Ebook Exames Laboratoriais
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SUMÁRIO
ANÁLISE SANGUÍNEA 07
Aspectos Pré-Analíticos 08
Técnica de Coleta 20
Hemograma 26
Hematopoiese 28
Série Vermelha 36
Anemias 50
Série Plaquetária 55
Série Branca 59
Coagulograma 73
Eletrólitos 85
URINÁLISE 99
INTRODUÇÃO
A solicitação, leitura e interpretação dos exames
laboratoriais de rotina e complementares fazem
parte do cotidiano do cuidado como um
componente importante para a Sistematização
da Assistência de Enfermagem (SAE). Os
resultados obtidos, aliados ao raciocínio clínico
de enfermagem, dão base para a construção de
diagnósticos, bem como o planejamento da
assistência, conforme previsto na Resolução
COFEN nº358/2009.
ASPECTOS PRÉ-ANALÍTICOS
O laboratório clínico pode ser fundamentado em
três fases:
1
- Fase pré-analítica: nesta etapa envolvem-se
os processos de recepção do pedido de exames,
a preparação do cliente, a coleta do material,
realizar a sequência de tubos, identificação,
triagem, armazenamento e o transporte da
amostra até a entrada do material para a
avaliação.
2
- Fase analítica: realiza-se a avaliação
propriamente dita e o fluxo dos dados
levantados.
3
- Fase pós-analítica: executa-se o preparo do
laudo, transmissão ou impressão, recebimento
do laudo e tomada de decisão.
09
- Variação cronobiológica:
Essa alteração envolve as alterações cíclicas na
concentração de determinados parâmetros em função do
tempo, podendo ser diária, mensal, sazonal, anual etc. A
circadiana, por exemplo, ocorre nos níveis séricos de
cortisol e ferro. As coletas realizadas à tarde fornecem
resultados mais baixos do que os obtidos nas amostras
coletadas pela manhã.
10
- Posição:
A mudança rápida na postura corporal determina variações
no teor de alguns componentes séricos. Quando o indivíduo
se move da posição supina para a ereta, ocorre um afluxo de
água e substâncias filtráveis do espaço intravascular para o
intersticial. Assim, proteínas de alto peso molecular e
elementos celulares elevam-se relativamente até que o
equilíbrio hídrico se restabeleça. Por essa razão, níveis de
albumina, colesterol, triglicérides, hematócrito e
hemoglobina, além de drogas que se ligam a proteínas e
também os leucócitos, podem ser superestimados (em
torno de 8% a 10%) se a coleta de sangue for feita antes da
estabilização do equilíbrio hídrico.
- Gênero:
Alguns exames de sangue e urina apresentam níveis
significativamente distintos entre homens e mulheres
devido a variações hormonais, metabólicas e de massa
muscular, entre outras. As alterações típicas do ciclo
menstrual também se refletem em outras substâncias. A
aldosterona fica cerca de 100% mais elevada na fase
pré-ovulatória do que na folicular. De qualquer modo, os
intervalos de referência para esses parâmetros são
específicos para cada gênero.
11
- Faixa etária:
Certos indicadores bioquímicos possuem nível sérico
dependente da idade, o que se deve a fatores como
maturidade funcional dos órgãos e sistemas, conteúdo
hídrico e lipídico, massa corporal, limitações funcionais da
senilidade, etc. Em situações especiais, os intervalos de
referência devem considerar essas diferenças. Convém
ponderar que as mesmas causas de variações
pré-analíticas que afetam os resultados laboratoriais em
jovens interferem nos resultados de idosos, mas com
intensidade maior nestes últimos. Doenças subclínicas
também são mais comuns na maturidade e precisam ser
levadas em conta na interpretação dos resultados.
