRremote, respectivamente, para uso no Arduino IDE.
4.2 Madeira
A madeira é um dos componentes fundamentais na composição
do robô, pois constitui a base onde se sustenta todo o projetor,
além dos circuitos eletrônicos. Ela compõe a base para o
carrinho móvel, uma vez que esta se sobrepõe às rodas que o
direcionarão. Tem a qualidade de ser resistente, para a
sustentação e estabilidade do robô, e assim como o papelão, é
biodegradável, sendo agradável ao meio ambiente em caso de
descarte.
Como o sistema eletrônico está acoplado à madeira,
Figura 8–União do cano com o papelão ondulado. necessitou-se escolher o tipo deste material cuidadosamente,
uma vez que as baterias e motores são frágeis e não suportam
muito peso. Cada caixa de redução do motor tem a capacidade
4 MATERIAIS E MÉTODOS de suportar aproximadamente 2 kg de peso material, então o
mais adequado é que o peso do conjunto seja menor do que 4
kg, envolvendo peso do projetor (telefone celular, lupa), canos,
4.1 Papelão materiais eletrônicos, dentre outros. Assim, a madeira utilizada
O primeiro material utilizado foi o papelão, um tipo avançado foi a MDF, tipo de madeira que, embora seja menos resistente
de papel, de forma a ser mais resistente, para proteção e que a madeira comum, é mais leve e não sobrecarrega o
envoltura do robô. Este instrumento foi escolhido para sistema.
utilização por sua resistência razoável e pelo fato de que é Dias e Lahr (2004), através de estudos e experimentos
biodegradável, contribuindo para a sustentabilidade do realizados em 40 espécies de madeira encontradas no Brasil,
dispositivo móvel. Neste projeto se utilizou o papelão concluíram que a resistência e rigidez da madeira são definidas
ondulado, o qual oferece mais resistência à impactos e proteção principalmente a partir de sua densidade e teor de umidade, e
ao sistema. que a partir disto pode-se calcular a resistência à compressão, a
O projetor é composto por uma caixa de papelão que contém o tenacidade, o módulo de elasticidade, entre outras coisas.
telefone celular (responsável por transmitir a informação a ser
exibida) e uma lupa para refletir a imagem. O celular, Algumas propriedades foram comprovadas por meio de
posicionado de cabeça para baixo dentro da caixa de papelão pesquisa teórica e resultados práticos do que ocorre no
modificada para sua conexão com uma lupa, projeta o conteúdo tensionamento da madeira (MDF), como mostra a Figura 10.
a ser exibido, e a lupa o reproduz na parede de forma invertida.
Anteriormente, a caixa de papelão era uma caixa de sapato,
tendo assim tamanho proporcional para possibilitar o
funcionamento adequado da projeção, mas sem comprometer a
estabilidade do sistema em si.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Figura 11 – Projeção.
Em atividades futuras, pode-se produzir avanços no modelo Trusz, Alice Dubina (2010). O cruzamento de tradições visuais
robótico, introduzindo-se tecnologias de modo a permitir a nos espetáculos de projeções ópticas realizados em
regulagem da altura de projeção, planejada anteriormente, mas Porto Alegre entre 1861 e 1908. Anais do Museu
não efetivada. Outra melhoria possível é diminuir o efeito Paulista. São Paulo. Vol.18, No. 1. pp. 129-178.
negativo da luminosidade do ambiente sobre a projeção, pois
atualmente sua eficiência só é completa em locais escuros. Em