RESUMO Bioquímica Aminoácidos
RESUMO Bioquímica Aminoácidos
RESUMO Bioquímica Aminoácidos
Classificação
Observação: O grupo SH é um importante componente do sítio ativo muitas enzimas. Formam pontes
dissulfídicas que estabilizam a estrutura de muitas proteínas. Formam ligação covalentes entre partes
da proteína ou entre duas cadeias proteicas.
Quando a síntese
Essenciais: Necessidade de ingestão
Não essenciais: Produzidas pelo organismo
Peptídeos e Proteínas
Os aminoácidos formam os peptídeos e proteínas através das ligações peptídicas
Peptídeos são moléculas que “não cresceram muito” para ser proteína.
Oligopeptídeos: Oligo = poucos.
Polipeptídeos: Poli = muitos.
Mais de 100 aminoácidos ligados: Proteína.
Os peptídeos também são ionizáveis. Os grupos R são os responsáveis pela ionização
Apesar de serem pequenos (poucos aminoácidos ligantes), os peptídeos são biologicamente
ativos. Possuem função de formar proteínas, são neurotransmissores, fazem transporte e são
percussores de cetoácidos, aminas biogênicas, glicose, nucleotídeos, heme e creatina.
Os aminoácidos tendem a formar proteínas pela diminuição da entropia do sistema (melhor
rearranjo).
Cada aminoácido de uma proteína é chamado de RESÍDUO.
Os aminoácidos expressam a informação genética, com função específica.
Funções das proteínas: Estrutural, transporte, enzimática, contrátil, mensagens celulares,
construção celular, defesa e sistema nervoso (receptores e canais iônicos)
Primária
É simplesmente a sequência de aminoácidos (um aminoácido ligado a outro) – Isso é
determinado geneticamente.
Determina a estrutura espacial da proteína e os tipos de interações que serão possíveis
entre as cadeiras laterais dos aminoácidos
Secundária
É o arranjo espacial bidimensional
Pode ter dois tipos de estruturas estáveis: Alfa - hélice e conformações Beta
Alfa – Hélice
Formação de pontes de hidrogênio entre ligações peptídicas vai formar uma hélice
Para ser um hélice estável, os grupos R devem estar para forma
Estabilizada por ligações de hidrogênio
Desestabilizada por aminoácidos com a mesma carga (repulsão) e por prolina
Conformações Beta
Folhas B
Voltas B
São os elementos conectores, que vão conectar as folhas beta com a alfa – hélice (estrutura
supersecundária)
Encontradas próximas á superfície de proteínas
Terciária
É o arranjo tridimensional da proteína
A proteína se dobra sobre si mesma, com a ajuda das Chaperonas (também são
proteínas)
É estabilizada por ligações não covalentes (ligações de hidrogênio, interações
eletrostáticas e interações hidrofóbicas) e por ligações covalentes (dissulfetos)
Quaternária
Proteínas que possuem duas ou mais cadeias polipeptídicas distintas
Podem ser idênticas ou diferentes.
Exemplo: Hemoglobina. Possui quatro cadeias: Duas alfa, que são idênticas entre si, e
duas beta, que também são idênticas entre si porém diferentes das alfa.
Supersecundárias
Também são chamadas de “motivo” (é o primeiro termo que descreve os padrões
estruturais)
É o agrupamento de dois ou mais elementos estruturais (barril beta)
O segundo termo que descreve os padrões estruturais é chamado de “domínio”:
Polipeptídios com mais de uma centena de resíduos de aminoácidos que se
novelam em duas ou mais unidades globulares estáveis.
É uma parte da cadeia polipeptídica que é independentemente estável ou pode se
movimentar como uma entidade isolada em relação ao resto das proteínas
Globulares
Cadeias peptídicas fortemente enoveladas
Possuem forma globular ou esférica
São solúveis em água
Fibrosas
Cadeias peptídicas compridas e filamentosas
Não são solúveis em água
Possuem função estrutural ou protetora: Queratina (cabelo), colágeno, actina e miosina
Enzimas
São proteínas que agem como catalizadores, muito mais eficientes que catalisadores
inorgânicos
Nem todas as enzimas são proteínas. Alguns RNA’s têm função de catalisador.
Possui um sitio catalítico, que é a porção da molécula onde ocorre a atividade catalítica
Possui especificidade com o substrato (reconhece partes especificas do substrato)
Deriva da formação de múltiplas interações fracas entre a enzima e a molécula do substrato
específico
Interações fracas: ligação de hidrogênio, ligação hidrofóbica, dissulfeto e dipolo-dipolo.