- Jejum:
A necessidade do jejum decorre do fato de os valores de
referência dos testes terem sido estabelecidos em
indivíduos nessa condição. Ademais, a refeição pode alterar
a composição sanguínea momentaneamente – sem o
pré-requisito, cada exame teria de ser analisado à luz do que
a pessoa ingeriu. A maioria dos exames exige três horas de
jejum, com exceção da glicemia (oito horas) e do perfil
lipídico (12 horas), dentro do qual, vale lembrar, existe
considerável variação individual nos lipídios plasmáticos,
12
- Dieta:
A amplitude das alterações de parâmetros no plasma ainda
depende da composição da dieta e do tempo decorrido
entre a ingestão e a coleta da amostra. Alimentos que
contêm muita gordura, por exemplo, fazem subir a
concentração de triglicérides, da mesma forma que dietas
ricas em proteínas promovem níveis elevados de amônia,
ureia e ácido úrico.
- Álcool e fumo:
Da mesma forma que os medicamentos, o álcool e o fumo
determinam variações nos resultados de exames
laboratoriais por seus efeitos in vivo e in vitro. Mesmo o
consumo esporádico de etanol pode ocasionar alterações
significativas e quase imediatas na glicose, no ácido lático e
nos triglicérides. Já o uso crônico eleva a atividade da
gama-glutamiltransferase. O tabagismo, por sua vez,
aumenta a concentração de hemoglobina, a quantidade de
13
- Atividade física:
O efeito dos exercícios sobre alguns componentes
sanguíneos é, em geral, transitório e decorre da mobilização
de água e outras substâncias entre os diferentes
compartimentos corporais, das variações nas necessidades
energéticas do metabolismo e da modificação fisiológica
que a atividade condiciona. Desse modo, dá-se preferência
à coleta de amostras com o paciente em condições basais,
que são mais facilmente reprodutíveis e padronizáveis. O
esforço físico ainda é capaz de aumentar a atividade sérica
de enzimas de origem muscular, como a creatinoquinase
(CK), a aldolase e a aspartato aminotransferase, pelo
aumento da liberação celular. Pode haver ainda
hipoglicemia, elevação da concentração de ácido láctico em
até dez vezes e aumento nas atividades das enzimas renina
e CK em até quatro e dez vezes, respectivamente. As
variações chegam a persistir por 12 a 24 horas, a depender
da intensidade do exercício e do grau de condicionamento
físico do indivíduo.
14
- Gestação:
Existem mecanismos que mudam o nível das substâncias no
plasma durante a gravidez, os quais decorrem de vários
fatores, como a hemodiluição de proteínas totais e albumina,
as deficiências relativas em função do maior consumo de
ferro e ferritina e o aumento das proteínas de fase aguda,
como a velocidade de hemossedimentação.
- Medicamentos em uso:
Uma vez que podem se constituir em interferentes, os
fármacos usados pelo paciente devem ser protocolados
para evitar alterações que acabem induzindo o profissional
a erros na interpretação dos valores encontrados. Tais
interferências ocorrem in vivo, quando o medicamento
modifica o resultado, como a hiperglicemia causada pelo
uso de corticoides ou a elevação da atividade da CK total
pelo uso de estatinas.
- Temperatura:
A temperatura ideal para a coleta deve ser de 22-25ºC. Já
aquela necessária para o armazenamento das amostras tem
de ficar entre 2-8ºC para inibir o metabolismo das células e
estabilizar certos constituintes termolábeis. Para a dosagem
de potássio, a refrigeração de amostra não centrifugada não
pode passar de duas horas, uma vez que tal processo é
capaz de impedir a glicólise, que alimenta a bomba de
potássio, e promover sua saída para o meio extracelular,
elevando o resultado do teste. É oportuno lembrar que as
amostras para alguns exames requerem transporte
refrigerado, tais como: catecolaminas, amônia, ácido láctico,
piruvato, gastrina e paratormônio.
- Hemólise:
Durante a coleta, os fatores que provocam hemólise devem
ser prevenidos. Desse modo, os tubos precisam
permanecer na posição vertical até a completa coagulação
do sangue, quando, então, é possível centrifugá-los. A
16
- Luz:
Alíquotas para dosagem de bilirrubina, betacaroteno,
vitamina A, vitamina B6 e porfirinas devem ser preservadas
ao abrigo da luz, pois sofrem interferência dela.
