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SISTEMAS
ESTRUTURAIS
GRANDES VÃOS
SISTEMAS ESTRUTURAIS
ESTRUTURAS ISOSTÁTICA
Estruturas reticuladas simplesmente apoiadas
ESTRUTURAS HIPERESTÁTICA
Estruturas reticuladas engastas
PÓRTICO ESPACIAL
Conjunto de Elementos que suportam e
transmitem carga entre si.
ISOSTÁTICAS
Pré-fabricados
Pontes
Passarelas
Viadutos
Etc...
HIPERESTÁTICAS
Edifícios in loco
em geral...
GRANDES VÃOS
Sistemas estruturais para grandes vãos

influenciam na concepção arquitetônica
Desenvolvimento arquitetônico lado a

lado com a criação estrutural
A maior aplicação dos grandes vãos acontece
nas estruturas de pontes ou "obras-de-arte".
Aparecem então estruturas caras e
monumentais.
Grandes vãos são largamente aplicados em
estruturas de coberturas, pela necessidade de
abrigar um elevado número de pessoas em
ambiente sem divisórias, em teatros, auditórios
e ginásios, podendo aqui serem aplicados
sistemas leves, como as membranas
tensionadas têxteis, as treliças tridimensionais
de alumínio ou aço, e as cascas curvas finas de
concreto armado ou argamassa armada, entre
outros.
Membranas
tensionadas
têxteis
Treliças
tridimensionais de
alumínio ou aço
Cascas curvas finas
de concreto armado
Sistemas estruturais para grandes vãos
influenciam na concepção
arquitetônica
Dentre os desafios que a engenharia de
estruturas enfrenta, um dos maiores
relaciona-se à concepção de sistemas
seguros e economicamente viáveis
para estabilizar grandes vãos
projetados pela arquitetura.
O progresso da engenharia está
intimamente ligado ao progresso da
ciência dos materiais, e o que vê-se é um
incremento das resistência do aço e
concreto ao longo dos anos, o que
possibilita a diminuição das seções das
peças estruturais, e a possibilidade de
aplicação a vãos cada vez maiores.
Em 1931 a norma brasileira que regulamentava
o uso do concreto nas obras civis indicava
concretos com fck ≤ 12 MPa, sendo fck a
resistência característica à compressão do
concreto aos 28 dias. Na década de 1940 o fck
utilizado era de cerca de 16 MPa; na década de
1990, esse valor já era médio de 25 MPa e, a
partir do ano 2000, vê-se a possibilidade de
concretos, com facilidade, da ordem de 40 a 50
MPa (3), chamados de concreto de alto
desempenho (CAD).
Havendo concretos com elevada resistência à
compressão, os mesmos possibilitam a
aplicação em seções mais esbeltas que
concretos menos resistentes, vencendo maiores
vãos e aumentando a área útil das edificações.
Grelhas de vigas com disposição ortogonal e diagonal
Grelha de vigas da cobertura da FAUUSP, Arq. João Vilanova
Artigas. Fonte: LSI.USP
Lajes nervuradas sem vigas. Fonte: Nawy e Atex
Laje nervurada com vigas rígidas na periferia
vãos até 20 m.
Laje nervurada com vigas-faixa protendidas em uma
(acima) e duas (abaixo) direções. Fonte: Almeida Filho
Lajes nervuradas maciças lisa e com engrossamento junto aos pilares
AVANÇO TECNOLOGICO
Com o advento do concreto protendido pôde-se extrair o
máximo de eficiência dos materiais concreto e aço:
concretos que suportam grandes esforços de
compressão podem ser pré-comprimidos, por cabos de
aço pré-tracionados, e dessa maneira a peça estrutural
vence maiores vãos, já que conseguem combater as
deformações, podendo até anulá-las quando da atuação
total dos carregamentos. O Museu de Arte de São Paulo
Assis Chateubriand – MASP, de Lina Bo Bardi, com seu
vão livre de 74 m, em um sistema de pórtico. A
dificuldade em confeccionar concretos de elevada
resistência e com consistência para ótima
trabalhabilidade imposta pela época de execução, 1947,
em nada se compara com a facilidade encontrada para
se criar o Grande Arco de La Défense, com 80 metros
de vão livre, que utilizou novos superconcretos, de custo
altíssimo.
CONCRETO PROTENDIDO
Consiste na colocação de cabos de aço
inseridos na estrutura de concreto armado
e tencionados posteriormente.
À engenhosidade do projeto arquitetônico somou-se, portanto, a
engenhosidade do projeto estrutural desenvolvido pela equipe do
professor Figueiredo Ferraz. A estrutura elevada é sustentada por quatro
pilares e quatro vigas, compondo um pórtico articulado de 74 m de vão e
3,50 m de altura.
METÁLICOS
Leveza e flexibilidade
“MISTOS”
A combinação de sistemas estruturais nos
permitem criações arquitetônicas ousadas
e mais viáveis financeiramente.
Devemos cuidar na combinação de
sistemas estruturais e elementos, devido a
trababilhidade dos materiais serem
diferentes.
O sistema estrutural da cobertura é
constituído de um pórtico metálico, que
vence 40 m de vão.
Sustentando uma esbelta cobertura em casca,

composta por nervuras internas, tal qual uma
asa de avião, recobertas por chapas
metálicas.
Estrutura Pencil com tabuleiro em concreto armado protendido
IMAGENS

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