Redução da entropia pela ligação
Para a enzima ligar-se ao substrato, primeiro precisa acontecer a dessolvatação do
substrato (expulsa a água) e depois acontece o encaixe induzido (enzima muda a sua
conformação para que o substrato se encaixe perfeitamente)
São estéreo-específicas
Podem ter a sua atividade regulada
Dependem de temperatura e do pH: Cada enzima tem uma temperatura e um pH ótimo
Podem ter sua atividade inibida (fármacos)
Funções: Área médica e engenharia
Algumas enzimas precisam de ajuda (componente químico adicional) para realizar a função:
Esses componentes são: Cofator (íons inorgânicos) e coenzimas (moléculas orgânicas
complexas)
Ligam-se na região catalítica
Holoenzima: Enzima formada por uma porção proteica e uma ou mais coenzimas.
Teoria da catálise
No equilíbrio da reação, as velocidades se igualam: As concentrações de todos os reagentes não
se alteram mais e pode-se dizer que a reação terminou
O ponto de equilíbrio é atingido mais rápido
O ponto de equilíbrio não se altera: A concentração de reagente e a concentração de produto no
“final” da reação são as mesmas da reação não catalisada
A termodinâmica da reação não se altera
O catalisador não é consumido na reação
Tipos de catálise
Catálise ácido-base
Catálise ácido: Doa prótons
Catálise básica: Recebe prótons
Covalente ou nucleofilíca
Formação transitória de uma ligação covalente entre catalisador-substrato
Envolve um grupo nucléofilo ativado
Ocorre em três etapas:
1. Reação nucleofilíca catalisador-substrato
2. Retirada de elétrons pelo catalisador eletrostático
3. Eliminação do catalisador
Catálise por íons metálicos
Estabilizam estados de transição
13 das enzimas conhecidas usam íons metálicos nas reações catalíticas
Estabilizam intermediários carregados
Ativam grupos nucleófilos
E+S ES P+E
Energia de ativação: Quantidade de energia que é preciso fornecer aos reagentes para a reação
ocorrer
Estado de transição: Forma molecular intermediária entre o reagente e o produto, existe
somente no alto da barreira energética. É altamente instável.
Ph (tanto pH mais alto quanto mais baixo que o pH ótimo, desnatura a enzima)
Temperatura (só ocorre desnaturação com temperatura maior que a temperatura ótima)
Tempo de reação
Concentração dos reagentes
Inibidores
Irreversíveis
Reversíveis: Competitivo, não competitivo ou misto, incompetitivo
Alosteria
Ativadores e inibidores
Cooperatividade
Modulação covalente
Fosforilação e defosforilação
Inibidores Reversíveis
Competitivo
O inibidor é análogo ao substrato e compete com ele pela ligação ao sítio ativo
Não há alteração da Vmáx
Há um aumento de Km
Incompetitiva
Alosteria
Modulação covalente
A enzima é modificada covalentemente por duas outras enzimas: Uma quinase que fosforila a
enzima ás custas de ATP, e uma fosfatase que remove o grupo fosfato da enzima fosforilada.
É energeticamente cara
Lipídios
Funções:
Reserva de energia
Constituinte das membranas celulares
Cofatores enzimáticos
Emulsificantes
Hormônios
Impermeabilizantes
Antioxidante
Nomenclatura
Classificação
Lipídios simples
Glicídios
Triglicerídeo
Na maioria das células eucariotas os triagliceróis formam gotas microscópicas no citosol: Fonte
energética
Isolamento térmico em animais aquáticos de sangue quente
Reserva energética
Cerídeos
São ésteres de ácidos graxos de cadeia longa com álcoois de cadeia longa
Tem função de impermeabilizantes (repelem a água)
Lipídios complexos
Lipídios de membrana
Fosfoglicerídeos
Principal componente das membranas celulares
São hidrofóbicos
1 glicerol + 2 ácidos graxo
Esfingolipídios
Derivados da esfingosina (álcool amino)
Um ácido graxo está unido a uma amina
Possuem cabeça polar e duas causas apolares
Existem três subclasses de esfingolipídios (diferem em seus grupos da cabeça)
Esfingomielinas
Glicoesfingolipídeos: Cabeças polares possuem um resíduo de açúcar
Gangliosídeos: Suas cabeças de carboidratos complexas agem como receptores
específicas para hormônios glicoproteicos
Esteróis (colesterol)
Sistema rígido de 4 anéis hidrocarbônicos fundidos
Principal esteroide em tecidos animais
Componente importante das membranas
Componente das lipoproteínas plasmáticas
Interfere na fluidez da membrana: Aumento de colesterol diminui a fluidez
Sais biliares são formados a partir do colesterol: Atuam como detergentes emulsificando
as gorduras para ação das lipases
Carboidratos
Classes
Classificação
Monossacarídeos
Uma única unidade de poli-hidroxialdeído ou poli-hidroxicetona
Não podem ser hidrolisados a compostos mais simples
Formam pontes de hidrogênio com a água
Possuem de 3 a 9 carbonos
São sólidos, cristalinos, incolores, muito solúveis em água e muitos têm sabor doce
Contém um ou mais átomos de carbonos quirais, e portanto, ocorrem em formas
isoméricas opticamente ativas
Uma molécula com N centros quirais, pode ter 2n esteoisômeros
Epímeros: Açucares que diferem apenas na configuração de um carbono
Oligossacarídeos
Formados por 2 a 10 unidades monossacarídicas
Dissacarídeos importantes: Maltose (açúcar redutor), lactose (açúcar redutor) e sacarose
(açúcar não redutor)
Podem sofrer hidrolise
Polissacarídeos
Maioria de todos os carboidratos
Mais de 10 unidades monossacarídicas
Celulose, quitina, glicogênio e amido
Ligação glicosídica
Uma ligação covalente que, por definição, envolve o carbono anomérico de um monossacarídeo.