SANGUE
Soro Plasma
Gel
Coágulo Células
TÉCNICA DE COLETA
Coleta de sangue com seringa e agulha:
1
Coloque a agulha na ponta da seringa, sem retirar
dela a sua capa protetora. Tome cuidado para
não tocar na parte inferior da agulha e a
manuseie apenas pela capa;
2
Pressione o êmbolo da seringa, retirando dela
todo o ar;
3
Coloque o garrote no braço do seu paciente e
peça para que ele feche a mão;
4
Escolha a veia que será puncionada
delicadamente;
5
Faça a antissepsia da pele, utilizando álcool 70%
e algodão e não toque mais no local que foi
limpo;
21
6
Retire a capa da agulha, peça que o paciente
abra a mão e faça rapidamente e
cuidadosamente a punção da veia;
7
Solte o garrote tão logo o sangue flua pela
seringa;
8
Retire apenas o volume de sangue indicado para
cada um dos tubos;
9
Retire a agulha, coloque a agulha e a seringa em
uma cuba enquanto pressiona com a outra mão,
delicadamente, o local da punção. Depois peça
que o paciente repita o movimento com a
mesma pressão;
10
Coloque, então, o sangue da seringa no(s)
tubo(s) apropriado(s) para a sua amostra,
respeitando a sequência de cores;
1
Coloque a agulha no adaptador para retirada de
sangue cuidadosamente, sem tocar na base da
agulha, manuseando-a apenas pela capa;
3
Peça que o paciente feche a mão e escolha a veia
que será puncionada;
5
Então, retire do adaptador a capa da agulha e
faça a punção, no local escolhido;
6
Imediatamente, coloque o tubo de coleta no
canhão;
7
Retire, então, o garrote tão logo o sangue flua pelo
tubo;
23
1 2 3 4 5
6 7 8 9
HEMOGRAMA
O hemograma é o conjunto de testes laboratoriais que
possibilita a análise das variações quantitativas e
qualitativas dos elementos figurados do sangue (hemácias,
leucócitos e plaquetas), portanto ele é subdividido em 3
partes: série vermelha, série branca e série plaquetária. É um
dos exames complementares mais requisitado, sendo útil na
avaliação de diversas condições clínicas.
HEMOGRAMA
Hematimetria
Neutrófilos Eosinófilos Basófilos Linfócitos Monócitos
Hemoglobina
Metamielócitos
Bastonetes
Segmentados
HEMATOPOIESE
A hematopoiese (ou hemopoese) é processo pelo qual são
formadas as células do sangue. Ela abrange todos os
fenômenos relacionados com a origem, a multiplicação e a
maturação de células primordiais ou precursoras das
células sanguíneas.
29
- Mielopoiese ou Granulopoiese:
Se denomina assim ao processo de formação de células
granulocíticas (eosinófilos, basófilos e neutrófilos) a partir
de uma célula única (UFC-G) ou unidade de colônias
granulocíticas.
- Linfopoiese:
É o processo mediante o qual se formam os linfócitos.
Engloba os linfócitos T e B. Os linfócitos B saem maduros da
medula óssea enquanto os linfócitos T precisam migrar para
o Timo onde irão sofrer o processo de maturação. Os
linfócitos B ainda se diferenciam em plasmócitos quando
32
- Monopoiese:
protozoários ou vírus.
33
- Eritropoiese:
A eritropoiese é o processo que se corresponde a geração
dos eritrócitos (ou também chamados de glóbulos
vermelhos). O processo se inicia com uma célula mãe que
gera, por bipartição dupla, 4 células diferenciadas para
produzir eritrócitos que, mediante diferentes mecanismos
enzimáticos, chega à formação de reticulócitos e, três dias
depois, se transformam em hemácias maduras anucleadas.
A vida média de um eritrócito é de 120 dias.
34
- Trombopoiese:
Este é o processo mediante o qual se geram as plaquetas
(tombócitos) a partir de partes do citoplasma do
megacariócito.
SÉRIE VERMELHA
Também conhecido como eritrograma, consiste na parte do
hemograma que avalia especificamente as hemácias
através dos seguintes parâmetros: hematimetria, dosagem
de hemoglobina, hematócrito e índices hematimétricos.
SÉRIE
VERMELHA
- Hematimetria:
Refere-se a contagem total de hemácias por mm³ de
sangue, após a adição de um líquido diluidor isotônico que
evite a lise e conserve o formato dos eritrócitos,
utilizando-se para leitura uma câmara de contagem,
denominada câmara de Neubauer. A contagem de
hemácias, a dosagem de hemoglobina e o hematócrito
estão intimamente relacionados, podendo revelar, quando
diminuídos, condições de anemia e, quando aumentados,
policitemia.
37
- Dosagem de Hemoglobina:
A hemoglobina é uma proteína globular, localizada no interior
das hemácias e sua função é transportar gases na corrente
sanguínea (O² e CO²). Ela é composta por quatro
subunidades proteicas, sendo duas alfa e duas betas, nas
quais existe um grupo heme que contém ferro e o pigmento
vermelho de porfirina.
- Hematócrito:
A palavra hematócrito significa “separar o sangue”. O plasma
e as células são separados por centrifugação e o
hematócrito representa a relação percentual entre o volume
eritrocitário e a quantidade de plasma.
Fig. 12 – Hematócrito.
39
36%.
- Índices Hematimétricos:
ÍNDICES
HEMATIMÉTRICOS
Deficiência de ferro
Fragmentos Quimioterapia
celulares Microangiopatias
- Hematoscopia:
A hematoscopia é um procedimento que faz parte do hemograma
e tem como finalidade confrontar os dados obtidos nos
analisadores hematológicos com a avaliação na microscopia
óptica. Esse procedimento é de fundamental importância já que os
equipamentos não conseguem detectar alterações principalmente
morfológicas.
estão aumentadas.
associadas à microcitose.
45
IRC: insuficiência renal crônica; IAM: Infarto agudo do miocárdio; AVC: acidente vascular cerebral; CIVD: coagulação
intravascular disseminada; LLC: Leucemia linfocítica crônica.
ANEMIAS
Anemia é definida como a redução da concentração de
hemoglobina do sangue abaixo de 13,5 g/dL em homens
adultos e 11,5 g/dL em mulheres adultas. Essa diminuição
geralmente é acompanhada por redução da contagem de
eritrócitos e do hematócrito, porém esses valores podem
ser normais em alguns pacientes com níveis baixos de
hemoglobina.
• Cefaleia;
• Vertigem;
• Hipotensão postural;
• Fraqueza muscular.
• Falta de eritropoetina;
Megaloblástica/
Hemorragias Ferropriva
Perniciosa
Leucemia
Doença Renal Sideroblástica Mieloide
SÉRIE PLAQUETÁRIA
Também conhecida como plaquetograma, avalia a
quantidade total de plaquetas por mm³ de sangue e,
consequentemente, o estado de coagulação.
Causas Situações
Produção insuficiente Infiltração leucêmica na medula óssea.
Aplasia de medula, Medicamentos,
Produtos químicos, Infecções virais.
• Essencial (primária)
• Reativa (secundária)
• Inflamação
• Cirurgia
• Deficiência em ferro
SÉRIE BRANCA
Essa análise é também conhecida como leucograma e avalia
as contagens total e diferencial (valores relativo e absoluto)
60
bibliográfica.
– linfócitos B.
Leucograma
Leucócitos 3600-11000
Leucopenia Leucocitose
Neutropenia Neutrofilia
Doenças mieloproliferativas
(leucemias mieloides, policitemia
vera, mieloesclerose)
Linfocitopenia Linfocitose
Estresse
Monocitopenia Monocitose
COAGULOGRAMA
O coagulograma é um conjunto de exames que permite
avaliar os processos de coagulação do sangue.
TP TP
Deficiência de fibrinogênio Terapia de reposição hormonal
Deficiência de protrombina Uso de contraceptivos orais
Deficiência de um dos fatores
Terapia com barbitúricos
de coagulação (II, V, VII, ou X)
coagulação.
manejo da anticoagulação.