Ao contrário do que muita gente pensa, a ligação glicosídica não tem que ser obrigatoriamente
entre dois monossacarídeos
Quando se estabelece uma ligação glicosídica, é libertada uma molécula de água, sendo, por
isso, uma reação de condensação. O átomo de oxigénio e um hidrogénio são libertados do
carbono anomérico, enquanto que o segundo átomo de hidrogénio é libertado pelo átomo ao
qual o carbono anomérico se vai ligar
Funções
Reação de ciclização
Visto que monossacarídeos são glicídios (carboidratos) que possuem em sua estrutura dois
grupos orgânicos diferentes: álcool e cetona ou álcool e aldeído; pode acontecer do oxigênio da
cetona ou do aldeído reagir com algum grupo hidroxila característico dos álcoois, ocorrendo
uma interação intramolecular.
Na realidade o que vai acontecer é que esse grupo hidroxila vai reagir com o grupo carbonila,
formando uma ligação “éter”. Na realidade não é um grupo éter que se forma (e por isso eu
usei as aspas), pois um dos carbonos desse suposto grupo éter tem também um grupo
hidroxila. O nome correto depende de qual foi o monossacarídeo que sofreu ciclização. Se foi
uma aldose (monossacarídeo no qual o grupo carbonilo é um grupo aldeído), então o novo
grupo funcional designa-se de hemiacetal. Se foi uma cetose, então designa-se de hemicetal
Ou seja, a diferença entre ambos está no facto de o grupo hemiacetal se encontrar na
extremidade da molécula, enquanto que o hemicetal se encontra numa posição interna.
Existem dois tipos de estruturas cíclicas que podem ser formadas: uma estrutura pentagonal
que, devido à semelhança com o composto químico furano faz com que os monossacarídeos
sejam classificados como furanosídicas; uma estrutura hexagonal que, devido a ser parecida
com o pirano, faz com que os monossacarídeos sejam classificados de piranosídicas
Vitaminas
B1 – Tiamina
B2 – Riboflavina
B3 – Niacina
B5 – Ácido Pantotênico
B6 – Piridoxina
Função:
Produção de neurotransmissores essenciais para o funcionamento adequado do cérebro,
tais como serotonina, dopamina e noradrenalina.
Formação da mielina, uma substância que envolve e protege os neurônios.
Participa no metabolismo de proteínas, aminoácidos, carboidratos e lipídios.
Atua no sistema imunológico.
Atua na produção da hemoglobina, substância essencial para a formação das hemácias
(glóbulos vermelhos do sangue)
Até a presente data, já descobrimos pelo menos 100 reações enzimáticas no nosso
organsino que precisam da vitamina B6 para funcionar corretamente.
Forma ativa: Piroxidal fosfato
Carência: dermatites, feridas na boca, anemia, convulsões, sonolência, neuropatias e
depressão
B7 – Biotina
B9 – Ácido Fólico
B12 – Cobalaminas
Lipossolúveis
Vitamina A
Vitamina D
Vitamina K
Fundamental para possibilitar que os fatores II, VII, IX, X da coagulação sangüínea possam
interagir com o cálcio quando a cascata de coagulação for ativada
Ocorre a formação de um resíduo -carboxiglutamato: Facilita a ligação da protrombina com o
cálcio e sua posterior interação com as plaquetas.
Sua absorção é dependente da absorção de gorduras
Forma ativa: Menadiona, Menaquinona, Filoquinona
Função: -carboxiglutamato de resúduos de glutamato em fatores de coagulação e outras
proteínas
Carência: Muito rara, exceto em pessoas que possuem dificuldade de absorção de lipídeos (ex.
Doença Crohn) ou pela destruição da flora intestinal. Sintoma: Hemorragia.
Vitamina E