83
ELETRÓLITOS
Para manutenção da homeostase corporal, faz-se
necessário um equilíbrio entre o volume de água e
eletrólitos nos 3 compartimentos corporais: líquido
intracelular, intersticial e intravascular (plasma). Esse
equilíbrio se dá por complexos mecanismos de regulação
química, renal e hormonal (hormônio antidiurético – ADH e
aldosterona).
Proteínas
300 - Uréia
Uréia
Glicose Proteínas,
Glicose outros solutos
Outros íons contendo
HCO3- HCO3- nitrogênio
Outros íons
Fosfatos
orgânicos
Outros íons
Mg++
100 - K+
Na+ Na+
HCO3-
CI-
0 Na+
Plasma Fluido Fluido intracelular
intersticial (músculo-esquelético)
- Sódio:
Hiponatremia
Causas: excesso de líquidos, doença renal,
insuficiência suprarrenal, diuréticos, SIADH,
hiperglicemia e ICC.
Hipernatremia
Causas: desidratação, diabetes insípidus.
- Potássio:
Hipocalemia
Causas: Diarreia, hipercalcemia, alcalose (mobilização
K+ para o líquido intracelular), medicamentos
(anfotericina B, laxantes, diuréticos de alça ou
tiazídicos, corticoides, metilxantinas, salbutamol,
digitálicos).
Hipercalemia
Causas: infusão excessiva, insuficiência renal, uso de
diuréticos poupadores de K+, acidose,
hemotransfusão, rabdomiólise.
- Cálcio e Fósforo:
Hipocalcemia
Causas: Hipoparatireoidismo (lesão após
tireoidectomia), hipertireoidismo, pancreatite,
insuficiência renal, transfusão, deficiência de vitamina
D, jejum.
Hipercalcemia
Causas: hiperparatireoidismo (adenomas),
hipotireoidismo, neoplasia malígna, hipervitaminose,
diuréticos tiazídicos
Hipofosfatemia
Causas: cetoacidose, alcalose, deficiência de potássio
e magnésio, hiperparatireoidismo, vômitos, diarreia,
hiperventilação, uso de diuréticos, confusão,
miocardiopatia.
Hiperfosfatemia
Causas: insuficiência renal, acidose,
hipoparatireoidismo, rabdomiólise, leucemia/linfoma
tratados com drogas citotóxicas.
- Magnésio:
Hipomagnesemia
Causas: alcoolismo, hiperparatireoidismo,
hiperaldosteronismo, NPT, laxativos, IAM, ICC,
concentrações de potássio e cálcio diminuídas.
Hipermagnesemia
Causas: insuficiência renal e suprarrenal,
hipotireoidismo.
- Cloro
Hipocloremia
Causas: Doença de Addison, cetoacidose diabética,
acidose respiratória e alcalose metabólica, uso de
diuréticos tiazídicos ou de alça, fístulas e ileostomias,
fibrose cística.
Hipercloremia
Causas: TCE, hipernatremia, insuficiência renal, uso de
corticoide, desidratação, alcalose respiratória e
acidose metabólica, uso de salicilatos.
de 24h.
- Cor:
- Aspecto:
- Odor:
- Densidade:
- pH Urinário:
- Proteína:
- Glicose:
• Ácido ascórbico
• Cetonas
• Ácido acetilsalicílico
• Levodopa
• Tetraciclina
• pH urinário muito alto
• Urina diluída
- Cetona:
- Hemoglobina:
- Bilirrubina:
- Urobilinogênio:
Urobilinogênio Interpretação
0,1 a 1UI/dL Exame normal
Aumentado Hepatopatias e distúrbios hemolíticos
Diminuído Obstrução biliar
- Nitrito:
- Leucócitos:
• Glicosúria
• Urobilinogênio
- Hemácias:
- Cristais:
Fosfato
Podem lembrar tampa de caixão ou cristais Geralmente, ocorrem na urina alcalina normal ou na urina de pacientes
amoníaco-
de quartzo com cálculo de estruvita
magnésio
• Diabetes melito
• Hipertensão
• Pré-eclâmpsia
• Nefropatia crônica
121
CONSIDERAÇÕES FINAIS